VALORAÇÃO AMBIENTAL DE IMPACTO POR MORTANDADE DE PEIXES EM ÁGUAS DE RIO

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1 VALORAÇÃO AMBIENTAL DE IMPACTO POR MORTANDADE DE PEIXES EM ÁGUAS DE RIO Eng. Marize Lechuga de Moraes Boranga, MSc.

2 O FATO Desastre ecológico provocando a morte de 600 toneladas de peixes de diversas espécies, no Rio Miranda Pantanal Sul- mato-grossense em outubro de 1985.

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4

5 MOTIVO Uso indiscriminado de agrotóxicos em fazendas de plantação de arroz. Grande concentração de agrotóxicos x baixa diluição das águas. Capacidade de recuperação entre 1 a 4 anos.

6 SENTENÇA A JUDICIAL Pagamentos financeiro pelo dano ambiental, equivalente ao custo para o repovoamento do Rio Miranda, com a mesma quantidade de peixes mortos levantados toneladas.

7 O PROBLEMA DO AVALIADOR Como valorar tal custo? Como começar? Qual a metodologia? O que seria justificável e aceito? Muitas perguntas e poucas respostas

8 1 PASSO análise e diagnóstico... Impactos prováveis veis Risco de contaminação dos peixes/ingestão; Desordenamento da cadeia alimentar: ictiofauna: : papel fundamental / cadeia alimentar básica; b baixa de estoque de reserva viva de nutrientes e de fluxo de energia de todo um sistema.

9 Impacto social: 1 PASSO análise e diagnóstico Impactos prováveis veis diminuição de renda dos pescadores por subsistência ou por comércio; diminuição de renda turística pesca esportiva; risco de exterminação da espécie.

10 Local do desastre ecológico Planície de inundação pantaneira do Rio Miranda. Sub-bacia bacia da Bacia do Paraguai.

11

12 Corixos do Pantanal

13 Espécies encontradas Percentual de organismos mortos encontrados: 80% de CURIMBATÁS (Prochilodus lineatus), bagres e piranhas; 20% de Pintado, Dourado e Pacu. Obs.: Baseando-se em relatório rio técnico t de rastreamento das causas do desastre existente no processo judicial.

14 Pintado

15 Dos peixes nobres é o mais procurado, atingindo alto valor comercial. Possui carne branca, sem espinhos e de excelente sabor. Estas características tornam este peixe bastante atrativo para o mercado interno e externo, garantindo aceitação e rentabilidade. Rústico R e resistente é o bagre mais produzido e comercializado em todo Brasil. Os alevinos são comercializados principalmente em tamanhos de 12 a 15cm treinados a ração comercial e em lotes de tamanhos uniformes. Tamanhos maiores podem ser adquiridos sob encomenda.

16 Pacu

17 Juntamente com o Surubim e o Dourado, o Pacu é um dos principais peixes esportivos das Bacias do Paraguai e do Prata. Sua carne é saborosa e a produção em cativeiro é bem aceita no mercado. Trata-se de um peixe rústico r e resistente, com crescimento rápido, r podendo atingir 1,8 kg em um ano de cultivo. Os alevinos são comercializados em dois tamanhos, jáj treinados à ração comercial: 3 a 4 cm e 5 a 7 cm.

18 Dourado

19 Considerado o Rei dos Rios,, sua elegância, rapidez nos movimentos, beleza de forma e cores e a extrema voracidade tornaram este peixe o mais esportivo e popular entre os apaixonados por pesca. Apreciado na pesca esportiva e de lazer, tornou-se um valioso produto comercializado vivo em pesque- pagues. É também m bastante utilizado no controle de peixes forrageiros e invasores.

20 Piauçu

21 A fama de brigador e a qualidade de sua carne levaram esta espécie a ocupar papel de destaque nos pesque-pagues de todo o Brasil. É um peixe onívoro que chega a pesar 6,3 kg na natureza. Na piscicultura atinge o peso de 1,5 kg em um ano de cultivo com ótimas conversões alimentares (1,8:1). Os alevinos são comercializados em dois tamanhos, já treinados à ração comercial: 3 a 4 cm e 5 a 7 cm.

22 Curimbatá (Prochilodus lineatus)

23 É uma das espécies mais comuns do Pantanal. Sua principal característica é alimentar-se de "Iodo" (matéria orgânica em decomposição produzida durante as enchentes) ou detrito orgânico. Reproduz-se na cabeceira dos rios que correm para o pantanal, de novembro a janeiro, na época das chuvas.

24 Quando retorna à planície pantaneira,, na época das cheias, é encontrado em áreas inundadas bem rasas, alimentando-se do detrito orgânico depositado pela inundação sobre a vegetação afogada. Os jovens são encontrados em corixos e vazantes. Os exemplares maiores podem alcançar ar 50 cm ou mais. O tamanho mínimo m de captura é de 38 cm.

25 Características... Espécie detritívoro se alimenta de detritos. Altamente especializada. Generalista, variam sua dieta de acordo com o meio e o período do ano. Raridade na ictiofauna mundial; apresenta baixa porcentagem de peixes que se alimentam de detritos.

26 Características... A maioria faz parte de níveis n tróficos superiores aparecem apenas em rios sul americanos com grandes planícies de inundação. Na rota de fluxo de energia participa em grande parte. Acelera a reciclagem de matéria orgânica no Pantanal.

27 Características Elos iniciais e fundamentais da rede alimentar complexa que envolve os níveis tróficos mais elevados: outros peixes; aves: mergulhão, garça, a, colhereiro, tuiuiú, águia pesqueira; répteis ictiófagos: sucuri, cobra d agua e jacaré; explica e responsável em parte pela abundância da região pantaneira.

28 Considerações técnicast Recursos naturais importantes foram alterados neste ecossistema do Pantanal: Ecossistema: Meio abiótico: ar, luz, água, vento, solo; Meio biótico: seres vivos, fauna (avifauna, ictiofauna, microfauna) ) e flora.

29 Considerações técnicast A natureza mesmo com os desastres tem a propriedade de ser auto reguladora. Busca um inter-relacionamento relacionamento deforma equilibrada e dinâmica ocorrendo um fluxo de energia constante chamado de Homeostase.

30 Homeostase No meio físico f as espécies executam seus processos biológicos de nutrição, respiração e decomposição; Provocam alterações; Surgem outras espécies; Alcança-se uma comunidade estável: o CLIMAX... Como acontece:

31 ... CLIMAX: Completa rede alimentar em perfeito equilíbrio; Produção de matéria orgânica x matéria orgânica degradada: Produtores (vegetais clorofilados, autótrofos) trofos) Consumidores (animais) Decompositores (fungos e bactérias). x x

32 Nível Trófico

33 Objetivo da avaliação Encontrar o Valor Monetário; Equivalente ao número n de alevinos necessários para lançamento amento no rio, objetivando o seu repovoamento o mais próximo da realidade anterior ao desastre ecológico.

34 Resultado Número de alevinos necessário equivalente a 600 toneladas: alevinos. COMO?

35 Técnica de recria e engorda Alevinos e Larvas São produzidas larvas e alevinos a partir de: Matrizes selecionadas, bem alimentadas, manipuladas de forma cuidadosa, com alimentação saudável e tratamento sanitário rigoroso;

36 Os lotes são comercializados com larvas de alto padrão de qualidade, livre de doenças, com idade de 4 a 6 dias após s a eclosão dos ovos; Alevinagem,, desenvolvimento dos peixes, é acompanhado por técnicos t todo instante, com ração adequada e tratamento sanitário dentro dos mais altos padrões de qualidade; Periodicamente os alevinos são medidos e separados de acordo com seu estágio de crescimento.

37 PROJETO PACU

38 Fretes de Peixe Vivo Os alevinos são transportados por caminhões adequados ao transporte de peixes. O pessoal possui treinamento para efetuar o transporte e também m para fazer a soltura dos alevinos, prestando, ainda, informações necessárias para os primeiros procedimentos.

39

40 Pesquisa, escolha e cálculosc Pelos poucos estudos comprobatórios rios existentes sobre a técnica t de recria e engorda dos Curimbatás: apesar do seu valor ecológico indiscutivelmente maior, seu nível n trófico e mais baixo do que de espécies de valor econômico. Optou-se por desenvolver os cálculos c considerando uma espécie mais próxima da sua cadeia alimentar. O PIAUÇU

41 Pela necessidade de uniformização dos cálculos c matemáticos. ticos. Pelo maior conhecimento da técnica de recria e engorda. Pela menor representatividade na amostra total. Optou-se por uma única espécie do conjunto daqueles peixes mais nobres. O PINTADO

42 Índice de sobrevivência Indicador do número n de alevinos que sobrevive durante o seu desenvolvimento (Projeto Pacu; Agropeixe,, 2006). Em um hipotético tico repovoamento alevinos com aproximadamente 2,0 quilos apresentam condições de baixa sobrevivência após serem lançados ados no rio (Embrapa; Projeto Pacu, 2006).

43 Estudos existentes indicam um índice baixo, em torno de 10% (Dr. Flavio Miranda, especialista em reprodução de peixes, da Embrapa): ambiente hostil; presença a de predadores, aves, morcegos, jacarés s e outros; baixa tolerância natural a um novo ambiente; necessita tempo para desenvolver defesas e se adaptar a uma nova alimentação.

44 Neste estudo técnico t foram analisadas três fases de crescimento: com 50 a 60 dias; com 90 a 100 dias; com 330 a 390 dias. Fases Peso Inicial (g) Dados Técnicos sobre Produção de Surubins no Projeto Pacu/Agropeixe Ltda. Peso Final (g) Tempo (dias) Crescimento (g/dia) Produção (kg/ha) Conversão Alimentar Sobrevivência (%) a 60 1,6 a 1,9 15 kg/m 3 1,1 a 1, a 100 5,0 a 5, a ,4 a 1, a 390 6,2 a 7, a ,9 a 2,

45 Cálculos Baseando-se nas informações técnicas t colhidas, podemos concluir: Que para 600 toneladas de peixe são necessários indivíduos: duos: kg / 2,00 kg = de indivíduos. duos.

46 Considerando 10% de sobrevivência: / 0,10 = de indivíduos. duos. Considerando 95% de sobrevivência: / 0,95 = de indivíduos duos na terceira fase. Considerando 80% de sobrevivência: / 0,80 = de indivíduos duos na segunda fase. Considerando 70% de sobrevivência: / 0,70 = de indivíduos duos na primeira fase.

47 Ração Ainda devemos estimar o valor necessário para a alimentação dos alevinos durante a fase de cultivo em cativeiro de aproximadamente 360 dias, de 75 kg/ha/dia: 75 kg x 4 ha x 360 dias = kg Agropeixe,, 2006

48 Valor final São necessários para um repovoamento: alevinos: 80% de Piauçu u = indivíduos; duos; 20% de Pintado = indivíduos. duos kg de ração.

49 Valores: x R$ 0,25 = R$ , x R$ 1,11 = R$ , /25 kg x R$ 39,00 = R$ ,00 Valor Final: R$ ,00 Nov. 2006

50 CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES Este trabalho pretendeu oferecer uma metodologia para valoração de casos de natureza semelhante buscando o maior embasamento técnico-cientifico. cientifico.

51 O Meio Ambiente apresenta um leque de possibilidades que dificulta, mas não impossibilita, uma trabalho de normalização e uniformização de procedimentos. Necessita de estudos e participação de técnicos t multidisciplinares. Valorações ambientais mede a sustentabilidade da vida do homem no planeta Terra.

52 Indiscutivelmente uma das maiores responsabilidades da atualidade e do anos que virão. Desafiamos a todos os técnicos t envolvidos para reunir esforços os visando o aperfeiçoamento técnico-cientifico cientifico para que os posicionamentos possam estar cada vez mais próximos da boa técnica e do embasamento científico.

53 OBRIGADA! Eng. Marize Lechuga de Moraes Boranga, MSc. COBREAP nov./2007

54 Alex Artioli, 2004

55 Alex Artioli, 2004

56 Alex Artioli, 2004

57 Alex Artioli, 2004

58 Alex Artioli, 2004

59 Alex Artioli, 2004

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