Ano XIV - Maio-Junho/ nº 87

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1 Órgão Informativo do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal - N 87 Ano XIV - Maio-Junho/ nº 87

2 Responsável Técnico: Dr. Sandro Pinheiro Melin CRMDF Epigram VACINAR É A MELHOR FORMA DE PREVENIR. Seus pacientes merecem esta dose de saúde. O Laboratório Exame constantemente aprimora seus serviços para oferecer aos pacientes o máximo em conveniência. Por isso, colocamos à sua disposição um amplo portfólio de vacinas, todas aprovadas pela Organização Mundial da Saúde OMS. Além de proporcionar todo o conforto na realização de exames, agora seus pacientes encontram em nosso laboratório as seguintes vacinas: - Poliomielite - Difteria / Tétano / Coqueluche (DTP) - Hemófilus (Tipo B) - Hepatite A e B - Sarampo / Caxumba / Rubéola (SCR) - Varicela (Catapora) - Pneumocócicas - Meningocócicas - Rotavírus - Gripe - HPV Consulte o site para mais informações: Canal do Médico: (61)

3 E d i t o r i a l Brasileiros sem acesso à saúde Ao se ler um título como esse, talvez seja muito fácil pensar imediatamente nos milhões de brasileiros das classes mais desabastecidas, espalhados pelo país inteiro, que pedem socorro e mais médicos nas emergências e consultórios dos hospitais públicos. Cidadãos privados pelos governantes de um mínimo de atendimento e de dignidade, cuja agonia alimenta diariamente os telejornais do horário nobre. Uma parcela significativa da população formada por milhões de pessoas, que têm na rede pública de atendimento sua única âncora para buscar melhores condições de saúde. Esse cenário já é bem conhecido. Tanto que, bombardeados por dezenas de histórias de morte, dor e agonia que são mostradas diariamente, os demais brasileiros, do outro lado da televisão, estão perdendo paulatinamente a capacidade de indignação e se acostumando com a tragédia da vida real, no intervalo entre as novelas da vida irreal. A questão, porém, é de um novo fenômeno, que engloba uma parcela de milhões de brasileiros que, em busca de uma alternativa diante ao caos nas unidades públicas de saúde, acaba se descobrindo em um contexto também preocupante, de restrição ao acesso promovido pelos planos e operadoras de convênios de saúde. O processo que elevou brasileiros da faixa da miséria para a da pobreza ou da pobreza para camadas superiores, mas ainda elementares de consumo, permitiu que pessoas que antes só conseguiam atendimento na rede pública, passassem a vislumbrar o acesso aos hospitais privados, por meio da adesão aos planos de saúde. Nada de errado com relação a isso. A questão é que o mercado ofertante desses produtos, sob a égide de maior obtenção de lucro, aliada à oferta mínima de serviços, acabou consumindo parte do orçamento dessas famílias, sem conseguir entregar o prometido acesso amplo ao atendimento de saúde com qualidade. Resultado: esse grupo de usuários foi colocado para fora da rede de atendimento público e blindado pela burocracia e restrições, junto à rede particular. Na teologia cristã, o limbo é um lugar fora dos limites do céu, para onde vão almas inocentes que, sem terem cometido pecados mortais, estariam para sempre privadas da presença de Deus. Pois bem, em uma analogia secular, temos cada vez mais brasileiros entrando nesse limbo dos desassistidos, em que, de maneira inocente, acreditando terem em mãos sob a forma de uma carteirinha de convênio toda proteção necessária à sua saúde e de sua família, acabam privados de médicos, especialidades, exames e procedimentos. Infelizmente, tudo isso acontece com estímulo dos órgãos reguladores do governo, que em vez de preservar o mercado privado de saúde, sob a ótica da equidade de benefícios entre as partes, estimula e protege a exploração comercial selvagem dos brasileiros que estão a procura de alternativas melhores à desassistência pública. Principalmente quando autoriza a existência de planos de saúde de baixíssimo custo e quase nenhuma assistência, ou quando se utiliza de recursos públicos para prestar salvaguarda a operadoras em dificuldades financeiras. Justamente o mesmo capital que o Estado deixa de investir para promover melhorias nas condições do Sistema Único de Saúde (SUS), no qual subsiste sua obrigação constitucional. Estamos vendo heresias e pecados que são cometidos por empresas e governo, alimentando não só a superlotação do limbo dos desassistidos, mas também das filas nos hospitais privados, nivelando por baixo a saúde que se oferece ao cidadão. R e v i s t a M é d i c o 3

4 S u m á r i o Presidente Entrevista Roberto D Ávila Presidente do CFM Dr. Marcos Gutemberg Fialho da Costa Vice-Presidente Dr. Gustavo de Arantes Pereira Secretário Geral Dr. Emmanuel Cícero Dias Cardoso 2º Secretário Dr. Jomar Amorim Fernandes Tesoureiro Dr. Gil Fábio de Oliveira Freitas 2º Tesoureiro Dr. Olavo Gonçalves Diniz Fórum Planos de saúde na mira da Câmara dos Deputados Jurídico Novidade sobre a GCet Diretor Jurídico Dr. Antônio José Francisco P. dos Santos Diretor de Inativos Dr. José Antônio Ribeiro Filho Diretora de Ação Social Drª. Olga Messias Alves de Oliveira Diretora de Relações Intersindicais Drª. Raquel Carvalho de Almeida Aconteceu Estado de alerta na saúde suplementar 12 Diretor de Assuntos Acadêmicos Dr. Lineu da Costa Araújo Filho Diretora de Imprensa e Divulgação Drª. Adriana Domingues Graziano Diretor Cultural Capa Planos de saúde em foco 16 Drª. Lilian Suzany Pereira Lauton Diretor de Medicina Privada Dr. Francisco Diogo Rios Mendes Diretores Adjuntos Dr. Antônio Evanildo Alves, Dr. Antônio Geraldo da Silva, Dr. Baelon Pereira Alves, Dr. Cantídio Lima Vieira, Dr. Cezar de Alencar Novais Neves, Dr. Eloadir David Galvão, Dr. Flávio Hayato Ejima, Dr. Maurício Cotrim do Nascimento (licenciado), Dr. Tiago Sousa Neiva e Dr. Vicente de Paulo Silva de Assis Secretaria Especial Dr. Carlos Fernando da Silva Conselho Fiscal Dr. Fernando Américo Rozzante de Castro, Dr. Francisco da Silva Leal Júnior, Dr. Gustavo Carvalho Diniz, Dr. Regis Sales de Azevedo Conselho Editorial Drª. Adriana Graziano, Dr. Gil Fábio Freitas, Dr. Gustavo Arantes, Dr. Gutemberg Fialho e Drª. Raquel Almeida Especial Estudantes defendem o HUB Sindicais Fórum Nacional sobre a CBHPM Regionais Crise no HRS e no HBDF Editor Executivo Alexandre Bandeira - RP: DF JP Jornalista Alessandro Mendes - MTb 2571/DF Capa e Diagramação Pedro Henrique Corrêa Sarmento Fotos Gustavo Lima e Azimute Comunicação Projeto Gráfico e Editoração Strattegia Consulting Anúncios +55 (61) Gráfica Charbel SindMédico DF Centro Clínico Metrópolis SGAS 607, Cobertura 01, Cep: Tel.: (61) Fax.: (61) sindmedico@sindmedico.com.br Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva de seus autores. SindMédico na Cidade Hospitais visitados em maio Vida Médica Artigos Estetas e pragmáticos Opinião - 5 Estratégia - 21 Vinhos - 32 Literárias

5 O p i n i ã o Dr. Gutemberg Fialho Presidente Excluídos da saúde Em todos os países, o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento das populações é motivo de preocupação, especialmente quando os tópicos em questão são previdência social e saúde. No Brasil, essa situação apresenta a particularidade de haver um cenário de desenvolvimento tardio rápido, acompanhado de imenso abismo socioeconômico. O setor da saúde suplementar é um dos que teve grande crescimento nas últimas décadas e um dos mais simbólicos do apartheid social. Hoje cobre cerca de 24% da população do país e se prevê um crescimento de 10% na próxima década. Os lucros no setor são impressionantes: somente em 2010, as 15 operadoras filiadas à Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) obtiveram receita de R$ 73 bilhões contra despesa de R$ 58 bilhões um lucro de 26% justificado como necessidade de manutenção de reservas, segundo o presidente da entidade, José Sechin. O presidente da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, Sílvio Costa (PTB- PE), em audiência pública realizada em 10 de maio, se disse espantado com o vulto dos lucros das empresas. Um lucro líquido de 5% já é um ótimo negócio em qualquer país capitalista, disse, na ocasião, o deputado. Mais surpreso deve ter ficado o parlamentar ao ver a notícia de que as operadoras querem o aporte de R$ 40 bilhões para fechar suas contas e resolver problemas de solvência que podem deixar 4 milhões de usuários sem o atendimento pelo qual pagam. Das operadoras de planos de saúde e odontológicos em funcionamento no país, 257 estão sob intervenção do governo e 75 em processo de liquidação. Os grandes empresários do setor sonham ainda em expandir os lucros com a incorporação de novas classes sociais. Também falam na necessidade de maior transparência para que o consumidor possa fazer a escolha mais adequada à sua realidade. O que não se vê nas discussões do setor da saúde suplementar é uma real preocupação com a saúde da população. Para manter nas alturas o nível de suas reservas, as operadoras dificultam a vida dos usuários do serviço e tratam indignamente os prestadores de serviço, que efetivamente prestam o atendimento aos pacientes até mesmo a lida com a indignação dos pacientes é transferida para os médicos na linha de frente. O modelo de funcionamento imposto pelas operadoras é danoso a profissionais da saúde e pacientes e, ele mesmo, motivo de gasto de péssima qualidade no sistema: o médico, recebendo R$ 30 por consulta, vai ter de aumentar a quantidade de atendimentos para minimamente manter sua renda. Ao fazer isso, diminui o tempo e a qualidade da consulta e, concomitantemente, aumentam os riscos de erro. Para algumas operadoras, esse não é um problema. É uma vantagem, uma vez que a aquisição de carteiras de clientes de operadoras menores, clínicas, hospitais, laboratórios e serviços de ambulância, entre outros, compensa pelo consumo no atacado ou porque, em algum momento dessa cadeia, o paciente vai ter de pagar por fora, e caro, além do que já paga à operadora. A dita incorporação de novas classes sociais é uma falácia. Campeãs de queixas no Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) há 10 anos consecutivos, e pleiteando aporte bilionário de dinheiro, as operadoras não demonstram vocação para o acolhimento de pacientes de menor poder aquisitivo. O que já se observa atualmente e se mostra como uma bizarra e lamentável tendência é o crescimento de uma parcela da população vivendo no limbo entre a assistência pública sucateada e mal gerida e a uma atenção à saúde privada de terceira categoria, com foco no atendimento de pronto-socorro e esperas intermináveis por consultas em clínicas cada vez mais escassas nos convênios. O paciente paga imposto e não tem assistência na rede pública, paga ao plano de saúde e não é assistido por ele. É o pior dos mundos: desprezado pela saúde pública e enganado pelos planos de saúde. São cada vez menos os conveniados, dada a remuneração aviltante aos prestadores de serviço ou porque os médicos e demais profissionais responsáveis não compactuam com as políticas de baixo custo a qualquer custo das operadoras. Ou se descredenciam, atendendo somente na rede pública, ou só fazem atendimentos particulares, por questão de consciência e respeito à ética médica ou porque entram para as listas negras das operadoras. O Brasil, que é um dos países nas mais baixas posições do ranking da cobertura dos gastos de saúde de sua população, é também omisso na regulação do setor da saúde suplementar para desonerar o orçamento da saúde, permite que ele siga desregulado e sem fiscalização, oferecendo falsas promessas de assistência aos cidadãos. O preceito constitucional da responsabilidade do Estado na oferta de saúde, mais que ignorado, é distorcido e aviltado. R e v i s t a M é d i c o 5

6 E n t r e v i s t a Médicos na berlinda Na esfera privada, os médicos lutam por remuneração digna e contra as interferências das operadoras de planos de saúde na relação com os pacientes. Na pública, os problemas não são menores diante do sucateamento da rede de saúde. O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto Luiz D Ávila, falou à Revista Médico sobre essas questões e sobre a atuação do conselho no âmbito político para trazer soluções aos problemas que afligem médicos que trabalham tanto em uma quanto em outra área de atuação., Revista Médico Qual é a posição do CFM em relação à remuneração dos convênios aos médicos e a disposição das entidades nacionais depois da paralisação de 7 de abril? Roberto D Ávila O CFM considera totalmente inadequados os valores pagos pelas operadoras aos médicos prestadores de serviço. Essa percepção é pública e tem sido denunciada em todas as esferas. Por meio da sua Comissão de Saúde Suplementar composta por representantes do CFM, da Associação Médica Brasileira e da Federação Nacional dos Médicos procura-se encontrar solução para o problema, o que significa a valorização do profissional em sua plenitude e a melhora da assistência oferecida aos usuários. Nesse contexto, a mobilização de 7 de abril foi um sinal de alerta à sociedade e às operadoras de planos de saúde. O apoio recebido de representações de outros profissionais e mesmo de usuários comprova que os pleitos da categoria são justos e nada corporativistas. Esperamos que, a partir de agora, o alerta dado em abril ecoe forte no país. Revista Médico O CFM tem cobrado mais atuação dos Conselhos Regionais em relação à aplicação da interdição ética por condições desfavoráveis de trabalho, o que é notório no serviço público? Roberto D Ávila Temos atuado em sintonia com os CRMs em todos os aspectos. A integração prevê a busca constante da qualificação da assistência e de boas condições para o exercício da nossa profissão. A maioria das ações, como as de fiscalização e de educação continuada, devem ser conduzidas pelos conselhos regionais. Ressaltamos ainda que, neste campo, o Código de Ética Médica se tornou uma ferramenta importante. Em síntese, o médico é também responsável pelas suas ações no exercício de atividades de gestão, ensino e pesquisa. Nos estados, as ações de fiscalização têm prosperado e não são tão raras assim. Em Brasília, o CRM/DF promoveu uma interdição ética parcial no pronto-socorro da unidade do Hospital Regional de Samambaia (HRSAM). Com base no Código de Ética Médica, o Conselho Regional de Medicina de Rondônia (Cremero) apontou que a obrigação de montar a escala dos médicos plantonistas não é do médico, mas do secretário de Saúde ou do diretor do Hospital. No Rio Grande do Sul, em Alagoas e em Sergipe, entre outros estados, há vários exemplos de que os Conselhos de Medicina cumprem seu papel. Revista Médico Por que o CFM não denuncia abertamente a situação da representação na diretoria da ANS, no qual as operadoras detêm a imensa maioria dos cargos? Roberto D Ávila Em nível nacional, as entidades médicas atuam para impedir o aparecimento de distorções como essa. Juntamente com a AMB e a Fenam, o CFM tem procurado os tomadores de decisão nos âmbitos do Executivo e do Legislativo para solucionar o problema. As denúncias são feitas nas esferas adequadas. No entanto, não paramos nesse ato de apontar o erro. A ação das entidades é continuar monitorando os encaminhamentos decorrentes. 6 M a i o / J u n h o

7 Roberto D Ávila, presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM) E n t r e v i s t a Revista Médico Qual é a posição do CFM em relação à proposta de classificação dos médicos que se diz tramitar na ANS, o sistema das estrelas? Roberto D Ávila Somos totalmente contrários e já nos manifestamos de forma veemente sobre o tema diretamente à ANS e ao Ministério da Saúde. Certamente tomaremos as medidas judiciais pertinentes no momento adequado. Revista Médico Em que ponto se encontra a discussão do atual governo sobre a criação da Carreira Médica de Estado? Roberto D Ávila Acompanhamos o avanço dessa proposta em dois cenários distintos. Na Câmara dos Deputados, monitoramos os desdobramentos do projeto de lei apresentado pelos deputados Eleuses Paiva (SP) e Ronaldo Caiado (GO). Por outro lado, juntamente com a Fenam, participamos de comissão especial do Ministério da Saúde para delinear as bases dessa carreira, que beneficiaria médicos, enfermeiros e odontólogos. O grupo concluiu seu relatório no fim de 2010 e o encaminhou ao novo ministro, Alexandre Padilha. Em visita ao CFM, ele se declarou preocupado com o tema e se mostrou receptivo à proposta, que, no momento, encontrase na Secretaria de Gestão do Ensino e do Trabalho Médico. Revista Médico Em que pé se encontra a tramitação no Senado e como tem sido a articulação do CFM com as bancadas para a aprovação da regulamentação da profissão médica? Roberto D Ávila Sabemos que o avanço dessa e de outras propostas depende muito da sensibilização dos parlamentares que as analisam. Por isso, temos intensificado as visitas para explicar e defender nossos pontos de vista. É preciso deixar claro que a grande conquista que a proposta traz para o país é a garantia de um melhor atendimento. Infelizmente, assistimos por meio da mídia a manifestação desfavorável de alguns setores com relação ao texto que tramita no Senado. Para tanto, usam argumentos infundados, distorcidos, que confundem e geram falsas polêmicas. Ora, o texto não desconsidera os avanços alcançados pela multiprofissionalidade da atenção em saúde. Pelo contrário, ele valoriza o espaço de cada um dentro do definido legalmente em seu escopo de atuação. Revista Médico A precarização da assistência na medicina suplementar tem criado a figura do usuário que paga o plano de saúde e não tem assistência, o que tem sido uma constante. Por que essa situação não é denunciada? Roberto D Ávila É denunciada, sim. E contestada constantemente. Um dos pontos da pauta da manifestação do dia 7 de abril foi o fim da interferência dos planos de saúde na autonomia do médico. Mais que denunciar, temos ido a campo, às ruas, para alertar a sociedade contra situações semelhantes, que desvirtuam o sistema, comprometem o trabalho dos médicos e prejudicam os usuários. Em todo o Brasil, as pressões dos planos de saúde sobre os médicos são enormes, conforme apontou pesquisa da Associação Paulista de Medicina (APM) e da AMB, com o apoio do CFM. De acordo com o levantamento realizado pelo Datafolha, a maioria dos médicos denuncia interferências das empresas para reduzir solicitação de exames e internações, além de inúmeros outros ataques ao livre exercício da medicina. Enfim, as ações desenvolvidas ao longo dos últimos meses pelo CFM e por outras entidades colocaram o assunto em debate e têm como foco eliminar a figura dos excluídos da saúde suplementar. Revista Médico A mídia tende a apontar o médico como vilão no caos nos hospitais públicos. Por que as entidades nacionais não denunciam a falta de investimentos no setor, o sucateamento da rede pública e o desrespeito aos profissionais da saúde? Roberto D Ávila Assistimos uma absurda simplificação da realidade. Muitas vezes, a falta de compreensão por parte de alguns acaba por responsabilizar o médico da ponta por problemas que estão em nível mais alto, no campo da gestão. O médico é tão vítima dos desmandos administrativos, da falta de recursos da ausência de gestão quanto o paciente. Sempre enfatizamos isso em nosso contato com a imprensa. E o CFM tem usado sua credibilidade e posição de referência para propagar essa mensagem nos espaços que ocupa na imprensa e de debate político. Revista Médico O senhor avalia o recém-desarquivado PLS 437/2007 (sobre penalidades aos médicos) uma ingerência indevida do Senado no papel do CFM ou uma proposta que pode ajudar a aperfeiçoar a aplicação da disciplina à categoria médica? Roberto D Ávila Trata-se de um projeto que acompanhamos com interesse especial por tocar em assunto delicado. Queremos avançar em sua análise para definir um posicionamento. No entanto, temos a convicção de que sempre apoiaremos o que contribuir para o bom exercício da medicina e a melhora do atendimento no país. Revista Médico Quais propostas o senhor pretende ver concretizadas no restante de seu mandato? Roberto D Ávila Resumindo, tenho dois sonhos. Um é ver avanços no campo da assistência que realmente tragam para o cidadão condições de ter uma saúde melhor. Mais recursos para o SUS, a modernização da gestão e o estabelecimento de um pacto justo na saúde são etapas necessárias para que todos tenham o atendimento a que têm direito. O outro é assistir a valorização do exercício da medicina em toda a sua plenitude, o que significa honorários adequados, infraestrutura de trabalho, fim da interferência na autonomia dos profissionais e reconhecimento do papel dos médicos na elaboração das políticas públicas. E com o apoio de cada médico, creio atingir essas metas. Afinal, sonhos precisam ser sonhados juntos para serem transformados em realidade. 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8 F ó r u m Planos de saúde em discussão na Câmara O presidente do SindMédico-DF, Gutemberg Fialho; a diretora de assuntos intersindicais, Raquel Almeida; a diretora cultural, Lilian Suzany Pereira Lauton; o diretor de inativos, José Antônio Ribeiro Filho; o diretor de medicina privada, Diogo Mendes, e o médico Marcelo Maia (foto acima) acompanharam a audiência pública na Câmara dos Deputados sobre planos de saúde. Iniciativa das comissões de Defesa do Consumidor; de Seguridade Social e Família; e de Trabalho, Administração e Serviço Público, a audiência, realizada dia 10 de maio, foi solicitada por 11 O SindMédico-DF é contrário à proposição legislativa que institui o Exame Nacional de Proficiência em Medicina como requisito para o exercício legal da profissão no país. A entidade entende que o curso de medicina envolve características de ensino nos aspectos cognitivos, psicomotores e comportamentais, que não Não ao exame de proficiência devem ser avaliados em um único processo, mas de forma continuada no transcurso da graduação, avaliando o egresso e a instituição formadora. A posição do sindicato está em consonância com o movimento médico, conforme expresso na agenda legislativa da Associação Médica Brasileira (AMB). Carreira médica de Estado A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados aprovou a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 454/2009, que cria a carreira de médico no serviço público. A matéria estabelece a remuneração inicial da categoria em R$ , semelhante à de juízes e promotores. O objetivo da proposta é criar a carreira de Estado para os médicos. Agora, a proposta será examinada por comissão especial e, depois, votada em dois turnos pelo Plenário da Câmara. deputados e reuniu representantes das entidades médicas, das operadoras dos planos de saúde, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e da Secretaria de Direito Econômico (SDE). Uma constatação que só não foi unânime pela discordância do representante da FenaSaúde é que os honorários médicos são baixos e que o lucro bilionário das operadoras chega a ser acintoso diante deles e das mensalidades cobradas dos usuários dos planos de saúde, relata a diretora Raquel Almeida. Gutemberg Fialho avalia positivamente a audiência realizada. Para ele, a questão, que estava esquecida há tempos nos gabinetes do Legislativo e do Executivo, depois da paralisação do dia 7 de abril ganhou novo alento e maior expectativa de avanços. Tanto médicos quanto usuários dos planos têm sido vítimas de um sistema desequilibrado na saúde suplementar. As operadoras ditam as regras tanto para nós quanto para os pacientes e isso tem de ser visto. O sistema tem de ser equânime, defende. Leia a matéria completa no site do SindMédico: O PLS 217/2004 tramita na Comissão de Educação (CE) do Senado e estabelece as diretrizes para instituir tal exame. O projeto está sendo relatado pelo senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Acompanhe a tramitação do PLS 217/2004: Acompanhe a tramitação da PEC 454/2009: Acesse o parecer do relator na CCJC: 8 M a i o / J u n h o

9 F ó r u m Limite para abertura de cursos de medicina O SindMédico/DF compartilha do posicionamento do Conselho Federal de Medicina (CFM) e dos 27 conselhos regionais de medicina (CRMs), que são contrários à abertura indiscriminada de escolas médicas no país. Para as entidades, a prática coloca em risco a saúde da população e é uma tentativa de desviar a atenção da sociedade dos reais problemas do Sistema Único de Saúde (SUS). A crítica é uma reação às notícias publicadas na imprensa de que o Governo Federal pretende lançar um Plano Nacional de Educação Médica, cujo objetivo principal seria a ampliação do número de profissionais em atividade no Brasil. Em nota, os conselhos ressaltaram que um dos principais argumentos da iniciativa o aumento do número de médicos para melhorar a qualidade da assistência em áreas remotas não se sustenta. Levantamento feito pelas entidades mostra que, entre 2000 e 2010, o número de cursos de Medicina aumentou em 80% no país (de 100 para 181 escolas). No entanto, esse fenômeno não resultou em ganhos para a assistência. Não solucionou a má distribuição dos médicos, mantendo a desassistência, inclusive nos grandes centros urbanos, apontaram CFM e CRMs. As entidades alertam ainda para a falta de qualidade dos cursos que estão sendo abertos indiscriminadamente. Boa parte das novas escolas não tem condições de funcionamento, instalações adequadas, contam com ambulatórios e hospitais precários e não oferecem conteúdo pedagógico qualificado. Diante desse quadro, a formação do estudante fica comprometida, o que pode resultar em falta de condições para exercer a medicina dentro dos padrões exigidos de técnica, segurança e ética. Governo reedita revalidação de diplomas O Ministério da Educação vai dar uma colher de chá a 626 médicos formados no exterior reprovados no teste de revalidação de diplomas aplicado em outubro de 2010, em caráter de teste-piloto. Novas provas serão aplicadas em duas etapas até o mês de agosto: uma escrita e outra prática. Dos 628 participantes do exame realizado em outubro, apenas dois foram aprovados. Para a secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, houve um problema na montagem da prova, algo que poderia ter levado o nível de dificuldade a um patamar superior ao esperado. Mudanças na elaboração das provas podem fazer com que a nota de corte varie de acordo com as edições do exame. Essa flutuação, acredita a secretaria, não deve provocar questionamentos judiciais quanto aos resultados. O cuidado que se deve ter é não baixar o nível da avaliação, dando-se aval para trabalhar a pessoas sem capacidade para o exercício da medicina, afirma o presidente do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico-DF), Gutemberg Fialho. Prefeitos pressionam por votação da EC 29 O financiamento da saúde pública foi apontado como uma das prioridades pelos participantes da 14ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. A Carta da Marcha, documento que registrou os principais pontos das reivindicações municipalistas, destacou uma antiga solicitação dos prefeitos: a votação imediata do PLP 306/2008, que regulamenta o financiamento do setor e aguarda há mais de mil dias para ser votado na Câmara dos Deputados. A regulamentação da Emenda Constitucional (EC) nº 29/2000, que fixa os percentuais mínimos a serem investidos anualmente em saúde pela União, estados e municípios, também consta no documento. A iniciativa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) reuniu mais de quatro mil pessoas em Brasília entre os dias 10 e 12 de maio. Acompanhe a tramitação da EC 29/2000: Leia a Carta da Marcha: Brizza Cavalcante/Ag. Câmara R e v i s t a M é d i c o 9

10 F ó r u m Regulamentação será tema de audiência O presidente do SindMédico-DF, Gutemberg Fialho, participará de audiência pública para debater o PLS 268/2002, apelidado de Ato Médico. A proposição de lei define a área de atuação, as atividades e os cargos privativos de médico, resguardadas as competências próprias das diversas profissões ligadas à área de saúde. A audiência pública será promovida pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal e ainda não tem data para ser realizada. O autor do requerimento que convida o dirigente do SindMédico-DF é o senador Eduardo Amorim (PSC-SE). O pedido do parlamentar, que também é médico, ainda deve ser submetido à presidência do colegiado. Também participarão do debate outros representantes de entidades ligadas à área da saúde. O Projeto de Lei de Senado (PLS) 268/2002 elenca 15 atividades privativas dos médicos, com destaque para a formulação do diagnóstico, com a respectiva prescrição terapêutica, e a emissão de atestado sobre condições de saúde, doenças e possíveis sequelas. Privatização de hospitais universitários Acompanhe a tramitação do SCD PLS 268/2002: Moreira Mariz/Ag. Senado Depois de aprovada pela Câmara dos Deputados à sombra da votação do novo Código Florestal, em 24 de maio, a Medida Provisória (MP) 520, que permitia ao governo federal criar a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), perdeu validade no dia 10 de junho, em função de obstrução nas votações do Senado Federal. À contrariedade de alguns parlamentares em relação à MP juntaram-se o protesto dos senadores oposicionistas contra o excesso de medidas provisórias editadas pelo Executivo e a cobrança do comparecimento do ex-ministrochefe da Casa Civil, Antonio Palocci, para explicar denúncias de tráfico de influência em serviços de consultoria. A MP, que deve ser reeditada pelo Planalto, tem sido criticada por governistas, oposicionistas e por representantes do corpo docente e dos servidores de hospitais-escola. O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e o Partido Socialismo e Liberdade (Psol) deram entrada em Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a matéria. Os tucanos argumentam que a medida viola as regras constitucionais da autonomia universitária e do concurso público. A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) tem denunciado um longo processo de terceirização de funcionários considerado ilegal pelo Tribunal de Contas da União (TCU) que tem posto em risco o funcionamento de boa parte dos 46 hospitais universitários federais, todos ligados ao Ministério da Educação (MEC). Os hospitais têm hoje profissionais, dos quais são terceirizados, segundo estudo da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). O MEC vem sendo questionado sucessivamente pelo TCU. Em levantamento de 2009, o MEC reconhecia que 59,03% do total eram servidores federais concursados e contratados por regime jurídico único; os demais trabalhavam pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), sendo terceirizados, autônomos ou cedidos por outros órgãos. Para o presidente do SindMédico- DF, Gutemberg Fialho, a MP 520 é vaga e imprecisa em seus objetivos ao propor transformar a administração dos hospitais universitários em sociedade anônima, ainda que a União detenha o controle acionário no momento inicial. Daí para a privatização de fato não custa mais que uma canetada, enfatiza. A medida merece ser amplamente analisada e debatida e não pode se tornar um atalho para o Estado se eximir de suas responsabilidades, no que permeia a questão, tanto na educação quanto na saúde, analisa. 1 0 M a i o / J u n h o

11 J u r í d i c o BG Press/TJDF Notícias GCET, mais uma vitória O SindMédico-DF obteve mais um avanço contra o desconto das gratificações por Condições Especiais de Trabalho (GCET) e de Incentivo à Ação Básica de Saúde (GAB) nos períodos de férias e licenças previstos em lei. O juiz Eustáquio de Castro Teixeira, da 7ª Vara da Fazenda Pública do DF, julgou procedente o pedido do sindicato para que a Secretaria de Saúde do GDF deixe de suprimir o pagamento das gratificações nesses períodos. Aposentados ocupantes de cargos privativos de médicos na estrutura do serviço público do Distrito Federal fazem jus à incorporação de valores recebidos a título de pagamento de horas extras. Com base no 7º do Art. 41, da Lei Orgânica do Distrito Federal, essa incorporação corresponde à jornada predominante nos 36 meses imediatamente anteriores à aposentadoria. Incorporação de horas extras Em sua sentença, o magistrado reiterou que, nos termos da legislação vigente, considera-se como efetivo exercício os períodos de férias, licença-médica, licença-acompanhamento, licença-maternidade, licença-adoção e licença-prêmio, mostrando-se razoável que os servidores continuem recebendo, durante tais afastamentos, os valores relativos à Gratificação de Ações Básicas de Saúde (GAB) e à Gratificação por Condições Especiais de Trabalho (GCET), até o julgamento de mérito do feito originário. Assim sendo, o juiz julgou procedente o pedido, confirmada a antecipação dos efeitos da tutela, e determinou que o Governo do Distrito Federal devolva as parcelas ilegalmente retidas, observado o quinquênio anterior ao ajuizamento da ação, corrigida pela TR, desde a citação. O SindMédico-DF vai ingressar com ação para cobrança dessa incorporação. Os filiados que se enquadram nessa situação devem procurar a Diretoria Jurídica do sindicato. Para fazer jus à incorporação deve constar a rubrica hora extra de forma contínua por no mínimo, 19 meses. Os interessados em participar na ação coletiva devem levar cópia de documento de identidade, do CPF e dos 36 contracheques imediatamente anteriores à data da aposentadoria, o último em especial à Diretoria Jurídica do sindicato. A presença do interessado é necessária para que assine procuração e contrato a fim de dar entrada nas ação. Contato: Raquel fone Escala incompleta é responsabilidade de gestor Diante de dúvidas apresentadas aos diretores do sindicato por alguns filiados em relação ao cumprimento de horário de plantão, diante do problema crônico dos buracos nas escalas de plantão das unidades públicas de saúde, o presidente Gutemberg Fialho esclarece que o médico não tem obrigação de trabalhar fora do horário e além da quantidade de horas previstas nos contratos de trabalho. A obrigação de preencher os furos nas escalas é dos gestores das unidades de saúde, enfatiza. Essa orientação está contida no parágrafo único do art. 9º do capítulo III do Código de Ética Médica. Ao passo que se estabelece ser vedado ao médico deixar de comparecer a plantão em horário preestabelecido ou abandoná-lo sem a presença de substituto, salvo por justo impedimento, o código estabelece que na ausência de médico plantonista substituto, a direção técnica do estabelecimento de saúde deve providenciar a substituição. O Sindicato dos Médicos foi procurado por médicos do Departamento de Trânsito do DF e da Fundação Hemocentro de Brasília para tratar do enquadramento no cargo de analista superior de saúde nos planos de cargos e salários daqueles órgãos. Médicos do Detran e do Hemocentro O SindMédico-DF considera a medida um retrocesso que pode descaracterizar a função privativa de médico e trazer prejuízo aos servidores nessa situação pelo fato de ameaçar o direito constitucional de duplo vínculo empregatício dos médicos. A direção do sindicato está realizando gestão junto a esses órgãos para que seja criada a carreira médica desvinculada da de analista superior em saúde, informa o presidente do sindicato, Gutemberg Fialho. R e v i s t a M é d i c o 1 1

12 A c o n t e c e u Estado de alerta na saúde suplementar Médicos avaliam paralisação do dia 7 de abril O presidente do SindMédico-DF, Gutemberg Fialho, e a diretora de Assuntos Intersindicais, Raquel de Almeida, participaram da última rodada da reunião ampliada Defesa da implantação plena da CBHPM, promovida pela Comissão Nacional de Saúde Suplementar No dia, 28/06, representantes do Conselho Federal de Medicina (CFM), da Associação Médica Brasileira (AMB), da Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e de conselhos, associações, sindicatos e sociedades de especialidades de todo o país reuniram-se na sede do CFM, em Brasília, para avaliar a paralisação de 7 Abril e contra a interferência das operadoras de planos de saúde na relação médico/paciente e para determinar os rumos do movimento reivindicatório. Depois de relatos e da avaliação da paralisação, que atingiu uma média nacional superior a 90%, foram apresentadas novas informações, como a dificuldade nas Unimeds na implementação plena da Direito Médico em debate CBHPM. Outro dado apresentado reforça ainda mais a disposição para a continuidade das reivindicações: a plenária foi informada de que consultas e procedimentos correspondem a apenas 4% e 8%, respectivamente, da composição dos custos dos planos de saúde. Declarado estado de alerta nas negociações no setor da saúde suplementar, foram determinados os passos seguintes da mobilização. Depois disso, nova assembleia geral será realizada para definição das ações subsequentes. Nos próximos dias, representantes do SindMédico, AMBr e CRM/DF vão se reunir para agendar a assembleia da comissão de honorários do DF, afirma o presidente do sindicato, Gutemberg Fialho, que conclama a continuidade da mobilização em Brasília. Entramos nesse movimento para defender os colegas da iniciativa privada e não vamos recuar da posição. Sem remuneração digna, não há condição de manter a prestação de serviços às operadoras, declara. O presidente do SindMédico, Gutemberg Fialho, participou, no dia 30 de abril, do I Encontro Goiano de Direito Médico, promovido pelo Centro Brasileiro de Pós-Graduação (Cenbrap), em Goiânia. Constaram da programação palestras sobre o Código de Defesa do Consumidor e a agravação da responsabilidade médica e hospitalar, o panorama e o novo desafio que o Direito Médico representa para os advogados, a responsabilidade penal na área da saúde, análise pericial e resposta aos quesitos em caso de erros médicos. Entre os palestrantes figurou o especialista em medicina legal e perícias médicas Leonardo Mendes Cardoso, membro pleno da Academia Internacional de Medicina Legal, que falou sobre análise pericial e respostas aos quesitos em casos de erros médicos. Palestra sobre aposentadoria Assunto mobilizou os médicos O SindMédico-DF promoveu uma palestra sobre o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) do DF na noite do dia 9 de maio, no auditório da sede do sindicato. Em uma breve explanação e respondendo perguntas de mais de 50 médicos, o presidente do Iprev, Jorgivan Machado, tirou dúvidas, explicou regras e deu orientações sobre previdência e aposentadoria. Entre as diversas orientações dadas pelo presidente do Iprev, destacam-se a necessidade de o servidor acompanhar regularmente sua situação funcional, verificando suas pastas nos departamentos de recursos humanos das regionais de saúde; e procurar assessoria de pessoa qualificada para verificar os melhores períodos e condições para a aposentadoria. O presidente do SindMédico, Gutemberg Fialho, lembra aos filiados que o sindicato dispõe de serviço de assessoria para revisão de contracheque. Os interessados devem agendar o atendimento pelo telefone , em horário comercial. 1 2 M a i o / J u n h o

13 A c o n t e c e u Marcha pela saúde em Natal VI Seminário Médico/Mídia O vice-presidente e a diretora de imprensa e divulgação do SindMédico, Gustavo Arantes e Adriana Graziano (foto acima) acompanharam, no Rio de Janeiro, o VI Seminário Médico/Mídia, promovido pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam), nos dias 28 e 29 de abril. O VI Seminário Nacional Médico/Mídia teve por objetivo estimular o debate sobre comunicação e saúde e contou com a participação de médicos, jornalistas, estudantes de comunicação e de medicina e de gestores das duas áreas. Ao longo dos dois dias, os Munidos com faixas, bandeiras e microfone, os médicos da capital do estado do Rio Grande do Norte promoveram caminhada em defesa da saúde, na manhã do dia 1º de maio. Nem a chuva que caiu durante a manhã diminuiu a participação dos médicos potiguares e representantes de outras entidades que prestigiaram o evento. O diretor jurídico do SindMédico, Antônio José Francisco Pereira dos Santos (foto ao lado), foi um dos participantes. Ele elogia a organização e mobilização obtidas. Os manifestantes caminharam da sede da Associação Médica ao hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, o mais importante hospital público do Rio Grande do Norte. Ao lado dos presidentes dos sindicatos de outras categorias da área da saúde, o presidente do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed/RN), Geraldo Ferreira, cobrou dos gestores melhores condições de trabalho e melhorias na saúde pública. A diretora de assuntos intersindicais do SindMédico-DF, Raquel Almeida, que ocupava a função de suplente no Conselho de Administração do Instituto de Previdência dos Servidores do DF (Iprev), órgão formado por membros de entidades representativas das categorias participantes da previdência do Governo Prevenção do erro médico participantes assistiram palestras de médicos, jornalistas da grande imprensa e especialistas em tecnologia da informação. Um dos temas que gerou maior discussão entre os participantes foi A relação médico/mídia como o jornalista e o médico interpretam esse relacionamento, com palestras proferida pelo presidente da Fenam, Cid Carvalhaes, e pela jornalista Marion Monteiro. O caso do assédio da imprensa nos hospitais onde foram socorridas vítimas da chacina de Realengo, no Rio de Janeiro, em abril deste ano, foi objeto da análise de que a relação médico/ paciente muitas vezes não é respeitada na cobertura da grande mídia. SindMédico-DF no conselho do Iprev do Distrito Federal, foi elevada a conselheira plena em substituição a representantes de entidades que assumiram cargos no governo do DF. O presidente do SindMédico, Gutemberg Fialho, participou, no dia 20 de maio, da conferência magna da abertura do XI Congresso da Sociedade Brasileira de Cardiologia/Centro-Oeste (evento conjunto com os congressos das sociedades de cardiologia de Brasília, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), realizado no Centro de Eventos da Associação Médica de Brasília (AMBr), entre os dias 19 e 21 de maio. Após a exposição da advogada Palova Amisses, seguiu-se debate sobre o tema Prevenindo o Erro Médico, do qual participaram Gutemberg, o presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM/DF), Iran Augusto Cardoso, o presidente da Associação Médica de Brasília (AMBr), Lairson Vilar Rabelo, e o promotor Diaulas Ribeiro, da Promotoria de Justiça Criminal de Defesa dos Usuários do Serviço de Saúde (Pró-Vida). Obituário O SindMédico-DF solidariza-se com a família e amigos do ginecologista obstetra Carlos João Ferreira de Araújo, falecido em 25 de maio, cuja dedicação e competência deixaram marca na medicina de Brasília. R e v i s t a M é d i c o 1 3

14 A c o n t e c e u Justiça derruba mordaça imposta pela SDE O Conselho Federal de Medicina (CFM), a Federanção Nacional dos Médicos (Fenam) e a Associação Médica Brasileira (AMB) obtiveram vitória na Justiça contra a Secretaria de Direito Econômico (SDE) em relação ao movimento de reivindicação por honorários dignos e comportamento ético das operadoras de planos de saúde. Após analisar ação impetrada pelo CFM, o juiz Antonio Correia, da 9ª Vara Federal, em Brasília, concedeu pedido de antecipação de tutela em detrimento de medidas preventivas determinadas pelo órgão do Ministério da Justiça, que impedia os médicos por meio de suas entidades representativas de expressarem sua opinião e pleitos com relação aos planos de saúde. Em sua decisão, o magistrado considerou o processo administrativo instaurado pela SDE viciado pelo abuso de poder, dada a ausência de competência para interferir nas relações dos médicos com seus pacientes ou com os planos de saúde. O resultado do julgamento não surpreendeu o presidente do SindMédico, Gutemberg Fialho. O movimento dos médicos é legítimo e a atuação das entidades representativas de classe é constitucional. A decisão da Justiça restabelece o estado de legalidade e reafirma a autonomia do exercício profissional e do direito à livre associação, declarou. Simpósio de ginecologia oncológica no HBDF A diretora de imprensa e divulgação do SindMédico-DF, Adriana Graziano, participou, na noite de 12 de maio, da abertura do IX Simpósio de Atualização em Ginecologia Oncológica do Hospital de Base do Distrito Federal, promovido pela Unidade de Ginecologia Oncológica daquele hospital, que é unidade de referência nessa especialidade médica. Coopanest recebe amigos em jantar O Dr. José Silvério Assunção e demais membros da diretoria da Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas do Distrito Federal (Coopanest), receberam cerca de 400 convidados no jantar de confraternização anual, realizado no dia 4 de junho. O diretor adjunto do SindMédico-DF, Cezar Alencar Novais Neves, representou a diretoria do sindicato no evento. Presidente ministra aula para residentes Em disputa realizada na cidade mineira de Itabira (MG), o médico Paulo Roberto Barbosa, aos 60 anos, foi classificado para disputar o campeonato brasileiro de taekwondo, realizado no mês de julho, em Florianópilis. Na categoria Master 3, para atletas acima dos 60 anos, o médico brasiliense, que Atleta médico busca apoio atua na Regional de Saúde do Gama busca apoio para cobrir as despesas da participação na competição. Faixa preta de 3º dan, Barbosa enveredou na prática da arte marcial aos 48 anos, para combater o estresse de anos de trabalho nas emergências dos hospitais regionais de Ceilândia e do Gama. Treinando com o grãomestre Wilson Carvalho, um dos poucos brasileiros que detém essa graduação, conquistou direito a disputar o campeonato nacional depois de obter três vitórias em três disputas. De médico da seleção brasileira de taekwondo, passou a viajar como participante de competições, apesar da falta de incentivo. Treinando com atletas com até a O presidente do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal, Gutemberg Fialho (foto ao lado), ministrou no dia 19 de maio, aula para os residentes da ginecologia e obstetrícia dos hospitais da SES/DF, abordando o tema Direito Médico. Os presentes puderam saber mais sobre assuntos como responsabilidade civil médica, medicina defensiva, teoria da perda de uma chance e atestados médicos, considerados de fundamental importância para a formação de novos profissionais, diante da atual realidade no exercício da atividade médica, cada vez mais judicializada. O evento aconteceu no auditório do Hospital Regional da Asa Sul à convite do coordenador da Residência Medica do HRAS, Dr. Ricardo Alves, que teve ainda como mediador, o Dr. Carlos Fernando, ex-coordenador da Residência Médica do HRAS e Preceptor da Residência Médica. metade de sua idade, Paulo Barbosa compensa a velocidade e maior elasticidade dos mais jovens com força e concentração. Vai disputar o brasileiro na modalidade de posições (poom-se), no qual a perfeição na execução dos movimentos é observada com maior rigor do que nas disputas de luta. Para tanto, tem de dominar as técnicas do 1º ao 8º dan. O mestre Wilson Carvalho, classificado para o mundial na modalidade de formas, elogia o desempenho do médico. São poucos os que disputam na modalidade de poom-se. É preciso ter muito condicionamento, força, flexibilidade, disciplina e concentração. Os movimentos devem ser executados à perfeição, destaca. 1 4 M a i o / J u n h o

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16 C a p a O sistema de saúde suplementar no fio da navalha Enquanto pacientes sofrem com assistência insuficiente e médicos amargam remuneração indigna, operadoras de planos de saúde acumulam lucros, estabelecem hegemonias e planejam expansão de mercado Depois do movimento de paralisação por 24 horas nos atendimentos às consultas por planos de saúde, a complicada situação do setor da saúde suplementar ganhou evidência, mas nenhuma medida anunciada permite vislumbrar solução efetiva para os problemas existentes. Em audiência pública realizada na Câmara dos Deputados, em 10 de maio, parlamentares e autoridades criticaram os ganhos excessivos das operadoras de planos de saúde e reconheceram a baixa remuneração dos médicos prestadores de serviço. No início de junho, representantes da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) foram à imprensa para falar da necessidade da injeção de R$ 40 bilhões para fechar as contas e resolver os problemas de solvência que podem deixar pelo menos quatro milhões de clientes desassistidos. A justificativa é sempre a mesma: a necessidade de constituir reservas. Os 257 planos de saúde que se encontram sob intervenção foram apontados como justificativa para a necessidade de aporte financeiro. A receita do setor, em 2011, é próxima de R$ 73 bilhões, maior que o orçamento do Ministério da Saúde para este ano, que é de R$ 68,5 bilhões. Entre 2005 e 2009, a Agência Nacional de Saúde Suplementar repassou R$ 33,64 milhões para operadoras com problemas financeiros e em liquidação extrajudicial. A quantia de R$ 40 bilhões alardeada pela FenaSaúde é mais uma entre os bilionários e contraditórios números da saúde suplementar. Segundo as estatísticas do setor, atendem pelos planos aproximadamente 160 mil médicos, que realizam anualmente em torno de 223 milhões de consultas e respondem por 4,8 milhões de internações. Segundo dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus), prestam serviços ao sistema público médicos, responsáveis por 491,3 milhões de consultas e 5,64 internações por cada 100 habitantes, o que equivaleria a aproximadamente 8,4 milhões de internações anuais. Ainda que as operadoras pagassem aos médicos conveniados os R$ 60 por consulta previstos na Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) o que não ocorre, o gasto das operadoras com consultas seria de R$ 13,3 bilhões, o que corresponderia a apenas 23% das despesas assistenciais das operadoras. No estudo estatístico mais recente da Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgado em maio, verificou-se o aumento dos gastos per capta em saúde de US$ 494, em 2000, para US$ 875, em 2008, um crescimento da ordem de 77%. O gasto per capta do governo passou de US$ 199, para US$ 385, o que representa 95% de aumento. Os reajustes dos planos de saúde, por sua vez, entre 2000 e 2010, foram de 133% (contra 44% dos honorários médicos). A uma taxa de conversão de R$ 1,6 por cada dólar americano, a média do valor pago pelo usuário dos planos de saúde em 2010 foi maior que o custo per capta anual: US$ 997. Tomadas quatro das maiores operadoras nacionais, esse valor é ainda maior. (Veja quadro). Ainda segundo o estudo da OMS, ao passo que, em oito anos, o investimento governamental na área da saúde evoluiu apenas 2% e a participação do governo no custeio da saúde avançou 4%, o gasto privado no setor caiu 4%. O que aumentou a movimentação financeira na área da saúde foi a adesão aos planos de saúde, que cresceu 7%. O diretor de Medicina Privada do SindMedico-DF, Diogo Mendes, ressalta ainda que o governo financia parte do gasto da população com os planos de saúde. O abatimento de 27% no Imposto de Renda das despesas com saúde representa uma participação do governo no custeio por meio de renúncia fiscal, aponta. Essa participação seria da ordem de R$ 19,7 bilhões. 1 6 M a i o / J u n h o

17 C a p a Quanto as operadoras recebem dos beneficiários dos planos de saúde e quanto gastam com eles Receitas (em R$) Amil Saúde S/A Amil Assistência Médica Internacional S/A Amil Planos por Administração Ltda Subtotal Amil Bradesco Saúde S/A Golden Cross Assistência Internacional de Saúde Sul América Seguro Saúde S/A Sul América Serviços de Saúde S/A Subtotal Sul América Total das receitas das quatro operadoras Despesa assistencial (em R$) Amil Saúde S/A Amil Assistência Médica Internacional S/A Amil Planos por Administração Ltda Subtotal Amil Bradesco Saúde S/A Golden Cross Assistência Internacional de Saúde Sul América Seguro Saúde S/A Sul América Serviços de Saúde S/A Subtotal Sul América Total das despesas das quatro operadoras Percentual em relação à receita geral do setor 24,9% Percentual em relação à receita geral do setor 24,6% Usuário paga e tem de brigar por atendimento A pequena empresária Cristina Mendes é uma entre milhões de brasileiros que recorrem aos planos em busca de uma assistência à saúde de melhor qualidade e reclama que, na hora da necessidade, essa promessa não vinga. O plano para ela, o marido e os três filhos pesa no orçamento familiar, mas obter a contrapartida é um verdadeiro martírio. São os problemas de que todo mundo reclama: horas para ter atendimento de emergência, demora para marcar consulta e a dificuldade, às vezes impossibilidade, de escolher o médico da nossa preferência, o que é complicado em algumas especialidades como ginecologia e pediatria, por exemplo, relata. Portadora de problema ortopédico crônico, procura atendimento na Rede Sarah, por não obter de igual qualidade no convênio. Essa migração reversa é outro fato comum na saúde suplementar quando o atendimento é de alta complexidade e é observada tanto pelos usuários como por entidades e especialistas do setor, como o Centro de Brasileiro de Estudos da Saúde (Cebes). A opção às vezes é do paciente, mas as operadoras fazem o possível para se desonerar, glosando, dificultando ou simplesmente não cobrindo os procedimentos. Para o presidente do SindMédico- DF, Gutemberg Fialho, a situação fica pior ainda com a existência de planos voltados para classes sociais menos favorecidas, os quais prometem cobertura que não podem suprir. Cria-se uma classe de excluídos da saúde. Nem se deveria permitir a existência desses planos. O governo deixa de investir na rede pública porque o cidadão migrou para a rede suplementar, mas essa não tem condição de prestar a assistência prometida, enfatiza. R e v i s t a M é d i c o 1 7

18 C a p a Situação insustentável Tradicionalmente, são dois os sistemas simples de remuneração aos prestadores de serviços às operadoras de planos de saúde: prospectivo e retrospectivo. No primeiro, o custo é conhecido antes da prestação do serviço. Os exemplos clássicos são o salário e a capitação. No segundo, o custo é conhecido apenas após o evento ter ocorrido. É o caso do pagamento por procedimento, ou fee-for-service (FFS). Hoje, no Brasil, a maioria dos planos de saúde remunera os médicos por procedimento ou no modelo FFS meio de tabelas de honorários. Um dos pontos negativos mais fortes dessa forma de remuneração está no que muitos estudiosos chamam de desincentivo perverso à qualidade na saúde. Ou seja, a produção é estimulada e não a qualidade da prestação do serviço. Vários autores apontam que sistemas estruturados com essa forma de remuneração tendem a ser insustentáveis no longo prazo. Fora do âmbito acadêmico, a realidade do sistema de remuneração por serviços prestados às operadoras é ainda mais preocupante. A prática generalizada de glosa linear nos valores de consultas e procedimentos provoca descredenciamento e queixas entre médicos. Eu reclamava de uma operadora que fazia isso. Por isso me descredenciaram e me difamaram no mercado, reclama a médica N. B., que prefere não ser identificada. Dado de pesquisa realizada pela Associação Paulista de Medicina (APM), apresentado no seminário A relação entre os médicos e os planos de saúde, promovido pela Câmara de Saúde Suplementar do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), em agosto de 2010, apontou que o valor líquido de uma consulta médica paga por operadoras de planos de saúde (incluindo medicina de grupo, autogestões, seguradoras e cooperativa) era, então, de R$ 6,58, descontados os encargos trabalhistas, tributos, aluguéis, manutenção e outras despesas. Com o aumento do salário mínimo, esse valor ficou ainda menor. No livro Repensando a Saúde, estratégias para melhorar a qualidade e reduzir os custos (considerado por muitos como verdadeira bíblia do setor da saúde suplementar), Michael E. Porter e Elizabeth OlmstedTeisberg, falam da necessidade de estabelecimento de um padrão de resultados baseado em qualidade e criticam o sistema medido por valores gastos e a transferência de custos. Salientando a insustentabilidade dos sistemas atuais e a crise mundial no setor, os autores comentam as diversas propostas e reformas no sistema de saúde estadunidense, baseado na assistência Setor monopolizado particular, na qual a assistência é majoritariamente privada, mesmo em prestação de serviços sob remuneração pública. Enraizados no argumento de incentivo à competitividade, os escritores fazem duras críticas a monopólios no setor. No Brasil, segundo dados da Agência Nacional de Saúde (ANS), quatro entre as operadoras nacionais concentram mais de 17% dos beneficiários de planos de saúde (veja quadro). Em informação inconsistente com os números apresentados pela ANS, a Amil anunciou ter ultrapassado, em 2010, a quantidade de 5 milhões de beneficiários. Com 15 aquisições em três anos, a Amil tornou-se a maior consolidadora de serviços de saúde no Brasil. O grupo, que inclui planos de saúde, hospitais e laboratórios, faturou cerca de R$ 10,5 bilhões em A legislação brasileira em relação a condutas competitivas ou anticompetitivas de mercado não enxerga problemas na situação das operadoras de planos de saúde. Os fatos do dia a dia, no entanto, mostram desequilíbrios e falta de transparência. Pacientes, prestadores de serviços e o governo têm sido os financiadores da fortuna de poucos. Beneficiários de planos de saúde por operadora Operadora Beneficiários Amil (Saúde, Assistência Médica Internacional S/A e Planos por Administração Ltda.) Bradesco Saúde Sul América (Seguro Saúde S/A e Serviços de Saúde S/A) Golden Cross Total dessas operadoras Percentual em relação ao total de beneficiários no Brasil ( ) 17,12% 1 8 M a r ç o / A b r i l

19 S i n d i c a i s O Hospital Santa Marta está se revitalizando para atender cada vez melhor os moradores da capital do país. Para isso, está investindo na ampliação e modernização em mais de 18 mil m² de área, além de incorporar novos e renomados serviços e especialidades. Aliamos o melhor da medicina e da engenharia para conceber um hospital diferenciado para você. R e v i s t a M é d i c o 1 9

20 E m p r e s a s VI Prêmio SindMédico atrai primeiros patrocinadores Falamansa anima festividades O maior evento social médico da capital federal começa a mostrar sua importância junto à classe. Logo após o lançamento do projeto da edição do Prêmio Sindmédico 2011, as primeiras empresas patrocinadoras já se associaram a iniciativa. O laboratório Exame, do grupo Dasa e a Advocacia Riedel já garantiram suas presenças nas atividades de promoção e divulgação das festividades de aniversário do SindMédico-DF, que este ano trará para o palco do Grande Oriente do Brasil, o grupo Falamansa, com o seu show de comemoração de 10 anos de carreira. O maior grupo de diagnósticos laboratoriais do Brasil, o Dasa, por meio de sua marca Exame, assumiu o posto de Patrocinador Platinum do evento. A gestora da marca, Lilian Marques, revela que Brasília passou a ser uma vitrine para o grupo a partir deste ano e que o Prêmio SindMédico, é a maior vitrine para que os médicos conheçam o trabalho que a empresa vem desenvolvendo em favor dos profissionais e da sociedade, completa ela. O Exame é um tradicional patrocinador do prêmio. Outra empresa que sempre participa do projeto é o escritório de Advocacia Riedel, que desde a primeira edição do Prêmio SindMédico, vem expondo sua marca e contribuindo com o sucesso do evento. Agora em 2011 eles figuram como apoiadores do projeto, com uma visão de sempre fixar na memória do médico de Brasília, serem a principal alternativa de assistência jurídica aos profissionais. Para o advogado Marco Antônio Bilibio, a premiação já faz parte do planejamento estratégico anual do escritório, que se soma as atividades da Assessoria Jurídica prestada pelo sindicato aos sindicalizados, complementa ele. Bilibio, Riedel Lilian, Dasa-Exame Cláudio Andrade Philippe Lima Cettro vai ao Rio de Janeiro contra tabagismo Délcio Pereira e Kiefrance Pereira Após realizar um desfile em plena Avenida Paulista (SP), no ano passado, a campanha Sem Tabaco, 100% Fashion - capitaneada desde 2003 pelo Centro de Câncer de Brasília (Cettro) - aportou em terras cariocas. O movimento antitabagismo iluminou de vermelho o Cristo Redentor em 31 de maio, Dia Mundial Sem Tabaco. Hospital Anchieta premia gestores O alerta vermelho é mais uma das estratégias do movimento e serve para mostrar que o cigarro é responsável por mais de 30% dos diagnósticos de câncer e poderá matar um bilhão de pessoas neste século, destaca o oncologista do Cettro, Murilo Buso. A atriz Babi Xavier (foto ao lado) foi um dos destaques da ação. O Hospital Anchieta promoveu a entrega do Prêmio Gestor de Excelência, em festa realizada no Espaço da Corte, no dia 18 de maio. Foram agraciados profissionais prestadores de serviço ao Anchieta, considerados destaques em qualidade em suas clínicas, que atuam em parceria com aquela unidade hospitalar. Recebidas pelo superintendente da instituição, cerca de 400 pessoas participaram da homenagem ao urologista Rosenval Alves Júnior, ao otorrinolaringologista Gustavo Miziara, ao oncologista Bruno Oliveira e à fisioterapeuta Tatiana Cardoso. Também foi homenageada a diretora técnica do Hospital Anchieta, Naiara Porto Paiva, pelos mais de 10 anos de serviços prestados à instituição. Ela deixa temporariamente sua função para aprimoramento acadêmico nos Estados Unidos. OncoVida completa 15 anos O diretor adjunto Cezar de Alencar Novais Neves representou o SindMédico- DF na comemoração dos 15 anos de fundação da OncoVida, festejado em jantar oferecido para 600 pessoas, no dia 7 de junho, no Dúnia City Hall. Nessa oportunidade, a diretora da instituição, Andréa Farias, anunciou a parceria com o Hospital São José, da Beneficência Portuguesa de São Paulo. 2 0 M a i o / J u n h o

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