FISIOTERAPIA PARA UNIRIO Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Mayara Silveira Bianchim
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- Jessica de Abreu Klettenberg
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1 Aula 00 Fisioterapia - UNIRIO Aula Demonstrativa Professor: Mayara Silveira Bianchim 1
2 Apresentação Olá Fisioterapeutas! Sejam bem-vindos ao curso preparatório para o concurso público da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO. Eu e o Ponto dos Concursos preparamos esse curso especificamente para prepará-los para a prova da UNIRIO, que acontecerá no dia 26/06/16. Para fazê-lo, tomamos por base os itens do edital (Banca Censgranrio) e as provas anteriores da banca e da UNIRIO. Vou iniciar com uma breve apresentação sobre mim: Meu nome é Mayara Silveira Bianchim, atualmente moro em Santos/SP. Sou Fisioterapeuta, formada desde 2012 pela Universidade Federal de São Paulo UNIFESP. Desde o primeiro ano de graduação me envolvi com a área acadêmica, vindo a completar o mestrado pela mesma instituição em Recentemente tive a satisfação de ter sido aprovada para realizar o doutorado na Queen s University CA. Pretendo seguir meus estudos e me encaminhar para a vida de docente universitário no futuro. Agora voltando ao concurso: Por onde começar? Ponto número 1: Leia atentamente o edital!! Conhecer bem a banca do concurso é muito importante para o sucesso! Como vocês estarão bem cientes após ler o edital: O concurso é constituído de provas objetivas de Conhecimentos Básicos, com 30 questões, e de Conhecimentos Específicos, com 40 questões, num total de 70 questões, cada uma delas valendo 1 ponto. A prova objetiva de Conhecimentos Básicos, de caráter eliminatório e classificatório, será composta de Língua Portuguesa II (20 questões), de Informática Básica II (5 questões) e 2
3 de Legislação II (5 Questões). A prova objetiva de Conhecimentos Específicos será de caráter eliminatório e classificatório. Para realizar a prova você deve cadastrar-se, no período entre 00:00h do dia 25/02 e 23:59h do dia 21/03/2016, por meio do formulário específico disponível na página da FUNDAÇÃO CESGRANRIO. A taxa é de 90,00 R$ e deve ser efetuada até o dia do vencimento do boleto bancário. Conhecendo bem o edital e o modelo de prova da Cesgranrio não têm erro! Esse curso foi preparado pensando nesses dois pontos. O que cai na prova. Ponto número 2: 1. Anatomia e Fisiologia, desenvolvimento motor, biomecânica e avaliação do neonato. 2. Fisiopatologia e Tratamento Fisioterapêutico em Pediatria/Neonatologia aplicada as disfunções do Sistema Nervoso, Osteomioarticular, Cardiovascular e Pulmonar. 3. Anatomia e Fisiopatologia Humana do adulto. 4. Semiologia do adulto. 5. Cinesiologia e Cinesioterapia. 6. Recursos Terapêuticos Manuais. 7. Recursos Terapêuticos de Eletroterapia e Termoterapia. 8. Atenção Fisioterapêutica em Saúde Coletiva. 9. Prevenção, avaliação e tratamento em: Pré e Pós-Operatório de cirurgias torácicas, abdominais e ortopédicas; Fisioterapia Cardiovascular, Respiratória e em Terapia Intensiva; Fisioterapia em Geriatria e Gerontologia. 10. Legislação e Código de Ética em Fisioterapia. Legislação do SUS 3
4 O conteúdo de Legislação do SUS não será ministrado por mim. Sou responsável pela parte específica de fisioterapia. Como o conteúdo é extenso temos que agilizar o tempo de estudo e focar no que importa. Dessa forma as aulas seguirão sempre o seguinte modelo: teoria (texto e ilustrações) + questões comentadas; Os exercícios serão extraídos prioritariamente das provas elaboradas pela Cesgranrio, no entanto, questões de modelos similares extraídos de outras bancas também poderão ser adicionadas para auxiliar na prática e fixação do conteúdo teórico. A ideia é praticar o máximo possível com as questões da banca Cesgranrio para ajudar você a se familiarizar com a prova deles! Vamos começar na aula Demonstrativa com uma breve apresentação de Anatomia e introdução ao Aparelho Locomotor. Ressaltando que essa aula é mais breve por se tratar de uma demonstração do que vêm a seguir no curso. Mas as aulas seguintes terão em média 60 páginas com mais questões comentadas! Desejo a você sucesso e dedicação! E que o seu nome esteja na tão esperada lista de aprovação! Abaixo você pode contemplar o conteúdo programático do curso. Bons estudos! 4
5 Aula 00 Aula Demonstrativa Aula Conteúdo Programático 00 Introdução a Anatomia e Introdução ao Aparelho Locomotor. 01 Anatomia e Fisiopatologia do Sistema Locomotor e Cinesiologia 02 Semiologia do Adulto e Cinesioterapia 03 Recursos Terapêuticos Manuais 04 Recursos Terapêuticos de Eletroterapia e Termoterapia Prevenção, Avaliação e Tratamento em Fisioterapia Traumatoortope dica e no Pre -operatório e Pós-operatório de Cirurgias Ortopédicas Anatomia e Fisiopatologia do Sistema Cardiovascular e Prevenção, Avaliação e Tratamento em Fisioterapia Cardiovascular Prevenção, Avaliação e Tratamento em Pre -operatório e Pósoperatório de Cirurgias Torácicas e Abdominais Anatomia e Fisiopatologia do Sistema Respiratório e Prevenção, Avaliação e Tratamento em Fisioterapia Respiratório e em Terapia Intensiva. Prevenção, Avaliação e Tratamento em Fisioterapia Respiratório e em Terapia Intensiva. Anatomia e Fisiopatologia do Sistema Neurológico e Prevenção, Avaliação e Tratamento em Fisioterapia Neurofuncional Prevenção, Avaliação e Tratamento em Fisioterapia Neurofuncional e Pre -operatório e Pós-operatório de Cirurgias Neurológicas Fisiopatologia do Envelhecimento e Fisioterapia em Geriatria e Gerontologia. 13 Fisioterapia em Saúde Coletiva 14 Anatomia e Fisiologia e Desenvolvimento Motor Normal do Neonato 5
6 15 16 Biomecânica e Avaliação do Neonato e Fisiopatologia e Tratamento Fisioterapêutico em Pediatria / Neonaologia Aplicada as Disfunções dos Sistemas Nervoso e Osteomioarticular Fisiopatologia e Tratamento Fisioterapêutico em Pediatria / Neonaologia Aplicada as Disfunções dos Sistemas: Cardiovascular e Respiratório 17 Legislação e Código de Ética em Fisioterapia Sumário 1.1 Introdução a Anatomia Humana... 7 Generalidades... 7 Posição anatômica... 7 Terminologia anatômica... 8 Planos e Eixos... 9 Posições de Decúbito Anatomia e Fisiologia do Sistema Locomotor Sistema Ósseo Funções do Esqueleto Estratificação Macroscópica dos Ossos Divisão do Esqueleto Esqueleto Axial Cabeça e Pescoço Coluna Vertebral Esqueleto Apendicular Cintura Escapular Membros Superiores Cintura Pélvica Membros Inferiores Questões comentadas
7 Introdução à Anatomia Humana Anatomia é a ciência que estuda de forma macro e microscópica a constituição dos seres organizados. Anatomia é dividida em: Macroscópica Anatomia Microscópica Função Descreve a divisão do corpo humano Nomeia os sistemas do corpo humano Determina a posição anatômica Do Desenvolvimento Norteia através dos planos de delimitação e secção, os eixos e os princípios de construção corpórea Possibilita localização das estruturas usando os termos de direção e regionais. GENERALIDADES Posição Anatômica É a padronização da posição do corpo no espaço. É importante para que se possa descrever e localizar as estruturas que o compõem: 7
8 DE PÉ NA POSIÇÃO ORTOSTÁTICA OLHOR NO HORIZONTE MEMBROS INFERIORES UNIDOS CALCANHARES UNIDOS MEMBROS SUPERIORES JUNTO AO TRONCO PALMAS DAS MÃOS VOLTADAS PARA FRENTE Terminologia Anatômica Os termos anatômicos são expressos em latim. E traduzidos para o idioma de cada país. Critérios Para Nomenclatura de Estruturas Planos e Eixos Planos Forma Músculo Trapézio Conexão Ligamento Sacro-ilíaco Posição Nervo Mediano Relação com o Esqueleto Artéria Cervical Profunda Trajeto Artéria Circunflexa da Escapula Função Músculo Levantador da Escápula São planos que dividem o corpo virtualmente em 3 dimensões 8
9 Plano Sagital ou Anteroposterior Abrange todos os planos verticais com orientação paralela à sutura sagital do crânio. (Plano sagital mediano ou plano mediano é o plano sagital que divide o corpo em duas metades iguais - Direita e Esquerda). Plano Frontal ou Coronal Divide o corpo em Anterior e Posterior. Paralelo a Sutura Coronal do Crânio. Plano Transversal ou Horizontal Divide o corpo em Superior e Inferior Eixos Possibilitam a descrição dos movimentos. São linhas virtuais que atravessam perpendicularmente aos planos, sempre no centro de uma articulação. Eixo Látero-lateral ou Horizontal Perpendicular ao plano Sagital. Direção: Da Esquerda para a Direita ou vice-versa. Eixo Anteroposterior ou Sagital Perpendicular ao plano Frontal. Direção: Anterior para Posterior ou vice-versa. Eixo Longitudinal Perpendicular ao plano Transversal. Direção: De Superior para Inferior ou vice-versa. Posições de Decúbito Decúbito Dorsal Supino Postura em que a região dorsal fica em contato com a superfície de apoio (deitado de barriga para cima). O ponto em que os três planos se encontram é conhecido como centro da massa ou centro de gravidade do corpo. 9
10 Decúbito Lateral Postura em que a região lateral fica em contato com a superfície de apoio (deitado de lado). Decúbito Ventral Prono Postura em que a região ventral fica em contato com a superfície de apoio (deitado de barriga para baixo). Posição de Trendelemburg Postura em que a região dorsal fica em contato com a superfície de apoio, com a cabeça sobre a maca inclinada para baixo cerca de 40. Posição de Litotomia É a posição do corpo deitado com a face voltada para cima, com flexão de 90 de quadril e joelho. Note: Essa posição é importante na rotina clínica. *Esses conceitos básicos são fundamentais para nós situar nas próximas aulas. Anatomia e Fisiologia do Aparelho Locomotor 10
11 O Aparelho locomotor possibilita a locomoção, e é constituído pelo Sistema Ósseo, Muscular e Articular. Sistema Ósseo - Tipos de Esqueleto Esqueleto Articulado Esqueleto Desarticulado Exoesqueleto Endoesqueleto Endoesqueleto - encontrado apenas em animais mais complexos (homem). Definição: É envolto por tecidos. Classificação dos ossos Um adulto possui 206 ossos ao total, são classificados em relação à FORMA Ossos Longos: Comprimento é maior que a largura e a espessura. Possuem três regiões: epífise proximal, diáfise e uma epífise distal (ex. úmero); Ossos Curtos: Comprimento, largura e espessura se equivalem (ex. ossos do carpo); Ossos Planos (Laminares): Comprimento e largura equivalentes, porém maiores que a espessura (ex. parietal); Ossos Irregulares: Formas variadas (ex. vértebras); Ossos Pneumáticos: Apresentam cavidades, conhecidos como seios. São comuns em ossos do crânio (ex. frontal); Ossos Sesamóides: encontra-se no interior de tendões ou dentro de cápsula articular (ex. patela). Funções do Esqueleto 11
12 Proteção e Suporte Movimento Esqueleto Deposito de minerais (Ca, P, Mg, Na, K) Hematopoiese Estrutura Óssea Formado por matéria orgânica e mineral. Orgânica: Células e colágeno e por Substância Fundamental Amorfa. Os minerais são depositados na rede de colágeno conferindo a estrutura rígida do osso. Células ósseas: Osteoblastos: Célula óssea satélite; Osteócitos: Osteoblásto maduro; Osteoclastos: Realiza a absorção óssea. O osso pode ser cortical ou trabecular dependendo de sua organização interna. Estratificação Macroscópica dos Ossos Camadas: Periósteo, Substância Cortical; Substância Compacta; Substância esponjosa; Medula Óssea Vermelha; Endósteo; Medula Óssea Amarela. Osteoporose Condição patológica em que ocorre um desequilíbrio na atividade entre osteoblastos e osteoclásto. Nesse caso existe uma predominância da atividade osteoclástica sobre a osteoblástica resultando em aumento da reabsorção óssea. Os ossos recebem vascularização e inervação através do Periósteo 12
13 Divisão do Esqueleto: Esqueleto Axial Cabeça, pescoço e tórax. Esqueleto Apendicular Membros (cinturas escapular e pélvica). Esqueleto Axial CABEÇA e PESCOÇO Os ossos que formam o crânio podem ser divididos em Neurocrânio, (arcabouço para o sistema Nervoso Central), e pelo Viscerocrânio, (arcabouço para as partes moles da cabeça). Neurocrânio: frontal, parietal, occipital, temporal, esfenóide e etmoide. Viscerocrânio: maxila, mandíbula, zigomático, nasal, lacrimal, concha nasal inferior, vômer e palatino. Osso Hioide: Localizado no pescoço (Importante na deglutição). Camadas do Osso Ossos Pneumáticos Alguns dos ossos do crânio apresentam cavidades em seu interior. Essas cavidades são os seios e caracterizam esse osso como pneumático. Os seios da face são essenciais para diminuir o peso dos ossos do crânio, aumentar a ressonância da voz, umidificar e aquecer o ar, e equilibrar a pressão na cavidade nasal durante as alterações barométricas. Esse assunto será mais amplamente abordado na aula do Sistema Respiratório. 13
14 Neurocrânio Viscerocrânio 14
15 TRONCO Coluna Vertebral: Coluna Vertebral Formado por 7 vértebras cervicais, 12 vertebras torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e 2 a 3 coccígeas. Função Proteção para a medula espinal e os nervos espinais. Suportar o peso do corpo. Fornece um eixo rígido e flexível para o corpo e um pivô para a cabeça. Serve de ponto de fixação para as costelas, a cintura pélvica e a musculatura do dorso. 15
16 Curvaturas Fisiológicas da Coluna Vertebral As curvaturas da coluna vertebral são: lordose cervical, cifose torácica e lordose lombar. Função: aumentar a flexibilidade e a capacidade de absorver impactos. Manter a tensão e a estabilidade adequada das articulações intervertebrais. Vértebras Típicas: Corpo vertebral Anterior e espesso; Arco intervertebral (superfície posterior do corpo); Disco intervertebral Separa os corpos adjacentes das vertebras; Forame vertebral Cavidade formada pelo arco vertebral anteriormente; Canal vertebral Junção dos forames vertebrais alinhados, formando um canal vertebral, através do qual passa a medula espinal. Processos transversos - Lateralmente a cada arco vertebral. Processo espinhoso Posterior ao arco vertebral Processos articulares superiores Projeta-se nas laterais superiores do arco da vértebra; Processos articulares inferiores Projeta-se nas laterais inferiores do arco da vértebra; Forames intervertebrais - Localizados lateralmente entre as vértebras, estrutura em que passam os nervos espinais. Diferenças regionais das vértebras: As vértebras de cada região podem ser facilmente identificadas por apresentarem características próprias além daquelas de uma vertebra típica. Vertebras Cervicais 16
17 Forames transversos: Aberturas nas laterais dos processos transversos (passagem das artérias e veias vertebrais); Processos espinhosos bifurcados: Processos espinhosos das com ponta dupla (exceto a C1 e C7). Atlas (C1): Primeira vértebra cervical, se articula com os côndilos occipitais do crânio. Ela não apresenta corpo nem processo espinhoso. É constituída por arcos, anterior e posterior. Áxis (C2): Segunda vértebra cervical. Possui o dente (processo odontóide) que se origina na face superior do corpo vertebral. O dente da Áxis é um eixo ao qual se articula a Atlas. Vértebra Proeminente (C7): Possui o processo espinhoso mais longo. Vertebras Torácicas Vértebra Torácica Processos espinhosos: Protuberâncias longas e afiladas que se projetam agudamente para baixo. Facetas e semifacetas (Fóveas Costais): superfícies articulares para as costelas no processo transverso e no corpo de todas as vértebras torácicas. Vértebras Lombares Corpos: Mais largos e mais pesados que os corpos das vértebras de outras regiões. 17
18 Processos espinhosos: Curtos e quadrados quando comparados com os processos espinhosos de outras regiões. Vértebra Lombar Tórax O esqueleto do tórax é formado pelo esterno, pelas costelas e pelas cartilagens costais. Osso Esterno: Dividido em manúbrio, corpo e processo xifoide Se articula com as cartilagens costais lateralmente; Processo xifóide - Ponto de fixação de diversos ligamentos, linha branca (alba) e a linha mediana do abdome, e músculos, incluindo o músculo reto do abdome. Costelas: São 12 ao total, sendo da 1ª a 7ª costelas verdadeiras, da 8ª a 10ª costelas falsas e da 11ª a 12ª costelas flutuantes. Costelas verdadeiras: Uma costela verdadeira tem que se articular com o osso esterno (através das cartilagens costais) posteriormente e com as vértebras torácicas e anteriormente. Costelas Falsas: A costela falsa não se articula com o esterno, mas com as costelas adjacentes a ela. Costelas Flutuantes: São mais curtas e não se articulam anteriormente. Arcabouço Costal Osso Esterno Vista Anterior e Lateral Costelas Verdadeiras Costelas Falsas 18
19 Costelas Flutuantes Esqueleto Apendicular CINTURAS Toda cintura é um complexo articular. Cintura Escapular: Articulação entre Escápula e Clavícula. Localização: Porção superior do tórax; Cintura Escapular Vista Superior Articulação com o esqueleto axial: Articulação entre clavícula, medialmente, com o manúbrio do esterno (art. esternoclavicular). Articulação com as escapulas: Articulação entre a clavícula, lateralmente, com o acrômio da escápula (art. acrômioclavicular). Articulação à parede posterior do tórax: A escapula é fixada ao tórax posteriormente por músculos (ex. m. serrátil anterior). Note: A articulação escapulocostal não é considerada uma articulação verdadeira, mas sim uma articulação FUNCIONAL. MEMBROS SUPERIORES Braço: Úmero Antebraço: Rádio e Ulna Mão: Ossos do carpo: (8 pequenos ossos) Fileira proximal - escafóide, semilunar, piramidal e o pisiforme. Fileira distal - trapézio, trapezóide, capitato e o hamato. Metacarpo: 1º, 2º, 3º, 4º e 5º Metacarpos Dedos (falanges, proximal, média e distal) 19
20 Cintura Pélvica: Articulação entre os 2 Ossos do Quadril e o Sacro Localização: Porção inferior do tronco; Cintura Pélvica Vista Superior Articulação com o sacro: firmemente fixados por articulações posteriores ao osso sacro (articulação sacroilíaca) e um ao outro por uma articulação anterior (sínfise púbica). Osso do quadril: Também chamado de osso Ilíaco. É um osso único formado pela fusão de três ossos embrionários: ílio (superiormente), ísquio (posteriormente) e púbis (anteriormente). Acidentes anatômicos importantes: acetábulo articulação com o fêmur; forame obturado logo abaixo do acetabulo. Note: Ainda não estamos falando de cinesiologia, mas é importante perceber que os movimentos da pelve têm influência nas curvaturas da coluna lombar. MEMBROS INFERIORES Coxa: Fêmur Joelho: Patela osso sesamoide (não ancorado firmemente ao esqueleto) Patela: Tem função de proteger o joelho. Além disso, a patela potencializa a ação de alavanca do músculo quadríceps femoral. Perna: Tíbia e Fíbula Pé: Tarso, Calcâneo, Tálus, Navicular, Cubóide, Cuneiformes Lateral, Intermédio e Medial Metatarso: 1º, 2º, 3º, 4º e 5º Metatarsos e Dedos (falanges proximal, média e distal) - Exceção do hálux, que não tem a falange média. 20
21 Ângulo Q ângulo formado pelo cruzamento de duas linhas imaginárias: A primeira é formada da espinha ilíaca ântero-superior até o ponto médio da patela. E a segunda, da tuberosidade anterior da tíbia até o ponto médio da patela. O ângulo pode variar de acordo com o genêro devido as diferença na largura da pelve e no comprimento do fêmur. Sendo que enormalmente encontramos 13, nos homens, a 18 nas mulheres. Implicação Clínica: O aumento do ângulo Q Aumenta a tração lateral da patela, causando o aumento da pressão podendo conduzir a subluxação patelar e desgaste da cartilagem artigular. Questões Cometadas Coluna Vertebral (CESGRANRIO, UNIRIO 2009) 1. A coluna vertebral é, classicamente, representada como um empilhamento de vértebras. Apesar de muito descritiva, é uma definição muito simplista dada a complexidade fisiológica que ela possui. Abaixo estão algumas afirmativas relativas a este eixo do corpo humano. É correto afirmar que: (A) a região dorsal da coluna é endireitada pelos músculos estáticos das goteiras vertebrais. (B) fisiologicamente a cintura escapular constitui-se de um elemento do tronco vertebral (C) os movimentos do tronco são únicos em cada uma de suas regiões o que facilita sua avaliação.
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23 Cintura Pélvica e Membro Inferior (CESGRANRIO, UNIRIO 2009) A fisiologia da cintura pélvica é muito complexa e, portanto, difícil de ser corretamente interpretada. Em relação a esta região, pode-se afirmar que a) a cintura pélvica não é uma peça óssea e sim segmento articulado. b) a cintura pélvica constitui uma entidade anatômica, cujas estruturas são os ilíacos e o sacro. c) a cintura pélvica não participa de todos os movimentos do tronco, somente dos inferiores. d) na anteflexão, a báscula para a frente dos ilíacos é freada pela tensão dos músculos anteriores. e) a flexão dos membros inferiores coloca em tensão os flexores que levam a cintura pélvica para uma anteroverão. A é a alternativa correta Lembre-se toda cintura é composta por mais de um elemento ósseo articulado! Sendo as estruturas os ossos do quadril e o sacro. A alternativa B pode te confundir, no entanto é só se lembrar que a cintura pélvica é formada pela junção de entidades anatômicas (osso ilíaco e sacro), e não por uma entidade anatômica. A alternativa C pode ser facilmente descartada se você se lembrar que na cintura pélvica se inserem importantes músculos do tronco (será mais abordado em Cinesiologia e Sistema muscular), e dessa forma participando também dos movimentos do tronco. A D reúne conhecimentos de Cinesiologia que serão abordados nas próximas aulas. Por agora vale ressaltar que báscula é relacionado aos movimentos pélvicos, e nesse caso a báscula para frente trata-se do movimento de anteversão da pelve e por se tratar de um movimento de anteriorização, este é freado pelos músculos posteriores. Essa informação também é importante para matar a alternativa E. Nesse caso os músculos responsáveis pela anteriorização pélvica são os músculos lombares e os flexores do quadril, e, portanto, em caso de flexão do quadril eles estarão encurtados e não tensionados. 23
24 Cintura Pélvica e Membro Inferior (HUGG, UNIRIO 2013) A medida que se dá por meio do traçado de uma linha imaginária da espinha ilíaca anterosuperior, passando pelo centro da patela e terminando na tuberosidade anterior da tíbia é a) Do comprimento do fêmur. b) De retração dos ísquiostibiais. c) Do índice de Caton e Deschamps. d) Do ângulo trocleano. e) Do Ângulo Q. E A medida do ângulo Q! Da Espinha ilíaca até a Tíbia! Importante!! Lembrando que o comprimento do fêmur é dado pela distância perpendicular ao plano do côndilo do fêmur até a parte mais alta da cabeça do fêmur, portanto a alternativa A esta incorreta. A retração dos ísquios pode levar a importantes patologias que serão abordadas mais tarde, e pode ser medida através de alguns testes funcionais que serão explorados na aula de semiologia. O índice de Caton e Deschamps consiste na razão entre a distância do bordo inferior da superfície articular da patela até o ângulo anterossuperior da tíbia com o comprimento da superfície articular da patela. Ângulo trocleano é a medida do ângulo formado pelo sulco troclear. A próxima é a aula 01! Continuaremos com o conteúdo do Aparelho Locomotor, referente ao Sistema Articular e Muscular com conceitos importantes de Cinesiologia. Aguardo vocês lá! Bons estudos! 24
25 Referências Bibliográficas RL, CARREGARO; LCCB, SILVA; HJC, GIL COURY. Comparação entre dois testes clínicos para avaliar a flexibilidade dos músculos posteriores da coxa. Revista Brasileira de Fisioterapia, v. 11, n. 2, p , ROHEN W. J.; Anatomia Humana: Atlas Fotográfico de Anatomia Sistêmica e Regional. Ed. Manole. 6 ed NORKIN C. C.; Articulações Estrutura e Função. Ed. Revinter, 2 ed DANGELO, J. G., FATTINI, C. A., Anatomia Humana Básica, Atheneu NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. Porto Alegre: Artmed, JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO J. Histologia básica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; SiILVERTHOM, D. U.; Fisiologia Humana: Uma Abordagem integrada. 2ª edição. Ed. Manole; GRACITELLI, Guilherme Conforto et al. Avaliação dos métodos de mensuração da altura patelar na radiografia digital. Rev. bras. ortop., São Paulo, v. 47, n. 2, p
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