GAGUEIRA A TEORIA NA PRÁTICA
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- Renato Benevides Araújo
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1 CEFAC CENTRO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA CLÍNICA LINGUAGEM GAGUEIRA A TEORIA NA PRÁTICA Monografia de conclusão do curso de especialização em Linguagem Orientadora: Mirian Goldenberg POLYANA OLIVEIRA SÃO PAULO
2 CEFAC CENTRO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA CLÍNICA LINGUAGEM GAGUEIRA A teoria na prática POLYANA OLIVEIRA SÃO PAULO
3 SUMÁRIO Introdução Duas concepções sobre gagueira Implicações da teoria na prática Considerações finais Referências Bibliográficas
4 RESUMO O presente estudo tem como objetivo correlacionar a teoria e a prática da gagueira, focalizando o trabalho das fonoaudiólogas Isis Meira e Silvia Friedman. A partir desse enfoque, analisamos os pontos fundamentais das propostas defendidas por cada uma, refletindo sobre a prática clínica com a gagueira. A partir da pesquisa bibliográfica realizada, privilegiamos a obra de cada autora que aprofunda o tema nos aspectos vinculados aos objetivos do trabalho. Pudemos constatar que as dúvidas que surgem durante o tratamento da gagueira esbarram na falta de uma compreensão clara de que concepções filosóficas diferentes sobre a linguagem e sobre o mundo, podem estabelecer práticas clínicas diferentes: ou voltadas para a patologia ou voltadas para o indivíduo. Ao relacionarmos teoria e prática, evidenciamos semelhanças e diferenças entre as duas autoras, o que resultou numa complementação das propostas, já que ambas não encerram a gagueira em seu aspecto aparente. Na abordagem do tema, um ponto sempre polêmico encontra-se na etiologia da gagueira. No desenvolvimento deste estudo, comprovamos que, embora a discussão das prováveis causas seja importante, ela não é suficiente para o estabelecimento de uma prática assertiva. Em nosso trajeto em busca das implicações da teoria na prática, concluímos que, ao optar por essa ou aquela teoria, predeterminamos práticas diferenciadas para o tratamento da gagueira. A partir disso, propusemos um roteiro de leitura para outros textos sobre o tema, discutimos as formas que o discurso terapêutico pode assumir frente à família e comparamos dois pontos de partida para o trabalho com a gagueira na clínica fonoaudiológica. 4
5 SUMARY The main purpose of this study is to correlate the theory and the practice of the stuttering focusing on the speech language therapists Isis Meira and Silvia Friedman. From this focus we analysed the main points of the proposals defended by each one, reflecting about the clinical practice of the stuttering. Through bibliographical research, we granted privilege to the work of each author that goes deep on the theme in the aspects linked to the objectives of the work. We can notice that the doubts arising from the treatment of stuttering touches in the lack of a clear understanding of different philosophical vision regarding conceptions of language and of world establising a clinical practice towards the pathology or to the individual. When we relate theory and practice, we highlight similarities and differences regarding the two authors, determining a complement of the proposals since both do not face the stutter in its apparent aspect. The critical point in the approach of the theme is regarding the stuttering ethiology. In the development of this study we proved that although the discussion about the possible reasons is important, it is not definite for the establishment of an assertive practice. In our track towards the implications of the theory in practice, we concluded that when selecting this or that theory we pre-determined different practices for the stuttering treatment. We propose a reading path of other texts about the theme; we discussed the ways that a therapeutic speech can assume before the family and we compared two starting points for the stuttering work at a speech language therapeutical clinic. 5
6 AGRADECIMENTOS - À Prof a Dr a Silvia Friedman, que com sua análise minuciosa e brilhante, associada ao constante carinho, disponibilidade e apoio, dedicou uma assistência fundamental para a execução deste trabalho. - À Prof a Dr a Isis Meira, pelo interesse e disponibilidade em fazer uma competente, rigorosa e sensível revisão deste trabalho. - À Prof a M. Goldenberg, por transformar as aulas do curso de Metodologia Científica em estímulo constante para que superássemos as dificuldades inerentes ao esforço de pensar e escrever cientificamente. - Às fonoaudiólogas Dora Holzheim e Leila Farah, pelo incentivo e apoio de todas as horas. - Ao Eduardo Raccioppi por se fazer presente de forma carinhosa e solidária. 6
7 Esquece do que te separa de mim e valoriza o que te aproxima de mim. Eduardo Raccioppi 7
8 INTRODUÇÃO O homem sempre procurou entender a natureza das coisas e o comportamento das pessoas. O desejo humano de aprender, a curiosidade, a observação do mundo que o rodeia fizeram nascer a ciência, o conhecimento, a arte e a tecnologia. A construção do conhecimento científico tem sido uma das ferramentas fundamentais para a consolidação e aprimoramento da ação individual e coletiva do homem. Como produto humano, esse conhecimento se constitui num processo infinito e cumulativo de verdades parciais e objetivas. Sempre na dependência de um enquadramento sócio-histórico, o conhecimento do mundo pelo homem por um lado se amplia e, por outro, muda qualitativamente. Ao examinarmos sua evolução detectamos semelhanças e diferenças, mas sobretudo o vemos de uma outra maneira. Fala-se muito na Fonoaudiologia enquanto ciência e discute-se a sua prática, sendo que a noção de empréstimos e aplicação direta de outros ramos de conhecimento, como por exemplo a Medicina, Psicologia, Lingüística, Educação foi superada, evoluindo para a noção de interpelação (PALLADINO, 1996, 48) entre áreas afins que se configuram numa reflexão que constrói o saber próprio da fonoaudiologia, focalizando um objeto específico e não menos polêmico: a Linguagem. O tema Gagueira inscreve-se na Fonoaudiologia de maneira bastante desafiadora: falante e ouvinte são parceiros numa interlocução, onde o foco principal está numa fala proibida, negada. Em 1982, no I Encontro Nacional de Fonoaudiologia, realizado na PUC - São Paulo, em comemoração aos vinte anos da profissão, FRIEDMAN, MELLO, MONTENEGRO, POTEL (1982) apresentaram uma pesquisa intitulada Uma análise da atuação do fonoaudiólogo em relação à terapia da gagueira, evidenciando o fato de estudantes e profissionais de fonoaudiologia reagirem negativamente à gagueira tanto 8
9 quanto a outros problemas graves de origem neurológica. Elas também constatam a falta, na fonoaudiologia, de uma linguagem, de um discurso próprio, que não os emprestados da psicologia ou da fonoaudiologia clássica centrados no código, ou seja, exclusivamente no aspecto formal da linguagem. FRIEDMAN (1997), numa revisão da literatura a respeito da gagueira, comenta a investigação de BARBOSA & CHIARI (1995) sobre o conhecimento de senso comum e o conhecimento acadêmico, presentes nas concepções dos estudantes de fonoaudiologia sobre a gagueira. A pesquisa mostra que o conhecimento de senso comum se relaciona à etiologia da gagueira, e o acadêmico, a sua prevenção e tratamento. Nesse contexto, FRIEDMAN (1997) destaca a necessidade de revisão dos currículos acadêmicos, principalmente com relação aos problemas de fluência. Considerando que treze anos separam as pesquisas de FRIEDMAN, MELLO, MONTENEGRO, POTEL (1982) das de BARBOSA & CHIARI (1995), chegamos à conclusão de que a compreensão da gagueira no meio fonoaudiológico carece de um maior aprofundamento e reflexão. Talvez não apenas, no que se refere a definições etiológicas, de prevenção e tratamento, mas sobretudo com relação a questões de ordem filosófica e epistemológica. É preciso analisar até que ponto o estigma da gagueira infiltrou-se nas concepções que se tem dela, bem como examinar a visão preconceituosa que daí advém. O que parece subrepticiamente presente na compreensão fonoaudiológica da gagueira é sua interpretação exclusivamente a partir do caráter patológico que lhe é atribuído. GOFFMAN (1980) ao falar do indivíduo estigmatizado comenta: Assim, deixamos de considerá-lo criatura comum e total, reduzindo-o a uma pessoa estragada e diminuída. Tal característica é um estigma, especialmente quando o seu efeito de descrédito é muito grande - algumas vezes ele também é considerado um defeito, uma fraqueza, uma desvantagem (...). Se assumimos a ótica das Ciências Naturais para a Fonoaudiologia, devemos entender o sujeito (no caso, o paciente) por meio da explicação do funcionamento da 9
10 máquina do corpo. Mas, diante da gagueira, ficamos perplexos. Onde está a lesão cerebral, a disfunção neurológica? O que dizem as ressonâncias eletromagnéticas, as tomografias computadorizadas, as avaliações (e testagens) neurológicas, psicológicas e de linguagem? Onde encontrar a resposta? Nessa perspectiva, o fonoaudiólogo, interlocutor legitimado pela profissão, sente a necessidade de ter em mãos uma explicação para a causa da gagueira que fosse comprovada por aparelhos, com uma cópia e um laudo assinado. Ao buscar uma remediação para uma fala, que entende não funcionar como deveria, ele se agarra a todas as certezas de que dispõe a ciência positivista e não atinge o indivíduo (a sua subjetividade), porque pára na gagueira (na manifestação). A minha entrada nesse universo não foi propriamente espontânea. Como muitos colegas da época de faculdade, não pretendia me debruçar sobre esse assunto, que parecia impenetrável demais. Evitar trabalhar com esse aspecto da fala 1 humana era mais que natural. O que mudou minha atitude diante do fenômeno gagueira foi a possibilidade de compreender sua natureza de um ponto de vista psicossocial. No contato com fonoaudiólogos que se dedicam ao tratamento da gagueira, tenho ouvido queixas e dúvidas quanto à condução do trabalho clínico e, não raro, uma reação também negativa quanto ao atendimento terapêutico de indivíduos gagos. De modo geral, a gagueira aparece tanto em publicações científicas, quanto nos meios de comunicação de massas, associada à idéia de algo a ser desvendado, um 1 Consideramos a linguagem, de acordo com CUNHA (1997), como a capacidade humana de representar através de signos e a fala, como uma possibilidade individual de manifestação (verbal-oral) da linguagem. Poderíamos então colocar a gagueira, de modo geral, como um problema ligado à produção da fala (e não da linguagem) que, por sua vez, também levaria a um problema na comunicação, dependendo da forma como a interação (falante com gagueira e interlocutor) se estabelecesse. Dentro de uma análise mais aprofundada, veremos que, segundo FRIEDMAN (1993), o que acontece na fala e na comunicação são efeitos dos valores que se projetam sobre a gagueira; 10
11 sendo ela entendida como a parte manifesta de um problema com a imagem de falante do sujeito, de um tipo de simbolização negativa de si como falante. enigma, um mistério. É certo que as pesquisas na área dão conta de interpretações variadas e até contraditórias, e nem sempre o acesso a elas é imediato, mas já existe algum material pesquisado e com fundamentação científica adequada, que pode ser utilizado por profissionais que se dedicam ao atendimento de pessoas com gagueira. São esses profissionais que, em sua atuação clínica, se deparam com questões do tipo: Eu acho que a criança está bem, mas a família diz que ela está gaguejando, o que fazer? Qual o momento certo para a alta do paciente? E se eu conseguir que o paciente pare de gaguejar e ele apresentar recidiva? ; O paciente diminuiu a gagueira, mas eu nem sei bem o que fiz, e agora? Procurar um fio condutor para responder essas e outras questões poderá trazer avanços importantes para a compreensão da prática clínico-terapêutica com a gagueira. Este trabalho tem como objetivo compreender a relação possível entre a teoria e a prática, procurando identificar fatores que determinam parte das dificuldades em conduzir um tratamento para a gagueira. É preciso compreender como diferentes teorias buscam e desenvolvem um entendimento da gagueira e quais são os pressupostos teóricos que o terapeuta pode assumir, para que haja coerência entre teoria e prática. Por estabelecerem parâmetros para uma abordagem em que o trabalho com a gagueira está inserido num contexto que promove uma ação terapêutica, na qual teoria e prática estão integradas de forma crítica e coerente, é que optamos pelas pesquisas de doutorado e mestrado desenvolvidas respectivamente pelas fonoaudiólogas ISIS MEIRA (1983) e SILVIA FRIEDMAN (1986). Ao privilegiar essas duas pesquisas (embora FRIEDMAN tenha dado continuidade a sua obra com um doutorado em 1992) consideramos ser suficiente, para os objetivos desta monografia, privilegiar em nossa discussão teórica, as obras citadas acima, por articularem satisfatoriamente os pontos de vista de cada autora. 11
12 O que reforça essa escolha é o fato de essas obras serem referências fundamentais na bibliografia sobre o tema e também o fato de cada uma das autoras ter-se proposto a entender a gagueira a partir de uma perspectiva original (fenomenologia e materialismo dialético), sem adaptar métodos de autores estrangeiros ou transferir diretamente pressupostos de outras disciplinas (neuropsicologia, psicanálise, entre outras) para o campo fonoaudiológico. Em sua pesquisa, ISIS MEIRA (1983) analisou os depoimentos de nove profissionais em resposta à pergunta: O que é a gagueira? Comparando esses depoimentos, ela concluiu que os profissionais vêem a gagueira em sua existência imediata (ôntica) e fora do indivíduo. A fé desses profissionais nas teorias (tradicionais) impossibilita-os de conhecer a gagueira no sentido fenomenológico e de lidar com ela na terapia. Os depoimentos (escritos) de sete indivíduos gagos, em resposta à pergunta: O que é a sua gagueira?, foram também analisados, evidenciando com isso relatos que contém referências à reação dos interlocutores frente à gagueira por eles apresentada, e o efeito da gagueira neles mesmos (seus sentimentos, suas reações). Segundo a autora, os indivíduos gagos não têm um pensar reflexivo que inclua o ser com a gagueira, o habitar a gagueira. Esta, enquanto fenômeno, permanece oculta para o gago e, conseqüentemente, agrava o sintoma (MEIRA, 1983, 91). Na primeira parte da pesquisa, MEIRA (1983) faz um cruzamento das análises obtidas nos discursos dos autores (e suas diferentes teorias sobre a gagueira) com os discursos dos profissionais e dos gagos. Na segunda parte, ela propõe uma compreensão da gagueira sob o ponto de vista fenomenológico, o que revela que o fenômeno gagueira está envolto por alterações de tônus; a partir daí, a autora propõe uma condução da terapia voltada para esses invólucros de tensão do gago, que a autora chamou de gagueira construída e que é diferente da gagueira essência. 12
13 Em sua metodologia de pesquisa, SILVIA FRIEDMAN (1986) utilizou o discurso de sete sujeitos com história de gagueira na fala. A coleta do discurso dos sujeitos de 1 a 5 foi realizada por meio de fita cassete, a do sujeito 6, em gravação em vídeo e a do sujeito 7, por meio de material escrito, que incluía um Diário de fala (44 relatos) e um Livro sem nome (4 relatos). O procedimento escolhido para a organização e análise do material coletado foi baseado na teoria das Representações Sociais e materializado na Análise Gráfica do Discurso. Partindo dos discursos transcritos, a autora decompôs esses discursos em unidades de significação, mantendo as ligações entre as frases por numeração. Isso permitiu reagrupar as falas dos sujeitos por temas, de onde emergiram Categorias de análise do discurso, bem como as ligações entre elas. Essa análise permitiu uma descrição da natureza do fenômeno gagueira no interior do referencial materialista-dialético adotado. A autora ressalta, na revisão da literatura, como ao abordar o tema, as diferentes teorias conhecidas, voltam-se para a manifestação externa e, a partir daí, tentam explicar mecanicamente sua origem, seja por explicações orgânicas, sociais ou psicológicas. Apontando para um modelo, psicossocial, reforçado pelas categorias básicas de pensamento que emergiram da análise do discurso dos sujeitos, ela explica a gênese da gagueira, sua manutenção e reprodução, construindo um caminho terapêutico onde o alvo não é a fala gaguejada, mas a imagem de mau falante do indivíduo. Na Fonoaudiologia, como em qualquer área da ciência, toda explicação é sempre relativa. Mesmo nos comprometimentos da linguagem, onde o aspecto orgânico é fator decisivo (por exemplo: na afasia; na paralisia cerebral), não teremos nunca explicações definitivas e baseadas apenas em um único elemento. A pretensa unanimidade em torno do tema é de certa forma um esvaziamento da questão, porque para construir um saber científico o sujeito que conhece (...) transforma as informações obtidas segundo o Código complicado das determinações sociais (...), pela 13
14 mediação da sua situação de classe e dos interesses de grupo que a ela se ligam, pela mediação das suas motivações conscientes e subconscientes e, sobretudo, pela mediação da sua prática social sem a qual o conhecimento é uma ficção especulativa (SCHAFF, 1987,82). Portanto, compreendendo que a ciência não comporta enquadramentos definitivos, já que toda explicação é sempre relativa, deveremos estar atentos para não engessarmos nosso pensamento e ação dentro de uma perspectiva fracionada da realidade. Ao repensar a teoria na prática, delimitamos as seguintes hipóteses: Parte das incertezas encontradas pelos profissionais no atendimento da gagueira não se deve à falta de referências teóricas para o método fonoaudiológico. É necessário construir uma visão de mundo antes de se definir por esta ou aquela linha teórica no trabalho com a gagueira. Há uma incoerência teórico-metodológica quando se aplica diferentes teorias conforme o tipo de paciente gago. 14
15 DUAS CONCEPÇÕES SOBRE A GAGUEIRA A discussão sobre a gagueira passa por diferentes pontos de vista (Positivismo, Fenomenologia, Materialismo dialético), varia de autor para autor, linhas de pesquisa e país de origem. Em nossa escolha, priorizamos autoras com formação fonoaudiológica, que abordam a gagueira sob o ponto de vista das Ciências Humanas: ISIS MEIRA (1983), que segue a orientação da Fenomenologia e SILVIA FRIEDMAN (1986) que desenvolve seu trabalho sob o enfoque do Materialismo dialético. Nossa investigação procurará focalizar as concepções desenvolvidas nas pesquisas com a gagueira por elas realizadas, como essas visões se entrelaçam e se complementam, e quais aspectos podem ser destacados para servir de base a um roteiro de leitura para outras pesquisas. Em seu enfoque a partir da Fenomenologia 2, MEIRA (1983), nos mostra como a visão Positivista vê a gagueira de uma perspectiva ôntica (em sua existência imediata e fora do indivíduo), como um fato, algo que se mostra à primeira vista, levando os autores que seguem essa linha a se preocupar com definições, explicações e classificações. Em conseqüência, MEIRA (1983), mostra que a postura positivista acaba por não elucidar, des-velar - para empregar a expressão heideggeriana - a gagueira em sua essência. A postura fenomenológica, ao contrário, vê a gagueira como ontológica (isto é, ressaltando a continuidade da gagueira com o ser que 2 A Fenomelogia - filosofia e método - teve em Husserl ( ) o formulador de suas principais linhas. Seguiram-se outros representantes como: Heidegger, Jaspers, Sartre, Merleau-Ponty. Ela se contrapõe à postura positivista e defende que o objeto (do conhecimento) devem ser os fenômenos apreendidos pela percepção humana de forma pura essencial, como aparecem, como se apresentam à consciência. Isso é feito, a partir da redução fenomenológica que consiste em colocar em suspensão todo e qualquer conhecimento previamente produzido sobre o fenômeno para focalizá-lo no que ele tem de mais puro e essencial (ARANHA & MARTINS, 1986). 15
16 gagueja), é com base nela que MEIRA (1983) propõe-se a olhá-la enquanto fenômeno, sem dados pré-estabelecidos, para sair da aparência (fato) que a fragmenta e poder captar sua essência. Recusando essa visão fragmentada da maioria dos autores positivistas, MEIRA (1983) questiona qual seria o caminho a percorrer: em direção ao gago, isto é, o sujeito que expressa a gagueira, ou em direção à gagueira, seu problema na fala. Para obter um discurso esclarecedor sobre a gagueira e poder chegar ao fenômeno, ela a focaliza no indivíduo que a manifesta, o qual foi com o tempo encobrindo a sua gagueira por meio de alterações de tensão. A partir disso percebe a necessidade de um aprofundamento na gagueira manifesta pelo gago (a gagueira constituída por alterações de tensão), para poder atingir a sua essência ( a gagueira livre de alterações de tensão). Assim, distanciando-se da gagueira enquanto fato, MEIRA (1983) se propõe a conhecer sua essência e não sua causa. A autora nos mostra que, cada classe de teorias (orgânica, psicológica e do comportamento aprendido) impõe uma ótica diferente às causas da gagueira e faz apenas uma análise quantitativa de comportamentos pré-estabelecidos, sem atingir a gagueira nela mesma (gagueira construída). Diante desse estado de coisas, MEIRA (1983) assume uma postura investigativa fenomenológica, que deve procurar des-velar o fenômeno gagueira e captar o que permanece oculto. Para isso, para se aproximar do que pode ser captado pela percepção quando se tenta ver o fenômeno (e não o fato) gagueira, deve-se voltar o olhar para a gagueira mesma e não para suas causas e para os sentimentos e atitudes ligados a ela. FRIEDMAN (1986) por sua vez, apoiada numa concepção materialista dialética busca uma compreensão da gagueira que permita conhecer sua origem e desenvolvimento. A autora argumenta que a maioria dos estudos sobre a gagueira aborda o problema de maneira positivista, reificada 3, focalizando apenas a 16
17 manifestação externa, aparente, da fala. Nessa atitude positivista a autora detecta a incapacidade dessas abordagens de compreender a gagueira em todos os seus desdobramentos e interrelações entre o que é subjetivo (do indivíduo) e o que é objetivo (do organismo e do social). Em seu trabalho, FRIEDMAN (1986) considera três grandes grupos de teorias sobre a gagueira: As teorias orgânicas, que vêem como causa problemas neurológicos, como afasia, lesões cerebrais, dominância cerebral, incoordenação motora, retardo de mielinização do córtex da fala, etc. Além de fatores hereditários, congênitos, metabólicos e outros. As teorias psicológicas, que sustentam que a gagueira é sintoma de traumas, conflitos afetivos, necessidades sexuais inconscientes não resolvidas (fixação oral ou anal), agressividade reprimida, entre outros. E as teorias sociais, que vêem as causas da gagueira na relação do indivíduo com os outros, isto é, como um hábito adquirido em conseqüência do reforço negativo do meio sobre a fala; por julgamentos inadequados de pessoas significativas sobre as vacilações normais da fala da criança, pela influência da cultura em sociedades competitivas que, conferindo valor extremo ao prestígio social, atribuem um grande valor à competência da fala. Para a autora, dar prioridade a um dos três aspectos (social, psicológico ou orgânico) em detrimento dos outros, é uma atitude limitadora que leva a um reducionismo do conhecimento e impede o aprofundamento da questão. FRIEDMAN 3 Res, em latim, significa coisa. O materialismo dialético - filosofia e método - considera os fenômenos materiais como processos e vê a realidade, não de forma linear, mas numa dependência recíproca e em seu processo de produção. Ao contrário da postura positivista, a reificação, conceito forjado pelo materialismo dialético, consiste em considerar os fenômenos apenas como se fossem coisas, deslocadas de seus processos de produção (ARANHA & MARTINS, 1986). Reificada, a gagueira é vista como uma coisa, como algo distante do indivíduo que gagueja; aí, o sujeito é visto despojado de sua história de fala. (1986) propõe uma abordagem que relacione esses três aspectos, não apenas como uma somatória entre eles, mas estabelecendo suas influências recíprocas. As várias 17
18 formas de entender a fala gaguejada a partir das teorias existentes não deixam de mostrar aspectos verdadeiros dela, mas sem as conexões com as demais, esses aspectos ficam à deriva, desvinculados de um todo, provocando o isolamento da manifestação observada, do processo que levou o indivíduo a essa manifestação. Em seu estudo, MEIRA (1983) manteve-se centrada na estrutura própria da gagueira constituída (as alterações de tensão), cuidando para não isolar e também para não confundir os estados de consciência do indivíduo com as ocorrências corporais. Afirma: Ficou mais fácil ver a trajetória do gago vivendo penosamente com a gagueira, difusamente percebida por ele, mesmo como um fato, pondo sobre ela ainda pesadas cargas trazidas por ele próprio e adicionadas pelos outros, com dificuldade de lidar com os seus sentimentos e com sua forte rejeição à gagueira (MEIRA, 1983, 99). FRIEDMAN (1986) também compreende a gagueira (tensões) dentro de uma relação de mútua dependência entre os estados de consciência e as ocorrências corporais, e busca, num contexto materialista dialético, detectar como ela se apresenta. MEIRA (1983), ao pôr a gagueira em suspensão para intuir sua essência, procura distanciar-se das causas e conteúdos que envolvem a gagueira, e assim chegar à gagueira pura que foi encapsulada pelas tensões que o indivíduo apresenta ao falar. Contudo, isso é apenas parte de sua proposta para a terapia. Fazendo uma clara distinção entre o gago (o indivíduo) e a gagueira (a dificuldade na fala), MEIRA (1983) enfatiza a importância de trabalhar também o gago (o indivíduo) nas suas dificuldades relacionadas à gagueira. FRIEDMAN (1986), partindo desses dois aspectos (a atividade de fala e o indivíduo que gagueja) já enfatizados por MEIRA (1983), aponta para a possibilidade de também compreender a gagueira através do discurso do indivíduo gago, apreendendo assim outras significações igualmente importantes para a compreensão da atividade da fala gaguejada. A gagueira, segundo a autora, não deve ser vista apenas em seu caráter desviante (como sugere a visão 18
19 positivista pautada nas Ciências Naturais), mas enquanto reveladora de crenças e condicionamentos. Em seu estudo, MEIRA (1983), já fazia esse questionamento, afirmando: A questão da gagueira, porém, sendo essencialmente humana, tem uma estrutura significativa própria que precisa ser focalizada de forma a evitar redução e distorção (p. 95, grifo meu). Portanto, ambas as autoras, partindo do campo das Ciências Humanas, procuraram compreender a gagueira a partir do indivíduo que gagueja. Mas enquanto MEIRA (1983) investigou a atividade de fala do sujeito gago decompondo o todo da gagueira (tensões) em suas partes constituintes, evidenciando a dinâmica dos grupos e regiões musculares envolvidas, FRIEDMAN (1986), por seu lado investigou o discurso do sujeito gago, decompondo-o em categorias que denotam o movimento genérico do pensamento do indivíduo com relação à fala e à gagueira. Em sua pesquisa, MEIRA (1983) investigou a fala do sujeito gago, detectando a rede de alterações de tônus construída pelo gago (chamada pela autora de GAGUEIRA CONSTRUÍDA ou INVÓLUCROS da gagueira pura), que pode ser desmanchada na terapia, e o núcleo da gagueira que existe no indivíduo gago (chamado pela autora de GAGUEIRA PURA ou GAGUEIRA ESSÊNCIA), que permanece no indivíduo gago durante a sua existência e não pode ser retirado. A GAGUEIRA CONSTRUÍDA se mostra, em todos os gagos, nas regiões oral, cervical e diafragmática. Estes são os INVARIANTES da gagueira. Em alguns gagos, no entanto, a gagueira construída pode também se manifestar em outras regiões do corpo. As alterações de tônus nas três regiões mencionadas se correlacionam, como explica a autora quando diz: A fluência e, portanto, a coordenação exigida para a fala, requer tônus muscular adequado. A alteração simultânea no tônus muscular da região oral, da região cervical e da região diafragmática resulta em falha na coordenação dessa musculatura. Essa falha na coordenação se mostra tanto nos movimentos isolados da musculatura de cada região quanto nos movimentos que envolvem, ao 19
20 mesmo tempo, o trabalho muscular destas três regiões mencionadas (p. 125) (...) um grupo muscular tenso sempre corresponde à tensão de outro grupo muscular, mesmo na ausência de fala (p. 27). Os grupos musculares com tônus alterado que compõem a fala gaguejada variam de indivíduo para indivíduo, já que o mapeamento de cada gagueira é individual e dinâmico. Assim, MEIRA (1983) descreveu a ação dos grupos musculares com tônus alterado, pontuou as regiões que se mostram invariavelmente hiper ou hipotensas nos indivíduos gagos e explicou o processo da seguinte forma: A falha na coordenação muscular do gago ocorre, a nível da ação de um grupo muscular, que realiza seu movimento com tremores e interrupções e a nível do movimento muscular simultâneo das três regiões - oral, cervical e diafragmática - cuja parada e tremores indicam uma falha na movimentação coordenada das três regiões do corpo que também estejam tensas (p. 128). Ou seja, os invólucros de tensão se ligam, atuando de forma conjunta e dinâmica. Ao mapeamento dessa gagueira construída individualmente por cada gago no decorrer de sua existência, MEIRA (1983) estabeleceu um paralelo, já apontado por KRETSCHMER (MEIRA, 1983, 101), com a afetividade (emoções) e as alterações do tônus muscular e visceral, mostrando que: À medida que se altera a afetividade, a tensão muscular e a tensão visceral, o gago, como qualquer ser-no-mundo, reflete esta alteração em sua dificuldade maior, a gagueira. (p. 107, grifo meu). Na literatura há referências ao papel das emoções negativas (medo, ansiedade, culpa) na ocorrência de gagueira. MEIRA (1983) aponta a interferência também das emoções ditas positivas (alegria exagerada, excitação, euforia), explicando que toda emoção que tire o gago de seu equilíbrio contribui para a piora da gagueira. Observa-se nos autores positivistas, uma tendência a quantificar os comportamentos de gagueira (bloqueio, repetição, prolongamento, por exemplo). 20
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