INCENTIVOS AO REÚSO DE ÁGUA POR MEIO DOS INSTRUMENTOS BRASILEIROS DE OUTORGA E DE COBRANÇA: UM ESTUDO DA BACIA DO ALTO IGUAÇU

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1 INCENTIVOS AO REÚSO DE ÁGUA POR MEIO DOS INSTRUMENTOS BRASILEIROS DE OUTORGA E DE COBRANÇA: UM ESTUDO DA BACIA DO ALTO IGUAÇU CRISTIANE RATIER 1, DARIO EDUARDO AMARAL DERGINT 2 RESUMO Examina-se neste artigo o reúso de água na indústria, segundo as definições normativas estabelecidas para os instrumentos de outorga de direito e de cobrança pelo uso dos recursos hídricos da Bacia do Alto Iguaçu, no estado do Paraná. A motivação que orientou a pesquisa é a necessidade de consolidar a adoção de tecnologias e de processos industriais que favoreçam e ampliem o uso racional da água, em razão do que o estudo dirige-se aos incentivos ao reúso e ao tratamento de efluentes. Neste cenário, o objetivo do artigo é avaliar a harmonia entre as normas federais e as normas estaduais, que definem e regulamentam a outorga de direito e a cobrança pelo uso dos recursos hídricos. O desenvolvimento deste trabalho fundamenta-se no pressuposto da relevância do reúso de água na indústria como meio de economia deste insumo, com vistas à preservação dos recursos naturais e à redução dos custos de produção. Como procedimento, adotou-se a pesquisa bibliográfica e documental. Como conclusão, verifica-se a coerência entre as demandas sócio-econômicas e as disposições regulamentadoras referentes aos instrumentos de gestão da outorga de direito e da cobrança pelo uso de recursos hídricos da Bacia do Alto Iguaçu. Palavras-chave: Recursos hídricos; Direito brasileiro; Reúso de água; Bacia do Alto Iguaçu. INTRODUÇÃO Serão analisados neste trabalho os incentivos ao reúso de água na indústria, nos parâmetros estabelecidos pelas normas de regulamentação dos instrumentos de gestão de recursos hídricos da outorga de direitos e da cobrança pelo uso válidas para as indústrias da Bacia do Alto Iguaçu, assim compreendidas como aquelas que se localizam na região abrangida pelas Bacias do Alto Iguaçu e Afluentes do Ribeira, no estado do Paraná. O pressuposto que orienta o estudo é da necessidade de buscar meios de ampliar o uso racional da água, tal como determinado pela Política Nacional de Recursos Hídricos PNRH. (BRASIL, 1997: artigo 2º, incisos I e II). Embora a área da superfície terrestre seja predominantemente constituída por água, somente 2,5% do volume total é de água doce, dos quais a parcela disponível é mínima, pois a quantidade maior deste insumo encontra-se inacessível nas nas calotas polares e geleiras (TELLES e COSTA, 2010: 2-3). 1 Universidade Tecnológica Federal do Paraná, PPGTE, Mestranda, Brasil: crisratier@hotmail.com. 2 Universidade Tecnológica Federal do Paraná, PPGTE, Doutor, Brasil, dergint@utfpr.edu.b. 1

2 Bacias hidrográficas de dimensões expressivas localizam-se em território brasileiro, entretanto a má distribuição de concentrações populacionais em áreas com reduzida disponibilidade hídrica gera escassez de água (TELLES e COSTA, 2010: 10). A isto se acrescente que o intenso crescimento da população e da economia ocorrido no século XX ocasionou a exploração predatória dos recursos naturais especialmente dos recursos hídricos e foi fator determinante para a redução da disponibilidade da água potável (TUCCI, 2002: 55). Neste cenário, de sistemática diminuição da disponibilidade de água potável, as medidas voltadas à conservação e ao reúso representam um novo paradigma na gestão dos recursos hídricos (HESPANHOL, 2008: 137). O objetivo do artigo é avaliar a harmonia entre as normas federais e as normas estaduais que definem e regulamentam a outorga de direito e a cobrança pelo uso dos recursos hídricos, no que se refere aos incentivos ao reúso de água. Para tanto, são examinadas as leis federais e do estado do Paraná que legislam sobre referidos instrumentos de gestão de recursos hídricos, bem como as normas regulamentadoras, destacando-se o estabelecido na Resolução nº 05/2013 do Comitê das Bacias do Alto Iguaçu e Afluentes do Ribeira COALIAR (COALIAR, 2013). Tendo em consideração o seu escopo, o presente artigo foi desenvolvido a partir do cotejo das normas do estado do Paraná e das leis federais que disciplinam o reúso de água na perspectiva dos instrumentos de outorga de direito e de cobrança pelo uso dos recursos hídricos, além de doutrina referente à mesma matéria, tendo em vista que para alcançar validade e eficácia 3, é imprescindível que uma norma esteja hierarquicamente ajustada às demais disposições do ordenamento em que está inserida (FERRAZ JUNIOR, 2015: 151). O artigo apresenta esta seção introdutória e a seguir a seção de fundamentação teórica, na qual são abordados o conceito de reúso de água, o Comitê de Bacias do Alto Iguaçu e Afluentes do Ribeira, bem como os instrumentos de gestão de recursos hídricos da outorga e 3 Sob o ponto de vista dogmático, Ferraz Junior resume: 1. validade é uma qualidade da norma que designa sua pertinência ao ordenamento, por terem sido obedecidas as condições formais e materiais de sua produção e consequente integração ao sistema; (...) 3. eficácia é uma qualidade da norma que se refere à possibilidade de produção concreta de efeitos, porque estão presentes as condições fáticas exigíveis para sua observância, espontânea ou imposta, ou para a satisfação dos objetivos visados (efetividade ou eficácia social), ou porque estão presentes as condições técniconormativas exigíveis para sua aplicação (eficácia técnica); (Ferraz Junior, 2015: 163) 2

3 da cobrança pelo uso da água. Na sessão seguinte, são tratados os incentivos ao reúso de água na legislação do estado do Paraná. No tópico intitulado Validade das normas do COALIAR sobre reúso de água, é feito o exame das normas federais e estaduais referentes à matéria e, por fim, nas considerações é apresentada a síntese desta análise, com a conclusão de que há consonância entre normas estudadas. REFERENCIAL TEÓRICO Nesta sessão, são apresentados o conceito de reúso de água, o Comitê das Bacias do Alto Iguaçu e Afluentes do Ribeira COALIAR e os instrumentos de gestão de recursos hídricos, da outorga de direito e da cobrança pelo uso da água Reúso de água O reúso da água tem sido considerado prática recomendável, pois contribui de forma significativa para a redução da poluição ambiental bem como para a preservação dos recursos naturais (MIERZWA e HESPANHOL, 2005:21). Na definição adotada por Mierzwa (2002), reúso de água é o uso de efluentes tratados para fins benéficos, tais como irrigação, uso industrial e fins urbanos não potáveis (MIERZWA, 2002: 136). Telles e Costa (2010) tratam reúso de água como sendo o aproveitamento do efluente após uma extensão de seu tratamento, com ou sem investimentos adicionais (TELLES e COSTA, 2010:152). Segundo afirmam Mancuso e Santos as tecnologias de tratamento que permitem a reutilização da água despontam em todo o mundo como uma alternativa marcante para minorar o panorama de escassez (MANCUSO e SANTOS, 2003: 15). Comitê das Bacias do Alto Iguaçu e Afluentes do Ribeira O Comitê das Bacias do Alto Iguaçu e Afluentes do Ribeira COALIAR foi instituído pelo Decreto Estadual nº 5878/2005 (PARANÁ, 2005), em acordo com a Lei 9.433/ (BRASIL, 1997) e com a Lei do Estadual / ( PARANÁ, 1999). Os 4 Segundo sua ementa, a Lei 9.433/1997 Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989.(BRASIL, 1997) 3

4 Comitês de Bacias Hidrográficas, integrantes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, são órgãos colegiados com atribuições normativas, deliberativas e consultivas a serem exercidas na bacia hidrográfica de sua jurisdição (CNRH, 2000: artigo 2º). De acordo com a Resolução 49/2006, do Conselho Estadual de Recursos Hídricos, a Unidade Hidrográfica do Alto Iguaçu e Afluentes do Ribeira abrange a Bacia do Ribeira em território paranaense e a Bacia do Rio Iguaçu até imediatamente à jusante da confluência com o Rio Negro, no município de São Mateus do Sul (CERH-PR, 2006). A ocupação da região onde se localizam as Bacias do Alto Iguaçu e Afluentes do Ribeira 6 tem por característica o forte componente urbano da Região Metropolitana de Curitiba (AGUASPARANÁ, 2007: 10), com intenso crescimento das atividades industriais na década de 90 (AGUASPARANÁ, 2007: 13). Instrumentos de gestão de recursos hídricos A Lei 9.433/1997 instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) e estabeleceu dentre os instrumentos desta a outorga dos direitos de uso de recursos hídricos e a cobrança pelo uso de recursos hídricos ; (BRASIL, 2007: artigo 5º, incisos III e IV). A este estudo interessa o exame dos instrumentos da outorga dos direitos e da cobrança pelo uso de recursos hídricos, os quais são também contemplados pela Política Estadual de Recursos Hídricos (PERH-PR), tal como previsto no artigo 6º, da Lei Estadual /1999 (PARANÁ, 1999: artigo 6º). Outorga de direito de uso de recursos hídricos Por meio da Lei 9.433/1997, foi introduzido o conceito de outorga de direito de uso de recursos hídricos como sendo um dos instrumentos de gestão do referido insumo (BRASIL, 1997: artigo 5º), que tem por objetivo assegurar o controle da qualidade da quantidade da água utilizada e possibilitar o exercício dos direitos de acesso aos recursos hídricos (BRASIL, 1997: artigo 11). 5 De acordo com a súmula da Lei do Estado do Paraná nº /99, esta: Institui a Política Estadual de Recursos Hídricos e adota outras providências. (PARANÁ, 1999) 6 As bacias compreendidas pelo COALIAR do Alto Iguaçu e Afluentes do Ribeira localizam-se na região de Curitiba, estado do Paraná, e estendem-se aos municípios de Rio Branco do Sul, Bocaiúva do Sul, Colombo, Campina Grande do Sul, Quatro Barras, Piraquara, Pinhais, São José dos Pinhais, Fazenda Rio Grande, Mandirituba, Araucária, Contenda, Balsa Nova, Lapa, Campo Largo, Campo Magro, Almirante Tamandaré e Itaperuçu da Região Metropolitana de Curitiba bem como aos municípios paranaenses de Porto Amazonas, Agudos do Sul, Campo do Tenente, Palmeira, Piên, Quitandinha e Tijucas do Sul (AGUASPARANÁ, 2011: 3). 4

5 Como determina o artigo 12 da Lei 9.433/1997, sujeitam-se ao regime da outorga os direitos de uso de recursos hídricos a seguir elencados: I - derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de água para consumo final, inclusive abastecimento público, ou insumo de processo produtivo; II - extração de água de aquífero subterrâneo para consumo final ou insumo de processo produtivo; III - lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, tratados ou não, com o fim de sua diluição, transporte ou disposição final; IV - aproveitamento dos potenciais hidrelétricos; V - outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água existente em um corpo de água. (BRASIL, 2007: artigo 12) O artigo 18 da Lei 9.433/1997 esclarece que a outorga tem natureza jurídica de simples direito de uso, não tendo, por assim dizer, o efeito de alienação de recursos hídricos (BRASIL, 2007: artigo 18). Cobrança pelo uso de recursos hídricos A cobrança pelo uso de recursos hídricos constitui um dos instrumentos de gestão de Recursos Hídricos, como já mencionado, e tem por objetivo que seja a água reconhecida como bem econômico, incentivando o seu uso racional (BRASIL, 1997: artigo 19). A cobrança tem por finalidade, ainda, a obtenção de recursos financeiros para o financiamento dos programas e intervenções contemplados nos planos de recursos hídricos (BRASIL, 1997: artigo 19). Além da previsão em lei federal, a cobrança pelo uso de recursos hídricos foi também definida pela Lei Estadual nº /1999 (PARANÁ, 1999). Nas Bacias do Alto Iguaçu e Afluentes do Ribeira, a cobrança pelo uso de recursos hídricos iniciou-se em 1º de setembro de 2013, por determinação do artigo 19, da Resolução nº 05/2013 do COALIAR (COALIAR, 2013). INCENTIVOS AO REÚSO DE ÁGUA NA LEGISLAÇÃO DO ESTADO DO PARANÁ Em ordem cronológica, examina-se a seguir a previsão dos incentivos ao reúso de água nas normas do estado do Paraná. Lei Estadual nº /1999 (Paraná) A Lei Estadual nº /1999, que instituiu no Paraná a PERH-PR e criou o Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos, prevê em seu artigo 20, 4º, que para fins 5

6 de cálculo dos valores devidos pelo uso de recursos hídricos há de ser observado, dentre outros fatores, a seguinte determinação: O regulamento específico desta matéria estabelecerá formas de bonificação e incentivo a usuários que procedam ao tratamento de seus efluentes, lançando-os ao corpo receptor com qualidade superior àquela da captação, bem como aos usuários, inclusive municípios, que desenvolvam práticas conservacionistas de uso e manejo do solo e da água, bem como de proteção a mananciais superficiais ou subterrâneos. (PARANÁ, 1999: artigo 20, 4º) A previsão no artigo citado de que normas regulamentadoras viriam a estabelecer formas de bonificação e incentivo a usuários (...) que desenvolvam práticas conservacionistas de uso e manejo (...) da água representa os primeiros delineamentos legais de estímulos à adoção da prática do reúso de água no Paraná. Resolução 50/2006 do Conselho Estadual de Recursos Hídricos do Paraná O artigo 7º da Resolução nº 50/2006, do Conselho Estadual de Recursos Hídricos do Paraná (CERH-PR) dispõe: A título de incentivo, serão aceitos como bonificação do pagamento da cobrança pelo direito de uso dos recursos hídricos, parte dos custos das benfeitorias e equipamentos, efetivamente destinados: (...) II - ao reúso de águas servidas; (CERH-PR, 2006: artigo 7º) Assim, a bonificação oferecida em contrapartida a investimentos em equipamentos e benfeitorias para o reúso de águas, prevista em 2006, veio a ser regulamentada na Resolução 05/2013 do COALIAR (COALIAR, 2013), que será tratada na sequência. Resolução nº 05/2013 do COALIAR A competência específica dos Comitês de Bacia Hidrográfica para legislar sobre a cobrança de recursos hídricos está definida no artigo 12, inciso VII, alínea b, do Decreto Estadual nº /2010 (PARANÁ, 2010: artigo 12, inciso VII, alínea b). O artigo 13 da Resolução nº 05/2013 do COALIAR introduziu o BônusDBO 7, desconto ao qual usuário dos recursos hídricos fará jus em decorrência de investimentos feitos em sistemas de tratamento de efluentes (COALIAR, 2013: artigo 13). Referido desconto deve incidir sobre o valor devido pelo usuário dos recursos hídricos, após ser aprovada pelo 7 Artigo 2º, inciso XVI da Resolução nº 05 do COALIAR define BônusDBO como sendo o valor em Reais (R$) passível de ser abatido do valor a ser pago pelo lançamento de efluentes, no caso de investimentos diretamente efetuados pelo usuário, visando a melhoria da qualidade do efluente lançado (COALIAR, 2013: artigo 2º, inciso VI). 6

7 COALIAR a proposta de investimentos em ações que contemplem obras e equipamentos de sistemas de afastamento e tratamento de efluentes e medidas estruturais que propiciem a redução de cargas poluidoras lançadas, excluindo redes coletoras (COALIAR, 2013: artigo 13 e incisos). O abatimento incide sobre o valor apurado em um ano e o usuário não poderá pleitear o recebimento de créditos nos anos posteriores àquele em que fez os investimentos (COALIAR, 2013: artigo 13 e incisos). Por sua vez, o artigo 14, inciso I, da Resolução nº 05/2013 do COALIAR, determina que parte do valor investido em benfeitorias e equipamentos que se destinem ao reúso de águas servidas 8 será aceita como bonificação do pagamento da cobrança pelo direito de uso de recursos hídricos (COALIAR, 2013: artigo 14). O artigo 14, em seus parágrafos 1 e 3º, da Resolução 05/2013, esclarece que o máximo dos custos que podem ser abatidos perfaz 25% do total do valor devido pelo usuário pelo uso dos recursos hídricos no período de um ano e que a bonificação será aplicada em um exercício fiscal (COALIAR, 2013: artigo 14). No artigo 15 da Resolução nº 05/2013 é definido que o total das bonificações previstas nos artigos 13 e 14 acima mencionados não deverá exceder a 25% do pagamento total devido por usuário (COALIAR, 2013: artigo 15). Registre-se que o estado do Paraná foi o precursor na instituição da bonificação com tal característica, assim como na adoção das medidas necessárias para tornar aplicáveis os instrumentos da PNRH (BOHN et al., 2014: 16 e 17). VALIDADE DAS NORMAS DO COALIR SOBRE REÚSO DE ÁGUA A partir das normas citadas, busca-se considerar se as disposições referentes à bonificação prevista na Resolução 05/2013, do Comitê de Bacias do Alto Iguaçu e Afluentes do Ribeira - COALIAR, estão em sintonia com as normas estaduais e federais. A análise feita não adentra no exame da eficácia dos dispositivos, restringindo-se à avaliação da sua conformidade ao conjunto legislativo que regula os recursos hídricos. Conforme já salientado, a bonificação instituída pela Resolução nº 05/2013 do COALIAR está vinculada aos instrumentos de outorga e de cobrança pelo uso de recursos 8 Águas servidas podem ser definidas como sendo aquelas que em virtude de qualquer utilização ou circunstância perderam suas características naturais como a potabilidade, como acontece no esgoto e no despejo industrial; Termo geral para efluente de um sistema de esgoto residencial ou municipal (RAPOPORT, 2014: xiii). 7

8 hídricos e tem o propósito estimular o uso racional dos recursos hídricos, em acordo com a Política Nacional de Recursos Hídricos PNRH. (BRASIL, 1997: artigo 2º, inciso II). A cobrança pelo uso articula-se com a exigência de outorga do direito para o uso da água (ANEEL, 2002: 59), bem como com os incentivos do BônusDBO e da bonificação, no propósito de impulsionar o usuário a aprimorar a gestão da demanda do insumo (CERQUEIRA et al, 2015: 15) e colaborar para a preservação ambiental (HESPANHOL, 2008: 1). A instituição da bonificação relativa ao reúso de água alinha-se com a PNRH, uma vez que se orienta, igualmente, ao objetivo de assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos;, bem como o da utilização racional e integrada dos recursos hídricos (...) com vistas ao desenvolvimento sustentável (BRASIL, 1997: artigo 2º, incisos I e II). Alinha-se, do mesmo modo, às diretrizes da PNRH da gestão sistemática dos recursos hídricos, sem dissociação dos aspectos de quantidade e qualidade e da integração da gestão de recursos hídricos com a gestão ambiental (BRASIL, 1997: artigo 3, incisos I e III). Por fim, a instituição da bonificação atende ao prescrito no artigo 8º da Resolução 54/2006, do Conselho Nacional de Recursos Hídricos-CNRH, que determina que os Comitês de Bacia Hidrográfica deverão considerar, na proposição dos mecanismos de cobrança e aplicação dos recursos da cobrança, a criação de incentivos para a prática de reúso (CNRH, 2006: artigo 8º, inciso I). Além dos fatores apontados, as definições contidas na Resolução nº 05/2013 do COALIAR, atinentes aos critérios de cobrança pelos recursos hídricos, servem igualmente de estímulo à adoção de práticas que importem em redução do consumo (MORAES NETO, 2009: 13), tendo em vista que na equação que determina o valor a ser cobrado são considerados o volume de água captado, o volume consumido, o volume de lançamento de efluentes e a carga de poluição dos efluentes lançados, tal como disposto nos artigos 2º e 3º (COALIAR, 2013: artigos 2º e 3º). Merece destaque o fato de que a soma da bonificação e do BônusDBO limita-se ao desconto de 25% do valor total devido pelo usuário em um ano, a título de pagamento pelo uso de recursos hídricos. Neste contexto, pode-se inferir o percentual de desconto não guarda relação direta com o valor do investimento feito em benfeitorias e equipamentos para reúso de água e tratamento de efluentes e é aplicada somente uma vez a cada exercício fiscal (COALIAR, 2013: artigos 13-15). Assim, extrai-se do exposto que os investimentos em benfeitorias de pequena monta estariam plenamente cobertos, porém a benesse não albergaria 8

9 aqueles investimentos mais significativos, justamente aqueles cujos impactos seriam presumivelmente mais relevantes. CONSIDERAÇÕES Conforme já mencionado, a bonificação prevista na Resolução nº 05/2013 do Comitê de Bacias do Alto Iguaçu e Afluentes do Ribeira COALIAR, à qual tem direito o usuário de recursos hídricos que implemente sistemas e tecnologias de reúso de água, incide sobre o valor da cobrança pelo uso dos recursos hídricos outorgados e limita-se ao desconto de 25% do valor total devido, aplicável em um único exercício fiscal. A partir do cotejo apresentado, é possível concluir que as normas do COALIAR sob foco apresentam alinhamento de propósito e congruência com a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), pois as disposições convergem ao atendimento dos fins precípuos traçados pela mesma. Em sentido semelhante, a criação da bonificação referente ao reúso pelo COALIAR está em harmonia com os fundamentos da PNRH e a introdução de tal bonificação já se encontrava pavimentada pelo disposto nono artigo 8º da Resolução 54/2006, do Conselho Nacional de Recursos Hídricos-CNRH, assim como no artigo 7º da Resolução nº 50/2006 do Conselho Estadual de Recursos Hídricos-CERH-PR. No que se refere aos critérios de cobrança estabelecidos na Resolução nº 05/2013 do COALIAR, infere-se que foram elaborados com o propósito de que a implantação de um sistema de tratamento de efluentes e de reúso de água torne possível e factível a redução do volume de água captado, do volume consumido e da carga de poluentes, o que implicaria a redução do consumo e dos custos com recursos hídricos e a melhoria da qualidade da água Na análise das normas em comento não se identificou invasão da competência legislativa ou contradição entre a Resolução 05/2013 do COALIAR e o conjunto de prescrições em vigência que regulam os recursos hídricos. Assim sendo, conclui-se que as normas que regulamentam os instrumentos de outorga e de cobrança pelo uso da água, na perspectiva dos incentivos ao reúso na Bacia do Alto Iguaçu e Afluentes do Ribeira, exaradas pelo COALIAR, estão em harmonia com a legislação federal que trata dos recursos hídricos e têm por finalidade o atendimento das necessidades sócio-econômicas da preservação dos recursos naturais e do fomento à prática do reúso de água. 9

10 Desta forma, a contribuição deste artigo é a apresentação de um quadro geral da legislação referente ao reúso de água no Paraná e a elaboração de análises preliminares para futuras propostas de regulamentação dos estímulos a esta prática. Para novos trabalhos, sugere-se o exame, de forma abrangente, do grau da efetividade e dos efeitos das normas que tratam do reúso de água nas indústrias que se localizam na região das Bacias do Alto Iguaçu e Afluentes do Ribeira e, de modo mais pontual, se a bonificação nos parâmetros previstos no importe de 25%, incidente sobre valor devido a título de cobrança em um ano, válida para um exercício fiscal atinge o objetivo de gerar o estímulo à implantação de tecnologias e sistemas de reúso de água. REFERÊNCIAS AGUASPARANÁ. Instituto Águas Paraná. Relatório de Diagnóstico da Bacia do Alto Iguaçu. Curitiba, Disponível em: Acesso em: 13/04/2016. ANEEL. Agência Nacional de Energia Elétrica. Introdução ao gerenciamento de recursos hídricos Disponível em: o.doc. Acesso em: BOHN, N.; GOETTEN, W. J. ; RAMLOW, F. A. ; WEISE, L. S. ; LEAL, R. J. ; PHILIPPI, T. ; BRAATZ, T. H.; BURCHKART, T. R. ; PESSATI, T. B.. Governança da água subterrânea: um estudo de caso em Goiás, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. In: Congresso. XVIII Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas ÁGUAS SUBTERRÂNEAS, São Paulo, Brasil. Disponível em: Acesso em BRASIL. Lei nº 9.433/1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, dispõe sobre a instituição de Regiões Hidrográficas, Bacias Hidrográficas e Unidades Hidrográficas de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado do Paraná. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 9 de janeiro de Disponível em: Acesso em CERH-PR. Conselho Estadual de Recursos Hídricos - PR. Resolução nº 49, de 20 de dezembro de Dispõe sobre a instituição de Regiões Hidrográficas, Bacias Hidrográficas e Unidades Hidrográficas de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado do Paraná. Disponível em: Acesso em: 06 de abril de CERQUEIRA, G. A. et al. A Crise Hídrica e suas Consequências. Brasília: Núcleo de Estudos e Pesquisas/CONLEG/Senado, abril/2015 (Boletim Legislativo nº 27, de 2015). Disponível em: Acesso em 16 de abril de

11 CNRH. Conselho Nacional de Recursos Hídricos. Resolução nº 05, de 10 de abril de Estabelece diretrizes para a formação e funcionamento dos Comitês de Bacias Hidrográficas, de forma a implementar o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Disponível em: Acesso em: CNRH. Conselho Nacional de Recursos Hídricos. Resolução nº 54, de 28 de novembro de Estabelece critérios gerais para reúso de água potável e dá outras providêncais. Disponível em: Acesso em: COALIAR. Comitê do Alto Iguaçu e Afluentes do Ribeira. Resolução nº05 de de 11 de julho de Aprova proposição de mecanismos de cobrança pelo direito de uso de recursos hídricos e dos valores a serem cobrados nas Bacias do Alto Iguaçu e Afluentes do Alto Ribeira. Disponível em: Acesso em: FERRAZ JUNIOR, Tercio Sampaio. Introdução ao estudo do direito: técnica, decisão, dominação. 8ª edição. São Paulo: Atlas, HESPANHOL, Ivanildo. Um novo paradigma para a gestão de recursos hídricos. Estudos Avançados, São Paulo, v. 22, n. 63, p , jan ISSN Disponível em: Acesso em: doi: MANCUSO, Pedro Caetano Sanches; SANTOS, Hilton Felício dos (editores). Reúso de Água. Barueri, SP: Manole, MIERZWA, José Carlos; HESPANHOL, Ivanildo. Água na indústria - Uso racional e reúso. Oficina de Textos. São Paulo, MORAES NETO, Deraldo Dias. A natureza jurídica da cobrança do uso de recursos hídricos: taxa ou preço público. Salvador. Tese. UFBA. Faculdade de Direito. Programa de Pós-Gradução em Direito, Disponível em: Acesso em PARANÁ. Lei Estadual nº /1999. Institui a Política Estadual de Recursos Hídricos, cria o Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos e dá outras providências. Disponível em: Acesso em PARANÁ. Decreto Estadual nº 5.878/2005. Institui o Comitê das Bacias do Alto Iguaçu e Afluentes do Alto Ribeira. Disponível em: istros=206&anospan=2006&anoselecionado=2005&messelecionado=12&ispaginado=true. Acesso em: PARANÁ. Decreto Estadual nº 9.130/ Regulamenta o processo de instituição de Comitês de Bacia Hidrográfica, e dá outras providências. Disponível em: istros=267&anospan=2016&anoselecionado=2010&messelecionado=12&ispaginado=true. Acesso em:

12 PARANÁ. Decreto Estadual nº 7.348/2013. Regulamenta a cobrança pelo direito de uso de recursos hídricos e dá outras providências. Disponível em: Acesso em: RAPOPORT, Beatriz. Águas cinzas: caracterização, avaliação financeira e tratamento para reuso domiciliar e condominial. Tese de doutorado, Escola de Saúde Publica, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, Disponível em: Acesso em TELLES, Dirceu D Alkmin (Coord.); COSTA, Regina Helena Pacca Guimarães (Coord.). Reúso da água: conceitos, teorias e práticas. 2ª Ed. São Paulo: Blucher, TUCCI, Carlos EM et al. Gestão da água no Brasil. Brasília: Unesco, Disponível em: Acesso em

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