LEI 9.433/97: GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
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- Esther Eger Macedo
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1 LEI 9.433/97: GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS NO TERRITÓRIO BRASILEIRO Renata Segovia Sommer Mestranda no Curso de Mestrado Profissional em Planejamento Ambiental, Universidade Católica do Salvador UCSal. Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia FAPESB. Especialista em Educação e Gestão Ambiental, Faculdade Iguaçú - ESAP Instituto de Estudos Avançados e Pós-graduação, Cascavel/PR. Bióloga, formada pela Universidade Católica de Pelotas - UCPel. resegovias@hotmail.com Resumo Os recursos hídricos tornaram-se alvo de discussões mundiais, onde os países buscam soluções sobre a melhor foram de recuperação e conservação dos mesmos. A idéia de inesgotabilidade que perdurou durante muito tempo contribuiu para a cultura de desperdício e descaso com sua utilização. O Brasil é um país privilegiado, pois detém 12% da água doce disponível para consumo do mundo, por outro lado, o processo de industrialização, a urbanização e o crescimento populacional desordenado aliado à ausência de planejamento ambiental colaboraram para a alteração do cenário hídrico brasileiro. A Lei 9.433/97 institui a Política Nacional dos Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH) e estabelece que a gestão das águas deve ocorrer de forma descentralizada e participativa, envolvendo o poder público, e as comunidades em geral. Além disso, visa através do desenvolvimento sustentável assegurar água de boa qualidade a atual e as gerações futuras. Dessa forma, esse artigo surge com o objetivo de discutir os instrumentos de gestão dos recursos hídricos no território brasileiro, estabelecidos no Capítulo IV da Lei 9.433/97. Palavras-chave: Políticas públicas; Gestão hídrica; Lei 9.433/97. 1 INTRODUÇÃO Atualmente os recursos hídricos são considerados como uma das principais preocupações mundiais, diversos países manifestam-se e discutem o assunto através da participação em conferências internacionais que tratam da necessidade de planejamento ambiental e proteção dos corpos de água. O crescimento populacional e a falta de planejamento urbano resultam numa ocupação desordenada do espaço, como conseqüência surge um processo crescente de degradação ambiental, em especial dos recursos hídricos. Nosso país possui uma situação privilegiada, pois dispõe de 12% da água doce disponível no mundo, apresenta uma extensa malha hidrográfica que está dividida em seis bacias: Amazonas, Tocantins, São Francisco, Paraná, Paraguai e Uruguai. Por se tratar de um país tropical as condições climáticas proporcionam chuvas abundantes e regulares em grande parte do território (EMBRAPA, 1992).
2 O fato da água estar distribuída mundialmente de uma forma desigual, evidencia a importância de políticas nacionais e internacionais de gerenciamento e controle dos recursos hídricos. No Brasil, o Plano Nacional dos Recursos Hídricos constitui o primeiro instrumento da Política Nacional dos Recursos Hídricos, instituída pela Lei 9.433/97. Essa legislação prevê os usos múltiplos das águas, destaca a priorização do uso em caso de escassez para consumo humano e animal, define as bacias hidrográficas como unidade fundamental de planejamento e gestão dos recursos hídricos, assegura o direito de participação das comunidades na tomada de decisão sobre o gerenciamento das bacias hidrográficas além de prever que os órgãos do Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos promovam uma gestão descentralizada e integrada (PLANO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS, 2006). Diante desses fatos, esse artigo surge com o objetivo de discutir os instrumentos de gestão dos recursos hídricos no território brasileiro, estabelecidos no Capítulo IV da Política Nacional dos Recursos Hídricos, instituída pela Lei 9.433/97. 2 POLÍTICA NACIONAL DOS RECURSOS HÍDRICOS (LEI 9.433/97) A Política nacional dos Recursos Hídricos (PNRH) instituída pela Lei 9.433/97 surgiu com a necessidade de proteger os recursos hídricos das diferentes formas de degradação. Essa lei cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH) e estabelece que a gestão das águas ocorra de forma descentralizada e participativa, envolvendo o poder público, os usuários dos recursos hídricos e as comunidades em geral. De acordo com Ferreira & Ferreira (2006) a Política Nacional dos Recursos Hídricos veio para organizar o setor hídrico no país, estabelecendo diretrizes que procuram articular o planejamento com os usos preponderantes, buscando integrar-se com o planejamento regional, estadual e nacional. Define papéis, funções e competências de cada um dos seus componentes. Nesse sentido, o artigo1º da Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos: I - a água é um bem de domínio público; II - a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico; III - em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais; IV - a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas; V - a bacia hidrográfica e a unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos; VI - a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades
3 Pode-se observar no artigo supracitado que a água é um bem de domínio público, partindo desse pressuposto, para gerenciar os recursos hídricos, é fundamental que haja o envolvimento da comunidade, principalmente na etapa de planejamento. Desse modo, as comunidades poderão opinar sobre as formas de uso dos recursos hídricos da região além de conhecer as normas e diretrizes de conservação e desenvolvimento do território de forma sustentável (PIRES & SANTOS, 1995). Os objetivos, expressos no artigo 2º definem a importância de assegurar a disponibilidade de água para as gerações futuras, observando os padrões e qualidade destinados as diferentes formas de uso; destacam a utilização integrada dos recursos hídricos visando o desenvolvimento sustentável; também fazem menção a importância da prevenção e defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural ou antrópica. O artigo 5º da Lei 9.433/97 estabelece os instrumentos da Política Nacional dos Recursos Hídricos, são eles: os Planos de recursos Hídricos; o enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes da água; a outorga dos direitos de uso dos recursos hídricos; a compensação a municípios (vetado) e O Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos. 3.1 Dos planos de recursos hídricos De acordo com o que rege a Lei 9.433/97, os Planos dos Recursos Hídricos são planos diretores que objetivam fundamentar e orientar a implementação e gerenciamento dos recursos hídricos. No artigo 7º ficam estabelecidos os conteúdos mínimos que deverão ser abordados durante a implementação dos programas e projetos que fazem parte dos Planos de Recursos Hídricos. Dentre os conteúdos que deverão ser abordados estão o diagnóstico da situação atual dos recursos hídricos, análise entre alternativas de crescimento demográfico, balanço entre disponibilidades e demandas futuras dos recursos hídricos, metas de racionalização de uso, programas e medidas que devem ser tomadas para implantação dos projetos estabelecidos pelo plano, entre outros. O artigo 8º prevê que os Planos dos Recursos Hídricos deverão ser elaborados por bacia hidrográfica, por Estado e para o País. Monteiro & Moreira (1997) apud Santilli (2001), ao refletir sobre o artigo argumentam que isso acarretaria na elaboração de planos que abrangeriam áreas territoriais divergentes ou conflitantes, já que a divisão política dos Estados não deve se sobrepor ao de bacia hidrográfica. Nosso país é formado por uma rede hidrográfica que abrange
4 mais de um Estado, dessa forma, se não for bem integrado pode ocasionar conflitos nas bacias hidrográficas que atingem mais de um Estado (SANTILLI, 2001). 3.2 O enquadramento dos corpos de água em classes O artigo 9º trata do enquadramento dos corpos de água em classes, de acordo com os usos preponderantes. Essa classificação visa assegurar qualidade compatível a água de acordo com a destinação, bem como diminuir os custos de combate à poluição através de ações preventivas permanentes. A Resolução 357/05 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. No artigo 3º da Resolução 357/05 fica estabelecido que as águas doces, salobras e salinas do Território Nacional serão classificadas segundo a qualidade exigida para seus usos preponderantes em treze classes de qualidade. Tal classificação encontra-se nas Seções I, II e III da legislação citada anteriormente. O enquadramento dos corpos de água em classes é um instrumento de planejamento ambiental, assim é possível estabelecer o nível de qualidade a ser alcançado ou mantido em um corpo hídrico ao longo do tempo. Ou seja, enquadrar um corpo de água não significa identificar sua classe atual e sim propor que o corpo de água adquira ou mantenha um nível de qualidade (classe) em determinado período, de acordo com os usos a que se destina (SANTILLI, 2001). 3.3 A outorga de direitos de uso dos recursos hídricos O objetivo de conceder outorga de direito de uso dos recursos hídricos de acordo com o artigo 11 é assegurar o controle qualitativo e quantitativo dos usos da água, superficiais ou subterrâneas e o exercício dos direitos de acesso. Fica especificado no artigo 12 da Lei 9.433/97 os usos dos recursos hídricos que estão sujeitos a outorga pelo Poder Público: I - derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de água para consumo final, inclusive abastecimento público, ou insumo de processo produtivo; II - extração de água de aqüífero subterrâneo para consumo final ou insumo de processo produtivo; III - lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, tratados ou não, com o fim de sua diluição, transporte ou disposição final; IV - aproveitamento dos potenciais hidrelétricos; V - outros usos que alterem o regime, a quantidade
5 ou a qualidade da água existente em um corpo de água. 1º Independem de outorga pelo Poder Público, conforme definido em regulamento: I - o uso de recursos hídricos para a satisfação das necessidades de pequenos núcleos populacionais, distribuídos no meio rural; II - as derivações, captações e lançamentos considerados insignificantes; III - as acumulações de volumes de água consideradas insignificantes. 2º A outorga e a utilização de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica estará subordinada ao Plano Nacional de Recursos Hídricos, aprovado na forma do disposto no inciso VIII do art. 35 desta Lei, obedecida a disciplina da legislação setorial específica. Os termos de outorga serão efetivados por meio de ato de autoridade competente do Poder Executivo Federal, de acordo com o domínio executivo que estão submetidas as águas. A competência para emissão das outorgas dos corpos hídricos de domínio da União é da Agencia Nacional das Águas (ANA), podendo ser delegadas aos estados e ao Distrito Federal (PLANO NACIONAL DOS RECURSOS HÍDRICOS, 2006). 3.4 A cobrança pelo uso dos recursos hídricos De acordo com o artigo19 da Lei 9.433/97, a cobrança pelo uso dos recursos hídricos tem os seguintes objetivos: I - reconhecer a água como bem econômico e dar ao usuário uma indicação de seu real valor; II - incentivar a racionalização do uso da água; III - obter recursos financeiros para o financiamento dos programas e intervenções contemplados nos planos de recursos hídricos. Para Ferreira & Ferreira (2006), a atribuição de valores econômicos para o uso das águas objetiva estabelecer critérios de uso, tornando-se uma forma de utilizar esse recurso com o compromisso de conservá-lo. Assim o usuário torna-se capaz de identificar o valor real, incentivando mudança de comportamento, no sentido de evitar o desperdício e conscientizar-se sobre a importância do uso racional dos recursos hídricos. Serão cobrados valores específicos pelo uso dois recursos hídricos que estão sujeitos a outorga, estabelecidos no artigo 12. Quanto à fixação de valores referentes ao uso dos recursos hídricos, fica estabelecido no artigo 21 que para a cobrança deverá ser observado o volume de água retirado e sua variação, bem como o lançamento de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, também serão analisados o volume lançado e as características físico-químicas, biológicas e de toxidade do efluente. O artigo 22 diz que: Os valores arrecadados com a cobrança pelo uso de recursos hídricos serão aplicados prioritariamente na bacia hidrográfica em que foram gerados.... Estes
6 ainda poderão ser aplicados em projetos que beneficiem a coletividade, a qualidade, a quantidade e o regime de vazão dos corpos hídricos. Para estabelecer valores econômicos aos recursos hídricos deve ser levado em consideração o preço da conservação, recuperação e distribuição dos mesmos. Porém deve ocorrer exceção quando esta for utilizada para suprir as necessidades humanas e animais (MACHADO, 2002). 3.5 A compensação aos municípios Embora tenha sido vetado o artigo 24, a compensação a municípios continua a fazendo parte da Lei 9.433/97 como instrumento da Política Nacional de Recursos Hídricos, visto que o inciso V não foi vetado. Assim, ele não pode ser utilizado enquanto não forem superadas as razões do veto à sua regulamentação, bem como enquanto esta não for estabelecida (PLANO NACIONAL DOS RECURSOS HÍDRICOS (2006). 3.6 Sistema de informações sobre recursos hídricos De acordo com o Plano Nacional dos Recursos Hídricos (2006), a característica principal do Sistema de Informações é produzir, sistematizar, disponibilizar dados e informações sobre a situação hídrica em termos de quantidade e qualidade de água para os mais diversos usos, em relação aos ecossistemas apresentar dados relacionados às pressões antrópicas existentes da área da bacia. O artigo 26 dispõe sobre os princípios básicos de funcionamento do Sistema de Informações Sobre Recursos Hídricos: I - descentralização da obtenção e produção de dados e informações; II - coordenação unificada do sistema; III - acesso aos dados e informações garantido à toda a sociedade. Os objetivos do Sistema de Informações Sobre Recursos Hídricos, estabelecidos no artigo 27 são: I - reunir, dar consistência e divulgar os dados e informações sobre a situação qualitativa e quantitativa dos recursos hídricos no Brasil; II - atualizar permanentemente as informações sobre disponibilidade e demanda de recursos hídricos em todo o território nacional; III - fornecer subsídios para a elaboração dos Planos de Recursos Hídricos. Segundo Santilli (2001), é um instrumento que visa incorporar à Lei 9.433/97 o princípio da transparência e publicidade na gestão dos recursos hídricos, fazendo jus ao princípio que
7 estabelece uma gestão compartilhada entre usuários, sociedade civil e Poder Público Federal, Estadual e Municipal. É um modelo de gestão das bacias hidrográficas onde a sociedade participa ativamente no processo decisório, além disso, as informações sobre os recursos hídricos servem como base para a distribuição de informações confiáveis (PLANO NACIONAL DOS RECURSOS HÍDRICOS, 2006). 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS O fato do Brasil possuir uma grande quantidade de água doce desperta na população a impressão desse recurso ser infinito, inesgotável. No entanto, a má distribuição geográfica faz com que algumas áreas do país sofram com a seca. Características como o adensamento populacional, a industrialização, o desmatamento, e a ausência de esgoto sanitário comprometem a qualidade dos recursos hídricos e consequentemente ocasionam a contaminação e degradação das bacias hidrográficas. O Plano Nacional dos Recursos Hídricos surge com intuito de gerenciar as bacias hidrográficas de forma participativa e descentralizada envolvendo todas as esferas da sociedade, através de discussões que resultem em programas e metas voltadas ao desenvolvimento sustentável. Dessa forma, a Política Nacional dos Recursos Hídricos, estabelecida pela Lei 9.433/97 surgiu como um instrumento legal de gestão das bacias hidrográficas brasileiras, tendo como objetivo assegurar a disponibilidade de água para a geração atual e futuras, respeitando os padrões de qualidade especificados para cada tipo de uso. Convém destacar aqui o quanto é importante respeitar as características ambientais e as peculiaridades das bacia hidrográfica, pois cada região tem as suas formas preponderantes de uso. Essa atitude evita que ocorra conflitos maiores entre os órgãos gestores e usuários, tornando-se mais fácil cumprir as metas estabelecidas na legislação. Ao considerar que a Lei 9.433/97 baseia-se no fundamento da água ser um bem de domínio público, a participação popular no processo de gerenciamento dos recursos hídricos permite que a sociedade exerça o seu direito de cidadão. No entanto é importante buscar alternativas que possibilitem maior acesso aos comitês de bacias hidrográficas, assim estes podem se transformar num espaço de discussão e educação ambiental visando a melhor forma de gerenciar esse recurso.
8 Diante desses fatos, é possível considerar que as políticas públicas atuais voltadas para a gestão dos recursos hídricos garantem que a água seja tratada como um bem coletivo, além disso, destaca a importância da sua conservação. No entanto, para que a Política Nacional dos Recursos Hídricos torne-se efetiva é preciso que ocorra fiscalização, pois de nada adianta o país ter uma excelente legislação se esta não for colocada em prática. 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. CONAMA. Resolução 357/2005. Disponível em: < Data de acesso: 24 de nov BRASIL. POLÍTICA NACIONAL DOS RECURSOS HÍDRICOS. Lei 9.433/97. Disponível em: < Data de acesso: 24 de nov EMBRAPA. Atlas do Meio Ambiente do Brasil. ed. Terra Viva FERREIRA, G. L. B. V.; FERREIRA, N. B. V. Fundamentos da Política Nacional dos Recursos Hídricos. XIII SIMPEP. Bauru, SP, Brasil. p nov/2006. MACHADO, P. A. L. Direito Ambiental Brasileiro. 10 ed., São Paulo: Malheiros editores, MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Programas do MMA. Disponível em: < Data de acesso: 22 de nov PLANO NACIONAL DOS RECURSOS HÍDRICOS. Síntese Executiva português. Ministério do Meio Ambiente. Secretaria de Recursos Hídricos Brasília: MMA, PIRES, J. S. R.; SANTOS, J. E. Bacias Hidrográficas - Integração entre meio ambiente e desenvolvimento. Ciência Hoje. v. 19, n. 110, p , SANTILLI, J. F. R. A Política Nacional de recursos Hídricos (Lei 9.433/97) e sua implicação no Distrito Federal. Rev. Fund. Esc. Super. Minist. Público. v. 17, n. 9, p jan./jun
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