PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO BAIXO TOCANTINS

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1 PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO BAIXO TOCANTINS MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO - SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL - SDT PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 1

2 PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Luiz Inácio Lula da Silva MINISTRO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO Guilherme Cassel SECRETÁRIO DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL José Humberto Oliveira DELEGADO FEDERAL DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO NO PARÁ Soraya Viana Almeida ARTICULADOR ESTADUAL DA SEC DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL NO PARÁ José Wilson da Silva ASSESSOR TÉCNICO TERRITORIAL Luiz Augusto Rodrigues NÚCLEO DIRIGENTE DO COLEGIADO TERRITORIAL BAIXO TOCANTINS EQUIPE TERRITORIAL Jose Hermínio Dias Feio- Coordenador Técnico SOMEC/PTC Raul Chucair do Couto - Coordenador do Núcleo Diretivo CODETER-Baixo Tocantins Luiz Augusto Rodrigues- Assessor Técnico Baixo Tocantins EQUIPE DE ELABORAÇÃO E REVISÃO DO PTDRS João Daltro Paiva Coordenador Geral Rossilan Martins da Rocha Coordenadora de Pesquisa e Documentação Mônica Lorena de Souza Moreira Assistente Técnica de Pesquisa Apoio institucional Sociedade de Meio Ambiente Educação e Cidadania Av. Duque de Caxias, nº723, Sala C Altos Bairro: Marco CEP Fone/Fax: (91) Belém - PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 2

3 PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 3

4 SUMÁRIO LISTA DE SIGLAS USADAS NO DOCUMENTO 3 APRESENTAÇÃO 5 DIAGNOSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS 8 Dimensão Ambiental Dimensão Socioeconômica Dimensão Sócio Cultural Educacional Dimensão Político Institucional VISÃO DE FUTURO 25 EIXOS DE DESENVOLVIMENTO, OBJETIVOS 26 ESTRATÉGICOS E AÇÕES PRIORITÁRIAS VALORES E PRINCÍPIOS 29 PROJETOS EXECUTIVOS 29 SISTEMA DE GESTÃO DO PLANO TERRITORIAL 59 CONSIDERAÇÕES FINAIS 63 BIBLIOGRAFIA REFERENCIAL 65 ANEXOS 66 PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 4

5 SIGLA APACC ANVISA ALEPA APL BNDS BB BANPARÁ BASA CREAS CONAB CNPQ CODETER COFRUTA DEMA DRT ELETRONORTE EMBRAPA FNMA FAPIC IFPA IDESP ITERPA IBGE INCRA IDEFOR SAGRI SEPRF SDT SEDH SENAR SEPIR LISTA DE SIGLAS USADAS NO DOCUMENTO SIGNIFICADO Associação Paraense às Comunidade Carentes Agência Nacional de Vigilância Sanitária Assembléia do Estado do Pará Arranjos Produtivos Locais Banco Nacional do Desenvolvimento Social Banco do Brasil Banco do estado do Pará Banco da Amazônia Centros de Referência Especializados de Assistência Social Companhia Nacional de Abastecimento Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Conselho Desenvolvimento Territorial Rural Sustentável Cooperativa dos Fruticultores de Abaetetuba Delegacia de Meio Ambiente Delegacia Regional do Trabalho Centrais Elétricas do Norte do Brasil SA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Fundo Nacional de Meio Ambiente Federação das Associações de Apicultores do Estado do Pará Instituto Federal do Pará Instituto de Desenvolvimento do Estado do Pará Instituto de Terras do Pará Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará Secretaria de Agricultura Secretaria de Desenvolvimento Territorial Secretaria Especial de Direitos Humanos Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Secretaria Especial de Políticas de Integração Racial PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 5

6 SEDES SETRANS SECDET SOMEC SEIR SEBRAE SESPA SJUDH SPU SPE SEPAQ SPM SEMMA SEMA MTE MEC MS MMA MDS MJ MAPA NAEA PETI PNDTR PRONAF PROGATER UFPA UFRA UHE Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social Secretaria de Estado de Transportes Secretaria de Estado de Ciência, Desenvolvimento e Tecnologia Secretaria de Estado de Integração Regional Serviço Brasileiro de Apoio à Empresas Secretaria de Estado de Saúde Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos Superintendência do Patrimônio da União Secretaria de Estado de Projetos Estratégicos Secretaria de Estado de Pesca e Aqüicultura Secretaria de Políticas para as Mulheres Secretaria Municipal de Meio Ambiente Secretaria estadual de Meio Ambiente Ministério do Trabalho e Emprego Ministério de Desenvolvimento Agrário Ministério da Educação Ministério da Saúde Ministério de Meio Ambiente Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Ministério da Justiça Ministério da Agricultura e Pecuária Núcleo de Altos Estudos Amazônicos Programa de Erradicação do Trabalho Infantil Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar Programa Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural Pública Universidade Federal do Pará Universidade Federal Rural da Amazônia Usina Hidrelétrica PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 6

7 APRESENTAÇÃO O Governo Federal ao propor uma política de desenvolvimento rural sustentável com enfoque na estratégia territorial teve como embasamento reivindicações históricas dos setores públicos e organizações da sociedade civil por um modelo de desenvolvimento que corresponda as diversas necessidades da realidade brasileira. Entre as realizações focadas no fortalecimento do desenvolvimento sustentável, tendo os territórios rurais como espaço de protagonismo, planejamento e gestão social de políticas públicas, foi concebido o Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável de Territórios Rurais que dentre outros aspectos apóia o processo de construção do PTDRS Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável, ferramenta norteadora da gestão compartilhada de políticas públicas e interação planejada dos diversos atores públicos, sociais e econômicos do território. O PTDRS contempla as vocações e estratégias priorizadas pelos atores territoriais, com vista a promover alterações significativas na realidade local. Em 2005, após 25 anos de construção de uma coesão social, tendo como identidade o território que foi cunhado pelos próprios atores locais como Baixo- Tocantins, a sociedade civil se aliou com o poder publico de nove municípios da região para se situarem como promotores da abordagem de desenvolvimento territorial no âmbito do Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável de Territórios Rurais. Assim, nos dias 08 a 10 de agosto, na chácara No Limite, município de Barcarena, representantes de 41 instituições realizaram a Oficina de Criação do Território Rural do Baixo-Tocantins, onde, após realizarem uma leitura da situação socioeconômica do território e expressarem uma visão de futuro a respeito do desenvolvimento rural no Baixo-Tocantins, esboçaram uma primeira proposta em vista da construção do PTDRS. No governo Ana Júlia foi lançada, em 2008, as bases de um novo modelo de desenvolvimento sustentável para os territórios rurais no Estado do Pará através de 13 seminários territoriais voltados para o planejamento do Plano Safra Estadual e das discussões sobre o Programa Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural Pública PROGATER. O maior desafio para construção deste modelo de desenvolvimento foi o estabelecimento de uma estratégia de planejamento, com foco territorial, e na indicação dos Arranjos Produtivos Locais, os PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 7

8 APLs, que melhor se ajustassem aos critérios do desenvolvimento local com viabilidade econômica, eqüidade social e sustentabilidade ambiental, capaz de construir uma trajetória de crescimento sustentável, com participação ativa dos atores sociais locais, nas definições dos investimentos a serem realizados em seus municípios. No Baixo-Tocantins e Vale do Acará, além de definir os principais APLs de cada território, o Plano Safra permitiu definir os melhores sistemas de produção destes territórios orientados para a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento da agricultura familiar. A proposição de índices técnicos territoriais possibilitou também, um melhor diálogo entre agentes de desenvolvimento e instituições financeiras. Em 2009, o Programa Territórios da Cidadania chegou ao Baixo-Tocantins, incorporando os municípios de Acará e Tailândia aos nove municípios deste Território da Cidadania que passaram a ser beneficiados pela integração de políticas públicas do Governo Federal que promovem o desenvolvimento econômico regional e universalizam programas básicos de cidadania em regiões que mais precisam, especialmente no meio rural. Com o apoio do /SDT, através dos convênios /SOMEC e /Cáritas do Brasil, e contrato Cáritas do Brasil/Associação Paraense de Apóio às Comunidades Carentes - APACC, o CODETER Baixo-Tocantins desenvolveu um processo participativo de atualização do PTDRS, tendo como ponto de partida as definições estratégicas originais realizadas no Seminário de Constituição do Território e incorporando as proposições das ações de dinamização dos APLs prioritários definidas nos seminários do Plano Safra , bem como dos eixos estruturantes do Programa Territórios da Cidadania, ao mesmo tempo em que priorizaram como populações significativas para o desenvolvimento territorial, as mulheres e as comunidades quilombolas. Nesse esforço desenvolveram-se 3 oficinas de qualificação dos projetos estratégicos territoriais, bem como uma Plenária de Validação e Aprovação do PTDRS, envolvendo 103 pessoas, entre técnicos dos governos federal, estadual e municipais e do setor produtivo, representantes da sociedade civil organizada, produtores familiares, populações e comunidades tradicionais, associações de classe e instituições de ensino e pesquisa e financeiras. Ao todo foram elaboradas PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 8

9 de forma participativa e colaborativa um conjunto de 24 ações prioritárias que se desdobram em 88 propostas de projetos para o desenvolvimento territorial com sustentabilidade. O presente Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável atualiza o diagnóstico territorial e referenciado pela visão de futuro dos atores sociais do Baixo- Tocantins, define os projetos estratégicos para o período de 2011 a 2014 que contribuirão para que o Território Rural do Baixo-Tocantins seja um lugar onde se harmonizem Desenvolvimento Social e Econômico e Equilíbrio Ambiental. PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 9

10 1 - DIAGNÓSTICO TERRITORIAL DO BAIXO TOCANTINS A área de abrangência do Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Território do Baixo Tocantins, esta localizado no Estado do Pará (Figura 01), abrange uma área de ,20 Km², sendo composta por 11 municípios: Abaetetuba, Acará, Baião, Barcarena, Cametá, Igarapé-Miri, Limoeiro do Ajuru, Mocajuba, Muju, Oeiras do Pará e Tailândia. Figura - 01 Secretaria de Integração Regional - SEIR A elaboração do Diagnóstico Territorial do Baixo Tocantins levou em considerações quatro dimensões, as quais são descritas abaixo (-SDT: 2010: 16-20): Dimensão Ambiental refere-se aos recursos naturais (cobertura vegetal, solo e rios); PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 10

11 Dimensão Sócio Cultural Educacional - descreve o processo histórico do Território e a situação sociodemográfica (população, educação e saúde); Dimensão Socioeconômica apresenta a forma de organização social dos atores e atrizes e a economia do Território, que contribui para o desenvolvimento sustentável da região; Dimensão Político Institucional - descreve o processo de construção do Território do Baixo Tocantins e apresenta a estrutura de poder que proporcionará o fortalecimento da nova Institucionalidade na região. Esta abordagem do território sob o foco de dimensões possibilita que a elaboração do Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável, expresse uma compreensão mais integrada da realidade, em vista de superar o equívoco de intervenções ou proposições que não levem em conta a dinâmica e o fluxo das profundas interações entre os diversos atores sociais e o ambiente territorial DIMENSÃO AMBIENTAL A cobertura vegetal na região do Baixo Tocantins, segundo Rodrigues (apud SEIR: 2009: 11), é formada de floresta Ombrófila Densa, com áreas de matas, de várzeas e de igapós. Parte dessa região está intensamente antropisada, devido às atividades sociais, econômicas e culturais, que são exercidas sobre o ambiente. O exemplo de antropisação pode se visualizado pela extensão de área desmatada. Em 2007 houve km 2 de desmatamento, os municípios de Cametá, Tailândia, Moju e Baião, foram os que mais desmataram, superando a média de desmatamento da região que ficou em torno de km2, Moju foi o município de mais desmatou,segundo estimativas do Governo do Pará, sistematizadas em O solo da região é formado por terra firme e várzea. O solo de terra firme tem a predominância de neossolo quartzarênico e latosssolo amarelo, sendo que os solos na margem direita do rio Tocantins são regulares para lavouras. Em Limoeiro do Ajuru e parte norte de Cametá, os solos são regulares, conformados em pastagens planas, mas há também áreas para a lavoura. Já o solo de várzea está localizado nas margens dos rios, sendo adubados e drenados naturalmente pelas PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 11

12 enchentes periódicas. São ricos em húmus (matéria orgânica), que são depositados as margens dos rios. A formação geomorfológica aponta que estas terras são originário de terrenos sedimentares (terciários e quaternários), hidromorfos e geralmente argilo - arenosos. (SEIR: 2009: 10). Os rios da região são utilizados como vias para transporte de cargas e pessoas. O conjunto de rios, furos e igarapés desta região é plenamente navegável, durante todo o ano, o que permite um fluxo intenso de embarcações dos mais variados calados e capacidades de operação. O Tocantins, rio que nomeia o território e que confere identidade cultural à região, apresenta declive desde a Usina Hidrelétrica de Tucurui - UHE até a foz nas proximidades da cidade de Belém, com influência de marés e das vazões efluente da UHE, mas é navegável em todas as épocas do ano. O Território do Baixo Tocantins encontra-se numa zona de fronteira, está localizado entre a Amazônia Central e Amazônia Oriental, no nordeste do Pará, por onde passa a microrregião da Bacia do rio Tocantins, considerada a segunda mais importante do país, superada apenas pela Bacia do Rio Amazonas. O rio Tocantins, faz parte do complexo estuário amazônico, se comunicando com o rio Pará e o rio Guamá, que se juntam na foz do rio Amazonas DIMENSÃO SÓCIO CULTURAL EDUCACIONAL A História dos primeiros povoamentos na região do Baixo Tocantins deu-se no século XVII, com o surgimento das cidades de: Cametá (1620), Oeiras do Pará (1653) e Baião (1694). Nos séculos seguintes surgiram as cidades de Barcarena (1709), Abaetetuba (1745), Mocajuba (1953) e Limoeiro do Ajuru (1956), Igarapé Miri (1710), Moju (1754), Acará (1839). A cidade de Tailândia tem sua origem no século XX, seu povoamento está ligado aos assentamentos rurais conduzidos pelo Instituto de Terras do para - ITERPA às margens da PA-150, na segunda metade da década de A historia dessa região tem como um de seus elementos constitutivos o sistema de plantation (introduzido pelos portugueses, tendo como base o latifúndio, a monocultura, a mão-de-obra escrava e o foco no mercado externo). Sendo que a ocupação de terras na região baseou-se primeiramente no cultivo do cacau e posteriormente na cana-de-açúcar. PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 12

13 Esta conjugação de elementos sistêmicos favoreceu a concentração de terras e de populações negras, que participaram ativamente na economia regional, trabalhando nos engenhos de açúcar, nos cacauais, nas fazendas de gado, em plantações de tabaco, algodão e arroz, principalmente em Cametá, Acará, Oeiras do Pará e Moju. A chegada de escravos africanos no Pará foi intensificada com a Companhia de Comércio do Grão Pará, que trouxe aproximadamente escravos até o ano de 1782, vindos de Cachéo Bisnao. Antes dos africanos, haviam chegado portugueses de Açores e em meados do século XVIII havia sido retomado o processo de colonização com a chegada de mais portugueses e açorianos das ilhas. Em 1633 Feliciano Coelho de Carvalho recebeu do governador do estado do Pará, todas as terras de Cametá, para formar uma capitania, a qual deu origem à vila Viçosa de Santa Cruz de Cametá. A vila foi a segunda cidade fundada no estado, a primeira foi Belém. A cidade de Cametá foi também ocupada por franceses e holandeses, que já tinham o domínio sobre a exploração do nordeste brasileiro. Conforme publicação da SEIR(2009: 21), as sesmarias distribuídas no Tocantins foram enumeradas com a produção de cacau, cana-de-açúcar, tabaco, mandioca, e em menor quantidade em gado. As sesmarias revelam o incremento da produção do cacau cultivado. O cacau era exportado seco para os portos europeus, principalmente para os centros de beneficiamento e transformação do produto em chocolate na cidade de Nante na França. A cana-de-açúcar e o cacau tiveram dinâmicas diferentes. A primeira gerou empreendimentos econômicos mais complexos tecnologicamente, pois possibilitou o surgimento dos engenhos, ao mesmo tempo em que a produção demandou força de trabalho escrava nos canaviais e na moenda. Os produtos (aguardente, açúcar, rapadura), circulavam no mercado interno. Já o cacau era exclusivamente voltado ao mercado externo. Tanto o cacau, quanto a cana-de-açúcar dependiam de comercialização e beneficiamento organizados pelos fazendeiros e donos de engenhos. Há dois momentos históricos marcantes no século XIX, na busca da emancipação: um foi a Cabanagem e o outro o Movimento de Resistência conhecido como Anilzinho, anos 1970, quando o país ainda vivia num processo de ditadura militar. PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 13

14 A Cabanagem ( ) é um dos momentos mais significativos no Estado do Pará e no Brasil; foi pela primeira vez que o povo oprimido conseguiu chegar ao poder. Entretanto, o movimento agrupava representantes das elites locais e o povo pobre da região. Já o Movimento de Resistência do Anilzinho se constitui como um marco no campesinato do Baixo Tocantins, precisamente no município de Baião, foi o primeiro no contexto da luta pela tomada do Sindicato dos Trabalhadores Rurais Situação sociodemográfica (ênfase em população, educação e saúde) De acordo com Sistema de Informações Territoriais - (2010) existem no Território 98 ações, que estão distribuídas em 08 programas, que são: Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural (PNDTR), Programa Bolsa Família - Benefício Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social à Pessoa com Deficiência, Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social à Pessoa Idosa, Programa de Atenção Integral à Família, Serviço Socioeducativo do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI, Centros de Referência Especializados de Assistência Social - CREAS. De acordo com o IBGE (dados provisórios do censo de 2010), o Território possui uma população de habitantes (tabela 01). Conforme a tabela os municípios de Abaetetuba, Barcarena, Cametá e Tailândia, apresentam a maior quantidade populacional no ano de Mas os municípios de Baião, Moju e Tailândia apresentam a maior variação positiva em termos de crescimento populacional. Somente o município de Tailândia apresenta respectivamente maior crescimento populacional e maior variação em termos de crescimento. PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 14

15 MUNICÍPIO Tabela 01 População Área Territorial População (2007) População (2010) Variação (%) Abaetetuba 1.610, ,39 Acará 4.343, ,46 Baião 3.758, ,26 Barcarena 1.310, ,65 Cametá 3.081, ,75 Igarapé-Miri 1.996, ,15 Limoeiro do Ajuru 1.490, ,08 Mocajuba 870, ,85 Moju 9.093, ,93 Oeiras do Pará 3.852, ,10 Tailândia 4.430, ,92 Total do Território , ,04 Fonte: IBGE: 2010 (dados sujeitos as modificações, censo não concluído) Tendo em conta que as variações demográficas são decorrentes das transformações econômicas, sociais e políticas que influenciam diretamente nas taxas de natalidades, de mortalidade e de migração, faz-se necessário destacar que especificamente em relação ao município de Baião a expectativa das análises elaboradas antes da realização do censo, apontavam que este município teria um ritmo de crescimento populacional lento (juntamente com Acará, Igarapé-Miri, Oeiras do Pará, Limoeiro do Ajuru e Mocajuba), contrastando com Abaetetuba, Barcarena, Cametá, Moju e Tailândia, que se presumia apresentarem um ritmo de crescimento populacional rápido e constante. Assim, se percebe que há uma dinâmica infra-territorial que precisa ainda ser analisado com maior precisão, o que será possível após a consolidação dos dados do Censo Contudo, ainda que Baião desponte como o município com a maior variação positiva de crescimento, Abaetetuba continua a ser a municipalidade com o maior contingente populacional do território. A compreensão desta constante exige que se leve em conta que a dinâmica populacional também é decorrente da relação intraregional. PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 15

16 Assim, o processo de mobilidade populacional sofre impactos quando uma determinada região começa exercer atrações devido à implantação de uma determinada atividade econômica ou de aspecto intra-estruturais, como melhores condições de serviços de saúde, de educação, de transporte e de implantação de indústrias. Portanto, uma explicação possível para a manutenção deste indicador é que o mesmo ainda é conseqüência da instalação do distrito industrial do complexo Albras- Alunorte em Barcarena (município próximo à Abaetetuba) que promoveu a atração da população de outros municípios do estado e de fora. Outro fato que também pode explicar esse crescimento, é que os dois municípios ficam próximos da cidade de Belém e a facilidade de deslocamento e movimentação de pessoas com a construção da Alça Viária. Em relação à saúde (conforme os dados do IBGE de 2009), os serviços de saúde oferecidos à população do Território, se dão através da rede pública e privada (tabela 02). A tabela mostra que os municípios de Abaetetuba, Cametá e Barcarena, apresentam maior quantidade de unidades de assistência a saúde (sendo considerados em sua totalidade: hospitais públicos e privados, unidades básicas de saúde e unidades ambulatoriais privadas). Tabela 02 Serviços de Saúde Serviços de Saúde Unidades Públicas Unidades Privadas Total de Unidades Abaetetuba Acará Baião Barcarena Cametá Igarapé Miri Limoeiro do Ajuru Mocajuba Moju Oeiras do Pará Tailândia Total de Hospitais Fonte: IBGE: 2009 Assistência Médica Sanitária PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 16

17 A situação educacional no Território é visualizada na tabela 03, que descreve a distribuição de estabelecimentos escolares segundo os municípios, constando de Creche, de Pré-escola, de Ensino Fundamental Ano Inicial, de Ensino Fundamental Ano Final e de Classes Multidisciplinares. A Lei de Diretrizes Bases da Educação Nacional - LDB (1996) chama o equipamento educacional que atende crianças de 0 a 3 anos de "creche". O equipamento educacional que atende crianças de 4 a 6 anos de "pré-escola". O ensino fundamental é uma das etapas da educação básica, que tem duração de nove anos, sendo a matrícula obrigatória para todas as crianças com idade entre 6 e 14 anos. A duração obrigatória do Ensino Fundamental foi ampliada de 8 para 9 anos pelo Projeto de Lei nº 3.675/04, passando a abranger a Classe de Alfabetização (fase anterior à 1ª série, com matrícula obrigatória aos 6 anos) que, não fazia parte do ciclo obrigatório (a alfabetização na rede pública e em parte da rede particular era realizada normalmente na 1ª série). Lei posterior (11.114/05) ainda deu prazo até 2010 para Estados e Municípios se adaptarem, ficando da seguinte forma: C.A (classe de alfabetização) = 1º ano; 1ª série = 2 ano; 2ª série = 3 ano; 3ª série = 4 ano; 4ª série = 5 ano; 5ª série = 6 ano; 6ª série = 7 ano; 7ª série = 8 ano e 8ª série = 9 ano (LDB -1996). De acordo com a tabela abaixo o estabelecimento intitulado de creche, atende crianças de 0 a 3 anos de idade, a pre-escola atende crianças de 4 a 6 anos de idade, o ensino fundamental anos iniciais, corresponde a classe de alfabetização até a 5ª série ou 6 ano e ensino fundamental anos finais, equilave a 6ª série ou 7º ano e vai a última série que é corresponde a 8ª série ou 9º ano. PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 17

18 Tabela 03 Educação: Distribuição de estabelecimentos escolares Municípios Creche Pré-escola Ensino Fundamental Anos Iniciais Ensino Fundamental Anos Finais Classes Multidisciplinares Total Por município Urb. Rur. Total Urb. Rur. Total Urb. Rur. Total Urb. Rur. Total Urb. Rur. Total Abaetetuba Acará Baião Barcarena Cametá Igarapé- Miri Limoeiro do Ajuru Mocajuba Moju Oeiras do Pará Tailândia Total do Território Fonte: Governo do Estado do Pará Secretaria de Integração Regional Urb: Unidades escolares no meio urbano Rur: Unidades escolares no meio rural Os dados apresentados pela Secretaria de Integração Regional (2009: 27), referente à educação, informam a existência de uma estrutura de ensino presente nos 11 municípios, que estão tanto no meio urbano, quanto no meio rural. Conforme os dados da tabela 03, referentes à creche há destaque para os municípios de Barcarena, Cametá e Igarapé Miri, ficando Cametá com o maior número de estabelecimentos. Em relação à Pré-escola, os municípios que chamam a atenção pela quantidade são: Abaetetuba, Acará, Cametá e Igarapé Miri, ficando Cametá com o maior número de estabelecimentos. Com referência ao ensino fundamental anos inicias, os municípios de Abaetetuba, Acará, Cametá e Moju, se destacam pela quantidade de estabelecimento oferecidos à população, ficando novamente Cametá com o maior destaque. PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 18

19 A informação referente aos estabelecimentos de ensino fundamental anos finais, apresenta uma redução, pois há uma situação bastante diferenciada com relação ao município de Abaetetuba que não apresenta nenhum estabelecimento de ensino. Mas novamente o município de Cametá, apresenta maior número de estabelecimentos desta modalidade em toda a região do Baixo Tocantins. Com relação à classe multidisciplinar, há de se chamar atenção pela quantidade de estabelecimentos presentes nos municípios (com exceção de Oeiras do Pará), tanto na área rural, quanto na urbana. Esse sistema de ensino propõe o funcionamento de várias séries simultaneamente com a presença de apenas um professor ou de uma professora, o que por si mesma já aponta para sérias dificuldades em garantir qualidade no processo de ensino e aprendizagem, o que igualmente significa um sério compromentimento da qualidade da educação como um todo, especialmente na zona rural do território. DIMENSÃO SOCIOECONÔMICA O processo de organização social no Baixo Tocantins está relacionado aos enfrentamentos de desafios, esses podem ser entendidos sob diversas formas: luta pela terra, reivindicação de crédito, assistência técnica para a produção, melhoria da infra-estrutura (estradas e eletrificação), garantia dos serviços sociais básicos (educação, saúde e transporte), sendo que tais lutas forjaram a existência de uma diversidade de organizações, instituições sociais e movimentos reivindicatórios. A produção pecuária (tabela 04), extrativismo vegetal (tabela 05) produção agrícola temporária (tabela 06), Projetos de assentamentos (tabela 06) e pesca são as atividades econômicas que dão o tom à dinâmica vital da maioria dos municípios e pessoas que vivem no território do Baixo Tocantins, ou seja, as atividades econômicas que tem o maior alcance populacional são aquelas vinculadas à ocupação da terra e não tanto à atividade da industrialização, por exemplo, que se configura no território como um enclave que atinge diretamente o município de Barcarena, ainda que tenha ressonâncias sociais e culturais nos municípios próximos. Os dados da tabela 04 demonstram que os municípios de Acará e Moju, se destacam por apresentarem a maior quantidade de produtos em comum, que são: bubalinos, galinhas e galos, vacas e ovos. PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 19

20 Municípios Na lista dos maiores produtores estão: Tailândia com a produção de bovino, vacas e leite, Acará com bubalino, galinha e galo, mel e ovos, Cametá com suíno e galinhas e galos. Bovino Mil Cabeças Bubalino Mil Cabeças Tabela 04 Produção Pecuária Suíno Mil Cabeças Produção Pecuária Anual Galinha e galo Mil cabeça Vacas Mil Cabeças Leite Mil Litros Mel Mil KG Ovos Mil Unid. Abaetetuba Acará Baião Barcarena Cametá Igarapé Miri Limoeiro do Ajuru Mocajuba Moju Oeiras do Pará Tailândia Total da Produção Fonte: IBGE 2008 OBS: Embora apareça na categoria como produção pecuária Galinhas/Galos, Mel e ovos e que aparentemente não se enquadrariam como produção pecuária, esta denominação é adotada pelo IBGE (Produção da Pecuária Municipal 2009). Fazendo um paralelo entre o maior e o menor produtor, destaca-se Barcarena, como o município de menor produção pecuária, tal explicação pode se atribuída a quatro fatores abaixo relacionados: 1 Sua importância como pólo industrial, onde é feita a industrialização, o beneficiamento e a exportação de caulim, alumina, alumínio e cabos para transmissão de energia elétrica; 2 O crescimento do turismo no município, que possui uma variedade de hospedagem. Sendo um dos diferenciais a Casa da Árvore na Praia do Caripi; 3 A ampliação da atividade do artesanato, feitos com sementes, cipós, talas (gurumã, jupati e piaçaba) e bambu, assim como trabalhos manuais (vestidos, bolsas, sandálias e acessórios). Tendo como diferencial o fato de que o município abriga o Pólo de Cestaria do Pará, localizado na Ilha Trambioca, na comunidade de Utinga-Açú, onde são produzidas peças de artesanato para serem comercializadas na Casa do Artesão, em Belém; PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURALSUSTENTÁVEL PTDRS TERRITÓRIO DA CIDADANIA BAIXO TOCANTINS 20

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