Relatório 6 - Período Março a Julho. Evidência de Matriz Lógica. Item 1.2 Descrição do Item: Documentação de habitat x comportamento x dieta

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1 Relatório 6 - Período Março a Julho Evidência de Matriz Lógica Item 1.2 Descrição do Item: Documentação de habitat x comportamento x dieta

2 1. ICTIOFAUNA 1.1. Comportamento, habitat e dieta Os grandes rios como o Paraguai, com grandes planícies de inundação, como na região do Pantanal, apresentam um potencial de produção pesqueira muito elevada, na medida em que essas áreas de inundação constituem o ambiente onde os peixes encontram alimento e abrigo contra os predadores. São os chamados lares de alimentação (Pereira e Resende, 1997). Essa produção pesqueira sustenta uma atividade econômica significativa para os municípios que estão inseridos na bacia, na forma de pesca profissional e esportiva. Welcomme (1979; 1985), Junk et al. (1989) e Junk (1980, 1997, 2001) discute muito o conceito dos pulsos de inundação nos rios que possuem planícies de inundação desenvolvidas nos ambientes tropicais sul-americanos. A planície de inundação, pelas suas características de estar sendo periodicamente inundado, age como um bioprocessador. Nutrientes inorgânicos transportados do rio para a planície de inundação são utilizados por diferentes comunidades de produtores primários durante as fases terrestres e aquáticas para produzir matéria orgânica que é utilizado por comunidades consumidoras aquáticas e terrestres, resultando em produções primária e secundária altas. Ciclos internos de matéria orgânica e nutrientes correlatos entre a fase terrestre e aquática resultam em acumulação de nutrientes na planície de inundação que a capacita a funcionar em um nível trófico mais alto que o esperado apenas pela entrada de nutrientes pelas águas do rio (Junk, 2001). Dessa forma, os processos biológicos e biogeoquímicos no sistema rio-planície de inundação são descritos pelo conceito do pulso de inundação, que considera as trocas laterais entre o rio e suas planícies de inundação bem como a mudança e trocas entre as fases terrestre e aquática nessa mesma planície. A importação de material orgânico particulado e dissolvido do curso superior é de pouca importância, devido à pequena quantidade e baixa qualidade em comparação com a produção de matéria orgânica na planície de inundação. O canal do rio funciona como rota de migração e dispersão e refúgio para os organismos durante o período de águas baixas, como relata Junk (2001) e já observado por Resende & Palmeira (1999) no rio Miranda. Convertendo isso em outras palavras para os peixes, significa que as planícies de inundação possuem fauna fitoplanctônica, zooplanctônica, perifitônica e perizoônica suficientemente desenvolvidas que suportam a alimentação e desenvolvimento de larvas e alevinos de peixes em uma produção mais elevada que se proveniente de áreas permanentemente inundadas ou apenas da produção proveniente do canal do rio. Por outro lado, os grandes rios Sul-Americanos, possuem uma fauna ictiológica particular no que tange à diversidade e abundância de peixes detritívoros que se alimentam de matéria orgânica proveniente dessa flutuação fase terrestre-fase aquática. É de se esperar que, nessas condições de incorporação de nutrientes e matéria orgânica, encontre-se uma comunidade diversificada com uma estrutura trófica bastante diversificada e rica, composta de espécies detritívoras, herbívoras, 2

3 onívoras, carnívoras e insetívoras. É de se esperar também que se encontrem espécies com estratégias de vida e hábitos alimentares específicos vivendo nesses tipos de ambiente, diferentemente de rios que não tenham planícies de inundação desenvolvidas. Com o uso continuado dos recursos naturais, somado a degradação ambiental, as comunidades íctias vêm sofrendo ao longo do tempo pressões que podem moldar ou alterar drasticamente as suas relações ecológicas. Com isso, busca-se propor modelos ecológicos que indiquem tais alterações, bem como a necessidade de monitorar e controlar tais modificações de cunho antrópico. A fim de que tenhamos uma pesca sustentável, bem como a conservação do Pantanal, é essencial o entendimento dos processos ecológicos que comandam/controlam a biodiversidade e a produção pesqueira no Pantanal. Acreditamos que o pulso de inundação, através da disponibilização de fontes alimentares provenientes dessas interações entre a fase seca e cheia seja a responsável por essa biodiversidade e produção pesqueira. Com o entendimento do pulso de inundação (altura das cheias) será possível subsidiar melhor uma administração sustentável dos recursos pesqueiros, bem como a conservação de toda a fauna dependente dos peixes (aves aquáticas como tuiuiús, cabeças-secas, biguás, garças, socós, etc., mamíferos como lontras e ariranhas e répteis como jacarés) e predizer os impactos decorrentes das alterações dos pulsos de inundação neste ambiente, através de um novo paradigma científico, mostrando que em sistemas inundáveis como o Pantanal e outros semelhantes, o processo ecológico essencial que comanda a biodiversidade e produção pesqueira é o pulso de inundação, o ir e vir das águas. Onde esse pulso é perdido, passam a funcionar lagos oligotróficos, com baixa produção pesqueira e diversidade biológica reduzida. Através do entendimento do funcionamento dos sistemas inundáveis, será possível desenvolver novas formas de aproveitamento sustentável dos recursos pesqueiros desses ambientes, possivelmente procurando correlacionar altura de inundação do rio com a produção pesqueira que pode ser esperada, possibilitando a manutenção da atividade pesqueira de forma sustentável, favorecendo as comunidades de pescadores desses ambientes inundáveis, bem como o aproveitamento de espécies consideradas não nobres, agregando valor, gerando renda e emprego levando a manutenção dos ambientes inundáveis, na medida em que se compreenda o seu funcionamento. A piracema é um processo natural que ocorre em ciclos anuais e consiste na migração das espécies reofílicas rumo à cabeceira dos rios, onde buscam alimentos e condições adequadas para o desenvolvimento, principalmente das larvas e dos ovos. No entanto, a desova pode ocorrer ao longo do trecho do rio e não necessariamente nas cabeceiras, dependendo das condições naturais locais que englobam alto nível de água do rio, bem como águas oxigenadas e turvas que atendem à necessidade de desenvolvimento e proteção (amparo) contra a predação (Resende et al., 2000a). A necessidade de se proteger (resguardar) as espécies neste período, impondo limites 3

4 mais restritivos sobre a pesca, decorre da propriedade de bem público deste ativo ambiental. Esta característica se deve, a princípio, por não possuírem direito de propriedade definido e qualquer pessoa pode consumir o pescado disponível, quando em seu ambiente natural. No entanto, uma vez pescado, possui especificidades intrínsecas diferenciadas dos bens públicos pelo fato de serem caracterizados como bens rivais e exclusivos, devendo, assim, serem tratados como bens privados. Considerando que os peixes, em primeiro momento são bens públicos, surge a necessidade de gerenciamento nas atividades pesqueiras que concilie os interesses econômicos, sociais e ambientais. Diante disso são desenvolvidas políticas públicas ambientais que, com seus instrumentos, visam à conservação deste recurso. Entre outros instrumentos públicos, o período de defeso de reprodução (piracema) é um instrumento com características de manejo anual utilizado para possibilitar a reposição dos estoques pesqueiros para os anos seguintes. Outro fator de extrema importância que precisa ser lembrado e trabalhado no manejo da pesca é a variabilidade genética dos estoques de peixes. As características genéticas das populações de peixes determinam sua resistência, sua capacidade de reposição de estoque, ou seja, seu sucesso reprodutivo, sua adaptabilidade às alterações ambientais. Tendo vista, que uma população com baixa diversidade genética possui menor poder de adaptação as alterações ambientais, ampliando a possibilidade de extinção (Frankham et al., 2008), estudos com espécies de interesse econômico são estimulados pela assistência que proporcionam tanto na manutenção da diversidade genética e ecológica como na definição de estratégias de manejo conservacionista e de domesticação de espécie alvo (Eizirik, 1996). Desta forma, análises da variabilidade genética e estruturação populacional de peixes têm auxiliado questões relativas à conservação, identificação de espécies (Parson et al.,2000), diferenciação entre populações, estruturação genética e fragmentação populacional (Sivasundar et al., 2001; Moysés e Almeida-Toledo, 2002; Prioli et al., 2002; Matsumoto e Hilsdorf, 2009). Enfim, a alta diversidade genética de nossos estoques pesqueiros que garantem a perpetuação e manutenção das populações íctias em nossos rios. Com isso, em ambiente pantaneiro, onde as variações sazonais determinam aspectos ecológicos importantes, na qual se destaca a reprodução, faz-se necessário o monitoramento de espécies íctias exploradas enquanto recurso pesqueiro, avaliando o papel da política ambiental voltado à proteção destas espécies através da determinação do período de defeso e demais instrumentos que visem salvaguardar os estoques pesqueiros da BAP. Na busca de informações e estratégias para uma pesca sustentável, bem como a manutenção do estoque pesqueiro na região do Pantanal, é essencial o entendimento dos processos ecológicos que controlam os aspectos reprodutivos e parasitários nas populações de peixes de interesse econômico, considerando que a Bacia do Alto rio Paraguai - BAP sofre constante pressão por fatores comerciais, turísticos, sociais e ambientais. 4

5 Os aspectos reprodutivos dos peixes da Bacia do Alto rio Paraguai BAP estão relacionados diretamente ao Pulso de Inundação. Com isso, é necessário que ocorra um monitoramento constante, objetivando acompanhar o desenvolvimento reprodutivo destes peixes ao longo de vários ciclos. Este procedimento visa garantir melhor avaliação dos programas de gerenciamento dos recursos pesqueiros e subsidiar a determinação dos períodos de defeso, bem como avaliar a pressão sobre o estoque pesqueiro e a sua variabilidade genética. Entendendo os aspectos fisiológicos da reprodução, bem como as alterações de habitats e a variação do pulso de inundação, será possível subsidiar uma melhor administração dos recursos pesqueiros, bem como a conservação da fauna dependente dele (aves aquáticas como tuiuiús, cabeças-secas, biguás, garças, socós, etc., mamíferos como lontras e ariranhas e répteis como jacarés) e estabelecer normas de cunho socioambiental, onde populações ribeirinhas e demais atores que se utilizam deste recurso possam interagir e contribuir para um uso sustentável. O Rio Paraguai é um dos principais formadores do Bioma Pantanal (CARVALHO, 1994), é caracterizado por sua formação predominantemente meandriforme, formando lagos ou baías que ocorrem pelo estrangulamento de um meandro ou pela mudança de localização do curso d água principal. As baías marginais dos rios podem ser permanentes ou temporárias. Segundo Smith e Barella (2000), as baías temporárias são formadas no período da cheia, quando ocorre o transbordamento do canal principal, que invade as matas ciliares, canais secundários e meandros abandonados. Enquanto, baías permanentes são formadas por meandros que têm contato com o rio principal durante todos os períodos do ano. Moura (2010) enfatiza a importância das baías para a reprodução dos peixes, devido à ocorrência de desova nessas áreas, transformando as baías em um berçário natural e disponibilizando para os alevinos alimentação oriunda da decomposição de macrófitas aquáticas. A dinâmica de cheia dos rios e a formação de baías influenciam nos aspectos limnológicos da água. Segundo Calheiros e Ferreira (1997), no Pantanal, alterações limnológicas naturais provocam a ocorrência de mortandades de peixes, principalmente no rio Paraguai e em sua área de inundação, cuja frequência e magnitude estão intimamente relacionadas com o comportamento do ciclo hidrológico. Junk et al. (1989) definem planícies inundáveis como sendo áreas onde ocorre sobrefluxo lateral de rios e lagos tornando-as periodicamente inundadas. Em planícies inundáveis as mudanças nos aspectos limnológicos da água ocorrem principalmente devido à matéria orgânica proveniente de plantas e animais terrestres que são submersos no período da cheia. Segundo Moura (2000), o formato das baías influencia diretamente na área de abrangência da água no período chuvoso e consequentemente nos aspectos físico-químicos da água. Tucci (2002) aponta que há fatores que podem influenciar nos aspectos físico-químicos da água como: a influência urbana, mudança 5

6 no clima ou na dinâmica fluvial de enchente e vazante do curso hídrico. Os processos biológicos e biogeoquímicos no sistema rio-planície de inundação são descritos pelo conceito do pulso de inundação, que considera as trocas laterais entre o rio e suas planícies de inundação bem como a mudança e trocas entre as fases terrestre e aquática nessa mesma planície. A importação de material orgânico particulado e dissolvido do curso superior é de pouca importância, devido à pequena quantidade e baixa qualidade em comparação com a produção de matéria orgânica na planície de inundação. O canal do rio funciona como rota de migração e dispersão e refúgio para os organismos durante o período de águas baixas, como relata Junk (2001) e já observado por Resende & Palmeira (1999) no rio Miranda. Convertendo isso em outras palavras para os peixes, significa que as planícies de inundação possuem fauna fitoplanctônica, zooplanctônica, perifitônica e perizoônica suficientemente desenvolvidas que suportam a alimentação e desenvolvimento de larvas e alevinos de peixes em uma produção mais elevada que se proveniente de áreas permanentemente inundadas ou apenas da produção proveniente do canal do rio. Os grandes rios Sul-Americanos, como o Rio Paraguai, possuem uma fauna ictiológica particular no que tange à diversidade e abundância de peixes detritívoros que se alimentam de matéria orgânica proveniente dessa flutuação fase terrestre-fase aquática. É de se esperar que, nessas condições de incorporação de nutrientes e matéria orgânica, encontre-se uma comunidade diversificada com uma estrutura trófica bastante diversificada e rica, composta de espécies detritívoras, herbívoras, onívoras, carnívoras e insetívoras. É de se esperar também que se encontrem espécies com estratégias de vida e hábitos alimentares específicos vivendo nesses tipos de ambiente, diferentemente de rios que não tenham planícies de inundação desenvolvidas. Na busca de informações e estratégias para uma pesca sustentável, bem como a manutenção do estoque pesqueiro na região do Pantanal, é essencial o entendimento dos processos ecológicos que controlam os aspectos reprodutivos e parasitários nas populações de peixes de interesse econômico, considerando que a Bacia do Alto rio Paraguai - BAP sofre constante pressão por fatores comerciais, turísticos, sociais e ambientais. Diante do exposto as geotecnologias e programas estatísticos surgem para aprimorar estudos morfométricos e limnológicos, contribuindo para espacialização e correlação dos resultados. A espacialização de informações permite a análise de como o objeto de estudo está distribuído no espaço e permite associação de diversos fatores, possibilitando estudos mais abrangentes (ARAI, et al., 2010). Enquanto a correlação aponta a possibilidade de usar testes para avaliação, pois Garson (2009) afirma que correlação é uma medida de associação bivariada (força) do grau de relacionamento entre duas variáveis, e Moore (2007) diz que a correlação mensura a direção e o grau de relação entre duas variáveis quantitativas, possibilitando assim correlacionar os dados de morfometria hídrica com os dados Limnológicos das baías. 6

7 metros 1.2. Espécie x Área Com o entendimento do pulso de inundação, caracterizado por águas altas e baixas (Figura 1) é possível subsidiar melhor uma administração sustentável dos recursos pesqueiros, bem como a conservação de toda a fauna dependente dos peixes (aves aquáticas como tuiuiús, cabeças-secas, biguás, garças, socós, etc., mamíferos como lontras e ariranhas e répteis como jacarés) e predizer os impactos decorrentes das alterações dos pulsos de inundação neste ambiente, através de um novo paradigma científico, mostrando que em sistemas inundáveis como o Pantanal e outros semelhantes, o processo ecológico essencial que comanda a biodiversidade e produção pesqueira é o pulso de inundação, o ir e vir das águas. Onde esse pulso é perdido, passam a funcionar lagos oligotróficos, com baixa produção pesqueira e diversidade biológica reduzida. 7,00 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00 Md Max Min Figura 1 Nível do rio Paraguai do mês de Janeiro a Dezembro/2014 obtidos através da régua na Agência da Capitania dos Portos. Cáceres MT. Md= Nível Médio; Max= Nível máximo; Min= Nível mínimo. Os maiores valores para o nível do rio Paraguai foram obtidos no mês de março/14, caracterizando o período de cheias. Já os menores valores foram obtidos no mês de setembro, determinando o período de estiagem na região do pantanal de Cáceres. Com a alteração do nível do rio, a abundância de peixes varia significativamente. Em Fevereiro (cheia), tivemos 465 espécimes coletas. Em Junho (final do período de vazante) foram coletados 1998 espécimes, mostrando a retração das águas e conseguinte diminuição de habitats. No período de vazante observa-se também uma maior predação, seja por espécies piscívoras dominantes e/ou aves, repteis e mamíferos que utilizam as áreas para obtenção de alimento e abrigo neste período. 7

8 Diversidade Equitabilidade Riqueza espécimes Riqueza Abundância Figura 2 Valores de Abundância e Riqueza dos peixes coletados na área de abrangência do Projeto Bichos do Pantanal. Pantanal de Cáceres. Mato Grosso. Considerado os locais amostrados, no período de cheia (Fevereiro), as baías 1 e 4 foram as mais abundantes. Já no período de vazante, as baias 2 e 5 se destacam, conforme observado na figura 2. As baías 2 e 1, nos períodos de cheia e vazante respectivamente foram as menos abundantes. A variação hídrica no Pantanal Norte está ligada diretamente ao pulso de inundação exercido pelo rio Paraguai e por seus afluentes, promovendo na composição da ictiofauna regional. 5 4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 2,42 2,4 2,38 2,36 2,34 2,32 2,3 2,28 Diversidade (H') Equitabilidade (E') Figura 3 Valores de Índice de Diversidade e Equitabilidade dos peixes coletados na área de abrangência do Projeto Bichos do Pantanal.. Pantanal de Cáceres. Mato Grosso. Os valores de Diversidade variaram entre 3,59 a 4,70 demonstrando que a variação do pulso de inundação determina a composição da ictiofauna no ambiente pantaneiro. 8

9 Valores semelhantes foram obtidos em ambientes sazonalmente inundáveis, mas poucos dados foram coletados para o ambiente pantaneiro, destacando-se trabalhos realizados no ambiente amazônico, como o desenvolvido por Mérona (1986/87), que aponta índices de diversidades entre H = 3,23 e 5,10 para um trecho do rio Tocantins. Goulding et al. (1988) citam valores entre H = 3,45 e 4,70 no arquipélago de Anavilhamas, no Rio Negro, e H = 3,76 para coletas ao longo do Rio Negro. Barthem (1981) relata índices de diversidades entre H = 2,19 e 3,24 para ambientes na Amazônia Central. Luz et al. (2009) registra diversidade entre H = 1,12 e 2,39 para a parte média do rio São Francisco, e Pavanelli & Caramashi (1997) obtiveram índices de H = 3,44 para o Riacho Caracu e H =3,15 para o Ribeirão São Pedro, na Bacia do rio Paraná. Comparações só são aceitas quando se padronizam as metodologias de amostragem, e assim, mesmo apresentando uma ictiofauna com alta diversidade, esses valores apenas refletem a importância dos ambientes inundáveis no Pantanal Norte, que ainda carecem de mais estudos e investigações. 2. ONÇAS-PINTADAS Cadeia alimentar da onça-pintada avistada e registrada: Ariranha, Giant River Otter Pteronura brasiliensis 2015_06_23_9999_38 copy 9

10 Capivara Capybara Hydrochaeris hydrochaeris 2015_06_22_9999_92 copy Lontra, Southern River Otter Lutra longicaudis 2015_06_20_9385 copy 10

11 Pescador 2015_06_20_9873 Tuiuiu Jabiru Jabiru mycteria 2015_06_20_9837 copy 11

12 Bugio Black-and-gold Howler Alouatta caraya 2015_03_13_6193 copy 12

13 Cavalos Horses 2015_03_14_6457 copy 13

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