Energiewende Mudança energética

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1 Zeitschrift der AHK Portugal Revista da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã Preis / Preço: 2,50 Energiewende Mudança energética Die Impakt wird jetzt auch in der Lufthansa Business Class verteilt. A Impakt agora também é distribuída na Business Class da Lufthansa.

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3 THEMEN / TEMAS Eigentum und Herausgabe / Propriedade e Edição AHK Portugal Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã Verantwortlich / Director Hans-Joachim Böhmer Sitz und Redaktion / Sede e Redacção Av. da Liberdade 38-2º Lisboa - Portugal T F infolisboa@ccila-portugal.com NPC Anzeigen / Publicidade Paulo Azevedo T F paulo-azevedo@ccila-portugal.com Grafik / Grafismo Simão Dias, Bliknik Lda. Auflage / Tiragem Exemplare / Exemplares Erscheinungsweise / Periodicidade Zweimonatig / Bimestral Depósito Legal Nº /01 Registo na ERC Druck / Impressão What Colour is this? Rua do Coudel 14, Lj. A Mem Martins T Wir haben uns bei der Zusammenstellung der Informationen um eine sehr aufmerksame und sorgfältige Vorgehensweise bemüht. Jedoch übernehmen wir nicht die Verantwortung für die Richtigkeit der Informationen, Referenzen, Artikel, Fotos, Anzeigen, etc., wie auch für eventuelle Rechtschreibfehler. Die veröffentlichten Artikel unterliegen den Rechten des Autors. / Foi do nosso esforço compilar todas as informações com muito cuidado e atenção. Não nos responsabilizamos, no entanto, pela veracidade das informações, referências, artigos, fotos, publicidade, etc., bem como eventuais erros tipográficos. Os artigos publicados obedecem aos direitos de autor. VORWORT EDITORIAL Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit integer Aliquam condimentum dictum justo, nec aliquam tortor tempor eu 5 ENERGIEWENDE MUDANÇA ENERGÉTICA Wo ist eigentlich vorne? Para onde caminhamos quando caminhamos em frente? 6 Die Energiewende findet in der Wirtschaft statt! A transformação do setor da energia é impulsionada pela economia! 10 Aníbal Fernandes, Präsident der ENEOP: Die nationale Energiepolitik muss festgelegt werden Aníbal Fernandes, Presidente da ENEOP: Falta definição na política energética nacional 14 Industrielle Prozesswärme Solare Prozesswärme in Portugals Industrie Calor de processo industrial Calor solar para processos industriais em Portugal 20 Messen / Feiras 20 Mitgliedernachrichten Notícias dos Sócios 42 Neue Mitglieder / Novos Sócios 46 WIR ÜBER UNS A CÂMARA INFORMA Kanzlerin Angela Merkel zu Besuch in Portugal: Deutsche Wirtschaft stellt sich Portugal zur Seite Por ocasião da visita da Chanceler Angela Merkel a Portugal: Encontro Empresarial Luso-Alemão aprofunda cooperação entre os dois países 24 Wirtschaftstreffen Luanda via Lisboa Angola vereint die Interessen portugiesischer und deutscher Unternehmen Fórum Económico Luanda via Lisboa Angola reúne interesses portugueses e alemães em Lisboa 28 Resultate des Deutsch-Portugiesischen Kongresses Beziehungen zu größter Wirtschaft Europas ausbauen Resultados do Congresso Luso-Alemão Aumentar as relações com a maior economia europeia 32 Site von DUAL mit neuem Image Site da DUAL com nova Imagem 34 RECHT AKTUELL ATUALIDADE JURÍDICA Städtische Vermietung in Portugal eine wirkliche Reform oder nur eine kleine Verbesserung? Arrendamento urbano em Portugal verdadeira reforma ou mero remendo? / IMPAKT 3

4 KAMMER-KONTAKTE / CONTACTOS DA CÂMARA Geschäftsführendes Vorstandsmitglied / Director Executivo Hans-Joachim Böhmer T hansjoachim-boehmer@ccila-portugal.com Rechts- und Steuerabteilung / D epartamento Jurídico Berthold Grandy Stellvertretender Hauptgeschäftsführer, Abteilungsleiter Secretário-Geral Adjunto, Director de Departamento T b-grandy@ccila-portugal.com Marktberatung und Marketing / Consultoria de Mercado e Marketing Guido Radel Abteilungsleiter / Director de Departamento T guido-radel@ccila-portugal.com Kommunikation und Marketing / Comunicação e Marketing Betina Marreiros T betina-marreiros@ccila-portugal.com Mitgliederservice / Serviço de Sócios Sílvia de Almeida T silvia-almeida@ccila-portugal.com Dual - Berufliche Qualifizierung / Dual - Qualificação Profissional Hans-Joachim Böhmer Leitung DUAL / Direcção DUAL Avenida Infante D. Henrique, Lote 320, Entreposto 2, Fracção 2, Piso Lisboa T hansjoachim-boehmer@ccila-portugal.com Messen / Feiras Deutsche Messe AG, Hannover / Feira de Hanôver Messe Stuttgart / Feira de Estugarda Melanie Andres T feirahanover@ccila-portugal.com Berlin Messe / Feira de Berlim Spielwarenmesse Nürnberg / Feira de Brinquedos de Nuremberga Sónia Santos, Mónica Colaço T sonia-santos@ccila-portugal.com Buchhaltung / Contabilidade Annemarie Santos T annemarie-santos@ccila-portugal.com Zweigstelle Porto / Delegação Porto Av. Sidónio Pais 379, Porto T F HANS-JOACHIM BÖHMER Geschäftsführendes Vorstandsmitglied Director Executivo Die Auseinandersetzung darüber, welches die beste Energiequelle ist, ist noch lange nicht vorbei, aber wir wissen ohne den geringsten Zweifel, dass bei jeder zu treffenden Entscheidung ein besonderes Gewicht wirtschaftlichen Aspekten gilt. A controvérsia sobre qual a melhor fonte energética está longe de ser ultrapassada, mas sabemos, sem sombra de dúvida, que o fator económico terá um peso preponderante em qualquer decisão que venha a ser tomada. Leitung der Zweigstelle und Mitgliedermanagement Gerência da Delegação e Gestão de Sócios Rosário Carvalho T rosario-carvalho@ccila-portugal.com Berufliche Qualifizierung / Qualificação Profissional Isabel Faria T ifaria@dual.pt Av. da Liberdade 38, 2º Lisboa Tel.: Fax: infolisboa@ccila-portugal.com hansjoachim-boehmer@ccila-portugal.com 4 IMPAKT /

5 VORWORT / EDITORIAL Energie erzeugen, Wohlstand schaffen Gerar energia, gerar riqueza Der Energiesektor hat einen sehr großen Einfluss auf die Wirtschaft wie auch auf fast alle anderen Bereiche unseres Lebens. Der Energieverbrauch stellt einen wichtigen Faktor bei der Preiskalkulation eines Produkts dar, und deshalb ist es auch kein Wunder, dass die Firmen aufmerksam neue und rentablere Energiequellen beobachten, die ihnen Konkurrenzfähigkeit ermöglichen. Auch für die Regierungen kommt dem Energiesektor eine strategische Bedeutung zu, die kein verantwortungsvoller Regierender vernachlässigen kann. Daher haben auch die Regierungen von Portugal und Deutschland ihr Augenmerk besonders auf die Energieerzeugung, ihre Verteilung und nicht weniger bedeutend auf die Auswirkungen jeder dieser Energieaspekte auf die Umwelt gerichtet. Nach der Entscheidung, den Ausstieg aus der Atomenergie bis 2022 zu vollziehen, steht Deutschland vor der Herausforderung, einen tragbaren Ersatz für die Energieerzeugung von 20 Gigawatt zu finden, und gleichzeitig ist das Land mit der Notwendigkeit konfrontiert, sein Energieverteilungssystem neu zu organisieren. Der Artikel des deutschen Ministers für Wirtschaft und Technologie, Dr. Philipp Rösler, berichtet von den bereits getroffenen und den geplanten Maßnahmen, um beiden Herausforderungen zu begegnen. Portugal hat in den letzten Jahren eine Strategie umgesetzt, die auf erneuerbaren Energien beruht, nicht nur als bevorzugte Quellen, sondern auch als Wirtschaftssektor, der Wohlstand und Arbeitsplätze schafft. Das Konsortium ENEOP ist Teil dieser Strategie. Um uns eine Vorstellung von dem bisherigen Weg zu geben, von den schon erreichten Zielen und den Schwierigkeiten, mit denen es aktuell konfrontiert ist, veröffentlichen wir in dieser Ausgabe von IMPAKT ein Interview mit Aníbal Fernandes, dem Präsidenten von ENEOP. Die Auseinandersetzung darüber, welches die beste Energiequelle ist, ist noch lange nicht vorbei, aber wir wissen ohne den geringsten Zweifel, dass bei jeder zu treffenden Entscheidung ein besonderes Gewicht wirtschaftlichen Aspekten gilt genau so, wie wir auch wissen, dass jede Entscheidung wohl immer bei einigen Beteiligten auf Unverständnis oder Widerstand treffen wird und Beteiligte gibt es viele!. Ihnen allen wünsche ich eine angenehme Lektüre und ein energiereiches Neues Jahr 2013, um allen Herausforderungen begegnen zu können. O sector energético exerce uma influência poderosa sobre a economia, assim como sobre todos os aspetos da vida. O gasto energético constitui um valor importante no cálculo do preço de um produto, pelo que não admira que as empresas estejam atentas a novas e mais rentáveis fontes energéticas que lhes permitam manter-se competitivos. Também para os Governos o setor energético reveste-se de uma importância estratégica que nenhum governante responsável pode descurar. Como tal, os Governos de Portugal e da Alemanha têm prestado especial atenção à geração de energia, à sua distribuição e, não menos relevantes, os efeitos de cada uma das fontes energéticas sobre o meio ambiente. Na Alemanha, depois da decisão de colocar um ponto final ao uso da energia nuclear até 2022, o país enfrenta agora o desafio de encontrar um substituto sustentável para 20 gigawatts de capacidade de geração nuclear, ao mesmo tempo que é confrontado com a necessidade de reorganizar o seu sistema de distribuição de energia. O artigo do Ministro Alemão da Economia e Tecnologia, Dr. Philipp Rösler, Ministro, relata as medidas já tomadas e as planeadas para transpor ambos os obstáculos. Portugal implementou nos últimos anos uma estratégia baseada nas energias renováveis, não só como fontes privilegiadas, mas também enquanto setor económico gerador de riqueza e de postos de trabalho. O consórcio ENEOP faz parte desta estratégia. Para nos dar conta sobre o caminho já percorrido, as metas já alcançadas e as dificuldades que enfrenta atualmente, contamos nesta edição da Impakt com uma entrevista com Aníbal Fernandes, Presidente da ENEOP. A controvérsia sobre qual a melhor fonte energética está longe de ser ultrapassada, mas sabemos, sem sombra de dúvida, que o fator económico terá um peso preponderante em qualquer decisão que venha a ser tomada da mesma forma que também sabemos que qualquer decisão terá sempre contestatários no campo oposto. Desejo a todos uma boa leitura e apresento os meus votos de um ano de 2013 com muita energia para enfrentar todos os desafios / IMPAKT 5

6 ENERGIEWENDE MUDANÇA ENERGÉTICA Wo ist eigentlich vorne? Para onde caminhamos quando caminhamos em frente? GUIDO RADEL Leiter Marktberatung und Marketing, AHK Portugal Director Consultoria de Mercado e Marketing da CCILA Unsere Energieversorgung in Europa befindet sich im Wandel. Das bisherige Versorgungssystem gibt auf die wirtschaftlichen, klimatischen und politischen Herausforderungen der Zukunft keine Antwort. Wir möchten die CO2-Emissionen reduzieren, um den Klimawandel im Zaum zu halten, den langfristig steigenden Energiepreisen durch abnehmende Ressourcen und steigenden Verbrauch neuer industrialisierter Länder zu entgegnen, mit lokal verfügbaren Energiequellen Arbeitsplätze zu schaffen und die lokale Wirtschaft zu entwickeln. Gleichzeitig wollen wir dem öffentlichen Druck zur Aufgabe der Nuklearenergie entsprechen und politische Unabhängigkeit von schwer berechenbaren Lieferländern erreichen. Es scheint Konsens, dass unsere bisherige Struktur der Energieversorgung sich ändern muss. Nur die einzuschlagende Richtung ist nicht klar. Es existiert eine Vielzahl von Studien und dementsprechend auch eine Vielzahl von unterschiedlichen Aussagen. Nach dem bestcase Szenario der IEA (International Energy Agency 2011) ist der Klimawandel nicht aufzuhalten und die Limitierung der Erwärmung um 2ºC nicht mehr zu erreichen. Das IPVV (International Governmental Panel on Climate Change, 2011) zeichnet ein ähnliches Bild: Zwar werden zurzeit weltweit 13% der Primärenergie aus erneuerbaren Energien erzeugt. Aber ganze 10% sind auf den traditionellen Gebrauch von Biomasse für Kochen und Heizen in den Entwicklungsländern zurückzuführen. Der WWF und die Privatunternehmen Ecofys und Office for Metropolitan Architecture sagen, dass bis 2050 eine Energieversorgung mit 100% erneuerbaren Energiequellen möglich sei und schon ab 2040 die Einsparungen die Ausgaben übertreffen würden. Lediglich zwei Prozent des weltweiten BSP müssten dafür investiert werden. Die Atomlobby wiederum interessieren diese Zahlen nicht, weil sie eine sofort verfügbare und CO2-neutrale Technologie anbietet und das Klima dadurch noch besser schützt. Deren Argumentation ist ähnlich wie die der Hersteller von PV-Panelen, die mit der Installation ihrer Produkte die wirtschaftliche Entwicklung in ländlichen Gegen- O fornecimento energético na Europa está a atravessar um processo de mudança. O sistema que está atualmente em vigor não dá resposta aos desafios que se colocam no futuro do ponto de vista económico, climático e político. Queremos reduzir as emissões de CO2 para: limitar as alterações climáticas; fazer face ao aumento a longo prazo dos custos energéticos, causados por uma redução dos recursos e o crescimento dos consumos em países em vias de industrialização; para, com fontes energéticas disponíveis localmente, criar postos de trabalho e desenvolver a economia local; para corresponder à pressão da opinião pública para desistir da energia nuclear e, por fim, para quebrar a dependência de países fornecedores nem sempre fiáveis. O consenso de que é necessário mudar a estrutura do fornecimento energético é geral. Falta apenas definir a direção que esta alteração deverá tomar. Estão disponíveis inúmeros estudos e, consequentemente, também as mais variadas declarações. No melhor cenário apresentado pela IEA (International Energy Agency, 2011), não é possível pôr fim às alterações climáticas e será impossível limitar o aumento da temperatura média a apenas 2ºC. O IPVV (International Governamental Panel on Climate Change, 2011) apresenta um quadro semelhante. Embora na atualidade cerca de 13 porcento da energia primária usada a nível mundial sejam provenientes de fontes renováveis, cerca de 10 porcento são atribuídos ao uso tradicional de biomassa em usos domésticos nos países em desenvolvimento. De acordo com o WWF e as empresas privadas Ecofys e Office for Metropolitan Architecture, seria possível, até 2050, basear 100 porcento do fornecimento energético em fontes renováveis. Logo a partir de 2040 as despesas seriam compensadas pelos ganhos. Para alcançar esta meta seria necessário investir apenas dois porcento do Produto Nacional Bruto mundial. Ao lobby a favor da energia nuclear não interessam estes números, pois aquela oferece uma tecnologia neutra em relação à produção de CO2, de imediato disponível, e que contribui para uma maior proteção contra as alterações climáticas. A sua argumentação é semelhante à utilizada pelos produtores de painéis fotovoltaicos, que querem contribuir para o de- Zum Thema Energieversorgung gibt es eine Vielzahl von Studien und auch eine Vielzahl von unterschiedlichen Aussagen. Existem inúmeros estudos e as mais variadas declarações relativamente ao tema do fornecimento energético. Guido Radel 6 IMPAKT /

7 den fördern möchten. Je nach Interessenslage gibt es also eine passende Argumentation. Die Wirtschaft interessiert vor allem eines, eine sichere und günstige Energieversorgung. Oder wie Bundeswirtschaftsminister Philip Rösler es ausdrückt, eine verlässliche, wirtschaftlich sinnvolle und umweltgerechte Energieversorgung. Wie kommen wir dorthin? Grundvoraussetzung ist erst einmal ein verantwortungsvoller Umgang mit der genutzten Energie. D.h. nicht unbedingt benötigte Energie sollte erst gar nicht verbraucht werden, gleich wo sie herkommt. Diese Idee findet unter der Bezeichnung Energieeffizienz langsam Verbreitung in der Wirtschaft. Es liegt im ureigenen Interesse eines Unternehmers sich über Verfahren, Materialien, Technologien und Verhaltensweisen zu informieren, die seinen Energieverbrauch und die damit verbundenen Kosten senken und so seine Wettbewerbsfähigkeit erhalten. Im Vergleich zu einer umweltfreundlicheren Energieproduktion sind Maßnahmen zur Steigerung der Energieeffizienz günstig zu erhalten und sofort umsetzbar. Es macht Sinn wenn der Staat an den richtigen Stellen mithilft. Aber eigentlich sollte die Wirtschaft dies auch alleine umsetzen können. senvolvimento económico de zonas rurais através da instalação dos seus painéis. Ou seja, conforme o interesse em jogo, a argumentação pode ser adaptada. À economia interessa sobretudo um fornecimento energético seguro e a baixo custo. Ou como diz o Ministro alemão da Economia, Philipp Rösler, um fornecimento energético fiável, que faça sentido do ponto de vista económico e que respeite o ambiente. Como chegamos lá? A condição-base é, em primeiro lugar, utilizar a energia de forma responsável, o que significa que a energia que não é indispensável nem sequer deveria ser usada, independentemente da fonte de onde ela provém. Esta ideia está a divulgar-se lentamente na economia com a designação de eficiência energética. É no interesse das empresas informarem-se sobre métodos, materiais, tecnologias e comportamentos que conduzam a uma redução do consumo energético e, por consequência, dos custos associados e que, desta forma, contribuam para a sua competitividade. Em comparação com a produção energética amiga do ambiente, as medidas para aumentar a eficiência energética são económicas e podem ser aplicadas de imediato. Faz todo o sentido que o Estado contribua nos locais adequados. Mas na verdade o tecido económico deveria ser capaz de o alcançar sem ajudas. Já no abastecimento energético a situação muda de figura, pois podemos duvidar que o mercado consiga alcançar todos os objetivos em simultâneo ou pelo menos equilibrá-los. O Estado deverá marcar o ritmo com uma estratégia para o setor energético. O problema reside no facto de o Governo também não ter mais conhecimentos que os investigadores ou os especialistas do setor, além de que terá de reunir vários interesses sob a mesma cúpula. Qual o caminho que deve indicar? De forma genérica existem quatro alternativas, sendo que a primeira seria não fazer nada. Não necessita de grandes esclarecimentos para perceber que esta seria a pior alternativa, com o risco mais elevado, além de que todos queremos dar um contributo para moldar o nosso futuro. A segunda alternativa baseia o fornecimento energético em modernas centrais a gás, rapidamente construídas e com emissões de CO2 reduzidas em comparação com os valores atuais, sendo os custos com as matérias-primas relativamente acessíveis. No entanto, estas centrais não conseguem baixar o suficiente as emissões de CO2 para alcançar as metas propostas a nível europeu. Também não existem garantias futuras de que os preços do gás se mantêm a lon / IMPAKT 7

8 ENERGIEWENDE MUDANÇA ENERGÉTICA Bei der Energieversorgung sieht es schon wieder anders aus. Es darf bezweifelt werden, dass der Markt alleine alle Ziele gleichzeitig erreichen oder zumindest ausbalancieren wird. Der Staat sollte mit einer Energiestrategie den Takt vorgeben. Das Problem ist, dass auch eine Regierung nicht mehr wissen kann, als Wissenschaftler oder Branchenspezialisten. Zusätzlich muss sie noch eine Vielzahl verschiedener Interessen unter einen Hut bringen. Welche Richtung soll sie vorgeben? Grob gesagt gibt es vier Alternativen. Die erste Möglichkeit wäre nichts zu tun. Es bedarf keiner Erklärung, dass dies die schlechteste Alternative mit dem höchsten Risiko wäre. Abgesehen davon wollen wir unsere Zukunft selbst aktiv gestalten. Die zweite Alternative ist eine Energieversorgung basierend auf modernen Gaskraftwerken. Sie sind schnell aufbaubar, würden die CO2-Emissionen im Vergleich zu heute senken und haben relativ günstige Rohstoffpreise. Jedoch senken sie die CO2-Emissionen nicht ausreichend, um die europäischen Ziele zu erreichen. Langfristig günstige Gaspreise sind zudem alles andere als garantiert und die Abhängigkeit von den Lieferländern bleibt. Die dritte Alternative ist der umfassende Einsatz von Nuklearenergie. Sie besitzt ein ähnliches Potential zur Reduktion der CO2-Emissionen wie die erneuerbaren Energien, bietet langfristig günstige Energiepreise und hat kontrollierbare Anlagenkosten. Jedoch fehlen bei allen bekannten Szenarien die Kosten für Entsorgung, weil bislang keine verlässliche Technologie existiert und ebenso die Kosten für den Abbau der Atomkraftwerke nach ihrer Laufzeit. Nach der Katastrophe im japanischen Fukushima ist auch nicht mehr mit einer umfassenden öffentlichen Unterstützung zu rechnen. Die vierte Alternative wäre der umfassende Einsatz erneuerbarer Energien. Wobei anzumerken ist, dass fast alle Planungen mit einem zusätzlichen Einsatz von ca. 20% fossiler Brennstoffe in Form von Gas und Kohle verbunden sind. Diese Alternative bietet die größte CO2-Einsparung, eine fast vollkommene Unabhängigkeit von der Entwicklung der Preise fossiler Brennstoffe, die größte politische Unabhängigkeit und die größte Unterstützung der Wähler. Es handelt sich aber auch um die teuerste Alternative. Um sich für eine Alternative zu entscheiden kommt es darauf an, die Erreichung der unterschiedlichen Ziele in ihren Ausprägungen miteinander zu verbinden. Nach einer Gegenüberstellung verschiedener Szenarien kommt die Boston Consulting Group zum Schluss, dass die Nutzung erneuerbarer Energien über alle Ziele hinweg die beste Alternative sei und Deutschland die Energiewende schaffen kann (Toward a Zero Carbon World, 2012). Politiker müssen dabei an vielen Fronten gleichzeitig tätig werden, Anreize für verschiedene Technologien setzen, eine Verteilungsstruktur definieren und Sicherheit für Investitionen schaffen. Das dauert seine Zeit. Der Markt entwickelt sich derweil und nimmt keine Rücksicht auf die Dauer politischer Entscheidungsprozesse. Ein Szenario des Energiespezialisten Ruggero Schleicher-Tappeser (How renewables will change electricity markets in the next five years, 2012) stellt das Dilemma des Zeitdrucks gut dar. Wenn man nämlich den starken Preisverfall von PV-Panelen der letzten Jahre fortschreibt - und dies ist bei einer Halbleitertechnologie durchaus erlaubt - kommt man zu einem überraschenden Ergebnis: Elektrizität aus eigenen PV-Anlagen könnte kurzfristig günstiger werden, als der Strom aus go prazo nos níveis atuais, além de permanecer a dependência dos países fornecedores. O uso em larga escala da energia nuclear constitui a terceira alternativa, cujo potencial de redução das emissões de CO2 é semelhante às energias renováveis, com preços baixos mesmo a longo prazo e custos de construção controlados. Mas faltam em todos os cenários conhecidos os cálculos dos custos para a eliminação de resíduos, pois por enquanto não existem tecnologias fiáveis. Da mesma forma, não é possível prever os custos para a desmontagem das centrais. Depois da catástrofe que assolou a cidade japonesa de Fukushima também não é de contar com um amplo apoio público. As energias renováveis apresentam-se como quarta alternativa, embora tenhamos de ter em conta que em quase todos planeamentos realizados se calcula o uso adicional de cerca de 20 porcento de combustíveis fósseis em forma de gás e carvão. Esta alternativa é a que oferece a maior redução das emissões de CO2, uma quase total independência da evolução dos preços dos combustíveis fósseis. É também a solução que garante a maior independência política e o maior apoio dos eleitores. Por outro lado é também a alternativa mais dispendiosa. Para escolher uma destas alternativas, é determinante estabelecer a ligação entre os vários objetivos a alcançar e os seus desenvolvimentos. Uma comparação dos diferentes cenários, realizada pela Boston Consulting Group, conclui que o recurso às energias renováveis é a melhor alternativa para alcançar as metas propostas e que a Alemanha reúne condições para proceder a esta alteração na sua política energética (Toward a Zero Carbon World, 2012). Para concretizar esta mudança, os políticos terão de agir em várias frentes ao mesmo tempo, criar incentivos para as diferentes tecnologias, definir estruturas de distribuição e garantir segurança aos investimentos realizados. Tudo isto demora o seu tempo. Entretanto o mercado evolui sem contemplações pela demora no processo de tomada de decisão político. O especialista em energia Ruggero Schleicher-Tappeser (How renewables will change electricity markets in the next five years, 2012) apresenta um quadro que explica bem o efeito da passagem do tempo sobre as decisões a tomar. Se a baixa acentuada dos custos dos painéis fotovoltaicos nos últimos anos continuar, o que é sem dúvida possível com recurso aos semicondutores, chegamos a um resultado surpreendente: a eletricidade proveniente de unidades fotovoltaicas próprias pode, no curto prazo, tornar-se mais económica do que a eletricidade que nos é fornecida pelas grandes empresas produtoras. Para baixarem os seus custos energéticos, empresas industriais e de serviços instalarão as suas unidades de produção. Nesta altura surgirá de forma súbita não só um mercado considerável para o fotovoltaico, mas também um novo mercado para tecnologias de armazenamento, sistemas de TI e serviços inovadores. Mais significativo ainda é o facto de a classe política perder a sua capacidade de influenciação. Os consumidores passam a ser Prosumer, ou seja produtores e consumidores num só. A política não acompanharia o mercado, ficando para trás. Também o modelo de negócios dos produtores está sob forte pressão, pois neste cenário deixará de fazer sentido produzir grandes quantidades de energia e distribuí-la numa área alargada. A preocupação dos produtores já hoje é observável. As suas unidades na Alemanha estão envelhecidas e seriam necessários investi- 8 IMPAKT /

9 der Steckdose. Industrie- und Dienstleistungsunternehmen würden sich schnell eigene Produktionsanlagen zulegen, um ihre Energiekosten zu senken. Zu diesem Zeitpunkt entsteht abrupt nicht nur ein großer PV-Markt sondern ebenso ein neuer Markt für Speichertechnologien, IT-Systeme und innovative Serviceleistungen. Bedeutender ist vielleicht noch, dass der Politik Möglichkeiten zur Einflussnahme genommen werden und aus den Konsumenten plötzliche Prosumer werden, also Produzenten und Verbraucher in einem. Die Politik liefe dem Markt hinterher. Auch das Business-Modell der Utilities steht unter Druck, denn es wäre nicht mehr sinnvoll große Mengen Elektrizität zentral zu erzeugen und weitläufig zu verteilen. Diese Sorge der Utilities lässt sich schon heute beobachten. Deren Anlagen sind zumindest in Deutschland veraltet und bis 2020 wären 50 Mrd. zu investieren um die Versorgungsstruktur zu erneuern. Vor dem Hintergrund der Unsicherheit, ob sie Strom weiterhin als Commodity verkaufen können, werden keine Investitionen in neue Großanlagen getätigt. Die Märkte entwickeln sich schneller als eine Regierung eine Energiestrategie für die nächsten 50 Jahre implementieren kann. In dieser Situation der Unsicherheit tut jeder Marktteilnehmer gut daran, seine Interessen zu vertreten. Politische Einflussnahme wird sich aber aller Wahrscheinlichkeit nach nicht kurzfristig auswirken können. Wenn Industrie und Dienstleister für sich eine sichere und günstige Energieversorgung erhalten möchten, müssen sie selbst handeln. Neben dem verantwortungsvollen Einsatz von Energie bieten erneuerbare Energien das erste Mal die Möglichkeit, die eigenen Energiekosten selbst zu bestimmen. Modular skalierbare Erzeugungseinheiten lassen sich direkt auf dem eigenen Firmengelände oder als Gruppe im Industriepark aufbauen. Wettbewerbsfähige Technologien stehen schon bereit. Zum Beispiel Photovoltaik für Elektrizität oder Solarthermie für Wärme und Dampf. Biomasse ist sehr vielseitig einsetzbar. Wer große Windkraftanlagen nutzt, kann den überschüssigen Strom in Gas umwandeln und speichern. Für andere können wiederum Brennstoffzellen sinnvoll sein. Nicht jede Technologie ist für jeden Anwendungsbereich geeignet, aber jeder Marktteilnehmer kann sich schon heute informieren und viele werden eine passende technische Lösung finden. Es sind zwar Suchaufwand und Investitionen notwendig, aber Unternehmer sind gewohnt, die Überlebensfähigkeit ihrer Betriebe langfristig sicherzustellen. In der aktuellen Marktsituation kann jede installierte Anlage einen Einfluss auf die Marktentwicklung ausüben, sei sie noch so klein. Je mehr Unternehmer sich entscheiden, selbst im Bereich der erneuerbaren Energien zu investieren, desto schneller können sich die Märkte für unterstützende Technologien und Dienstleistungen entwickeln: Speicher (Gas aus überschüssigem Strom, Batterien, Druckluft, Pumpspeicher, Elektrofahrzeuge, Speicherheizungen, Wasserspeicher), lokale Verteilernetze, smart meter, IT für Nachfragemanagement, Datenübertragung, Verbrauchskontrolle und Konsumsteuerung, Finanzierungsmodelle und vollständig neue Business Modelle auf Versorgerseite,. Davon profitieren auch wieder die Unternehmen. Geboten wird, was nachgefragt wird. Es sind die Verbraucher, die zu diesem Zeitpunkt das Energieangebot zu ihren Gunsten verändern können. Vorne ist dort, wo Sie hingehen. Um sich für eine Form von Energieversorgung zu entscheiden kommt es darauf an die Erreichung der unterschiedlichen Ziele in ihren Ausprägungen miteinander zu verbinden. Para escolher uma das alternativas de fornecimento energético, é determinante estabelecer a ligação entre os vários objetivos a alcançar e os seus desenvolvimentos. mentos na ordem dos 50 mil milhões de euros até 2020 para renovar a estrutura de abastecimento. Face à insegurança se a eletricidade pode continuar a ser comercializada como uma mercadoria, não são realizados investimentos nas grandes unidades de produção. Os mercados evoluem mais depressa que um Governo consegue implementar uma estratégia energética para os próximos 50 anos. Neste momento de insegurança cada interveniente no mercado deve assegurar os seus interesses. Mas, de acordo com todas as probabilidades, no curto prazo não será possível exercer qualquer influência sobre a tomada de decisão política. Se a indústria e os prestadores de serviço pretendem um fornecimento energético seguro e económico, têm de agir por conta própria. Além de uma utilização responsável da energia, as fontes renováveis representam também pela primeira vez a oportunidade de cada um definir por si os seus custos energéticos. Unidades de produção modulares ajustáveis podem ser instaladas diretamente no perímetro da empresa ou, enquanto grupo, num parque industrial. As tecnologias competitivas para este efeito já estão disponíveis, como p. ex. o fotovoltaico para produção de energia elétrica ou o solar térmico para calor e vapor. As aplicações para a biomassa são muito variadas. Quem recorre a grandes instalações eólicas pode transformar a eletricidade gerada em excesso em gás e armazená- -lo. Para outros será mais indicado o uso de pilhas de combustível. Nem todas as tecnologias são adequadas a todos os campos de aplicação, mas todos os agentes económicos podem já hoje informar-se sobre as suas alternativas e muitos encontrarão a solução técnica mais adequada. Embora sejam necessários pesquisa e investimentos, todos os empresários estão habituados a garantir a sobrevivência da sua empresa a longo prazo. Na atual situação, todas as unidades de produção instaladas exercem a sua influência sobre a evolução do mercado. Quantas mais empresas tomarem a decisão de investirem nas energias renováveis, mais depressa podem os mercados de tecnologias de apoio e serviços desenvolverem-se: armazenamento (gás de eletricidade excedentária, baterias, ar comprimido, reservatórios-bomba, veículos elétricos, sistemas de aquecimento e armazenamento de água), redes de distribuição locais, smart meter, soluções de TI para gestão de procura, transferência de dados e controlo de consumos, modelos de financiamento e modelos de negócio completamente novos do lado do fornecimento. Também as empresas lucram, pois a oferta é determinada pela procura. Neste momento são os consumidores que podem moldar a oferta energética a seu favor. Em frente fica no sentido para onde nos dirigimos. Tradução CCILA / IMPAKT 9

10 ENERGIEWENDE MUDANÇA ENERGÉTICA Die Energiewende findet in der Wirtschaft statt! A transformação do setor da energia é impulsionada pela economia! DR. PHILIPP RÖSLER Bundesminister für Wirtschaft und Technologie Ministro Alemão da Economia e Tecnologia Der Umbau der Energieversorgung hat in dieser Legislaturperiode endlich begonnen. Mit einem umfangreichen Energiepaket hat die Politik den Rahmen geschaffen, um die notwendigen Investitionen der Wirtschaft zu erleichtern und zu flankieren. Bis zur Mitte des Jahrhunderts kann so die deutsche Energieversorgung Schritt für Schritt auf eine neue Basis gestellt werden. Ein zentrales Anliegen ist dabei, dass die Energieversorgung auch langfristig bezahlbar und sicher bleibt. Der Wirtschaftsstandort Deutschland darf nicht ins Hintertreffen geraten. Deshalb kommt es ganz entscheidend darauf an, die Grundsätze der sozialen Marktwirtschaft in der Energiepolitik wieder stärker ins Bewusstsein zu rufen. Am Ende darf keine Energieplanwirtschaft stehen. Die Energiewende findet in der Wirtschaft statt. Bei der weiteren Umsetzung der Energiewende sind fünf Handlungsfelder für mich zentral: > Der Ausbau der Stromnetze muss mit dem Ausbau der erneuerbaren Energien synchronisiert werden. > Wir brauchen auch in Zukunft fossile Kraftwerke für eine zuverlässige Energieversorgung. > Der Ausbau der erneuerbaren Energien muss effizienter und marktgerechter als in der Vergangenheit erfolgen. > Wir wollen mehr Energieeffizienz erreichen aber mit der nötigen Flexibilität. > Und wir fördern die Energieforschung und damit Zukunftstechnologien. Netzausbau Dringender Handlungsbedarf besteht beim Netzausbau. In den kommenden zehn Jahren brauchen wir in Deutschland mehrere tausend Kilometer neue Stromautobahnen. Deshalb haben wir hier sehr schnell alle Akteure an einen Tisch gebracht und im vergangenen Jahr die so genannte Netzplattform als permanentes Forum eingerichtet. Nesta legislatura, deu-se finalmente início à reorganização do sistema de distribuição de energia. Com um pacote energético abrangente, o sistema político criou o enquadramento que facilita e dá suporte aos investimentos necessários do lado da economia. Deste modo, passo a passo, até meados do século, a distribuição de energia na Alemanha será reconfigurada e constituída sobre uma nova base. Uma intenção central de todo este processo é a de que seja possível fornecer energia a preços acessíveis e que esta se mantenha segura. O espaço económico alemão não pode perder terreno e é por isso que, na política energética, se torna decisivo apelar novamente de forma mais intensa aos princípios da economia social de mercado. No final do processo, já não poderá existir o conceito de economia de planeamento energético: a transformação do setor da energia terá lugar na própria economia. Nos restantes processos de implementação das transformações do setor energético, os seguintes campos de atuação assumem para mim uma importância central: > A ampliação das redes elétricas tem de ser sincronizada com a ampliação das energias renováveis. > No futuro, também nas centrais de energias fósseis, necessitamos de uma distribuição de energia fiável. > A ampliação das energias renováveis tem de ser mais eficiente, e mais adequada ao mercado, do que tem acontecido no passado. > Queremos alcançar uma maior eficiência energética mas com a necessária flexibilidade. > E promovemos a investigação na área da energia e, assim, as tecnologias do futuro. Ampliação da rede A ampliação da rede constitui um foco de ação urgente. Nos próximos dez anos, são necessários na Alemanha vários milhares de quilómetros adicionais de novas autoestradas da energia. Neste âmbito, reunimos muito rapidamente todas as partes interessadas e, no Der Umbau der Energieversorgung hat in dieser Legislaturperiode endlich begonnen. Nesta legislatura, deu-se finalmente início à reorganização do sistema de distribuição de energia. Philipp Rösler 10 IMPAKT /

11 Um den genauen Ausbaubedarf zu klären, wird es in diesem Jahr erstmals einen gemeinsamen Netzentwicklungsplan der vier Übertragungsnetzbetreiber geben. Zudem haben wir die Genehmigungsverfahren beim Bau von Stromleitungen stärker beim Bund gebündelt, um die Verfahren zu verkürzen. Notwendige Investitionen in die Netzinfrastruktur machen wir durch neue Anreize attraktiver. Und schließlich haben die Bürgerinnen und Bürger künftig früher die Möglichkeit, sich in die Verfahren einzubringen. Denn für den Bau neuer Stromleitungen ist die Akzeptanz in der Bevölkerung unerlässlich. Kraftwerke In den Blick genommen werden muss auch der Bau neuer Kraftwerke. Deutschland braucht auch in Zukunft hochmoderne und flexible Gas- und Kohlekraftwerke. Sie müssen die schwankende Stromerzeugung aus immer mehr erneuerbaren Energien ausgleichen. Auch hier arbeiten wir deshalb konsequent daran, attraktive Rahmenbedingungen für privatwirtschaftliche Investitionen zu schaffen. Einen wichtigen Beitrag für mehr Energieeffizienz bei der Stromerzeugung leistet die Kraft-Wärme-Kopplung. Unser Ziel ist es, bis zum Jahr 2020 den Anteil der Stromerzeugung aus KWK-Anlagen von derzeit 15 Prozent auf 25 Prozent anzuheben. Mit der im Dezember im Kabinett beschlossenen KWK-Novelle haben wir die Förderung in wichtigen Punkten attraktiver gestaltet. Erneuerbare Energien Der Anteil der erneuerbaren Energien an der Stromerzeugung ist 2011 deutlich auf inzwischen knapp 20 Prozent gestiegen. Grund dafür ist nicht zuletzt die milliardenschwere Förderung, die von den Stromverbrauchern gezahlt wird. Die Erneuerbaren sind damit längst kein Nischenmarkt mehr. Wir müssen sie jetzt zügig an den Wettbewerb heranführen. Für einen solchen Systemwechsel haben wir kürzlich die folgenden Maßnahmen beschlossen: Künftig soll nur noch ein bestimmter Prozentsatz der in der Anlage produzierano passado, criámos a denominada «plataforma de rede», que se assume como um fórum permanente. A fim de estabelecer as necessidades exatas de ampliação, este ano, pela primeira vez, quatro operadores de distribuição energética apresentarão um plano conjunto de desenvolvimento da rede. Adicionalmente, os procedimentos de autorização de instalação de cabos de alta tensão deverão decorrer com uma mais próxima supervisão da administração central, a fim de reduzir todo o processo. Os investimentos necessários na infraestrutura de rede passarão a ser mais atrativos, através da implementação de novos incentivos. Por fim, no futuro, os cidadãos e as cidadãs terão mais cedo a possibilidade de se envolverem em todo o processo. É que, para podermos instalar novos cabos de alta tensão, a aceitação da população é indispensável. Centrais elétricas Temos igualmente de manter em perspetiva a construção de novas centrais elétricas. A Alemanha também necessitará no futuro de centrais elétricas a gás e carvão altamente modernas e flexíveis, as quais terão, cada vez mais, de compensar as variações na geração de energia com base em cada vez mais energias renováveis. Também neste âmbito estamos a trabalhar consistentemente para criar condições de base atrativas para o investimento privado. Uma contribuição importante para uma maior eficiência energética na geração de energia é a da cogeração de potência e calor. A nossa meta é a de, até 2020, elevar a proporção de energia gerada por centrais de cogeração dos atuais 15 por cento para 25 por cento. Com o aditamento aprovado em dezembro pelo Governo, relativo a este tipo de cogeração, conseguirmos, sob diversos aspetos importantes, formular um tipo de incentivo mais atrativo. Energias renováveis A proporção de energias renováveis no conjunto da energia gerada em 2011 subiu claramente entretanto para quase 20 por cento. Um / IMPAKT 11

12 ENERGIEWENDE MUDANÇA ENERGÉTICA Die Kraft-Wärme-Kopplung leistet einen wichtigen Beitrag für mehr Energieeffizienz bei der Stromerzeugung. A cogeração de potência e calor é uma contribuição importante para uma maior eficiência energética na geração de energia. ten Strommenge förderfähig sein. Daneben haben wir uns zu einer zusätzlichen, hohen Einmalabsenkung der Vergütungssätze entschlossen. Zudem werden wir die bereits vereinbarte Degression der Vergütungssätze verstetigen. Energieeffizienz Ein weiterer zentraler Schlüssel für unsere künftige Energieversorgung ist die Energieeffizienz. Unser nationales Ziel ist auch hier sehr ambitioniert: Bis zum Jahr 2020 soll der Energieverbrauch um 20 Prozent gegenüber 2008 gesenkt werden. Auf europäischer Ebene setzen wir uns dafür ein, dass die notwendige Flexibilität bei der Formulierung des nationalen Ziels Energieeinspar- oder Energieeffizienzziel und bei der Wahl der Instrumente erhalten bleibt. Auch künftig muss gelten: Der zulässige Energieverbrauch für eine Volkswirtschaft oder einen Sektor wird nicht per Gesetz festgelegt. Insbesondere im Gebäudebestand gibt es ein hohes Potenzial zur Einsparung von Energie. Aus diesem Grund unterstützen wir die energetische Gebäudesanierung mit dem CO2-Gebäudesanierungsprogramm. Zusätzlich brauchen wir möglichst schnell eine Einigung zur steuerlichen Förderung der Gebäudesanierung. Hier sind die Länder gefordert, ihren Teil zur Energiewende beizutragen. Energieforschung Ein fünfter Schwerpunkt ist die Förderung der Energieforschung. Wir haben dazu die Gelder für ein neues Forschungsprogramm auf 3,5 Milliarden Euro (2011 bis 2014) aufgestockt. Die enorme Resonanz der Wirtschaft und Wissenschaft auf die Förderinitiative Energiespeicher zeigt: Das ist der richtige Weg. Erste Projekte sollen im Frühjahr 2012 starten. Die beschriebenen Herausforderungen zeigen: Der Umbau der Energieversorgung benötigt Zeit und bedarf erheblicher unternehmerischer Investitionen. Die Bundesregierung wird deshalb künftig regelmäßig mit einem Monitoring überprüfen, wo wir beim Umbau der Energieversorgung stehen. Klar ist: Die Energiewende kann nur mit wirtschaftlicher Vernunft gelingen. Bleiben wir deshalb bei der marktwirtschaftlichen Arbeitsteilung aus soliden staatlichen Rahmenbedingungen und unternehmerischem Engagement. So bleibt die Energieversorgung auch in Zukunft bezahlbar und sicher. dos motivos importantes para tal aumento são os milhares de euros de financiamento que são pagos pelos consumidores de energia. Contudo, já há muito que as energias renováveis deixaram de ser um nicho de mercado. Temos por isso de concentrar-nos em estar rapidamente à altura da concorrência. Para concretizar esta mudança de sistema, tomámos recentemente as seguintes medidas: no futuro, apenas uma determinada percentagem da quantidade de eletricidade produzida na central deverá ter direito à concessão de subsídio. Paralelamente, aprovámos uma elevada redução pontual e adicional das taxas de compensação. Além disso, estabilizaremos a redução das taxas de compensação já anteriormente acordada. Eficiência energética Outro elemento-chave da distribuição de energia no futuro é a eficiência energética. A nossa meta nacional neste âmbito é também muito ambiciosa: até 2020, o consumo de energia deverá ser 20 por cento inferior ao de A nível europeu, vamos empenhar-nos em conservar a flexibilidade necessária na formulação da meta nacional meta de poupança ou eficiência energéticas e na seleção dos instrumentos. No futuro, o nosso lema tem de continuar a ser: o consumo de energia admitido para uma economia nacional ou para um setor não é definido por lei. Onde encontramos um elevado potencial de poupança energética é no conjunto de edifícios existentes. Por este motivo, apoiamos a renovação energética dos edifícios, através do programa de reabilitação de edifícios CO2. Adicionalmente, necessitamos, com a maior brevidade possível, de um consenso em torno dos incentivos fiscais para a reabilitação de edifícios. Neste âmbito, os estados federados são incentivados a contribuir com a sua quota-parte para a transformação do setor energético. Investigação na área da energia Um quinto foco central é o da promoção da investigação na área da energia. Para este efeito, alcançámos economias no valor de 3,5 mil milhões de euros (2011 a 2014) para a criação de um novo programa de investigação. As enormes repercussões da economia e da ciência na iniciativa de promoção à poupança de energia (Energiespeicher) demonstra que estamos no caminho certo. Os primeiros projetos deverão dar os primeiros passos na primavera de Os desafios aqui descritos revelam-nos que a reorganização da distribuição de energia é um processo que leva tempo e que necessita de substanciais investimentos por parte das empresas. Por conseguinte, futuramente, através de um processo de monitorização, o Governo Federal alemão irá averiguar qual o real ponto da situação no que toca à distribuição de energia. Uma coisa é clara: a transformação no setor da energia só poderá ser bem sucedida com base num bom-senso económico. Devemos por isso conservar uma distribuição do trabalho baseada na economia de mercado, sustentada em condições de base proporcionadas pelo Estado e no empenho das empresas. Deste modo, a distribuição de energia manter- -se-á, também no futuro, acessível e segura. Tradução CCILA 12 IMPAKT /

13 Führungsoptimierung für Mittelständler und Industrie Kompetenzanalysen Ablauf- und Aufbauorganisation Entwicklungsprozesse Deutschsprachige Coaches vor Ort Kontakt: Rolf Herzog mobil Europäische Mediatoren- und Beraterinstitut EMB GmbH D Bremerhaven Eichendorffstraße 27 Tel

14 ENERGIEWENDE MUDANÇA ENERGÉTICA ANÍBAL FERNANDES, PRÄSIDENT DER ENEOP ANÍBAL FERNANDES, PRESIDENTE DA ENEOP Die nationale Energiepolitik muss festgelegt werden Falta definição na política energética nacional Die ENEOP Windkraftwerke Portugal entstanden während des 2005/06 allgemein kursierenden Wettbewerbs für Windenergie aus den fünf Unternehmen Enercon, neo energia, Finerge, Generg und TP. Ziel war es, das erste portugiesische Industriezentrum für die Produktion von Windrädern der neuesten Generation zu errichten, und an produktionsbezogenen Projekten wie Windparks zu arbeiten. Die ENEOP gewann mit den Rechten zur Errichtung von Windkraftanlagen von 1200MW die erste und bedeutendste Phase dieses Wettbewerbs. Aníbal Fernandes, Präsident des Konzerns, äußerte sich in einem Interview mit der Impakt zu den Aktivitäten der ENEOP, dem portugiesischen Energiesektor und die ihn leitende Politik. Impakt: Wurden die für das Windkraftcluster in Portugal geplanten Ziele Ihrer Meinung nach erreicht? Anibal Fernandes: Die Ziele, die sich das Unternehmen verbindlich vorgenommen hat, wurden alle erreicht - sei es bezüglich der Investitionen oder der Betreibung der Windkraftanlagen. Wir haben die Ziele, die hinsichtlich der Arbeitsplatzschaffung oder den Beiträgen zu Innovation und Export angepeilt worden waren, sogar noch übertroffen. Am Anfangsprojekt wurden noch einige technische Anpassungen zur Performance -Steigerung vorgenommen, wodurch zu den geplanten Arbeitsplätzen zusätzlich noch 300 weitere geschaffen wurden und die Investitionen von 160 Mio. Euro auf fast 190 Mio. Euro gestiegen sind. Davon abgesehen, blicken wir auf- A ENEOP Eólicas de Portugal foi constituída por cinco empresas (Enercon, neo energia, Finerge, Generg e TP) na sequência do Concurso Público para a Energia Eólica de , para instalar em Portugal o primeiro pólo industrial para produção de aerogeradores de última geração e para desenvolver novos projetos de parques eólicos a partir da produção destas unidades industriais. A ENEOP ganhou a primeira e maior fase deste concurso, conseguindo os direitos para a instalação de 1200 MW de novos parques eólicos até Aníbal Fernandes é o presidente do consórcio e com ele a Impakt falou sobre a atividade da ENEOP, o sector energético em Portugal e a política que o orienta. Impakt: Os objetivos traçados para o cluster eólico em Portugal foram, do seu ponto de vista, alcançados? Aníbal Fernandes: Os objetivos que a empresa assumiu no contrato, foram todos cumpridos, quer em termos de investimento, quer em termos de execução dos parques eólicos. Inclusivamente, ultrapassámos as metas definidas em áreas como a criação de postos de trabalho, contribuições para o Fundo de Inovação e exportações, que foram antecipadas. Implementamos alguns ajustamentos técnicos ao projeto inicial para melhorar a performance e que tiveram como consequência a criação de mais 300 postos de trabalho para além dos previstos, assim como passamos de um investimento de 160 milhões de euros para quase 190 milhões de euros. Apesar disso, encaramos com alguma preocupação a continuação do proje- 14 IMPAKT /

15 grund mangelnder Festlegung der Energiepolitik oder sogar Umkehrung bereits übernommener Strategien derzeit mit Besorgnis auf die zukünftige Weiterführung des Projekts. I: Welche Sorgen entstehen durch mangelnde Festlegung seitens der Energiepolitik? AF: Ein Sektor, bei dem es keine Investitionen gibt, ist zum Scheitern verurteilt. Und jetzt, wo die Erneuerbaren Energien mit jedem Mal konkurrenzfähiger werden, benötigen wir nur etwas Starthilfe durch punktuelle Unterstützung. Meines Erachtens war die 2005 von der Regierung verfolgte Strategie der Gegenleistungen, mit denen der Sektor als Wirtschaftshebel wirken konnte, richtig. Zu diesem Zeitpunkt enstand das Projekt der ENEOP und bot ein entscheidendes Verhandlungsangebot. Heute sind die Tarife, die die ENEOP im Wettbewerb anbietet, konkurrenzfähiger als die wettbewerbsfähigste Art der fossilen Stromerzeugung eine Folge der gestiegenen fossilen Energiepreise. Einfacher ausgedrückt, lässt die ENEOP die nationalen Strompreise sinken. Deutschland folgt derselben Tendenz, wenn auch mit erheblichen Investitionsunterschieden. Seit 2005/06 sanken die notwendigen Investitionen in eine Photovoltaikzentrale um die Hälfte, was bedeutet, dass die Erneuerbaren Energien Fortschritte auf dem Weg zur wirtschaftlichen Wettbewerbsfähigkeit, dem Umweltschutz und der Nutzung endogener Ressourcen machen. Letzteres führt zu einer Reduktion der Energieimporte, was in der momentanen Konjunktur entscheidend für die Revitalisierung der Wirtschaft ist. I: Was war für die ENEOP der wichtigste Faktor, um den Technologietransfer aus Deutschland zu erreichen und in Portugal eine neue Exportquelle zu schaffen? AF: Der bedeutendste Faktor war das Vertrauen in uns als Partnerunternehmen, die politische Stabilität, vor allem im Bereich der Energiepolitik, und das Land. Dieser Faktor ist momentan gefährdet. Es wäre heute unmöglich, mit einem Investor landesbezogene Kapitalanlagen auszuhandeln, wenn die Wahrscheinlichkeit besteht, dass selbst geschlossene Verträge revidiert werden. Ein Rechtsstaat muss Zusagen würdigen und gewissenhaft dem internationalen Recht folgen. Jede andere Situation ist undenkbar. Das Vertrauen, dass uns von unserem technologischen Partnerunternehmen in Deutschland entgegengebracht wird, basiert auf den Garantien, die das Land damals bezüglich der finanziellen Kapazität und der Glaubwürdigkeit zur technologischen Umsetzung geboten hat und damit auf den Erfolg setzten. In der momentanen Lage wäre ein solches Maß an Vertrauen unmöglich. Die fehlende Kohärenz und Zukunftsorientierung der Energiepolitik gefährdet maßgeblich neue Investitionen der Enercon in Portugal. Man könnte in Portugal noch viel tun, was dem Erfolg unseres Clusters nutzen könnte. I: Gibt es zusätzliche Kooperationsmöglichkeiten mit den deutschen Partnerunternehmen? AF: Aber natürlich, sofern die Glaubwürdigkeit der Politik, der Energiepolitik und des Landes allgemein wiederhergestellt werden. Beachten Sie, dass die Geräte der ersten in Portugal errichteten Parks eine Leistung von 120 kw hatten. Es sind Maschinen mit niedrigem Ertrag, geringer Produktion und viel Platzverbrauch. Portugal sollte Die ENEOP hat die Ziele, die hinsichtlich der Arbeitsplatzschaffung oder den Beiträgen zu Innovation und Export angepeilt worden waren, übertroffen. / A ENEOP ultrapassou as metas definidas em áreas como a criação de postos de trabalho, contribuiçes para o Fundo de Inovação e exportações. to no futuro, em virtude da falta de definição ao nível da política energética e até mesmo a inversão de estratégias já adotadas. I: Existem preocupações em relação à falta da definição de uma política energética? AF: Um sector onde não há investimento está condenado ao fracasso e logo agora que as energias renováveis estão cada vez mais competitivas e deixaram de ser necessários alguns apoios pontuais iniciais para o seu arranque. Em 2005, a estratégia do Governo de pedir contrapartidas para que o sector funcionasse como uma alavanca da economia foi, em minha opinião, correta. Nessa altura o projeto da ENEOP surgiu para fazer uma determinada oferta de nível tarifário. Hoje, as tarifas que a ENEOP ofereceu em concurso são mais competitivas do que a forma mais competitiva de produzir eletricidade a partir de combustíveis fósseis, uma consequência da evolução dos preços do petróleo. O que a ENEOP está a fazer em termos absolutos, é fazer baixar a tarifa nacional de eletricidade. A Alemanha segue a mesma tendência, com diferenças consideráveis ao nível do investimento. Hoje os investimentos numa central fotovoltaica caíram para metade do valor que tinham em 2005 ou 2006, o que significa que as energias renováveis estão na sua caminhada de progresso em termos de competitividade económica, de proteção ambiental, de utilização de recursos endógenos, evitando as importações, o que, na atual conjuntura, é decisivo para a revitalização da economia. I: Em relação à ENEOP, qual foi o fator mais importante para obter a transferência de tecnologia da Alemanha e criar uma fonte de exportação para Portugal? AF: O fator mais importante foi o nível de confiança na parceria acionista, na estabilidade política, sobretudo no âmbito da política energética e a confiança no País. De momento, esse fator está em risco. Hoje seria impensável negociar com um investidor a aplicação de capitais no País, quando há o risco de contratos já fechados serem revistos. Um estado de direito tem de honrar os compromissos e tem de cumprir escrupulosamente o direito internacional. Qualquer outra situação é impensável. O nosso parceiro tecnológico alemão, baseou a sua confiança em nós, nas garantias que o País oferecia na altura no que respeita à capacidade financeira e credibilidade tecnológica de instalação, o que / IMPAKT 15

16 ENERGIEWENDE MUDANÇA ENERGÉTICA Es gibt weitere Kooperationsmöglichkeiten mit den deutschen Partnern der ENEOP, sofern die Glaubwürdigkeit der Politik, der Energiepolitik und des Landes allgemein wiederhergestellt werden. Ainda existem oportunidades de cooperação com os parceiros alemães da ENEOP, desde que a credibilidade política, da política energética e a credibilidade do País em geral sejam repostas. dem deutschen Beispiel folgen und ältere Ausrüstungen durch Maschinen mit höherem Ertrag ersetzen, wodurch Anlagen eingespart und der visuelle Einfluss verringert würde. Außerdem könnte man dadurch die Kapazität des Clusters steigern, was der Enercon einen Grund zur Produktions- und Investitionssteigerung in Portugal böte. I: Halten Sie den Vertrauensmangel für die größte Herausforderung der kurz- oder mittelfristigen Zukunft oder gibt es auch technologische Herausforderungen? AF: Momentan ist die wichtigste Herausforderung die klare Festlegung einer zukunftsorientierten Energiepolitik, die im Einklang mit dem besten liegt, was welt- und vor allem europaweit getan wird. Wir stellen in diesem Sektor eine weltweite politische Wende fest, selbst in Ländern wie den USA, die sich bei Erneuerbaren Energien und Energieeffizienz stets wenig aktionswillig gezeigt hatten. Die weltweiten Investitionen in den Sektor sind exponentiell angestiegen, vor allem auf EU-Ebene. Nachdem Portugal in diesem Sektor eine Führungsposition eingenommen hat und als Pionier in der Anwendung Erneuerbarer Energien galt, läuft es nun Gefahr, hinter anderen zurück zu bleiben. I: Sie sprechen von dem Besten, was weltweit getan wird. Was muss im Bereich der Forschung und Entwicklung passieren, um international wettbewerbsfähig zu bleiben? AF: Was die ENEOP betrifft, haben wir das Glück, die Enercon als Partnerunternehmen zu haben. Ein Weltfabrikant, der wahrscheinlich am meisten auf Innovation setzt und immer auf der Suche nach neuen Lösungen für seine Anlagen ist. Dank dieser Partnerschaft konnte die Enercon in Viana do Castelo eine Demonstrations- und Testanlage errichten. Forschung ist die Grundlage für Fortschritt und zeigt den Weg wo es lang geht. Portugal hat ernsthaft auf Forschung gesetzt. Dem Land stehen nicht dieselben Mittel wie Deutschland zur Verfügung vor allem in der aktuellen Wirtschaftslage aber auch für unsere Verhältnisse gibt es viele Dinge, die getan werden könnten, gerade weil es viele fehlgeleitete Ressourcen gibt, die zu Schlüsselsektoren umgeleitet werden könnten. Da ist zum Beispiel die Raumfahrt, die meiner Meinung nach wenig Sinn macht. Portugal wird nur schwerlich die Mittel haben, um ins All zu gehen. Wir sind klein und haben weder Raumfahrttradition noch die Voraussetzungen dafür. Bei der Meereswirtschaft jedoch macht es Sinn, Strategien zu entwickeln und auf Forschung zu setzen, sei es im Bereich der Biotechnologie oder im Energiesektor. Ein erster grundlegender Schritt der Forschung ist die Abstimmung verschiedener Politikbereiche mit Fokus auf den Energiesektor, der einen Entwicklungsmotor für das Land darstellen kann. Sobald es pressupunha uma aposta de sucesso. Na situação atual, este grau de confiança não seria possível. A falta de uma política energética coerente e orientada para o futuro, coloca mesmo em risco novos investimentos da Enercon em Portugal. A verdade é que ainda há muita coisa para fazer em Portugal, que poderia reverter em favor do aumento deste cluster. I: Ainda existem novas oportunidades de cooperação com os atuais parceiros alemães? AF: Naturalmente que sim, desde que a credibilidade política, da política energética e a credibilidade do País em geral sejam repostas. Repare que as máquinas dos primeiros parques que se instalaram em Portugal tinham uma potência de 120 Kws. São máquinas que têm um baixo rendimento, produzem pouco e ocupam muito espaço. Portugal deveria seguir o exemplo da Alemanha e substituir os equipamentos mais antigos por máquinas com maior rendimento, o que permitiria diminuir o número de máquinas e, consequentemente, minimizar o impacto visual. Por outro lado, deste modo seria possível aumentar a capacidade do cluster, o que seria um argumento para a Enercon aumentar a sua produção e os seus investimentos em Portugal. I: Vê a falta de confiança como o principal desafio para o futuro a curto e médio prazo ou existem também desafios tecnológicos? AF: Neste momento, o desafio mais importante é a definição clara de uma política energética orientada para o futuro, que esteja em consonância com aquilo que se faz de melhor a nível mundial e sobretudo a nível europeu. Verificamos uma inversão das políticas mundiais neste sector até mesmo em países como os Estados Unidos, que se mostravam relutantes na adoção das energias renováveis e da eficiência energética. O investimento no sector tem crescido exponencialmente a nível mundial e, sobretudo, a nível comunitário. Portugal chegou a estar na liderança deste sector e a ser apontado como um país-exemplo, pioneiro na aplicação das energias renováveis, e agora corre o risco de ficar para trás. I: Está a falar sobre o melhor que se faz ao nível mundial. O que tem de se conseguir na área de investigação e desenvolvimento para ficar competitivo ao nível internacional? AF: Falando especificamente da ENEOP, temos a sorte de ter como parceiro a Enercon, que é provavelmente o fabricante mundial que mais aposta em inovação e que está sempre em busca de novas soluções para os seus equipamentos. Graças a esta parceria, a Enercon já instalou em Viana do Castelo uma unidade de demonstração e ensaio. A investigação é a base do progresso, é a chama que vai à frente. Portugal começou a dar passos no sentido de fazer apostas sérias na investigação. O País não dispõe dos recursos como p. ex. a Alemanha sobretudo na atual conjuntura económica mas, à nossa escala, há muita coisa que poderia ser feita até porque há muitos recursos mal canalizados que poderiam ser direcionados para áreas-chave. É o caso da investigação na área aeroespacial que, em minha opinião, não faz muito sentido. Portugal dificilmente terá meios para ir ao espaço. Somos pequenos, não temos tradição, não temos condições. Já no domínio do mar, quer no âmbito das biotecnologias, quer no sector das energias, faria sentido definir estratégias e apostar em projetos de investigação. 16 IMPAKT /

17 Forschung gibt, vor allem bei Zusammenarbeit von Bildungsministerium, Wissenschaft und Universitäten, lassen die Resultate nicht lange auf sich warten. I: Sehen Sie in der Energiebranche oder auch in anderen Bereichen weitere Kooperationsmöglichkeiten mit deutschen Unternehmen? AF: Zweifellos. Mit der Kontinentalplatte auf dem Meer, die Portugal zur Verfügung steht und den fundierten Kenntnissen, die das Land in diesem Bereich besitzt, stellt alles, was mit dem Meer verbunden ist inklusive der Energie eine zu erforschende Quelle dar. Das ist bei den Offshore -Windparks der Fall, die ein sehr vorsichtiges Vorgehen erfordern, bei der Wellenenergie und der Biotechnologie, mit Fokus/Schwerpunkt auf den Mikroalgen. Die Zusammenarbeit mit anderen Ländern, insbesondere Deutschland, das eine bemerkenswerte wissenschaftliche Kompetenz besitzt, wäre ein Schlüsselfaktor für den Erfolg. Ebenfalls von zentraler Bedeutung wären die Bemühungen, Investoren und Forschungs-institutionen nach Portugal zu holen. Wir haben exzellente Mittel und hochqualifizierte technische Fachkräfte, die eine entscheidende Rolle für den Erfolg von Forschungsprojekten spielen können. I: Was bietet das Land für eventuelle deutsche Partnerunternehmen und welche Vorteile für Investoren? AF: Das politische Klima Portugals ist von bemerkenswerter Stabilität, frei von Konflikten um regionale Eigenständigkeit oder gewalttätigen Vorfällen. Die Infrastruktur ist hinsichtlich des Straßennetzes, der Telekommunikation, der Verbindungen etc. eine der besten weltweit. Es hat außerdem einzigartige natürliche und klimatische Bedingungen, wie sie nur wenige Länder bieten können. Wenn Portugal fast doppelt so viele Sonnenstunden aufweist wie Deutschland, wie kann es dann sein, dass es hier nur einen winzigen Bruchteil der dort vorhandenen Photovoltaikanlagen gibt? Wenn sie in Deutschland, mit nur halb so viel Sonnenlicht wie hier, wettbewerbsfähig sind wie könnten sie dann hier nicht wettbewerbsfähig sein? Um primeiro passo fundamental na investigação é a concertação de políticas de diferentes áreas, com destaque para o sector energético que representa um motor de desenvolvimento para o País. Havendo investigação, sobretudo em articulação com o Ministério da Educação, Ciência e Ensino Superior, os resultados não se fariam esperar. I: Vê mais oportunidades de cooperação com empresas alemãs na área da energia ou até noutras áreas? AF: Sem dúvida que sim. Com a área da plataforma marítima de que Portugal dispõe e com os conhecimentos do País neste âmbito, tudo o que está ligado ao mar - inclusive energia - é um manancial a explorar. São os casos do eólico offshore, que exige uma abordagem muito cuidadosa, da energia das ondas e da biotecnologia, com destaque para as microalgas. A cooperação com outros países, nomeadamente a Alemanha, que tem uma competência científica notável, seria um fator-chave para o sucesso e seria importante envidar esforços para cativar investidores e instituições de investigação para virem para Portugal. Temos excelentes meios e técnicos altamente qualificados que podem desempenhar um papel decisivo para o sucesso de projetos de investigação I: O que é que o país tem para oferecer a possíveis parceiros alemães? Quais as vantagens para um investidor? AF: Portugal tem sido um País com um clima de estabilidade política notável, sem conflitos em torno de autonomias ou incidentes violentos. Dispõe de infraestruturas ao nível do melhor que existe no mundo, ao nível de rede viária, das telecomunicações, das bases de dados, etc. Tem ainda condições climatéricas e naturais únicas, que poucos países podem oferecer. Se Portugal dispõe de quase o dobro das horas de sol da Alemanha, como explicar que apenas temos instalada uma pequena fração da energia fotovoltaica daquele País? Se as coisas são competitivas na Alemanha com metade dos recursos solares, porque não são competitivas em Portugal? E não podemos esquecer o nível de formação dos nossos quadros técnicos que são reconhecidos e que, quando devidamente enqua / IMPAKT 17

18 ENERGIEWENDE MUDANÇA ENERGÉTICA Und wir dürfen das Bildungsniveau unserer technischen Fachkräfte nicht vergessen, die anerkannt sind und bei entsprechender Eingliederung weltweit auf dem höchsten Niveau liegen. Das sieht man an den vielen Jugendlichen, die gezwungen waren, das Land zu verlassen und nun in nordeuropäischen Ländern exzellente Resultate zeigen. I: Denken Sie, dass sich das Modell der ENEOP auch auf andere Bereiche im Energiesektor übertragen ließe? AF: Jeder Fall ist anders und nicht immer lassen sich erfolgreiche Modelle wiederholen. Dennoch kann die Grundidee der ENEOP, nämlich Vorteile aus einem Zusammenschluss von nationalen und internationalen Kompetenzen eines Wissensgebiets zu ziehen, ganz sicher auch in anderen Bereichen angewendet werden. Zusammen mit einem internationalen Partnerunternehmen, das wie die Enercon die notwendige Technologie liefern kann, besitzt Portugal alles, um das Übrige beizutragen. Ich möchte nochmals das Beispiel der Meereswirtschaft betonen, weil es sich hierbei um einen Bereich handelt, der zwar noch erforscht werden muss, der aber hinsichtlich der Ressourcen viel zu bieten hat und mit dem man Aufmerksamkeit internationaler Partner gewinnen und mit innovativen Projekten voranzuschreiten kann. Dazu braucht es eine klare Definition des Handlungsrahmens um die Regeln für die Zukunft aufzustellen. I: Von der Idee ausgehend, dass noch kein Handlungsrahmen gegeben ist wäre es möglich, ein Projekt dieser Art zu entwickeln, vielleicht etwas kleiner oder für einen anderen Energiebereich wie der Photovoltaik, ebenfalls ohne staatliche Unterstützung und ohne diesen genau definierten Rahmen, nur mit unternehmerischer Motivation, ein rein wirtschaftliches Projekt? AF: Diese Frage ist interessant, da die ENEOP in der Tat keinerlei staatliche Unterstützung erhält, im Gegenteil: Das Projekt ist ein Nettozahler für den Staat. Die öffentliche Meinung ist oftmals der falschen Auffassung, dass die Erneuerbaren Energien nur öffentliche Gelder verschlingen und auf die Unterstützung der Regierung angewiesen sind, um sich halten und weiterzuentwickeln, während in Wirklichkeit das Gegenteil der Fall ist. Sehen Sie: Die wettbewerbsfähigste Art der fossilen Stromerzeugung in Portugal sind erdgasbetriebene Kombikraftwerke. Im KWK- Kraftwerk in Carregado, einem der neusten des Landes, betragen die Produktionskosten bei aktuellen Rohöl- und Erdgaspreisen circa 80 Euro/MWh. Wir erhalten vom nationalen Stromnetzbetreiber einen Einspeisetarif von 70 Euro/MWh. Dies zeigt, dass wir bereits ein Nettozahler sind, der den Strompreis in Portugal sinken lässt. Davon abgesehen, bringen wir eine jährliche Brutto-Wertsteigerung von 300 Mio. Euro, schaffen fast direkte Arbeitsplätze und überreichen der portugiesischen Staatskasse 35 Mio. Euro für einen Innovationsfonds im Energiebereich. Bisher haben wir circa 1,5 Milliarden Euro in Industrie- und Windkraftanlagen investiert. Allein durch unser Unternehmen konnten im vergangenen Jahr fossile Brennstoffe im Wert von fast 800 Mio. Euro eingespart und die zugehörigen Co2-Zahlungen verhindert werden. Im konkreten Fall der ENEOP benötigen die Erneuerbaren Energien nicht nur keinerlei Zuschüsse, sondern tragen sogar noch zur Revitalisierung der portugiesischen Wirtschaft bei. Bei der Photovoltaik ist auf kurzfristige Sicht zu erwarten, dass die in Mini-Kraftwerken erzeugte Energie bei hoher Produktion konkurdrados, estão ao mais alto nível mundial. Veja-se o que acontece com muitos jovens que se têm sentido obrigados a deixar o País e que estão a alcançar excelentes resultados nalguns países da Europa do Norte. I: Acha que se podia reproduzir o modelo da ENEOP também noutras áreas do setor energético? AF: Cada caso é um caso e nem sempre um modelo de sucesso pode ser replicado. No entanto, o conceito-base que está subjacente ao projeto da ENEOP e que consiste em tirar partido de uma junção de competências nacionais e internacionais num determinado domínio, pode perfeitamente ser aplicado noutras áreas. Havendo um parceiro internacional que possa contribuir com a tecnologia, como é o caso da Enercon, Portugal pode contribuir com tudo o demais. Volto a frisar o exemplo do domínio do mar porque se trata de um domínio que está por explorar, que tem muito para dar em termos de recursos e no qual, se houvesse uma definição clara de um quadro de atuação que permitisse estabelecer regras para o futuro, seria possível captar a atenção de alguns parceiros internacionais para avançar com projetos inovadores. I: Partindo da ideia que ainda falta o quadro da atuação, seria possível desenvolver um projeto deste género, se calhar mais pequeno ou para uma outra área de energia como p. ex. o fotovoltaico, também sem apoio do estado, sem este quadro bem definido, só com a motivação empreendedora, um projeto próprio só da economia? AF: Esta questão é curiosa porque na verdade a ENEOP não tem qualquer apoio do Estado, pelo contrário, o projeto é um contribuinte líquido para o Estado. Está muito divulgada na opinião pública a ideia errada de que as energias renováveis são um sorvedor de dinheiros públicos e que têm necessidade de apoios governamentais para se manterem e desenvolverem, quando, na realidade, se verifica o contrário. Veja: A forma mais competitiva de produzir eletricidade com combustíveis fósseis em Portugal é através do gás natural de ciclo combinado. Na Central do Carregado, uma das mais novas do País, o custo de produção é de cerca 80 euros/mwh a preços atuais de crude e de gás natural. Nós recebemos da rede elétrica nacional uma feed-in tariff de 70 euros/ MWh, o que significa que já somos um contribuinte líquido para fazer baixar a tarifa em Portugal. Mas além disso criamos um valor acrescentado bruto anual de 300 milhões de euros, criamos quase postos de trabalho diretos, entregamos ao Tesouro Português 35 milhões de euros para um Fundo de Inovação na área das energias. Até a data, investimos cerca de milhões de euros nas unidades industriais e nos parques eólicos. Só a nossa empresa evitou no ano passado a compra de combustíveis fósseis no valor de quase 800 milhões de euros e evitamos o pagamento de CO2 correspondente. As energias renováveis, no caso concreto da ENEOP, não só não precisam de nenhum subsídio, como ainda contribuem para a revitalização económica do Estado. No fotovoltaico, é expectável que, a curto prazo, nas horas de pico, a energia produzida em mini-centrais seja competitiva com o preço da rede, logo, o estabelecimento de parcerias seria benéfico para dinamizar o mercado e para contribuir para o desenvolvimento tecnológico. Mas para que isto se concretize, precisamos de um mercado de energia a funcionar e, se assim fosse, então nem se precisaria de qualquer feed-in tariff. 18 IMPAKT /

19 renzfähig gegenüber den Stromnetzpreisen sein wird. Demnach wäre es von Vorteil, Partnerschaften zu knüpfen, um den Markt anzukurbeln und zur technologischen Entwicklung beizutragen. Aber um dies zu verwirklichen, braucht es einen funktionierenden Energiemarkt. Und wenn dieser gegeben wäre, bräuchte es nicht einmal mehr einen Einspeisetarif. Das Problem ist, dass der Energiemarkt nirgendwo auf der Welt frei funktioniert. Es gibt versteckte Zuschüsse, wie bei der Kohle in Deutschland oder Spanien und der Nuklearenergie oder dem Erdöl auf der ganzen Welt. Diese Energien verschmutzen und werden nicht einmal dafür bestraft. Meiner Meinung nach sollten die Erneuerbaren Energien für ihren Dienst für die Allgemeinheit belohnt werden, schließlich schützen sie während der Stromerzeugung gleichzeitig noch die Umwelt. Die herkömmliche Energieerzeugung und ihr Einfluss auf den Klimawandel verursachen in vielen Ländern enorme Kosten. An dem Tag, wo der Markt aus freien Stücken zu schätzen weiß, wer dazu beiträgt, diese Situation zu verhindern, wird der Einspeisetarif der Photovoltaik unnötig und die Erneuerbaren Energien eine konkurrenzfähige Alternative auf dem Markt. I: Könnte Portugal für Deutschland eine Brücke zu anderen geografischen Gegenden der Welt bieten, die für Deutschland nur schwer zugänglich sind? AF: Zweifellos. Portugal besetzt auf dem europäischen Kontinent im Bereich der Erneuerbaren Energien eine Pionierposition und erstreckt sein Wirkungsgebiet auf eine Reihe von portugiesisch sprechenden Ländern. In einigen dieser Länder ist der Entwicklungsstatus niedriger als der unsere. Warum also nicht unsere Einflussmöglichkeit nutzen und diese Entwicklungswelle in Länder wie die Kapverden, Mosambik, Angola oder Brasilien tragen? Wir können in technologischer Hinsicht einen bedeutenden Beitrag leisten, selbst wenn die Landesfläche größer ist als die Portugals. Es wäre unbegreiflich, die Möglichkeit einer Annäherung an die PALOP s nicht aktiv zu ergreifen. I: Welchen Zielgruppen sollte die AHK Portugal Ihrer Meinung nach die Möglichkeit übermitteln, dass sie nach Portugal kommen und mit den richtigen Personen sprechen können? AF: Im Allgemeinen bin ich der Auffassung, dass Politiker zwar klare Regeln für die Entwicklung aufstellen, aber darüber hinaus nicht weiter in die Wirtschaft eingreifen sollten. Geschäftsmöglichkeiten werden vielfach über direkte Beziehungen zwischen Unternehmern kommuniziert. Mir ist aber auch bewusst, dass Unternehmerverbände eine bedeutende Rolle einnehmen, indem sie die deutschen Unternehmer über die Wettbewerbsvorteile informieren, die genutzt werden können und die deutsche Technologie- Kenntnisse benötigen um realisiert zu werden. Die Unternehmerverbände sind die ersten, die solche Nachrichten verbreiten, weil sie die Unternehmen zusammenführen. Aber der persönliche Kontakt ist immer notwendig. Ideal wäre es, beide Wege zu kombinieren und die Unternehmerverbände mit dem persönlichen Kontakt zu verbinden, um zu verhindern, dass jemand ausgeschlossen oder Möglichkeiten verschenkt werden. O problema é que o mercado de energia não está a funcionar livremente em nenhuma parte do mundo. Há subsídios encapotados como no carvão na Alemanha e em Espanha, no nuclear e no petróleo em todo o mundo. Essas energias poluem e não são penalizadas por isso. Em minha opinião, as energias renováveis teriam de ser compensadas pelo serviço que prestam à comunidade, pois produzem eletricidade ao mesmo tempo que protegem o ambiente. A produção energética tradicional e o seu impacto sobre as alterações climáticas têm custos elevadíssimos em diversos países. No dia em que o mercado souber avaliar com isenção quem contribui para evitar esta situação, então o feed-in-tariff para o fotovoltaico deixa de ser necessário e as energias renováveis serão uma opção competitiva no mercado. I: E para outras áreas geográficas do mundo, Portugal oferece uma plataforma de contactos dos quais a Alemanha tem pouco acesso? AF: Sem dúvida. Portugal ocupa uma posição pioneira na nossa metrópole continental no sector das energias renováveis e estende a sua influência também a uma série de países que falam o português. Alguns destes países estão num estado de desenvolvimento inferior ao nosso. Então, porque não exercer a nossa capacidade de influência e transpor esta onda de desenvolvimento para países como Cabo Verde, Moçambique, Angola, Brasil? Podemos dar um contributo significativo em termos tecnológicos, mesmo que a sua área territorial seja superior à de Portugal. O simples fato de não se tomar a iniciativa de abordar os PALOP s neste sentido, é incompreensível. I: Na sua opinião, quais são os públicos a quem a Câmara Luso- -Alemã deveria transmitir a ideia de que aqui existem oportunidades, para virem a Portugal e para falar com as pessoas certas? AF: Em geral sou da opinião de que os políticos não devem intervir na economia para além do estabelecimento de regras claras para o seu desenvolvimento, pelo que a comunicação de potenciais oportunidades passa muito pelas relações diretas entre empresários. Reconheço por isso que as associações empresariais podem desempenhar um papel importante ao passarem a mensagem sobre a vantagem competitiva que os empresários alemães podem encontrar neste sector, que está por explorar e que necessita das competências tecnológicas alemãs para avançar. As associações empresariais são as primeiras a passar a mensagem porque congregam as empresas, mas o contato direto é sempre uma via privilegiada. O ideal seria combinar as duas vias, as associações empresariais e o contato direto, para evitar correr o risco de haver exclusões e de se perderem oportunidades. Tradução CCILA / IMPAKT 19

20 ENERGIEWENDE MUDANÇA ENERGÉTICA INDUSTRIELLE PROZESSWÄRME CALOR DE PROCESSO INDUSTRIAL Solare Prozesswärme in Portugals Industrie Calor solar para processos industriais em Portugal CHRISTIAN ZAHLER Industrial Solar GmbH / Industrial Solar GmbH Rund ein Drittel des gesamten Energieverbrauchs geht zu Lasten der Industrie, wobei über 60 Prozent auf Prozesswärme entfallen. In sonnenreichen Regionen wie Portugal können Prozesse im unteren (<100 C) und mittleren (100 C 400 C) Temperaturbereich durch solarthermische Kollektoren befeuert werden. Beste Bedingungen für die Anwendung solarer Prozesswärme haben die Lebensmittel-, Textil-, Chemie- und Papier Industrie da sie einen hohen thermischen Energiebedarf haben. Allein in Portugal wird das technische Potential solarer Prozesswärme auf 3 TWh geschätzt. Obwohl die Energiepreise in Portugal in den letzten Jahren stark gestiegen sind liegen sie noch immer unter dem EU-Durchschnitt. Des Weiteren entfallen mehr als 50 Prozent des Brennstoffverbrauchs auf im Vergleich zu Gas teurere Erdölprodukte. Durch solare Prozesswärme können die Energiekosten von den steigenden Preisen entkoppelt werden und somit langfristig Wettbewerbsfähigkeit sichern. Konzentrierende Solarthermische Kollektoren Solarthermische Kollektoren sammeln die Sonnenenergie in Form von Wärme und führen sie einem Verbraucher zu. Da ein Großteil des industriellen Wärmebedarfs bei über 100 C anfällt sind konventionelle, nicht-konzentrierende, Kollektoren nur bedingt geeignet solare Prozesswärme bereitzustellen. Um höhere Temperaturen (> 100 C) zu erreichen muss das Sonnenlicht mit Hilfe von Spiegeln konzentriert werden. Hierzu eignet sich insbesondere die Fresnel- Technologie. Fresnel Kollektoren konzentrieren das einfallende Sonnenlicht über einachsig nachgeführte Spiegel auf ein zentrales Absorberrohr. Hier können Temperaturen von bis zu 400 C erreicht werden und die Wärme über Wärmeträger (Wasser, Dampf, Ther- A indústria é responsável por cerca de um terço da totalidade do consumo energético, sendo que 60 porcento deste consumo corresponde a calor de processo. Em regiões onde o sol é abundante, como é o caso de Portugal, os processos na gama de temperaturas inferior (<100 C) e média (100 C 400 C) podem ser alimentados por coletores solares térmicos. As melhores condições para a aplicação do calor de processo solar são as oferecidas pelas indústrias alimentar, têxtil, química e do papel, já que apresentam elevadas necessidades de energia térmica. Só em Portugal, o potencial técnico do calor de processo solar é estimado em 3 TWh. Embora, nos últimos anos, os preços da energia em Portugal tenham sofrido um aumento acentuado, a verdade é que continuam abaixo da média da UE. Além disso, mais de 50 porcento do consumo de combustível, mesmo em comparação com o gás, recaem sobre produtos de petróleo dispendiosos. O calor de processo solar permite desassociar os custos da energia do aumento dos preços, garantindo assim a competitividade a longo prazo. Coletores solares térmicos concentradores Os coletores solares térmicos captam a energia do sol sob a forma de calor, conduzindo este calor até ao consumidor. Dado que uma grande parte das necessidades de calor da indústria surgem na gama de temperaturas acima dos 100 C, os coletores convencionais e não concentradores disponibilizam calor de processo solar adequado, mas apenas de forma condicionada. Para alcançar temperaturas mais elevadas (> 100 C), a luz do sol tem de ser concentrada através da utilização de espelhos. Para este efeito, a tecnologia mais adequada é a tecnologia Fresnel. Os coletores Fresnel concentram a luz solar incidente através de espelhos com seguimento num eixo, Entwicklung der Durschnittspreise (inkl. Steuern) auf Portugal Festland ( ) Evolução do Preço Médio (impostos incluídos) em Portugal Continental ( ) Energiepreise pro kwh Preços energéticos por kwh 1,90 1,70 1,50 1,30 1,10 0,90 0,70 0, GPL Auto ( /Lt.) GPL Auto ( /litro) "Buntes" Dieselkraftstoff ( /Lt.) Gasóleo colorido e marcado ( /litro) Benzin IO95 ( /Lt.) Gasolina IO95 ( /litro) Heizöl ( /Lt.) Gasóleo de aquecimento ( /litro) Benzin IO98 ( /Lt.) Gasolina IO98 ( /litro) Dieselöl <1% S ( /kg) Fuelóleo <1% S ( /kg) Dieselkraftstoff ( /litro) Gasóleo rodoviário ( /litro) 0,045 0,040 0,035 0,030 0,025 0,020 0,015 0,010 0, Gasindustrie EU Ø Indústria de gás EU Ø Gasindustrie Portugal Indústria de gás Portugal Schweres Heizöl Fuelóleo 20 IMPAKT /

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