A Geografia da África: Caminhos e descaminhos no século XXI

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1 A Geografia da África: Caminhos e descaminhos no século XXI Vandeir Robson da Silva Matias Dr. Geografia UFMG Prof. Cefet-MG vandeir@deii.cefetmg.br RESUMO O continente africano é uma região que passa por um processo de desenvolvimento socioeconômico importante, apesar de ainda existirem baixos índices de desenvolvimento humano. Pensar a África no ambiente de globalização significa superar a visão de pobreza e conflito que existem e que representa apenas um dos elementos da sua organização espacial. Desvendar a África é desvendar um espaço repleto de diversidade, econômica, cultural e linguística. Observam-se, muitas vezes, as pessoas tratarem o continente africano como um país ou como se fosse uma unidade espacial homogênea. O continente possui um grande número de países com graves problemas econômicos e geopolíticos, mas com uma diversidade importante para a superação de uma conjuntura de estagnação. A proposta deste pequeno ensaio sobre o continente é analisar o contexto do imperialismo, neocolonialismo e seus reflexos na construção do espaço africano, assim como sua dinâmica econômica. Palavras-chave: Continente africano. Organização espacial e desenvolvimento. ABSTRACT Africa continent is a region that will involve significant socioeconomic development process although there are still low human development indices. Think Africa in the globalization environment means overcoming poverty of vision and conflict that exists, which is only one element of their spatial organization. Unravel Africa is to unveil a space full of diversity, economic, cultural and linguistic. It is often observed people treat Africa as a country or as if it were a homogeneous spatial unit. The continent has a large number of countries with serious economic and geopolitical problems, but with an important diversity to overcome a stagnant situation. The purpose of this short essay on the continent is to analyze the context of imperialism, neo-colonialism and its effects on construction of the African space, so with its economic dynamics. Keywords: African Continent. Spatial organization and development. INTRODUÇÃO Os países do continente africano possuem um dos menores índices de desenvolvimento humano. De acordo com o Relatório de Desenvolvimento Humano, 2013, países como Sudão, Costa do Marfim, Eritréia, Guiné e República Centro Africana são classificados com desenvolvimento humano baixo. Essa característica retrata as condições socioeconômicas desses espaços e a estagnação em certa medida, já que esses dados são recorrentes a cada relatório. 77

2 Assim, a questão é econômica, histórica e social, o que acaba motivando e forçando as migrações internas e externas nesse continente. Outro fator que influencia no baixo desenvolvimento socioeconômico são as guerras e conflitos que ocorrem em alguns países. A instabilidade e sensação de insegurança faz com que parte da população tente a vida em outro lugar. O norte da África é uma porta de entrada da população local para a Europa. A travessia do Mar Mediterrâneo é arriscada e acontece em barcos frágeis ou botes. Esses migrantes estão sujeitos a naufrágios; portanto, correm risco de morte nessas travessias. Muitas vezes, ao chegarem ao seu destino, não conseguem entrar no continente europeu, pois esse possui sua fronteira com a África em constante vigilância. Do ponto de vista regional, o continente africano é dividido em cinco regiões, como mostra o mapa em sequência (FIG. 1): Figura 1 - Divisão regional do continente africano Fonte: Essa divisão regional leva em conta as características naturais e proximidades socioeconômicas. Destacamos, também, outra regionalização muito conhecida em vários estudos acadêmicos que é a divisão entre África do Norte e Subsaariana. O continente africano é cortado pela linha do Equador e possui aproximadamente 75% de toda a sua extensão entre os trópicos. Conclui-se que a África possui uma variedade climatobotânica espelhada em virtude da distribuição hemisférica norte e sul de suas terras ser bastante homogênea. Portanto, trata-se de um continente com um potencial natural significativo, o que atrai a atenção de diversos países desenvolvidos na dinâmica da divisão internacional do trabalho, que precisa de matéria-prima e recursos naturais para manter seus níveis de produtividade no sistema capitalismo global em rede. 78 artigo

3 Na África subsaariana, encontramos o predomínio da produção de minérios por possuir áreas de geologia mais antiga, o que acaba propiciando essa exploração. Observam-se, também, no continente, alguns pontos onde o petróleo se destaca. Sua produção é mais expressiva no Norte da África. Um dos elementos que motivou o conflito separatista que deflagrou na criação do estado Sudão do Sul foi o petróleo existente na região. Sua prospecção, tratamento e exportação feitos pela parte norte não garantiu benefícios e desenvolvimento socioeconômico para a parte sul, que lutou pela divisão e criação de um novo país, o que ocorreu em 09 de Julho de Sendo assim, o continente africano apresenta grandes potencialidades quando o assunto são recursos minerais. Existem grande áreas de produção de petróleo e produção de minério. Pode-se citar: bauxita (Guiné), diamante (Libéria), ferro (Mauritânia), petróleo (Nigéria), fosfato (Togo), Cobre (República Democrática do Congo). Esses recursos são importantes para o desenvolvimento do continente, já que maior parte dos países encontra-se na periferia da divisão internacional do trabalho, fornecendo matéria-prima para os países centrais. A proposta deste pequeno ensaio sobre o continente é analisar o contexto do imperialismo, neocolonialismo e seus reflexos na construção do espaço africano, assim como sua dinâmica econômica atual. Discutir o problema clássico dos conflitos internos e os novos caminhos econômicos que abarcam o continente. Para realizar tal proposta é necessário fazer uma revisão bibliográfica sobre a temática pertinente a esse assunto, levantar e analisar dados, sobretudo econômicos, do continente africano. Caminhos do imperialismo e da descolonização O continente africano foi colonizado pela Europa, mas, antes do processo de colonização, pode-se dizer que a África caracterizava-se por grandes reinos. É o chamado período pré-colonial anterior ao século XIX. É possível verificar várias formas de organização social e política no interior do continente. Os Impérios eram espaços de vastas áreas com diferentes grupos étnicos, assim como nos dias atuais. Nessa época, existia o exercício do poder, um intercâmbio econômico entre essas áreas e grande valor aos bens simbólicos produzidos pelas etnias. Nessa África pré-colonial, a Europa mantinha um relacionamento econômico estreito com o continente, sobretudo com o norte da África. De acordo com Pennaforte (2009), eram comercializados, nessa época, produtos primários e escravos que chegavam a essa condição devido a guerras internas. Portanto, percebe-se que, do ponto de vista econômico, a África já participava, de certa forma, da economia, oferecendo bens primários, sobretudo açúcar, metais preciosos e escravos. A África escravagista era bem conhecida dos europeus, e o tráfico foi proibido oficialmente em 1815 no Congresso de Viena. O processo da colonização europeia tem início no século XIX. Essa colonização pode ser traduzida como um processo geopolítico de tomada de território. Ela ocorreu em 1870, com a Conferência de Berlim, que repartiu a África entre as grandes potências europeias. Ela definiu as áreas de influência de cada país. É importante salientar que a conferência de Berlim não delimitou as fronteiras e, sim, as áreas de influência. A partir desse ponto, houve a necessidade de realizar uma verdadeira corrida dos europeus ao território africano para tomar posse. Assim, houve a divisão por fronteiras artificiais ou arbitrárias, que reuniu, em um mesmo território, grupos étnicos completamente distintos que passaram a conviver lado a lado sobre o mesmo regime político. (HUGON, 2009). 79

4 Um dos resultados desse processo foi que os grupos locais foram marginalizados e fragilizados pela política e imposição cultural europeia. O discurso de levar melhoria e desenvolvimento ao território africano não se concretizou. O que se observa de fato foi uma apropriação de recursos do continente e o enriquecimento de alguns, leia-se, países europeus. Assim, o objeto central era adquirir fontes de matérias-primas no continente africano e mercado consumidor para uma Europa cada vez mais industrializada. A África sedimenta, então, o seu papel periférico na divisão internacional do trabalho. A colonização não ocorreu de maneira tranquila, pacífica e ordeira. Houve expressivas resistências por parte da população, e alguns países apresentavam dificuldades para que os europeus pudessem se assentar. Cita-se, como exemplo, Madagascar, que não possuía infraestrutura e apresentava uma situação de malária endêmica. Assim, essa ilha ficou protegida por um tempo da ocupação francesa imediata. Esse período da relação Europa e África foi marcado pela administração direta dos países europeus sob suas áreas de influência, apropriação de terras para garantir fontes de matéria-prima, capital mercantil e pacto forçado entre colônia e metrópole. Essas características trouxeram prejuízos enormes para a África que se vislumbra nos dias atuais, é a chamada herança maldita que o continente carrega. Restou uma economia frágil, lutando para sair da estagnação, e uma situação geopolítica complicada e desfavorável. O processo de descolonização envolveu uma longa luta, pois a população foi reprimida em diversos momentos. Percebe-se que esse processo estava vinculado ao movimento de libertação nacional e econômico. Também não deixava de ser um movimento internacional influenciado por aqueles países que não foram contemplados na Conferência de Berlim. Nesse contexto, os Estados Unidos com o seu discurso emancipatório, por exemplo, apoiava a descolonização. O fim da Segunda Guerra Mundial é um marco para incrementar esses processos de independência. Ao fim do processo de descolonização, os prejuízos ainda fazem parte da dinâmica territorial africana. Muitos países falidos, assolados por baixo crescimento econômico e conflitos territoriais entre grupos, o que inibe os investimentos financeiros em algumas partes do continente. Questões socioeconômicas contemporâneas Observam-se representações do continente africano, todavia, a mais comum das representações é aquela que diz respeito à estagnação econômica. Vários relatórios apontam a África como um continente sem desenvolvimento econômico. Fica a ideia de um conjunto de países marginalizados. Entretanto, a África é globalizada e mantém um papel periférico dentro da divisão internacional do trabalho. Significa que os países africanos possuem expressivo caráter exportador de matérias-primas agrícolas. Segundo o Banco Mundial, o investimento estrangeiro direto na África atinge US$ 43 bilhões em 2013, quase 20% a mais do que no ano anterior. Observe o mapa da economia africana (FiG. 2). 80 artigo

5 Figura 2 - Economia do continente africano Fonte: Banco Mundial, Percebe-se que, no continente africano, a costa continental é utilizada como rota marítima para o transporte de produtos primários e petróleo; portanto, existe o potencial de desenvolvimento aproveitando essa característica de vasta costa continental. Ao longo dessa rota, existem pontos estratégicos voltados para regiões importantes tais como: Europa, oceano Atlântico, oceano Índico e Oriente Médio. Na divisão internacional do trabalho, o continente é um fornecedor de matéria-prima, sobretudo de minérios. O alumínio possui destaque no norte da África e na África central. O cobre tem destaque na África do Sul, Botsuana e Zâmbia. O diamante é explorado predominantemente na para meridional do continente, na República Democrática do Congo, Serra Leoa e Gana. O ferro destaca-se na chamada África subsaariana, e o ouro de expressivo valor possui destaque na República Democrática do Congo e Zimbábue. O petróleo é um produto de alto valor comercial muito aceito em todo o mundo. No continente, a sua produção está relacionada ao norte da África, em países como Líbia, Argélia e Egito. Contudo, Angola, Nigéria, Gabão e Sudão do Sul também possuem significativas reservas petrolíferas. Desses países, Angola, Argélia, Líbia e Nigéria fazem parte da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo). Como o petróleo é um produto de alto valor comercial, podemos observar dados econômicos na Tabela 1 em sequência, comparando países produtores com aqueles não produtores de petróleo. 81

6 Tabela 1- Comparativo de dados econômicos entre dois países ARGÉLIA Economia ZÂMBIA Economia Total do PIB milhões de US$ Total do PIB milhões de US$ PIB per capita US$ PIB per capita US$ Gastos públicos com educação ,3 % do PIB Gastos públicos com educação ,3 % do PIB Total da importação ,33 milhões de US$ Total da importação ,64 milhões de US$ Total da exportação ,92 milhões de US$ Total da exportação ,05 milhões de US$ Fonte: O total do PIB da Argélia é nove vezes superior ao de Zâmbia. O total de exportações dos países é bastante diferente também. Ter um produto de alto valor comercial e aplicar esse capital no desenvolvimento socioeconômico do país é significativo. Os gastos públicos com educação, por exemplo, acabam sendo superiores nesse caso, quando observamos esses gastos na Argélia, que corresponde a 4,3% do PIB contra 1,3% do PIB na Zâmbia. Existem, no continente, significativos pontos de agricultura comercial. Tanto em áreas de florestas e savanas quanto em áreas de estepes destacam-se os produtos tropicais como o amendoim, o cacau e a cana-de-açúcar. Na área do Sahel (faixa situada entre a África subsaariana e o deserto do Saara) desenvolve-se uma importante agricultura irrigada. Destacam-se, ainda, algumas áreas industriais no continente que, no total geral, colaboram pouco com o percentual do PIB. Essas áreas estão em Casablanca, Argel, Cairo, Lagos, Kinshasa, Ndola e Johanesburgo. Nos acordos recentes com os Estados Unidos, destaca-se a Lei de Crescimento e Oportunidades para a África (AGOA). Ela foi promulgada em 2000 e qualifica os países signatários 1 a exportar a maioria de seus produtos sem impostos para os Estados Unidos. Essa lei de crescimento que se insere na política econômica é destinada à África subsaariana e visa promover o crescimento e desenvolvimento econômico através do acesso ao mercado americano. Entre os acordos inseridos nessa política existem a isenção de direitos aduaneiros e ausência de quotas, numa pauta de exportação de aproximadamente 6000 produtos entre os países participantes e os Estados Unidos. A China, país de maior crescimento econômico da atualidade, também desponta nos investimentos e parcerias econômicas com o continente africano. Para a China, a África é um fornecedor de commodities, mas também um grande parceiro econômico recente, com tendências de ampliação desse relacionamento no futuro. De acordo com Pautasso: Angola tornou-se o maior parceiro comercial da China na África, com o comércio bilateral atingindo uma soma de US$ 25,3 bilhões de dólares e mais de 700 mil barris de petróleo por dia em 2008, tornando-se o maior fornecedor chinês. Esta informação é reveladora de 1 Países signatários: Angola, Benin, Botsuana, Burkina Fasso, Burundi, Camarões, Cabo Verde, Chade, Comores, Costa do Marfim, República do Congo, Djibuti, Etiópia, Gabão, Gâmbia, Gana, Guiné, Quênia, Lesoto, Libéria, Malaui, Mauritânia, Ilhas Maurício, Moçambique, Namíbia, Níger, Nigéria, Ruanda, São Tomé e Príncipe, Senegal, Seychelles, Serra Leoa, África do Sul, Sudão do Sul, Suazilândia, Tanzânia, Togo, Uganda e Zâmbia. 82 artigo

7 um problema de estudo novo e cada vez mais relevante para as relações internacionais, isto é, a crescente presença da China na África. Trata-se de um comércio que atingiu o valor de 107 bilhões de dólares (45% a mais do que em 2007 e um crescimento médio de 30% ao ano, desde os 10 bilhões de dólares em 2000) e do suprimento de 30% da demanda petrolífera chinesa. As relações sino-angolanas foram reatadas em 12 e janeiro de 1983 consequência, de um lado da independência do país africano (1975) e, de outro, da diplomacia pragmática lançada por Deng Xiaoping no contexto da política chinesa de Reforma e Abertura em 1978, embora a maturidade das relações bilaterais tenha tornandose visível somente na virada do século XX-XXI. Isto é desdobramento da universalização da diplomacia chinesa, com suas causas profundas: a repressão na Praça da Paz Celestial em 1989 e a necessidade de evitar o isolamento; a necessidade de importar petróleo em grandes e crescentes volumes a partir de 1993, diversificando o fornecimento; os crescentes acúmulos de capitais e a capacidade financeira do país; e a condição objetiva de reocupar seu status de poder internacional. Apesar de volumes pequenos em relação aos realizados por países desenvolvidos, a crescente presença da China na África é notável. O excedente de capitais da China permite financiar inúmeras obras e políticas públicas em Angola. O Eximbank, banco criado em 1994 pelo governo chinês, é o principal financiador dos mais de 200 projetos de construção em África, embora possamos destacar ainda a Companhia de Seguros e Créditos da China. (PAUTASSO, 2009). Diferentemente dos países europeus que possuem a visão de pobreza extrema sob o continente africano, a China percebe um campo de possibilidades em se tratando de parcerias comerciais em longo prazo. África também significa um mercado consumidor. Entre os países de maior destaque econômico, podemos citar a Nigéria e África do Sul, que podem ser consideradas potências regionais. O cenário da mídia: pobreza, guerras e desorganização territorial A mídia reforça algumas representações em relação à África, problemas que existem, mas são noticiados como se fossem a única característica regional. Entre as representações mais fortes coloca-se que o continente é marcado por baixo indicadores socioeconômicos, falta de saneamento básico, baixa expectativa de vida e alta taxa de mortalidade infantil. O continente africano possui sérios problemas sociais, como fome e alta incidência de doenças. Veja a FIG.3. Figura 3 - Condições de saúde no continente africano Fonte: Banco Mundial,

8 O continente apresenta um número insuficiente de médicos para atender à demanda da população. Existem países mais defasados como Djibuti, Somália, Tanzânia, Malauí, Moçambique, República Centro Africana, Chade e Nigéria, que apresentam menos de um médico para cada habitantes. Com isso, graves doenças alastram-se com a meningite e o ebola. As potências regionais África do Sul e Nigéria possuem o maior número de pessoas com quinze anos ou mais vivendo com HIV. Outras doenças não representadas no mapa também atingem o continente africano. Os problemas geopolíticos do continente africano são graves e também possuem bastante destaque. Dentre eles existem as guerras civis, a guerra entre estados, os conflitos armados pela posse de territórios. O ambiente de guerra sempre existiu no continente africano. No período pré-colonial, destacaramse o saque de escravos e os sequestros. No período colonial, podemos citar a luta dos colonizados contra os colonizadores. Após esse período, destacaram-se as guerras nos períodos tumultuados pela independência. Durante a guerra fria, conflitos bárbaros eclodiram (Eritréia, Etiópia, Angola, Biafra). Atualmente, uma série de guerras civis dota o território de instabilidade e insegurança permanente, contribuindo para círculos viciosos de pobreza e atraso socioeconômico. Os conflitos aparecem em um momento de fragilidade territorial, legitimando ações criminosas que desfavorecem a população. Os conflitos são oriundos de diversos fatores e possuem diversas extensões. O fator político é forte, pois quando ele ocorre significa que um determinado grupo contesta a legitimidade do poder local. A economia ilegal ou ilícita colabora na manutenção dos conflitos. Tráfico de armas, pessoas, diamantes dentre outros fazem parte desse universo conturbado que estagna parte do continente. Com isso, a população é a que mais sofre e sobrevive em condições lastimáveis. Observamos um elevado número de refugiados no continente em consequência do aumento dos conflitos, o número de refugiados ganha novos recordes a cada ano. Conflitos em Serra Leoa, Burundi, Ruanda, Sudão, Somália e Eritréia também geram grande número de refugiados. Esses conflitos deixaram o continente africano na periferia das relações internacionais. Assim, as atividades ilícitas crescem e se multiplicam em um ambiente de guerra. A Nigéria é um país de economia próspera no continente, mas que convive com uma elevada desigualdade social entre a maioria mulçumana na parte norte e os cristãos e animistas da parte centro-sul. Essa desigualdade motiva conflitos e a ação do grupo radical islâmico Boko Haram, que defende a criação de um estado islâmico e que, no momento, comete atrocidades como assassinatos, estupros e sequestros no país. Esse é o sexto exportador de petróleo do mundo. Segundo o Banco Africano de Desenvolvimento, em seus relatórios atuais, há perspectivas na Nigéria para um crescimento sustentado, impulsionado por um melhor desempenho dos principais setores não petrolíferos como agricultura, tecnologias de informação e comunicação, comércio e serviços. Mas a redução do contributo do setor petrolífero pode amortecer a perspectiva positiva. Os indicadores sociais estão começando a melhorar, à medida que os esforços para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio são intensificados através da implementação de reformas do setor social; mas a região Nordeste ainda enfrenta desafios relacionados com o conflito. Contudo, a aspiração nigeriana é estar entre as 20 maiores economias do mundo por volta do ano de artigo

9 A África do Sul é uma potência média mundial e exerce influência na África meridional e na África subsaariana. Possui destaque político, econômico e militar no continente. Apresenta um desenvolvimento considerável, já que abarca 25% do PIB do continente e 65% do faturamento empresarial do mesmo. (CAMPOS, 2014). É um espaço de aparente sucesso, mas elevado índice de violência interna. A África do Sul é um centro importante na cadeia de valor global de mineração; um país importante na cadeia de valor da indústria automóvel global e nas cadeias de finanças e valor de varejos regionais e deve aproveitar esses links como motores do crescimento no país. As desigualdades sociais são latentes e oriundas da herança do apartheid que segregava a maioria negra em detrimento da população branca que ainda domina o país. Com uma população urbana de 62,88% e com um PIB per capta de 7.610,00 dólares, é o principal país do continente. Segundo o Banco Africano de Desenvolvimento, com quase 25% da população (e 65 % dos jovens) sem trabalho, o desemprego é o maior desafio social da África do Sul e um número significativo de fuga de cérebros. Associa-se a essa questão o alto índice de infectados pelo vírus HIV, um quarto dos casos de todo o continente. Atualmente, a orientação da política monetária tem equilibrado corretamente os riscos para o crescimento e inflação. No Sudão, a principal área do conflito está na região de Darfur, no oeste do país, em função de um desejo separatista, o que levou a dois milhões de refugiados aproximadamente. Um acordo de país foi assinado em Atualmente, o país conta com uma missão militar de pacificação da ONU. Outra área conflituosa em função do petróleo era o Sul do país. Depois de várias disputas, foi assinado um acordo com a criação do Sudão do Sul, que ocorreu em 9 de julho de Em Ruanda, as etnias hutus e tutsis conviveram por séculos na mesma região. As diferenças foram fomentadas no período da colonização realizado pela Bélgica. Na década de 90 do século passado, a etnia hutus dominava a região e massacrou mais de um milhão da etnia tutis, o que gerou uma série de refugiados para o Burundi e a Uganda. Observam-se, também, conflitos em países africanos de língua portuguesa como Angola e Moçambique. Angola é um dos países africanos com o maior gasto militar da atualidade: são 6,1 mil milhões de dólares, quase 5% do PIB. A guerra pela independência contra Portugal durou de 1961 a 1975, posteriormente a esse processo, o país conviveu com uma guerra civil de quase quarenta anos, deixando um saldo de mais de um milhão de mortos. Com o fim do conflito, a produção de petróleo incrementa o PIB do país. Moçambique, ex-colônia portuguesa tal como Angola, após o processo de independência, mergulhou em uma guerra civil. Convive com o problema da fome crônica apesar de, na atualidade, possuir um ambiente político organizado. Com uma economia pautada basicamente no setor primário, tenta se erguer e atrair investimentos para o país. CONSIDERAÇÕES FINAIS A globalização perversa que assola o continente africano apresenta-se enquanto a mais nova etapa do processo de intensificação das relações capitalistas. Embora por muitos e analisada como presente em todas as etapas do capitalismo, a globalização que se apresenta se destaca como aquela que redimensiona a economia através da concentração excessiva de capitais, ampliando o conceito de mercadoria para o virtual, tornando as relações trabalhistas fugazes e cada vez mais vinculadas ao conhecimento verticalizado. Além disso, esse capitalismo que se impõe reflete na tentativa da mundialização do capital, do espaço e do Estado bem como da convergência dos fluxos de informações e mercadorias. Essa tentativa de mundialização mostra o poder demandado pelo capital representado 85

10 pelos grandes conglomerados internacionais, em se apropriar dos espaços públicos e privados, que se materializam ao nível do local, influenciando o cotidiano e as relações na escala do lugar. De acordo com o Centro Regional das Nações Unidas são necessárias estratégias mais eficazes para impedir conflitos no mundo como um todo. Na África, o custo de um conflito armado nesse continente é igual ou superior ao montante que recebe a título de ajuda internacional. Dinheiro que poderia ser aplicado nas necessidades africanas no plano humanitário e de desenvolvimento. Chega-se a conclusão que é necessário um reforço da presença regional da ONU no terreno para a prevenção de conflitos. A ONU está já a melhorar as suas parcerias com os Estados-membros e as organizações regionais, a fim de desenvolver as suas capacidades de prevenção de conflitos, como ilustra a estreita cooperação com a União Africana sobre diversas iniciativas nos domínios da prevenção, consolidação da paz e estabelecimento da paz. O que se observa no continente africano é que a fragmentação espacial que se instaura com a globalização anuncia-se de forma singular no mundo, sendo o caráter socioeconômico o definidor maior em detrimento do tradicional fator político, presente nas outras fases do capitalismo. No bojo de tais mudanças, a revolução tecnológica apresenta-se como aquela que possibilita a ampliação da concentração de capitais bem como a aceleração de sua circulação e do estreitamento das distâncias, para aqueles que de certa forma foram incluídos nesse sistema. Por outro lado, a globalização perversa na África causa o alargamento das distâncias entre incluídos e excluídos, uma vez que imputou à mão de obra a necessidade da ampliação do conhecimento, mesmo não garantindo sua absorção ou seu devido aperfeiçoamento. REFERÊNCIAS AFRICAN DEVELOPMENT BANK. Disponível em: < Acesso em: 20 fev CAMPOS, Rui. África Subsaariana. Jundiaí: Paco Editorial, HUGON, Philippe. Geopolítica da África. Rio de Janeiro: Editora FGV, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Disponível em: < Acesso em: 20 fev PAUTASSO, D. As relações econômicas internacionais entre China e Angola. Boletim Meridiano 47, n. 105, p , abr PENNAFORTE, Charles. África: horizontes e desafios no século XXI. São Paulo: Atual, SMITH, Dan. Atlas dos conflitos mundiais. São Paulo: Companhia Editora Nacional, THE WORLD BANK. Disponível em: < >. Acesso em: 20 fev artigo

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