PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NS038 EXECUÇÃO DE RAMAL PREDIAL Revisão: 01 Out/08 SUMÁRIO
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1 SUMÁRIO 1. Objetivo e campo de aplicação Referências Definições Condições para início dos serviços Materiais e equipamentos necessários Materiais Equipamentos Métodos e procedimentos de execução Condições gerais Tipos de Ligações Domiciliares Ligação Domiciliar Tipo 1: Ligação Domiciliar Tipo 2: Ligação Domiciliar Tipo 3: Métodos de Execução Ligação em PVC tipo ocre Ligação em Tubo Cerâmico Ligação em PEAD corrugado Caixa de Inspeção ou Caixa Adicional de Calçada (CAC) Verificação Medição Observações Registros Histórico das Alterações Anexos Ligação domiciliar tipo Ligação domiciliar tipo Ligação domiciliar tipo Detalhe da caixa adicional Detalhe da tampa da caixa adicional e do anel complementar...10 Elaboração Revisão Data da revisão Aprovado (ou Aprovação) Data aprovação Luiz Fernando Albrecht Jorge Konrad 21/10/08 Airana R. Canto 22/10/08 Página 1 de 10
2 1. Objetivo e campo de aplicação Esta Norma Técnica se destina a orientar os técnicos do Departamento assim como as Empresas contratadas pelo DMAE para execução de Ligação Domiciliar ou Ramal Predial para redes de esgoto sanitário existentes. 2. Referências Na aplicação desta norma é necessário consultar: NBR Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto ou drenagem urbana; Norma DMAE NP 012 Projeto de Redes Coletoras de Esgoto Sanitário; Norma DAME NS 008 Remoção e Reposição de Pavimentos 3. Definições Para os efeitos desta norma, aplicam-se as seguintes definições: Caixa de Inspeção ou CAC: equipamento de inspeção posicionado no passeio o qual recebe a ligação interna de esgoto dos imóveis conectando-a com o Coletor Predial. Coletor Predial: Entende-se como ligação domiciliar de esgoto ou coletor predial, o conjunto de tubos e peças que se estende desde o coletor publico até a caixa de inspeção. Subcoletor ou Ligação Interna: Trecho de tubulação compreendido entre a Caixa de Inspeção ou CAC e as instalações internas de esgoto dos imóveis. Embasamento: Preparo do fundo da vala com objetivo de garantir a estabilidade da tubulação. Escavação: Remoção de solo, desde a superfície natural do terreno até a cota especificada no projeto. Escoramento: Toda a estrutura destinada a manter estáveis os taludes das escavações. Ficha: Parte vertical do escoramento, cravada abaixo do fundo da vala. Fundo da vala: Parte inferior da vala, sobre a qual a tubulação é apoiada diretamente ou através de um berço adequado. Leito carroçável: Espaço compreendido entre dois meios-fios. Profundidade da vala: Diferença de nível entre o fundo da vala e a superfície do terreno. Reaterro da vala: Recomposição de solo desde o fundo da vala até a superfície do terreno. Recobrimento da tubulação: Diferença de nível entre a superfície do terreno e a geratriz superior externa da tubulação. Vala: Abertura feita no solo, por processo mecânico ou manual, com determinada seção transversal, destinada a receber tubulações. Via pública ou rua: Espaço compreendido entre dois alinhamentos e que abrange o leito carroçável e os passeios laterais. 4. Condições para início dos serviços itens: Para iniciar os serviços constantes nesta Norma deverão estar disponíveis os seguintes a) Ordem de serviço emitida pela Supervisão; b) Licenças para aberturas de via pública emitidas pela SMOV e EPTC; c) Localização dos equipamentos urbanos existentes na via pública através de pesquisa aos cadastros existentes (rede pluvial, rede de água, rede de gás, telefonia e energia elétrica); d) Materiais diversos para execução da ligação (tubos e conexões, cimento, areia, brita, saibro); e) Equipamentos para Sinalização das valas; Página 2 de 10
3 5. Materiais e equipamentos necessários A contratada deve dispor de todos os materiais e equipamentos apropriados e suficientes para a execução das Ligações Domiciliares ou Ramais Prediais. 5.1 Materiais As Ligações Domiciliares ou Ramais Prediais são constituídas por tubos, conexões, caixa adicional de calçada (CAC) e selim. Para execução das Ligações Domiciliares ou Ramais Prediais são admitidos somente materiais do mesmo tipo da rede coletora que poderão ser: a) Tubo cerâmico; b) Tubo de PVC tipo Ocre; c) Tubo de PEAD corrugado; As redes em concreto não admitem ligação domiciliar direta devendo receber as ligações de forma indireta através de redes auxiliares. 5.2 Equipamentos A contratada deverá providenciar todos os equipamentos necessários para aplicação das melhores técnicas na execução das Ligações Domiciliares ou Ramais Prediais de forma a atender plenamente os métodos e procedimentos de execução constantes nesta norma. 6. Métodos e procedimentos de execução 6.1 Condições gerais As Ligações Domiciliares ou Coletores Prediais de Esgoto devem ser executadas de forma a viabilizar a conexão das saídas de esgoto domiciliares à rede coletora de esgoto sanitário. A ligação domiciliar é obrigatória para todos os prédios situados no perímetro urbano, localizados em terrenos cuja testada tenha limite com logradouro onde seja assentada rede publica coletora de esgoto. Cada prédio deve ter sua ligação domiciliar independente, não sendo permitido esgotar dois ou mais prédios, ainda que contíguos, por uma canalização única, salvo em casos excepcionais, mediante autorização expressa da Supervisão. Cada prédio deve ter uma única ligação, salvo em caso de grandes edifícios, ou quando houver conveniência técnica, a juízo da Supervisão. O Coletor predial de esgoto deve ser executado com tubos de diâmetro nominal mínimo de 100 mm e declividade mínima de 2 %. A conexão de ligação com a rede coletora pode ser feita através de selim 90 conectado perpendicularmente ao coletor. A profundidade máxima da rede coletora admitida para receber ligação domiciliar conforme especificações desta norma deve ser de 4 metros. O recobrimento mínimo admitido para a ligação domiciliar no ponto onde esta se conecta na rede coletora deve ser de 1 metro. As tubulações das ligações domiciliares devem ser assentadas com uso das mesmas técnicas descritas na Norma DMAE NS 038 Assentamento de tubulação para redes de esgoto. 6.2 Tipos de Ligações Domiciliares O tipo de ligação a ser adotada será definido pela localização da rede coletora, sua profundidade de assentamento e principalmente em função das interferências com redes existentes. Os principais tipos de Ligação Domiciliar e seu uso recomendado são descritos a seguir: Página 3 de 10
4 6.2.1 Ligação Domiciliar Tipo 1: Este tipo de ligação será utilizado quando a profundidade rede coletora for superior a 1,5 metro. Detalhe conforme planta padrão de Ligação Domiciliar do DMAE Ligação Domiciliar Tipo 2: Este tipo de ligação será utilizado quando a rede coletora for inferior a 1,5 metro ou quando por existência interferências com redes existentes no passeio a caixa de inspeção for aprofundada. Detalhe conforme planta padrão de Ligação Domiciliar do DMAE Ligação Domiciliar Tipo 3: Este tipo de ligação será utilizado quando a rede coletora estiver posicionada no passeio e a caixa de inspeção (CAC) tenha que ser instalada sobre a rede. Neste caso a saída da ligação domiciliar deve ser efetuada pela lateral da CAC. Detalhe conforme planta padrão de Ligação Domiciliar do DMAE. 6.3 Métodos de Execução Ligação em PVC tipo ocre A conexão de ligação com a rede coletora poderá ser feita através de selim 90, junta elástica, conectado perpendicularmente ao coletor, padronizado em dois tipos: a) Para redes em PVC de até 150 mm de diâmetro, selim tipo abraçamento com travas laterais para instalação na rede por justaposição. b) Para redes em PVC de diâmetros entre 200 e 300 mm, selim tipo encaixe com furação na rede. A furação da rede será feita com a utilização de serra copo, operada por ferramenta adequada. Distinguem-se dois tipos de furação, conforme as características do selim: para o selim tipo abraçadeira, a furação será feita com o mesmo colocado no ponto de conexão, ou seja, no local onde será fixado. Desta forma, as paredes internas do selim servirão de guias para a operação da broca. Para o selim tipo encaixe, a furação do tubo será feita com a serra copo sempre posicionada verticalmente em relação ao eixo da rede coletora Ligação em Tubo Cerâmico A conexão de ligação com a rede coletora poderá ser feita através de selim cerâmico 90, junta argamassada, conectado perpendicularmente ao coletor e fixado através de argamassa de cimento e areia traço 1:3. A furação da rede deve ser feita com a utilização de serra copo ou broca, operada por ferramenta adequada de forma a não provocar fissuramentos na tubulação Ligação em PEAD corrugado A conexão de ligação com a rede coletora poderá ser feita através de selim 90, junta elástica, conectado perpendicularmente ao coletor. O selim deve ser do tipo abraçamento com travas laterais para instalação na rede por justaposição. A furação da rede será feita com a utilização de serra copo, operada por ferramenta adequada. Para o selim tipo abraçadeira, a furação será feita com o mesmo colocado no ponto de conexão, ou seja, no local onde será fixado. Desta forma, as paredes internas do selim servirão de guias para a operação da broca Caixa de Inspeção ou Caixa Adicional de Calçada (CAC) A caixa de inspeção (CAC) é a ultima unidade constituinte da ligação domiciliar de esgoto. Nela chega o subcoletor único, e dela sai da mesma forma sendo conectado em sua extremidade de jusante à rede coletora de esgoto. Página 4 de 10
5 A CAC ficará situada no passeio, em local de conveniência técnica-operacional e será em concreto pré-moldado. Detalhe conforme planta padrão de Caixa de Inspeção do DMAE. A CAC deve ter diâmetro interno de 40 cm uma profundidade máxima de 1 metro. Caso isto não seja possível a critério da Supervisão pode ser admitida profundidade maior porém com diâmetro de 60 cm. A CAC deve ser perfurada para receber as tubulações, sendo o vão preenchido com argamassa de cimento e areia traço 1:3. O tampão de concreto deve obedecer o greide do passeio, ficando visível. Deverá ficar solidário com a pavimentação, mediante execução de junta de argamassa de cimento e areia traço 1:5. 7. Verificação Durante a execução dos serviços a Supervisão realizará a avaliação dos serviços execução de Ligações Domiciliares de Esgoto emitindo parecer quanto à conformidade. Os serviços não aceitos pela Supervisão deverão ser imediatamente refeitos pela Contratada. Os casos de não conformidade verificados pela Supervisão relativas aos itens descritos nesta norma deverão ser registrados no diário de obras, assim como as providências tomadas pela Contratada. 8. Medição Compreende: Os serviços de fornecimento e instalação do selim na rede coletora, caixa de inspeção e anéis de prolongamento, assentamento da tubulação, escavação, reaterro e repavimentação. Deverão ser utilizados tantos anéis de prolongamento quantos forem necessários, de acordo com a profundidade da ligação a este custo é incluso no preço da ligação domiciliar, não sendo pago à parte. A medição deste serviço se fará por metro linear de tubulação assentada. 9. Observações Não se aplica. 10. Registros Os registros serão efetuados no Diário de Obras. 11. Histórico das Alterações 00 Criação do documento 01 21/10/2008 Revisão geral do documento e inclusão dos Anexos. 12. Anexos Página 5 de 10
6 12.1 Ligação domiciliar tipo 1 Página 6 de 10
7 12.2 Ligação domiciliar tipo 2 Página 7 de 10
8 12.3 Ligação domiciliar tipo 3 Página 8 de 10
9 12.4 Detalhe da caixa adicional Página 9 de 10
10 12.5 Detalhe da tampa da caixa adicional e do anel complementar Página 10 de 10
SUMÁRIO. laboração Revisão Data da revisão Aprovado (ou Aprovação) Data aprovação Luiz Fernando J. Albrecht
SUMÁRIO 1. Objetivo e campo de aplicação...2 2. Referências...2 3. Definições...2 4. Condições para início dos serviços...2 5. Materiais e equipamentos necessários...3 5.1 Materiais...3 5.2 Equipamentos...3
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