INSTRUMENTAÇÃO. Prof. Sidnei Helder C. Teixeira

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INSTRUMENTAÇÃO. Prof. Sidnei Helder C. Teixeira"

Transcrição

1 INSTRUMENTAÇÃO Prof. Sidnei Helder C. Teixeira 1 INTRODUÇÃO SEGURANÇA E RISCO A JUSANTE As Barragens, como todas as estruturas feitas pelo homem, estão destinadas a desaparecer num horizonte de tempo maior ou menor, tal como todas as obras de engenharia. A Engenharia e a medicina têm como uma das missões fundamentais adiar essas ocorrências fatais para uma data aceitável. (Betâmio de Almeida) 2 1

2 INTRODUÇÃO ENVELHECIMENTO BARRAGEM America s Ageing Dam Infrastructure (Percentage of dams over 50 years old) 3 MONITORAMENTO E INSPEÇÃO INSTRUMENTAÇÃO E INSPEÇÕES VISUAIS: 4 2

3 MONITORAMENTO E INSPEÇÃO A instrumentação de auscultação de uma barragem constitui um elemento de fundamental importância na supervisão das condições de segurança de uma barragem, pois somente através da mesma pode-se saber se está ocorrendo um aumento das subpressões na fundação e pressões neutras no aterro, quais as reais causas de alguns tipos de fissuras que ocorrem no concreto, etc. A seguir apresentam-se maiores detalhes sobre tais anomalias e a importância da instrumentação para sua detecção ou diagnóstico. 5 MONITORAMENTO E INSPEÇÃO Relata-se aqui um caso interessante de anomalia observada no comportamento de uma barragem de terra, em operação há 44 anos, na qual a instrumentação permitiu o diagnóstico correto e a implementação de uma solução emergencial de baixo custo e eficiente. Junto ao pé de jusante da barragem de terra, no encontro da base da ombreira direita com a região da várzea, onde o aterro apresenta altura máxima de 32,5 m, passou-se a observar em abril de 2009 a existência de uma surgência d água que passou a gerar grande preocupação em decorrência do aumento das infiltrações. Nas Figuras a seguir apresenta-se a locação da surgência. 6 3

4 MONITORAMENTO E INSPEÇÃO Planta da barragem de terra, com seta indicando o local da surgência 7 MONITORAMENTO E INSPEÇÃO Região da surgência d água junto ao pé de jusante da barragem. 8 4

5 MONITORAMENTO E INSPEÇÃO Julga-se que a inexistência de uma boa instrumentação na região da surgência teria motivado, como medida emergencial, a execução de uma berma estabilizadora a jusante, envolvendo um volume expressivo de material. Níveis piezométricos na Seção II da barragem de terra (Abr/2009). 9 MONITORAMENTO E INSPEÇÃO Escavação da trincheira nas proximidades do pé da barragem. Adensamento do enrocamento junto ao pé de jusante da barragem. 10 5

6 MONITORAMENTO E INSPEÇÃO Lançamento de brita No 2 sobre a manta geotextil, e colocação do tubo dreno. Envolvimento final da valeta de drenagem com manta geotextil. 11 MONITORAMENTO E INSPEÇÃO É inegável nesse caso a importância da instrumentação, onde duas seções transversais bem instrumentadas com piezômetros tipo standpipe foram de inestimável valor para o diagnóstico correto do problema, evitando-se a construção de uma berma estabilizadora junto ao pé de jusante da barragem, na hipótese do sistema de drenagem interna estar com desempenho comprometido. Importante ressaltar, também, o bom desempenho da piezometria da barragem, após 44 anos da instalação dos piezômetros tipo standpipe, o que vem ressaltar o bom desempenho e robustez desse tipo de instrumento após mais de quatro décadas. 12 6

7 Características dos Instrumentos. A instrumentação é utilizada para a realização de medições, e cada medida realizada envolve erros e incertezas. Quando da seleção de um instrumento, o usuário deve inicialmente avaliar as suas características de desempenho nos catálogos, de modo a julgar sobre a sua adequabilidade. A compreensão do desempenho é de relevante importância para a obtenção de bons resultados. Dentre as principais características dos instrumentos estão o campo de leitura, a resolução, a precisão, a acurácia e a repetibilidade. Como estas são as vezes confundidas, sua definição e significância são discutidas a seguir e ilustradas a seguir. 13 Características dos Instrumentos TERMOLOGIA REFERENTE AO DESEMPENHO DOS INSTRUMENTOS

8 Características dos Instrumentos CARACTERÍSTICAS BÁSICAS Apresentam-se a seguir as principais características dos instrumentos de medição e de sua conceituação básica, incluindo os vários tipos de erros que afetam as medições. 1. Conformidade Em condições ideais, a presença de um instrumento de medida não deve alterar o valor do parâmetro a ser medido. Se de fato o instrumento altera o valor, diz-se que o mesmo apresenta baixa conformidade. Uma célula de pressão total embutida em um aterro de barragem, deve em condições ideais apresentar a mesma deformabilidade do solo onde a mesma foi inserida. De modo complementar, o ato de perfurar uma sondagem ou compactar o aterro em torno do instrumento não deve alterar as condições do aterro no local. Conformidade é um ingrediente desejável de alta acurácia Acurácia Características dos Instrumentos Acurácia representa o grau de aproximação de uma medida em relação ao valor real (absoluto) da grandeza medida. Acurácia é sinônimo de grau de exatidão. A acurácia de um instrumento é avaliada durante sua calibração (valor padrão). No Brasil, este ajuste poderá ser realizado, sempre que possível, pelo IMETRO, que constitui o Instituto Nacional de Medidas Padrões. A acurácia é expressa como um valor, tal como 1 mm, 1% da medida, ou 1% do campo de leitura. A diferença entre acurácia e precisão é na figura a seguir. Quando seleciona-se um instrumento com uma acurácia apropriada, todo o sistema deve ser considerado, incluindo a acurácia de cada um dos componentes. 16 8

9 Características dos Instrumentos Acurácia x Precisão dos Instrumentos O alvo representa o valor verdadeiro Precisão Características dos Instrumentos Representa o teor de aproximação de cada número de uma série de medições similares, em relação à média aritmética. Precisão é sinônimo de reprodutibilidade ou repetibilidade. É comum se expressar a precisão como um número. O número de algarismos significativos de uma medida reflete a precisão da medição, deste modo, 1,00 indica uma maior precisão que 1,0. O fato de um instrumento permitir uma medida com três algarismos significativos não é garantia de que tenha a acurácia de 0,1 e é sem sentido se tentar obter uma medida com três algarismos de um instrumento com uma acurácia de somente 10%. 18 9

10 Características dos Instrumentos 4. Resolução A resolução é a menor divisão no mostrador do instrumento. É a menor variação do parâmetro medido, que pode ser detectada pelo instrumento, sendo, normalmente, muitas vezes menor do que a precisão do instrumento, nunca devendo ser expressa como um valor. 5. Campo de Leitura Especifica o maior e o menor valor que o instrumento está projetado para medir. Por exemplo, o campo abrangido por um piezômetro pode ser de KPa. Os valores a serem medidos pelo instrumento devem cair dentro do campo limite do instrumento. Caso o mesmo seja ultrapassado, corre-se o risco de danificação imediata do instrumento, o que deve ser evitado. 19 Características dos Instrumentos 6. Span Representa a diferença algébrica entre a leitura mínima e máxima que pode ser realizada pelo instrumento. Por exemplo: Campo de leitura: -25o a +70o C, span = 95 C Campo de leitura: 0 a 110 KPa, span = 110 kpa. 7. Repetibilidade Representa o ajuste na concordância de um número de medições consecutivas, uns com os outros, sob mesmas condições de operação. É expresso em unidades de engenharia, tal como 1 mm, ou como uma percentagem do campo total ( span )

11 Características dos Instrumentos 8. Linearidade Um instrumento é classificado como linear quando os valores indicados pelas medições são diretamente proporcionais a quantidade que está sendo medida. Se uma linha reta é representada graficamente, de tal modo que as diferenças entre as linhas reta e curva sejam mínimas, o afastamento entre as mesmas ( gap ) é uma medida da linearidade. Desta forma, uma linearidade de 1% do campo de leitura significa que o máximo erro incorrido ao se assumir um fator de calibração linear será de 1% da escala total ( span ) Histerese Características dos Instrumentos Quando a quantidade a ser medida está sujeita a variações cíclicas, o valor medido depende algumas vezes se a medida corresponde ao ramo ascendente ou descendente do ciclo de carga. Se as duas relações forem representadas graficamente como indicado na Fig., a separação entre as duas curvas é a medida da histerese. A histerese é normalmente causada pelo 22 11

12 Medição de interesse em barragens 10. Erros de Leituras Causas e atenuações dos erros de medição (Dunnicliff, 1993) 23 Características dos Instrumentos REQUISITOS BÁSICOS Simplicidade Rodustez e estabilidade Facilidade de Calibração Possibilitade de Calibração Reprodutividade Sensibilidade Pouca influência ambiente externo Mínima interferência Medição Direta 24 12

13 Características dos Instrumentos OBJETIVO DA INSTRUMENTAÇÃO Segurança Controle da Construção Economia Verificação de Hipóteses Desenvolvimento Ensaio de Verdadeira Grandeza 25 Programa de Monitoramento... OBJETIVOS DA INSTRUMENTAÇÃO: OBTENÇÃO DE PARÂMETROS; FASE CONSTRUTIVA AFERIÇÃO DE SOLUÇÕES TÉCNICAS ADOTADAS EM PROJETOS; PREVISÃO DE ZONAS DE RISCO; AVALIAÇÃO DE EVENTOS NÃO PREVISTOS OU ANOMALIAS; REVISÕES DE PREMISSAS DE PROJETO / MÉTODOS CONSTRUTIVOS

14 Programa de Monitoramento... OBJETIVOS DA INSTRUMENTAÇÃO: MONITORAMENTO E CONTROLE VERIFICAÇÃO DO DESEMPENHO GERAL DA ESTRUTURA X PROJETO; COMPORTAMENTO DOS ATERROS OU FUNDAÇÕES AO LONGO DO TEMPO; PREVISÃO DE ZONAS DE RISCO PÓS-CONSTRUÇÃO; REAVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA DO PROJETO; POSSIBILIDADE DE MEDIDAS CORRETIVAS PARA ALERTA DE POSSÍVEIS FALHAS. 27 Piezometria Introdução As medidas de nível d água no lençol (medidor de NA), pressão neutra interna do solo e pressões em junta são determinados por piezômetros. O termo piezômetro é usado para indicar um dispositivo que é selado no interior do subsolo para responder a variação da pressão do subsolo ao redor dele e isolado de outros estratos. Medidores de nível d água são utilizados para controle da estabilidade dos maciços tais como aterro, barragens, túneis, taludes naturais ou escavações bem como na estabilidade das estruturas de concreto em barragens, radies, etc

15 Medidor de Nível de Água Medidor de Nível de Água Instalados em furos de sondagem; Tudo perfurado preenchido com filtro de areia; Selo de bentonita apenas na superfície; Leitura: Cabo ou fita graduada, com precisão milimétrica; Ponta com eletrodos sinal sonoro ao atingir NA 29 Medidor de Nível de Água Medidor de Nível de Água 30 15

16 Medidor de Nível de Água Medidor de Nível de Água Leitura do nível de água 31 Piezômetros Piezômetros Medem pressões neutras (positivas ou negativas); Dois tipos de medidas: Poropressões medidas na barragem; Subpressões medidas na fundação; Piezômetros de sistema aberto; Piezômetros de sistema fechado; 32 16

17 Piezômetros de Sistema Aberto Piezômetros de Sistema Aberto CASAGRANDE/STANDPIPE Mede a resposta em uma certa profundidade. Desvantagem Grande tempo de resposta em solos impermeáveis Baixa sensibilidade 33 Piezômetros de Sistema Aberto Piezômetros de Sistema Aberto CASAGRANDE/STANDPIPE 34 17

18 Piezômetros de Sistema Aberto Piezômetros de Sistema Aberto CASAGRANDE/STANDPIPE Usina Hidrolétrica de Itá Rio Uruguai: Piezômetro de Casagrane com Manômetro 35 Piezômetros de Sistema Fechado Piezômetros de Sistema Fechado - PNEUMÁTICO Tubulação leva o gás para o pzm. Pressão entra por um lado da tubulação e quando atinge o valor da pressão de água empurra o diafragma existente e começa a gerar um excesso de pressão na tubulação de saída

19 Piezômetros de Sistema Fechado Piezômetros de Sistema Fechado - PNEUMÁTICO 37 Piezômetros de Sistema Fechado Piezômetros de Sistema Fechado - PNEUMÁTICO 38 19

20 Piezômetros de Sistema Fechado Piezômetros de Sistema Fechado - PNEUMÁTICO 39 Piezômetros de Sistema Fechado Piezômetros de Sistema Fechado - PNEUMÁTICO Vantagem: Tempo de resposta desprezível; Maior sensibilidade; Durável e confiável. Desvantagem: Dispositivo e instalação caros

21 Piezômetros de Sistema Fechado Piezômetros de Sistema Fechado - HIDRÁULICO Mesmo sistema de funcionamento do pneumático, substituindo-se a pressão de ar por pressão de água. 41 Piezômetros de Sistema Fechado Piezômetros de Sistema Fechado - HIDRÁULICO Vantagem: Similar ao pneumático, com Tempo de resposta desprezível; Desvantagem Longas linhas de tubulação; Requerem cuidados para desaeração; Juntas podem estar sujeiras a vazamentos; Requer proteção dos tubos

22 Piezômetros de Sistema Fechado Piezômetros de Sistema Fechado - ELÉTRICO De fio ou de resistência elétrica colada (strain-gauge) Funciona com o princípio das cordas vibrantes; A pressão d água é convertida em um sinal de frequência por meio de um diafragma, uma corda de aço tensionada e uma bobina eletromagnética. O piezômetro é projetado de forma que uma mudança de pressão no diafragma leve a uma mudança de tensão na corda. A vibração da corda na proximidade da bobina eletromagnética gera um sinal de frequência que é transmitido ao dispositivo de leitura. 43 Piezômetros de Sistema Fechado Piezômetros de Sistema Fechado - ELÉTRICO 44 22

23 Piezômetros de Sistema Fechado Piezômetros de Sistema Fechado - ELÉTRICO 45 Piezômetros de Sistema Fechado Piezômetros de Sistema Fechado - ELÉTRICO Vantagem: Extremamente sensível; Resposta rápida; Desvantagem Equipamento caro

24 Piezômetros de Sistema Fechado Piezômetros de Sistema Fechado Fibra Ótica Tendência para o futuro Brasil: Experimental (COPEL) PETROBRAS CENPES Desvantagem Equipamento de alto custo Sistema de aquisição 47 Piezômetros de Corda Vibrante Piezômetros de Sistema Fechado São constituídos por um corpo cilíndrico de aço inox, alojado internamente uma pedra porosa e uma membrana de aço inox, em cuja face é ficado um fio de aço (corda) tensionado e passando através de um eletro-imã

25 Piezômetros de Sistema Fechado Piezômetros de Corda Vibrante A blindagem dos cabos elétricos de conexão entre a célula piezométrica e o medidor externo constitui procedimento fundamental para garantir a integridade do instrumento contra efeitos de sobretensão e/ou descargas elétricas. 49 Piezômetros de Corda Vibrante Piezômetros de Sistema Fechado Funcionamento: A água intersticial passa através da pedra porosa e impõe uma determinada deformação ao diafragma afetando a tensão da corda que passa a vibrar. Esta vibração do fio induz na bobina magnética do eletro-imã uma oscilação elétrica de cabos elétricos blindados. As medições das frequências de oscilação de corda vibrante são correlacionadas diretamente as poropressões atuantes sobre o diafragma

26 Piezômetros de Sistema Fechado Piezômetros de Corda Vibrante Vantagem: Trabalha a volumes quase constante, fator de volume reduzido na ordem de mm³ por décimo de MPa. Oferecem respostas praticamente instantâneas, mesmo em solos de baixa permeabilidade. Desvantagem: Estão diretamente associados as limitações inerentes a dispositivos elétricos muito sensíveis a interferência eletromagnéticas de quaisquer natureza. Para medir a sucções a pedra porosa deve ser de cerâmica muito fica e saturada com água deaerada. Para medida de pressão de ar impõem-se pedras porosas grossas de baixas pressões de borbulhamento. 51 Piezômetros 52 26

27 deformações e deslocamentos. TIPOS DE EQUIPAMENTOS: VERTICAL Medidores de Recalque MEDIDORES DE DESLOCAMENTO HORIZONTAL Extensômetros e Inclinômetros SUPERFÍCIE Eletroníveis, Abertura de Juntas e Marcos Topográficos. 53 Medição de recalques. Marcos superficiais Placas de recalque Recalques no maciço e fundação 54 27

28 Marco de Deslocamento Superfícial Marcos de Deslocamento Superficial Marco de referência Marco deslocamento 55 Marco de Deslocamento Superfícial Marcos de Deslocamento Superficial Utilizados como referências para obtenção de deslocamentos horizontais e verticais, através de topografia de precisão. A principal característica deste tipo de instrumento é a facilidade de instalação e manutenção. Os marcos são constituídos de uma haste metálica, simplesmente fixada em uma base de concreto, e posicionados em pontos de interesse da barragem. Por serem de fácil acesso e por ficarem expostos ao ambiente, há o risco de danos aos marcos topográficos. Mesmo com sinalização da área onde estão instalados, com freqüência ocorre perda destes instrumentos, seja por acidentes, seja por atos de vandalismo. O projeto de instrumentação de barragens deve contemplar a possibilidade de perda ou inutilização de 10 a 20% dos marcos superficiais instalados durante a construção

29 Marco de Deslocamento Superfícial Marcos de Deslocamento Superficial Medem deslocamentos verticais e horizontais; Constituem-se de vergalhões de aço CA-50 1 ½ de diâmetro e 1,1 m de comprimento com uma semi-esfera de 15mm de diâmetro na ponta; Estrutura chumbada com um bloco de concreto; Cuidados com referencial topográfico; 57 Medidor de recalques - MAGNÉTICO Conjunto de placas dotadas de orifício na posição central e de um imã permanente tipo ferrite; As leituras são realizadas através de um sensor que desce ao longo do tubo de PVC, suspenso por uma trena metálica milimetrada. Ao atingir a posição do imã de uma placa (anel magnético), o campo magnético aciona um contato existente dentro do sensor, fazendo soar o alarme em superfície. Esta condição é percebida pelo leiturista através do deslocamento do ponteiro de um galvanômetro, ou de sinal emitido por um circuito apropriado; Medidor de recalques 58 29

30 Medidor de recalques Medidor de recalques TIPO KM Compostos por sistema de hastes conjugadas; A instalação tem início pelo chumbamento em rocha sã de um tubo galvanizado de 25mm de diâmetro, que serve de referência para esse sistema; As hastes correspondentes a cada placa, dispostas em torno do tubo de referência, são mantidas na posição vertical por meio de discos perfurados que funcionam como espaçadores; As medidas são efetuadas através de um paquímetro adaptado, cujo corpo se encaixa adequadamente no tubo de referência, e cujo bico móvel é apoiado na extremidade superior de cada haste ; 59 Medidor de recalques Medidor de recalques IPT Medidor de Recalque Telescópico Consiste de um tubo galvanizado de diâmetro 25mm, chumbado em rocha sã (considerada como incompressível, em termos práticos), e de uma ou mais placas solidárias a tubos também galvanizados. Os tubos são instalados de tal modo que os de maior diâmetro são associados às placas situadas em cotas mais elevadas. Quanto à manutenção necessária: Destaca-se a calibração do instrumento de leitura e o cuidado em manter a identificação do instrumento. Os erros mais freqüentes na instalação e na leitura: Hastes identificadas incorretamente. Deflexão do tubo devido à movimentação horizontal do maciço, fazendo com que a haste de referência encoste-se nos tubos telescópicos. Cadastramento incorreto da cota de instalação das placas

31 Medidor de recalques Medidor de recalques IPT Os recalques da fundação são determinados diretamente pela distância vertical entre os topos destes tubos, que podem ser sucessivamente emendados de acordo com o avanço da obra. Destaca-se a possibilidade de ocorrência de problemas durante as fases de terraplenagem; Deslocamentos das placas são as referências para as medidos dos recalques; 61 Medidor de recalques - Caixa Sueca Medidor Hidrostático de Recalque (Caixa Sueca) É constituído por uma caixa de PVC ligada pela base a três tubos, e pelo teto a um tubo que serve para aeração da caixa. Um dos três tubos que saem da base serve como ladrão, tendo sua saída no enrocamento. Os outros dois têm suas extremidades ligadas à parede da casa de leituras, e fixadas junto a uma fita graduada. Seu funcionamento baseia-se no princípio de vasos comunicantes. Medidor de recalques 62 31

32 Medidor de recalques Medidor de recalques - Caixa Sueca Medidor Hidrostático de Recalque (Caixa Sueca) Tubo A - de aeração: responsável pela manutenção da pressão atmosférica dentro da caixa sueca. Pode ser levado até o painel de leitura no caso de barragens de terra. Ao trabalhar com enrocamentos, não há necessidade de levá-lo até o painel, uma vez que os vazios do enrocamento permitem a manutenção da pressão. O material utilizado comumente é o polietileno; Tubos B e C de leitura e circulação: Ao instalar-se o equipamento, realiza-se a circulação de água destilada e deaerada no sistema. Pelo princípio dos vasos comunicantes, e com a pressão atmosférica mantida na caixa sueca pelo tubo de aeração, garante-se que o nível d água fique estabilizado no painel de leitura, enquanto não ocorrerem deslocamentos verticais no maciço; Tubo D de drenagem: a função desta tubulação é escoar o excesso de água que porventura ocorra dentro da caixa sueca. 63 Medidor de recalques - Caixa Sueca Utiliza o princípio dos vasos comunicantes; Recalque é obtido pela diferença nas leituras nos níveis d água no interior de cada um dos tubos internos; Para cada painel de leitura, costuma-se instalar várias caixas suecas, aproximadamente na mesma cota; Aferição do referencial topográfico periodicamente; Cuidados com formação de bolhas de ar; Medidor de recalques Caixa sueca e cabine provisória 64 32

33 Medidor de recalques Medidor de recalques - Caixa Sueca Vista superior da caixa sueca 2 medidas com tubo superior e inferior Vista inferior da caixa sueca 65 Instalação Cabeamento Condução dos cabos no núcleo de argila Condução dos cabos para jusante 66 33

34 Instalação Cabeamento Passagem para área de transição 67 Instalação Cabeamento Vista multiplexer e leitora manual Cabine de leitura célula elétrica 68 34

35 Medidor de recalques Medidor de recalques - Caixa Sueca Os erros mais freqüentes na instalação e na leitura: Vazamento e ar nas mangueiras. Não utilizar água destilada, o que pode causar a obstrução das mangueiras. Rompimento das mangueiras devido a recalques. Rompimento das mangueiras por ressecamento provocado pelo sol devido à falta de fechamento das cabines de leitura. Alteração na cota da régua de leitura devido ao recalque da cabine de leitura, sem a devida correção na fórmula. Cadastramento incorreto das cotas de instalação das caixas, prejudicando a análise. Leitura no painel injeção d água e estabilização 69 Medidor de recalques - Caixa Sueca Medidor de recalques Quanto à manutenção necessária: Verificar se há vazamento e retirar o ar de dentro dos tubos. Limpar a água sempre que estiver turva. Ao lavar as mangueiras, fazer a circulação de água e garantir que todo o ar foi expulso das mangueiras. Identificar a posição dos meniscos antes de lavar as mangueiras e conferir após a lavagem. Manter a identificação dos instrumentos

36 Medidor de recalques Medidor de recalques - Caixa Sueca 71 Célula de Pressão Total Célula de Pressão Total As pressões totais de terra têm sido medidas desde 1920 com a construção da primeira célula desenvolvida por Goldbeck. Duas situações principais aparecem na engenharia de fundações: tensão numa massa de solo e tensão na superfície de separação na interface solo-estrutura. Apesar da ideia de utilizar célula de pressão em pontos discretos numa massa de solo ser relativamente simples, a sua aplicação envolve muitas considerações a serem seguidas durante o projeto, o desenvolvimento, a fabricação, a calibração, a instalação e o período de leituras, sob pena de invalidarem totalmente os resultados medidos caso haja erro em qualquer uma das fases

37 Célula de Pressão Total Célula de Pressão Total É reconhecido que medidas precisas de tensão total no solo são extremamente difíceis de serem executadas, mesmo porque a presença de célula na massa do solo pode ter uma considerável influência nas tensões ao redor da célula, devendo-se garantir que a medida de pressão total da célula indique a média das tensões atuantes. 73 Célula de Pressão Total Célula de Pressão Total 74 37

38 Célula de Pressão Total Célula de Pressão Total Instalação de célula de pressão em 2 direções 75 Célula de Pressão Total Célula de Pressão Total Fechamento da vala 76 38

39 Célula de Pressão Total Célula de Pressão Total 77 Célula de Pressão Total Célula de Pressão Total 78 39

40 Célula de Pressão Total Célula de Pressão Total Em conjunto com um piezômetro tem-se a tensão efetiva; Instaladas na massa de solo ou no contato entre estrutura-solo; Normalmente instaladas em arranjos, dispostas com diferentes orientações e cobertas com aterro compactado a mão; Tipos: Diafragmas Hidráulico 79 Célula de Pressão Total - DIAGRAGMAS Célula de Pressão Total Membrana circular; Deflexão é sentida por um medidor de resistência elétrica (resistance strain gage transducer) acoplado diretamente na face interior da célula ou por um transdutor de corda vibrante 80 40

41 Célula de Pressão Total Célula de Pressão Total - HIDRÁULICO Cavidade interna preenchida por líquido e conectados a tubulação de alta pressão a um transdutor de pressão; Mesmo princípio do piezômetro hidráulico injeção de líquido; 81 Medição de deslocamentos horizontais Extensômetro Horizontal de Hastes Múltiplas O instrumento consiste de um conjunto de hastes metálicas instaladas dentro de um furo de sondagem. As hastes são rígidas e protegidas por mangueira plástica ao longo de seu comprimento. As extremidades inferiores das hastes são chumbadas na rocha em cotas distintas e as extremidades superiores dispostas no cabeçote de leituras

42 Medição de deslocamentos horizontais Extensômetro Horizontal de Hastes Múltiplas Para permitir deslocamentos das placas no interior do maciço, são instaladas luvas de emenda na tubulação que conduz as hastes para a cabine de leitura. A referência das leituras é feita a partir da medição inicial (logo após a instalação) de cada haste, sendo medidos os deslocamentos a partir de uma placa fixada na saída das hastes na cabine de leitura. As medidas são feitas com uma régua graduada em milímetros. 83 Medição de deslocamentos horizontais Extensômetro Horizontal de Hastes Múltiplas Vantagem: Facilidade de leitura, Possibilidade de instalação de um número razoável de placas de deslocamento, Reduzida dispersão de leituras

43 Medição de deslocamentos horizontais Extensômetro Horizontal de Hastes Múltiplas Desvantagens: Proteção contra a oxidação das peças galvanizadas, A dificuldade para se executar reparos no conjunto; Possível ocorrência de deslocamentos repentinos de difícil interpretação. 85 Medição de deslocamentos horizontais Extensômetro Horizontal de Hastes Múltiplas Manutenção: Manter identificação do instrumento. Tampar a base após a leitura. Calibração do relógio comparador de leitura

44 Medição de deslocamentos horizontais Extensômetro Horizontal de Hastes Múltiplas Erros frequentes: Apoio incorreto do relógio comparador na base. Cadastramento incorreto das cotas de ancoragem das hastes. Ajuste inadequado: quando a haste do micrômetro chega ao final do curso, as leituras ficam imprecisas. Neste caso, ajustar as bases de leitura movimentando-as para uma posição onde a haste do micrômetro as alcance (usar as chaves de ajuste que fazem parte do conjunto do extensômetro). Neste caso deve ser introduzida uma constante para continuar as leituras. Este ajuste só deve ser feito caso seja realmente necessário e por pessoa qualificada, pois o espaço de ajuste da base de leitura é pequeno e sensível. Caso se gire as chaves para o lado contrário ao do aperto feito na hora da instalação, podem-se perder a haste. Utilizar a seguinte padronização: sentido horário aperto instalar, sentido anti-horário desaperta para retirar as hastes. 87 Inclinômetros Inclinômetro Instalado em furos de sondagem para medição de sua inclinação em relação à vertical; Compõem-se de tubos de revestimento com ranhuras ortogonais onde se encaixam roldanas e um torpedo com pêndulo para determinar deslocamentos angulares; 88 44

45 Inclinômetros Inclinômetro Tubo inclinômetro compactação ao redor e problema espiralamento 89 Inclinômetros Inclinômetro Compactação manual ao redor e inclinômetro cabos, células e piezômetros no eixo 90 45

46 Inclinômetros Inclinômetro 91 Inclinômetros Inclinômetro Leitura de inclinômetro 92 46

47 Medição de deslocamentos horizontais Inclinômetros de Recalque Consiste de um conjunto de segmentos de tubos de alumínio ou PVC, confeccionados especialmente para esta finalidade, montados através de luvas telescópicas e rebites. O deslocamento vertical do revestimento cisalha os rebites, permitindo o movimento dos segmentos. É medida a posição de cada tubo utilizando trena com sonda pescadora, obtendose o perfil de recalque ao longo da altura do maciço. 93 Medição de deslocamentos horizontais Inclinômetros de Recalque Quanto a manutenção necessária: Recomenda-se conservar identificação padrão do instrumento, não permitir que a corrosão ou sujeira prejudique o funcionamento dos pontos giratórios da sonda pescadora, manter a extremidade dos segmentos fechada enquanto não utilizada e calibração da trena. Os erros mais freqüentes na instalação e na leitura são: Obstrução do tubo por queda de materiais no seu interior, acidental ou por vandalismo. Imprecisão no encaixe do pescador no ato de esticar a trena, devido ao desgaste das luvas de união dos tubos guias. Imprecisão no estiramento da trena metálica, devido ao seu comprimento. Cadastramento incorreto das cotas de instalação dos tubos

48 Medição de deslocamentos horizontais Inclinômetros de Deflexão: O instrumento é constituído por um conjunto de tubos de alumínio ou PVC que possuem quatro ranhuras, duas a duas diametralmente opostas e perpendiculares, geralmente dispostos nas barragens nas posições ombreira direita/ombreira esquerda e montante/jusante. A leitura da inclinação de cada tubo é feita por um torpedo introduzido no tubo guia. 95 Inclinômetros de Deflexão: Medição de deslocamentos horizontais Quanto à manutenção necessária: Manutenção do tubo em que o torpedo eletrônico será descido. Muitas vezes, antes de iniciar a leitura, utiliza-se descer um torpedo de teste; Lubrificação periódica do conjunto; Manter a extremidade superior do tubo fechada após as leituras, para evitar atos de vandalismo; Cuidado no transporte e armazenamento do torpedo; Manter identificação padrão do instrumento. Os erros mais freqüentes na instalação e na leitura são: Inversão da posição de descida do torpedo, gerando registro incorreto da leitura. Não aguardar a estabilização da leitura no fundo do tubo. Posicionamento do torpedo na profundidade incorreta. Desalinhamento das ranhuras do tubo guia, devido à falha na confecção dos tubos ou na instalação. O cabo deve ficar esticado na hora das leituras, assegurando-se que não esteja preso em luvas de conexão ou arrebites, falseando as leituras. Cadastramento incorreto das cotas de instalação dos tubos e da posição das ranhuras

49 Medição de deslocamentos horizontais Medidores de Movimento Angular (Eletroníveis): Os eletroníveis são sensores elétricos que indicam a rotação ou a distorção angular através da variação da resistência elétrica entre os pinos que constituem o elemento de medição. Este elemento é em geral uma ampola preenchida com um líquido eletrolítico Ao invés de se usar dentro da ampola um álcool com um bulbo de ar que é nivelado visualmente, o eletronível contém uma solução condutora de eletricidade. O nível líquido consiste de um eletrólito selado em uma cápsula de vidro sendo que os projetos mais recentes envolvem o uso de cápsulas de plástico ou de cerâmica. Três eletrodos coplanares penetram a cápsula e são parcialmente imersos neste líquido. A resistência entre o eletrodo central e os eletrodos da extremidade varia em função da inclinação à qual é submetida a cápsula. 97 Medição de deslocamentos horizontais Medidores de Movimento Angular (Eletroníveis): O conjunto de eletroníveis a ser utilizado deve ser previemente calibrado. A finalidade do procedimento de calibração é a determinação do coeficiente de calibração (Cf) para cada um dos eletroníveis empregados. Objetiva-se determinar uma curva que forneça a variação das leituras dos eletroníveis em função da variação angular. Com isso, é possível determinar um coeficiente de calibração para cada eletronível, o qual poderá ser utilizado na determinação das rotações e deflexões durante a fase de monitoramento no campo. Os eletroníveis podem sofrer rotações com relação à linha normal vertical que passa pelo eixo do eletronível de até ± 6º, ou podem assumir outra faixa de valores dependendo do fabricante. Esta variação angular é tomada em relação à linha normal ao eletronível. Para rotações superiores à especificada pelo fabricante, o eletronível pode apresentar um comportamento não linear 98 49

50 Medidor de Vazão Medidor de Vazão Medida através da altura da lâmina d água; Medem vazões de drenagem através dos maciços e de sua fundação; Realizadas com tubulações ou canaletas e com medidores normalmente triangulares através da altura da lâmina d água; 99 Medidor de Vazão Medidor de Vazão

51 Medidor de Vazão Descrição As medidas de vazão são realizadas para controle de fluxo. E barragens é um instrumento de controle complementar ao piezômetro, sendo de grande interesse coletar os fluxos efluente localizado e total. Em outras estruturas a estabilidade é garantida se a condição de fluxo for estável, efetuando-se medições em drenos, poços ou canais. Em geral, para fluxos normais é suficiente o uso de vertedores triangulares (vazões baixas) e vertedouros retangulares ou trapezoidais. A vazão é determinada com a utilização da equação de regime de escoamento uniforme em condutos livres. 101 Medidor de Vazão Vertedor Triangular

52 Medidor de Vazão Vertedor Triangular Vista do medidor de vazão MV-01 (vazão em 10/01/08, Q=896,5 l/s) UHE BARRA GRANDE 103 Vertedor Triangular Medidor de Vazão Modelo 4675LV-Geokon com sistema de flutuador conectado a sensor de corda vibrante

53 Medidor de abertura de Juntas Medidor de abertura de Juntas Este medidor é um instrumento elétrico, embutido no concreto da laje em barragens de enrocamento com face de concreto. Deve ser resistente às pressões hidrostáticas do reservatório, necessita de calibração prévia e de proteção contra sobrecargas elétricas. Durante a instalação, deve-se adotar cuidados adicionais para que o lançamento e a vibração do concreto não danifiquem o instrumento. A ilustra o instrumento instalado na laje de uma barragem. 105 Medidor de abertura de Juntas Medidores Triortogonal de Junta Perimetral Estes medidores são geralmente instalados nas juntas de contração e fissuras mais significativas, para o acompanhamento dos deslocamentos diferenciais entre blocos ou da movimentação diferencial entre os lados opostos de uma fissura Eixo X deslocamento abertura/fechamento; Eixo Y deslocamento cisalhante horizontal; Eixo Z deslocamento cisalhante vertical

54 Medidor de abertura de Juntas Medidor triortogonal de abertura Aplicação: Utilizados para obtenção de deslocamentos em juntas e aberturas de fissuras de barragens, galerias, túneis, maciços rochosos e edificações. Vantagens: Equipamento caro Monitoração de três eixos; Alta precisão em leituras micrométricas; Re-utilizável. 107 Símbolos em projetos

55 Símbolos em projetos Símbolos em projetos

56 Símbolos em projetos

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III Aula 09 Barragens - Instrumentação Eng. Civil Augusto Romanini (FACET

Leia mais

ITEM B Medidas de Pressão D Água

ITEM B Medidas de Pressão D Água Medidas de Pressão D Água Introdução As medidas de nível n d ád água no lençol, pressão neutra interna do solo e pressões em junta são determinados por piezômetros. O termo piezômetro é usado para indicar

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO GEOTÉCNICA. Introdução à Geotecnia 2015

INSTRUMENTAÇÃO GEOTÉCNICA. Introdução à Geotecnia 2015 INSTRUMENTAÇÃO GEOTÉCNICA Introdução à Geotecnia 2015 PORQUE INSTRUMENTAR? A instrumentação geotécnica fornece dados que ajudam os engenheiros em qualquer estágio de um projeto. INVESTIGAÇÃO DE CAMPO Os

Leia mais

REINTRUMENTAÇÃO DE BARRAGENS ASPECTOS RELEVANTES. João Francisco Alves Silveira SBB Engenharia

REINTRUMENTAÇÃO DE BARRAGENS ASPECTOS RELEVANTES. João Francisco Alves Silveira SBB Engenharia REINTRUMENTAÇÃO DE BARRAGENS ASPECTOS RELEVANTES João Francisco Alves Silveira SBB Engenharia REINSTRUMENTAÇÃO DE BARRAGENS A revisão e atualização do plano de instrumentação das barragens, principalmente

Leia mais

4.INSTRUMENTAÇÃO PARA MEDIDA DE DESLOCAMENTOS

4.INSTRUMENTAÇÃO PARA MEDIDA DE DESLOCAMENTOS 4. INSTRUMENTAÇÃO PARA MEDIDA DE DESLOCAMENTOS 4.INSTRUMENTAÇÃO PARA MEDIDA DE DESLOCAMENTOS Neste capítulo, são citados inicialmente os principais métodos utilizados para instrumentação de barragens,

Leia mais

5. PROTÓTIPOS DE MEDIDORES DE DESLOCAMENTOS

5. PROTÓTIPOS DE MEDIDORES DE DESLOCAMENTOS 5. PROTÓTIPOS DE MEDIDORES DE DESLOCAMENTO 5. PROTÓTIPOS DE MEDIDORES DE DESLOCAMENTOS As medidas de deslocamentos internos em obras geotécnicas são em geral realizadas com os instrumentos citados no Capítulo

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III Aula 08 Barragens - Instrumentação Eng. Civil Augusto Romanini (FACET

Leia mais

DE BARRAGENS DE ENROCAMENTO

DE BARRAGENS DE ENROCAMENTO INSTRUMENTAÇÃO DE BARRAGENS DE TERRA E ENROCAMENTO SEMINÁRIO INSTRUMENTAÇÃO DE BARRGENS DE TERRA E ENROCAMENTO 1 O Planejamento dos Programas de Monitoração Geotécnica 2 Desempenho e Características dos

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III Aula 08 Barragens - Instrumentação Eng. Civil Augusto Romanini (FACET

Leia mais

Tema 104. Segurança e Controle de Riscos na Realização e Operação de Barragens. João Francisco Alves Silveira

Tema 104. Segurança e Controle de Riscos na Realização e Operação de Barragens. João Francisco Alves Silveira Tema 104 Segurança e Controle de Riscos na Realização e Operação de Barragens João Francisco Alves Silveira QUESTÕES E ASPECTOS INSTITUCIONAIS E LEGAIS Tendo por base a recente aprovação da Lei N 12.334,

Leia mais

5 Descrição das seções instrumentadas

5 Descrição das seções instrumentadas 150 5 Descrição das seções instrumentadas Duas seções do muro de solo reforçado foram instrumentadas para avaliação de deformações e recalques durante e após a construção. As seções referidas são a E20+15

Leia mais

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ESTRUTURAS DE BARRAGENS: TERRA, ENROCAMENTO E REJEITOS. Critérios para escolha do tipo e local de implantação de uma barragem

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ESTRUTURAS DE BARRAGENS: TERRA, ENROCAMENTO E REJEITOS. Critérios para escolha do tipo e local de implantação de uma barragem CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ESTRUTURAS DE BARRAGENS: TERRA, ENROCAMENTO E REJEITOS Critérios para escolha do tipo e local de implantação de uma barragem PROFESSOR: Dr. Sidnei Helder Cardoso Teixeira Curitiba,

Leia mais

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ESTRUTURAS DE BARRAGENS: TERRA, ENROCAMENTO E REJEITOS

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ESTRUTURAS DE BARRAGENS: TERRA, ENROCAMENTO E REJEITOS CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ESTRUTURAS DE BARRAGENS: TERRA, ENROCAMENTO E REJEITOS Critérios para escolha do tipo e local de implantação de uma barragem PROFESSOR: Dr. Sidnei Helder Cardoso Teixeira Critério

Leia mais

Instrumentação Eletroeletrônica. Prof. Afrânio Ornelas Ruas Vilela

Instrumentação Eletroeletrônica. Prof. Afrânio Ornelas Ruas Vilela Instrumentação Eletroeletrônica Prof. Afrânio Ornelas Ruas Vilela Medição de Nível Na indústria se requer medições tanto de nível de líquidos como de sólidos. Para facilitar a compreensão costuma-se definir

Leia mais

Metodologias e Equipamentos para Monitoramento de Barragens. Ronaldo Rocha

Metodologias e Equipamentos para Monitoramento de Barragens. Ronaldo Rocha Metodologias e Equipamentos para Monitoramento de Barragens Ronaldo Rocha Instrumentação e Inspeção de Barragens A instrumentação e a inspeção são igualmente importantes na supervisão das condições de

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Aula 8 2 TELEMETRIA É a técnica de transportar medições obtidas num processo à distância

Leia mais

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA 3.7. REBAIXAMENTO DO LENÇOL FREÁTICO Quando as escavações atingem o nível das águas subterrâneas e há o afloramento das mesmas, torna-se necessária a drenagem ou o rebaixamento do lençol freático com o

Leia mais

3 Equipamento de Cisalhamento Direto com Sucção Controlada da PUC-Rio

3 Equipamento de Cisalhamento Direto com Sucção Controlada da PUC-Rio 3 Equipamento de Cisalhamento Direto com Sucção Controlada da PUC-Rio 3.1. Aspectos Históricos e Generalidades O estudo das características de resistência ao cisalhamento de solos não saturados tem sido

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SUMÁRIO 1. Objetivo e campo de aplicação...2 2. Referências...2 3. Definições...2 4. Condições para início dos serviços...2 5. Materiais e equipamentos necessários...2 5.1 Materiais...3 5.2 Equipamentos...3

Leia mais

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ESTRUTURAS DE BARRAGENS: TERRA, ENROCAMENTO E REJEITOS. Sistemas de vedação e de drenagem interna

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ESTRUTURAS DE BARRAGENS: TERRA, ENROCAMENTO E REJEITOS. Sistemas de vedação e de drenagem interna CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ESTRUTURAS DE BARRAGENS: TERRA, ENROCAMENTO E REJEITOS Sistemas de vedação e de drenagem interna PROFESSOR: Dr. Sidnei Helder Cardoso Teixeira Curitiba 29 de Março de 2017 Sistemas

Leia mais

FASCÍCULO NBR 5410 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO FASCÍCULO 31:

FASCÍCULO NBR 5410 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO FASCÍCULO 31: FASCÍCULO NBR 5410 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO FASCÍCULO 31: LINHAS ELÉTRICAS A NBR 5410 traz uma série de prescrições relativas às instalações de baixa tensão, que incluem os tipos de linhas

Leia mais

Obras Geotécnicas TC 066

Obras Geotécnicas TC 066 Obras Geotécnicas TC 066 Curso de Engenharia Civil 7º Semestre Vítor Pereira Faro vpfaro@ufpr.br Março 2018 Reforço de Aterros com Geossintéticos A força de tração no geossintético deve ser pequena, para

Leia mais

SUMÁRIO. CAPíTULO 1 APRESENTAÇÃO

SUMÁRIO. CAPíTULO 1 APRESENTAÇÃO SUMÁRIO CAPíTULO 1 APRESENTAÇÃO CAPíTULO 2 INTRODUÇÃO... 11 2.1 Generalidades 15 2.2 Conteúdo e Estrutura 16 2.3 Nomenclatura 16 2.4 Normas Técnicas "".""".".".".."".""."" 16 2.5 Definições 17 2.5.1 Níveis

Leia mais

ITEM E Medidas de Carga e Deformação

ITEM E Medidas de Carga e Deformação ITEM E Medidas de Carga e Deformação ITEM E Vista do túnel ITEM E Barra Instrumentada no piso ITEM E Barra na seção do túnel ITEM E Esquema do Ensaio (KNE) ITEM E Instalação do extensômetro para ensaio

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Aula 11 2 MEDIDORES DE NÍVEL 3 INTRODUÇÃO Nível é a altura do conteúdo de um reservatório

Leia mais

(OHPHQWRV'UHQDQWHVHP6RORV

(OHPHQWRV'UHQDQWHVHP6RORV (OHPHQWRV'UHQDQWHVHP6RORV Em muitas obras de engenharia a aplicação de sistemas de drenagem é comum em serviços como de escavação ou mesmo de estabilização de taludes. O sistema de drenagem subhorizontal

Leia mais

Laboratório de Mecânica dos Solos. Primeiro Semestre de 2017

Laboratório de Mecânica dos Solos. Primeiro Semestre de 2017 Laboratório de Mecânica dos Solos Primeiro Semestre de 2017 Aula 8 Permeabilidade 1. A água no solo Problemas práticos envolvendo percolação: Barragens: Vazões infiltradas, piping, dimensionamento de filtros

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Aula 12 2 É o tipo de medição que se faz para determinar o nível em função de uma segunda

Leia mais

Prof. Paulo Teixeira da Cruz Consultor em Geotecnia

Prof. Paulo Teixeira da Cruz Consultor em Geotecnia 8 Apresentação O livro de João Francisco Alves Silveira, Instrumentação e segurança de barragens de terra e enrocamento, que tenho a oportunidade de ler em primeira mão, remete-nos a algumas reflexões

Leia mais

Vácuo. Figura 2.1: Esquema explicativo para os conceitos de pressão absoluta e pressão manométrica.

Vácuo. Figura 2.1: Esquema explicativo para os conceitos de pressão absoluta e pressão manométrica. 1-1 2. INSTRUMENTOS DE PRESSÃO 2.1. UNIDADES DE PRESSÃO atmosfera psi Kgf/cm² bar Torr * mh2o in. Hg Pascal atm lbf/in² Kgf/cm² bar mmhg mh2o in. Hg Pa atm 1 14,6959 1,033 1,01325 760 10,33 29,92 101325

Leia mais

7.0. Comportamento hidrológico

7.0. Comportamento hidrológico 7.0. Comportamento hidrológico 7.1. Condutividade Hidráulica Para o reconhecimento da condutividade hidráulica das encostas foi utilizado o Permeâmetro de Guelph, que funciona pelo princípio de Mariotte

Leia mais

Instrumentação Eletroeletrônica. Prof. Afrânio Ornelas Ruas Vilela

Instrumentação Eletroeletrônica. Prof. Afrânio Ornelas Ruas Vilela Instrumentação Eletroeletrônica Prof. Afrânio Ornelas Ruas Vilela Medição de Vazão por Pressão diferencial Tubo de Pitot É um dispositivo utilizado para medição de vazão através da velocidade detectada

Leia mais

BARRAGENS DE TERRA E DE ENROCAMENTO AULA 3. Prof. Romero César Gomes - Departamento de Engenharia Civil / UFOP

BARRAGENS DE TERRA E DE ENROCAMENTO AULA 3. Prof. Romero César Gomes - Departamento de Engenharia Civil / UFOP BARRAGENS DE TERRA E DE ENROCAMENTO AULA 3 Prof. Romero César Gomes - Departamento de Engenharia Civil / UFOP Análises da Estabilidade de Taludes de Barragens Escolha das Seções Críticas seção de altura

Leia mais

TEQ Sistemas de Instrumentação e Controle de Processos Lista de Exercícios nº 2. Respostas

TEQ Sistemas de Instrumentação e Controle de Processos Lista de Exercícios nº 2. Respostas TEQ00141- Sistemas de Instrumentação e Controle de Processos Lista de Exercícios nº 2 Respostas 1) a) (0,3) Sensores do tipo Tubo de Bourdon, Diafragma e Fole. Tubo de Bourdon: consiste em um tubo com

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO MECATRÔNICA

INSTRUMENTAÇÃO MECATRÔNICA CONCEITOS DE INSTRUMENTAÇÃO Instrumentação é a ciência que aplica e desenvolve técnicas para adequação de instrumentos de medição, transmissão, indicação, registro e controle de variáveis físicas em equipamentos

Leia mais

Variável nível. É a medição que se faz tendo como referência a posição do plano superior da substância medida.

Variável nível. É a medição que se faz tendo como referência a posição do plano superior da substância medida. CARACTERÍSTICAS: É a altura do conteúdo de um reservatório, que poderá ser tanto de um líquido quanto de um sólido. Os sistemas de medição de nível variam em complexidade desde simples visores para leituras

Leia mais

INFRAESTRUTURA DE PONTES FUNDAÇÕES PROFUNDAS

INFRAESTRUTURA DE PONTES FUNDAÇÕES PROFUNDAS INFRAESTRUTURA DE PONTES FUNDAÇÕES PROFUNDAS GENERALIDADES Fundações são elementos estruturais destinados a transmitir ao terreno as cargas da estrutura; Devem ter resistência adequada para suportar as

Leia mais

CONTROLE DIMENSIONAL - CALDERARIA NÓS DE ESTRUTURAS TUBULARES APÓS SOLDAGEM

CONTROLE DIMENSIONAL - CALDERARIA NÓS DE ESTRUTURAS TUBULARES APÓS SOLDAGEM Página: 1 de 10 1. OBJETIVO Descrever os instrumentos, as dimensões a serem verificadas e os processos adotados para a inspeção dimensional em nós de estruturas tubulares. 2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA Norma

Leia mais

BARRAGEM DE CAMPOS NOVOS

BARRAGEM DE CAMPOS NOVOS 3º SIMPÓSIO SIO DE SEGURANÇA A DE BARRAGENS E RISCOS ASSOCIADOS ACIDENTES EM BARRAGENS BRASILEIRAS BARRAGEM DE CAMPOS NOVOS LAILTON VIEIRA XAVIER CARLOS CORREA LOCALIZAÇÃO ARRANJO GERAL 650 650 600 550

Leia mais

Foram projetados poços de aterramento com hastes de cobre e interligações feitas com solda exotérmicas e ligações mecânicas.

Foram projetados poços de aterramento com hastes de cobre e interligações feitas com solda exotérmicas e ligações mecânicas. SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO... 2 2. MEMORIAL DESCRITIVO... 4 2.1 SISTEMA DE ATERRAMENTO - CONCEPÇÃO... 5 2.2 SISTEMA DE ATERRAMENTO - MEDIÇÃO... 6 2.3 SISTEMA DE CAPTAÇÃO... 6 3. MATERIAIS APLICADOS... 7 3.1

Leia mais

3. Descrição dos Testes Experimentais

3. Descrição dos Testes Experimentais 36 3. Descrição dos Testes Experimentais Neste capítulo serão descritos todos os testes experimentais realizados. 3.1. Considerações Iniciais O sistema estrutural construído consiste em uma laje mista

Leia mais

Aula2 Tecnologia dos Processos Construtivos Residenciais

Aula2 Tecnologia dos Processos Construtivos Residenciais Aula2 Tecnologia dos Processos Construtivos Residenciais LOCAÇÃO DE OBRAS DE EDIFÍCIO NO INTRODUÇÃO Considerando-se que o movimento de terra necessário para implantação do edifício tenha sido realizado

Leia mais

Unidade: Instalações prediais de coleta e condução de águas. Unidade I: pluviais

Unidade: Instalações prediais de coleta e condução de águas. Unidade I: pluviais Unidade: Instalações prediais de coleta e condução de águas Unidade I: pluviais 0 Unidade: Instalações prediais de coleta e condução de águas pluviais 1.1 Terminologia Área de contribuição: é a área somada

Leia mais

Aula 7 Medidores de fluxo. Prof. Geronimo

Aula 7 Medidores de fluxo. Prof. Geronimo Aula 7 Medidores de fluxo Prof. Geronimo BOCAL DE VAZÃO O princípio de operação é idêntico ao das placas de orifício, constituindo-se em elemento primário gerador de pressão diferencial; a relação entre

Leia mais

IV.11- TRANSIÇÕES. Apresenta-se na Figura IV.11.1 exemplo de transições na barragem de Porto Primavera.

IV.11- TRANSIÇÕES. Apresenta-se na Figura IV.11.1 exemplo de transições na barragem de Porto Primavera. TRANSIÇÕES IV.11- TRANSIÇÕES Para a mudança de um material mais fino, como a areia do dreno horizontal, para um material de granulometria maior, como pedras de mão, é necessário que seja feita uma transição

Leia mais

- INTERPRETAÇÃO DE DADOS. Análise dos resultados Integração entre áreas de Engenharia / Obra / Manutenção

- INTERPRETAÇÃO DE DADOS. Análise dos resultados Integração entre áreas de Engenharia / Obra / Manutenção - INTERPRETAÇÃO DE DADOS Análise dos resultados Integração entre áreas de Engenharia / Obra / Manutenção Análise e Interpretação dos Resultados Uma vez obtidos os resultados da instrumentação é importante

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE DENSIDADE

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE DENSIDADE INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE DENSIDADE Introdução A medição da densidade de líquidos fornece uma informação valiosa para a determinação da concentração ou da composição de uma solução.

Leia mais

TRANSMISSOR NÍVEL HIDROSTÁTICO

TRANSMISSOR NÍVEL HIDROSTÁTICO TRANSMISSOR DE NÍVEL HIDROSTÁTICO Índice 1.0 - Introdução... 3 1.1 - Descrição... 3 1.1.1 - Transmissor de Nível Hidrostático... 3 1.1.2 - Desenho Dimensional... 4 1.1.3 - Especificações... 4 2.0 - Instalação

Leia mais

Nível. Conceitos iniciais INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE. Medição Direta de nível. Medição direta de nível. Medição direta de nível 7/5/2011

Nível. Conceitos iniciais INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE. Medição Direta de nível. Medição direta de nível. Medição direta de nível 7/5/2011 Conceitos iniciais INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE Nível 1 Nível: É a altura do conteúdo de um reservatório. 2 Oconteúdopodeserliquidoousólido. 3 finalidade: Avaliar o estoque de tanques de armazenamento; Proporcionar

Leia mais

2 Medição da oscilação dos geradores hidroelétricos do sistema FURNAS

2 Medição da oscilação dos geradores hidroelétricos do sistema FURNAS 2 Medição da oscilação dos geradores hidroelétricos do sistema FURNAS 2.1 Vibração e oscilação Vibração é o movimento oscilatório em torno de uma posição de referência. Um corpo é dito estar vibrando quando

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Aula 13 2 Medição de Nível por Empuxo ou Medidor de Nível Tipo Deslocador (DISPLACER)

Leia mais

Aula Medição de Nível

Aula Medição de Nível Aula Medição de Nível INS23403 Instrumentação Professor: Sergio Luis Brockveld Junior Curso Técnico em Mecatrônica Módulo 3 2017/1 Nível é a altura do conteúdo, que pode ser líquido ou sólido. Trata-se

Leia mais

Prof. Dr. Evandro Leonardo Silva Teixeira Faculdade UnB Gama

Prof. Dr. Evandro Leonardo Silva Teixeira Faculdade UnB Gama Prof. Dr. Evandro Leonardo Silva Teixeira Faculdade UnB Gama Pressão: Não é uma grandeza física fundamental; Derivada da medição de força e área; Força é derivada da : massa, comprimento e tempo; Área

Leia mais

LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS Permeabilidade do Solo SUMÁRIO

LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS Permeabilidade do Solo SUMÁRIO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL CURSO DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS Permeabilidade do Solo SUMÁRIO 1. Introdução 2. Conceito

Leia mais

Aula 03. Dimensionamento da Tubulação de Distribuição de Ar Comprimido

Aula 03. Dimensionamento da Tubulação de Distribuição de Ar Comprimido Aula 03 Dimensionamento da Tubulação de Distribuição de Ar Comprimido 1 - Introdução A rede de distribuição de ar comprimido compreende todas as tubulações que saem do reservatório, passando pelo secador

Leia mais

PTC3421 Instrumentação Industrial. Vazão Parte II V2017A PROF. R. P. MARQUES

PTC3421 Instrumentação Industrial. Vazão Parte II V2017A PROF. R. P. MARQUES PTC3421 Instrumentação Industrial Vazão Parte II V2017A PROF. R. P. MARQUES Sensores MECÂNICOS PRESSÃO Pistões Engrenagens Rotâmetros Turbinas Disco de nutação Vórtice Placas de orifício Bocais de vazão

Leia mais

1 VÍCIOS CONSTRUTIVOS, DEFEITOS E DANOS

1 VÍCIOS CONSTRUTIVOS, DEFEITOS E DANOS CONTEÚDO 1 VÍCIOS CONSTRUTIVOS, DEFEITOS E DANOS... 23 Considerações gerais... 23 Prazos para reclamação de vícios e defeitos... 24 Responsabilidade do profissional pela reparação dos danos causados...

Leia mais

Profa. Dra. Lizandra Nogami

Profa. Dra. Lizandra Nogami Universidade de Cuiabá Campus Barão Curso de Engenharia Civil Profa. Dra. Lizandra Nogami Agradecimentos: Prof. Dr. Jefferson Lins Profa. Msc. Rafaela Faciola Teoria do Livro: PINTO, Carlos de Sousa. Curso

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III Aula 15 Cortinas e escoramentos: Cortina Atirantada Eng. Civil Augusto

Leia mais

Investigações Geotécnicas!" " #$"""

Investigações Geotécnicas!  #$ Investigações Geotécnicas!" " #$""" Investigações Geotécnicas Investigação geotécnica de campo: levantamento de superfície, sondagens, ensaios; coleta de amostras. Investigação geotécnica de Laboratório

Leia mais

Projeto de Usinas Hidrelétricas - Passo a Passo Cap. 6: Barragens

Projeto de Usinas Hidrelétricas - Passo a Passo Cap. 6: Barragens Projeto de Usinas Hidrelétricas - Passo a Passo Cap. 6: Barragens Aluno: Henrique Menin Russo 1 Agenda Introdução Barragens de Terra ou Aterro Barragens de Enrocamento 2 Introdução Uma barragem, açude

Leia mais

Segunda Lista de Instrumentação

Segunda Lista de Instrumentação Segunda Lista de Instrumentação Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF Monitor : Julia Pinto Tema: Medição de Pressão, Medição de Vazão e Medição de Nível Questão 1: Alguns medidores de Pressão se baseiam na

Leia mais

Metrologia 1ª lista de exercícios

Metrologia 1ª lista de exercícios 1. Cite as três classes de aplicações onde é importante medir. Dê exemplos de situações presentes na sua vida de cada uma das classes. 2. Da definição de medir: "... é o procedimento experimental através

Leia mais

Simulação em Laboratório de Extensômetro Horizontal de Múltiplas Hastes e de Células Hidrostáticas de Recalque

Simulação em Laboratório de Extensômetro Horizontal de Múltiplas Hastes e de Células Hidrostáticas de Recalque 1 Simulação em Laboratório de Extensômetro Horizontal de Múltiplas Hastes e de Células Hidrostáticas de Recalque Taylor C. Oliveira., FURNAS Centrais Elétricas S.A. Resumo-Em barragens geotécnicas são

Leia mais

conta-se com registros correspondentes a 03 inclinômetros, denominados como I 01, I 02 e I 03. Referente às medições de porepressão, conta-se com

conta-se com registros correspondentes a 03 inclinômetros, denominados como I 01, I 02 e I 03. Referente às medições de porepressão, conta-se com 1. Introdução Atualmente, devido à necessidade de realizar obras de engenharia de grande envergadura e de acordo com os avanços da tecnologia, existe o desafio de resolver problemas referentes a escavações

Leia mais

3. Eletroníveis: Montagem, princípio de funcionamento, calibração e sistema de aquisição de dados.

3. Eletroníveis: Montagem, princípio de funcionamento, calibração e sistema de aquisição de dados. 3. Eletroníveis: Montagem, princípio de funcionamento, calibração e sistema de aquisição de dados. 3.1. Introdução Os eletroníveis foram desenvolvidos há mais de 60 anos nos Estados Unidos como sensores

Leia mais

AULA PRÁTICA 6 HIDROMETRIA (Medição de Vazão)

AULA PRÁTICA 6 HIDROMETRIA (Medição de Vazão) !" AUA PRÁTICA 6 IDROMETRIA (Medição de Vazão) I - INTRODUÇÃO Definição: É o estudo dos métodos de medição de velocidade e vazão Importância Quantificar a vazão disponível para projetos de irrigação; Controlar

Leia mais

Instrumentação de Barragens Antigas Desafios e Soluções Corrado Piasentin Piasex Assessoria e Consultoria

Instrumentação de Barragens Antigas Desafios e Soluções Corrado Piasentin Piasex Assessoria e Consultoria Instrumentação de Barragens Antigas Desafios e Soluções Corrado Piasentin Piasex Assessoria e Consultoria 21 a 23 de maio de 2018 - Bourbon Convention Ibirapuera Hotel - São Paulo / SP www.cbdb.org.br

Leia mais

Instrumentos de Medidas Elétricas. Prof. Abel André C. Recco

Instrumentos de Medidas Elétricas. Prof. Abel André C. Recco Instrumentos de Medidas Elétricas Prof. Abel André C. Recco Introdução Definição de Medida Medir é estabelecer uma relação numérica entre uma grandeza e outra, de mesma espécie, tomada como unidade. No

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA INSTRUMENTAÇÃO NO CASO DE CARREGAMENTOS EXCEPCIONAIS APLICADOS A BARRAGENS

A IMPORTÂNCIA DA INSTRUMENTAÇÃO NO CASO DE CARREGAMENTOS EXCEPCIONAIS APLICADOS A BARRAGENS A IMPORTÂNCIA DA INSTRUMENTAÇÃO NO CASO DE CARREGAMENTOS EXCEPCIONAIS APLICADOS A BARRAGENS Sérgio Fernandes e Claudia Paula (Aliança Energia), Ana Nicácio (Enemax) e Teresa Fusaro A IMPORTÂNCIA DA INSTRUMENTAÇÃO

Leia mais

Peso especifico aparente é a razão entre o peso da amostra e o seu volume:

Peso especifico aparente é a razão entre o peso da amostra e o seu volume: Peso especifico aparente é a razão entre o peso da amostra e o seu volume: Porosidade - é a razão entre o volume de vazios e o volume total de uma amostra da rocha: Absorção de água ou índice de absorção

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NS038 EXECUÇÃO DE RAMAL PREDIAL Revisão: 01 Out/08 SUMÁRIO

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NS038 EXECUÇÃO DE RAMAL PREDIAL Revisão: 01 Out/08 SUMÁRIO SUMÁRIO 1. Objetivo e campo de aplicação...2 2. Referências...2 3. Definições...2 4. Condições para início dos serviços...2 5. Materiais e equipamentos necessários...3 5.1 Materiais...3 5.2 Equipamentos...3

Leia mais

BARRAGENS DE TERRA E DE ENROCAMENTO AULA 2. Prof. Romero César Gomes - Departamento de Engenharia Civil /UFOP

BARRAGENS DE TERRA E DE ENROCAMENTO AULA 2. Prof. Romero César Gomes - Departamento de Engenharia Civil /UFOP BARRAGENS DE TERRA E DE ENROCAMENTO AULA 2 Prof. Romero César Gomes - Departamento de Engenharia Civil /UFOP Fluxo Não Confinado: a linha de fluxo superior (linha freática) não é conhecida previamente;

Leia mais

V- DESVIO DO RIO. canais ou túneis. túneis escavados nas ombreiras. Apresenta-se no item V.1 deste capítulo, o desvio do rio através de

V- DESVIO DO RIO. canais ou túneis. túneis escavados nas ombreiras. Apresenta-se no item V.1 deste capítulo, o desvio do rio através de DESVIO DO RIO V- DESVIO DO RIO Já no anteprojeto da obra, é preciso definir os procedimentos a serem adotados para o desvio do rio para construção da obra, analisando-se criteriosamente todos os aspectos

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Aula 15 2 É necessário medir o nível dos sólidos, geralmente em forma de pó ou grãos

Leia mais

hydrostec VÁLVULAS DE REGULAÇÃO MULTIJATO Atuador Redutor Transmissor de posição Suporte Arcada Corpo Eixo Placa móvel Placa fixa

hydrostec VÁLVULAS DE REGULAÇÃO MULTIJATO Atuador Redutor Transmissor de posição Suporte Arcada Corpo Eixo Placa móvel Placa fixa B30.15.0-P VÁLVULAS DE REGULAÇÃO ULTIJATO Regulação da vazão e pressão Atuador Redutor Transmissor de posição Suporte Arcada Corpo Eixo Placa móvel Placa fixa A Válvula Regulação ultijato, foi desenvolvida

Leia mais

01. De acordo com as definições da NBR 6118:2003 (Projetos de Estruturas de Concreto), em estruturas de concreto, armaduras ativas são denominadas:

01. De acordo com as definições da NBR 6118:2003 (Projetos de Estruturas de Concreto), em estruturas de concreto, armaduras ativas são denominadas: ENGENHEIRO CIVIL 1 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS QUESTÕES DE 01 A 20 01. De acordo com as definições da NBR 6118:2003 (Projetos de Estruturas de Concreto), em estruturas de concreto, armaduras ativas são denominadas:

Leia mais

Detecção de Pressão. Bruno Canalli Zagueto Caio de Pauli Cordeiro Marina dos Reis Martins Renan D Orazio Bucco

Detecção de Pressão. Bruno Canalli Zagueto Caio de Pauli Cordeiro Marina dos Reis Martins Renan D Orazio Bucco Detecção de Pressão Bruno Canalli Zagueto Caio de Pauli Cordeiro Marina dos Reis Martins Renan D Orazio Bucco Introdução Medir e controlar a pressão são processos essenciais hoje em dia, para diversas

Leia mais

SUMÁRIO. laboração Revisão Data da revisão Aprovado (ou Aprovação) Data aprovação Luiz Fernando J. Albrecht

SUMÁRIO. laboração Revisão Data da revisão Aprovado (ou Aprovação) Data aprovação Luiz Fernando J. Albrecht SUMÁRIO 1. Objetivo e campo de aplicação...2 2. Referências...2 3. Definições...2 4. Condições para início dos serviços...2 5. Materiais e equipamentos necessários...3 5.1 Materiais...3 5.2 Equipamentos...3

Leia mais

O tubo extrator do equipamento compõe-se de um material rígido (tubo de PVC-PBA rígido marrom) com diâmetro interno de 20,5cm, diâmetro externo de

O tubo extrator do equipamento compõe-se de um material rígido (tubo de PVC-PBA rígido marrom) com diâmetro interno de 20,5cm, diâmetro externo de 109 O tubo extrator do equipamento compõe-se de um material rígido (tubo de PVC-PBA rígido marrom) com diâmetro interno de 20,5cm, diâmetro externo de 25,0cm e altura de 100,0cm. É possível, ainda, adaptar

Leia mais

5 Abordagem experimental

5 Abordagem experimental 5 Abordagem experimental Neste capítulo são descritos as características dos espécimes tubulares testados e os procedimentos utilizados nos testes. Todos os testes foram instrumentados e realizados no

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS PARTE A ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Aula 21 2 MEDIÇÃO DE TEMPERATURA COM TERMÔMETRO DE RESISTÊNCIA 3 As termoresistências

Leia mais

Compressibilidade e Teoria do adensamento. Mecânica de Solos Prof. Fabio Tonin

Compressibilidade e Teoria do adensamento. Mecânica de Solos Prof. Fabio Tonin Compressibilidade e Teoria do adensamento Mecânica de Solos Prof. Fabio Tonin Compressibilidade É a diminuição do volume sob a ação de cargas aplicadas. É uma característica que todos os materiais possuem

Leia mais

RELAÇÃO DE ITENS - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 00006/ SRP

RELAÇÃO DE ITENS - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 00006/ SRP 64 - INST.FED. DE EDUC., CIENC. E TEC. CATARINENSE 566 - CAMPUS AVANCADO DE FRAIBURGO_SC RELAÇÃO DE ITENS - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 00006/07-000 SRP - Itens da Licitação - AGITADOR MAGNÉTICO AGITADOR MAGNÉTICO,

Leia mais

II INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL. Prof. Eduardo Calsan Tecnologia em Polímeros

II INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL. Prof. Eduardo Calsan Tecnologia em Polímeros II INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Prof. Eduardo Calsan Tecnologia em Polímeros Introdução: Define-se nível como sendo a altura de um líquido ou de um sólido, presente dentro de um recipiente, sendo a medida

Leia mais

MUROS DE ARRIMO. Tipos Drenagem Estabilidade Dimensionamento

MUROS DE ARRIMO. Tipos Drenagem Estabilidade Dimensionamento MUROS DE ARRIMO Tipos Drenagem Estabilidade Dimensionamento DEFINIÇÃO Muros são estruturas corridas de contenção de parede vertical ou quase vertical, apoiadas em uma fundação rasa ou profunda. DEFINIÇÃO

Leia mais

7 RESULTADOS EXPERIMENTAIS

7 RESULTADOS EXPERIMENTAIS 7 RESULTADOS EXPERIMENTAIS No presente capítulo, é apresentada a aplicação efetiva da metodologia desenvolvida para medição de campos de deformações. Imagens coletadas durante ensaios de tração são analisadas,

Leia mais

Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos. Instrumentos de Pressão

Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos. Instrumentos de Pressão Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos Instrumentos de Pressão atmosfera psi Kgf/cm² bar Torr (Torricelli) mh2o in. Hg Pascal atm lbf/in² Kgf/cm² bar mmhg mh2o in. Hg Pa atm 1 14,6959 1,033 1,01325 760 10,33

Leia mais

SISTEMA DE TRATAMENTO INDIVIDUAL DE ESGOTO SANITÁRIO

SISTEMA DE TRATAMENTO INDIVIDUAL DE ESGOTO SANITÁRIO Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Hidráulica e Saneamento Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: TH053 Saneamento Urbano II SISTEMA DE TRATAMENTO INDIVIDUAL DE ESGOTO

Leia mais

Sensor de pressão OEM Para aplicações hidráulicas Modelo MH-3

Sensor de pressão OEM Para aplicações hidráulicas Modelo MH-3 Medição eletrônica de pressão Sensor de pressão OEM Para aplicações hidráulicas Modelo MH-3 WIKA folha de dados PE 81.59 Aplicações Monitoramento de carga Limitação de momento de carga Controle de cilindros

Leia mais

RESERVATÓRIO DE ÁGUA INDUSTRIAL DO CERRO DA MINA

RESERVATÓRIO DE ÁGUA INDUSTRIAL DO CERRO DA MINA GESTÃO, PROJETO, CONSTRUÇÃO E ENCERRAMENTO DE INSTALAÇÕES DE RESÍDUOS MINEIROS SEMINÁRIO RESERVATÓRIO DE ÁGUA INDUSTRIAL DO CERRO DA MINA Gonçalo Tavares goncalo.tavares@cenor.pt SUMÁRIO CONSIDERAÇÕES

Leia mais

4º Laboratório de EME 502 MEDIDAS DE VAZÃO

4º Laboratório de EME 502 MEDIDAS DE VAZÃO Universidade Federal de Uberlândia Instituto de Engenharia Mecânica 4º Laboratório de EME 502 MEDIDAS DE VAZÃO Profa. Ana Lúcia Fernandes de Lima e Silva http://www.iem.unifei.edu.br/labtc/ana.html Objetivos

Leia mais

TVR-I-F. Manual de Instruções. MEDIDOR DE VAZÃO Tipo Roda D Água de Inserção TECNOFLUID

TVR-I-F. Manual de Instruções. MEDIDOR DE VAZÃO Tipo Roda D Água de Inserção TECNOFLUID Português TVR-I-F MEDIDOR DE VAZÃO Tipo Roda D Água de Inserção Manual de Instruções Leia este manual atentamente antes de iniciar a operação do seu aparelho. Guarde-o para futuras consultas. Anote o modelo

Leia mais

FOLHA DE CAPA CONTROLE DE REVISÃO DAS FOLHAS

FOLHA DE CAPA CONTROLE DE REVISÃO DAS FOLHAS FOLHA DE CAPA TÍTULO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES DE POLIETILENO NÚMERO ORIGINAL NÚMERO COMPAGAS FOLHA ET-6000-6520-940-TME-009 ET-65-940-CPG-009 1 / 6 CONTROLE DE REVISÃO DAS FOLHAS

Leia mais

Manual de Operação e Instalação

Manual de Operação e Instalação Manual de Operação e Instalação Calha Parshall MEDIDOR DE VAZÃO EM CANAIS ABERTOS Cód: 073AA-025-122M Rev. M Março / 2016 Indústria e Comércio de Medidores de Vazão e Nível LTDA. Rua João Serrano, 250

Leia mais

3 Desenvolvimento do Permeâmetro

3 Desenvolvimento do Permeâmetro 48 3 Desenvolvimento do Permeâmetro Os permeâmetros que empregam o método da vazão constante determinam a condutividade hidráulica do meio através da medição da carga hidráulica induzida no meio por intermédio

Leia mais

MONTAGEM E EXECUÇÃO DE ENSAIOS DE PLACA EM LABORATÓRIO

MONTAGEM E EXECUÇÃO DE ENSAIOS DE PLACA EM LABORATÓRIO MONTAGEM E EXECUÇÃO DE ENSAIOS DE PLACA EM LABORATÓRIO Rafael Batezini Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, Brasil, rafaelbatezini@gmail.com Maciel Donato Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo,

Leia mais