ANÁLISE TEMPORAL DA PRECIPITAÇÃO EM SOROCABA: 2002 A 2014.

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1 ANÁLISE TEMPORAL DA PRECIPITAÇÃO EM SOROCABA: 2002 A Introdução JULIANA BEZERRA DA SILVA 1 EDELCI NUNES DA SILVA 2 Num contexto de mudanças climáticas globais faz-se necessário a compreensão das características dos elementos climáticos no nível do local a fim de poder compreender como as possíveis alterações estão repercutindo no lugar, ou seja, onde a vida se desenvolve. As precipitações e principalmente a temperatura têm sido os principais indicadores na mudança climática (NUNES, 2002 p. 104). Os conceitos de tempo e clima são diferentes, mas frequentemente são usados como sinônimos ou de forma inadequada. Tempo atmosférico refere-se à condição física e complexa da atmosfera atual em um período de algumas horas e até semanas. Já o conceito de clima refere-se ao aspecto de longo prazo (MONTEIRO 2001, 1991). SORRE (1984 p. 32) definiu clima, de um determinado local, como a série dos estados da atmosfera, em sua sucessão habitual. Esse conceito introduziu a noção de ritmo climático e, no Brasil, foi introduzida uma nova abordagem analítica dos estudos climáticos (MONTEIRO 1971, 1991). Um dos canais de percepção climática desenvolvido por Monteiro (1973) é o impacto meteórico. Avaliar como a dinâmica e as alterações na distribuição temporal das chuvas ocorrem em determinado local pode contribuir para entender a repercussão das alterações climáticas ocorrem no espaço, principalmente na escala do urbano. VILLELA (2011, pg. 77) ao analisar dados históricos de precipitação de Sorocaba apontou mudanças nos totais gerais mensais. Foi observado que os volumes de chuva aumentaram nos meses de verão significativamente, bem como o aumento das temperaturas médias máximas e das temperaturas médias mínimas. Segundo CASTRO et al (sd)...a variabilidade de uma série temporal pode ser causada por diferentes processos que são caracterizados por sua escala de tempo, ou seja, uma composição de diferentes tipos de oscilações, caracterizados por suas freqüências. 1 Discente do curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Federal de São Carlos Campus de Sorocaba. 2 Professora Adjunta do curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Federal de São Carlos Camppus de Sorocaba. 405

2 O aumento da precipitação e aumento da temperatura do ar pode indicar que as alterações podem estar ocorrendo em diferentes escalas no nível global, regional ou local. Há também a possibilidade de essas alterações estarem ocorrendo simultaneamente. Devido a complexidade do processo os estudos detalhados sobre os elementos climáticos, como a precipitação, por exemplo, podem desvendar ou dar pistas dos processos de alteração climática nas várias escalas. Sorocaba está localizada a sudeste do estado de São Paulo entre a latitude 23º21 e 23º35 de Latitude Sul e 47º17 e 47º36 de Longitude Oeste. Situa-se na transição entre o Planalto Atlântico e a Bacia Sedimentar do Paraná, cuja borda no estado de São Paulo foi definida geomorfologicamente como Depressão Periférica Paulista (VILLELA, 2011). De acordo com a classificação climática de Köppen, o clima predominante é o Cwa, Clima Subtropical Úmido. Caracteriza-se por possuir temperaturas médias anuais inferiores a 21 C. Chove 1300 mm anualmente, concentrados especialmente no verão, o que nos permite dizer se tratar de um verão quente e chuvoso (temperaturas médias mínimas na casa dos 16 C e máximas médias de 27 C) e um inverno frio e seco (máximas de inverno médias de 22 C e mínimas médias de 12 C). A cidade de Sorocaba e seu entorno é protegida pelo Planalto Atlântico das chuvas originadas dos sistemas frontais; suas médias anuais de precipitação anual variam entre a mm (VILLELA 2011, p. 77). O período mais seco se distribui de julho a agosto, e a temperatura média anual se mantém em torno de 22 C (MONTEIRO, 1973 apud VILLELA 2011, p.77). O inverno é predominantemente seco e os maiores índices pluviométricos na cidade são registrados geralmente no mês de janeiro. Portanto, procura-se através da análise dos dados temporais descrever e analisar a os totais de precipitação na cidade de Sorocaba, buscando identificar as anomalias ocorridas no período estudado. 2 - Materiais e Métodos Para realização dessa pesquisa foi escolhido o período que compreende os anos de 2002 a 2014; pretende-se com este trabalho ter uma visão geral dos eventos pluviométricos ocorridos na Cidade de Sorocaba nestes 13 anos. Os dados dos totais pluviométricos diários e mensais do período foram obtidos no site do Instituto Nacional de Meteorologia - A estação meteorológica de Sorocaba está localizada na Faculdade de Tecnologia FATEC situada 406

3 na Av. Eng. Carlos Reinaldo Mendes, 2.015, no Alto da Boa Vista. A estação fornece os dados meteorológicos da cidade para o 7 Distrito de Meteorologia (Disme) do INMET. Os dados foram organizados em tabelas com dados mensais e anuais bem como elaborado gráficos utilizando o programa Microsoft Excel. 3 - Resultados O ritmo das chuvas em Sorocaba segue o padrão climático da região, ou seja, os meses chuvosos vão de outubro a março, compreendendo a primavera/verão e os meses mais secos de abril a setembro compreendendo o outono/inverno. A figura 1 apresenta os dados de 2002 a 2014 os totais pluviométricos mensais e anuais, em Sorocaba em milímetros. O acumulado total de chuvas do período de 13 anos foi de ,9mm e a média 1426,9mm. O ano mais chuvoso foi 2009, tendo um total de 1.781,2mm acumulados no ano, com destaque para o mês de janeiro, quando foi registrado 339,8mm; 62% a mais do que a média normal mensal que é de 211,8mm. O ano mais seco foi 2014, com um total de 1107,2mm de chuva acumulados e, mais uma vez, podemos destacar o mês de janeiro deste ano que registrou apenas 116,4mm, apenas 54% do esperado para o mês, sendo o janeiro menos chuvoso de todo o período Precipitação anual Normal Figura 1 Totais de Precipitação Pluviométrica na cidade de Sorocaba, no período de 2002 a A figura 2 apresenta a distribuição mensal dos totais de precipitação no período de 2002 a

4 Figura 2 Distribuição mensal de Precipitação Pluviométrica na cidade de Sorocaba, no período de 2002 a Pode-se observar a partir da figura 2 que janeiro é o mês mais chuvoso do ano; dos treze anos da série histórica em apenas dois deles, os anos de 2013 e 2014, as médias mensais de chuva em janeiro foram menores do que 200mm. Apenas em dois anos da série histórica o mês mais chuvoso não foi janeiro, sendo que no ano de 2011 os maiores índices pluviométricos foram registrados em fevereiro e, em 2014, dezembro superou as médias de janeiro. O mês de dezembro é segundo mais chuvoso do período, sendo que, neste mês o índice pluviométrico ultrapassou os 200 mm em 7 dos 12 anos analisados, estando próximo à normal de 209,4mm; sendo eles: 2004, 2007, 2008, 2009, 2010, 2012 e O terceiro mês responsável pelos altos níveis pluviométricos é o mês fevereiro, com destaque para o mês de fevereiro de 2011, quando o acumulado de chuva do dia 17 alcançou os 164,4mm, 18,4mm a mais do que o esperado para todo o mês e sendo também o dia mais chuvoso da série histórica analisada. No período, fevereiro teve índices pluviométricos maiores de 200mm em 3 anos: 2004, 2006 e 2011, quando chegou a 379,5mm, sendo que a normal climatológica do mês é de 146,0mm. Novembro vem a seguir como um dos meses mais chuvosos na cidade, atingindo índices acima dos 200 mm, consideravelmente acima de sua normal que é 138,4mm em 3 408

5 anos: 2002, 2009 e Depois temos o mês de março, que no período teve uma média de 139,6 mm acumulados, um pouco acima da sua normal climatológica que é de 128,6 mm. Outubro e abril ainda aparecem como meses relativamente chuvosos, alcançando índices acumulados no período de 1220,9mm e 949,9mm, respectivamente. Porém, algumas observações em geral devem ser feitas, visto que em outubro, em nove dos doze anos analisados apresentaram índices abaixo da normal, que é de 104,1mm, chegando a ter apenas 11mm de chuva registrado no ano de Em abril, ao contrário, houve um aumento na pluviosidade com relação à normal, visto que em oito anos do período os índices atingiram mais de 63mm, que é o índice pluviométrico esperado para o mês. Em maio os índices também estão abaixo da normal climatológica, que é de 104,6mm, tendo ultrapassado apenas em 2005, quando o índice chegou a 177,4mm. O mês de julho surpreende pelos índices muito acima da sua normal (48,3mm) registrados em 2007 (157,5mm) e 2009 (192,1mm). Em 2008 choveu apenas 0,5mm, mais tal fato não impactou o acumulado do período que fez com que julho aparecesse como o nono mês mais chuvoso, enquanto, normalmente seria o décimo primeiro. O mês de junho tem total acumulado para o período de 690,5mm, ultrapassando o mês de setembro que, de acordo com a normal mensal, seria mais chuvoso. Observamos grande variabilidade nos acumulados mensais do período, visto que a normal para junho é de 71,8mm e, em 2002 foi registrado 0,2mm e, em 2012, 222,9mm, mais que o triplo do esperado. Em 2013 também foi registrado um índice muito acima do normal, 152,3mm. Os índices de chuva no mês de setembro estão abaixo da normal mensal que é 72,2mm em todos os anos analisados, exceto em 2009 quando alcançou 154mm, mais que o dobro esperado para todo o mês. Apresenta índices abaixo de 10mm em 3 anos: 2004, 2007 e em 2011, quando foi registrado apenas 1mm. Por ultimo temos o mês de agosto como o mais seco do ano em Sorocaba, tendo apresentado no período 0mm de chuva em 2007 e 2012 e um índice bem acima da sua normal que é de 32,2mm apenas em 2008 quando foram registrados 85,2mm. 4 - Discussão dos Resultados 409

6 Uma análise dos dados obtidos mostra que, no período estudado, a média pluviométrica anual foi de 1426,9mm, um pouco abaixo dos índices verificados por Monteiro na década de 1970, (MONTEIRO 1973 apud VILLELA 2011, p.77), quando, em Sorocaba, a média anual variava de 1500 a 1600mm. A análise dos dados apontou que, no período estudado, houve uma diminuição no regime de chuvas, com relação a normal climatológica. CASTRO et al (sd) constataram uma alternância entre o aumento e a diminuição de chuvas em Sorocaba entre as décadas de 1950 a Por outro lado, tal constatação não diminui o risco de eventos extremos de chuva, pois, como vimos, independentemente da diminuição nos totais anuais houve períodos de chuva muito acima da média, especialmente nos meses de janeiro. Segundo NUNES (2009), eventos extremos são aqueles que se desviam dos registros mais constantes e ultrapassam o limiar habitual de um determinado fenômeno em um lugar. Assim, continua sendo de muita importância que se estabeleçam ações para garantir a segurança e o bem estar da população com relação aos transtornos ocasionados pelas chuvas, especialmente em áreas de maior vulnerabilidade, muitas delas já identificadas e conhecidas por serem recorrentes os casos de alagamentos e inundações. Aquilo que o homem faz ao meio ambiente será notado, mais cedo ou mais tarde, por meio de desastres ambientais advindos do descontrole e da falta de uso sustentável dos recursos naturais inundações, desaparecimento das zonas agrícolas, catástrofes climáticas, aquecimento global (BARROS, 2006). Na primavera-verão de a região de Sorocaba, bem como outras áreas da região Sudeste do Brasil viveu um período climatologicamente atípico, registrando elevadas temperaturas associadas à pouca chuva e teve problemas como falta de abastecimento de água, amplamente noticiado na grande imprensa. Tal fato gera um alerta para as que as instituições competentes se atentem para uma melhor gestão dos recursos hídricos disponíveis para que não venham a faltar no caso desta tendência se manter. 5 - Conclusão Como pudemos observar, essa analise preliminar mostrou que há variação anual e mensal na distribuição das chuvas, apontando para a necessidade de compreender melhor o ritmo e a variabilidade do fenômeno na região. 410

7 Sabemos que precipitação em conjunto aos fatores antrópicos causam sérios transtornos à população, especialmente aos moradores de áreas próximas aos rios e aos córregos que cortam a cidade, portanto é imprescindível que os gestores municipais tenham o conhecimento dos locais possivelmente afetados e façam uso de ações preventivas para amenizar os possíveis danos, visto que as chuvas volumosas são recorrentes, especialmente no verão. Nesse sentido, entendemos que há necessidade de haver mais estudos sobre a pluviosidade na região de Sorocaba, para melhor compreender o ritmo e variação interanual. Uma das maiores dificuldades encontradas na obtenção dos dados é a interrupção em alguns períodos deixando assim, uma lacuna que dificulta o estudo de períodos anteriores. Os dados do INMET estão disponíveis sem interrupção apenas nos períodos de 1978 a 1990 e de 2002 até os dias atuais, e por isso não é possível estudar períodos seqüenciais mais longos Este trabalho é um estudo preliminar que tem como objetivo avaliar o ritmo das chuvas na cidade de Sorocaba nos últimos anos e servirá como base para estudos mais aprofundados sobre os eventos pluviométricos. Referencias Bibliográficas BARROS, Marcus. Clima e Endemias Tropicais. Revista Estudos Avançados, São Paulo, v. 20, n. 58, CASTRO, Aline A. de; LONGO, Karla; FREITAS, Saulo R. de; SIQUEIRA, Ricardo. Variação Decadal do Ciclo Anual de Precipitação em Áreas Urbanas no Leste de São Paulo, disponível em INMET Instituto Nacional de Meteorologia. MONTEIRO, Carlos Augusto de Figueiredo. O clima e a organização do espaço no Estado de São Paulo: Problemas e Perspectivas. São Paulo: IGEOG-USP, 1976 (mimeo). MONTEIRO, Carlos Augusto de Figueiredo. Sobre a Análise Geográfica de Seqüenciais de Cartas de Tempo, Revista Geográfica, NUNES, Lucí Hidalgo. Mudanças Climáticas, Extremos Atmosféricos e Padrões de Risco a Desastres Hidrometeorológicos. São Paulo, NUNES, Luci Hidalgo. Repercussões Globais, Regionais e Locais do Aquecimento Global. Revista Terra Livre, São Paulo, vol. I, n. 20, 2003, p POMPEO, César Augusto. Drenagem Urbana Sustentável. Revista Brasileira de Recursos Hídricos/Associação Brasileira de Recursos Hídricos, Porto Alegre RS, vol. 5, n. 1, 2000, p

8 VILLELA, Fernando Nadal Junqueira. Análise da Relação Relevo-rocha-solo no Contato Planalto Atlântico Depressão Periférica Paulista. FFLCH USP. Tese de Doutoramento. São Paulo,

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