A Reforma Protestante

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1 GB Treinamento Ministerial 1

2 Reforma Protestante A Esperança da História se repetir. 1ª Edição Todos os direitos reservados pelo autor. Reprodução sob qualquer forma encorajada e liberada Geração Benjamim GB Treinamento Ministerial 2

3 A Reforma Protestante A esperança da história se repetir. Termos que se deve conhecer: Reformadores: o Este termo refere-se aos líderes da revolta contra o catolicismo. Lutero, Zuínglio, Calvino, Knox, Bucer, Cranmer, e aos outros que mereceriam esse título, assim como Anabatistas iguais a Menno Simons. Protestantes o Qualquer membro do grupo original que "protestou" contra a Igreja Católica e de fato se separou dela, e qualquer membro daquele primeiro grupo de igrejas ou dos seus descendentes modernos. o O termo foi primeiramente usado em 1529 quando um grupo de nobres alemães "protestou" contra a Dieta de Speyer. Luterano o Um membro das igrejas que descendem de seguidores originais de Lutero. Reformado o Um membro das igrejas que descendem dos Protestantes nãoluteranos como Knox, Calvino, Bucer. Reformadores Magisteriais o Os Reformadores que acreditavam que o magistrado civil deve forçar a religião correta. GB Treinamento Ministerial 3

4 o Não houve nenhuma diferença, neste ponto, entre os Reformadores magistrais e os Católicos Romanos. Anabatista o Um membro "da Reforma radical" - aqueles que ultrapassaram os reformadores magistrais e restringiram batismo a crentes adultos. o Isso também conteve a idéia de que não se esperava que todo o mundo se tornasse cristão. o Por isso, o governo foi posto fora do quadro e não deveria ser usado por Cristãos para impor a religião verdadeira a outros. o Nem os Cristãos devem participar no governo civil. I. Introdução Durante muito tempo, os primeiros cristãos foram perseguidos e até mortos por causa de Cristo. A situação mudou quando o imperador romano Constantino, 313 d.c., institui uma série de benefícios ao Cristianismo, tais como: isenção de impostos, terras, pagamento dos bispos e ajuda na construção de templos. Poder e dinheiro passaram a influenciar a vida da Igreja, que, em 392 d.c., se fundiu com o Estado, tornando-se a mesma coisa. Com isso, muitos passaram a fazer parte da nova religião, não por convicção e fé, mas por favores e benefícios. Aquela vida comunitária, aquele amor cristão, o partir o pão de casa em casa e o socorrer aos necessitados viraram práticas do passado. O Cristianismo começou a decair moralmente, e seus fiéis não corresponderam a Palavra e a vontade de Deus. Na Idade Média, quem mandava na Igreja era o Papa. Naquela época, ele tinha plenos poderes para instituir e derrubar reis e reinos: A igreja passou de perseguida a perseguidora, e muitos sofreram nas mãos dessa Igreja Cristã. Foi criado o clero, que era uma liderança muito mais política que espiritual, e mantinha uma distância enorme do povo. O clero não parecia de forma alguma com o grupo dos apóstolos, que viviam em meio ao povo. Houve basicamente um total desvio da Palavra de Deus nesse período. GB Treinamento Ministerial 4

5 1. A Falsa Autoridade da Igreja a. A supremacia papal dizia que o pontífice romano, o papa, era a representação de Deus na terra ou o vigário de Cristo (aquele que assume o lugar de Cristo). Sendo assim, as decisões papais feitas através de decretos ou bulas tinham autoridade maior do que a Escritura. b. Salvação naquela época era o mesmo que obediência ao papa. Sendo ele o soberano representante de Deus, não só a Igreja estava sob seu comando, mas também toda a lei civil. c. O papa Gregório VII defendeu a idéia de que o papa é o único que deveria ter os pés beijados pelos príncipes, depor imperadores e absolver, ou não, os súditos dos impérios de suas obrigações feudais. d. O chefe da Igreja comandava também a vida comum e a propriedade dos cidadãos de todo o império. e. A bula papal, anunciada pelo papa Bonifácio VII em 1302, chamada de Unam Sanctam, dizia que, assim como houve uma única arca, guiada por apenas um timoneiro, assim também havia uma única santa, católica e apostólica igreja, presidida por um supremo poder espiritual, o papa, que podia ser julgado apenas por Deus, não pelos homens. Desta forma ele concluiu: Declaramos, estabelecemos, definimos e pronunciamos que, para a salvação, é necessário que toda criatura humana esteja sujeita ao Pontífice Romano. f. O sistema sacramental era outra grande estratégia da Igreja daquele tempo. Através desse sistema, os sacerdotes recebiam poderes incríveis, como, por exemplo, perdoar os pecados do povo e também de conceder ou retirar a vida eterna. GB Treinamento Ministerial 5

6 2. O Falso Poder da Igreja a. O papa Inocêncio III organizou a força policial da Igreja, que se chamava Inquisição. i. Essa foi a mais terrível estratégia da Igreja. ii. Qualquer divergência contra ela era tratada como se fosse crime, cuja punição não estava reservada apenas neste mundo, com prisões, tortura e morte, mas também no mundo vindouro, onde o insubmisso queimaria no inferno. b. O papa poderia também fazer uso do interdito, uma espécie de intervenção da igreja nos reinados do Império, quando o chefe da Igreja assumia o lugar do rei, como aconteceu com o Rei João da Inglaterra em c. Foram muitos os abusos e perseguições nesta época. i. Seres humanos sem direitos, liberdade e sendo terrivelmente explorados e censurados quanto a sua liberdade de consciência. ii. A Igreja se afastava das doutrinas e colocava em seu lugar um falso poder, uma autoridade mágica que passa longe dos princípios eternos das Sagradas Escrituras. 3. A Falsa Santidade da Igreja a. Nas últimas décadas antes da reforma de Martinho Lutero e do Renascimento, houve uma aberta demonstração da imoralidade entre os líderes da Igreja. Aqueles que se diziam ocupar o lugar de Deus na terra mergulharam de uma vez por todas na corrupção e na prostituição. Houve quem comparasse os papas dessa época aos terríveis imperadores romanos que viveram próximos ao início da era cristã e foram reconhecidos pela sensualidade e imoralidade. b. Corrompido dessa forma, o poder foi usado para favorecer os oficiais da Igreja e seus parentes. Papas nomeavam sobrinhos e familiares próximos, alguns deles na adolescência, para assumirem bispados e arcebispados por todo o império. Ser líder da Igreja era um grande negócio. GB Treinamento Ministerial 6

7 c. A moralidade do clero naquele tempo: Os cardeais que residiam em Roma não procuravam resguardar as amantes das vistas do público. d. A paixão do jogo os envolvia na perda e no ganho de somas enormes, em uma só noitada. e. Os papas assistiam a sujas comédias, representadas no Vaticano. f. Seus filhos se casavam nas próprias câmaras do Vaticano e os cardeais se misturavam às senhoras que acorriam, como convidadas, as brilhantes diversões que os papas arranjavam. 4. Uma Igreja Enfraquecida a. Todos esses atos de dominação, corrupção e imoralidade acabaram enfraquecendo a igreja. O papa acabou perdendo o respeito e o prestígio das ordens leigas da igreja que estavam submetidas a ele. b. Em 1309, o centro, ou sede, da Igreja deixou Roma para se estabelecer em Avignon na França. Durante 68 anos a Cúpula da Igreja foi francesa. Depois, com Gregório XI, a Igreja voltou a Roma. Mas alguns cardeais franceses não se conformaram com a sede do papado em Roma e elegeram um papa para si, que governou a Igreja novamente de Avignon. c. Esse foi o período da história que contou com a existência de dois papas. Um em Roma, Clemente VII, e outro em Avignon, Urbano VI, na França. Ambos se diziam sucessores do apóstolo Pedro. d. Esse poder dividido colaborou para o desgaste da autoridade esperada pela Igreja Romana. e. Com o declínio da autoridade, a Influência da Igreja no mundo começa a diminuir. f. Começam a surgir cidades/estados que se opõem contra a pretensa soberania mundial do papa. g. As nações que começaram como seara do Santo império Romano, passaram a ser comandado por um rei, que com seu exército, protegia seus súditos contra a exploração da Igreja. GB Treinamento Ministerial 7

8 h. A Inglaterra e a Boemia foram as primeiras regiões da Europa a se manifestarem contra o domínio papal. i. Surgiram a partir de então movimentos internos que clamavam por reforma. Dentre esse, destacamos os personagens de João Wycliff, na Inglaterra, e João Huss na Boemia. j. Esses acontecimentos sucessivos demonstram a presença de Deus na história, abrindo espaço para Reforma de Martinho Lutero, João Calvino e Ulrico Zuínglio. k. O caminho para renascimento das artes, da ciência e da religião começa a ser trilhado. B. Os dois últimos séculos antes da Reforma formaram um verdadeiro período de trevas. Deus, então, preparou homens e mulheres para uma grande transformação de proporções mundiais, cujos efeitos chegam até os nossos dias. C. Tanta imoralidade e perversão acabaram por propiciar a entrada desse novo movimento. O mundo necessitava de Deus, da sua Palavra e de uma transformação que abrangesse não só a sua vida espiritual, mas também a restauração da dignidade humana. II. Condições do mundo antes da Reforma A. A Nova Europa 1. A Europa estava se modificando. O que até agora conhecíamos como os estados/nações foram resultado das velhas monarquias feudais. 2. Os reis, recentemente poderosos em muitos países, estavam testando os limites do poder da Igreja. Especialmente na área de receitas, as nações tentaram vários modos de limitar a capacidade do Papa de receber o dinheiro, e também fizeram tentativas de interferir no governo da Igreja, muitas vezes, de instituir reformas que o Papado pareceu fraco a rebater. B. A Peste Negra 1. A peste Bubônica apagou mais de um terço da população da Europa nos anos de 1300, e quase no fim dos anos 1400 a sociedade foi recuperada dos seus efeitos. GB Treinamento Ministerial 8

9 2. A peste tinha aumentado a preocupação com a morte entre todas as classes de pessoas, mas houve também um otimismo renovado até o final dos anos 1400 através de várias providências. 3. A classe média aumentava numa nova onda do comércio. 4. O dinheiro tinha tomado o seu lugar ao lado da terra como uma forma da prosperidade. C. Os Turcos 1. Os turcos tinham estendido o seu império na Europa e sempre eram temidos. 2. A invasão de turcos muçulmanos passou pelos Bálcãs até chegarem às portas da Viena, ameaçando a própria Áustria durante o período da Reforma, causando uma diminuição na perseguição dos hereges pelo Imperador Romano, cujos líderes simpáticos ele precisava para ajudá-lo contra os turcos. D. Humanismo e a Renascença 1. Houve também uma grande entrada de escritas humanísticas gregas pagãs (resultado da queda do Império Bizantino). E isso levou a uma Renascença do pensamento humanístico pagão. 2. A Renascença, na sua manifestação como arte, foi muito amada pelos Papas debochados do período, que passaram somas grandes de dinheiro para ter a nova arte em todo lugar. 3. O exemplo principal foi a Basílica de São Pedro que era financiada em parte pela venda da indulgência na Alemanha. E. A Máquina de Impressão 1. A invenção da prensa de impressão e a impressão do primeiro livro (a Bíblia) em 1456, por Johan Gutenberg, foi um desenvolvimento muito positivo que permitiu a disseminação rápida de doutrinas da Reforma. 2. Lutero teve um dos meios de comunicação em massa à sua disposição. F. Tudo isso veio com a Reforma do século 16. GB Treinamento Ministerial 9

10 III. O que era a Reforma? A. Hoje em dia, a moda é falar da necessidade de mudanças na igreja, mas vemos poucas pessoas se mexendo e, menos ainda, sabendo do que estão falando. Nós precisamos reformar a igreja. Nós precisamos de uma nova Reforma. Lindo de falar, mas um pouco errado no seu entendimento da Reforma Protestante. B. A Reforma Protestante não era uma transformação da igreja, mas uma saída da igreja da época. C. Era uma reforma, voltando às crenças originais do Cristianismo. D. O Cristianismo foi reformado, não a igreja. E. A Reforma é o movimento na história, que começa em 1517, que rompeu a unidade institucional da igreja na Europa Ocidental e estabeleceu a terceira grande parte de Cristianismo, chamada protestantismo, que foi e é centrada na autoridade absoluta e suficiente da Bíblia e na justificação somente pela fé. F. A Reforma na Europa durante o século 16 foi uma das épocas mais importantes na história do mundo. 1. A Reforma nos deu a Bíblia - agora disponível em nossa linguagem. 2. O princípio de liberdade religiosa era algo inimaginável antes da Reforma. 3. Os Reformadores lutaram pelos princípios de que somente as Escrituras são a nossa autoridade final, que somente Cristo é a Cabeça da Igreja e a Justificação é pela graça de Deus, com base no trabalho terminado de Cristo, recebido somente pela fé. IV. Os Pré-Reformadores A. Os Valdenses 1. Os Valdenses foram um movimento dinâmico do Evangelho que começou em Peter Waldo, um comerciante rico, mandou traduzir os Evangelhos para o francês e organizou uma Sociedade para apresentar a verdade Bíblica. 3. Os Valdenses desejavam estudar as Escrituras e ser fiel aos princípios Bíblicos em todas as áreas da vida. GB Treinamento Ministerial 10

11 4. Eles queriam um caminhar mais consistente com o exemplo de Cristo. 5. Esses "homens pobres do Lyons" saíram dois em dois e corajosamente proclamaram a Palavra do Deus em todas as partes da França do Sul, a Itália do Norte e da Suíça. 6. Depois que a Bíblia foi colocada no Índice de Livros Proibidos pelo Conselho da Valência em 1229, o Papado começou a perseguir continuamente os Valdenses. Milhares foram assassinados. 7. Os sobreviventes fugiram para os Alpes do Sul, do Piemontês ocidental, e cresceram por lá. 8. Debaixo do ataque implacável os Valdenses se tornaram soldados adestrados e efetivamente resistiram à tirania. 9. A perseguição dos Valdenses só terminou antes do século 17 quando Oliver Cromwell, da Inglaterra, interveio energicamente em seu nome. 10. Os Valdenses sobrevivem na Itália do Norte, até hoje. 11. É a igreja Protestante mais velha no mundo. B. João Wycliff ( ) 1. Nasceu em Hipswell, Yorkshire na Inglaterra, em 1329 quase 200 anos antes da Reforma. 2. As suas crenças e ensinos eram bem iguais aos de Lutero, Calvino e outros reformadores. 3. Seus escritos e exemplo inspiraram Huss e Lutero. 4. Como um homem à frente do seu tempo, os historiadores chamaram Wycliff de "a estrela da Manhã da Reforma". 5. O que marcou a vida desse homem foi sua erudição, o tanto que ele conheceu, e sua dedicação ao estudo da teologia. 6. Foi estudar em Oxford e logo dominou a filosofia e os ensinos de Agostinho (ensinos que mais tarde influenciariam homens com Lutero e Calvino). 7. A peste negra levou Wycliff a buscar nas Escrituras e descobrir a salvação achada em Cristo. 8. Por ser um grande teólogo, tornou-se capelão do Rei da Inglaterra, Ricardo II. Nesta posição pôde fazer muito pela reforma de sua Igreja. GB Treinamento Ministerial 11

12 9. Wycliff defendeu a independência da Inglaterra do controle Papal e apoiou a recusa do Rei Eduardo III em pagar impostos ao Papa. a. Esse foi só o primeiro passo para se negar a supremacia política do Papa e questionar sua supremacia espiritual. 10. O favor real que Wycliff ganhou depois dessa confrontação o protegeu mais tarde na vida. C. Ensinos Voltados para a Bíblia 1. Wycliff defendeu as seguintes idéias para obter a reforma da sua igreja: a. Sobre a Bíblia Wycliff ensinava que os concílios e a liderança da Igreja deveriam ser provados pelas Escrituras Sagradas. i. A palavra do papa e a tradição da igreja não poderiam ter uma autoridade de maior peso do que a da Bíblia. ii. A Bíblia é a única regra de fé e prática. Ela é o suficiente pra suprir as necessidades da alma humana, sem que sejam necessárias as intervenções da Igreja e as mágicas de seus sacerdotes. iii. Wycliff entendia também que as Escrituras deveriam ser colocadas nas mãos do povo e não ficarem limitadas ao clero (liderança da Igreja). b. Sobre o Papa e seus sacerdotes, Wycliff ensinava que os papas eram homens sujeitos ao erro e ao engano. c. Assim como dentro da Igreja de Cristo havia joio e o trigo, ser líder da igreja não era garantia de salvação, muito menos de perfeição. d. Ensinava que o oficio do papado era invenção do homem, e não de Deus. E que o papa seria o anticristo se não seguisse fielmente os ensinamentos de Cristo. e. Censurou os monges quanto a preguiça e a ignorância deles no que se dizia respeito do estudo das Escrituras. f. Ele atacou as corrupções, superstições e abusos dos frades e monges. GB Treinamento Ministerial 12

13 g. Ele declarou os mosteiros como anti-bíblicos e expôs seu suposto poder para perdoar pecados como fraudulento. "Quem pode perdoar pecado?" Wycliff ensinou: "Somente Deus!" h. Ele expôs a indulgência, o purgatório e transubstanciação como heresia anti-bíblica. D. Estando numa posição de grande destaque, Wycliff tinha acesso ao Parlamento e traduziu a Vulgata (Bíblia em Latim) para o Inglês. Essa tradução foi de fundamental importância, tanto para a vida espiritual do povo, como também para o próprio inglês. 1. O Wycliff trabalhou na tradução do Novo Testamento para o inglês enquanto um amigo, Nicholas de Hereford, traduzia o Velho Testamento. 2. Nicholas foi excomungado e preso por causa do seu trabalho. 3. A obra foi concluída em E. As divisões dentro da Igreja Católica Romana e a eleição de dois Papas rivais distraíram a atenção do trabalho da Reforma de Wycliff. F. Intimado a comparecer antes de um conselho, Wycliff repreendeu os bispos por serem "os sacerdotes do Baal", vendendo blasfêmia, indulgência e idolatria na missa. Ele então saiu da reunião e recusou uma citação do Papa. G. No dia 28 de dezembro de 1384, aos 55 anos, Wycliff sofreu um derrame, falecendo 3 dias depois, no último dia do ano. H. Frustrados por não terem o queimado vivo, os líderes da igreja, 44 anos depois da sua morte, pela ordem do Papa, desenterraram seus ossos e os queimaram. I. Influência que Atravessou Fronteiras 1. Os Lolardos a. Para que o ensino bíblico fosse transmitido por toda Inglaterra, Wycliff fundou um grupo de pregadores leigos, os quais receberam o nome de Lolardos. b. O trabalho de expansão deu certo, mas o papa não gostou. c. Em um decreto, a Igreja condenou os Lolardos à pena de morte. GB Treinamento Ministerial 13

14 d. Apesar disso, Deus não permitiu que nenhuns desses pregadores fossem mortos. 2. Os Boêmios a. Estudantes da região da Boemia, no centro da Europa, foram para Oxford e lá tiveram contato com os escritos de Wycliff e com alguns dos Lolardos. b. Ao regressarem para a sua terra, os boêmios levaram as novas informações e ensinos que acabaram influenciando aquele que seria um outro grande reformador, João Huss. J. João Huss ( ) 1. Semente da Reforma 2. Foi um homem de origem simples. Nasceu no vilarejo de Hussinecz, sul da Boemia. 3. Seus pais eram camponeses. Sua mãe, muito religiosa, quis que o filho fosse sacerdote. 4. Mais tarde, Huss admitiu ter iniciado a carreira religiosa pelo dinheiro e prestigio que ela dava, mas seu interesse por Deus veio quando ele começou a estudar mais profundamente. 5. Huss não foi um aluno brilhante, mas parecia determinado a estudar e crescer. Assim, formou-se na universidade, tornou-se Mestre e dirigente da Capela de Belém, em Praga, uma cidade importante em seu país. 6. Nessa Igreja, Huss pregava na língua do povo. Nas outras, o serviço religioso era feito em latim. 7. Huss foi um pastor dedicado. Sua preocupação era agradar a Deus com uma vida santa e prover sólida alimentação espiritual ao povo. 8. Criticava duramente os líderes da Igreja por usarem seus ofícios em beneficio próprio, vivendo no conforto e na imoralidade. 9. Para Huss, a autoridade de um líder religioso vinha do seu caráter e não da sua posição. 10. Huss insistia que o povo deveria viver em total dependência de Deus, numa vida simples e consagrada ao trabalho. GB Treinamento Ministerial 14

15 11. Ao tomar os primeiros contatos com os escritos de Wycliff, Huss escreve na margem de seus papéis: Wycliff, Wycliff, você vai virar muitas cabeças. 12. Huss, influenciado pelos escritos de João Wycliff, tornava-se cada vez mais apaixonado pela reforma da Igreja de Jesus Cristo. Começou então a andar em terreno perigoso. 13. Huss traduziu os trabalhos de Wycliff para Tcheco, expôs superstições, "milagres" fraudulentos, e a venda das indulgências. 14. Anos mais tarde, Huss teria sido acusado pela Igreja de Wycliffismo. 15. Em 1405, declarou que a suposta aparição do sangue de Cristo nos elementos da comunhão não passava de mentira. 16. Em seus sermões, condenava o pecado dos padres, bispos e arcebispos. Declarava que os crentes tinham o mesmo direito que os sacerdotes de participarem do cálice na ceia, e não somente do pão. 17. Ridicularizava o pretenso poder dos sacerdotes de conceder o Espírito Santo a uma pessoa ou mandarem-na para o inferno. 18. Huss recebeu ordens do próprio papa para se calar, mas não se calou. 19. Em 1412, o papa João XXIII proclamou uma cruzada contra o rei Nápoles, que se tornara rebelde. 20. Para levantares fundos para a guerra, o papa institui a venda de indulgências (perdão) em larga escala por todo o império. a. Huss ficou horrorizado com isso e declarou: mesmo que o fogo para queimar o meu corpo seja colocado diante dos meus olhos, eu não obedecerei. E ainda, diante de grande pressão, declarou: Ficarei em silêncio? Deus não permita! Ai de mim, se me calar. É melhor morrer, do que não me opor diante dessa impiedade, o que me faria participante da culpa e do inferno. 21. Excomungado já quatro vezes, Huss resolveu exilar-se voluntariamente, para que sua igreja não fosse privada das ministrações. GB Treinamento Ministerial 15

16 22. Foi para o sul da Boemia, onde escreveu livros e pregou em alguns vilarejos. 23. Dois anos depois, um conselho geral da igreja foi convocado em Constança (1414) para resolver a questão dos Papas rivais e guerras Papais. a. O Huss foi intimado para responder cargas da heresia e concedeu a conduta segura. 24. Em 1415, ele foi condenado e queimado na estaca depois de um escárnio de tribunal. 25. Na presença de homens, mulheres e crianças, Huss foi amarrado numa estaca e lhe deram mais uma oportunidade para rever seu ensino. Mas em um grito respondeu: Deus é minha testemunha de que a principal intenção foi tão somente libertar os homens de seus pecados e, baseado na verdade do Evangelho que preguei e ensinei, estou realmente feliz em morrer hoje. Com estas palavras um sinal foi dado ao executor acendeu a fogueira. Por entre chamas e fumaças, Huss entoou uma melodia Jesus, Filho do Deus vivo, tem misericórdia de mim. Huss morreu cantando. 26. Depois do martírio de Huss, os seus seguidores organizaram uma resistência militar ao Império Romano. 27. Notavelmente esses Hussites, bem menor em número, repeliram seis cruzadas contra eles. a. Eles lutaram embaixo do lema de Huss: "a verdade conquista". b. Eles comprovaram que um homem pode encarar o Império Romano - e sobreviver! 28. Os Hussites eram os predecessores dos Morávios. K. O começa da Reforma: 1. Deus prepara um homem, coloca-o numa posição de influência e autoridade e começa a trazer a Igreja de volta para o seu noivo. João Wycliff envolve-se numa batalha de fé pela Verdade das Escrituras, coloca a Bíblia nas mãos do povo, ensina-a e tenta tirar esse povo das mãos daqueles que exploravam suas vidas. Morre, mas deixa uma mensagem viva, um exemplo de luta pelo Evangelho. GB Treinamento Ministerial 16

17 2. Tanto Wycliff como Huss foram sementes semeadas a seu tempo, que brotaram anos mais tarde, cujos frutos colhemos ainda hoje. 3. Anos mais tarde os reformadores levantaram a bandeira da Sola Scriptura, em favor da suficiência e autoridade exclusiva da Palavra de Deus sobre qualquer dogma ou direção humana. 4. A semente do ensino de Wycliff e Huss estava lá e, até hoje, dá os seus frutos. 5. A presente lição serve como um alerta para a Igreja de hoje. Os crentes devem viver uma vida santa e, ao mesmo tempo, devem estar prontos para confrontar a igreja sempre que ela se afastar do ensino bíblico. V. Os Reformadores A. Na hora da Reforma, temos uma igreja Católica que: 1. Acredita que a devoção diária e a leitura de Bíblia são somente para os monges. 2. Acredita que a nossa aproximação ao Deus é cada vez mais por santos, Maria, e "o milagre" da missa. 3. Acredita que a igreja deve ser uma instituição grande, rica e mundial, tão poderosa como um imperador. 4. É ameaçada pelo novo "humanismo" da Renascença, pelo menos em alguns pontos. Alguns líderes, inclusive bispos poderosos e cardeais, estavam ansiosos para promover essa nova aprendizagem. 5. Ainda assim, não houve nenhuma indicação clara de que uma crise se aproximava, ou que os esforços atuais para reformar a igreja por dentro não podiam continuar pacificamente. B. Martinho Lutero 1. É considerado o pai espiritual da Reforma Protestante. 2. O Começo da Vida a. Lutero nasceu em 10 de Novembro de 1483, em Eisleben, na Saxônia Prussiana. b. Assim que Martinho cresceu, seus pais desejaram criálo no temor do Senhor e na admoestação da virtude cristã. GB Treinamento Ministerial 17

18 c. Por isso o surravam ocasionalmente a ponto de sangrar, acreditando que eles estavam o ajudando, embora mais tarde, isso o tenha influenciado a ter Deus como um ser cruel e não carinhoso com os monges. d. Seu pai não tinha sido treinado na escola, e, portanto, desejou isso para seu filho, enfim, mandou ele à escola para ser advogado. e. Após a reforma começar, Lutero foi freqüentemente difamado por seus oponentes católicos romanos. Em particular, foi dito que a mãe de Lutero manteve relações sexuais com o diabo e que Martinho era sua prole! f. Aos 18 anos de idade, ele entrou na Universidade de Erfurt e recebeu seu Bacharelado em Artes em 1502 e seu Mestrado em Artes no ano de g. Seguindo os desejos de seu pai, ele se preparou para a carreira em Direito. Contudo, dois eventos mudaram o curso de sua vida. i. Primeiro, ele foi abalado pela morte súbita de um amigo íntimo. ii. Segundo, logo após isso, em 2 de Julho de 1505, ele foi pego por uma violenta tempestade com trovões perto de Erfurt, e ficou tão aterrorizado que caiu no chão e gritou: Santa Ana, ajude-me e me tornarei monge! (Ana era a santa padroeira dos mineiros e das pessoas em perigos nas tempestades com trovões). iii. Ele imediatamente se uniu ao convento Agostiniano em Erfurt, para completo desgosto de seu pai. h. Dois irmãos de Lutero morreram vítimas da peste bubônica (a peste negra), aproximadamente quando ele entrou no monastério. i. Outro irmão (James) sobreviveu e visitou Martinho em Wittenberg, na década de Além disso, conhecemos muito pouco sobre a sua família. GB Treinamento Ministerial 18

19 3. Lutero como Monge a. Lutero foi um piedoso católico romano e adorador da Virgem Maria. b. Ele tomou para si os mais servis e humilhantes deveres, esperando subjugar o seu orgulho. c. Ele mendigava nas ruas, lavava o chão, e sujeitava seu corpo a um ascetismo rigoroso e a uma tortura infligidora. d. Ele estava obcecado para encontrar a paz da salvação, mas repetidamente falhou (uma ansiedade severa da alma a qual ele se referia como Anfechtungen). e. Ele foi ordenado ao sacerdócio no dia 2 de Maio de 1507, quando ele realizou a sua primeira Missa. i. Sendo instruído pelos seus professores que um sacerdote realmente segurava seu Deus em suas mãos e O oferecia aos outros, Lutero duvidou de sua dignidade para realizar tal tarefa. Ele tremeu no altar e teve que ser socorrido para completar a cerimônia. f. O padre confessor de Lutero, no monastério, era um homem chamado Johannes Staupitz, ao qual Lutero mais tarde atribuiu muito dos seus discernimentos teológicos. Lutero freqüentemente ia a Staupitz para confissão, até que ele o admoestou que parasse até que tivesse algo realmente pecaminoso para confessar! 4. Lutero, o Professor a. Sua carreira de ensino começou em 1508, em Wittenberg. Durante o inverno de , ele foi a Roma, uma cidade então cheia de entusiasmo pela Renascença, mas indiferente para com a religião. b. Lutero ficou apavorado com a incredulidade e imoralidade do papado, uma impressão que indubitavelmente foi instrumental para sua conversão. c. De acordo com o testemunho do seu filho, Paulo (que alega ter ouvido isso de seu pai, em 1541), foi durante sua visita a Roma que Lutero subiu de joelhos os 28 degraus da famosa Scala Santa (alegadamente os degraus retirados do Corredor do Julgamento, em GB Treinamento Ministerial 19

20 Jerusalém), beijando os lugares onde o sangue de Cristo teria caído, tudo isso para assegurar para si mesmo a indulgência adicionada a esta performance ascética, desde os dias do Papa Leão IV, em 850. Repentinamente, abatido pela futilidade de suas ações, se levantou e retornou à Alemanha. d. Ele recebeu seu doutorado em 1512 e começou a ensinar a Bíblia. De 1513 a 1515, ele ensinou Salmos, e de 1515 a 1517, ele ensinou Romanos, Gálatas e Hebreus. 5. A Sua Conversão a. Durante este período, seus sentimentos de extrema imperfeição diante de Deus, foram intensificados. Ele foi assombrado com a compreensão de que um Deus de infinita justiça nunca poderia estar satisfeito com os seus miseráveis esforços em busca da pureza. b. Finalmente, ele entendeu que a justiça necessária não era a justiça vinda do frustrante esforço humano, mas sim, a justiça que ele concedeu ao homem pela graça, a justiça de Jesus Cristo. c. Ele entendeu que a fé era a chave. A fé não era uma obra. Muito mais do que isso, era a mão vazia que recebe o presente de Deus. A fé era completamente oposta às obras. Nenhuma obra, nem os atos sacramentais ordenados pela igreja podem acrescentar algo ao presente gratuito de Deus. Por essa razão, Lutero acrescentou a palavra SOZINHA à sua tradução alemã de Romanos 3:28. d. Não é necessário dizer que a descoberta de Lutero da graça bíblica e a sua conversão pessoal alteraram radicalmente sua visão sobre o papado Católico Romano. O evangelho, Lutero argumentou, repudia a ímpia idéia do reinado inteiro do papa, o ensino de que um cristão deve estar incerto sobre a graça de Deus para com ele. Se esta opinião permanece, então, Cristo é completamente inútil. Portanto, o papado é uma verdadeira câmara de tortura de consciências e o próprio reino do diabo (LW 26:387). GB Treinamento Ministerial 20

21 6. As Indulgências e as 95 Teses a. A indulgência é a remissão (parcial ou total) do castigo temporal imputado a alguém por causa dos seus pecados. Naquele tempo qualquer pessoa poderia comprar uma indulgência, para si mesmo, ou para um parente já morto que estivesse no Purgatório. b. Os Católicos falam de céu, inferno e de um terceiro lugar chamado de purgatório. Purgatório foi teorizado no pontificado do Papa Gregório I, em 593. É o lugar para onde você vai se não foi mal o suficiente para ir para o inferno ou bom suficiente para ir direto ao céu e precisa ser purificado um pouco antes de entrar. No purgatório, almas atingem o nível de santidade necessário para entrar no céu. c. Os oficias da igreja argumentavam que os sacerdotes estavam fazendo bem mais boas obras que eram necessário e assim, a sua conta com Deus tinha mais crédito do que se precisava para pagar por seus pecados. Então, por que não vender aqueles que sobravam para pessoas precisando de uma ajuda? E assim entrou a idéia de indulgências. Você poderia comprar o crédito de boas obras feito por uma outra pessoa da igreja. d. Com a aprovação do papa, os bispos podiam vender suas indulgências. A transação era feita através de um papel representando a indulgência que certificava que a boas obras do bispo tinham pago a dívida de boas obras do indivíduo ou de um parente já morto que estava ainda sofrendo no purgatório. e. As indulgências foram criadas pela igreja por uma só razão: gerar dinheiro. f. Quem estava na liderança da venda de indulgências na Alemanha era um monge Dominicano, bem conhecido por sua imoralidade e bebedeira, seu nome era Johann Tetzel. a. Ele foi recrutado para viajar através dos territórios episcopais do arcebispo Alberto de Mogúncia, promovendo e vendendo indulgências com o objetivo de financiar as reformas da Basílica de São Pedro, em Roma e foi esse abuso que deixou Lutero revoltado. GB Treinamento Ministerial 21

22 i. Quando a moeda no cofre soar, A alma do purgatório irá saltar. ii. Uma certa história diz que após Tetzel ajuntar uma grande soma de dinheiro da venda de indulgências em Leipzig, um homem se aproximou dele e perguntou se ele poderia comprar uma indulgência por um pecado futuro, que ele estava planejando cometer. Tetzel disse que sim, e eles ajustaram o preço. Após isso, o homem atacou e roubou Tetzel, explicando que este era o pecado futuro que ele tinha em mente! b. Lutero viu esse tráfico de indulgências como um abuso que poderia confundir as pessoas e levá-las a confiar apenas nas indulgências, deixando de lado a confissão e o arrependimento verdadeiro. c. Dia 31 de outubro de 1517 foram pregadas as 95 Teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, com um convite aberto ao debate sobre elas. Essas teses condenavam a avareza e o paganismo na Igreja como um abuso, e pediam um debate teológico sobre o que as Indulgências significavam. d. Ainda que as teses fossem escritas em latim e só destinadas para o debate acadêmico, elas tiveram o efeito de dinamite para os outros, que começaram a fazer cópias nas prensas de impressão, tanto em latim como em alemão. Em vez de ser um debate de eruditos, a povo alemão ficou interado do assunto. As 95 Teses de Martinho Lutero 1. Ao dizer: "Fazei penitência", etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência. 2. Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental (isto é, da confissão e satisfação celebrada pelo ministério dos sacerdotes). 3. No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a penitência interior seria nula, se, externamente, não produzisse toda sorte de mortificação da carne. GB Treinamento Ministerial 22

23 4. Por conseqüência, a pena perdura enquanto persiste o ódio de si mesmo (isto é a verdadeira penitência interior), ou seja, até a entrada do reino dos céus. 5. O papa não quer nem pode dispensar de quaisquer penas senão daquelas que impôs por decisão própria ou dos cânones. 6. O papa não pode remitir culpa alguma senão declarando e confirmando que ela foi perdoada por Deus, ou, sem dúvida, remitindo-a nos casos reservados para si; se estes forem desprezados, a culpa permanecerá por inteiro. 7. Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitála, em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário. 8. Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos; segundo os mesmos cânones, nada deve ser imposto aos moribundos. 9. Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade. 10. Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam aos moribundos penitências canônicas para o purgatório. 11. Essa erva daninha de transformar a pena canônica em pena do purgatório parece ter sido semeada enquanto os bispos certamente dormiam. 12. Antigamente se impunham as penas canônicas não depois, mas antes da absolvição, como verificação da verdadeira contrição. 13. Através da morte, os moribundos pagam tudo e já estão mortos para as leis canônicas, tendo, por direito, isenção das mesmas. 14. Saúde ou amor imperfeito no moribundo necessariamente traz consigo grande temor, e tanto mais, quanto menor for o amor. 15. Este temor e horror por si só já bastam (para não falar de outras coisas) para produzir a pena do purgatório, uma vez que estão próximos do horror do desespero. 16. Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o semidesespero e a segurança. 17. Parece desnecessário, para as almas no purgatório, que o horror diminua na medida em que cresce o amor. 18. Parece não ter sido provado, nem por meio de argumentos racionais nem da Escritura, que elas se encontram fora do estado de mérito ou de crescimento no amor. 19. Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório estejam certas de sua bem-aventurança, ao menos não todas, mesmo que nós, de nossa parte, tenhamos plena certeza. 20. Portanto, sob remissão plena de todas as penas, o papa não entende simplesmente todas, mas somente aquelas que ele mesmo impôs. GB Treinamento Ministerial 23

24 21. Erram, portanto, os pregadores de indulgências que afirmam que a pessoa é absolvida de toda pena e salva pelas indulgências do papa. 22. Com efeito, ele não dispensa as almas no purgatório de uma única pena que, segundo os cânones, elas deveriam ter pago nesta vida. 23. Se é que se pode dar algum perdão de todas as penas a alguém, ele, certamente, só é dado aos mais perfeitos, isto é, pouquíssimos. 24. Por isso, a maior parte do povo está sendo necessariamente ludibriada por essa magnífica e indistinta promessa de absolvição da pena. 25. O mesmo poder que o papa tem sobre o purgatório de modo geral, qualquer bispo e cura têm em sua diocese e paróquia em particular. 26. O papa faz muito bem ao dar remissão às almas não pelo poder das chaves (que ele não tem), mas por meio de intercessão. 27. Pregam doutrina humana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu]. 28. Certos é que, ao tilintar a moeda na caixa, podem aumentar o lucro e a cobiça; a intercessão da Igreja, porém, depende apenas da vontade de Deus. 29. E quem é que sabe se todas as almas no purgatório querem ser resgatadas? Dizem que este não foi o caso com S. Severino e S. Pascoal. 30. Ninguém tem certeza da veracidade de sua contrição, muito menos de haver conseguido plena remissão. 31. Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é raríssimo. 32. Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência. 33. Deve se ter muita cautela com aqueles que dizem serem as indulgências do papa aquela inestimável dádiva de Deus através da qual a pessoa é reconciliada com Deus. 34. Pois aquelas graças das indulgências se referem somente às penas de satisfação sacramental, determinadas por seres humanos. 35. Não pregam corretamente os que ensinam não ser necessária a contrição àqueles que querem resgatar ou adquirir breves confessionais. 36. Qualquer cristão verdadeiramente arrependido tem direito à remissão pela de pena e culpa, mesmo sem carta de indulgência. 37. Qualquer cristão verdadeiro, seja vivo, seja morto, tem participação em todos os bens de Cristo e da Igreja, por dádiva de Deus, mesmo sem carta de indulgência. 38. Mesmo assim, a remissão e participação do papa de forma alguma devem ser desprezadas, porque (como disse) constituem declaração do perdão divino. GB Treinamento Ministerial 24

25 39. Até mesmo para os mais doutos teólogos é dificílimo exaltar perante o povo ao mesmo tempo, a liberdade das indulgências e a verdadeira contrição. 40. A verdadeira contrição procura e ama as penas, ao passo que a abundância das indulgências as afrouxa e faz odiá-las, pelo menos dando ocasião para tanto. 41. Deve-se pregar com muita cautela sobre as indulgências apostólicas, para que o povo não as julgue erroneamente como preferíveis às demais boas obras do amor. 42. Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do papa que a compra de indulgências possa, de alguma forma, ser comparada com as obras de misericórdia. 43. Deve-se ensinar aos cristãos que, dando ao pobre ou emprestando ao necessitado, procedem melhor do que se comprassem indulgências. 44. Ocorre que através da obra de amor cresce o amor e a pessoa se torna melhor, ao passo que com as indulgências ela não se torna melhor, mas apenas mais livre da pena. 45. Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de Deus. 46. Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem bens em abundância, devem conservar o que é necessário para sua casa e de forma alguma desperdiçar dinheiro com indulgência. 47. Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é livre e não constitui obrigação. 48. Deve-se ensinar aos cristãos que, ao conceder indulgências, o papa, assim como mais necessita, da mesma forma mais deseja uma oração devota a seu favor do que o dinheiro que se está pronto a pagar. 49. Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são úteis se não depositam sua confiança nelas, porém, extremamente prejudiciais se perdem o temor de Deus por causa delas. 50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas. 51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto - como é seu dever - a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências extraem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro. 52. Vã é a confiança na salvação por meio de cartas de indulgências, mesmo que o comissário ou até mesmo o próprio papa desse sua alma como garantia pelas mesmas. GB Treinamento Ministerial 25

26 53. São inimigos de Cristo e do papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas. 54. Ofende-se a palavra de Deus quando, em um mesmo sermão, se dedica tanto ou mais tempo às indulgências do que a ela. 55. A atitude do papa é necessariamente esta: se as indulgências (que são o menos importante) são celebradas com um toque de sino, uma procissão e uma cerimônia, o Evangelho (que é o mais importante) deve ser anunciado com uma centena de sinos, procissões e cerimônias. 56. Os tesouros da Igreja, dos quais o papa concede as indulgências, não são suficientemente mencionados nem conhecidos entre o povo de Cristo. 57. É evidente que eles, certamente, não são de natureza temporal, visto que muitos pregadores não os distribuem tão facilmente, mas apenas os ajuntam. 58. Eles tampouco são os méritos de Cristo e dos santos, pois estes sempre operam, sem o papa, a graça do ser humano interior e a cruz, a morte e o inferno do ser humano exterior. 59. S. Lourenço disse que os pobres da Igreja são os tesouros da mesma, empregando, no entanto, a palavra como era usada em sua época. 60. É sem temeridade que dizemos que as chaves da Igreja, que lhe foram proporcionadas pelo mérito de Cristo, constituem este tesouro. 61. Pois está claro que, para a remissão das penas e dos casos, o poder do papa por si só é suficiente. 62. O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus. 63. Este tesouro, entretanto, é o mais odiado, e com razão, porque faz com que os primeiros sejam os últimos. 64. Em contrapartida, o tesouro das indulgências é o mais benquisto, e com razão, pois faz dos últimos os primeiros. 65. Por esta razão, os tesouros do Evangelho são as redes com que outrora se pescavam homens possuidores de riquezas. 66. Os tesouros das indulgências, por sua vez, são as redes com que hoje se pesca a riqueza dos homens. 67. As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como as maiores graças realmente podem ser entendidas como tal, na medida em que dão boa renda. 68. Entretanto, na verdade, elas são as graças mais ínfimas em comparação com a graça de Deus e a piedade na cruz. 69. Os bispos e curas têm a obrigação de admitir com toda a reverência os comissários de indulgências apostólicas. GB Treinamento Ministerial 26

27 70. Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar com ambos os ouvidos para que esses comissários não preguem os seus próprios sonhos em lugar do que lhes foi incumbido pelo papa. 71. Seja excomungado e maldito quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas. 72. Seja bendito, porém, quem ficar alerta contra a devassidão e licenciosidade das palavras de um pregador de indulgências. 73. Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma, procuram defraudar o comércio de indulgências, 74. muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências, procuram defraudar a santa caridade e verdade. 75. A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes ao ponto de poderem absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso fosse possível, é loucura. 76. Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências papais não podem anular sequer o menor dos pecados veniais no que se refere à sua culpa. 77. A afirmação de que nem mesmo S. Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o papa. 78. Afirmamos, ao contrário, que também este, assim como qualquer papa, tem graças maiores, quais sejam, o Evangelho, os poderes, os dons de curar, etc., como está escrito em 1 Co É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa, insignificantemente erguida, equivale à cruz de Cristo. 80. Terão que prestar contas os bispos, curas e teólogos que permitem que semelhantes conversas sejam difundidas entre o povo. 81. Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil, nem para os homens doutos, defender a dignidade do papa contra calúnias ou perguntas, sem dúvida argutas, dos leigos. 82. Por exemplo: por que o papa não evacua o purgatório por causa do santíssimo amor e da extrema necessidade das almas - o que seria a mais justa de todas as causas -, se redime um número infinito de almas por causa do vil dinheiro para a construção da basílica - que é uma causa tão insignificante? 83. Do mesmo modo: por que se mantêm as exéquias e os aniversários dos falecidos e por que ele não restitui ou permite que se recebam de volta as doações efetuadas em favor deles, visto que já não é justo orar pelos redimidos? 84. Do mesmo modo: que nova piedade de Deus e do papa é essa: por causa do dinheiro, permitem ao ímpio e inimigo redimir uma alma piedosa e amiga de GB Treinamento Ministerial 27

28 Deus, porém não a redimem por causa da necessidade da mesma alma piedosa e dileta, por amor gratuito? 85. Do mesmo modo: por que os cânones penitenciais - de fato e por desuso já há muito revogados e mortos - ainda assim são redimidos com dinheiro, pela concessão de indulgências, como se ainda estivessem em pleno vigor? 86. Do mesmo modo: por que o papa, cuja fortuna hoje é maior do que a dos mais ricos Crassos, não constrói com seu próprio dinheiro ao menos esta uma basílica de São Pedro, ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos pobres fiéis? 87. Do mesmo modo: o que é que o papa perdoa e concede àqueles que, pela contrição perfeita, têm direito à remissão e participação plenária? 88. Do mesmo modo: que benefício maior se poderia proporcionar à Igreja do que se o papa, assim como agora o faz uma vez, da mesma forma concedesse essas remissões e participações 100 vezes ao dia a qualquer dos fiéis? 89. Já que, com as indulgências, o papa procura mais a salvação das almas do que o dinheiro, por que suspende as cartas e indulgências outrora já concedidas, se são igualmente eficazes? 90. Reprimir esses argumentos muito perspicazes dos leigos somente pela força, sem refutá-los apresentando razões, significa expor a Igreja e o papa à zombaria dos inimigos e desgraçar os cristãos. 91. Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido. 92. Fora, pois, com todos esses profetas que dizem ao povo de Cristo: "Paz, paz!" sem que haja paz! 93. Que prosperem todos os profetas que dizem ao povo de Cristo: "Cruz! Cruz!" sem que haja cruz! 94. Devem-se exortar os cristãos a que se esforcem por seguir a Cristo, seu cabeça, através das penas, da morte e do inferno; 95. e, assim, a que confiem que entrarão no céu antes através de muitas tribulações do que pela segurança da paz. e. As 95 Teses representaram coragem, desprendimento, uma preocupação legítima com o estado decadente da Igreja, e uma busca dos verdadeiros ensinamentos da Palavra. 7. A Revolta de Lutero a. A revolta de Lutero foi eminentemente espiritual b. Não poderemos compreender a Reforma se acharmos que Lutero foi movido por uma revolta contra pessoas, contra padres corruptos, apenas. GB Treinamento Ministerial 28

29 c. A ação de Lutero foi uma revolta contra uma estrutura errada e uma doutrina errada de uma igreja que distorcia a salvação. d. Tetzel colocou a Reforma em movimento, ele foi a gasolina que ajudou a incendiar a tocha de Lutero. Pela sua exploração desavergonhada da indulgência, ele abriu o caminho para a doutrina sólida avançar e acabar com o absurdo da salvação alcançada por merecimento. e. A Reforma não foi um movimento sociológico; Lutero não pretendia ensinar a salvação do homem pela reforma da sociedade, embora compreendesse que a sociedade era reformada pelas ações do homem resgatado por Deus. f. Na realidade, a Reforma do Século XVI foi um grande reavivamento espiritual operado por Deus, que começou com uma experiência pessoal de conversão. 8. Reações da Igreja e estado a. Inicialmente, o Papa achava que era uma disputa entre monges. Mas os oficiais das igrejas locais não tinham tanta certeza. Eles queriam ação. b. Três meses depois que as Teses apareceram, o Papa Leo falou para a Ordem Agostiniana calar Lutero. c. Em Abril de 1518 deu a Lutero a oportunidade de defender o seu caso numa reunião dos Agostinianos. Um dos seus ouvintes (e convertidos) foi o monge dominicano Martinho Bucer, que depois se tornou um grande Reformador. d. No dia 7 de Agosto de 1518 deram a Lutero 60 dias para parecer em Roma e retratar a sua heresia. Aqui Frederico interveio no lado do seu professor de universidade. Ele arranjou uma reunião com o legato papal, Cajetan, na Alemanha. Depois que os acontecimentos de três dias foram pior do que nunca. Cajetan o ameaçou com todas as espécies da punição papal, e não se alteraria em nenhum ponto. e. Os próximos dois anos foram cheios de atividade. Depois da rejeição de Roma, Lutero começou as suas apelações de reforma de fato. GB Treinamento Ministerial 29

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