A profissão de Correspondente Internacional: entre ameaças e oportunidades

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1 A profissão de Correspondente Internacional: entre ameaças e oportunidades Luciane Fassarella Agnez 1 Resumo: Este trabalho se propõe a rever o conceito de correspondente internacional e as formas de cobertura do jornalismo internacional. A reflexão abrange as transformações no perfil desse profissional ao longo das últimas décadas, os desafios que surgem pela introdução das tecnologias digitais nas rotinas produtivas e os limites impostos por fatores econômicos, com foco na realidade de jornalistas brasileiros que exercem essa função em grandes grupos de comunicação. As décadas de 1970 e 1980 são marcadas como o auge dessa atividade, sendo eleita por autores e profissionais como o topo da carreira de repórter; enfrentou uma acentuada redução a partir dos anos 1990; e, atualmente, de acordo com pesquisa em andamento, apresenta indício de remodelação que vão além do paradigma da ameaça ou da extinção, mas podem sinalizar novas oportunidades para o profissional jornalista que se dedica a cobrir a conjuntura internacional. Palavras-chave: Correspondente Internacional; Jornalismo Internacional; Produção da Notícia; Tecnologias Digitais; Perfil Profissional. 1. Introdução No Brasil, grande parte dos trabalhos sobre as agências de notícias estão voltados para a história específica de alguma agência, com uma evidente hegemonia da Agência Estado, com temáticas relativas ao jornalismo digital ou ao modelo de negócio. Um enfoque mais comum é a análise de conteúdo ou de discurso de como o Brasil é abordado em coberturas de veículos internacionais, ou comparando coberturas de meios nacionais com as realizadas por estrangeiros sobre determinado assunto. Bibliografia 1 Doutoranda pelo Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade de Brasília (UNB) e Professora do Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB). luagnez@gmail.com.

2 específica sobre a questão dos correspondentes internacionais é ainda mais raro, estando a maior parte do volume de trabalhos publicados tanto no Brasil, como no exterior, limitada a relatos autobiográficos, memorialistas ou coletânea de reportagens de jornalistas consagrados. Assim, o presente trabalho é uma etapa inicial para estender o debate acadêmico e teorizado sobre a atuação desse profissional, intimamente relacionada às questões de rotina profissional, de modelos de negócio das empresas jornalísticas, de introdução e adaptação a tecnologias e, por fim, de novas posturas editoriais O correspondente internacional ontem e hoje O correspondente internacional é o profissional que se estabelece em diversas partes do mundo e mantém abastecida a rede de informações formada pelas agências de notícias. Logo de início, é importante fazer uma diferenciação clara entre o correspondente internacional, que é o profissional que fica instalado (residente) em outro país, e o enviado especial, que seria uma forma temporária de correspondente enviado para determinadas regiões para cobrir eventos ou fatos pontuais. É bem verdade que este último pode ser considerado primo-irmão do correspondente internacional, como afirma Clovis Rossi (1999), e sua existência sem dúvida faz parte do cenário que atravessa a realidade da cobertura internacional, mas para fins conceituais é relevante elucidar a distinção. Ressalva feita, cabe compreender que os meios de comunicação de maior porte, especialmente impressos e TV, quando desejam uma cobertura internacional de alta qualidade, independente e autêntica, também investem nessa atividade jornalística com profissionais próprios, não dependendo exclusivamente dos conteúdos fornecidos pelas agências internacionais. A editoria internacional, por sua vez, não é considerada jornalismo especializado, porque se dedica a todas as editorias, em âmbito estrangeiro. Mas por essa abrangência toda é que o correspondente deve ser especializado em tudo, 2 O presente trabalho da autora faz parte de pesquisa mais ampla de doutoramento pelo Programa de Pósgraduação em Comunicação da Universidade de Brasília, Linha Jornalismo e Sociedade, sob a orientação da Profa. Dra. Dione Oliveira Moura

3 saber lidar com vários tipos de matérias (BRITO, 2004, p. 3). Essa generalidade é, então, umas das marcas do profissional que exerce a função de correspondente. Outra característica é o amplo repertório cultural que deve conhecer referente ao país em que cobre, incluindo noções históricas, geopolíticas e até mesmo a fluência no idioma (ou nos idiomas, dependendo da região). O revés é que, apesar de toda essa imersão na cultura e nos hábitos da localidade onde vive, não deve perder o referencial do seu próprio país e nem mesmo o olhar estrangeiro, capaz de observar os fatos numa perspectiva mais conjuntural e menos interna. Se por um lado o correspondente internacional deve conhecer a fundo a cultura do país em que reside, por outro lado, não pode se aculturar (BRITO, 2004, p. 10). O jornalista Fritz Utzeri, que foi correspondente pelo Jornal do Brasil na década de 1980 nos Estados Unidos e em Paris, destacou que, para ele, não haveria posição dentro do jornalismo melhor que a do correspondente, ressaltando que a ocupação era vista como uma promoção dentro da carreira de repórter ou até mesmo um prêmio. Citando o também jornalista Reale Jr., correspondente em Paris por mais de 30 anos, ele define a função de correspondente como um repórter da geral numa cidade que não é a dele, ou seja, alguém capaz de tratar de todos os tipos de assunto traduzindo a realidade do país onde está, fazendo o máximo possível de comparações que permitam às pessoas identificar o que está acontecendo com os referenciais que estão acostumadas a usar aqui em casa (UTZERI, 1989, p. 145). Ele também destaca a autonomia dos correspondentes, apontando estes como os jornalistas mais livres, por trabalhar fora das redações, em horários diferentes, quase sempre de casa (realidade da maioria dos jornalistas brasileiros no exterior), sem pautas fixas ou encomendadas pelo veículo para o qual trabalha. A liberdade traz consigo uma grande responsabilidade e disciplina na apuração. O corresponde seria, justamente, os olhos e ouvidos do jornal naquela outra localidade. Naquele momento, o autor destacava que os veículos brasileiros já vinham reduzindo o período de permanência dos correspondentes no exterior, criando um rodízio entre diferentes profissionais. O prazo adequado para um correspondente ficar no exterior está em torno de quatro a cinco anos. O primeiro ano é um ano de construção, não se sabe de nada. No segundo, já se começa a ficar a vontade, e o terceiro é o ano em

4 que, efetivamente, a pessoa já é conhecida, já tem um alentado caderninho de endereços. Quando chega a esse ponto a pessoa é transferida, pega o caderninho, arquiva na mala, e vai para outro lugar com uma nova folha em branco (UTZERI, 1989, p. 153). Duas décadas depois, talvez seja de se questionar se um correspondente carregue em sua mala um caderninho de contatos, ou se eles não estão arquivados em seus smartphones, tablets, HD s portáteis ou até mesmo em espaços de armazenamento virtuais. Enfatizando as mudanças nas rotinas de trabalho, outro que também descreveu o trabalho dos correspondentes no início dos anos 1980 foi o jornalista americano John Hohenberg. Para ele, maioria dos correspondentes internacionais acredita que sua primeira obrigação é contar a história do povo do país onde trabalham, e não somente os atos oficiais do governo e os comunicados de seu Ministério à imprensa (HOHENBERG, 2008, p. 37). Esse trabalho exigia longas jornadas e um razoável período para contatos e estabelecimentos de fontes, indo além da leitura de jornais ou das facilidades de comunicação dos países em que estão sediados. Dependiam de telegramas e de reações cordiais com a sua embaixada, por exemplo. Ele destaca que, para obter suas próprias fontes de informação, era necessário tempo e muito dinheiro, ressaltando os custos para transmissão das mensagens. Assim, estar fisicamente no país, era essencial para se estabelecer determinados contatos, apesar das dificuldades de comunicação com seus colegas de trabalho em seu país de origem. Em tempos de internet, para os jornalistas mais jovens, essas declarações podem perder um pouco o sentido. O profissional correspondente tem enfrentado nesse início de século os desafios de se adaptar a um novo cenário tecnológico, comercial (modelos de negócios) e até mesmo editorial, com alterações nos enfoques das regiões na conjuntura internacional. Do ponto de vista tecnológico, Silva (2011) destaca que hoje é possível fazer o trabalho jornalístico, em qualquer lugar do mundo, com um smartphone, um carregador de bateria e um cartão de crédito. Com o tempo, além de diminuir a quantidade e o peso do que se achava recomendável levar para uma missão jornalística, também mudou essencialmente a prioridade desse equipamento: do que é necessário para coletar informação para o que é preciso para transmiti-la (SILVA, 2011, p. 59). Para o autor, as tecnologias do final do século XX ajudaram bastante o trabalho do correspondente,

5 que precisou ir se adaptando e adaptando a sua rotina às novas possibilidades que surgiram. O desenvolvimento das tecnologias acompanhou toda a história dos correspondentes internacionais, das cartas que atravessavam os continentes em navios aos canais de notícias 24 horas e a internet, que permitem ao profissional hoje saber o que está acontecendo em toda parte. John Maxwell Hamilton reflete em seu livro sobre os correspondentes internacionais: A tecnologia poupa tempo na transmissão, mas o devora de outras maneiras. A exigência passou a ser por matérias ao vivo, imediatas. Diminuiu a possibilidade de tempo para pesquisar informações, procurar fontes diversas, confrontar opiniões, pensar. É óbvio que a pressa é inimiga da profundidade. O imediatismo que se exige do jornalista nessa segunda década do século XXI, inclusive do correspondente, pode ser um dos grandes problemas para o futuro de sua credibilidade (SILVA, 2011, p. 66). Para Silva (2011), a ocupação profissional de correspondente internacional, glorificada entre os séculos XIX e XX, passa por uma profunda crise de identidade nesse início de novo século, assim como toda a atividade jornalística. A questão das transformações no modelo de negócio aparece como um problema estrutural básico, impondo uma redução de custos, por um lado, multiplicando a oferta de serviços e, por conseguinte, o trabalho dos jornalistas. As novas tecnologias de comunicação, além disso, possibilitam acesso muito mais fácil e rápido aos fatos ocorridos no exterior do que nunca. A pressão para que as notícias internacionais sejam colhidas de modo virtual em nome da contenção de despesas torna-se enorme (SILVA, 2011, p. 169). Menos correspondentes atuando diretamente na cobertura internacional pode acarretar uma perda de qualidade. Além disso, exigi-se dos profissionais uma maior habilidade com as tecnologias, uma produção ainda mais ágil, com maior volume e, agora, visando diferentes canais, como os tradicionais texto, imagem, áudio e vídeo, e os mais atuais serviços de SMS (celular) ou de não-mídia 3. Além disso, com a volatilidade da web, informações de quase todo lugar do mundo circulam rapidamente por todo o globo. Mais do que isso, qualquer cidadão, munido de um celular ou um computador, torna-se um potencial produtor de 3 Ao longo do século XX, as agências internacionais desenvolveram serviços que não visam exclusivamente o setor de mídia, ou seja, a venda de conteúdos jornalísticos para meios de comunicação. Assim, os serviços de não-mídia são aqueles voltados para outros setores da economia, como os produtos setorizados, vendidos diretamente para empresas e governos.

6 informação, de qualquer lugar, a qualquer momento. O correspondente, que exercia fundamentalmente o papel de apurar e distribuir informações de diversas regiões, fomentando essa rede de comunicação, é agora apenas mais um elemento nesse amplo cenário, que impõe à atividade diversos desafios, mas, possivelmente, também diferentes oportunidades. O jornalista Timothy Ash, em artigo publicado no final de 2010 no Observatório da Imprensa, afirma que o correspondente internacional é uma espécie ameaçada. Ele aponta três características essenciais do trabalho dos correspondentes que deveriam ser preservadas: testemunhar (ver e acompanhar, de modo independente, eventos, pessoas e circunstâncias); decifrar (contextualizar e explicar os fatos); e interpretar (o que o fato representa, num quadro comparativo e histórico mais amplo). Sobre testemunhar, Ash destaca que há uma variedade muito grande de maneiras de fazer isso na atualidade, decorrente do desenvolvimento tecnológico (câmeras digitais, celular, laptops, internet móvel, etc.), entre os quais se destacam as testemunhas oculares e amadoras (não jornalistas), que relatam o que presenciaram por meio de blogs e redes sociais. Mas isso não substitui o que é exercido pelo correspondente. Quanto à sucursal estrangeira enxugada de hoje, com um único correspondente multitarefa correndo como uma lebre maluca, tentando desesperadamente cumprir os prazos diferenciados para online e impresso, o problema é que o pobre jornalista tem pouquíssimo tempo para pesquisar a fundo qualquer matéria nem dá para parar para pensar. [...] O perigo reside em fazer uma separação muito rígida entre o intérprete e a testemunha. Por mais que se tenha milhares de filmagens, blogs e transcrições online, nada se compara a estar lá (ASH, 2010). Silva (2011) afirma ser esse um momento de crise de identidade e função, ciente de que a opinião de muitos profissionais e pesquisadores aponta para a extinção do correspondente internacional, mas não é nisso em que acredita. Minha convicção é de que o correspondente é necessário agora, tanto ou mais do que foi no passado (SILVA, 2001, p. 170). Assim, fontes e mediações de credibilidade, como os jornalistas, tornamse ainda mais essenciais diante do alto volume de informações, quase sempre caóticas, que estão disponíveis na web. Para ele, nem o intelectual comentarista (capaz de análises de grande qualidade, relativas ao cenário internacional, agora disponíveis a grandes parcelas da população por meio de blogs e perfis em redes sociais), nem o

7 chamado jornalismo-cidadão (os testemunhos de cidadãos comuns que circulam em diversas plataformas de comunicação) substituem a atividade do correspondente internacional. Numa visão de futuro, Silva (2011) aposta no que Michael Schudson define como reportagens subjuntivas, como um dos gêneros a que os profissionais dessa atividade deveriam se dedicar a fim de reconquistar o prestígio perdido ou prestes a ser perdido (SILVA, 2011, p. 174). Trata-se de trabalhar com o futuro possível, com as tendências, com as análises de conjectura, mais do que com o fato ocorrido, como mero relato. Comentando a obra de Silva (2011), Antônio Brasil (2011) considera o livro saudosista, abordando um tipo específico de correspondente internacional que, na sua opinião, poderia estar diante de uma extinção. Dessa maneira, aproveita a oportunidade para discutir um ressurgimento do jornalismo internacional. O correspondente da era digital está mais próximo das novas tecnologias e de novos desafios. Está cada vez mais distante dos velhos modelos e das velhas capitais [...], mas buscando novas pautas, novos veículos de comunicação e novos públicos. O correspondente da era digital vive e sobrevive espalhado pelos "buracos" do mundo como freelancer e operando seu kitcorrespondente virtual (BRASIL, 2011). Brasil (2011) destaca outro mito saudosista do perfil dos jornalistas: o aventureiro e ousado, que não teria como único caminho os grandes veículos de prestígio. Para ele, o correspondente internacional tradicional está pagando pela crise financeira que atinge as empresas de comunicação. Além disso, critica a postura dos profissionais e veículos que encaravam a correspondência como um prêmio, mais uma questão de status do que de compromisso com o público. [...]proliferam novas formas de fazer jornalismo internacional. E não só os jornalistas freelancers ou stringers trabalham de forma solitária para pequenas empresas, muitas vezes em condições precárias. Hoje, muitos leitores se cotizam e fazem doações para enviar seus blogueiros especializados ou "novos" correspondentes para cobrir os grandes eventos internacionais (BRASIL, 2011). Na visão do autor, as diversas formas que sobressaem hoje para se cobrir as notícias do estrangeiro não são excludentes, mas sim complementares, ou alternativas aos correspondentes tradicionais. Sem dúvida, eles merecem continuar existindo e

8 garantindo seus privilégios. Que não são poucos. Mas, cada vez mais, terão que enfrentar um novo mundo com mais competição e menos privilégios (BRASIL, 2011). Por esses aspectos, Hamilton e Jenner (2004) já apontavam, no início dos anos 2000, três grandes transformações que estariam refletindo diretamente na atividade jornalística de correspondência internacional: as pressões econômicas sobre a cobertura de notícias internacionais, sobretudo por parte dos grupos tradicionais de mídia; uma interdependência global, inclusive no fluxo informacional; e as inovações tecnológicas, em especial a partir da internet. Diante disso, os autores se opõem à afirmação de que os correspondentes estrangeiros seriam uma espécie em extinção. Ao contrário, defendem que, se por um lado, o correspondente enfrenta adversidades ou está em perigo no ambiente tradicional, por outro, há evidências de que a atividade possa florescer em novos ambientes. Para eles, a metáfora, então, seria a da evolução, e não a da extinção. 3. Formas de cobertura e os desafios para a correspondência internacional na atualidade O imperativo econômico tem se mostrado preponderante na decisão das empresas de mídia sobre o modelo de cobertura de notícias do estrangeiro, com vistas, sempre, à redução de custos. Entretanto, as tendências econômicas não significam que os principais meios de comunicação vão dispensar a figura do correspondente estrangeiro. Se toda conversa sobre extinção é exagerada, o que as tendências realmente apontam é para a busca de alternativas economicamente viáveis (HAMILTON; JENNER, 2004). A partir dessas reflexões, tomando por base uma revisão de literatura e pesquisas com jornalistas e veículos de comunicação americanos, os autores sugerem uma nova tipologia de correspondentes internacionais, como estímulo para futuras pesquisas para a construção de um novo modelo de notícias estrangeiras. Essa tipologia considera o correspondente tradicional, mais bem treinado e com um custo de manutenção cada vez mais proibitivo, o qual não deve desaparecer, mas sim ser mantido pelos grandes grupos de mídias como parte de uma crescente cadeia de informações com fluxo internacional. Outro tipo é o conhecido enviado especial, uma

9 alternativa mais econômica para coberturas de qualidade sobre acontecimentos específicos. Entretanto, Hamilton e Jenner (2004) consideram outras formas de produzir notícias do estrangeiro como novos tipos de correspondência internacional. Entre elas, a contratação de um jornalista nativo para enviar informações de sua localidade. Outra possibilidade é a própria imprensa local, que é capaz de identificar num fato um potencial de interesse internacional e, assim, realizar uma cobertura já pensando na circulação pelo estrangeiro. Os autores ainda consideram a produção do noticiário realizado sem sair da redação, como, por exemplo, o uso de informações divulgadas por organizações, por meio de relatórios, ou pelas redes de televisão de outros países ou em grande parte pela internet. Por fim, eles também consideram a existência do correspondente amador, a variável mais demonizada, quando qualquer pessoa pode publicar notícias e imagens pela internet. 4. Sinais de mudanças O jornalismo internacional no Brasil não tem grande tradição, mas o contexto das últimas três décadas influenciou na cobertura das notícias do estrangeiro, quando podemos destacar: as aberturas políticas em toda a América Latina e em outras regiões do mundo; a despolarização do mundo e sua reorganização em diversos grupos econômicos regionais; e o crescimento do papel do Brasil na economia e política internacionais. Mais recentemente, contudo, que passamos a ter jornalistas brasileiros fixados em regiões tidas, antes, como periféricas. No início de 2009, a TV Globo colocou correspondentes no Japão, na África do Sul e em Portugal, motivada pela concorrência da TV Record, que já possuía profissionais nesses locais. Os jornais brasileiros de maior porte (O Globo, Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo), detentores também das principais agências nacionais (Agência Globo, Folhapress e Agência Estado), apesar de ainda concentrarem a maior parte da cobertura internacional em regiões como a América do Norte, América do Sul e Europa, nos últimos anos têm investido em profissionais em regiões como China, África e Oriente Médio.

10 Na década de 1950, o material das agências correspondia a aproximadamente 90% do noticiário internacional publicado em jornais brasileiros. Desde então, a proporção vem diminuindo, mas ainda é bem alta. Pesquisa realizada nos anos 1970 analisou o noticiário internacional de O Estado de S. Paulo e do Jornal do Brasil durante uma semana. O Estado teve 55,8% da editoria preenchida com material das chamadas grandes agências Agence France Press (AFP), United Press International (UPI), Associated Press (AP), Reuters, a italiana ANSA, a alemã DPA e a espanhola EFE. Reproduções de jornais estrangeiros, como The New York Times e Washington Star, somavam 9,4%; 4,8% de outras fontes externas e apenas 30% dos textos publicados era de seus correspondentes internacionais. No JB, 42,5% da editoria era ocupada com reportagens e entrevistas dos correspondentes, enquanto os mais de 50% restantes eram alimentados com despachos de agências (CASTRO, 2006, p. 53). Castro (2006), em meados dos anos 2000, realizou o mesmo levantamento durante uma semana em dois jornais cariocas O Globo e Jornal do Brasil e dois paulistas O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo. A conclusão apontou que os noticiários de agências estrangeiras ainda ocupavam mais de 50% da editoria de internacional nesses veículos. Esse volume tem a ver com a forma como os veículos nacionais têm acesso às informações do estrangeiro, se por profissionais próprios, ou não. Até a década de 70, quase todos os correspondentes fixos que se reportavam ao Brasil eram jornalistas estrangeiros. Eles garantiam o envio do noticiário internacional, com uma perspectiva voltada às questões brasileiras, mas não com um olhar nacional (PUFF, 2005, p. 68). A década de 1970 é considerada a fase de ouro do jornalismo internacional brasileiro. Em meio à ditadura militar, quando pouco se podia noticiar sobre o que acontecia no país, as informações de outras regiões ganhavam ainda mais destaque. Além disso, foi o período em que o país mais manteve correspondentes no exterior, que tinham mais do que a missão de reportar os fatos, mas, sobretudo, de atuar como comentaristas, estabelecendo análises conjecturais. Destacam-se nesse período a figura de grandes jornalistas, como Paulo Francis, Reali Júnior, Cláudio Abramo, entre outro. Há cerca de 25 anos o Estado de S. Paulo possuía dez correspondentes permanentes. A Folha de

11 S. Paulo possuía sete, enquanto o Jornal do Brasil e O Globo andavam com equipes em número equivalente (NATALI, 2004, p. 56). Na década de 1990, entretanto, a crise financeira dos grupos de comunicação brasileiros resultou numa redução de despesas e manter profissionais expatriados deixou de ser uma prioridade. Além disso, o período corresponde ao de ascensão das tecnologias da comunicação, que, em certa medida, permitem ter acesso aqui mesmo das redações, com rapidez, às notícias de diferentes partes do mundo. Se há trinta anos, empresas mantiveram até suntuosas sucursais em capitais como Paris e Londres, hoje, o número de profissionais, atuando em pequenos escritórios, foi bastante reduzido (CASTRO, 2006, p. 62). Naquele momento, a autora afirma que a Folha de S. Paulo, por exemplo, contava com um único correspondente fixo, em Washington, e passou a adotar o modelo de bolsistas jovens repórteres ou redatores que passam um período de nove meses no exterior, em sistema de rodízio então alocados em Nova Iorque, Londres e Bueno Aires. Naquele momento, a maior equipe de correspondentes era do jornal O Globo, com seis profissionais (Buenos Aires, Nova York, Washington, Paris, Londres e Pequim) (CASTRO, 2006). A partir de dados levantados nesta pesquisa 4, verifica-se que a Folha de S. Paulo conta hoje com 9 colaboradores distribuídos entre EUA, Inglaterra, Espanha, China, Argentina, Israel e Irã. Em O Globo são atualmente 12, abrangendo Japão, França, Inglaterra, EUA, Alemanha, Argentina, Espanha, Israel, China, Suíça e México. O Estado de S. Paulo, que por muito tempo comportou a maior cobertura internacional (NATALI, 2004) conta com 6 profissionais distribuídos entre EUA, França, Suíça, Argentina e China, mas pela Agência Estado (do mesmo grupo) há mais dois profissionais, alocados nos EUA e na Inglaterra. Cabe aqui uma observação: as três principais agências de notícia brasileiras estão vinculadas a esses três jornais: Agência Estado, Agência Globo e Folhapress. O sistema de trabalho é cooperado, ou seja, o material produzido por esses 4 Levantamento realizado pela autora, entre dezembro de 2011 e janeiro de 2012, a partir de dados coletados no mailing list do Portal Comunique-se < confrontados com dados coletados junto às seguintes empresas brasileiras de comunicação, por meio de contato com seus profissionais e/ou informações disponibilizadas em seus sites: Agência Estado, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo, Valor Econômico, Brasil de Fato, Veja, Carta Capital, Rádio Jovem Pan, RedeTV!, TV Bandeirantes, TV Globo, TV Record e SBT. Atualizado em julho de 2012.

12 correspondentes é compartilhado por todas as empresas do grupo, entre impresso, internet, agências e rádios, quando é o caso. Os jornais impressos continuam sendo os que mais enviam jornalistas brasileiros para o exterior, acompanhados pelas empresas de televisão. Além dos três diários já citados, Valor Econômico (gestão compartilhada entre Editora Globo e Folha de S. Paulo) também possui um colaborador nos EUA e o Brasil de Fato (jornal semanal lançado em 2003) mantém correspondentes na Venezuela, Honduras e Itália. Entre as revistas semanais o quadro atual é bem mais magro. A Veja que chegou a ter cinco correspondentes internacionais, hoje só conta com um, nos EUA. Além da publicação da Editora Abril, a Carta Capital tem dois colaboradores (Itália e França). No caso das rádios brasileiras, foram poucas as experiências na adoção de correspondentes internacionais. O caso emblemático, e inicial, é a do programa Repórter Esso, que exerceu uma grande importância principalmente na cobertura da Segunda Guerra Mundial. Mas a produção ficava a cargo do departamento de marketing da patrocinadora do programa. Natali (2004) relata ainda que a primeira transmissão por correspondente realizado por uma rádio brasileira foi pela Jovem Pan, na década de 1970, com a colaboração do jornalista Reali Júnior. Hoje, a Jovem Pan continua sendo a única a trabalhar com um correspondente internacional, atualmente nos EUA. As televisões, principalmente por conta da concorrência, têm investido nos últimos cinco anos em novos territórios de cobertura, inclusive em regiões tidas, antes, como periféricas. A primeira a ter um escritório fora do país foi a TV Globo, em 1973, em Nova York. No início de 2009, a TV Globo colocou correspondentes no Japão, na África do Sul e em Portugal, motivada pela concorrência da TV Record, que já possuía profissionais nesses locais. No caso da África do Sul havia outra motivação: a Copa do Mundo de Mas, encerrado o campeonato, o correspondente já não se encontra mais no país. Atualmente, a maior emissora do país dispõe de profissionais nos EUA, Argentina, Itália, Portugal, Japão, Inglaterra e França. A principal concorrência vem da TV Record, que desde 2008 tem investido no seu jornalismo, inclusive o internacional. A emissora tem correspondentes nos EUA, Inglaterra, Japão, Israel, Portugal e África do Sul.

13 Com menos tradição no jornalismo, a TV Bandeirantes (EUA, França e Argentina), o SBT (Irlanda, França, Itália, Inglaterra e EUA) e a Rede TV! (EUA, França e Argentina) também trabalham com jornalistas fora do país. Por fim, a TV Brasil, sistema público que integra a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), mantém um correspondente fixo na Argentina, que, além da televisão, colabora para a Rádio e a Agência que integram o mesmo sistema, e em 2012 contratou um jornalista, considerado multimídia para ficar alocado em Moçambique com a responsabilidade de cobrir para diferentes mídias do sistema EBC. Em resumo, entre os jornalistas brasileiros que trabalham atualmente no exterior como correspondentes vinculados a empresas de mídia nacionais, identificados por esta pesquisa, 47% estão em jornais impressos, 42% em TV, 6% em agência, 4% em revista e 1% em rádio 5. Do ponto de vista de distribuição geográfica, está evidente que EUA, França e Inglaterra, os centros hegemônicos da economia e da política internacional, ainda concentram grande número de jornalistas atuando pelas empresas brasileiras. Mas a vizinha Argentina, que só recebeu importância sob esse aspecto de cobertura a partir de meados dos anos 2000, já aparece como a segunda nação que mais recebe profissionais. Um dos motivos aparentes é o fortalecimento do Mercosul, como bloco econômico regional. A China é outro destaque e, mesmo que em número bastante reduzido, aparecem correspondentes em outras regiões da América Latina, África e Oriente Médio. 5 Não foi encontrada pela autora nenhuma compilação ou organização que registre o total de correspondentes brasileiros no exterior. Foram contatadas entidades como a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), a Associação Nacional dos Jornais (ANJ) e a Associação Brasileira das Empresas de Rádio e Televisão (ABERT). Como informado na nota número 4, o levantamento foi realizado pela autora, por meio do mailing list do Portal Comunique-se, como base de referência, confrontado com dados disponibilizados pelas empresas citadas.

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