RENOVAÇÃO DA TEORIA CONTRATUAL: A função social do contrato
|
|
- Thiago Emanuel Philippi Valgueiro
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR CES VII CURSO DE DIREITO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA COORDENAÇÃO DE MONOGRAFIA RENOVAÇÃO DA TEORIA CONTRATUAL: A função social do contrato ACADÊMICA: CLEOMARA ANHALT São José (SC), junho de 2004
2 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR CES VII CURSO DE DIREITO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA COORDENAÇÃO DE MONOGRAFIA RENOVAÇÃO DA TEORIA CONTRATUAL: A função social do contrato Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Direito, sob orientação do Prof. MSc. Luiz Magno Pinto Bastos Júnior. ACADÊMICA: CLEOMARA ANHALT São José (SC), junho de 2004
3 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR CES VII CURSO DE DIREITO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA COORDENAÇÃO DE MONOGRAFIA RENOVAÇÃO DA TEORIA CONTRATUAL: A função social do contrato CLEOMARA ANHALT A presente monografia foi aprovada como requisito para a obtenção do grau de bacharel em Direito no curso de Direito na Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI. São José, «dia da defesa» Banca Examinadora: Prof. Luiz Magno Pinto Bastos Júnior Prof. «título, se houver» «Nome» - Membro Prof. «título, se houver» «Nome» - Membro
4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho A Deus, que sempre segurou minha mão e me conduziu, mesmo nos momentos mais difíceis; A meu pai, cujo sonho era me ver formada em Direito; Especialmente à minha mãe, Maria, e aos meus irmãos Arleu e Arlete, de quem sempre tive apoio e incentivo; Ao meu noivo Volnei, pelo companheirismo manifestado e amor incondicional. iii
5 AGRADECIMENTOS Às minhas amigas advogadas Dras.Terezinha Baldissera e Maristela Baldissera e ao amigo advogado Marco Aurélio de Melo, que tanto me incentivaram desde o início do curso; Aos meus colegas de trabalho, pelo incentivo e compreensão; A minha querida amiga Mariane Baldissera, companheira de todas as horas; Aos meus professores, em especial ao meu orientador Professor Luiz Magno Pinto Bastos Júnior, pela dedicação e apoio; A todos aqueles que, de alguma forma, contribuíram para a realização deste trabalho, o meu reconhecimento maior. iv
6 Se a determinação das coisas, por meio das leis, constitui uma natureza, agir como se a máxima do nosso ato devesse tornar-se primacial no domínio da vontade representa lei universal da natureza. Afonso Bertagnoli v
7 SUMÁRIO RESUMO...VII INTRODUÇÃO LIBERDADE CONTRATUAL E O DOGMA DA AUTONOMIA DA VONTADE NA TEORIA CONTRATUAL CLÁSSICA ORIGENS E FUNDAMENTOS DA LIBERDADE CONTRATUAL PRINCÍPIOS GERAIS Autonomia da vontade Princípio da obrigatoriedade ou vinculatividade do contrato Princípio da segurança jurídica CONDIÇÕES DE VALIDADE DO CONTRATO Agente capaz Objeto lícito, possível, determinado ou determinável Forma prescrita ou não defesa em lei DESFAZIMENTO DO NEGÓCIO ATRAVÉS DA INTERVENÇÃO JUDICIAL Proteção da autonomia da vontade e os vícios de consentimento Suspensão da execução da vontade em face de atos supervenientes (caso fortuito e força maior) Cláusula rebus sic stantibus Exceção de contrato não cumprido EVOLUÇÃO CONTRATUAL DA INTERVENÇÃO À MASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS DA INTERVENÇÃO PARA O DIRIGISMO DA AUTONOMIA DA VONTADE FORMAL À ÊNFASE NO EQUILÍBIO MATERIAL CONTRATOS DE MASSA E DE ADESÃO CONSTITUCIONALIZAÇÃO DO PRINCÍPIO DA LIBERDADE CONTRATUAL: A FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO CONSTITUCIONALIZAÇÃO DO DIREITO CIVIL (PRINCIPIALIZAÇÃO DO DIREITO CIVIL) PRINCÍPIO DA FUNÇÃO SOCIAL DOS CONTRATOS E A PROTEÇÃO DA DIGNIDADE HUMANA BOA-FÉ CONTRATUAL E EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES...51 CONSIDERAÇÕES FINAIS...59 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...62
8 RESUMO O objetivo deste trabalho é construir uma visão panorâmica histórico-filosófica do contrato e proceder a uma rápida análise de sua função social, frente ao fenômeno da constitucionalização do direito civil e da massificação dos contratos. No primeiro capítulo faz-se um breve histórico da teoria contratual, onde se aborda a origem e os fundamentos da liberdade contratual, sua evolução e a concepção clássica do contrato, para depois discorrer sobre os princípios gerais, enfatizando autonomia da vontade, obrigatoriedade ou vinculatividade do contrato e segurança jurídica, por se tratarem de princípios de indiscutível importância para o tema proposto. Não menos importante, dentro da sua concepção social, são as condições de validade dos contratos, bem como as possibilidades de desfazimento do negócio por intervenção judicial, razão porque também são abordados. Fala-se, então, sobre a proteção da autonomia da vontade e os vícios de consentimento, da suspensão contratual e da função reativa ao princípio da autonomia da vontade através da execução do contrato não cumprido e da cláusula rebus sic stantibus. No segundo capítulo, analisa-se o intervencionismo nas relações contratuais e as conseqüentes restrições ao princípio da autonomia da vontade. Por caracterizar uma forma de restrição à autonomia da vontade, cuja utilização é cada vez mais freqüente, são mencionados os contratos de massa e de adesão. Finalmente, no terceiro capítulo, analisam-se as conseqüências da constitucionalização do direito civil e dos princípios da função social, boa-fé e eqüidade contratual sobre a dicotomia direito público e privado. vii
9 ABSTRACT O autor deverá apresentar uma versão de seu resumo traduzida para uma língua estrangeira (inglês, espanhol, francês, alemão, italiano, etc). viii
10 INTRODUÇÃO O processo de reestruturação da teoria contratual e a constitucionalização do direito civil têm exigido dos profissionais do direito - ou daqueles que intentam embrenhar-se nas lides jurídicas - um sopesado aprimoramento de seus saberes, compatibilizando-os com a realidade atual. Sabe-se que as mudanças sociais, políticas e econômicas, decorrentes da revolução industrial, das grandes guerras mundiais e da queda da bolsa de valores de Nova Iorque (1929) atingiram todos os campos do saber humano, inclusive a ciência do direito. Ao Estado exigiu-se um papel mais intervencionista no domínio econômico e no implemento de políticas sociais e desenvolvimentistas, abandonando o liberalismo clássico. Desta forma, o Estado é chamado a atuar com mais ímpeto na regulação da sociedade (dirigismo estatal). Um dos reflexos mais evidentes dessas mudanças é a limitação imposta aos tradicionais princípios da autonomia da vontade, da liberdade contratual e da obrigatoriedade nas relações contratuais. Embora o Código Civil de 2002 não exonere os tradicionais princípios da autonomia da vontade e da obrigatoriedade (pacta sunt servanda), que dão estabilidade e segurança aos contratos, exige a sua compatibilidade com os princípios da boa-fé objetiva e eqüidade, cumprindo, assim, a nova vocação constitucional de promover maior respeito à dignidade humana e à função social da propriedade. Na teoria clássica o contrato era expressão da vontade livre e soberana dos contratantes e fazia lei entre as partes, porquanto construído sobre os princípios da força obrigatória (pacta sunt servanda) e da autonomia da vontade. Suas cláusulas tinham força de preceitos legais imperativos para os contraentes, com raras exceções previstas em lei. Entretanto, a disparidade sócio-econômica das partes, apesar de consideradas iguais perante a lei, resultou, no dizer de Cláudia Lima Marques 1, na liberdade de uns e opressão de outros. O incremento na circulação de mercadorias, decorrente da revolução industrial, imprimiu uma dinâmica muito grande às relações comerciais, exigindo uma inovação no regime contratual vigente. Criaram-se, então, modelos padronizados de contratos - contratos massificados ou de adesão - cujos termos, pré-estabelecidos pelo fornecedor ou prestador de 1 MARQUES, Cláudia Lima. Contratos no código de defesa do consumidor: o novo regime das relações contratuais. 4 ed.são Paulo: RT, 2002
11 serviço, restringem a manifestação da vontade do contratante, que não o redigiu, à simples adesão, ou seja, à aceitação ou não do contrato. Visando conter os abusos e excessos que, não raras vezes, são constatados nas relações em que os contratantes encontram-se em situação de desequilíbrio ou desigualdade como as relações antes apresentadas, o Estado passou a interferir através de diversos diplomas legais que pouco a pouco introduzem mecanismos de contenção da plena autonomia volitiva e do pacta sunt servanda, figurando hipóteses, nas quais, em especial, a execução do contrato poderia sofrer modificações. 2 Inicialmente, essa interferência deu-se através de leis de ordem pública, restringindo o princípio da autonomia da vontade em benefício do interesse coletivo; posteriormente passou a intervir na economia do contrato instituindo a contenção dos seus efeitos, alterando-os ou mesmo liberando o contratante lesado, por tal arte que logre evitar que por via dele se consume atentado contra a justiça. 3 Assim, os interesses coletivos e a ordem pública, econômica e social ganham prevalência sobre o dogma da vontade e o individualismo, inclusive revigorando velhos princípios do direito contratual, como o princípio da boa-fé e a cláusula rebus sic stantibus, funcionando como fatores limitadores da autonomia privada individual, no interesse geral da coletividade. 4 Essa nova tendência do direito contratual, que se distancia cada vez mais do individualismo e cultua o respeito ao outro contratante, e mesmo, àquele que do contrato não participe 5, está positivada na Constituição federal e no Código Civil de 2002, através dos princípios da boa-fé objetiva, da probidade e da eqüidade, que ganham status ao lado dos tradicionais princípios da autonomia da vontade e da obrigatoriedade (pacta sunt servanda). Como bem expressa Renata Domingues Barbosa Balbino, a aprovação desse novo código conferiu à boa-fé a importância desejada, incorporando-a ao nosso ordenamento jurídico como princípio geral, cuja aplicação é irradiada a todo direito 6. Em suma, é a socialização do direito contratual que, embora continue com a função de promover a circulação de riquezas, agora o faz sob uma nova ótica: a do bem comum. O Direito passa a olhar não mais para o indivíduo proprietário, mas para o indivíduo membro de uma sociedade. E com o advento do Estado social instala-se a tendência de uma 2.PENTEADO JUNIOR, Cassio M. C.. O relativismo da autonomia da vontade e a intervenção estatal nos contratos. Jus Navigandi, Teresina, a. 7, n. 63, mar Disponível em: < /texto.asp?id=3805>. Acesso em: 24 set MOREIRA, Marcelo Silva. O papel do Estado-Juiz em face do princípio da autonomia da vontade nos contratos.in: Âmbito jurídico. Disponível em Acesso em 24-09/03 Pág. 2 4 CDC comentado pelos autores do anteprojeto Forense Universitária 4ª ed. P NALIN,Paulo. Do Contrato: conceito pós-moderno. pág
12 constitucionalização do Direito Civil, levando várias Constituições, inclusive a brasileira, a imiscuírem-se nos assuntos até então reservados aos Códigos Civis. É a constitucionalização do direito privado que, segundo Paulo Luiz Neto Lobo, constitui a etapa mais importante do processo de transformação, ou de mudanças de paradigmas, por que passou o direito civil, no trânsito do Estado liberal para o Estado social. 7 O que se pretende, por este trabalho, é uma familiarização com o processo de socialização da teoria contratual, a fim de se apreender a importância da função social do contrato nos dias de hoje. O Tema Renovação da Teoria Contratual: A função social do contrato foi escolhido para esta monografia justamente por estar o contrato inserido no cotidiano dos indivíduos de qualquer sociedade, entendendo-se que é de fundamental importância à compreensão do papel que os princípios sociais ocupam na formulação da nova teoria contratual vigente. Tem este trabalho como objetivo geral proceder à análise do contrato e sua função social, positivada pelo Código Civil de Mais especificamente, pretende-se chegar a uma visão panorâmica histórico-filosófica do contrato e analisar as mudanças ocorridas na relação contratual entre as partes com a nova teoria contratual. Para tanto, a partir do método indutivo, buscou-se identificar os elementos que historicamente contribuíram para a atual concepção de função social do contrato. Para atingir o fim colimado, utiliza-se de pesquisa qualitativa bibliográfica, consultando-se vários livros, monografias e artigos, além de páginas na Internet. O trabalho é descritivo e está dividido em três capítulos. No primeiro capítulo far-se-á um breve histórico da teoria contratual, abordando-se origem e os fundamentos da liberdade contratual, sua evolução e a concepção clássica do contrato, discorrendo, depois, sobre os princípios gerais, com ênfase para a autonomia da vontade, obrigatoriedade ou vinculatividade do contrato e segurança jurídica. Na seqüência analisar-se-ão as condições de validade dos contratos e as possibilidades de desfazimento do negócio por intervenção judicial, para falar-se, então, sobre a proteção da autonomia da vontade e os vícios de consentimento, a suspensão contratual, a execução do contrato não cumprido e a cláusula rebus sic stantibus. No segundo capítulo será analisado o intervencionismo nas relações contratuais e as conseqüentes restrições ao princípio da autonomia da vontade, mencionando-se os contratos 6 Renata Domingues Barbosa Balbino. O princípio da boa-fé objetiva no novo código civil. Pág LOBO, Paulo Luiz Netto A CONSTITUCIONALIZAÇÃO DO DIREITO CIVIL disponível em : site Jus Navigandi) 3
13 de massa e de adesão. Finalmente, no terceiro capítulo serão analisadas as conseqüências da constitucionalização do direito civil e dos princípios da função social, boa-fé e equidade contratual sobre a dicotomia direito público e privado. 4
14 1 LIBERDADE CONTRATUAL E O DOGMA DA AUTONOMIA DA VONTADE NA TEORIA CONTRATUAL CLÁSSICA. Instrumento jurídico fortemente vinculado à economia, o contrato tem como fundamento ético à vontade humana. Sua finalidade: criar direitos e obrigações entre as partes, cujas vontades sejam coincidentes, gerando um negócio jurídico, desde que esteja em conformidade com a lei. Claudia Lima Marques diz que, numa concepção tradicional, contrato é a uniã o de mais de um indivíduo para uma declaração de vontades em consenso, através da qual se define a relação jurídica entre estes. 8 Analisando a história observa-se que, como produto da sociedade, a teoria contratual tem sua concepção modificada em virtude do comportamento econômico e social. No dizer de San Tiago Dantas o grande progresso econômico do mundo ocidental, ocorrido no século XIX, se assentou sobre as bases do Direito Contratual [...] e se é certo que deixou de proteger os socialmente fracos, criou oportunidades amplas para os socialmente fortes, que emergiram de todas as camadas sociais, aceitando riscos e fundando novas riquezas. 9 São duas as concepções da teoria contratual: a clássica ou liberal e a moderna ou social. Segundo o Professor Fernando Noronha, o princípio da autonomia da vontade é o caracterizador da teoria contratual clássica, enquanto a massificação contratual caracteriza a teoria social ORIGENS E FUNDAMENTOS DA LIBERDADE CONTRATUAL A concepção clássica de contrato nasce com o liberalismo econômico em resposta às limitações oriundas do direito canônico 11 e do corporativismo MARQUES, op. cit., pág DANTAS, San Tiago Apud GOMES, Orlando. Contratos. Rio de Janeiro, Forense, 1999, pág NORONHA, Fernando. O direito dos contratos e seus princípios fundamentais (autonomia privada, boa-fé, justiça contratual). São Paulo: Saraiva, p O direito canônico preconizava vontade como a fonte da obrigação, dando origem aos princípios da autonomia da vontade e do consensualismo. A palavra dada, sob o dever cristão da veracidade, era suficiente para exigir o cumprimento das obrigações pactuadas, mesmo aquelas decorrentes de simples consentimento, independente de sua forma. Ao contrato foi atribuída força obrigatória, assegurada por regras jurídicas. (Cf. GOMES, op. cit. Pág. 5; NALIN, op. cit. pág. 105) 12 O formalismo jurídico substituiu o princípio da fé jurada, favorecendo a prática de abusos aos menos favorecidos, principalmente ao trabalhador, tratado em patamar de igualdade com o empregador.em decorrência, os trabalhadores uniram-se em corporações, cobrando direitos, o que gerou conflito de interesses, exigindo o intervencionismo Estatal. (LISBOA, op. cit. pág. 96) 5
15 Claudia Lima Marques explica que a vontade era o elemento principal e único capaz de possuir a legitimidade para o nascimento de direitos e obrigações, oriundas da legislação jurídica contratual. Sendo assim, a lei destinava-se, apenas, a proteger essa vontade criadora e assegurar a realização dos efeitos que as partes contraentes estipulavam 13. A tutela jurídica limitava-se a possibilitar a estruturação pelas partes, dessas relações jurídicas próprias, assegurando uma abstrata autonomia, igualdade e liberdade, no momento em que se iria contratar. Tais relações jurídicas, porém, desconsideravam totalmente a situação econômica e social das partes contraentes. 14 É o que esclarece Cláudia Lima Marques ao afirmar que na teoria do direito, a concepção clássica de contrato está diretamente ligada à doutrina da autonomia da vontade e ao seu reflexo mais importante, qual seja, o dogma da liberdade contratual. 15 Conforme visto, a vontade é elemento fundamental do contrato, que nela se origina e nela se legitima, gerando poder vinculante e força obrigatória. Assim, a doutrina da autonomia da vontade é o que se poderia chamar de pedra basilar da teoria contratual, segundo sua concepção tradicional. Sua fonte é a vontade das partes. Seu fundamento, segundo doutrinadores franceses, na lição de Cláudia Lima Marques, está: 16 a) no direito canônico, para o qual a promessa, por si mesma, tem validade e força obrigatória; 17 a) no direito natural, que considera a liberdade de contratar como liberdade natural do homem, restringível apenas pela sua própria vontade. Segundo Kant, a pessoa tornou-se uma fonte fundamental do direito, pois é através de seu agir, de sua vontade, que a expressão jurídica se realiza ; 18 b) na ordem política e revolução francesa que, através do Código Civil Francês de 1804, inspirado na teoria do Contrato Social, de Rousseau, influenciou fortemente os ordenamentos jurídicos do mundo e pelo qual as convenções, le galmente formadas, têm lugar das leis para aqueles que as fizeram ; As normas de ordem pública que devem ter observância obrigatória em matéria contratual serão analisadas no item Cf. MARQUES, op. cit pág Cf. MARQUES, op. cit, pág Cf. MARQUES, op. cit, pág Cf. MARQUES, op. cit pág MARQUES, op. Cit. Pág MARQUES, op. Cit pág. 45 6
16 c) no liberalismo econômico que, a partir do século XVIII, dá ao contrato uma dupla função: a de permitir a livre circulação de riquezas na sociedade e a de indicar o valor de mercado, segundo sua nova utilidade. Defendia-se a liberdade contratual, crendo que o contrato seria justo e eqüitativo, por sua própria natureza. 20 Conforme Claudia Marques: O liberalismo econômico, a idéia de que todos são iguais perante a lei e sendo assim devem ser igualmente tratados e a concepção de que o mercado de capitais e o mercado de trabalho devem funcionar livremente, permitiram fazer do contrato o instrumento jurídico por excelência da vida econômica. Assim, o contrato se consolida como uma categoria que serve a todos os tipos de relações entre sujeitos de direito e também a qualquer pessoa, independentemente de sua condição social e econômica. 21 Pode-se, portanto, afirmar que a idéia de liberdade contratual é um dos corolários básicos da Revolução Francesa (Liberdade, Igualdade e Fraternidade). Desejando as partes unir-se por vínculo contratual, tudo o que acordassem seria tido como lei entre elas (pacta sunt servanda), não podendo, sequer o Poder Judiciário interferir em seu conteúdo (intangibilidade). 22 Portanto, o resultado fundamental da teoria contratual clássica era o absoluto respeito pela liberdade e pela igualdade formal. A autonomia da vontade (limitada, na teoria contratual clássica, por muito poucas normas cogentes) e o princípio da obrigatoriedade (também raramente limitado pela cláusula rebus sic stantibus ou teoria da imprevisão), deram ao contrato uma estabilidade e uma segurança jurídica de tal ordem que, refém de uma ideologia liberal e individualista, o direito passou a tutelar, compulsoriamente, injustiças cometidas contra os economicamente mais fracos. Todavia, com o tempo o Estado passou a interferir na sociedade e no domínio privado, com o intuito de obstar tais injustiças, limitando a abrangência da autonomia da vontade e da obrigatoriedade a níveis que assegurem a justiça contratual MARQUES, op. Cit pág MARQUES, op. Cit, pág POP, Carlyle.A nova visão contratual. O código de Defesa do consumidor e a lei do inquilinato. In Direito do Consumidor. Jurisprudência Brasileira Civil e comércio. 181 Revista Trimestral Informatizada. Juruá. Pág cf. SANTOS, op. cit. pág
17 1.2 PRINCÍPIOS GERAIS Autonomia da vontade Considerando que no Direito Contratual o princípio da autonomia da vontade está intimamente relacionado à liberdade de contratar, os indivíduos têm o poder de criar direitos e obrigações entre si e podem regular seus interesses de forma diversa e até oposta à lei, dentro de certos limites legais imperativos. Em matéria contratual, as disposições legais têm, de regra, caráter supletivo ou subsidiário, somente se aplicando em caso de silêncio ou carência das vontades particulares. 24 O sistema jurídico era estruturado a partir da idéia de igualdade de tratamento entre os indivíduos, razão pela qual a consagração de uma liberdade contratual, abstratamente considerada (pressuposta) exigia que fosse ignorada a situação financeira e social dos contratantes. Cláudia Lima Marques explica esse primeiro princípio dizendo que a idéia da autonomia da vontade está estreitamente ligada à idéia de uma vontade livre, dirigida pelo próprio indivíduo sem influências externas imperativas 25. A liberdade contratual significa, então, a liberdade de contratar ou de se abster de contratar, liberdade de escolher o seu parceiro contratual, de fixar o conteúdo e os limites das obrigações que quer assumir, liberdade de poder exprimir a sua vontade na forma que desejar, contando, sempre, com a proteção do direito. 26 No entanto, é oportuno observar que a liberdade de contratar, embora seja dita ampla e irrestrita, sempre sofreu duas limitações de caráter geral: a ordem pública e os bons costumes 27. Tais limitações, constantes nos Códigos como exceções ao princípio da autonomia da vontade, nunca tiveram definição precisa, o que as tornam perfeitamente ajustáveis às idéias morais, políticas, filosóficas e religiosas de cada tempo e lugar. São leis de ordem pública as referentes à organização familiar (casamento, filiação, alimentos), à herança e sucessão testamentária, à organização política e administrativa do Estado, além das que dizem respeito à organização econômica e ao Direito do Trabalho; enfim, as leis que regem a organização social, política e econômica da nação DE PAGE, Henri, apud GOMES, Orlando. Contratos. Rio de Janeiro, Forense, 1999, 18ª ed.,pág MARQUES, op. cit. Pág MARQUES, op. Cit PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de direito civil. 10ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 1995.pág GOMES, op. Cit. pág
18 É possível compreender que, sendo cogentes, as leis de ordem pública não podem ser derrogadas pela vontade particular e, por conseguinte, os contratos que as afrontam são nulos, o que caracteriza a limitação de ordem geral à liberdade de contratar. Quanto aos bons costumes, segundo Orlando Gomes, são aqueles que se cultivam como condição de moralidade social, matéria sujeita a variações de época, de país a país, e até dentro de um mesmo país e mesma época. Atentam contra bonos mores aqueles atos que ofendem a opinião corrente do que se refere à moral sexual, ao respeito à pessoa humana, à liberdade de culto, à liberdade de contrair matrimônio. 29 Malgrado essa limitação imposta à autonomia privada, o poder da vontade tem sido responsável por uma grande incidência de abusos, o que levou o pensamento jurídico a entender que entre o forte e o fraco é a liberdade que escraviza e a lei q ue liberta Princípio da obrigatoriedade ou vinculatividade 31 do contrato Para o Código Civil Francês, fonte inspiradora dos Códigos Civis modernos, o contrato é lei entre as partes. Em outras palavras, a vontade dos contratantes expressamente manifestada torna-se indiscutível, e legítimos passam a ser os direitos e obrigações contraídos em contrato, tendo as leis a função de proteger e garantir a execução dos mesmos. 32 Esse segundo princípio vincula as partes ao estipulado no contrato. Cada indivíduo é livre para manifestar sua vontade e aceitar somente as obrigações que sua vontade cria. O Contrato, como estipula o art do Código Civil francês, será a lei entre as partes, invocando a velha máxima do pacta sunt servanda, ou seja, os pactos hão de ser cumpridos. 33 Carlos Alberto Bittar, nessa mesma linha, esclarece que o princípio da obrigatoriedade contratual tem sua origem no mesmo brocardo latino, cuja idéia ética de honra à palavra dada leva ao dever de estrito cumprimento das obrigações assumidas pelas partes, segundo as imposições contratuais. 34 Conforme esse princípio, o contrato é um instrumento intangível, devendo ser fielmente cumprido sob pena de execução patrimonial do inadimplente. Suas cláusulas não 29 GOMES, op. cit. pág LACORDAIRE, apud Gomes, op cit pág Cf. NORONHA, Fernando. O direito dos contratos e seus princípios fundamentais (autonomia privada, boa-fé, justiça contratual). p Cf. NORONHA, Fernando. O direito dos contratos e seus princípios fundamentais (autonomia privada, boa-fé, justiça contratual). p NORONHA, op. cit. Pág BITTAR, Carlos Alberto. Direito dos contratos e dos atos unilaterais. Rio de Janeiro: Forense Universitária, p
19 poderão ser alteradas judicialmente, salvo se a intervenção judicial destinar-se à nulidade ou à resolução da convenção. 35 Sendo o contrato instrumento de manifestação da vontade - força fundamental que vincula os indivíduos, - os contratantes passam a ter direitos e obrigações entre si, das quais só poderão se desobrigar através de um outro acordo de vontades ou pela ocorrência de fatos supervenientes que admitam a desoneração legítima das partes (força maior ou caso fortuito). As cláusulas contratuais, por mais desvantajosas, presumem-se terem sido estipuladas e aceitas livremente por cada uma das partes, razão pela qual elas devem submeter-se aos prejuízos decorrentes de sua execução. Ao Direito é indiferente a situação a que fique reduzida a parte para cumprir a palavra dada (pacta sunt servanda). 36. Não são válidos, para sua revogação, argumentos como o de que não o teriam estabelecido se houvessem previsto alterações das circunstâncias ou de que sua execução levará a parte queixosa à ruína. Segundo Cláudia Lima, Esta força obrigatória vai ser reconhecida pelo direito e vai se impor ante a tutela jurisdicional. Ao juiz não cabe modificar e adequar à eqüidade da vontade das partes, manifestada no contrato, ao contrário, na visão tradicional, cabe-lhe respeitá-la e assegurar que as partes atinjam os efeitos queridos pelo seu ato. 37 A suposição de que a igualdade formal dos indivíduos asseguraria o equilíbrio entre os contratantes, fosse qual fosse a sua condição social, foi desacreditada na vida real. O desequilíbrio entre as partes tornou-se patente [...], levando o Estado a buscar meios legais de tutelar a parte mais fraca, e à criação de novas técnicas de contratação, entre as quais, a do tratamento desigual. 38 Tanto o princípio da autonomia da vontade (liberdade contratual) como o princípio da obrigatoriedade não podem mais ser considerados absolutos, em decorrência das consideráveis transformações ocorridas durante o século XX, as quais serão abordadas seqüencialmente. Observar-se-á, ainda, que tais transformações possibilitarão a intervenção do Estado judicialmente visando à modificação do contexto do contrato para permitir a sua execução Princípio da segurança jurídica Na lição do professor Gustavo Tepedino, 35 BITTAR, op. cit. pág GOMES, op. Cit, pág MARQUES, op. Cit. Pág GOMES, op. cit. Pág
20 A codificação, como todos sabem, destinava-se a proteger uma certa ordem social, erguida sob a égide do individualismo e tendo como pilares, nas relações privadas, a autonomia da vontade e a propriedade privada. O legislador não deveria interferir nos objetivos a serem alcançados pelo indivíduo, cingindo-se a garantir a estabilidade das regras do jogo, de tal maneira que a liberdade individual, expressão da inteligência de cada um dos contratantes, pudesse se desenvolver francamente, apropriando-se dos bens jurídicos, os quais, uma vez adquiridos, não deveriam sofrer restrições ou limitações exógenas. 39 O sentido de segurança surgiu, segundo Irti 40, das estruturas profundas da sociedade. A exigência de estabilidade, ou de previsibilidade, quanto aos comportamentos individuais passou a ser o pressuposto intrínseco das relações jurídicas na medida em que a burguesia francesa, vitoriosa da Grande Revolução, se tornou à nova classe dirigente, portadora da tábua de valores na qual toda a sociedade foi chamada a reconhecer-se. O mundo da segurança é, portanto, o mundo dos códigos, que consubstanciam, em ordenada seqüência de artigos, os valores do liberalismo do século XIX. 41 Assim, pode-se deduzir que a codificação esteja diretamente ligada à segurança jurídica, de tal forma que, segundo Paulo Nalin, o sistema codificado tem erguido, historicamente, a bandeira de uma pretensa segurança jurídica, Baseada na possibilidade de antever, com base nos ditames da lei do código, o direito do sujeito que nele se assegura; a segurança de com base na lei material, buscar uma única resposta processual para uma única relação em conflito, repetindo-se o procedimento em constantes juízos de verdade jurisdicional, já que a solução verdadeira era decorrência da obtenção de uma resposta lógica ou matemática previsível, que pudesse ser repetida; segurança, ainda, pelo controle que se poderia estabelecer a partir da decisão sempre fundamentada do julgador no próprio texto codificado, dele afastados quaisquer valores metajurídicos. 42 Porém, diz ainda Nalin, o formalismo e o positivismo não deram conta de explicar alguns fenômenos perceptíveis do texto legal estabilizado, os quais, de algum modo, apontavam para a crise do sentido moderno da segurança jurídica. 43 Com o pretexto de garantir a segurança jurídica, a autonomia da vontade foi guindada à condição de dogma (verdade abstrata), consolidando situações de grande injustiça, que acabam por desestabilizar o próprio sistema. 1.3 CONDIÇÕES DE VALIDADE DO CONTRATO Desde a concepção clássica do contrato, a autonomia da vontade tem sido a base de toda relação contratual sendo o principal elemento capaz de legitimar direitos e obrigações 39 TEPEDINO (2004), op. cit., pág IRTI, N. apud MORAES, Maria Celina Bodin.Constituição e Direito Civil: Tendências. RT Setembro de º ANO. Pág MORAIS, op. cit., pág NALIN, op. Cit. Pág NALIN, op. Cit. pág
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO CONTRATUAL 1. Angélica Santana NPI FAC SÃO ROQUE
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO CONTRATUAL 1 Angélica Santana NPI FAC SÃO ROQUE INTRODUÇÃO Para o Direito existem alguns princípios pelo qual, podemos destacar como base fundamental para estabelecer
Leia maisUMA PROPOSTA DE CLASSIFICAÇÃO PARA AS FORMAS DE EXTINÇÃO DOS CONTRATOS
UMA PROPOSTA DE CLASSIFICAÇÃO PARA AS FORMAS DE EXTINÇÃO DOS CONTRATOS Elaborado em 06.2007. Bruna Lyra Duque Advogada e consultora jurídica em Vitória (ES), mestre em Direitos e Garantias Constitucionais
Leia maisEXERCÍCIO 1. EXERCÍCIO 1 Continuação
Direito Civil Contratos Aula 1 Exercícios Professora Consuelo Huebra EXERCÍCIO 1 Assinale a opção correta com relação aos contratos. a) O contrato preliminar gera uma obrigação de fazer, no entanto não
Leia maisValidade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor
Validade, Vigência, Eficácia e Vigor 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade Sob o ponto de vista dogmático, a validade de uma norma significa que ela está integrada ao ordenamento jurídico Ela
Leia maisFACULDADE DE PARÁ DE MINAS Reconhecida pelo Decreto 79.090 de 04/01/1970
CURSO DE DIREITO 2º SEMESTRE 2013 PERÍODO: 4º DISCIPLINA: Direito Civil III - Teoria Geral dos Contratos e Responsabilidade Civil CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 h/a. CRÉDITOS: 04 PROFESSORA: MÁRCIA PEREIRA COSTA
Leia maisContrato Unilateral - gera obrigações para apenas uma das partes. Contrato Bilateral - gera obrigações para ambas as partes.
Turma e Ano: Flex B (2013) Matéria / Aula: Civil (Contratos) / Aula 13 Professor: Rafael da Motta Mendonça Conteúdo: Teoria Geral dos Contratos: 3- Classificação; 4 - Princípios. 3. Classificação: 3.1
Leia maisDIREITO ADMINISTRATIVO
DIREITO ADMINISTRATIVO RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO Atualizado até 13/10/2015 RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO NOÇÕES INTRODUTÓRIAS Quando se fala em responsabilidade, quer-se dizer que alguém deverá
Leia maisMarço/2011. Prof a. Mestre Helisia Góes
DIREITO CIVIL III - CONTRATOS TEORIA GERAL DOS CONTRATOS Extinção dos Contratos (Desfazimento da Relação Contratual) Março/2011 Prof a. Mestre Helisia Góes TRANSITORIEDADE CONTRATO EXTINÇÃO como toda obrigação,
Leia maisLição 5. Formação dos Contratos
Lição 5. Formação dos Contratos Seção II Da Formação dos Contratos Art. 427. A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias
Leia mais2ª Fase Direito Civil
2ª Fase Direito Civil Professor Fabio Alves fabio@ferreiraecamposadv.com CONTRATOS E CDC PRINCÍPIOS AUTONOMIA DA VONTADE PACTA SUNT SERVANDA BOA-FÉ OBJETIVA 1 Formação dos contratos Proposta e Aceitação
Leia maisPRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS
PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS 1. Quanto à fonte: a) Alimentos legais: fixados pela lei, fundamentados no direito de família, decorrentes do casamento, ou união estável ou da relação de parentesco
Leia maisAULA 06 DA ADOÇÃO (ART. 1618 A 1629 CC)
AULA 06 DA ADOÇÃO (ART. 1618 A 1629 CC) DO CONCEITO A ADOÇÃO É UM ATO JURÍDICO EM SENTIDO ESTRITO, CUJA EFICACIA É DEPENDENTE DA AUTORIZAÇÃO JUDICIAL. NESSE CASO, CRIA UM VÍNCULO FICTÍCIO DE PATERNIDADE-
Leia maisUniversidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China
CONVENÇÃO SOBRE A LEI APLICÁVEL AOS CONTRATOS DE COMPRA E VENDA INTERNACIONAL DE MERCADORIAS (Concluída em 22 de dezembro de 1986) Os Estados-Partes da presente Convenção, Desejando unificar as regras
Leia mais7. Tópicos Especiais em Responsabilidade Civil. Tópicos Especiais em Direito Civil
7. Tópicos Especiais em Responsabilidade Civil Tópicos Especiais em Direito Civil Introdução A Responsabilidade Civil surge em face de um descumprimento obrigacional pela desobediência de uma regra estabelecida
Leia mais1. REGISTRO RESTRIÇÕES PARA ATUAR COMO EMPRESÁRIO INDIVIDUAL. Falido:... Estrangeiro:... Médico:... Advogado:... Membros do legislativo:...
1 DIREITO EMPRESARIAL PONTO 1: Registro PONTO 2: Incapacidade Superveniente PONTO 3: Sociedade Empresária 1. REGISTRO Para fazer o registro, a pessoa deve estar livre de qualquer impedimento ou proibição.
Leia maisA Responsabilidade civil objetiva no Código Civil Brasileiro: Teoria do risco criado, prevista no parágrafo único do artigo 927
A Responsabilidade civil objetiva no Código Civil Brasileiro: Teoria do risco criado, prevista no parágrafo único do artigo 927 Marcela Furtado Calixto 1 Resumo: O presente artigo visa discutir a teoria
Leia maisCONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO ECONÔMICO CONCEITO DE DIREITO ECONÔMICO SUJEITO - OBJETO
CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO ECONÔMICO CONCEITO DE DIREITO ECONÔMICO SUJEITO - OBJETO CONCEITO DIREITO ECONÔMICO É O RAMO DO DIREITO QUE TEM POR OBJETO A JURIDICIZAÇÃO, OU SEJA, O TRATAMENTO
Leia maisDA DOAÇÃO. É o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens e vantagens para o de outra
DAS VÁRIAS ESPÉCIES DE CONTRATO DA DOAÇÃO É o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens e vantagens para o de outra Unilateral, porque envolve prestação de uma só das
Leia maisa) Liberatória (art. 299 CC) o devedor originário está exonerado do vínculo obrigacional.
Turma e Ano: Flex B (2013) Matéria / Aula: Direito Civil / Aula 12 Professor: Rafael da Mota Mendonça Conteúdo: Obrigações: V - Transmissão das Obrigações: 2. Assunção de Dívida. Contratos: Teoria Geral
Leia maisA configuração da relação de consumo
BuscaLegis.ccj.ufsc.br A configuração da relação de consumo Samuel Borges Gomes 1. Introdução O Código de Defesa do Consumidor (CDC) foi sem dúvida um marco na legislação brasileira no sentido de legitimação
Leia maisQuestão 1. Sobre a ação de responsabilidade prevista no art. 159 da Lei das Sociedades Anônimas e sobre a Teoria da Aparência:
PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO EMPRESARIAL P á g i n a 1 Questão 1. Sobre a ação de responsabilidade prevista no art. 159 da Lei das Sociedades Anônimas e sobre a Teoria da Aparência: I. A ação
Leia maisContrato de Prestação de Serviços. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda
Contrato de Prestação de Serviços Contrato de Prestação de Serviços Visão Geral dos Contratos: Formação dos Contratos;e Inadimplemento Contratual. Formação dos Contratos Validade do Negócio Jurídico: Agente
Leia maisRELAÇÃO DE CONSUMO DIREITO DO CONSUMIDOR
DIREITO DO CONSUMIDOR RELAÇÃO DE CONSUMO APLICABILIDADE O presente código estabelece normas de proteção e defesa do consumidor, de ordem pública e interesse social, nos termos dos arts. 5, inciso XXXII,
Leia maisPONTO 1: Contrato Individual de Trabalho: 1. Conceito. 2. Sujeitos. 3. Características. 4. Requisitos.
1 DIREITO DO TRABALHO PONTO 1: Contrato Individual de Trabalho: 1. Conceito. 2. Sujeitos. 3. Características. 4. Requisitos. 1. Contrato Individual de Trabalho arts. 442 a 456 da CLT: 1. Conceito: É o
Leia mais11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum
11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas As sociedades não-personificadas são sociedades que não tem personalidade jurídica própria, classificada em: sociedade em comum e sociedade
Leia maisBreves Considerações sobre o Superendividamento
116 Breves Considerações sobre o Superendividamento Luiz Eduardo de Castro Neves 1 O empréstimo de valores é realizado com a cobrança de juros, de forma a permitir uma remuneração pelo valor emprestado.
Leia maisCURSO DE DIREITO DA INFORMÁTICA LUIZ MÁRIO MOUTINHO
1 CURSO DE DIREITO DA INFORMÁTICA LUIZ MÁRIO MOUTINHO 03/09/2013 2 PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR NO COMÉRCIO ELETRÔNICO E AS LIMITAÇÕES DO DECRETO 7.962/2013 3 Conclusões O CDC é mais do que suficiente para a
Leia maisNoções de Direito Civil Personalidade, Capacidade, Pessoa Natural e Pessoa Jurídica Profª: Tatiane Bittencourt
PESSOA NATURAL 1. Conceito: é o ser humano, considerado como sujeito de direitos e deveres. Tais direitos e deveres podem ser adquiridos após o início da PERSONALIDADE, ou seja, após o nascimento com vida
Leia maisRESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 1 Suponha se que Maria estivesse conduzindo o seu veículo quando sofreu um acidente de trânsito causado por um ônibus da concessionária do serviço público
Leia mais18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas
18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando facilitar o reconhecimento de divórcios e separações de pessoas obtidos
Leia maisFelipe Galesco São Paulo: 2012 www.galesco.com.br
O suicídio é coberto ou não pelo seguro de vida dentro do período de carência? Felipe Galesco São Paulo: 2012 www.galesco.com.br Para responder esta pergunta, vamos entender qual a sistemática do Código
Leia maisAula 5 Pressupostos da responsabilidade civil (Culpa).
Aula 5 Pressupostos da responsabilidade civil (Culpa). Pressupostos da responsabilidade civil subjetiva: 1) Ato ilícito; 2) Culpa; 3) Nexo causal; 4) Dano. Como já analisado, ato ilícito é a conduta voluntária
Leia maisTRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica SOCIEDADES SIMPLES E EMPRESARIAS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ATUAIS. Cácito Augusto Advogado
TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica SOCIEDADES SIMPLES E EMPRESARIAS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ATUAIS Cácito Augusto Advogado I INTRODUÇÃO Após quatro anos de vigência do Novo Código Civil brasileiro, que
Leia maisROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO
ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO I. EMPREGADOR 1. Conceito A definição celetista de empregador é a seguinte: CLT, art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual
Leia maisI Notas básicas para compreensão da questão Vamos a algumas premissas históricas, básicas e óbvias para a compreensão do problema:
OPINIÃO Estatuto da Pessoa com Deficiência causa perplexidade (Parte I) 6 de agosto de 2015, 19h02 Por José Fernando Simão Em 6 de julho de 2015, foi publicada a Lei Ordinária 13.146, que institui a Inclusão
Leia maisDIREITO EMPRESARIAL PROFESSORA ELISABETE VIDO
DIREITO EMPRESARIAL PROFESSORA ELISABETE VIDO SUMÁRIO 1. EVOLUÇÃO HISTÓRICA 2. TEORIA DA EMPRESA 3. ATIVIDADE EMPRESARIAL 4. EMPRESÁRIO INDIVIDUAL 5. ATIVIDADE RURAL 6. EMPRESÁRIO INDIVIDUAL REGULAR X
Leia maisRESPONSABILIDADE DOS ATORES POLÍTICOS E PRIVADOS
SEGURANÇA DE BARRAGENS DE REJEITOS RESPONSABILIDADE DOS ATORES POLÍTICOS E PRIVADOS SIMEXMIN OURO PRETO 18.05.2016 SERGIO JACQUES DE MORAES ADVOGADO DAS PESSOAS DAS PESSOAS NATURAIS A vida é vivida por
Leia maisSOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL
SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias
Leia maisNEGÓCIO JURÍDICO Conceito MANIFESTAÇÃO DE VONTADE + FINALIDADE NEGOCIAL (aquisição, conservação, modificação e extinção de direitos)
NEGÓCIO JURÍDICO Conceito MANIFESTAÇÃO DE VONTADE + FINALIDADE NEGOCIAL (aquisição, conservação, modificação e extinção de direitos) INTERPRETAÇÃO Boa-fé e usos do lugar CC113 Os negócios jurídicos devem
Leia mais27. Convenção da Haia sobre a Lei Aplicável aos Contratos de Mediação e à Representação
27. Convenção da Haia sobre a Lei Aplicável aos Contratos de Mediação e à Representação Os Estados signatários da presente Convenção: Desejosos de estabelecer disposições comuns sobre a lei aplicável aos
Leia maisAULA 10: CONTRATOS ADMINISTRATIVOS. Professor Thiago Gomes
AULA 10: CONTRATOS ADMINISTRATIVOS Professor Thiago Gomes 1. NOS CAPÍTULOS ANTERIORES... 2. CONTEXTUALIZAÇÃO O QUE VEM NA MENTE QUANDO OUVIMOS A PALAVRA CONTRATOS ADMINISTRATIVOS? 1. CONCEITO - CONTRATOS
Leia maisPARECER N.º 81/CITE/2012
PARECER N.º 81/CITE/2012 Assunto: Parecer prévio à intenção de recusa de autorização de trabalho em regime de horário flexível a trabalhadora com responsabilidades familiares, nos termos do n.º 5 do artigo
Leia maisAssim, a validade de um contrato de trabalho está adstrita ao preenchimento de requisitos estabelecidos pelo art. 104 do CC.
Contrato de Trabalho Conceito segundo Orlando Gomes Contrato de Emprego (Trabalho) é a convenção pela qual um ou vários empregados, mediante certa remuneração e em caráter não eventual prestam trabalho
Leia maisSumário. Apresentação... 21. Prefácio da Obra... 23
Sumário Nota do autor à 1ª edição... 15 Nota do autor à 3ª edição... 19 Apresentação... 21 Prefácio da Obra... 23 Capítulo I Princípios Constitucionais no Direito Civil Contemporâneo... 25 1. Introdução...
Leia maisOS CONTRATOS CATIVO DE LONGA DURAÇÃO NO DIREITO DO CONSUMIDOR
2651 X Salão de Iniciação Científica PUCRS OS CONTRATOS CATIVO DE LONGA DURAÇÃO NO DIREITO DO CONSUMIDOR Colaborador: Vicente Maboni Guzinski Orientadora: Profa. Dra. Cláudia Lima Marques Faculdade de
Leia maisEFICÁCIA E APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS
EFICÁCIA E APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS 1 Eficácia é o poder que tem as normas e os atos jurídicos para a conseqüente produção de seus efeitos jurídicos próprios. No sábio entendimento do mestre
Leia maisArt. 538. Considera-se doação o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o de outra.
Lição 14. Doação Art. 538. Considera-se doação o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o de outra. Na doação deve haver, como em qualquer outro
Leia maisMENSALIDADES ESCOLARES
MENSALIDADES ESCOLARES O aumento das mensalidades escolares deve obedecer a algum parâmetro legal? O assunto mensalidades escolares é regulado pela Lei 9870, de 23 de novembro de 1999. Esta Lei, dentre
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br Compra e venda com reserva de domínio Raquel Abdo El Assad * Através da compra e venda com reserva de domínio, não se transfere a plena propriedade da coisa ao comprador, pois ao
Leia maisO Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas.
O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O que é o dever de Consulta Prévia? O dever de consulta prévia é a obrigação do Estado (tanto do Poder Executivo, como do Poder Legislativo)
Leia maisRESPONSABILIDADE DO SERVIDOR E DEVERES DO ADMINISTRADOR
RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR E DEVERES DO ADMINISTRADOR A punição administrativa ou disciplinar não depende de processo civil ou criminal a que se sujeite também o servidor pela mesma falta, nem obriga
Leia maisO NOVO CÓDIGO CIVIL E O CONTRATO DE SEGURO NOVIDADES E POLÊMICAS Vigência: 11/01/2003. COMENTÁRIOS Ricardo Bechara Santos
O NOVO CÓDIGO CIVIL E O CONTRATO DE SEGURO NOVIDADES E POLÊMICAS Vigência: 11/01/2003 COMENTÁRIOS Ricardo Bechara Santos Capitulo XV - Do seguro Seção I Disposições gerais ART. 757 - PELO CONTRATO DE SEGURO,
Leia maisContrato de Corretagem. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda
Contrato de Corretagem Corretagem O vocábulo "corretor", vem do verbo correr, em seu significado semântico quer dizer: O que anda, procura, agencia negócios comerciais ou civis, serve de intermediário
Leia mais1 Geli de Moraes Santos M. Araújo
1 Contrato de Fiança. 1 Geli de Moraes Santos M. Araújo Sumário: Resumo. 1. Introdução. 2. Natureza jurídica da fiança. 3. Espécies de fiança. 4. Requisitos subjetivos e objetivos. 5. Efeitos da fiança.
Leia maisTEORIA DO ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL
TEORIA DO ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL Prof. MSc. Wilson Alberto Zappa Hoog i Resumo: Apresentamos uma breve análise sobre a teoria do estabelecimento empresarial, considerando o seu teorema e axiomas,
Leia maisJulio Cesar Brandão. I - Introdução
DOAÇÃO: BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A DOAÇÃO E AS CLÁUSULAS RESTRITIVAS DE INCOMUNICABILIDADE, INALIENABILIDADE E IMPENHORABILIDADE À LUZ DO NOVO CÓDIGO CIVIL Julio Cesar Brandão SUMÁRIO: I - Introdução.
Leia maisFUNDAMENTAÇÃO DO DIREITO INTERNACIONAL RESUMO
1 FUNDAMENTAÇÃO DO DIREITO INTERNACIONAL Lucas Hage Chahine Assumpção 1 RESUMO Esse trabalho foi elaborado a partir de uma problemática levantada no livro Curso de Direito Internacional Público, de autoria
Leia maisGUIA DE ESTUDOS INSS NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO FÁBIO RAMOS BARBOSA
DIREITO ADMINISTRATIVO Estado, governo e administração pública: conceitos, elementos, poderes e organização; natureza, fins e princípios. Direito Administrativo: conceito, fontes e princípios. Organização
Leia maisTrabalho suplementar e Banco de horas
Trabalho suplementar e Banco de horas INTRODUÇÃO Sem grandes considerações jurídicas acerca do Direito do Trabalho, é consabido que esta é uma área que se encontra muito próxima do indivíduo, desenvolvendo-se,
Leia maisDeveres e Responsabilidades dos Membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal. Os Deveres dos Conselheiros na Instrução CVM nº 358/02
1 Deveres e Responsabilidades dos Membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal Os Deveres dos Conselheiros na Instrução CVM nº 358/02 Elizabeth Lopez Rios Machado SUPERINTENDÊNCIA DE RELAÇÕES
Leia maisA responsabilidade civil do engenheiro eletricista na atualidade
A responsabilidade civil do engenheiro eletricista na atualidade Acimarney Correia Silva Freitas¹, Celton Ribeiro Barbosa², Rafael Santos Andrade 3, Hortência G. de Brito Souza 4 ¹Orientador deste Artigo
Leia maisResumo Aula-tema 02: Fontes, princípios, renúncia e transação do Direito do Trabalho.
Resumo Aula-tema 02: Fontes, princípios, renúncia e transação do Direito do Trabalho. O propósito dessa aula é reconhecer quais os lugares de onde se originam os direitos trabalhistas, onde procurá-los
Leia maiswww.brunoklippel.com.br QUESTÕES COMENTADAS DE DIREITO DO TRABALHO PARTE 1 PRINCÍPIOS.
www.brunoklippel.com.br QUESTÕES COMENTADAS DE DIREITO DO TRABALHO PARTE 1 PRINCÍPIOS. 1. MEUS CURSOS NO ESTRATÉGIA CONCURSOS: Estão disponíveis no site do Estratégia Concursos (www.estrategiaconcursos.com.br),
Leia maisGrandes Dicotomias (b)
Grandes Dicotomias (b) 27. Direito Objetivo x Subjetivo definições e fundamentos 28. Direito Objetivo x Subjetivo estrutura do direito subjetivo Grandes Dicotomias (b) Direito objetivo e direito subjetivo
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br Do contrato de troca ou permuta Maíra Santos Antunes da Silva Conceito Na permuta um dos contratantes promete uma coisa em troca de outra, ou seja, uma parte se obriga a dar uma
Leia maisAtos administrativos Parte 1
Parte 1 Todos os direitos reservados. A comercialização não autorizada desta obra, por qualquer meio, eletrônico ou reprográfico, ainda que parcial, constitui ato ilícito, respondendo os infratores nos
Leia maisA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,
Leia maisConceito. Responsabilidade Civil do Estado. Teorias. Risco Integral. Risco Integral. Responsabilidade Objetiva do Estado
Conceito Responsabilidade Civil do Estado é a obrigação que ele tem de reparar os danos causados a terceiros em face de comportamento imputável aos seus agentes. chama-se também de responsabilidade extracontratual
Leia mais1. Compra e Venda Mercantil (art. 481/504 CC) 1. Origem histórica da compra e venda
1. Compra e Venda Mercantil (art. 481/504 CC) 1. Origem histórica da compra e venda A compra e venda é o mais importante de todos os contratos, tendo em vista que é pela compra e venda que se dá a circulação
Leia maisProva de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC
Prova de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC 2014) QUESTÃO 54 Analise as seguintes assertivas sobre as causas de exclusão de ilicitude no Direito Civil: I. A legítima defesa de terceiro não atua como
Leia maisProcesso de arbitragem n.º 78/2015. Sentença
Processo de arbitragem n.º 78/2015 Demandante: A Demandada: B Árbitro único: Jorge Morais Carvalho Sentença I Processo 1. O processo correu os seus termos em conformidade com o Regulamento do Centro Nacional
Leia maisA moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento.
29- A lógica da composição do mercado financeiro tem como fundamento: a) facilitar a transferência de riscos entre agentes. b) aumentar a poupança destinada a investimentos de longo prazo. c) mediar as
Leia maisResumo Aula-tema 05: Direito de Família e das Sucessões.
Resumo Aula-tema 05: Direito de Família e das Sucessões. Para o autor do nosso livro-texto, o Direito de família consiste num complexo de normas que regulam a celebração do casamento e o reconhecimento
Leia maisSUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS
SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS CIRCULAR SUSEP N o 477, DE 30 DE SETEMBRO DE 2013. Dispõe sobre o Seguro Garantia, divulga Condições Padronizadas e dá outras providências. O SUPERINTENDENTE DA SUPERINTENDÊNCIA
Leia maisDIREITO EMPRESARIAL - TEORIA GERAL DOS CONTRATOS MERCANTIS
DIREITO EMPRESARIAL - TEORIA GERAL DOS CONTRATOS MERCANTIS Prof. Mauro Fernando de Arruda Domingues 1. Regimes jurídicos e conceito: O contrato é o instrumento pelo qual as pessoas contraem obrigação umas
Leia maisCÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO
Leia maisContrato de Empreitada. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda
Contrato de Empreitada Contrato de Empreitada Empreiteiro é a designação dada a um indivíduo ou empresa que contrata com outro indivíduo ou organização (o dono da obra) a realização de obras de construção,
Leia maisPLANO DE ENSINO. TEORIA GERAL DO DIREITO PRIVADO - Noturno Código 50010 Créditos: 4 Pré-requisitos --
PLANO DE ENSINO 1. IDENTIFICAÇÃO: Faculdade: FACITEC Curso: DIREITO Disciplina: TEORIA GERAL DO DIREITO PRIVADO - Noturno Código 50010 Créditos: 4 Pré-requisitos -- 2. EMENTA: Princípios fundamentais:
Leia maisGestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.
A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças
Leia mais1.4. Seu conteúdo e aprovação são de responsabilidade da Comissão de Certificação de Correspondentes do Instituto Totum.
1. 1.1. O referente à Certificação de Correspondentes no País Modalidade Transacional (chamado a partir de agora de ), tem por base a legislação que rege a atuação dos correspondentes no País, pela atuação
Leia maisCOMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO
COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO PROJETO DE LEI N o 3.847, DE 2012 (Apensados os PLs nº 5.158, de 2013, e nº 6.925, de 2013) Institui a obrigatoriedade de as montadoras de veículos,
Leia maisA teoria do direito empresarial se subdivide em três:
TEORIAS DO DIREITO EMPRESARIAL A teoria do direito empresarial se subdivide em três: TEORIA SUBJETIVA o direito comercial se caracterizava por dois fatores: RAMO ASSECURATÓRIO DE PRIVILÉGIOS À CLASSE BURGUESA,
Leia maisO FGTS TRAZ BENEFÍCIOS PARA O TRABALHADOR?
O FGTS TRAZ BENEFÍCIOS PARA O TRABALHADOR? FERNANDO B. MENEGUIN 1 O FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, regido pela Lei nº 8.036, de 11/05/90, foi instituído, em 1966, em substituição à estabilidade
Leia maisPOR UNANIMIDADE 06 (seis) meses
ACLARAÇÃO DO LAUDO ARBITRAL DO TRIBUNAL ARBITRAL AD HOC DO MERCOSUL CONSTITUÍDO PARA DECIDIR A CONTROVÉRSIA ENTRE A REPÚBLICA DO PARAGUAI E A REPÚBLICA ORIENTAL DO URUGUAI SOBRE A APLICAÇÃO DO IMESI (IMPOSTO
Leia maisDoutrina - Omissão de Notificação da Doença
Doutrina - Omissão de Notificação da Doença Omissão de Notificação da Doença DIREITO PENAL - Omissão de Notificação de Doença CP. Art. 269. Deixar o médico de denunciar à autoridade pública doença cuja
Leia maisOs Reajustes por Mudança de Faixa Etária nos Planos de Saúde
1 Os Reajustes por Mudança de Faixa Etária nos Planos de Saúde Publicado em Revista de Direito do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro /Cont. de/ RJRJ, Rio de Janeiro, n.80, p. 95-99, jul./set.
Leia maisFATOS, ATOS E NEGÓCIOS JURÍDICOS Resumo Prof. Lucas Siqueira
FATOS, ATOS E NEGÓCIOS JURÍDICOS Resumo Prof. Lucas Siqueira Fatos Jurídicos Natural ou stricto sensu: Ocorrem segundo a lei da causalidade natural, sem interferência da vontade humana. * ordinário * extraordinário
Leia maisDO USO DO CELULAR DURANTE HORÁRIO DE TRABALHO
DO USO DO CELULAR DURANTE HORÁRIO DE TRABALHO Nos dias atuais o aparelho celular tem sido o meio de comunicação mais usado pelas pessoas. Além da facilidade de contactar quem se precisa falar, com rapidez,
Leia maisA CRÍTICA AO ATO DE SUPERIOR E A LIBERDADE DE EXPRESSÃO
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO MILITAR DIREITO PENAL MILITAR PARTE ESPECIAL MARCELO VITUZZO PERCIANI A CRÍTICA AO ATO DE SUPERIOR E A LIBERDADE DE EXPRESSÃO Marcelo Vituzzo Perciani
Leia maisAdministração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3
Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Teorias da Administração Aula 3 Teoria Científica Taylorismo (Continuação) Taylor observou que, ao realizar a divisão de tarefas, os operários
Leia maisPRESCRIÇÃO SEGURO-SAÚDE
BuscaLegis.ccj.ufsc.br PRESCRIÇÃO SEGURO-SAÚDE Autor: Valcir Edson Mayer Advogado e Professor OAB/SC 17.150 Rua General Osório, n.º 311 - Salas 202 e 205 Centro Coml. Diplomata - Centro - Timbó/SC CEP
Leia maisEm regra, todos os créditos podem ser cedidos (art. 286 CC) a) Créditos de natureza personalíssima;
Turma e Ano: Flex B (2013) Matéria / Aula: Direito Civil / Aula 11 Professor: Rafael da Mota Mendonça Conteúdo: V- Transmissão das Obrigações: 1. Cessão de Crédito. V - Transmissão das Obrigações: 1. CESSÃO
Leia maisROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO TERCEIRIZAÇÃO
ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO TERCEIRIZAÇÃO Estudamos até o momento os casos em que há vínculo empregatício (relação bilateral, nas figuras de empregado e empregador) e, também, casos em que existe
Leia maisANEXO 5 TERMO DE CONSTITUIÇÃO DE CONSÓRCIO
ANEXO 5 TERMO DE CONSTITUIÇÃO DE CONSÓRCIO Termo de Constituição de Consórcio 1 As Partes: A empresa (Nome da Empresa)..., com sede na cidade de..., (Endereço)..., com CNPJ n o..., Inscrição Estadual...,
Leia maisUniversidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China
25. CONVENÇÃO SOBRE A LEI APLICÁVEL PARA REGIMES DE BENS MATRIMONIAIS (celebrada em 14 de março de 1978) Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando estabelecer previsões comuns concernente
Leia maisLiteralidade o título valerá pelo que nele estiver escrito. Formalismo - a forma do título de crédito é prescrita lei.
Legislação Societária / Direito Comercial Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 27 DIREITO CAMBIÁRIO Títulos de Crédito São documentos representativos de obrigações pecuniárias, deve ser escrito, assinado
Leia mais