DESCENTRALIZAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS NO SIAFI

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1 III SEMANA DE ADMINISTRAÇÃO, ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E DE CONTRATAÇÕES PÚBLICAS DO GOVERNO FEDERAL DESCENTRALIZAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS NO SIAFI ORGANIZAÇÃO: PAULO HENRIQUE FEIJÓ Atualização: 2006

2 Permitida a reprodução total ou parcial desta publicação desde que citada a fonte. Proibida a venda sem a autorização expressa do autor. Impresso e Publicado no Brasil III SEMANA DE ADMINISTRAÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA & DE CONTRATAÇÕES PÚBLICAS MINISTÉRIO DA FAZENDA - MF Secretaria do Tesouro Nacional STN Escola de Administração Fazendária - ESAF. MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO ORÇAMENTO E GESTÃO Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos SPI Secretaria de Orçamento Federal SOF Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação SLTI INFORMAÇÕES: Fone: (061) Correio Eletrônico: paulo.feijo@fazenda.gov.br NOTA: O conteúdo desta publicação é de responsabilidade do(s) autor(es), não expressando necessariamente a posição dos órgãos do governo federal. 2

3 ÍNDICE 1 MOVIMENTAÇÃO DE CRÉDITOS E RECURSOS DISTINÇÃO ENTRE CRÉDITO, DOTAÇÃO E RECURSO MOVIMENTAÇÃO OU DESCENTRALIZAÇÃO DE CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS MOVIMENTAÇÃO OU DESCENTRALIZAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA X EXECUÇÃO FINANCEIRA PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO FINANCEIRA ASPECTOS GERAIS DA PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA O PROCESSO DE PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA PROGRAMAÇÃO DAS RECEITAS E DESPESAS DO TESOURO NACIONAL LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL LRF FOCO DA LRF: PREVENÇÃO DE RISCOS FISCAIS OJETIVOS DA PROGRAMAÇÃO ANUAL INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA PROGRAMAÇÃO ANUAL ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO ANUAL ELABORAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E AJUSTES DA PROGR. ANUAL ELABORAÇÃO DO DECRETO DE PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA ANUAL RESTOS A PAGAR O QUE SÃO RESTOS A PAGAR? INSCRIÇÃO EM RESTOS A PAGAR O ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO E OS RESTOS A PAGAR DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES CONCEITO OCORRÊNCIA DE DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES DECRETO DE PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA

4 MOVIMENTAÇÃO DE CRÉDITOS E RECURSOS 1.1 Distinção entre Crédito, Dotação e Recurso A técnica orçamentária distingue as palavras Crédito, Dotação e Recurso. O crédito orçamentário está associado a uma dotação orçamentária, isto é, um crédito é a autorização de despesas consignadas na Lei de Meios e a dotação é o limite de gastos desta. O recurso envolve o lado financeiro, ou seja, a quantidade de dinheiro ou saldo bancário a disposição de um crédito orçamentário. Podemos dizer que crédito e recursos são os dois lados de uma mesma moeda. 1.2 Movimentação ou Descentralização de Créditos Orçamentários A Descentralização de Créditos Orçamentários é a transferência, por uma unidade orçamentária ou administrativa, para outra unidade, do poder de utilizar créditos orçamentários ou adicionais que estejam sob sua supervisão ou lhe tenham sido dotados ou transferidos. As operações descentralização de créditos são dividas em: a) Destaque (Descentralização Externa): quando se tratar de atribuição de créditos destinados a atender Encargos Gerais da União, e outros não consignados especificamente a Ministérios ou Órgão, em favor de Ministério ou Órgão equivalente, inclusive daquele a que estiver afeta a supervisão do crédito (IN/STN nº 012/87); e b) Provisão (Descentralização Interna): será utilizada nos casos de descentralização de créditos das unidades orçamentárias para as unidades administrativas sob a sua jurisdição ou entre estas, no âmbito de próprio Ministério ou Órgãos diferentes (IN/STN nº 012/87). O fluxo dessa descentralização pode ser definido, conforme a seguir: DOTAÇÃO ÓRGÃO CENTRAL DE ORÇAMENTO DOTAÇÃO MINISTÉRIO A (UO) (Descentralização Externa de Créditos - DESTAQUE) MINISTÉRIO B (UO) Descentralização Interna de Créditos - PROVISÃO) Descentralização Interna de Créditos - PROVISÃO) MINISTÉRIO A (UAdm) MINISTÉRIO B (UAdm) A dotação (ou fixação) é materializada num documento denominado de Nota de Dotação ND. O Destaque e a Provisão são realizados por meio do documento chamado Nota de Movimentação de Crédito NC. Ambos documentos de entrada de dados do SIAFI a serem examinados em capítulo próprio. 4 Nota de Dotação (ND): documento do Siafi para contabilização do orçamento aprovado. Nota de Movimentação de Crédito (NC): documento do Siafi para contabilização do destaque e da provisão.

5 1.3 Movimentação ou Descentralização de Recursos Financeiros A movimentação de recursos entre as unidades do sistema de programação financeira é executada através de liberações de cotas, de repasses e de sub-repasses. Cota: é a primeira fase da movimentação dos recursos, realizada em consonância com o cronograma de desembolso aprovado pelo Secretário do Tesouro Nacional. Esses recursos são colocados à disposição dos órgãos setoriais de programação financeira - OSPF mediante movimentação Intra-SIAFI dos recursos da conta única do Tesouro Nacional. Repasse: é a liberação de recursos realizada pelo órgão setorial de programação financeira para entidades da administração indireta, e entre estas; e ainda, da entidade da administração indireta para órgão da administração direta, ou entre estas, se de outro órgão ou ministério. Sub-repasse: é a liberação de recursos dos órgãos setoriais de programação financeira para as unidades gestoras de um ministério, órgão ou entidade. Ordem de Transferência Concedida e Recebida: é a denominação utilizada para representar as transferências de recursos financeiros para atender ao pagamento de restos a pagar, sendo classificada como uma transferência extra-orçamentária. Pode ser encontrada sob a sigla de OTR (recebida) ou OTC (concedida). Essa movimentação de recursos financeiros se submete às mesmas etapas da programação financeira, isto é, passa pela solicitação, feita pelas unidades executoras aos seus OSPF, que consolidam a proposta do órgão e a encaminham ao órgão central, que por sua vez tem a incumbência da aprovação do valor a liberar e, finalmente, da liberação dos recursos financeiros. (COTA $) (COTA $) ÓRGÃO CENTRAL DE PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA MINISTÉRIO A OSPF (Descentralização Externa REPASSE $) MINISTÉRIO B OSPF (Descentralização Interna SUB-REPASSE $) (Descentralização Interna SUB-REPASSE $) MINISTÉRIO A Unidade MINISTÉRIO B Unidade Notas: - OSPF : Órgão Setorial de Programação Financeira.(SPOA) - COTA, REPASSE E SUB-REPASSE são figuras de descentralização financeira registradas e contabilizadas por meio de Nota de Programação Financeira (PF). 5

6 1.4 Execução Orçamentária x Execução Financeira Execução Orçamentária é a utilização dos créditos consignados no Orçamento Geral da União. Execução Financeira representa a utilização dos recursos financeiros, visando atender a realização dos projetos e atividades atribuídos a cada unidade. CRÉDITO (Orçamento) Dotação ou autorização de gasto ou sua descentralização. RECURSO (Financeiro) Dinheiro ou saldo de disponibilidade financeira. Orçamento é uma prévia autorização do Poder Legislativo para que estabelece a previsão das Receitas e autoriza as Despesas de um ente Público, obedecendo a um determinado período de tempo. Por meio do Orçamento pode-se evidenciar os seus gasto com: saúde, educação, saneamento, obras públicas e etc. O orçamento anual visa concretizar os objetivos e metas propostas no PPA, segundo as diretrizes estabelecidas pela LDO.Assim, o orçamento traz a previsão do recebimento de recursos financeiro e a fixação para realização de gastos. Com essa autorização, podem-se fazer compras de materiais e de serviços, por exemplo. O pagamento referente a essas compras depende da existência de recursos financeiros. Para isso, é necessário que tenha havido o ingresso de dinheiro nos cofres públicos. Neste quadro, dá-se ênfase na estreita relação que há entre autorização orçamentária e recursos financeiros. RECEITAS (PREVISÃO DAS FONTES DE RECURSOS FINANCEIROS) TRIBUTOS SERVIÇOS LEI ORÇAMENTÁRIA $ DESPESAS (FIXAÇÃO DAS APLICAÇÕES DE RECURSOS FINANCEIROS) $ PESSOAL SERVIÇOS Os recursos financeiros não vêm junto com o orçamento. Eles vão se tornando disponíveis na medida em que os contribuintes e demais devedores do tesouro público recolhem seus tributos e outros valores. 6

7 2 PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO FINANCEIRA O fluxo de arrecadação de receitas do Governo Federal e a meta de resultado primário a ser atingida no ano praticamente determinam o processo de liberação dos recursos junto aos órgãos, realizado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Como toda empresa responsável pela gestão de recursos, o Governo Federal também administra e gere seus recursos, liberando recursos mediante a arrecadação de receitas. Hoje, o fluxo de liberação de recursos do Governo Federal é fixado pelo poder executivo via Decreto, o qual denominamos de Decreto de Programação Financeira Até 30 dias após a publicação da Lei orçamentária, o poder executivo publica o decreto, impondo limites quadrimestrais para movimentação e empenho e limites de pagamentos mensais aos órgãos, com base na expectativa de arrecadação e na meta de resultado. A este processo, denominamos de programação financeira de desembolso. Para que o Governo efetivamente cumpra os programas consignados no Orçamento, é fundamental a busca por novas receitas e uma melhoria contínua no processo de arrecadação. Todo o esforço de arrecadação provém de órgãos arrecadadores como a Secretaria da Receita Federal (SRF), do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e dos próprios órgãos executores (Ministérios, Secretarias, etc) mediante o recebimento de tributos e recursos próprios. A Secretaria de Orçamento Federal (SOF), responsável pela elaboração do Orçamento Público, previamente classifica todas as receitas públicas, em fontes de recurso. As fontes de recurso são agrupamentos de determinadas receitas como as derivadas de impostos, taxas, contribuições, etc e/ou originadas por empréstimos externos, tarifas, etc., que são utilizadas para financiar os gastos públicos. Cada projeto ou atividade do Orçamento pode conter uma fonte única ou mais de uma fonte de recurso financiando o programa. Um programa do Orçamento pode ser financiado tanto por fontes de recursos do Tesouro, derivadas de impostos, taxas, etc como por fontes de recursos diretamente arrecadados, originados, por exemplo, da venda de um serviço. Algumas fontes de recurso são compostas por vários tributos, como acontece com a fonte 100 Recursos Ordinários, que agrega diversos impostos como o Imposto de Renda (IR) e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Outras fontes são compostas por apenas uma receita, ou mesmo, como vimos, por recursos diretamente arrecadados pelo órgão. O Manual Técnico do Orçamento (MTO) da Secretaria de Orçamento Federal contém uma tabela, já demonstrada, indicando as fontes de recurso que financiam os gastos públicos. 2.1 Aspectos gerais da Programação Financeira Em vista do que dispõem os arts. 72 do Decreto-lei nº 200/67 e o 1º do Decreto nº /79, as normas de execução orçamentária e programação financeira da despesa autorizada na Lei Orçamentária Anual serão definidas em Decreto, anualmente. O decreto anual acima referido deverá ser publicado até trinta dias após a publicação da Lei de Meios (Artigo 8º da LRF). 7

8 Cabe ao órgão central do Sistema de Programação Financeira a aprovação do limite global de pagamentos de cada Ministério ou Órgão, tendo em vista o montante de dotações e a previsão do fluxo de caixa do Tesouro Nacional. Após a publicação da Lei de Meios e a decretação das diretrizes de programação financeira, tem início a execução orçamentária, a partir de 1º de janeiro. As Unidades Orçamentárias podem, a partir daí, efetuar a movimentação dos créditos, independentemente da existência de saldos bancários ou recursos financeiros. Observações Importantes sobre a Programação Financeira i - Quando da alteração dos limites globais de pagamentos deverão ser observados o quantitativo das dotações orçamentárias e o comportamento da execução orçamentária. ii - Na execução da programação financeira serão considerados, além das despesas autorizadas na Lei Orçamentária: a - os créditos adicionais; b - as restituições de receitas; c - o ressarcimento em espécie a título de incentivo ou benefício fiscal ; e d - os Restos a pagar. iii - Os Ministérios, Órgãos da Presidência da República e dos Poderes Legislativo e Judiciário, observados os limites de pagamentos fixados e de acordo com fluxo de recursos do Tesouro Nacional, aprovarão os limites de pagamentos de cada uma das suas unidades orçamentárias tendo como base os programas de trabalho autorizados na Lei Orçamentária Anual e os cronogramas de execução dos projetos e atividades a elas pertinentes (ver artigo 10 do Decreto nº /1986). iv - Cada Unidade Orçamentária, quando conveniente e necessário, poderá partilhar seu limite financeiro entre as suas Unidades Administrativas Gestoras. v - Toda atividade deverá ajustar-se à programação governamental e ao orçamento anual. Os compromissos financeiros, mesmo os financiados por operações de crédito internas e externas, ficam subordinados aos limites fixados na programação financeira de desembolso aprovada pela STN (art.11, Decreto nº /1986). vi - As Transferências para entidades supervisionadas, inclusive quando decorrentes de receitas vinculadas ou com destinação específica em legislação vigente, constarão dos limites de saques aprovados para a Unidade Orçamentária detentora dos créditos orçamentários. vii - Os saques só poderão ser efetuados, mesmo aqueles relativos à receitas próprias, após a arrecadação e recolhimento da respectiva receita à conta do Tesouro Nacional. Isto se deve ao estabelecido nos artigos 1º, do Decreto nº /1986; 56 da Lei nº 4.320/1964; e 74 do Decreto-lei 200/67. viii - Os Restos a Pagar constituirão item específico da programação financeira, devendo o seu pagamento efetuar-se dentro do limite de saques fixado. 8

9 ix - Revertem à dotação a importância da despesa anulada no exercício. Quando a anulação ocorrer após o encerramento do exercício, será considerada como receita do ano em que se efetivar. x - Somente manterão contas correntes bancárias no exterior as unidades sediadas fora do País. Os limites financeiros para atender despesas no exterior constarão da programação financeira de forma destacada ( ver art.13 do Decreto nº /1986). 2.2 O processo de programação financeira O Sistema de Programação Financeira A programação financeira se realiza em três níveis distintos: Órgão Central de Programação Financeira, Órgãos Setoriais de Programação Financeira - OSPF, e Unidades Gestoras - UG. O Sistema tem como órgão central a Secretaria do Tesouro Nacional, cabendo-lhe orientar o estabelecimento de diretrizes para a elaboração e reformulação da programação financeira anual, bem como adotar os procedimentos necessários à sua execução. Os órgãos setoriais do sistema são as Secretarias de Administração Geral dos ministérios civis e os órgãos equivalentes nos ministérios militares e na Presidência da República, cabendo-lhes consolidar as propostas das unidades gestoras distribuir os recursos entregues pela Secretaria do Tesouro Nacional. As Unidades Gestoras - UG realizam a despesa em todas as suas fases, ou seja, a licitação, a contratação, o empenho, a liquidação e o pagamento, cabendo-lhes encaminhar aos OSPF a proposta de cronograma de desembolso para os projetos e atividades a seu cargo. Os decretos de programação financeira constituem instrumento do processo de execução financeira e têm por finalidade a formulação de diretrizes para: 1 - elaboração das propostas de cronogramas de desembolso; 2 - estabelecimento do fluxo de caixa; 3 - fixação de limites de saques periódicos contra a conta única do Tesouro Nacional; 4 - assegurar às unidades, em tempo oportuno, a soma de recursos necessários e suficientes à melhor execução do seu programa anual de trabalho; e 5 - manter, durante o exercício, o equilíbrio entre receita arrecadada e a despesa realizada, de modo a reduzir eventuais insuficiências financeiras. Pode o Governo, ainda, editar decretos fixando, se necessário, limites ou percentuais de contenção de despesa, objetivando ajustar o fluxo de caixa do tesouro à execução orçamentária, e também ao atendimento de programas prioritários e a redução do déficit público. 2,2,2 A Elaboração da Programação Financeira Após a aprovação e a publicação da Lei Orçamentária Anual LOA, a Secretaria do Tesouro Nacional STN, por meio de fita magnética elaborada pela Secretaria de Orçamento Federal SOF, registra no SIAFI os créditos orçamentárias iniciais em contas do sistema orçamentário e financeiro dos órgãos integrantes do sistema de programação financeira. 9

10 Também são registrados no SIAFI, pelo órgão central do sistema de programação financeira, os subtetos estabelecidos aos valores da Lei Orçamentária Anual fixados pelo Decreto de Programação Financeira do exercício. A Proposta de Programação Financeira - PPF, constitui o registro pelo qual as Unidades Gestoras, mediante o seu registro no SIAFI, solicitam os correspondentes recursos financeiros para o pagamento de suas despesas aos respectivos órgãos setoriais e estes ao órgão central do sistema de programação financeira. As PPF são apresentadas com as seguintes informações: - Categorias de Gasto; - Tipo de Despesa (do Exercício ou RP); - Código de Vinculação de Pagamento; - Fonte de Recursos; - Mês de referência; - Valor. Atualmente a totalização dos valores apresentados nas PPF não pode exceder as dotações aprovadas no Orçamento Geral da União - OGU, sendo o controle realizado por meio do SIAFI, em conta contábil específica. As PPF serão apresentadas nas seguintes categorias de gastos: A - Pessoal e encargos sociais; B - Dívida; e C - Outras Despesas. A COFIN/STN, de posse das PPF dos órgãos setoriais, elabora a Proposta de Programação Financeira, com observância dos critérios indicados a seguir, por ordem de prioridade: - Volume de arrecadação dos recursos, de forma que o montante a ser liberado fique limitado ao efetivo ingresso dos recursos no caixa do Tesouro Nacional; - Existência de dotação orçamentária nas categorias de gasto, para utilização dos recursos nos órgãos setoriais; - Vinculações constitucionais e legais das receitas arrecadadas, bem como os respectivos prazos legais de repasse dos recursos; - Prioridades de gasto, previamente estabelecidas por Decreto do Presidente da República; - Demanda apresentada pelos órgãos; - Sazonalidades específicas de alguns gastos; e - Política fiscal estabelecida para o período (déficit ou superávit fiscal). A STN, após as considerações e os ajustes necessários, registra a Programação Financeira Aprovada - PFA.Os OSPF, em função do teto fixado na PFA, estabelecerão os limites para suas unidades gestoras Operacionalização da Programação Financeira no SIAFI 10

11 O sistema de programação financeira é administrado pela Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda (Órgão Central), tendo ainda em sua composição os Órgãos Setoriais de Programação Financeira (OSPF) que são as Subsecretarias de Planejamento e Orçamento (SPOA) dos ministérios civis e órgãos equivalentes da Presidência da República e Ministérios Militares e, finalmente, as unidades executoras. Esses órgãos têm atribuições específicas. Na sua primeira etapa, a programação financeira caracteriza-se pela solicitação de recursos financeiros, documentada na PPF Proposta de Programação Financeira que fazem as Unidades Executoras aos Órgãos Setoriais e, também, estes ao Órgão Central. SOLICITAÇÃO APROVAÇÃO Em seguida, cabe ao órgão central a aprovação dos valores a serem liberados aos órgãos setoriais. Estes, por sua vez, aprovam os valores a liberar às unidades executoras, dentro do limite estabelecido STN < = e => OSPF OSPF <= e => UNIDADE EXECUTORA Na relação órgão central X órgão setorial, a STN recebe a solicitação materializada na PPF (proposta de programação financeira), elaborada pelo órgão setorial; aprova o valor a liberar dentro do CPR, gerando a PFA (proposta de programação financeira aprovada); e libera os recursos financeiros, através da NS Nota de Sistema. Cabe ao OSPF apenas encaminhar a solicitação sob a forma de PPF, para o órgão central. Na relação órgão setorial X unidade executora, o OSPF assume as funções do órgão central, pois tem atribuições semelhantes às da STN, que são: receber a PPF elaborada pelas unidades executoras, aprovar o montante de recursos a liberar dentro do CPR, gerando a PFA (proposta de programação financeira aprovada); e libera os recursos financeiros, através da NS Nota de Sistema; enquanto que a unidade executora apenas faz a solicitação, elaborando uma PPF para o OSPF. Importante PPF: sigla que significa proposta de programação financeira que representa a 1ª etapa da programação financeira denominada de solicitação. PFA: sigla que significa programação financeira aprovada que representa a 2ª etapa da programação financeira denominada de aprovação. 11

12 PF: sigla do documento Nota de Programação Financeira utilizado no Siafi para registrar e contabilizar a PPF e a PFA. CPR: contas a pagar e a receber, é um subsistema do SIAFI desenvolvido de forma a otimizar o processo de programação financeira dos órgãos/entidades ligadas ao sistema, proporcionando informações em nível analítico e gerencial do fluxo de caixa. NS: sigla do documento denominado nota de sistema utilizado no Siafi para contabilizar a 3ª etapa da programação financeira denominada de liberação, por meio do qual ocorre a descentralização de recursos financeiros entre o órgão central e as setoriais de programação financeira. OSPF: Órgão Setorial de Programação Financeira. Veja, a seguir, o fluxo da programação financeira. FLUXO DE ETAPAS DA PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA ÓRGÃO CENTRAL (STN / MF) 2º 5º 3º MINISTÉRIO (ÓRGÃO SETORIAL) MINISTÉRIO (ÓRGÃO SETORIAL) 1º 1º 4º 6º 6º 4º UNIDADE EXECUTORA UNIDADE EXECUTORA UNIDADE EXECUTORA UNIDADE EXECUTORA 1º PASSO: As unidades executoras elaboram a PPF solicitando ao OSPF o montante de recursos financeiros que necessitam para atender seus gastos; 2º PASSO: Os OSPF consolidam as solicitações das suas unidades executoras e encaminham uma única solicitação referente ao ministério ao órgão central (STN/MF) por meio de nova PPF; 12

13 3º PASSO: A STN/MF, após examinar cada solicitação dos OSPF, emite a PFA dentro do subsistema CPR Contas a Pagar e a Receber, aprovando o montante de recursos financeiros que serão liberados para cada OSPF; 4º PASSO: Os OSPF, em face do montante individual aprovado pela STN/MF, redistribui o valor às suas unidades executoras, emitindo nova PFA dentro do subsistema CPR Contas a Pagar e a Receber, onde fica indicado o montante aprovado a ser liberado; 5º PASSO: A STN/MF, finalizando suas atribuições, emite uma NS, dentro do subsistema CPR Contas a Pagar e a Receber, transferindo para os OSPF, os recursos financeiros cuja liberação anteriormente tinha sido aprovada; 6º PASSO: Os OSPF, finalizando todo o processo de programação financeira e depois de receberem os recursos financeiros da STN/MF, fazem nova transferência dos mesmos, destinando a cada uma de suas unidades executoras o valor antes aprovado pelo próprio OSPF. Com isso, o dinheiro necessário ao pagamento da despesa chega até as unidades executoras, encerrando o processo de execução da despesa, que começou com a autorização dada na lei orçamentária. ATENÇÃO! As figuras da descentralização orçamentária têm uma estreita relação com as figuras de descentralização financeira. Enquanto a SOF/MP consigna as dotações orçamentárias aos órgãos, a STN/MF libera recursos financeiros sob a forma de cota aos mesmos. DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA COTA FINANCEIRA Num segundo estágio, os órgãos setoriais do sistema de orçamento e do sistema de programação financeira estão envolvidos, respectivamente, na descentralização orçamentária, que pode ser feita sob a forma de destaque ou provisão, e na transferência de recursos financeiros, que respeitada a ordem anterior, provocará o repasse ou sub-repasse. Ou seja, se ocorrer uma descentralização do orçamento sob a forma de destaque, então o OSPF efetuará a descentralização financeira sob a forma de repasse; e se ocorrer sob a forma de provisão, então o OSPF realizará um sub-repasse. DESTAQUE ORÇAMENTÁRIO PROVISÃO ORÇAMENTÁRIA REPASSE FINANCEIRO SUB-REPASSE FINANCEIRO Para melhor entendimento dessa série de movimentações financeiras entre os diversos órgãos e etapas envolvidas e sua relação com a descentralização do orçamento, observe o quadro, a seguir, referente às formas de descentralização orçamentária e de financeira. 13

14 DESCENTRALIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DESCENTRALIZAÇÃO FINANCEIRA DOTAÇÃO(ND) SOF/MP DOTAÇÃO(ND) NÍVEL DE ÓRGÃO CENTRAL COTA (NS) STN/MF COTA (NS) DESTAQUE(NC) REPASSE (NS) MIN. A U.O. MIN. B U.O. NÍVEL DE ÓRGÃO SETORIAL MIN. A U.O. MIN. B PROVISÃO(NC) PROVISÃO(NC) SUB-REPASSE(NS) SUB-REPASSE(NS) DESTAQUE NC) REPASSE (NS) MIN. A U.A. MIN. B U.A. NÍVEL DE UNIDADE EXECUTORA MIN. A U.A. MIN. B U.A. Observação: A unidade orçamentária que recebe créditos orçamentários sob a forma de dotação (fixação) receberá sob a forma de cota os recursos financeiros; A unidade administrativa que recebe créditos orçamentários por descentralização de uma U.O. sob a forma de destaque receberá os recursos financeiros sob a forma de repasse; A unidade administrativa que recebe créditos orçamentários por descentralização de uma U.O. sob a forma de provisão receberá os recursos financeiros sob a forma de subrepasse Regras para Liberação de Recursos e Execução da Despesa O Decreto de Programação Financeira, em consonância com o que estabelece a LDO e a LRF, define algumas regras para a liberação de recursos e execução da despesa: a) Não serão objetos de limitação, as dotações referentes às: Transferências constitucionais e legais a Estados e Municípios por repartição de receita e as relativas as despesas com pessoal e encargos sociais, juros, encargos e amortização da dívida; 14

15 Relativas aos grupos de despesa com pessoal e encargos sociais, juros, encargos e amortizações da dívida; Destinadas ao pagamento do Seguro Desemprego e Abono Salarial, Fundo de Compensação e Variações Salariais - FCVS, sentenças judiciais transitadas em julgado, benefícios previdenciários e os relativos à Lei Orgânica da Assistência Social LOAS, formação de estoques públicos e subvenções econômicas no âmbito do Ministério da Agricultura e das Operações Oficiais de Crédito, despesas financeiras, de recursos entregues aos estados e municípios nas condições da Lei Complementar nº 87 e as transferências destinadas a financiar programas de desenvolvimento econômico à cargo do BNDES. b) A realização de despesas à conta das fontes de recursos se realizará somente até o montante da efetiva arrecadação das receitas correspondentes; c) O pagamento de despesas do exercício, inclusive de Restos a Pagar de exercícios anteriores ocorrerá até os montantes constantes dos anexos referentes a pagamentos; d) No prazo de quinze dias, os Ministros e Secretários de Estado estabelecerão os limites de pagamento a serem observados mensalmente pela unidades orçamentárias dos respectivos órgãos; e) As unidades orçamentárias que ultrapassarem o limite de pagamento estabelecido, ficam impedidas de receber transferência de recursos, enquanto perdurar a situação de excesso de pagamentos; f) Os créditos suplementares e especiais autorizados no exercício terão sua execução condicionada aos limites fixados nos anexo; g) A execução orçamentária da despesa com pessoal e encargos sociais dos órgãos do Poder Executivo, exceto precatórios e despesas correntes de sentenças judiciais transitadas em julgado de empresas públicas e sociedades de economia mista, obedecerá, em cada mês, a cronograma estabelecido no correspondente anexo do Decreto. h) Os recursos financeiros correspondentes as dotações orçamentárias e aos créditos adicionais consignados aos Poderes Legislativo, Judiciário e ao Ministério Público da União, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em obediência ao disposto no artigo 168 da Constituição Federal e demais legislação pertinente, em valores correspondentes ao saldo de recursos a liberar, dividido pelo número de meses a decorrer até o final do exercício; Liberação de Recursos As liberações de recursos pelo órgão central de programação financeira serão efetivadas da seguinte maneira: a) Com estabelecimento de Limite de Saque com Vinculação de Pagamento para o pagamento de despesas com fontes do tesouro. 15

16 b) Com o estabelecimento de Limite de Saque para Empenho Contra Entrega para o pagamento de despesas com Empenho Com Garantia de Pagamento Contra Entrega. As liberações de recursos da STN para os OSPF são efetuadas por fonte de recursos, em 3 (três) grandes grupos (Categoria de Gastos). A Categoria de Gastos - É a classificação levando em consideração a Categoria Econômica e o Grupo de Despesa. A seguir, evidencia-se a correlação entre estas Categorias e os Grupos de Despesas. Categoria de Gasto Categoria Econômica Grupo de Despesa A -Pessoal 3 Despesa Corrente 1 - Pessoal 3 Despesa Corrente 2 - Juros B - Dívida 4 Despesa Capital 6 - Amortização 3 Despesa Corrente 3 Out. Desp. Correntes C - Custeio 4 Despesa Capital 4 - Investimento 4 Despesa Capital 5 Inversão Financeira D Outros Gastos Reserva de Contingência No que se refere à fonte de recursos pode-se separar as liberações em três grandes grupos: a) Fonte Ordinária do Tesouro Nacional: representa os recursos arrecadados sem destinação específica para o gasto. Exemplo: Fonte 100. b) Fontes vinculadas: são aquelas decorrentes de mandamentos constitucionais e de leis ordinárias com destinação específica no Orçamento Geral da União. Transferências Constitucionais: a Estados, DF e Municípios. Ex: FPM, FPE, FUNDEF, etc. a Fundos, Programas ou Ações. Ex: FAT, BNDES. Transferências Legais: a Estados, DF e Municípios. Ex: Royalties Petróleo a Órgãos e Fundos. Ex: Fundo penitenciário. c) Fontes diretamente arrecadadas: constituem recursos próprios de órgãos e fundos ligados à administração direta e indireta. A denominação de diretamente arrecadada é conferida àquelas receitas, cuja arrecadação depende da ação do Órgão arrecadador e/ou beneficiário. d) Demais fontes: neste grupo estão as fontes relativas ao pagamento da Divida Interna e Externa, às Operações de Créditos Internas e Externas, à venda dos Títulos Públicos, receitas de privatização, receitas de concessão, etc. Normalmente as liberações de cota pela STN para os OSPF obedecem à seguinte periodicidade: I Recursos financeiros para o pagamento das despesas com Pessoal e encargos sociais: - Para órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário: no dia 20 de cada mês; 16

17 - Para órgãos do Poder Executivo: no último dia útil de cada mês; II Recursos financeiros para o pagamento das Outras Despesas Correntes e de Capital: - Para órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário: 1/12 da cota orçamentária a liberar, até o dia 20 de cada mês; - Para órgãos do Poder Executivo: de acordo com o decreto de programação até o último dia útil de cada mês; III Liberações específicas: - Bolsas de Estudo do MEC e do MCT: no dia 1º de cada mês; - Merenda Escolar: no dia 20 de cada mês; - Recursos para o SUS: nos dias 1º, 10, 20 e 30; - Contrapartida de recursos externos: em até duas vezes ao mês. IV - Dívida Interna e Externa: no vencimento da obrigação; V Transferências Constitucionais: - FPM/FPE/IPI/FNE/FNO/FCO/FUNDEF: decendialmente (L.C. 62/89); - Royalties Itaipu: no dia 20 de cada mês; - Royalties Petróleo: no dia 20 de cada mês; - L. C. 87/96 (Lei Kandir): no dia 30 de cada mês; - Complementação da União para o Fundef: no dia 30 de cada mês; No que se refere à programação da despesa pode-se separar em: a) Despesas não Programáveis Assim denominam aquelas despesas cuja liberação dos recursos se completa na classificação da receita ingressada. A efetivação da liberação leva-se em conta os valores efetivamente arrecadados e classificados e a dotação orçamentária correspondente. São exemplos: as transferências constitucionais aos Estados, DF e Municípios (FPM, FPE, L.C 87/96). b) Despesas Programáveis Despesas Programáveis são aquelas cuja liberação depende da observância dos seguintes pré-requisitos: - disponibilidades existentes; - estimativa do ingresso dos recursos; - limites orçamentário e de pagamento estabelecido no Decreto de Programação Financeira; - demanda dos órgãos 17

18 - política fiscal estabelecida para o período. São exemplos as Outras Despesas Correntes e de Capital, Pessoal e Encargos Sociais, Serviço da Dívida, Benefícios Previdenciários, etc. A liberação financeira com vinculação de pagamento é o processo pelo qual a STN limita e controla pagamentos dentro de cada fonte de recursos, combinada com a codificação de cada tipo de pagamento de forma a vincular a liberação com o respectivo pagamento. As vinculações de pagamento poderão ser consultadas no SIAFI, através da transação CONVINCPAG. Principais Vinculações de Pagamento Utilizadas: 130 = Pessoal Folha Complementar - Sentenças Judiciais 140 = Pessoal Precatórios Código da Fonte = Pagamento Pessoal 412 = Pagamento de Cartão de Crédito 400 = Custeio (O C K ) C/ Exigência de Empenho 500 = Custeio (O C K ) 510 = Custeio (Benefícios da Folha de Pessoal ) Nesta modalidade não ocorre a transferência de recursos financeiros da conta única, são fixados limites de saque pela STN para os OSPF e destes para as Unidades/Entidades. 18

19 3 PROGRAMAÇÃO DAS RECEITAS E DESPESAS DO TESOURO NACIONAL 3.1 Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF A Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101, de 2000) representa um marco na gestão dos recursos públicos. Esta lei regulamenta o artigo 163 da Constituição Federal, ao estabelecer as normas orientadoras das finanças públicas no País. Objetiva aprimorar a responsabilidade na gestão fiscal dos recursos públicos, por meio de ação planejada e transparente que possibilita prevenir riscos e corrigir desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas. Autoridades governamentais e agentes públicos passam a ser responsabilizados criminalmente pela má gestão dos recursos públicos e pelos atos que impliquem danos ao erário. Estão sujeitos à Lei de Responsabilidade Fiscal os poderes Executivo, Legislativo, inclusive Tribunais de Contas, e o Judiciário, bem como o Ministério Público e os órgãos da administração direta, fundos, autarquias, fundações e empresas estatais subordinadas. A Lei de Responsabilidade se apoia em quatro eixos: Planejamento - aprimorado pela criação de novas informações, metas, limites e condições para a renúncia de receita e para a geração de despesas, inclusive com pessoal e seguridade, para a assunção de dívidas, realização de operações de crédito, incluindo ARO, e para a concessão de garantias; Transparência - concretizada com a divulgação ampla, inclusive pela Internet, de quatro relatórios de acompanhamento da gestão fiscal, que permitem identificar receitas e despesas: Anexo de Metas Fiscais, Anexo de Riscos Fiscais, Relatório Resumido da Execução Orçamentária e Relatório de Gestão Fiscal. Controle aprimorado pela maior transparência e qualidade das informações, exigindo uma ação fiscalizadora mais efetiva e contínua dos Tribunais de Contas. Existem prazos para atender aos limites previstos. Responsabilização deverá ocorrer sempre que houver o descumprimento das regras, com a suspensão das transferências voluntárias, das garantias e da permissão para contratação de operações de crédito, inclusive ARO. Os responsáveis sofrerão as sanções previstas no Código Penal e na legislação que prevê os crimes relacionados à Lei de responsabilidade Fiscal. Somente as ações nas áreas de saúde, educação e assistência social não sofrerão restrição quanto ao pagamento de serviço da dívida e transferências voluntárias, visando assim proteger a população contra os descumprimentos da lei pelas autoridades. 3.2 Foco da LRF: prevenção de riscos fiscais A história das finanças públicas no Brasil foi marcada nas últimas décadas pela ocorrência de déficits fiscais expressivos em todas as esferas de governo, materializados pela adoção de inúmeros expedientes que viabilizavam a execução de gastos em montantes superiores à capacidade de pagamento do setor público. Apesar da existência no País, há vários anos, de um vasto instrumental de planejamento das ações de governo, o arcabouço legal até recentemente adotado permitia que fossem assumidos compromissos com base em expectativas de receitas futuras nem sempre fundamentadas em parâmetros consistentes, que 19

20 garantissem a sua arrecadação. Havia uma cultura em que a despesa se realizava até o ponto em que os bens ou serviços eram entregues aos governos e ao final de cada exercício, ou do mandato de um governante, na ausência da arrecadação que lhe daria o devido suporte, o pagamento era transferido para o futuro. Esse processo se viabilizava com a utilização de diversas formas de comprometimento de receitas futuras, como as seguintes: endividamento junto ao setor financeiro (principalmente os bancos estatais federais e estaduais) por intermédio de operações de antecipação de receita orçamentária (ARO) ou de contratação de empréstimos, principalmente junto aos bancos estatais; emissão de títulos públicos; contratação de despesas acima dos limites autorizados na lei orçamentária, gerando futuras confissões de dívidas; inscrição de despesas em restos a pagar; concessão de benefícios de natureza continuada sem respaldo em aumento permanente de receitas. O crescimento descontrolado da dívida pública, freqüentemente, levava o Governo Federal a se ver na contingência de socorrer os governos estaduais e municipais, inviabilizados pelo alto endividamento. Conforme destacado recentemente pelo Secretário Federal de Controle do Ministério da Fazenda, as deformações presentes na organização do Estado resultavam na prática de se passar o problema dos déficits fiscais para o outro, para cima ou para o lado, ou seja, para o próximo governante, para a União ou para o Banco. É fácil reconhecer as conseqüências do processo, principalmente quando se constata que, no final, todas as formas de repasse do déficit conduzem o problema para o banco, ou seja, para o sistema financeiro, com os conseqüentes impactos sobre a política monetária e sobre os índices de inflação. O resultado era que os custos terminavam recaindo mais fortemente sobre aqueles que dispõem de menores condições de acesso aos mecanismos de proteção da moeda, a parcela menos favorecida da população. Os desequilíbrios fiscais em nosso País não eram decorrentes de situações conjunturais que fugissem ao controle das administrações, mas da ausência de instrumentos que permitissem submeter a decisão do governante a critérios que lhe impusessem a responsabilidade pelas conseqüências macroeconômicas de seus atos. Essa situação possivelmente estava associada a uma limitada conscientização a respeito dos efeitos que decisões específicas de uma administração, mesmo que de um pequeno município, podem desencadear, levando a desequilíbrios de larga expressão que afetam toda a economia do País. Foi para modificar esse estado do nosso ordenamento institucional e jurídico que se impôs a edição da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF. Diante das considerações apresentadas, não é difícil entender que a motivação da Lei reside na necessidade de normas legais que condicionem a ação dos governantes aos limites estritos de sua efetiva capacidade de gasto, de forma a prevenir déficits fiscais e o conseqüente crescimento descontrolado da dívida pública. Em resumo, o foco da Lei de Responsabilidade Fiscal está na prevenção de déficits fiscais. 20

21 Foco da LRF: Prevenir déficits fiscais e o conseqüente crescimento descontrolado da dívida pública. A LRF, juntamente com a Lei nº , de 19 de outubro de 2000 Lei de Crimes Fiscais, instituiu mecanismos mais rigorosos para a administração das finanças nas três esferas de governo, dentre os quais destacam-se os seguintes: Obrigatoriedade de estabelecimento de metas anuais de resultado fiscal, na lei de diretrizes orçamentárias, nas três esferas de governo; Compatibilidade da lei orçamentária anual com as metas de resultado estabelecidas; Edição, pelo Poder Executivo, de programação anual da execução orçamentária e financeira; Corte de despesas, na programação anual, quando a reestimativa de receitas indicar frustração e risco de não atingimento das metas estabelecidas; Obrigatoriedade de efetiva arrecadação de todos os tributos instituídos, nas três esferas de governo; Estabelecimento de limites para gastos com pessoal; Proibição de aumentos de despesas de pessoal nos últimos 180 dias do mandato; Fixação de limites de endividamento, em percentual da receita líquida de cada ente da federação; Vedação de refinanciamento das dívidas dos estados e municípios; Condições mais rigorosas para as operações de ARO, inclusive a obrigatoriedade de sua liquidação até o final do mesmo exercício financeiro; Vedação de contração, nos dois últimos quadrimestres do mandato, de despesa que não possa ser paga no exercício, ou de sua inscrição de restos a pagar quando não houver disponibilidade financeira suficiente para o seu pagamento. 3.3 Objetivos da programação anual A necessidade de uma programação do fluxo de caixa do governo é reconhecida em nossa legislação há longa data. A Lei nº , de 1964, já determinava o estabelecimento, a cada ano, de um quadro de cotas trimestrais que cada órgão fica autorizado a utilizar, com vistas ao atingimento dos seguintes objetivos: a) assegurar às unidades orçamentárias, em tempo hábil, os recursos suficientes à melhor execução do seu programa de trabalho durante o exercício; 21

22 b) manter, durante o exercício, na medida do possível, o equilíbrio entre a receita arrecadada e a despesa realizada, visando à redução de eventuais insuficiências financeiras. Para o Governo Federal, o Decreto-lei nº. 200, de 1967, impôs disciplinamento para a execução orçamentária e a programação financeira dos desembolsos autorizados na Lei Orçamentária Anual, prevendo o estabelecimento, pelo Poder Executivo, até trinta dias após a publicação da Lei Orçamentária, do fluxo de caixa e dos limites de saque contra a conta única do Tesouro Nacional. Na ocasião da edição da Lei 4.320/1964, os objetivos da programação financeira consistiam em assegurar os recursos necessários à execução da despesa e, em segundo lugar, prevenir eventuais déficits de caixa. No entanto, embora não mencionado tacitamente, aquela Lei já permitia que, ante uma eventual expectativa de frustração da receita estimada no orçamento anual, o Poder Executivo poderia adotar medidas de precaução, não autorizando a execução de parcelas do orçamento, a fim de manter o nível da despesa compatível com a previsão de arrecadação. A LRF reconhece que uma gestão fiscal responsável implica mais que a implementação de uma programação financeira voltada para a execução do orçamento aprovado. Exige a prevenção contra os riscos de desequilíbrio das contas públicas motivados por fatores mais ou menos previsíveis quando da elaboração da Lei Orçamentária. Reconhece também que o planejamento das ações do governo não se esgota com a elaboração da Lei Orçamentária Anual, mas deve ser permanentemente reavaliado e ajustado à efetiva capacidade financeira do Estado. Nesse sentido, a LRF instituiu procedimentos visando: a reavaliação periódica das expectativas de arrecadação e de resultado do exercício corrente; a realimentação do processo de planejamento; a adoção de mecanismos de ajuste da execução orçamentária e financeira do exercício corrente, para que o valor dos gastos se mantenha permanentemente compatível com a perspectiva de arrecadação e com o resultado fiscal programado; A programação anual da execução orçamentária e dos desembolsos financeiros passou então a ter por finalidade não só evitar eventuais déficits de caixa mas, principalmente, prevenir a ocorrência de déficits que possam acarretar a acumulação de restos a pagar e o conseqüente comprometimento de receitas futuras. Em última análise: O foco da programação anual de execução orçamentária e financeira é a realização de ajustes nos valores da despesa autorizada quando tais ajustes ainda são possíveis, ou seja, quando ainda não houve a geração dos compromissos correspondentes. 22

23 3.4 Instrumentos Utilizados na Programação Anual O ordenamento instituído pela LRF impôs o estabelecimento de metas fiscais que deverão nortear todo o processo de planejamento e de execução das finanças públicas em cada exercício, devendo ser cumpridas as seguintes etapas: Inclusão, na Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO, a cada ano, de um Anexo de Metas Fiscais que contenha não só a indicação dos resultados esperados mas também da consistência das estimativas de arrecadação; Inclusão, na Lei Orçamentária Anual - LOA, de demonstrativo de compatibilidade com as metas estabelecidas na LDO; Programação de desembolsos mensais, com ajustes bimestrais da despesa autorizada; Publicação bimestral de relatório resumido da execução orçamentária; Avaliação quadrimestral do cumprimento das metas fiscais, em audiência do Poder Executivo junto ao Poder Legislativo. A elaboração de um cronograma de desembolsos mensais tem por finalidade não só disciplinar o fluxo de caixa, mas está relacionada, também, com a necessidade de precaução do administrador público quanto a eventuais frustrações das estimativas de arrecadação. Além das dificuldades naturais inerentes a qualquer estimativa de receita, os percalços da economia produzem instabilidades que inevitavelmente reduzem o grau de previsibilidade das estimativas adotadas na elaboração das propostas orçamentárias anuais. Por esse motivo, é altamente provável que ocorram divergências expressivas entre os valores das receitas estimadas no orçamento aprovado e aqueles que efetivamente se realizam. A experiência demonstra que freqüentemente a tendência de tais divergências é no sentido de uma arrecadação menor que a prevista. Assim, caso não tenham sido adotados ajustes tempestivos, ao final do exercício o desequilíbrio entre o volume das receitas estimadas e o valor efetivamente arrecadado implicará necessidade de corte no valor das despesas, ou a utilização de receitas futuras para pagamento da parcela de despesa que ultrapassar a arrecadação do ano. Nos períodos de inflação elevada, a adequação dos valores da despesa poderia se viabilizar pelo simples retardamento de sua execução, uma vez que o processo inflacionário se encarregava de corroer o valor real das dotações. A programação dos desembolsos, portanto, assumia um papel adicional na adequação dos níveis de despesa aos níveis da receita, em valores nominais. Quanto mais se retardasse os pagamentos, menores seriam os valores reais pagos, procedimento conhecido como administração fiscal na boca do caixa. 23

24 Outro mecanismo consistia no estabelecimento de sub-tetos para a execução da despesa, visando contê-la dentro de limites adequados ao fluxo de ingresso de recursos no caixa mensal e anual, o que representava redução dos valores originalmente autorizados no orçamento. Esse mecanismo, largamente utilizado pelos Poderes Executivos, de forma discricionária, principalmente após o controle dos índices inflacionários, foi inserido no art. 9º. da Lei de Responsabilidade Fiscal, tornando-se obrigatório para todos os entes da federação. Nele se estabeleceu que, ao final de cada bimestre, se as expectativas de resultado indicarem o não atingimento dos limites fixados no Anexo de Metas Fiscais da LDO, os três poderes do governo deverão reduzir o montante da dotação orçamentária disponibilizada para empenho, assim como os respectivos pagamentos, de forma a readequar o montante da despesa do exercício a valores compatíveis com o atingimento daquelas metas. A execução da despesa se realiza mediante cumprimento de diversas etapas, dentre as quais vale destacar: licitação; empenho; produção dos bens ou serviços, pela parte contratada; liquidação; pagamento. O empenho da despesa representa o comprometimento de parcela da dotação orçamentária com determinado gasto, já especificando o credor e o montante envolvido. A liquidação consiste no reconhecimento de que a despesa foi executada na forma como foi contratada, e representa o reconhecimento da obrigação pecuniária do governo junto a seus fornecedores ou prestadores de serviços. É a última etapa da execução orçamentária da despesa. Após essa etapa, resta executar a despesa sob o ponto de vista financeiro, ou seja, o pagamento, que se concretiza quando o ordenador de despesas emite a ordem bancária a favor do credor. A despesa do exercício poderá ser alterada a qualquer momento, desde que se encontre em uma das etapas anteriores à liquidação. Enquanto não houver a liquidação, as partes envolvidas poderão alterar as condições pactuadas e a despesa poderá ter seu valor alterado ou mesmo cancelado. É evidente que, quanto mais próximo o final do exercício, menor será a flexibilidade para ajuste no montante da despesa, em decorrência dos compromissos que vão sendo assumidos. Por outro lado, será maior o grau de previsibilidade quanto ao volume da receita total a ser arrecadada no ano, visto que parcela da arrecadação já se encontrará realizada e o comportamento das variáveis econômicas que afetam a receita será mais visível. No entanto, se por um lado a proximidade do final do exercício traz maior segurança quanto às estimativas de arrecadação da receita, por outro pode inviabilizar a realização dos ajustes que se fizerem necessários ao atingimento das metas fiscais. Por esse motivo, a prevenção dos riscos de desequilíbrio fiscal exige que as estimativas de receita e as autorizações de gasto, no início do exercício, sejam mais cautelosas. 24

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