SE LIGA NESSA HISTÓRIA Prof. Walter BRASIL REPÚBLICA. EXERCÍCIO (EBR001) Questão Militar
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- Elias Rijo Monteiro
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1 SE LIGA NESSA HISTÓRIA Prof. Walter BRASIL REPÚBLICA EXERCÍCIO (EBR001) Questão Militar (FUVEST) O descontentamento do Exército, que culminou na Questão Militar no final do Império, pode ser atribuído: a) às pressões exercidas pela Igreja junto aos militares para abolir a monarquia. b) à propaganda do militarismo sul-americano na imprensa brasileira. c) às tendências ultrademocráticas das forças armadas, que desejavam conceder maior participação política aos analfabetos. d) à ambição de iniciar um programa de expansão imperialista na América Latina. e) à predominância do poder civil que não prestigiava os militares e lhes proibia o debate político pela imprensa.
2 EXERCÍCIO (EBR002) Movimento Republicano (UFRN) No Brasil, o Movimento Republicano se fortaleceu a partir de 1870 e culminou com o fim do período monárquico. Inspiravam o ideário desse Movimento: a) Liberalismo, coronelismo e soberania nacional. b) Anarquismo, militarismo e abolição da escravatura. c) Positivismo, federalismo e separação entre Igreja e Estado. d) Iluminismo, reformismo e centralização política.
3 EXERCÍCIO (EBR003) Voto na República (FUVEST) Caracteriza o processo eleitoral durante a Primeira República, em contraste com o vigente no Segundo Reinado, a) a ausência de fraudes, com a instituição do voto secreto e a criação do Tribunal Superior Eleitoral. b) a ausência da interferência das oligarquias regionais, ao se realizarem as eleições nos grandes centros urbanos. c) o crescimento do número de eleitores, com a extinção do voto censitário e a extensão do direito do voto às mulheres. d) a possibilidade de eleições distritais e a criação de novos partidos políticos para as eleições proporcionais. e) a maior participação de eleitores das áreas urbanas ao se abolir o voto censitário e se limitar o voto aos alfabetizados.
4 EXERCÍCIO (EBR004) Encilhamento (PUCRS) Depois de proclamada a República brasileira e instaurado o governo provisório. Deodoro da Fonseca ( ), foram necessárias medidas no plano econômico-financeiro para solucionar a insuficiência de papel-moeda em circulação no país. Rui Barbosa, ministro da fazenda, elaborou uma rápida solução que ficou conhecida como Encilhamento. Esse plano econômico-financeiro tinha como principal característica: a) o confisco do papel-moeda em circulação, o que gerou inflação e especulação. b) a emissão de papel-moeda para a reativação dos negócios, o que provocou inflação e especulação. c) a criação de nova moeda para o país, levando o Brasil à condição de nação desenvolvida. d) a organização do mercado e de novos negócios, a partir da criação de mais quatro bancos no país. e) a distribuição equilibrada da renda, provocando um aquecimento na economia do mercado interno.
5 EXERCÍCIO (EBR005) Últimos Defensores (MACKENZIE) Leia o texto: "Em 1898, há de rebanhos mil correrem da praia para sertão: então o sertão virará praia e a praia virará sertão... Canudos não se rendeu. Quando caíram os seus últimos defensores (...) eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente cinco mil soldados. Resistiu até o esgotamento, pela religiosidade e contra a miséria no campo. Para as pessoas da época, representou a mais duradoura resistência à recémnascida República." (Adaptação de "Os Sertões" - Euclides da Cunha) Sobre Canudos, é incorreto afirmar que: a) expressou o descontentamento de camadas urbanas e elite agrária contra a República. b) se relaciona com a questão da posse da terra e abandono de populações sertanejas. c) a classe política considerou uma ameaça à estabilidade da República, recém-instaurada. d) a vitória dos jagunços contra três expedições militares foi decorrência do desprezo ao poder de luta do sertanejo. e) foi um movimento de caráter messiânico no qual os sertanejos eram liderados por um líder religioso.
6 EXERCÍCIO (EBR006) Prisioneiros de Canudos (UERJ-alterada) Prisioneiros de Canudos A Guerra de Canudos, de 1896 a 1897, foi um dos principais conflitos que marcaram o início do período republicano no Brasil. Os prisioneiros retratados na foto são sobreviventes dessa guerra, sertanejos, vítimas de exclusão social e política. Os fatores responsáveis por essa exclusão, naquele contexto, foram: a) êxodo rural voto de cabresto b) desemprego reação monarquista c) crise agrícola Catolicismo d) concentração fundiária coronelismo
7 EXERCÍCIO (EBR007) Grupo Agrário Exportador (UFSM) A posse do paulista Prudente de Morais na Presidência da República (1894) assegurou a defesa dos interesses do grupo agrário-exportador, que passou a controlar o país até Esse controle se deu através: I. da Constituição, que limitou o direito de intervenção federal nos estados e instituiu o voto não secreto, permitindo aos coronéis a manipulação das eleições em troca de favores políticos. II. de uma articulação entre a "política dos governadores" e o coronelismo. III. da valorização do café no mercado internacional, após a 1 Grande Guerra Mundial, sem intervenção do governo no mercado. Está(ão) correta(s): a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III. d) apenas I e II. e) I, II e III.
8 EXERCÍCIO (EBR008) República de 1889 a 1930 (PUCMG) São características do período republicano brasileiro, compreendido entre os anos de 1889 e 1930, EXCETO: a) estabelecimento da "Política do café com leite", legitimada pelos Partidos Republicanos. b) implantação do voto censitário nos vários estados da federação. c) exclusão política dos setores subalternos e marginalizados. d) aparecimento de movimentos sociais como Canudos e o Cangaço. e) predomínio dos grupos agrários sobre hegemonia dos cafeicultores paulistas.
9 EXERCÍCIO (EBR009) Aplauso Internacional (FUVEST) "Não é por acaso que as autoridades brasileiras recebem o aplauso unânime das autoridades internacionais das grandes potências, pela energia implacável e eficaz de sua política saneadora [...]. O mesmo se dá com a repressão dos movimentos populares de Canudos e do Contestado, que no contexto rural [...] significavam praticamente o mesmo que a Revolta da Vacina no contexto urbano". Nicolau Sevcenko. A revolta da vacina. De acordo com o texto, a Revolta da Vacina, o movimento de Canudos e o do Contestado foram vistos internacionalmente como: a) provocados pelo êxodo maciço de populações saídas do campo rumo às cidades logo após a abolição. b) retrógrados, pois dificultavam a modernização do país. c) decorrentes da política sanitarista de Oswaldo Cruz. d) indícios de que a escravidão e o império chegavam ao fim para dar lugar ao trabalho livre e à república. e) conservadores, porque ameaçavam o avanço do capital norte-americano no Brasil.
10 EXERCÍCIO (EBR010) Governo Rodrigues Alves (CESGRANRIO) O governo Rodrigues Alves ( ) foi responsável pelos processos de modernização e urbanização da Capital Federal - Rio de Janeiro. Coube ao prefeito Pereira Passos a urbanização da cidade e ao Dr. Oswaldo Cruz o saneamento, visando a combater principalmente a febre amarela, a peste bubônica e a varíola. Essa política de urbanização e saneamento público, apesar de necessária e modernizante, encontrou forte oposição junto à população pobre da cidade e à opinião pública porque: a) mudava o perfil da cidade e acabava com os altos índices de mortalidade infantil entre a população pobre. b) transformava o centro da cidade em área exclusivamente comercial e financeira e acabava com os infectos quiosques. c) desabrigava milhares de famílias, em virtude da desapropriação de suas residências, e obrigava a vacinação antivariólica. d) provocava o surgimento de novos bairros que receberiam, desde o início, energia elétrica e saneamento básico. e) implantava uma política habitacional e de saúde para as novas áreas de expansão urbana, em harmonia com o programa de ampliação dos transportes coletivos.
11 EXERCÍCIO (EBR011) Almirante Negro "Conhecido como o navegante negro; Tinha a dignidade de um mestre-sala;..." O fragmento acima é da música de João Bosco e Aldir Blanc, O mestre-sala dos mares, numa homenagem ao "Almirante Negro" que liderou a revolta dos marinheiros em 1910 contra os castigos físicos e a discriminação por parte dos oficiais. O líder e a revolta a que se refere o texto são respectivamente: a) João Cândido e a Revolta da Chibata; b) Osvaldo Cruz e a Revolta da Vacina; c) o beato José Maria e a Revolta do Contestado; d) Lampião e a Revolta de Juazeiro; e) Giuseppe Garibaldi e as greves operárias de São Paulo.
12 EXERCÍCIO (EBR012) Mestre-Sala dos Mares (UFMG) Leia o texto: MESTRE-SALA DOS MARES de João Bosco e Aldir Blanc Há muito tempo na águas da Guanabara o dragão do mar reapareceu na figura de um bravo feiticeiro a quem a história não esqueceu conhecido como navegante negro tinha a dignidade de um mestre-sala e ao acenar pelo mar na alegria das regatas foi saudado no porto pelas mocinhas francesas jovens polacas e por batalhões de mulatas rubras cascatas jorravam das costas dos centros entre cantos e chibatas inundando coração, do pessoal do porão e a exemplo do feiticeiro gritava então Glória aos piratas, às mulatas, às sereias Glória à farofa, à cachaça, às baleias Glória a todas as lutas inglórias que através da nossa história não esquecemos jamais Salve o navegante negro que tem por monumento as pedras pisadas do cais. A música anterior se refere ao movimento dos marinheiros brasileiros conhecido como Revolta da Chibata, em reação aos castigos físicos e às condições de trabalho degradantes. Assinale a alternativa diretamente referida ao contexto em que ocorreu esse movimento. a) A avaliação, pelos meios operários, dos soldados e marinheiros como aliados em uma revolução social. b) A inviabilidade do exercício da repressão por parte do governo central aos movimentos populares no início da República. c) A regulamentação pelo poder militar das relações conflituosas entre os ex-escravos e seus patrões. d) A adoção de uma política institucional para veicular uma imagem de população ordeira e de uma sociedade sem conflitos nos primeiros anos da República.
13 EXERCÍCIO (EBR013) Trabalho no Século XX (ENEM 2012) Na imagem do início do século XX, identifica-se um modelo produtivo cuja forma de organização fabril baseava-se na: a) autonomia do produtor direto. b) adoção da divisão sexual do trabalho. c) exploração do trabalho repetitivo. d) utilização de empregados qualificados. e) incentivo à criatividade dos funcionários.
14 EXERCÍCIO (EBR014) Vida de Trabalhador (PUCMINAS) O MUNDO DO TRABALHO URBANO Como praticamente não existiu legislação social até a década de 1930, o que imperava eram os regulamentos internos elaborados pelas fábricas para controlar o trabalho e resolver possíveis questões e conflitos. Tais regulamentos internos de fábricas eram muito rígidos de modo geral, estabelecendo total disciplina e impondo mesmo multas e castigos físicos para pequenas falhas ou atos julgados condenáveis no interior do espaço fabril. Os horários e o ritmo de trabalho eram duramente supervisionados e às vezes pequenos erros ou atos sem importância implicavam multas altas que diminuíam ainda mais os salários operários. Havia trabalhadores que chegavam a receber no fim do mês apenas dois terços de seus salários. Crianças de 9 a 14 anos trabalhavam comumente nas fábricas, recaindo sobre elas castigos físicos pesados. Crianças de cinco anos trabalhavam ocasionalmente nas indústrias e não escapavam de surras e castigos. Brincadeiras, conversas, vaias, ausências ao serviço, demora no banheiro eram consideradas faltas passíveis de punição, além da participação em greves, filiação aos sindicatos, erros no serviço, desobediência a quaisquer ordens e assim por diante. Não devemos nos espantar, portanto, de que as fábricas tenham sido frequentemente comparadas a cárceres e prisões. Quando as fábricas ou empresas dispunham de vilas operárias ou casas para moradia dos trabalhadores em suas cercanias, havia também regulamentos para controle da vida proletária fora dos muros das fábricas. Havia normas para a movimentação de pessoas, com horários fixos de entrada e saída, horário de silêncio, horário para dormir, etc. A vida operária era controlada também de lazer existentes, sendo os costumes policiados para um bom desempenho e produtividade no trabalho. Em troca, portanto, de condições de habitação melhores e mais estáveis, o operariado dessas vilas era submetido mais diretamente ao controle dos industriais, até mesmo em seu tempo livre. A disciplina rigorosa do interior das fábricas era estendida para fora delas, nas vilas que constituíam um prolongamento do universo fabril. Se no interior das fábricas e estabelecimentos de trabalho a situação era árdua para os proletários de então, a vida cotidiana fora das fábricas não era menos sofrida. Mesmo em São Paulo e no Rio de Janeiro, os salários operários nas primeiras décadas republicanas revelaram um pobre poder aquisitivo, um pequeno poder de compra. Isso pode ser constatado não só através da manutenção de padrões alimentares deficientes e inadequados; a baixa qualidade habitacional, os precários níveis de saúde e higiene, o exíguo e modesto vestuário, as pequenas possibilidades de instrução, o escasso tempo de lazer também podem atestar a vida difícil da classe operária em seus primeiros tempos de existência. O modo de vida do operariado e das camadas mais pobres da população era bastante semelhante, o que possibilitou, pelo menos nas cidades mais industrializadas do país, sua união em tomo de interesses e objetivos comuns desde os primórdios da atividade industrial. DECCA, Maria Auxiliadora Guzzo de. Indústria, trabalho e cotidiano: Brasil 1889 a p Sobre as condições de trabalho do operariado brasileiro no período anterior a 30, é correto afirmar que, EXCETO: a) não há legislação social, garantindo os direitos trabalhistas aos operários. b) os baixos salários dos trabalhadores urbanos reduzem o seu poder de compra. c) os regulamentos das fábricas objetivam a disciplina e a produtividade do trabalho. d) a vida dos operários e da população urbana é motivo para sua organização social. e) as mulheres operárias são discriminadas e excluídas dos direitos trabalhistas.
15 EXERCÍCIO (EBR015) Colunas e Tenentes (MACKENZIE) A Coluna Prestes tendo adotado a tática da "guerra de movimento" não só garantiu a própria sobrevivência em condições que lhe eram extremamente desfavoráveis, como se transformou num exército com características populares cuja marcha pelo Brasil foi decisiva para que se mantivesse acesa a chama da revolução tenentista. (Anita Leocádia Prestes) A luta da Coluna e dos demais movimentos tenentistas era dirigida contra: a) a política oligárquica. b) o voto secreto e a reforma eleitoral. c) os movimentos revolucionários messiânicos. d) o nacionalismo econômico. e) a legislação social e o movimento operário.
16 EXERCÍCIO (EBR016) Destinos da República (UECE-alterada) "A Coluna evitou entrar em choque com forças militares ponderáveis, deslocando-se rapidamente de um ponto para outro. O apoio da população rural não passou de uma ilusão, e as possibilidades de êxito militar eram praticamente nulas. Entretanto, ela teve um efeito simbólico entre os setores da população insatisfeitos com a elite dirigente. Para esses setores, havia esperanças de mudar os destinos da República, como mostravam aqueles heróis que corriam todos os riscos para salvar a nação. (FAUSTO, Boris. HISTÓRIA DO BRASIL. 2 ed. São Paulo: Edusp/FDE, p.310.) Sobre os "destinos da República" a que se refere o texto, contra os quais se batia a Coluna Prestes, é correto afirmar: a) percorrendo o País com o objetivo de propagandear os feitos e as virtudes do governo republicano, a Coluna encontrou resistências entre setores pobres do interior. b) a República instalada no Brasil não correspondia aos anseios dos militares revolucionários, que permaneciam monarquistas, tais como Miguel Costa e Luís Carlos Prestes. c) a instalação do regime republicano não alterou algumas a desigualdade econômico-social brasileira. Marcavam presença: coronelismo, corrupção, "voto de cabresto". d) a Coluna Prestes percorria o País pregando uma República socialista, ao modelo soviético, em oposição à República democrática estabelecida em 1889.
17 EXERCÍCIO (EBR017) Manifesto de Maio (UERJ) Não nos enganemos. Somos governados por uma minoria que, proprietária das fazendas e latifúndios, senhora dos meios de produção e apoiada nos imperialismos estrangeiros que nos exploram e nos dividem, só será dominada pela verdadeira insurreição generalizada, pelo levantamento consciente das mais vastas massas das nossas populações dos sertões e das cidades (...). (LUÍS CARLOS PRESTES. Manifesto de Maio Citado por CARONE. O tenentismo, São Paulo, Difel, 1975) As palavras de Luís Carlos Prestes referem-se ao movimento que ficou conhecido como Revolução de 1930 e tinha o seguinte significado: a) movimento amplo de caráter militar, aliando tenentes e povo contra o domínio oligárquico. b) cisão na República do "café-com-leite", levando à união entre as oligarquias paulista e gaúcha. c) ruptura parcial dos interesses oligárquicos, acarretando o fim da hegemonia política dos cafeicultores. d) vitória dos interesses da burguesia industrial, apoiando, o exército na luta contra os interesses oligárquicos.
18 EXERCÍCIO (EBR018) Revolução de 1930 (MACKENZIE) É um homem calmo numa terra de esquentados. Um disciplinador numa terra de indisciplinados. Um prudente numa terra de imprudentes. Um sóbrio numa terra de esbanjadores. Um silencioso numa terra de papagaios. (Érico Veríssimo) A descrição refere-se ao líder da Revolução de 1930, Getúlio Vargas, que chegou ao poder através: a) da vitória nas urnas sobre o candidato oficial Júlio Prestes. b) do movimento armado, que se seguiu a derrota da Aliança Liberal nas eleições, agravada pelo assassinato de João Pessoa. c) da coluna Prestes e do apoio incondicional à liderança tenentista. d) da formação de um grupo homogêneo, composto de novas lideranças políticas e sem vínculos com as velhas oligarquias. e) da definição de uma política voltada exclusivamente para o setor agrário, atingido pela crise do café.
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