IMPACTOS DE PRECIPITAÇÕES EXTREMAS EM MEIO URBANO: OS CASOS DE CAMPINAS E ATIBAIA (SP) CASTELLANO,

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "IMPACTOS DE PRECIPITAÇÕES EXTREMAS EM MEIO URBANO: OS CASOS DE CAMPINAS E ATIBAIA (SP) CASTELLANO,"

Transcrição

1 IMPACTOS DE PRECIPITAÇÕES EXTREMAS EM MEIO URBANO: OS CASOS DE CAMPINAS E ATIBAIA (SP) CASTELLANO, Marina Sória Instituto de Geociências Universidade Estadual de Campinas marina.castellano@ige.unicamp.br; SILVA, Claudia Maria Pereira da - Instituto de Geociências Universidade Estadual de Campinas claudia.silva@ige.unicamp.br; NUNES, Lucí Hidalgo - Instituto de Geociências Universidade Estadual de Campinas luci@ige.unicamp.br INTRODUÇÃO Uma das marcas do século XX foi o rápido processo de urbanização verificado no mundo inteiro, ainda que em diferentes magnitudes. Ele se deu, em geral, desvinculado de um real planejamento, o que promoveu um contundente processo de segregação sócio-ambiental e um agravamento da degradação do meio e, assim, da qualidade de vida das populações, notadamente das parcelas mais pobres. Essa forte urbanização trouxe alterações no espaço, que afetam a dinâmica atmosférica local. Tais particularidades do clima urbano surgem devido às alterações na paisagem natural, caracterizada pelo adensamento populacional e questões associadas (trânsito, habitações e atividades industriais, dentre outros), alta concentração de construções de alvenaria e utilização de cimento e substituição de áreas verdes por áreas construídas (SANT ANNA NETO, 2002). Como as cidades não estão preparadas e nem apresentam infra-estruturas capazes de abrigar a população crescente, elas ficam sujeita aos problemas causados por eventos naturais. Com isso, há uma intensificação dos problemas ambientais, pois estes estão relacionados com o crescimento dos espaços urbanos, causando uma alteração no equilíbrio natural entre a atmosfera e a superfície terrestre (ROSS, 2005). Isso os torna cada vez mais suscetíveis aos eventos naturais extremos - entendidos aqui como aqueles que se distanciam das condições habituais de uma dada localidade, em relação a uma série cronológica. Tais ocorrências levantam ao mesmo tempo interesse e preocupação, tendo em vista o potencial que apresentam em desestruturar o ambiente físico e as atividades em um determinado lugar, causando inúmeros problemas às comunidades afetadas, sofrimento às populações e acarretando ao poder público enormes prejuízos. Todavia, os impactos causados por tais fenômenos não dependem unicamente de condições atmosféricas: estes se tornam riscos quando a sociedade não apresenta capacidade de evitar seus efeitos negativos (GONÇALVES, 2003). Assim, deve-se levar em consideração tanto questões climáticas, englobando análises de aspectos físicos dos fenômenos atmosféricos, como sociais, levando-se em conta características de ocupação do solo, planejamento e dinâmica da sociedade atingida. Apesar de todo o avanço da ciência e da tecnologia, que possibilitou ao ser humano conhecimento parcial dos processos naturais (sem que isso signifique controle), ainda assim ele se

2 vê vulnerável diante de eventos naturais extremos. A questão dos desastres naturais, que englobam catástrofes de natureza hidrometeorológica (como inundações), geológica (como terremotos), biológica (como epidemias) e tecnológica, vem sendo alvo de análises e pesquisas (MONTEIRO, 1991; BURTON, KATES & WHITE, 1993; TOBIN e MONTZ, 1997, SMITH, 2004) uma vez que suas conseqüências são cada vez mais catastróficas e grande responsável por imensos prejuízos. Episódios de precipitação têm criado uma série de problemas em municípios paulistas, como escorregamentos de encostas no caso de cidades serranas, inundações estas bastante generalizadas - desabastecimento de água, quebra de safras e cortes esporádicos de energia, além de convívio com a possibilidade de apagões. Alguns desses problemas atingem a população de forma bastante dramática: inundações, por exemplo, engendram perdas econômicas, desabrigados e, em alguns casos, feridos e mortes. No Brasil, as inundações são responsáveis por grande parte das mortes ocasionadas por eventos naturais. Segundo o EM-DAT, nos últimos 9 anos, houve 625 inundações, que afetaram pessoas (Tabela 1). É importante ressaltar que o EM-DAT apenas coloca em seu banco de dados, desastres que tenham feito no mínimo 10 vítimas fatais, ou 100 pessoas afetadas, ou que tenha se declarado Estado de Emergência ou que tenha havido necessidade de pedido de ajuda a assistência internacional. Portanto, o número de vítimas e eventos de menores magnitudes provavelmente supera os dados mostrados. Tabela 1: Pessoas mortas e afetadas por inundações entre 2000 e Ano N o. de pessoas afetadas N o. de mortos Total Fonte: EM-DAT, organizado pelas autoras O trabalho objetiva avaliar os tipos de impactos mais recorrentes relacionados a eventos extremos de precipitação nos municípios e Atibaia e Campinas e analisar se houve um padrão igual 1 Os dados disponíveis para 2008 estão defasados, pois ainda não consta no EM-DAT o registro das vítimas do evento que ocorreu em Santa Catarina (novembro). Até 14 de dezembro foram computadas 127 mortes.

3 ou semelhante de como estes episódios afetaram nas duas cidades entre 2000 e 2005, analisando os grupos sociais mais vulneráveis. CARACTERIZAÇÃO DAS ÁREAS DE ESTUDO Atibaia Ocupando uma área de 478 km² (SEADE), Atibaia é um município de médio porte, com população urbana que corresponde a 88,9% do total habitantes em 2008, segundo dados da Prefeitura Municipal. Está localizada próxima a grandes centros urbanos do estado de São Paulo, distante 67 km da capital e próxima a duas importantes rodovias: a BR 381, Fernão Dias, que liga Atibaia ao Sul de Minas Gerais e a capital, e a SP 65, Rodovia Dom Pedro I, que liga a cidade a Campinas e o Vale do Paraíba. O município limita-se ao norte com Bragança Paulista, a leste com os municípios de Piracaia e Nazaré Paulista, ao sul, com Franco da Rocha e Mairiporã e a oeste com o município de Jarinu. Situado em uma região serrana, localizada na parte norte do Planalto Atlântico, o município apresenta relevo do tipo colinas mamelonares, com altitudes médias um pouco inferiores a 1.000m. Na classificação mais tradicional, Atibaia tem clima tropical de altitude, com temperaturas que variam de 22,8ºC (máxima) e 13,6ºC (mínima), sendo que a média climática anual é de 19,7ºC. O município é conhecido por ter um clima com características amenas, fato esse que é, inclusive, bastante divulgado em termos turísticos, sendo um dos 15 municípios paulistas considerados estância climática, com fontes hidrominerais e belas paisagens. Sua localização, próxima a RMSP (Região Metropolitana de São Paulo), RMC (Região Metropolitana de Campinas), Vale do Paraíba e Sul de Minas Gerais faz com que Atibaia seja um dos destinos da população desses centros, que vai em busca de lugares que ofereçam melhor qualidade de vida. Ademais, a proximidade e a facilidade de acesso, propiciada por boas rodovias, é um fator também de atração para o turismo de final de semana. Fundada em 1665, Atibaia tem como zona de ocupação mais antiga as áreas localizadas próximas ao rio Atibaia, sendo que atualmente a ocupação se estende para os setores mais altos das colinas onde se encontra o município. Atibaia apresenta uma economia diversificada, sendo que as principais atividades econômicas são: agropecuária, com um PIB de R$ ,00 (SEADE, 2005), indústria, PIB de R$ ,00 (SEADE, 2005), comércio, e serviços, com PIB de R$ ,00 (SEADE, 2005).

4 Campinas O município ocupa 796,6 km 2, dos quais 389,9 km 2 é urbana, e população de aproximadamente habitantes (IBGE, 2007), Campinas é o centro da Região Metropolitana de Campinas (RMC), com mais de 2,3 milhões de habitantes e sede da Região Administrativa de Campinas (RAC), com mais de 5 milhões de habitantes. Situa-se na porção centro-oeste do estado de São Paulo, distante 100 km da capital e localizado entre o Planalto Atlântico e a Depressão Periférica Paulista, com média de altitude por volta de 680m. A cidade apresenta dois conjuntos litológicos: o cristalino no lado oriental do município - e o sedimentar no setor ocidental. Nas áreas com predominância de conjunto litológico sedimentar o relevo apresenta características suaves, com baixa declividade em sua maioria. Já nas áreas cristalinas, as declividades tornam-se mais acentuadas, com presença de colinas amorreadas. Campinas apresenta clima tropical subúmido, com invernos amenos e baixa precipitação, e verões quentes e mais úmidos, sofrendo influência principalmente da Massa Tropical Atlântica, responsável por tempos estáveis, com a diminuição da umidade relativa do ar e aumento das temperaturas. Tem como temperatura média 22,0 o C e precipitações médias anuais de mm, concentradas, sobretudo, no semestre primavera-verão e principalmente nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro. A cidade é servida por ampla rede viária, sendo cortada pela Rodovia Anhanguera no sentido sudeste-noroeste, ligando-a a Ribeirão Preto; pela Rodovia Washington Luis, até São Carlos e São José do Rio Preto; Rodovia dos Bandeirantes, que corta a região sul do município e o liga a São Paulo; Rodovia Santos Dumont, no sentido norte-sul, que liga o município à Sorocaba; Rodovia D. Pedro I, que atravessa o município e o liga ao Vale do Paraíba. Campinas destaca-se por sua concentração industrial, sendo pólo de ciência e alta tecnologia, abrigando instituições como o Laboratório Nacional de Luz Sincrotron, o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Telecomunicações (CpqD), o Centro de Pesquisas Renato Archer (CenPRA), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), entre outros. Também abriga diversas instituições de ensino superior, algumas com destaque nacional, como a Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e a Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP). METODOLOGIA Para o período entre 2000 e 2005 os eventos extremos de chuva foram levantados em séries históricas de postos pluviométricos das duas cidades analisadas. No caso de Atibaia, os dados diários foram identificados nos postos da Agência Nacional de Águas (ANA), da Defesa Civil do

5 município, além do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e Departamento de Água e Energia Elétrica de São Paulo (DAEE). Para Campinas, os postos utilizados foram da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) 2, do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e três postos do Departamento de Água e Energia Elétrica de São Paulo (DAEE), a saber: D4-044, D4-046 e D Para a definição de eventos extremos nas duas cidades, optou-se por considerar, a princípio, o montante diário definido como excepcional para a Região Metropolitana de Campinas por Koga- Vicente (2005), igual ou superior a 50 mm, referente a volume de precipitação com potencial para deflagrar impactos no meio urbano. Tal valor também foi utilizado por Candido (2007) para a cidade de Santa Bárbara D Oeste município que compõe a Região Metropolitana de Campinas - e Castellano (2007) para a cidade de Campinas. No entanto, como houve poucos dias que registraram alturas de 50mm ou mais em Atibaia, optou-se por adotar, para este município, valor igual ou superior a 30mm, em maior consonância com a característica da distribuição da precipitação neste caso. Os eventos identificados como extremos foram levantados junto às Defesas Civis dos municípios; no caso de Atibaia, pelo próprio banco de dados da Defesa Civil municipal e por notícias publicadas nos jornais O Atibaiense e O Correio de Atibaia ; para Campinas, a partir de notícias publicadas nos jornais e fichas de ocorrências. Também para Campinas foram consultados o jornal Correio Popular, além do sítio da Folha Online e Correio Online. A partir das informações coletadas, um banco de dados foi feito de acordo com os tipos de impactos identificados, entre os quais: alagamento de vias e imóveis, desabrigados, feridos, mortos, deslizamentos, desabamentos de imóveis, danos em vias e outros. A organização e levantamento de tais dados foram de vital importância para a análise dos tipos de impactos e grupos sociais mais recorrentemente afetados pelos episódios extremos nos dois municípios. Na organização dos dados, alguns critérios foram estabelecidos para o melhor entendimento das informações acerca de casa município. Primeiramente, o termo ocorrências, utilizado amplamente neste trabalho, engloba eventos efetivamente registrados no período analisado, incluindo aqueles reportados à Defesa Civil e os levantados nas notícias de jornais. Percebeu-se também divergências nos tipos de impactos observados em cada município, o que dificultaria a análise e comparação entre as duas cidades. Desta forma, optou-se por levar em consideração apenas os impactos em comum entre as duas cidades. Alguns tipos de impactos, ainda 2 A escolha do posto da ESALQ, localizado na cidade de Piracicaba, a aproximadamente 80 km do município de Campinas, se deu devido à proximidade da cidade foco deste estudo e das semelhantes condições morfológicas entre os dois municípios, além da qualidade das informações apresentadas, uma vez que o posto conta com registros de chuva desde 1917 e pouquíssimas falhas de medição.

6 que apresentassem nomenclaturas diferentes, foram considerados semelhantes, como o caso de riscos de desabamento (nomenclatura adotada no caso de Campinas) e danos em habitações (nomenclatura adotada no caso de Atibaia). Seguem, abaixo, os 9 tipos de impactos em comum que afetaram as duas cidades no período analisado: - Alagamento de imóveis: referente à invasão de água em residências, garagens de prédios, creches, escolas, estabelecimentos comerciais e centros de saúde. Também se levou em consideração os casos de ocorrência de lama no interior de imóveis; - Alagamento de vias: diz respeito à invasão de água em ruas e rodovias. Neste item, levou-se em consideração qualquer menção a bairros ilhados, veículos arrastados ou cobertos pela água, ocorrências de vias com lama ou ruas intransitáveis. Em alguns casos, os dados da Defesa Civil foram fornecidos apenas com a descrição alagamento. Desta forma, optou-se por considerar estes casos referentes ao alagamento de vias somente; - Danos em vias: diz respeito a buracos e danos no asfalto e em calçadas, erosão em vias e queda de pontes; - Problemas no trânsito: refere-se a congestionamentos causados pela chuva, transito desviado, pane em semáforos e falta ou atraso em transportes públicos; - Deslizamento de terra: referentes a queda de barrancos e soterramentos; - Desabamento total ou parcial de imóveis: referente à queda de muros, paredes ou desabamento total de imóveis (encontrou-se na pesquisa referência a residências, barracos, condomínios, estádio de futebol e academia). Neste item não se levou em consideração a razão do desabamento, podendo ser proveniente de soterramentos ou da força da água; - Risco de desabamento: referente a residências, igrejas, escolas, creches, pontes, postes, muros e paredes com risco de desabamento. Casos de imóveis interditados com rachaduras, infiltrações e estruturas abaladas igualmente foram considerados neste item; - Desabrigados: referente a pessoas retiradas, removidas, transferidas e obrigadas a deixarem suas casas, por razões diversas. Santos (2007) enfatiza a diferença entre os termos desalojados e desabrigados, ao afirmar que os primeiros referem-se às pessoas que perderam suas casas, porém são acolhidas por parentes ou amigos, enquanto os desabrigados são aqueles que ficam sem qualquer abrigo, tendo que recorrer ao amparo do Poder Público, ficando em prédios públicos. Neste trabalho, não houve discernimento entre os termos, uma vez que em jornais nem sempre há a explicação a respeito da distinção entre as terminologias; - Mortos: vítimas fatais por afogamento ou desabamento total ou parcial de imóveis.

7 RESULTADOS E DISCUSSÕES Foram identificados, nas séries pluviométricas, dias específicos em que ocorreram eventos extremos de precipitação em cada cidade. Para Atibaia, foram 99 dias, o que corresponde a aproximadamente 4,5% do total analisado. Para Campinas, foram 66 dias, ou 3,0% do total de dias analisados. A diferença de porcentagem entre as duas cidades se dá, principalmente, pela divergência do valor de montante excepcional identificado para cada município (30mm para Atibaia e 50mm para Campinas, como já dito anteriormente). Os eventos excepcionais separados por ano, de acordo com cada cidade, podem ser vistos nas Tabelas 2 e 3. Tabela 2 Número de eventos extremos por ano cidade de Atibaia Ano N o. de eventos extremos Tabela 3 Número de eventos extremos por ano cidade de Campinas Ano N o. de eventos extremos A análise das informações das duas tabelas atesta que não houve em nenhuma das cidades aumento no número de eventos extremos no período estudado. Tal fato se confirma ao notar-se que o ano de 2000 (o primeiro da série histórica) foi o que apresentou mais dias com montantes diários considerados extremos tanto em Atibaia quanto em Campinas. Os tipos de impactos identificados nas pesquisas de jornais e nas Defesas Civis dos dois

8 municípios apresentaram semelhanças e divergências. Os impactos comuns às duas cidades já foram identificados anteriormente, no item metodologia. Já no caso de impactos divergentes, a cidade de Campinas apresentou maior número de tipos de impactos em relação à Atibaia. Nos 6 anos analisados, além dos impactos já listados anteriormente, foram encontradas ocorrências de queda de árvores, alagamento de parques, árvores com risco de queda, risco de deslizamento de terra, destelhamento de imóveis, risco de alagamento, queda de fios, acidentes de carro, desaparecidos, problemas na rede de esgoto, problemas no abastecimento de água, falta de energia elétrica, feridos e danos no sistema telefônico (os 8 últimos foram encontrados exclusivamente em reportagens de jornais, não correspondendo à ocorrências feitas para a Defesa Civil de Campinas). Já no caso de Atibaia, os impactos divergentes aos encontrados em Campinas foram: vendavais, erosão, enchentes/inundações e enxurradas (todos estes referentes a nomenclaturas dadas pela Defesa Civil do município). Esta diferença na quantidade de tipos de impactos encontrados nas duas cidades se deve, provavelmente, a dois fatores. O primeiro deles, devido às nomenclaturas dadas pelas Defesas Civis de cada município: no caso de Atibaia, a Defesa Civil considera como um impacto a questão dos vendavais, por exemplo, não havendo este tipo de registro nas fichas de ocorrências da Defesa Civil de Campinas. O segundo fator pode ser a utilização de dados de jornais como fonte de pesquisa: no caso de acidentes de carro, por exemplo, os jornais de Campinas alertam sobre este tipo de impacto com maior freqüência, em virtude da maior movimentação e fluxo de veículos nas ruas e estradas da cidade do que em Atibaia. As duas cidades apresentaram quantidade de ocorrências próximas nos 6 anos analisados, para todos os tipos de impactos: Atibaia registrou 1001 ocorrências, enquanto Campinas registrou 1239 ocorrências. Quando a análise é feita de acordo com cada ano, percebe-se que em ambas as cidades, ocorreram oscilações no número de ocorrências registradas, ao longo do tempo, conforme as tabelas 4 e 5. Tabela 4: Número de ocorrências por ano e quantidade de bairros atingidos Atibaia Ano N o. de ocorrências N o. de bairros atingidos

9 Tabela 5: Número de ocorrências por ano e quantidade de bairros atingidos Campinas Ano N o. de ocorrências N o. de bairros atingidos Os dados constantes nas tabelas 4 e 5 permitem perceber que a cidade de Atibaia apresentou menor número de bairros atingidos ao longo dos anos, embora a quantidade de eventos fosse elevada nos 6 anos considerados. Este fato mostra uma maior tendência de concentração de impactos em alguns bairros, diferente do que ocorre em Campinas, com maior número de bairros atingidos, o que demonstra que os impactos ocorreram de maneira espalhada em diferentes setores da cidade. As ocorrências registradas por tipos de impactos nas duas cidades podem ser vistas nas tabelas 6 e 7: Tabela 6 Quantidade de ocorrências por tipo de impacto - Atibaia N o. de ocorrências Porcentagem Impactos ,6 Alagamento de imóveis ,7 Deslizamento ,8 Risco de desabamento ,8 Alagamento de vias 78 7,8 Danos em vias 25 2,5 Desabrigados 4 0,4 Desabamento de imóveis 4 0,4 Problemas no trânsito 0 0,0 Mortos ,0 Tabela 7 Quantidade de ocorrências por tipo de impacto - Campinas N o. de ocorrências Porcentagem Impactos ,8 Alagamento de imóveis

10 261 21,1 Risco de desabamento ,4 Alagamento de vias ,0 Desabamento de imóveis 91 7,3 Deslizamento 85 6,9 Problemas no trânsito 67 5,4 Danos em vias 35 2,8 Desabrigados 4 0,3 Mortos ,0 Dentre os impactos comuns às duas cidades, os alagamentos de imóveis foi maioria nos dois municípios - Atibaia com um registro de 357 ocorrências e Campinas com 382 ocorrências, referentes a mais de 30% das ocorrências registradas nos dois municípios. O risco de desabamento também foi uma ocorrência com quantidade de registros consideráveis, sendo a terceira maior ocorrência em Atibaia e segunda maior em Campinas (representando 18,8% e 21,1% do total de ocorrências, respectivamente). Um ponto importante a ser salientado é que, apesar da Defesa Civil de Campinas estar estruturada há quase 18 anos (foi implantada na cidade em setembro de 1991), 6 óbitos aconteceram no período analisado (todos os casos ocorreram em bairros de baixa renda). Já na cidade de Atibaia, nenhum óbito foi registrado nos 6 anos considerados. Nas duas cidades percebeu-se que os impactos afetaram bairros de todos os extratos sociais. Todavia, os registros mais recorrentes em bairros de classe média-alta e alta foram referentes a impactos leves, que geralmente não afetam a integridade física das pessoas, como problemas em vias públicas. Já no caso de bairros de baixa renda, os impactos foram notados de maneira mais freqüente nas duas cidades, fato provavelmente relacionado à falta de planejamento urbano, com crescente ocupação de áreas de risco. CONSIDERAÇÕES FINAIS O levantamento e análise das informações permitiram tecer algumas considerações a respeito do padrão sócio-espacial dos impactos ocasionados por eventos extremos de chuva em Atibaia e Campinas. As duas cidades apresentaram, de 2000 a 2005, dinâmicas parecidas no que diz respeito à espacialização dos impactos. De uma maneira geral, bairros de baixa renda foram afetados com mais freqüência, o que comprova que há claramente um padrão sócio-espacial no que se refere aos

11 impactos das chuvas. Percebe-se também que a população que está em situação de alta vulnerabilidade social é também a que reside em áreas de risco e sofre com problemas deflagrados por precipitações. Tal fato deve ser levado em consideração por parte do poder público, uma vez que trata-se de duas cidades predominantemente urbanas e que possuem considerável contingente populacional habitando áreas de risco. Contudo, nota-se que muitos bairros, sejam eles de Atibaia ou Campinas e independente do extrato social, apresentaram algum grau de suscetibilidade a situações críticas desencadeadas por eventos atmosféricos, o que denota que toda a população está sujeita a algum tipo de risco promovido por intempéries meteorológicas, fator de grande relevância a ser considerado pelo poder público. Nas duas cidades, não se percebeu aumento no número de eventos extremos com maior potencial para deflagrar catástrofes (Tabelas 2 e 3), mas sim uma ocupação de forma desordenada de áreas de riscos por parte da população urbana, uma vez que houve oscilações na quantidade de impactos registrados ao longo dos anos. Desta forma, pode-se afirmar que o maior número de ocorrências de risco se deve a problemas de planejamento e falta de infra-estrutura adequada para o escoamento das águas pluviais e para a ocupação humana. Outro fato a se salientar é que os resultados para Atibaia se configuram como mais preocupantes, pois em parâmetro como alagamentos o número de registros em Atibaia é apenas pouco inferior ao de Campinas, embora sua população seja muitas vezes menor. Isso revela um quadro de maior desestruturação socioambiental. Assim, fica claro que as ocorrências catastróficas nos dois municípios não têm a precipitação como causalidade, mas como deflagradora. A compreensão da desestruturação que ocorre nestas cidades requer a consideração de componentes físicas e sociais e proposição de medidas estruturais (como obras de engenharia e acompanhamento sistemático de situações meteorológicas), avaliação histórica dos eventos, estudos hidrológicos e geomorfológicos, análise dos impactos econômicos advindos das conseqüências negativas promovidas por condições de tempo atmosféricos e planos de ação com medidas antes, durante e após o registro de calamidades. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BURTON, I.; KATES, R.W. & WHITE, G. F. The Environmental as Hazard. New York: Guilford, CANDIDO, D. H. Inundações no município de Santa Barbara D'Oeste, SP: condicionantes e impactos. Dissertação de mestrado Instituto de Geociências, Campinas: Unicamp, CASTELLANO, M. S. Eventos extremos de precipitação em Campinas (SP) e seus impactos no

12 meio urbano. Monografia de conclusão de curso, Instituto de Geociências, Campinas: Unicamp, GONÇALVES, N. M. S. Impactos Pluviais e Desorganização do Espaço Urbano em Salvador. In: MONTEIRO, C. A de F., MENDONÇA, F. Clima Urbano. São Paulo: Contexto, KOGA-VICENTE, A. Eventos extremos de precipitação na Região Metropolitana de Campinas. Dissertação de mestrado Instituto de Geociências, Campinas: Unicamp, MONTEIRO, C. A de F. Clima e excepcionalismo: conjecturas sobre o desempenho da atmosfera como fenômeno geográfico. Florianópolis: Editora da UFSC ROSS, J. L. S. A sociedade industrial e o ambiente. In: ROSS, J. L. S. (org). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, SANT ANNA NETO, J L. Os Climas das Cidades Brasileiras. Presidente Prudente: Universidade Estadual de São Paulo, SANTOS, Flávio Renato Nascimento dos. A Abordagem Midialógica Local de Episódios de Pluviosidade Extrema: O Jornal Correio Popular e a Cidade de Campinas. Monografia de Conclusão de Curso Instituto de Geociências UNICAMP, julho de SMITH, K. Environmental hazards-assessing risk & reducing disaster. Routledge: London TOBIN, G.A; MONTZ, B.E. Natural Hazards: explanation and integration. New York: The Guilford Press, SÍTIOS ACESSADOS Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados SEADE (acessado em novembro de 2008) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE (acessado em junho de 2008)

AVALIAÇÃO ESPÁCIO-TEMPORAL DAS PRECIPITAÇÕES EXTREMAS E SEUS IMPACTOS NO MEIO URBANO: UM CASO BRASILEIRO

AVALIAÇÃO ESPÁCIO-TEMPORAL DAS PRECIPITAÇÕES EXTREMAS E SEUS IMPACTOS NO MEIO URBANO: UM CASO BRASILEIRO AVALIAÇÃO ESPÁCIO-TEMPORAL DAS PRECIPITAÇÕES EXTREMAS E SEUS IMPACTOS NO MEIO URBANO: UM CASO BRASILEIRO :Autoras: Marina Sória Castellano nina_soria@yahoo.com.br Lucí Hidalgo Nunes luci@ige.unicamp.br

Leia mais

BANCO DE DADOS DE EVENTOS ATMOSFÉRICOS SEVEROS E A RELAÇÃO COM RISCOS AMBIENTAIS. Geórgia Jorge Pellegrina

BANCO DE DADOS DE EVENTOS ATMOSFÉRICOS SEVEROS E A RELAÇÃO COM RISCOS AMBIENTAIS. Geórgia Jorge Pellegrina I ENCONTRO LUSO-BRASILEIRO DE RISCOS RISCOS AMBIENTAIS E VULNERABILIDADES CLIMÁTICAS BANCO DE DADOS DE EVENTOS ATMOSFÉRICOS SEVEROS E A RELAÇÃO COM RISCOS AMBIENTAIS. Geórgia Jorge Pellegrina INTRODUÇÃO

Leia mais

IMPACTOS DE EVENTOS PLUVIAIS EXTREMOS

IMPACTOS DE EVENTOS PLUVIAIS EXTREMOS IMPACTOS DE EVENTOS PLUVIAIS EXTREMOS NO ESTADO DO paraná brasil Lindberg Nascimento Júnior Grupo de Pesquisa GAIA, UNESP, Presidente Prudente, Brasil juniohr@gmail.com João Lima Sant Anna Neto Departamento

Leia mais

territorium 17, 2010,

territorium 17, 2010, Revista da Associação Portuguesa de Riscos, Prevenção e Segurança 2009 t e r r i t o r i u m territorium 17, 2010, 35-44 16 journal homepage: http://www.nicif.pt/riscos/territorium/numeros_publicados AVALIAÇÃO

Leia mais

VULNERABILIDADE NO MUNICÍPIO DE JARAGUÁ DO SUL SC: Estudo dos efeitos das chuvas de 2008

VULNERABILIDADE NO MUNICÍPIO DE JARAGUÁ DO SUL SC: Estudo dos efeitos das chuvas de 2008 VULNERABILIDADE NO MUNICÍPIO DE JARAGUÁ DO SUL SC: Estudo dos efeitos das chuvas de 2008 Felipe Amaro da Silva Discente do curso de Geografia Bacharelado do CPTL/UFMS silva.felipe.2007@globo.com Luiza

Leia mais

Figura 1 Altimetria média de Minas Gerais. (Autor: Carlos Wagner G A Coelho)

Figura 1 Altimetria média de Minas Gerais. (Autor: Carlos Wagner G A Coelho) 16 3. REGIÃO DE ESTUDO Primeiramente, se faz necessário tecer alguns comentários sobre o Estado de Minas Gerais que apresenta particularidades relacionadas ao meio ambiente que contribuíram para o entendimento

Leia mais

Imagens disponíveis em: <http://www.google.com.br/images>. Acesso em: 26 set

Imagens disponíveis em: <http://www.google.com.br/images>. Acesso em: 26 set AVALIAÇÃO 1-(UFJF) Observe as imagens a seguir que retratam os efeitos que chuvas torrenciais provocaram na região serrana do estado do Rio de Janeiro, em 2011. Imagens disponíveis em: .

Leia mais

Boletim Climatológico do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Verão de 2019

Boletim Climatológico do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Verão de 2019 Boletim Climatológico do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Verão de 2019 O verão marca o ápice da estação chuvosa no Estado de São Paulo com episódios de chuvas mais frequentes e intensas. Na

Leia mais

GEOGRAFIA DO BRASIL Relevo e Solo

GEOGRAFIA DO BRASIL Relevo e Solo GEOGRAFIA DO BRASIL Relevo e Solo bruno7martins@gmail.com 1 Estrutura Geológica Bacias Sedimentares Acúmulo de sedimentos sobre os escudos Associadas a Combustíveis fósseis Rochas mais porosas, infiltração

Leia mais

IV CONGRESSO INTERNACIONAL DE RISCOS UC - PT

IV CONGRESSO INTERNACIONAL DE RISCOS UC - PT Banco de dados para a gestão de riscos de movimentos em massa em Coimbra. Análise da influência dos principais condicionantes atmosféricos Geórgia Jorge Pellegrina IPMet UNESP Brasil Lúcio Cunha CEGOT

Leia mais

ECA_2ª etapa. 2. Observe os gráficos a seguir: Página 1 de 6

ECA_2ª etapa. 2. Observe os gráficos a seguir: Página 1 de 6 1. Analise os dois climogramas que seguem e, pelas informações que eles apresentam e pelos seus conhecimentos sobre o tema, identifique a classificação climática e a cidade onde ocorrem. a) 1) Equatorial

Leia mais

A TEMPERATURA E A UMIDADE DO AR EM NOVA ANDRADINA/MS EM AGOSTO DE 2008 ÀS 20h 1

A TEMPERATURA E A UMIDADE DO AR EM NOVA ANDRADINA/MS EM AGOSTO DE 2008 ÀS 20h 1 A TEMPERATURA E A UMIDADE DO AR EM NOVA ANDRADINA/MS EM AGOSTO DE 2008 ÀS 20h 1 Janaína Lopes Moreira janainamoreira1991@hotmail.com UNESP- Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências e Tecnologia,

Leia mais

DESASTRES NATURAIS NO ESTADO PARANÁ Impactos e Medidas de Prevenção

DESASTRES NATURAIS NO ESTADO PARANÁ Impactos e Medidas de Prevenção Simpósio Brasileiro de Emergências Aquáticas Impacto Prevenção - Ação DESASTRES NATURAIS NO ESTADO PARANÁ Impactos e Medidas de Prevenção Ten-Cel. QOBM Edemilson de Barros Coordenador Executivo de Proteção

Leia mais

1. Considere os climogramas e o mapa a seguir.

1. Considere os climogramas e o mapa a seguir. 1. Considere os climogramas e o mapa a seguir. Os climogramas I e II apresentam respectivamente os climas nas seguintes áreas: a) equatorial (A); tropical de altitude (D). b) tropical (A); semi-árido (E).

Leia mais

Problemas ambientais no setor paulista da Serra do Mar:

Problemas ambientais no setor paulista da Serra do Mar: Problemas ambientais no setor paulista da Serra do Mar: condicionantes físicos e DH associadas Lucí Hidalgo Nunes luci@ige.unicamp.br Antonio Carlos Vitte acvitte@ige.unicamp.br Departamento de Geografia,

Leia mais

EVENTOS DE PRECIPITAÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS NA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE/SP. 1

EVENTOS DE PRECIPITAÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS NA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE/SP. 1 EVENTOS DE PRECIPITAÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS NA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE/SP. 1 Vinicius Moura Mendonça viniciusmmgeo@hotmail.com Discente do curso de Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia

Leia mais

Geografia. Climas Do Brasil. Professor Luciano Teixeira.

Geografia. Climas Do Brasil. Professor Luciano Teixeira. Geografia Climas Do Brasil Professor Luciano Teixeira www.acasadoconcurseiro.com.br Geografia CLIMAS DO BRASIL Tempo x Clima Tempo meteorológico estado momentâneo da atmosfera. Clima sucessão habitual

Leia mais

Vulnerabilidade Associada a Precipitações e Fatores Antropogênicos no Município de Guarujá (SP) - Período de 1965 a 2001

Vulnerabilidade Associada a Precipitações e Fatores Antropogênicos no Município de Guarujá (SP) - Período de 1965 a 2001 Vulnerabilidade Associada a Precipitações e Fatores Antropogênicos no Município de Guarujá (SP) - Período de 965 a Ricardo Araki - Orientando Profa. Dra. Lucí Hidalgo Nunes - Orientadora Prof. Dr. Francisco

Leia mais

FUNCIONAL DO MUNICÍPIO DE SÃO VICENTE-SP

FUNCIONAL DO MUNICÍPIO DE SÃO VICENTE-SP UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS UNICAMP INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS IG CURSO DE PÓS-GRADUA P GRADUAÇÃO (DOUTORADO) EM GEOGRAFIA ZONEAMENTO o AMBIENTAL E FUNCIONAL DO MUNICÍPIO DE SÃO VICENTE-SP Doutorando:

Leia mais

DESASTRES AMBIENTAIS

DESASTRES AMBIENTAIS DESASTRES AMBIENTAIS Sheila Cristina Jacumasso Caracterização dos Desastres EVOLUÇÃO INTENSIDADE ORIGEM EVOLUÇÃO Desastres súbitos s ou de evolução aguda; Desastres de evolução crônica, ou graduais; Desastres

Leia mais

RELATÓRIO DE ANÁLISE: ATIBAIA 05/06/2016

RELATÓRIO DE ANÁLISE: ATIBAIA 05/06/2016 RELATÓRIO DE ANÁLISE: ATIBAIA 05/06/2016 ÍNDICE: I. CÓDIGO ÚNICO DO RELATÓRIO;... 3 II. INFORMAÇÕES SOBRE O DECRETO DE CALAMIDADE PÚBLICA OU SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA;.. 3 III. DESCRIÇÃO DETALHADA DO EVENTO,

Leia mais

ANÁLISE TEMPORAL DA PRECIPITAÇÃO EM SOROCABA: 2002 A 2014.

ANÁLISE TEMPORAL DA PRECIPITAÇÃO EM SOROCABA: 2002 A 2014. ANÁLISE TEMPORAL DA PRECIPITAÇÃO EM SOROCABA: 2002 A 2014. 1 - Introdução JULIANA BEZERRA DA SILVA 1 EDELCI NUNES DA SILVA 2 Num contexto de mudanças climáticas globais faz-se necessário a compreensão

Leia mais

Ciclo diurno das chuvas intensas na Região Metropolitana de Belo Horizonte entre 2007 e 2010.

Ciclo diurno das chuvas intensas na Região Metropolitana de Belo Horizonte entre 2007 e 2010. Ciclo diurno das chuvas intensas na Região Metropolitana de Belo Horizonte entre e. Cora Carolina da Costa Munt Adma Raia Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais PUC Minas Centro de Climatologia

Leia mais

Impacto dos desastres naturais sobre a saúde de crianças e adolescentes no estado do Rio de Janeiro, Brasil

Impacto dos desastres naturais sobre a saúde de crianças e adolescentes no estado do Rio de Janeiro, Brasil Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Estudos em Saúde Coletiva Centro de Estudos e Pesquisas de Emergências e Desastres em Saúde (CEPEDES) / FIOCRUZ / MS Impacto dos desastres naturais sobre

Leia mais

UNIDADE DE CONSERVAÇÃO E ZONA DE AMORTECIMENTO

UNIDADE DE CONSERVAÇÃO E ZONA DE AMORTECIMENTO ANEXO 5.2 - CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA DO PNSB E DA ZONA DE AMORTECIMENTO A 5.2.1 REGIME PLUVIOMÉTRICO O regime pluviométrico das áreas do PNSB e de sua Zona de Amortecimento foi avaliado com base nos dados

Leia mais

RELEVO - Picos. Pico da Neblina 2994 metros Pico 31 de março 2972,66 metros

RELEVO - Picos. Pico da Neblina 2994 metros Pico 31 de março 2972,66 metros RELEVO - Picos Pico da Neblina 2994 metros Pico 31 de março 2972,66 metros Localiza-se na Serra do Imeri, na fronteira com a Venezuela. Situa-se a apenas 687 metros de distância um do outro. Os dois picos

Leia mais

Boletim Climatológico do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Primavera de 2018

Boletim Climatológico do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Primavera de 2018 Boletim Climatológico do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Primavera de 2018 A primavera marca a transição entre a estação seca e a estação chuvosa no Estado de São Paulo, sendo que a estação

Leia mais

RELATÓRIO DE ANÁLISE: ATIBAIA 10/03/2016

RELATÓRIO DE ANÁLISE: ATIBAIA 10/03/2016 RELATÓRIO DE ANÁLISE: ATIBAIA 10/03/2016 ÍNDICE: I. CÓDIGO ÚNICO DO RELATÓRIO;... 3 II. INFORMAÇÕES SOBRE O DECRETO DE CALAMIDADE PÚBLICA OU SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA;.. 3 III. DESCRIÇÃO DETALHADA DO EVENTO,

Leia mais

Desastres Naturais e Vulnerabilidade: Caso do Município de Petrópolis

Desastres Naturais e Vulnerabilidade: Caso do Município de Petrópolis Desastres Naturais e Vulnerabilidade: Caso do Município de Petrópolis polis- Rio de Janeiro. Disciplina: População Espaço o e Ambiente - CST-310 310-3 Aluna: Lira Luz Benites Lázaro Profs: Silvana Amaral

Leia mais

Uso de geotecnologias para análise de eventos extremos no estado do Paraná - período de 2000 a 2008

Uso de geotecnologias para análise de eventos extremos no estado do Paraná - período de 2000 a 2008 Uso de geotecnologias para análise de eventos extremos no estado do Paraná - período de 2 a 28 Leonardo Luís Rossetto leo.luis.rossetto@hotmail.com Introdução Os estados da região Sul do Brasil têm sido

Leia mais

Escola Estadual Senador Filinto Müller. Tipos De Clima

Escola Estadual Senador Filinto Müller. Tipos De Clima Escola Estadual Senador Filinto Müller Tipos De Clima Trabalho De Geografia Tipos De Clima Nome: João Vitor, Wuanderson N:09, 23. Equatorial Clima quente e úmido durante o ano todo, em regiões localizadas

Leia mais

Retrospectiva sobre regimes hidrológicos e importância do planejamento urbano na prevenção quanto a eventos extremos

Retrospectiva sobre regimes hidrológicos e importância do planejamento urbano na prevenção quanto a eventos extremos Retrospectiva sobre regimes hidrológicos e importância do planejamento urbano na prevenção quanto a eventos extremos José Teixeira Filho Faculdade de Engenharia Agrícola Ciência da Terra - Geografia UNICAMP

Leia mais

Estudo sobre as características climáticas na área urbana do município de Carapicuíba, São Paulo. Bruna de Abreu. Universidade de São Paulo

Estudo sobre as características climáticas na área urbana do município de Carapicuíba, São Paulo. Bruna de Abreu. Universidade de São Paulo Estudo sobre as características climáticas na área urbana do município de Carapicuíba, São Paulo Bruna de Abreu Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas bruna.abreu@usp.br

Leia mais

ESTUDO PLUVIOMÉTRICO E FLUVIOMÉTRICO PRELIMINAR NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO EMBU-GUAÇU, SP.

ESTUDO PLUVIOMÉTRICO E FLUVIOMÉTRICO PRELIMINAR NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO EMBU-GUAÇU, SP. ESTUDO PLUVIOMÉTRICO E FLUVIOMÉTRICO PRELIMINAR NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO EMBU-GUAÇU, SP. Rita Monteiro Falcão - Aluna do curso de Geografia da FFLCH/USP. E-mail: rita.falcao@usp.br Emerson Galvani

Leia mais

ESTUDO DOS IMPACTOS DA PRECIPITAÇÃO NO AMBIENTE URBANO DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP (Estágio da pesquisa: projeto em fase de análise dos resultados)

ESTUDO DOS IMPACTOS DA PRECIPITAÇÃO NO AMBIENTE URBANO DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP (Estágio da pesquisa: projeto em fase de análise dos resultados) ESTUDO DOS IMPACTOS DA PRECIPITAÇÃO NO AMBIENTE URBANO DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP (Estágio da pesquisa: projeto em fase de análise dos resultados) Vinicius Moura Mendonça FCT - UNESP de Presidente Prudente

Leia mais

COMPARAÇÃO DE VARIÁVEIS METEOROLÓGICAS OBSERVADAS EM DUAS CIDADES DO SERTÃO PARAIBANO

COMPARAÇÃO DE VARIÁVEIS METEOROLÓGICAS OBSERVADAS EM DUAS CIDADES DO SERTÃO PARAIBANO COMPARAÇÃO DE VARIÁVEIS METEOROLÓGICAS OBSERVADAS EM DUAS CIDADES DO SERTÃO PARAIBANO Antônio Oliveira Monteiro (1); Danilo Lopes Fernandes (1); Valner da Silva Nogueira (2); Ricardo Ricelli Pereira de

Leia mais

Geoprocessa... quem? Ana Carolina Jacob Rodrigues*; Ramon Juliano Rodrigues

Geoprocessa... quem? Ana Carolina Jacob Rodrigues*; Ramon Juliano Rodrigues 9 Geoprocessa... quem? Ana Carolina Jacob Rodrigues*; Ramon Juliano Rodrigues Departamento de Biotecnologia. Faculdade de Ciências e Letras. Univ Estadual Paulista. UNESP - Câmpus de Assis. Avenida Dom

Leia mais

TEMPESTADE NA SERRA GAÚCHA NO DIA 29/10/2012

TEMPESTADE NA SERRA GAÚCHA NO DIA 29/10/2012 TEMPESTADE NA SERRA GAÚCHA NO DIA 29/10/2012 A região da Serra Gaúcha teve forte tempestade na noite do dia 29/10, com ventos intensos, queda de granizo e chuva forte. A região do município de Farroupilha-RS

Leia mais

VULNERABILIDADE AOS RISCOS SÓCIO AMBIENTAIS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO - BRASIL.

VULNERABILIDADE AOS RISCOS SÓCIO AMBIENTAIS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO - BRASIL. VULNERABILIDADE AOS RISCOS SÓCIO AMBIENTAIS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO - BRASIL. Magda Adelaide Lombardo Instituto de Geociências e Ciências Exatas, UNESP, Rio Claro, Brasil lombardo@rc.unesp.br

Leia mais

1. (UNIPAM) Nas últimas décadas, diversos fenômenos climáticos têm sido foco de discussões na academia e na mídia, devido às implicações sociais,

1. (UNIPAM) Nas últimas décadas, diversos fenômenos climáticos têm sido foco de discussões na academia e na mídia, devido às implicações sociais, 1. (UNIPAM) Nas últimas décadas, diversos fenômenos climáticos têm sido foco de discussões na academia e na mídia, devido às implicações sociais, econômicas e ambientais que desencadeiam. Entre esses fenômenos,

Leia mais

EVENTOS DE CHUVAS INTENSAS NA CIDADE DE CAMPINA GRANDE, PARAÍBA

EVENTOS DE CHUVAS INTENSAS NA CIDADE DE CAMPINA GRANDE, PARAÍBA EVENTOS DE CHUVAS INTENSAS NA CIDADE DE CAMPINA GRANDE, PARAÍBA KARINTHEA KARLA SILVA TEMOTEO 1 ERLANIO RURIK RIBEIRO DE LIMA 2 MARCELO DE OLIVEIRA MOURA 3 RESUMO Este artigo tem como objetivo analisar

Leia mais

VARIABILIDADE PLUVIOMÉTRICA E SUAS INFLUÊNCIAS NA PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA NO MUNICÍPIO DE OURINHOS-SP.

VARIABILIDADE PLUVIOMÉTRICA E SUAS INFLUÊNCIAS NA PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA NO MUNICÍPIO DE OURINHOS-SP. VARIABILIDADE PLUVIOMÉTRICA E SUAS INFLUÊNCIAS NA PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA NO MUNICÍPIO DE OURINHOS-SP. Pesquisa desenvolvida junto ao GAIA - Grupo de Pesquisa Interações na Superfície Terrestre, Água e

Leia mais

LEVANTAMENTO DAS OCORRÊNCIAS DE EVENTOS ADVERSOS NO CAMPO DAS VERTENTES E EM MINAS GERAIS EM 2015

LEVANTAMENTO DAS OCORRÊNCIAS DE EVENTOS ADVERSOS NO CAMPO DAS VERTENTES E EM MINAS GERAIS EM 2015 322 LEVANTAMENTO DAS OCORRÊNCIAS DE EVENTOS ADVERSOS NO CAMPO DAS VERTENTES E EM MINAS GERAIS EM 2015 Introdução Paulo Ricardo Rufino pauloricardorufino@gmail.com Graduando em licenciatura em geografia

Leia mais

PLUVIÔMETROS ASSOCIADOS A SIRENES NAS MACRORREGIÕES DE DRENAGEM DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

PLUVIÔMETROS ASSOCIADOS A SIRENES NAS MACRORREGIÕES DE DRENAGEM DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO PLUVIÔMETROS ASSOCIADOS A SIRENES NAS MACRORREGIÕES DE DRENAGEM DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO Viviane Japiassú Viana 1 Leonardo Menezes Kaner 2 Lucas Leite Moraes 3 Jonathas Netto Ferreira 4 Conservação

Leia mais

ANÁLISES DA PRECIPITAÇÃO OBSERVADA DURANTE OS MESES DE JANEIRO A JULHO NA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE NO PERÍODO ENTRE

ANÁLISES DA PRECIPITAÇÃO OBSERVADA DURANTE OS MESES DE JANEIRO A JULHO NA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE NO PERÍODO ENTRE ANÁLISES DA PRECIPITAÇÃO OBSERVADA DURANTE OS MESES DE JANEIRO A JULHO NA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE NO PERÍODO ENTRE 1990-2011 Flaviano Fernandes Ferreira, 1 Patrice Roland da Silva Oliveira 1 1 Agência

Leia mais

²Universidade do Estado do Rio de Janeiro / Faculdade de Formação de Professores -

²Universidade do Estado do Rio de Janeiro / Faculdade de Formação de Professores - VERIFICAÇÃO DO PROCESSO DE ESTIAGEM NO PERÍODO DE JANEIRO A FEVEREIRO DE 2014, ATRAVÉS DE DADOS DA ESTAÇÃO CLIMATOLÓGICA URBANA EXPERIMENTAL DO DGEO/FFP/UERJ E DE IMAGENS DO SENSOR DO SATÉLITE GOES. BRUM,

Leia mais

ANÁLISE DAS TENDÊNCIAS EM SÉRIES PLUVIOMÉTRICAS NAS BACIAS DO RIO VAZA BARRIS E ITAPICURU, NO ESTADO DE SERGIPE

ANÁLISE DAS TENDÊNCIAS EM SÉRIES PLUVIOMÉTRICAS NAS BACIAS DO RIO VAZA BARRIS E ITAPICURU, NO ESTADO DE SERGIPE ANÁLISE DAS TENDÊNCIAS EM SÉRIES PLUVIOMÉTRICAS NAS BACIAS DO RIO VAZA BARRIS E ITAPICURU, NO ESTADO DE SERGIPE Moizes Rodrigues da Silva Acadêmico do Curso de Geografia da UFTM moizes.rodrigues@hotmail.com

Leia mais

ANÁLISE DAS PRECIPITAÇÕES NO MUNICÍPIO DE ITAMBÉ-BA ENTRE 2004 E Tatiane de Oliveira Carvalho 1 Meirilane Rodrigues Maia 2 INTRODUÇÃO

ANÁLISE DAS PRECIPITAÇÕES NO MUNICÍPIO DE ITAMBÉ-BA ENTRE 2004 E Tatiane de Oliveira Carvalho 1 Meirilane Rodrigues Maia 2 INTRODUÇÃO ANÁLISE DAS PRECIPITAÇÕES NO MUNICÍPIO DE ITAMBÉ-BA ENTRE 2004 E 2008 Tatiane de Oliveira Carvalho 1 Meirilane Rodrigues Maia 2 INTRODUÇÃO O estudo da climatologia torna-se importante, principalmente,

Leia mais

ANÁLISE DE UM EVENTO EXTREMO E DESASTRE NATURAL NAS CIDADES DE ANTONINA/PR E MORRETES/PR

ANÁLISE DE UM EVENTO EXTREMO E DESASTRE NATURAL NAS CIDADES DE ANTONINA/PR E MORRETES/PR ANÁLISE DE UM EVENTO EXTREMO E DESASTRE NATURAL NAS CIDADES DE ANTONINA/PR E MORRETES/PR Felipe Costa Abreu Lopes 1 Rodrigo Marcos de Souza 2 1 Mestrando do Programa de Pós Graduação em Geografia Universidade

Leia mais

RELATÓRIO DE ANÁLISE: MAIRIPORÃ 10/03/2016

RELATÓRIO DE ANÁLISE: MAIRIPORÃ 10/03/2016 RELATÓRIO DE ANÁLISE: MAIRIPORÃ 10/03/2016 ÍNDICE: I. CÓDIGO ÚNICO DO RELATÓRIO;... 3 II. INFORMAÇÕES SOBRE O DECRETO DE CALAMIDADE PÚBLICA OU SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA;.. 3 III. DESCRIÇÃO DETALHADA DO EVENTO,

Leia mais

Introdução à Engenharia Geotécnica

Introdução à Engenharia Geotécnica Universidade Federal do Paraná - UFPR Setor de Tecnologia - Departamento de Construção Civil DCC Introdução à Engenharia Geotécnica Introdução à Engenharia Geotécnica TC029 Terças-feiras e Quintas-feiras

Leia mais

TENDÊNCIAS DE ÍNDICES DE EXTREMOS CLIMÁTICOS PARA A REGIÃO DE MANAUS-AM

TENDÊNCIAS DE ÍNDICES DE EXTREMOS CLIMÁTICOS PARA A REGIÃO DE MANAUS-AM TENDÊNCIAS DE ÍNDICES DE EXTREMOS CLIMÁTICOS PARA A REGIÃO DE MANAUS-AM 1 Camilla Kassar Borges, 2 Anna Raquel D. Ramos, 3 Lúcia Helena G. de Sousa e 4 Carlos A. C. dos Santos UACA-UFCG-Brasil Campina

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO Condições do tempo no Estado do Maranhão em Fevereiro de 2011 O mês

Leia mais

Impactos de eventos pluviais extremos no estado do Paraná Brasil

Impactos de eventos pluviais extremos no estado do Paraná Brasil Impactos de eventos pluviais extremos no estado do Paraná Brasil Autor(es): Publicado por: URL persistente: DOI: Nascimento Júnior, Lindberg; Sant Anna Neto, João Lima Imprensa da Universidade de Coimbra;

Leia mais

RELATÓRIO DE ANÁLISE: UBATUBA - 22 E 23/02/2018

RELATÓRIO DE ANÁLISE: UBATUBA - 22 E 23/02/2018 RELATÓRIO DE ANÁLISE: UBATUBA - 22 E 23/02/2018 ÍNDICE: I. CÓDIGO ÚNICO DO RELATÓRIO;... 3 II. INFORMAÇÕES SOBRE O DECRETO DE CALAMIDADE PÚBLICA OU SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA;... 3 III. DESCRIÇÃO DETALHADA

Leia mais

Trabalho de Campo. Disciplina: Quantificação em Geografia Docente: Profa. Dra. Iara Regina Nocentini André

Trabalho de Campo. Disciplina: Quantificação em Geografia Docente: Profa. Dra. Iara Regina Nocentini André Trabalho de Campo Disciplina: Quantificação em Geografia Docente: Profa. Dra. Iara Regina Nocentini André O IPT Instituto de Pesquisas Tecnológicas é um órgão do governo do Estado de São Paulo que desenvolve

Leia mais

ANÁLISE MORFOMÉTRICA DA SUB-BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ESPINHARAS-PB

ANÁLISE MORFOMÉTRICA DA SUB-BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ESPINHARAS-PB ANÁLISE MORFOMÉTRICA DA SUB-BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ESPINHARAS-PB Sara Alves de Carvalho Araújo Guimarães 1 ; Raniele Adame Gomes 2 ; Renata Luana Gonçalves Lourenço 3 ; Rosinete Batista dos Santos Ribeiro

Leia mais

CONDIÇÕES DE SECA NO ESTADO DE SÃO PAULO

CONDIÇÕES DE SECA NO ESTADO DE SÃO PAULO CONDIÇÕES DE SECA NO ESTADO DE SÃO PAULO Orivaldo Brunini - PqC -VI-IAC-APTA- Coordenador-CIIAGRO-Vice-Presidente CagM/OMM Número: 001/20 Período de análise: 01/01/2018 a 31/05/2018 1- ASPECTOS GERAIS

Leia mais

A INFLUÊNCIA DO CLIMA NA OCORRÊNCIA DE DESLIZAMENTOS DE ENCOSTAS NA ZONA NORTE DA CIDADE DO RECIFE - PE

A INFLUÊNCIA DO CLIMA NA OCORRÊNCIA DE DESLIZAMENTOS DE ENCOSTAS NA ZONA NORTE DA CIDADE DO RECIFE - PE A INFLUÊNCIA DO CLIMA NA OCORRÊNCIA DE DESLIZAMENTOS DE ENCOSTAS NA ZONA NORTE DA CIDADE DO RECIFE - PE Josafá Henrique Gomes 1 2, Hélvio Alessandro de Lima Ferreira 1, João Paulo Andrade Rodrigues do

Leia mais

Geografia. Climas do Brasil. Professor Thomás Teixeira.

Geografia. Climas do Brasil. Professor Thomás Teixeira. Geografia Climas do Brasil Professor Thomás Teixeira www.acasadoconcurseiro.com.br Geografia CLIMATOLOGIA BRASILEIRA O clima é formado pelo conjunto de todos os fenômenos climáticos. Já o tempo é o estado

Leia mais

Gabarito da 2º atividade avaliativa Disciplina: Geografia. Dinâmica climática Professor (a): Kátia Silene Data: 25/11/2015 Nome do Aluno:

Gabarito da 2º atividade avaliativa Disciplina: Geografia. Dinâmica climática Professor (a): Kátia Silene Data: 25/11/2015 Nome do Aluno: MODALIDADE: EJA Ensino Médio PERÍODO 1º Período Gabarito da 2º atividade avaliativa Disciplina: Geografia Dinâmica climática Professor (a): Kátia Silene Data: 25/11/2015 Nome do Aluno: Questão 1 Diferencie

Leia mais

Tempo & Clima. é o estado físico das condições. atmosféricas em um determinado momento e local, podendo variar durante o mesmo dia.

Tempo & Clima. é o estado físico das condições. atmosféricas em um determinado momento e local, podendo variar durante o mesmo dia. Climatologia É uma parte da que estuda o tempo e o clima cientificamente, utilizando principalmente técnicas estatísticas na obtenção de padrões. É uma ciência de grande importância para os seres humanos,

Leia mais

A VARIABILIDADE ANUAL DA TEMPERATURA NO ESTADO DE SÃO PAULO 1971/1998: UMA CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO MUNDO TROPICAL

A VARIABILIDADE ANUAL DA TEMPERATURA NO ESTADO DE SÃO PAULO 1971/1998: UMA CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO MUNDO TROPICAL A VARIABILIDADE ANUAL DA TEMPERATURA NO ESTADO DE SÃO PAULO 71/98: UMA CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO MUNDO TROPICAL João Lima Sant`anna Neto (*) RESUMO: Este trabalho de pesquisa, ainda

Leia mais

ANÁLISE DOS SISTEMAS ATMOSFÉRICOS RELACIONADOS AOS IMPACTOS PLUVIAIS NA ÁREA URBANA DE RIO CLARO (SP)

ANÁLISE DOS SISTEMAS ATMOSFÉRICOS RELACIONADOS AOS IMPACTOS PLUVIAIS NA ÁREA URBANA DE RIO CLARO (SP) ANÁLISE DOS SISTEMAS ATMOSFÉRICOS RELACIONADOS AOS IMPACTOS PLUVIAIS NA ÁREA URBANA DE RIO Leiliane Cristina Lopes, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho leili_lopes@hotmail.com Anderson

Leia mais

Empresa. CELG DISTRIBUIÇÃO S.A Código do Relatório. CHI-0001-GOIÂNIA E APARECIDA DE GOIÂNIA Evento:

Empresa. CELG DISTRIBUIÇÃO S.A Código do Relatório. CHI-0001-GOIÂNIA E APARECIDA DE GOIÂNIA Evento: Resumo Executivo O Presente Relatório tem como objetivo a incorporação de informações que sejam relevantes para que se possa fazer a devida associação aos dados contidos no corpo do documento objeto da

Leia mais

Subestações Atingidas DANOS CAUSADOS

Subestações Atingidas DANOS CAUSADOS Resumo Executivo O Presente Relatório tem como objetivo a incorporação de informações que sejam relevantes para que se possa fazer a devida associação aos dados contidos no corpo do documento objeto da

Leia mais

COMUNIDADE SÃO JOSÉ. Abril/ /08/2016 NITERÓI - RJ

COMUNIDADE SÃO JOSÉ. Abril/ /08/2016 NITERÓI - RJ COMUNIDADE SÃO JOSÉ NITERÓI - RJ Abril/2010 Chuvas intensas no Rio de Janeiro 280 milímetros em 24 horas Dobro da média histórica para o mês de abril inteiro Mais de 250 pessoas morreram Centenas de desabrigados

Leia mais

Análise dos Eventos Extremos de Precipitação para cidade de Belém e Região Metropolitana.

Análise dos Eventos Extremos de Precipitação para cidade de Belém e Região Metropolitana. Análise dos Eventos Extremos de Precipitação para cidade de Belém e Região Metropolitana. Thamiris Luisa de Oliveira Brandão Campos ¹, Maria Aurora Santos Da Mota ², Everaldo Barreiros de Souza ³, Ana

Leia mais

2. CARACTERIZAÇÃO DAS BACIAS

2. CARACTERIZAÇÃO DAS BACIAS 2. CARACTERIZAÇÃO DAS BACIAS 2.1. Caracterização geral A área de abrangência dos estudos, apresentada no Desenho 1, é de 15.303,67 km 2 e contem as bacias hidrográficas dos rios Piracicaba (incluindo as

Leia mais

PROGNÓSTICO CLIMÁTICO DE VERÃO. Características do Verão

PROGNÓSTICO CLIMÁTICO DE VERÃO. Características do Verão Instituto Nacional de Meteorologia INMET Coordenação-Geral de Meteorologia Aplicada, Desenvolvimento e Pesquisa Serviço de Pesquisa Aplicada SEPEA Endereço: Eixo Monumental via S1 Sudoeste Fone: + 55 (61)

Leia mais

ANÁLISE DOS DESASTRES NATURAIS OCORRIDOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IJUÍ NO PERÍODO DE 2003 A

ANÁLISE DOS DESASTRES NATURAIS OCORRIDOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IJUÍ NO PERÍODO DE 2003 A ANÁLISE DOS DESASTRES NATURAIS OCORRIDOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IJUÍ NO PERÍODO DE 2003 A 2011 1 BERNARDI, Ewerthon Cezar Schiavo 2 ; MADRUGA, Roberta Araujo 3 ; SAUSEN, Tania Maria 3 1 Trabalho

Leia mais

SUBTROPICAL (SÃO GABRIEL - RS)

SUBTROPICAL (SÃO GABRIEL - RS) PROFESSOR: EQUIPE DE GEOGRAFIA BANCO DE QUESTÕES - GEOGRAFIA - 6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================================= 01- Analise as imagens.

Leia mais

Com base nos pontos foram determinadas direções intermediárias, conhecidas como. pontos : nordeste (NE), (NO), sudeste (SE) e (SO).

Com base nos pontos foram determinadas direções intermediárias, conhecidas como. pontos : nordeste (NE), (NO), sudeste (SE) e (SO). PROFESSOR: EQUIPE DE GEOGRAFIA BANCO DE QUESTÕES - GEOGRAFIA - 6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================================= 01- Complete as

Leia mais

Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Dezembro de 2018

Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Dezembro de 2018 Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Dezembro de 2018 O mês de dezembro foi caracterizado por chuvas mal distribuídas e o predomínio de tempo mais seco sobre grande parte do Vale do

Leia mais

Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Janeiro de 2019

Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Janeiro de 2019 Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Janeiro de 2019 Durante a maior parte de janeiro prevaleceu sobre o Sudeste do Brasil uma circulação anticiclônica (sentido anti-horário) em níveis

Leia mais

OCUPAÇÕES EM ÁREAS DE RISCO E QUESTÕES SOCIOAMBIENTAI EM GUARAPUAVA Larissa Bernardino Zanona 1 Lisandro Pezzi Schmidt 2

OCUPAÇÕES EM ÁREAS DE RISCO E QUESTÕES SOCIOAMBIENTAI EM GUARAPUAVA Larissa Bernardino Zanona 1 Lisandro Pezzi Schmidt 2 OCUPAÇÕES EM ÁREAS DE RISCO E QUESTÕES SOCIOAMBIENTAI EM GUARAPUAVA Larissa Bernardino Zanona 1 Lisandro Pezzi Schmidt 2 1 Voluntária. Universidade Estadual do Centro Oeste do Paraná - UNICENTRO larissa_zanona@hotmail.com

Leia mais

ESTUDOS DE IMPACTOS AMBIENTAIS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO MORTO JACAREPAGUÁ/RJ

ESTUDOS DE IMPACTOS AMBIENTAIS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO MORTO JACAREPAGUÁ/RJ ESTUDOS DE IMPACTOS AMBIENTAIS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO MORTO JACAREPAGUÁ/RJ Caroline Pereira Pires da Silva Universidade do Estado do Rio de Janeiro carolineppires@gmail.com RESUMO: O presente trabalho,

Leia mais

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DAS CHUVAS NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE, REGIÃO AGRESTE DA PARAÍBA

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DAS CHUVAS NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE, REGIÃO AGRESTE DA PARAÍBA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DAS CHUVAS NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE, REGIÃO AGRESTE DA PARAÍBA Joyce Edja Aguiar dos Santos 1, Kyonelly Queila Duarte Brito 2, Felipe Guedes de Souza 3, José Geraldo de Araújo

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO O mês de janeiro de 2017 foi marcado, logo na primeira semana, por alguns

Leia mais

Geografia. Relevo. Professor Thomás Teixeira.

Geografia. Relevo. Professor Thomás Teixeira. Geografia Relevo Professor Thomás Teixeira www.acasadoconcurseiro.com.br Geografia PRINCIPAIS UNIDADES DE RELEVO DO RN O estado do Rio Grande do Norte foi compartimentado em sete domínios geomorfológicos

Leia mais

Governo do Estado de São Paulo Secretaria de Economia e Planejamento. Região Metropolitana de Campinas

Governo do Estado de São Paulo Secretaria de Economia e Planejamento. Região Metropolitana de Campinas Governo do Estado de São Paulo Secretaria de Economia e Planejamento Região Metropolitana de Campinas 1 2 1. Caracterização Regional A Região Metropolitana de Campinas - é formada por 19 municípios 1,

Leia mais

Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Abril de 2019

Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Abril de 2019 Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Abril de 2019 O mês de abril foi marcado pela diminuição de episódios de chuva e também na intensidade dos mesmos, como é esperado para a época do

Leia mais

Breve Apresentação do Bairro Córrego d Antas e de seus Desafios

Breve Apresentação do Bairro Córrego d Antas e de seus Desafios Breve Apresentação do Bairro Córrego d Antas e de seus Desafios Nova Friburgo, Páscoa de 2011 página 1 de 4 O Bairro Córrego d Antas é um bairro situado na região periférica da cidade de Nova Friburgo,

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO Condições do tempo no Estado do Maranhão em Março de 2011 Março é considerado

Leia mais

Análise termohigrométrica nos eixos viários centrais da malha urbana original de Sinop-MT

Análise termohigrométrica nos eixos viários centrais da malha urbana original de Sinop-MT Análise termohigrométrica nos eixos viários centrais da malha urbana original de Sinop-MT Thermohychrometric analysis in the central roads of the original urban mesh of Sinop-MT análisis termohigrométrica

Leia mais

ORDENAMENTO TERRITORIAL E GESTÃO DE RISCOS NA REGIÃO DO LITORAL NORTE DE SÃO PAULO - BRASIL

ORDENAMENTO TERRITORIAL E GESTÃO DE RISCOS NA REGIÃO DO LITORAL NORTE DE SÃO PAULO - BRASIL ORDENAMENTO TERRITORIAL E GESTÃO DE RISCOS NA REGIÃO DO LITORAL NORTE DE SÃO PAULO - BRASIL Humberto Gallo Junior Instituto Florestal SMA/SP, Brasil hgallojr@ig.com.br Débora Olivato Secretaria Estadual

Leia mais

Gênese e a dinâmica climática no Estado do Tocantins: variações no eixo Alto Parnaíba (MA) Pedro Afonso (TO) Conceição do Araguaia (PA)

Gênese e a dinâmica climática no Estado do Tocantins: variações no eixo Alto Parnaíba (MA) Pedro Afonso (TO) Conceição do Araguaia (PA) Gênese e a dinâmica climática no Estado do Tocantins: variações no eixo Alto Parnaíba (MA) Pedro Afonso (TO) Conceição do Araguaia (PA) Luam Patrique Oliveira Gomes¹; Lucas Barbosa e Souza². 1 Aluno do

Leia mais

O QUE PENSAM OS ALUNOS DE GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA SOBRE DESASTRE NATURAL: UM ESTUDO DE CASO

O QUE PENSAM OS ALUNOS DE GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA SOBRE DESASTRE NATURAL: UM ESTUDO DE CASO O QUE PENSAM OS ALUNOS DE GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA SOBRE DESASTRE NATURAL: UM ESTUDO DE CASO Reginaldo Nunes Discente de Graduação em Geografia, UNICENTRO regisnunes100@gmail.com Leandro Redin Vestena Prof.

Leia mais

ANÁLISE DOS INDICES PLUVIÓMETRICOS NO RESERVATÓRIO HIDRICO NO SEMIÁRIDO

ANÁLISE DOS INDICES PLUVIÓMETRICOS NO RESERVATÓRIO HIDRICO NO SEMIÁRIDO ANÁLISE DOS INDICES PLUVIÓMETRICOS NO RESERVATÓRIO HIDRICO NO SEMIÁRIDO Josinadja de Fátima Ferreira da Paixão (1); Regina Wanessa Geraldo Cavalcanti Lima (1); Thalis Leandro Bezerra de Lima (1); Viviane

Leia mais

ÍNDICE DE ANOMALIA DE CHUVA APLICADO EM IMPERATRIZ MA

ÍNDICE DE ANOMALIA DE CHUVA APLICADO EM IMPERATRIZ MA ÍNDICE DE ANOMALIA DE CHUVA APLICADO EM IMPERATRIZ MA Marina da Silva Santos Unidade Acadêmica Especial Instituto de Geografia Universidade Federal de Goiás- UFG marinaavlis@hotmail.com Rafael de Ávila

Leia mais

Anexo X Programas Temáticos

Anexo X Programas Temáticos Plano Plurianual 2012-2015 Anexo X Programas Temáticos Programa 2040 - Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Contextualização O homem vem intensificando alterações no meio ambiente a fim de moldar o

Leia mais

Monitoramento de Estiagens

Monitoramento de Estiagens IX ENCONTRO REGIONAL DE DEFESA CIVIL Resposta e Recuperação em Face de Eventos Meteorológicos: O quê fazer quando o desastre é iminente ou instalado? 30 de Agosto de 2018 Gramado/RS Monitoramento de Estiagens

Leia mais

1. (FACERES) 2. (FATEC) 3. (UNIMES)

1. (FACERES) 2. (FATEC) 3. (UNIMES) 1. (FACERES) Característico das regiões localizadas em médias latitudes, como Buenos Aires, nas quais já começam a se delinear as quatro estações do ano. Tem chuvas abundantes e bem distribuídas, verões

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO As chuvas de novembro de 2016 se concentraram no centro-sul do Maranhão,

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO O destaque do mês de junho de 2016 foi o episódio de chuva e ventos

Leia mais

VARIABILIDADE ESPACIAL DE PRECIPITAÇÕES NO MUNICÍPIO DE CARUARU PE, BRASIL.

VARIABILIDADE ESPACIAL DE PRECIPITAÇÕES NO MUNICÍPIO DE CARUARU PE, BRASIL. VARIABILIDADE ESPACIAL DE PRECIPITAÇÕES NO MUNICÍPIO DE CARUARU PE, BRASIL. Vitor Hugo de Oliveira Barros (1); Adriana Thays Araújo Alves (1); Guilherme Teotônio Leite Santos (1); Artur Paiva Coutinho

Leia mais

Precipitação Acumulada Mensal

Precipitação Acumulada Mensal Cachoeira Paulista Taubaté Campos do Jordão São Luis do Paraitinga São Sebastião São José dos Campos Bragança Paulista Guaratinguet a milimetros (mm) Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo

Leia mais

Sua prova deve ser feita à caneta azul ou preta. Não rasure e não use corretivo. Entregue no dia da prova.

Sua prova deve ser feita à caneta azul ou preta. Não rasure e não use corretivo. Entregue no dia da prova. Aluno(a): nº: Turma: Nota Ano: 1º Ano E.M. Data: /08/2019 Série Professor(a): Leonardo Trabalho Recuperação Matéria: Geografia Valor: 5,0 Sua prova deve ser feita à caneta azul ou preta. Não rasure e não

Leia mais

INFOCLIMA. BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 9 13 de janeiro de 2003 Número 01. Sumário Executivo

INFOCLIMA. BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 9 13 de janeiro de 2003 Número 01. Sumário Executivo INFOCLIMA BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 9 13 de janeiro de 2003 Número 01 Divisão de Operações Chefia: C h o u S i n C h a n Editor técnico dessa edição: J o s é A n t o n i o M a r e n g o O r

Leia mais