O HERÓI, A FARDA E A POLÍCIA FEMININA: UM ESTUDO SOBRE IDENTIDADE E GÊNERO NA POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ

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1 O HERÓI, A FARDA E A POLÍCIA FEMININA: UM ESTUDO SOBRE IDENTIDADE E GÊNERO NA POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ Resumo Este texto tem como objetivo refletir sobre o processo de construção de uma identidade da Polícia Militar do Paraná, na primeira metade do século XX, dentro de um contexto de construção de uma identidade nacional, apontando para o início de um processo de (re)significação dessa identidade, com o ingresso das primeiras mulheres na corporação, no final do século XX. A partir dos discursos sobre o herói Tiradentes, publicados nos Boletins Gerais da Polícia Militar, em função das comemorações do Dia de Tiradentes, identificou-se que as características do Herói e da Polícia eram pautadas em ideais de masculinidade. Dessa forma, as comemorações do Dia de Tiradentes são identificadas como construtoras de uma identidade institucional, que estava vinculada a uma identidade nacional, reunindo idéias de: militarismo, nacionalismo, masculinidade e religiosidade. Palavras-chave: Identidades. Tiradentes. Comemorações. Polícia Feminina. Gênero. Andréa Mazurok Schactae (*) Abstract This text aims at reflecting about the process of construction of an identity for the Paraná State Policewomen in the first half of the XX century in a context of construction of a national identity, pointing to the beginning of a process of (re)signification of this identity, with the entrance of the first women in the corporation at the end of the XX century. From the speeches about the hero Tiradentes, published in the Boletins Gerais da Policia Militar, due to the celebration of Tiradentes Day, it was possible to see that the characteristics of the hero and the Police were based on masculinity ideals. Thus, the celebration of Tiradentes Day is identified as part of an institutional identity, which was linked to a national identity, joining ideas of militarism, nationalism, masculinity and religion. A space built for men needed to incorporate female people at the end of 70s and build an identity for these military policewomen. Keywords: Identities. Tiradentes. Celebration. Female Police. Genre. INTRODUÇÃO Venho vindo pela Avenida Bonifácio Villela e cruzo com duas jovens componentes do contingente de Polícia Feminina, que está sendo preparado em nossa cidade para apoiar o serviço de segurança pública. Eu, como os demais transeuntes fomos tomados de surpresa pelo perfil diferente, com o visual mais destacado porque na esquina próxima um guarda de trânsito, com uniforme semelhante, sublinhava o contraste do visual. Evidentemente prejudicando o policial masculino, ainda mais porque ele é uma presença já incorporada há muito tempo na paisagem humana da cidade ao passo que suas colegas femininas estavam ingressando no contexto do panorama da cidade. 1 (*) Graduada em História pela Universidade Estadual de Ponta Grossa PR. Mestrado em História pela Universidade Federal do Paraná PR. Atualmente cursando doutorado na Universidade Federal do Paraná PR. E- mail: aschactae@gmail.com. 1 VIEIRA, G. Perfis da Cidade. Diário dos Campos, Ponta Grossa, 10 de maio de Revista fato&versões / n.2 v.1 / p / ISSN

2 O olhar curioso do cronista, Guaracy Vieira 2, se confundia a outros olhares, na cidade de Ponta Grossa, no Estado do Paraná, em É possível supor que alguns transeuntes estavam escandalizados, outros sorriam e aparentemente aceitavam a presença de mulheres na Polícia Militar, mas não nos é permitido saber sobre as reações daqueles que circulavam naquela avenida. Ficaram às palavras do cronista, que ganham diferentes significados através do olhar do historiador. No início do texto o cronista destacou a presença de mulheres usando um uniforme, que era identificador do policial masculino. O contraste do visual marca uma mudança em uma identidade já incorporada e as observações do cronista, podem ser lidas enquanto indícios de ruptura na identidade da instituição, ou, da Polícia Militar enquanto um espaço 3 de domínio masculino, isto é, o lugar da prática, do movimento, das relações identificadoras da masculinidade. O olhar do cronista apresenta uma impressão sobre a presença das primeiras policiais militares. Uma instituição que permitiu o ingresso das primeiras mulheres em 1977, em um espaço identificador de masculinidade e cujo poder simbólico 4 é identificado na farda, na arma, nas viaturas e nos quartéis. Uma expressão corriqueira como: lá vêm os home, falada hoje, no século XXI, representa a instituição policial enquanto um espaço de homens, apesar de mulheres estarem na instituição há décadas. No decorrer deste texto refletiremos sobre a construção de uma identidade da Polícia Militar do Paraná, cujo simbolismo é identificador de uma masculinidade, em relação à construção de uma identidade nacional expressa nas comemorações do Dia de Tiradentes, o 2 Guaracy Paraná Vieira nasceu em 04 de agosto de 1918, faleceu em 18 de junho de Veio à Ponta Grossa para trabalhar na Prefeitura, onde desempenhou várias funções, entre as quais Chefe da Seção Mecanizada, Diretor do Gabinete, da Biblioteca Pública e do Departamento de Educação e Cultura. Em 1949 ele começou a trabalhar na Radio Clube Pontagrossense, tarefa que passou a conciliar com seu trabalho na Prefeitura. Em 1952 foi ao ar o programa Perfis da Cidade. Todos os dias, por volta das 12 horas, Barros Junior lia uma crônica de Vieira Filho. Ainda nos primeiros anos da década de 50 as crônicas, transmitidas pela emissora, passaram a ser publicadas no Jornal Diário dos Campos e só deixaram de ser publicadas na década de 80. Nos anos de 1958 e 1959 ele trabalhou como redator deste jornal. Em 1963 e 1964 foi secretário de redação, assim como manteve a coluna Um homem dentro da vida e O assunto é Diário. (...). Por mais de trinta anos consecutivos, os Perfis da Cidade de Vieira Filho iluminaram os mais diversos aspectos da vida pontagrossense.(...). [ negrito do autor]. ZAN, Sérgio Monteiro. Introdução. In: Vieira, Márcia Zan (seleção, organização e revisão). Perfis da cidade: crônicas de Vieira Filho. Ponta Grossa, Paraná: Universidade Estadual de Ponta Grossa, 1993, p Para Michel de Certeau o espaço é um lugar praticado. (CERTEAU, M. A invenção do cotidiano: 1 Artes de fazer. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994, p. 202). 4 Segundo Pierre Bourdieu o poder simbólico é, com efeito, esse poder invisível o qual só pode ser exercido com a cumplicidade daqueles que não querem saber que lhe estão sujeitos ou mesmo que o exercem. BOURDIEU, Pierre. Sobre o poder simbólico. In:. O poder simbólico. Lisboa: Difel, 1989, p Revista fato&versões / n.2 v.1 / p / ISSN

3 herói da República no Brasil e patrono das polícias militares. Os discursos sobre o Tiradentes representam ideais de masculinidade, de soldado e de ser brasileiro, que são construtores de identidades. Além disso, apresentaremos o contexto histórico no momento do ingresso das primeiras de mulheres na instituição Polícia Militar do Paraná e a influência da presença de pessoas de sexo feminino na identidade institucional. Instituição militar: identidades e gênero Os estudos sobre história das instituições militares no Brasil, que foram publicados a partir da década de 1980, são identificados por Celso Castro como parte da nova história militar brasileira. Apesar de haver muita pesquisa nessa área realizada por brasilianistas, o autor afirma que entre as pesquisas dos historiadores brasileiros o tema não despertava interesse. Entre os trabalhos pioneiros das novas abordagens historiográficas ele cita o artigo de José Murilo de Carvalho, na História Geral da Civilização Brasileira, publicado em É a partir da década de 1990 que ocorreu uma maior produção sobre história militar na academia brasileira. Com o fim dos governos militares (1985) e com o processo de re-democratização do país, as instituições militares e as guerras foram temas que passaram a interessar os intelectuais brasileiros. Foram publicados estudos sobre a formação dos oficiais das forças armadas e sobre a construção dos símbolos e rituais do exército. 6 Todavia as novas tendências da produção acadêmica brasileira, do final do século XX e início do século XXI, são expressas na coletânea intitulada Nova História Militar Brasileira, e entre os trabalhos que compõe a obra estão os estudos de gênero em instituições militares. Na década de 1990 há no Brasil um debate acadêmico sobre o conceito de gênero. Segundo a leitura de Luzinete Simões Minella os textos publicados na Revista de Estudos Feministas entre 1999 a 2000, apontam para uma confusão teórica, com relação à apropriação do conceito de gênero e de feminismo, e relaciona essa multiplicidade de interpretações ao 5 CASTRO, Celso; IZECKSOHN, Victor; KRAAY, Hendrik. Nova História Militar Brasileira. Rio de Janeiro: FGV, 2004, p Ibidem, p Revista fato&versões / n.2 v.1 / p / ISSN

4 contexto de produção científica da pós-modernidade, porém identifica este debate como positivo para produção acadêmica. 7 Entre as autoras citadas, nos textos publicados na Revista, estava Joan Scott, que publicou, em 1986, o texto: Gênero: uma categoria útil de análise histórica, traduzido e publicado no Brasil no início da década de 1990, no qual autora propôs a utilização de gênero como categoria de análise. Para tanto ela apresenta uma proposta de análise das construções das relações sociais, com base nos significados construídos sobre as diferenças sexuais, a partir da análise da relação entre: os símbolos e suas representações simbólicas; as interpretações dos significados dos símbolos expressos nas leis e na história; o processo de construção das aparentes permanências na representação binária do gênero; a construção das identidades, em relação a espaços sociais historicamente delimitados. 8 Além do mais, a autora afirma que o gênero é uma forma de poder. 9 Sendo assim, todas as análises de gênero envolvem relações de poder. Tal proposta possibilita pensar as construções e as mudanças das identidades de gênero em diferentes espaços sociais, entre os quais as instituições. A partir da análise dos símbolos, da legislação, das cerimônias, que são identificadores de uma instituição, é possível perceber como são construídas, incorporadas, mantidas, (re)significadas e legitimadas as identidades de gênero, que são uma forma de legitimar e significar o poder institucional e que estão vinculadas a outros espaços de poder. Neste texto, o gênero deve ser identificado à proposta de Joan Scott, independente do debate sobre as múltiplas interpretações do conceito, pois permite analisar os significados das identidades institucionais cujas construções são influenciadas por questões políticas e culturais, a partir das significações das diferenças construídas entre os sexos, objetivadas nos símbolos e representadas nas cerimônias. O conceito de instituição deve ser lido a partir de Pierre Bourdieu, enquanto um espaço de construção de um sistema simbólico, que dá significação às práticas e símbolos existente neste espaço, bem como, identifica os indivíduos pertencentes a ele. 10 significados das práticas de um grupo ou de uma instituição só são percebidos a partir da 7 MINELLA, Luzinete S A contribuição da Revista Estudos Feministas para o debate sobre gênero e feminismo. Estudos Feministas, 12 (N.E.): p , set/dez, 2004, p SCOTT, Joan W. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, 20(02), jul-dez, p.71-99, 1995, p Ibidem, p BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998, p Os Revista fato&versões / n.2 v.1 / p / ISSN

5 análise do seu sistema simbólico que identifica e significa as práticas do grupo ou da instituição. Esse sistema é reproduzido a partir da ação pedagógica, uma forma de violência simbólica que tem como objetivo impor um conjunto de significações identificadoras daqueles que a praticam e a mantêm. 11 Ao ingressar em uma instituição militar o homem ou a mulher se tornam herdeiros de um conjunto simbólico identificador da instituição. Esse é composto por práticas e discursos, expressos em cerimônias, símbolos e no dia-a-dia institucional. A instituição precisa ter mecanismos que possibilitem esse processo de incorporação da herança. Ao vestir a farda, o seu corpo, em que está inscrita uma história, casa-se com a sua função, quer dizer, uma história, uma tradição, que ele nunca viu senão encarnada em corpos ou, melhor, nessas vestes habitadas por um certo habitus. 12 Esta incorporação, responsável para a instituição de um novo ser social, se dá de forma diferente entre os membros, pois depende do capital simbólico daquele que veste a farda. Quanto mais capital possuir fora da instituição, maior será o distanciamento com o sistema simbólico da instituição. 13 O gênero e as identidades são conceitos marcados pela multiplicidade de significações das diferenças. Dessa forma os seus significados só são percebidos quando pensados historicamente, isto é, localizados espacial, temporal e culturalmente. As relações nos espaços sociais são construtoras de identidades: nacionais, institucionais e de gênero, sendo assim de significações das diferenças. As comemorações e a história que o grupo escreve sobre si mesmos, são construídas nas relações e são significadores das identidades. A análise dos símbolos institucionais permite a identificação de um ideal de identidade institucional, bem como das identidades de gênero presentes naquele espaço. As cerimônias são práticas que expressam os símbolos identificadores da instituição, bem como é um espaço de transmissão e objetivação da identidade institucional, representa o seu poder objetivado nos indivíduos, detentores de capital simbólico e reconhecidos para realizarem determinadas práticas. A partir da análise das cerimônias é possível um estudo da representação do poder de uma instituição e da transmissão de costumes e valores identificadores do grupo. Os ritos de iniciação marcam o ingresso de um membro em um 11 BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean C A reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1992, p BOURDIEU, Pierre. Op. cit.1988, p Ibidem, p. 95. Revista fato&versões / n.2 v.1 / p / ISSN

6 espaço social, bem como, indicam o início de um processo de reprodução da identidade institucional. 14 Os rituais de instituição representam o poder simbólico daqueles que o realizam e o reconhecimento do poder simbólico da instituição. Além do mais são atos de produção e reprodução do capital simbólico da instituição, o conhecimento e o reconhecimento do poder de seus membros. Dentro dessa leitura sobre as instituições militares e policiais militares, aponto para o estudo da Polícia Militar do Paraná no final do século XX, a partir de uma análise de gênero, a qual possibilita significar as construções sobre as diferenças, historicamente construídas, entre os sexos no espaço institucional. 15 Recorremos a J. Scott, que propõe a utilização de gênero como categoria, na análise dos significados das construções das diferenças sexuais em determinadas realidades, entre as quais as instituições, as práticas cotidianas, os rituais, entre outras, pois esses significados variam de acordo com as culturas, os grupos sociais e no tempo. (...). 16 Para se pensar a Polícia Militar do Paraná é necessário conhecer a construção do sistema simbólico, que é construtor de uma identidade institucional, o qual foi herdado e (re)significado no decorrer do contexto em que a instituição se encontrava. Esse sistema simbólico é identificado por um conjunto de símbolos e práticas, identificadores da polícia militar e do policial militar, o qual foi forjado no decorrer do processo de organização da instituição, no início do século XX, e é expresso na construção de uma representação do herói Tiradentes. Um herói construído em relação a uma idéia de nação, de masculinidade, de cidadão brasileiro e de policial militar. Na historiografia sobre a polícia, os estados nacionais do século XIX, principalmente o francês e o inglês, são identificados como construtores do atual modelo de polícia 17. No entanto em cada país essas organizações apresentam especificidades. No Brasil 14 BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 1998, p SCOTT, Joan W. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, 20(02), jul-dez, p.71-99, 1995, p SCOTT, Joan W. Prefácio a gender and politics of history. Cadernos Pagu, n.3, 11-27, 1994, p Ver: BRETAS, M. Ordem na cidade: o exercício cotidiano da autoridade policial no Rio de Janeiro, Rio de Janeiro: Rocco, MUNHOZ, S. Ordem e desordem em São Paulo no limiar do século XX. Diálogos, DHI/UEM, 02, , TONRY, M; MORRIS, N (org.) Policiamento moderno. São Paulo: Edusp, Revista fato&versões / n.2 v.1 / p / ISSN

7 as polícias do século XIX foram organizadas na provincia e posteriormente se tornaram forças estaduais. Foram essas organizações que deram origem as atuais polícias militares estaduais. 18 Nos primeiros anos de república no Brasil ocorreu um processo de reestruturação das polícias. As polícias fardadas passaram a adotar a estrutura organizacional do exército e passaram a ser comandas por um oficial do exército. Foi no início do século XX que se encontram os primeiros sinais de uma identidade profissional entre os policiais militares. 19 Ao que consta a atual Polícia Militar do Paraná é identificada como herdeira da Força Policial instituída em 1854, no ano seguinte a emancipação política do Estado do Paraná. No início do século XX as polícias militares brasileiras foram vinculadas ao Exército, permanecendo até aos dias atuais como sua força auxiliar. 20 O decreto que reorganiza as polícias militares e as coloca como forças auxiliares do exército, foi assinado pelo presidente Getúlio Vargas, em Todavia, desde 1917 havia uma lei federal que vinculava as polícias militares ao exército, ano em que a polícia do Paraná passou a ser chamada de Força Militar e passou a ser comandada por um oficial do exército. 21 Mesmo não estando vinculada oficialmente ao exército no século XIX, desde o ano de 1854 a polícia fardada do Paraná mantinha relações com esta instituição e tinha uma organização pautada pelo militarismo e vinculada ao poder dos governantes da província e posteriormente do estado. Para Pedro de Oliveira a construção dos Estados Nacionais Europeus, no século XIX, esteve ligada a organização dos exércitos nacionais. Os ideais de pátria e nação, forjados no decorrer do século XIX e início do XX, foram significados em relação às idéias de militarização, nacionalismo e masculinidade. Os estados autoritários do início do século XX, marcados por idéias nazistas, fascistas e socialistas, reforçam os ideais de masculinidade, isto é, a lealdade, a disciplina, a obediência, a coragem de morrer em defesa da pátria. A idéia de nação do início do século XX foi significada pelo militarismo e pela masculinidade. 22 No Brasil estas idéias ficam mais aparentes a partir dos anos de 1930, com o governo de Getúlio Vargas, que foi inspirado em modelos nacionalistas europeus. As comemorações cívicas e as paradas militares são espaços de representação do ideal de nação e 18 BRETAS, M. Ordem na cidade: o exercício cotidiano da autoridade policial no Rio de Janeiro, Rio de Janeiro: Rocco, 1997, p Ibidem, p CARNEIRO, David. O Paraná na História Militar do Brasil. Curitiba: Travessa dos Editores, ROSA, João A. da. Epopéia da Lapa: ação heróica da Polícia Militar do Paraná em defesa do regime republicano ( ). Curitiba, Pr: Associação da Vila Militar, OLIVEIRA, Pedro P. de A construção social da masculinidade. Belo Horizonte, MG: Ed. UFMG; Rio de Janeiro: IUPERJ, 2000, p Revista fato&versões / n.2 v.1 / p / ISSN

8 de cidadão. A Semana de Tiradentes foi um veículo importante na construção de uma representação de nação e de uma identidade nacional, considerando os documentos da Polícia Militar do Paraná. No estudo de instituições militares é facilmente perceptível a importância da História para a construção dos significados de sua existência. Um discurso que também é inscrito nos seres sociais, identificados como pertencentes à instituição. Para a Polícia Militar do Paraná o período entre o final da década de 1990 e os primeiros anos do século XXI, foi marcante para as publicações da história da instituição 23. Tal fato pode ser identificado como uma forma de evidenciar a existência da instituição com relação ao passado do país e a reafirmar sua importância no presente. Com o fim do Regime Militar e da intervenção direta das Forças Armadas na instituição policial, ela precisava re-construir sua história e sua identidade institucional. A nomeação de um comandante policial, para a Polícia Militar do Paraná, é um marco nesse processo, pois até a meados da década de 1980 o comando da Polícia Militar era exercito por um oficial do Exército. Escrever uma História oficial é uma forma re-significar os símbolos e a identidade institucional. Além do mais a década de 1990 foi marcada por comemorações de fatos históricos. Iniciadas no final da década de 1980, com as comemorações do bicentenário da Revolução Francesa (1989), que ocupou um amplo espaço na mídia brasileira 24, continuaram com a descoberta da América (1992), por Cristóvão Colombo e culminaram com os 500 anos do descobrimento do Brasil (2000). Em um período marcado por comemorações que estão relacionadas a construções de identidades nacionais, principalmente no Brasil e na França 25, no Estado do Paraná foram publicados livros sobre a participação da Polícia Militar do Paraná em fatos relacionados à história do Brasil. Nesse contexto de (re)significação do passado, a instituição Polícia Militar publica a sua História institucional. Os dois primeiros livros se referem ao Conflito do 23 ROSA, J. Combate do Irani. Curitiba, Pr: Associação da Vila Militar, ROSA, J. Campanha do Contestado. Curitiba, Pr: Associação da Vila Militar, ROSA, J. Epopéia da Lapa: ação heróica da Polícia Militar do Paraná em defesa do regime republicano ( ). Curitiba, Pr: Associação da Vila Militar, ROSA, J. Guerra do Paraguai. Curitiba, Pr: Associação da Vila Militar, ROSA, J. Revolução de Curitiba, Pr: Associação da Vila Militar,2001. ROSA, J. Revolução de Curitiba, Pr: Associação da Vila Militar,2002. ROSA, J. Revolução de Curitiba, Pr: Associação da Vila Militar, Na Revista Isto É Senhor no decorrer do ano de 1989, foram publicados vários artigos sobre a Revolução Francesa, bem como um encarte cujo objetivo, segundo a Revista, era contar a História da Revolução. 25 SILVA, Helenice R. da. Rememoração/comemoração: as utilizações sociais da memória. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 22, n. 44, p , Revista fato&versões / n.2 v.1 / p / ISSN

9 Contestado ( ) e a participação da Polícia Militar contra os fanáticos religiosos. O terceiro livro se refere a Revolução Federalista e a participação da Policia Militar nesse fato. O quarto é sobre a Guerra do Paraguai. O quinto é sobre a Revolução de 1924 e o sexto e o sétimo são sobre a Revolução de 1930 e a Revolução de 1932, respectivamente. A partir dessas obras se observa que a História é um elemento de legitimação da instituição e de sua identidade. Ao se estudar uma instituição, seja esta militar ou civil, se faz necessário uma análise das construções das identidades institucionais, considerando que essas são marcadas pelas tensões com as identidades individuais. Os símbolos, as cerimônias e a legislação, que foram herdados do passado, são apropriados e (re)significados em um outro contexto que pode ser evidenciado pela presença do diferente. No caso da Polícia Militar do Paraná a sua identidade, que foi construída ao longo do século XX, sofreu um processo de (re)significação com o ingresso das mulheres na corporação, no final da década de 1970 e com o fim da ditadura militar na década de Para se perceber o processo de (re)singnificação da identidade dessa instituição, é necessário identificar quando foram forjados e instituídos os elementos simbólicos identificadores da instituição e que estão relacionados a construção de uma identidade nacional. A análise das comemorações de Tiradentes é importante para se observar à construção de identificadores da instituição, que estão relacionados à idéia de nação e de uma masculinidade, representadas e objetivadas nessas comemorações. Comemorações de Tiradentes e a identidade institucional Em 1946 o Presidente Gaspar Dutra, sancionou o decreto lei que instituiu o Tiradentes, Patrono das Polícias Militares e Civis. Considerando a ação do indômito protomartir da Independência, como soldado da Lei e da Ordem, deve constituir um paradigma para os que hoje exercem funções de defesa da segurança pública,(...). 26 Esse fragmento do texto da lei justifica o motivo de instituição do herói mineiro da Inconfidência, o qual era um modelo a ser seguido. No início da ditadura militar, em 1965, o governo militar sancionou a 26 Transcrição do decreto lei n , de 29 de abril de 1946 foi publicado no Boletim Geral da Polícia Militar do Paraná, n. 105, de 09 de maio de Revista fato&versões / n.2 v.1 / p / ISSN

10 Lei que tornou Tiradentes o patrono cívico da nação brasileira 27 e em 1968 a Polícia Militar do Paraná, instituiu o seu Patrono, o Coronel da Polícia Militar do Paraná, Joaquim Antonio de Morais Sarmento, falecido em dia 21 de abril de 1934, o qual foi ferido em combate, na região do Contestado, em A Guerra do Contestado e Guerra de Canudos são marcos da relação entre a República e a população, no final do XIX e início do XX. Os dois heróis institucionais são construídos para expressar os vínculos entre a instituição policial e o Estado, que se dá no âmbito da objetivação do poder e na construção dos heróis. O Tiradentes é o herói da República, morto pela monarquia, e o Coronel Sarmento, o herói da Polícia Militar, que foi ferido em combate contra os fanáticos religiosos, que eram uma ameaça para o Estado. É em função do presente que se buscam no passado os heróis. Para Maria Milliet a heroicização do Tiradentes sob a égide da República não é um acaso histórico; antes, constitui criação objetiva que visa identificá-lo como Protomártir da Independência e da República, fazendo dele um dos Pilares da nacionalidade. Além do mais o culto aos heróis, segundo a autora, são invenções que estão vinculadas à idéia de nação. 28 A figura de Tiradentes pode ser identificada como o mito fundador da identidade do policial militar e foi construída em relação a uma identidade nacional. Tiradentes representa o ideal de cidadão brasileiro, de policial militar e de religiosidade. Um homem, militar que morreu pela em defesa da pátria, como Cristo, que deu a vida pela humanidade. É uma representação de um ideal de cidadão e de masculinidade, que identifica as instituições polícias e a Nação. Essas construções, do final do XIX e início do século XX, ainda hoje são transmitidos às gerações, através comemorações, que são espaços simbólicos, compostos por discursos: escritos, falados e visuais. A consulta dos Boletins Gerais 29, da atual Polícia Militar do Paraná, foi realizada a partir de um recorte temporal que abrange os anos de 1917 a 1950, tendo como referência os dias entre 18 e 21 do mês de abril de cada ano. A primeira referência ao Dia de Tiradentes foi encontrada no boletim geral de 21 de abril de É característico dos discursos, publicados 27 CARVALHO, José. M. de. A formação das almas: o imaginário da República no Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1998, p MILLIET, Maria Alice. Tiradentes: o corpo do herói. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ. Boletins Gerais. Curitiba, PR: Polícia Militar, Arquivo Geral da Polícia Militar do Paraná, Curitiba. Foram consultados todos os Boletins entre 1917 e 1950, em alguns anos não foram localizados os discursos. Revista fato&versões / n.2 v.1 / p / ISSN

11 anualmente no dia 21 de abril, a referência ao Alferes Joaquim José da Silva Xavier, como um herói que deu sua vida pela pátria e um exemplo a ser seguido. Outra característica das comemorações é que no final dos anos de 1930, após a decretação do Estado Novo, pelo presidente Vargas, e nos anos de 1940, os textos com relação à programação passaram a ser mais detalhados e os discursos mais extensos. Entre os anos de 1929 e 1938 não foram localizadas publicações de discursos e/ou programas de comemorações, há um silêncio sobre as comemorações, eventualmente quebrado por uma pequena nota sobre escala de serviço para o dia 21 de abril. Todavia, as informações sobre essas comemorações podem ter sido publicadas em Boletins do Exército, os quais não foram consultados, pois desde o início do século há vínculos entre as duas instituições. No texto publicado no Boletim Geral de 21 de abril de 1927, a relação entre Tiradentes e Cristo é facilmente identificada. Em um fragmento o comando da polícia diz o seguinte: (...). Essa altiva creatura, predestinada às grandezas dos imortaes, plantou o gérmen da civilização em nossa querida Pátria, preparando uma nova progenie para conquista de almejados ideais. Camaradas! Reverencie o nome dessa figura heróica que, como o Martyr do Calvário, também peregrinou e sofreu em prol da moderna geração brasileira. 30 Além da relação com Cristo, à figura de Tiradentes foi relacionada à civilização e modernidade da Pátria. Idéias que estão sendo discutidas na década de 1920 entre os intelectuais brasileiros. Em 1938, nos boletins do mês de abril, há nove páginas destinadas as comemorações de Tiradentes, das quais sete são transcrições do Boletim diário da 5ª Região Militar do Exército e em duas páginas está o discurso do Comandante da Polícia Militar, publicado no dia 21 de abril. Neste discurso de título: 21 de Abril Martírio de Tiradentes, que foi iniciado com a saudação Meus Comandados, está posto no final da primeira página, o seguinte questionamento: Já refletistes naquelas palavras mágicas, tocadas pela chamada sagrada do Grande Martir O meu Redentor morreu por mim também assim [grifo no original], e as quais, ainda hoje nos repassam e nos eletrizam todo o ser? 31 Nesta parte há a alusão a uma suposta frase dita por Tiradentes na hora de sua morte, a qual remete a construção da relação 30 POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ. Boletim Geral. nº 90, Curitiba, Paraná, POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ. Boletim Geral. nº 90, Curitiba, Paraná, Revista fato&versões / n.2 v.1 / p / ISSN

12 entre Cristo e Tiradentes. No parágrafo seguinte Tiradentes está relacionado a carreira militar, iniciando uma comparação de Tiradentes enquanto membro da Polícia Militar: Pobre, iniciou a vida como simples mascate, ingressando depois para carreira das armas, a que hoje abraçamos. Quer isto dizer meus comandados e camaradas, que o Mártir da Independência de nossa Pátria, cuja memória cultuamos com veneração e respeito há 146 já, sahiu das nossas fileiras era apenas alferes, posto extinto e que corresponde hoje ao de 2º tenente. 32 Neste discurso é perceptível a relação entre Tiradentes e Cristo e entre Tiradentes a instituição militar. Outro elemento é a idéia de que o culto ao herói ocorre a mais de um século. Aparecendo a idéia do mito fundador da identidade institucional. Apresentado com um ideal de identidade a ser seguido e lembrado. O fragmento a seguir expressa uma identidade de gênero, pois os responsáveis pela grandeza da Pátria são homens e principalmente os militares. Meus comandados. O heroísmo, a bravura e abenegação não são previlegios de ninguém: todos nós somos obreiros validos da Pátria de Tiradentes. Não importa o posto ou a posição social: soldados, cabos, sargentos, oficiais; operários, lavradores, sacerdotes, magistrados, generais, ministros todos trabalham, colaboram, na esfera de sua ação, para um fim comum: a grandeza da Pátria! 33 A figura de Tiradentes estava sendo pensada desde o início do século XIX. Na década de 1870 o Movimento Republicano propôs a construção de um monumento no Rio de Janeiro. Em 1890 o dia 21 de abril foi declarado feriado nacional. 34 Na Polícia Militar antes de ser declarado Patrono das Polícias Militares e Civis, Tiradentes estava constituído em representante da identidade institucional. Uma república construída por militares, um herói ambíguo, soldado/cristão, encontrou nos espaços sociais de significação para existir. A relação entre o exército e a polícia militar, no Paraná, está legalmente instituída no início do século XX. Naquele momento os oficiais do exército assumiram o comando da instituição policial militar. As comemorações do dia de Tiradentes ganham mais sentido se relacionadas ao exército e as suas escolas de formação de oficiais, a Escola Superior de Guerra e na Escola Militar, que 32 Idem. 33 POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ. Boletim Geral. N. 90, Curitiba, Paraná, CARVALHO, José. M. de. A formação das almas: o imaginário da República no Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1998, p Revista fato&versões / n.2 v.1 / p / ISSN

13 foram espaços de construção da idéia de República 35. Essa ligação é um indício de uma apropriação pela polícia militar de comemorações que estavam ocorrendo no exército desde os primeiros anos da República. Antes de se constituírem as escolas formais na Polícia Militar do Paraná, foram às comemorações e a legislação, os meios de construção e transmissão de uma identidade institucional. As comemorações de Tiradentes atravessaram o século XX e se fazem presentes no início do século XXI na Polícia Militar do Paraná. A figura de Tiradentes permaneceu como um modelo de brasileiro a ser seguido e as comemorações do aniversário do Patrono atualizam e (re)significam a identidade institucional e do modelo de policial. A permanência da comemoração de Tiradentes pode ser lida, como um indício da a existência de uma cultura institucional masculina relacionada a uma identidade nacional, que tem no herói um modelo a ser seguido. Uma representação que reúne diferentes grupos, instituições e realidades, em torno de um discurso que invoca a idéia de pátria e nação, projetando a idéia da existência de uma identidade única para os diferentes grupos e instituições. Para Helenice Silva as comemorações são representações da memória coletiva, que silenciam as contradições e as tensões existes, construindo um suposto universalismo de valores. 36 A instituição masculina e as mulheres soldados A história da Polícia Militar do Paraná, escrita por um de seus membros, o qual tem reconhecimento e legitimidade perante a instituição, é legitimadora da existência da instituição, bem como, de práticas e símbolos que são seus identificadores. O simbólico que é legitimador e identificador da instituição e de seus membros, é uma herança que precisa ser mantida e (re)significada a cada geração, em relação ao outros espaços e outras identidades. A identidade do policial militar no Paraná foi construída a partir da figura de um herói que representa um ideal de soldado-cidadão, logo identificadora de um ideal de masculinidade. Uma identidade masculina, que é objetivada em símbolos, rituais e na legislação que é (re)significada no espaço, a partir da relação com o outro. 35 Com relação à participação dos alunos das escolas militares na proclamação da Republica ver: CASTRO, Celso. Os Militares e a Republica: um estudo sobre cultura e ação política. Rio de Janeiro: Zahar, SILVA, Helenice R. da. Rememoração/comemoração: as utilizações sociais da memória. In: Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 22, n. 44, p , 2002, p Revista fato&versões / n.2 v.1 / p / ISSN

14 O ingresso de mulheres, na Polícia Militar do Paraná no final da década de 1970, marcou o início de um processo de construção de uma identidade para a Polícia Militar Feminina em relação a um ideal de feminino e a uma identidade institucional. Uma instituição, com mais de um século de existência, cuja história institucional a identifica com um espaço da masculinidade, em 1977 permitiu o ingresso de mulheres. 37 Um espaço dominado por homens teve de se (re)significar em relação com o outro. O poder simbólico da instituição militar, que é construído e construtor de masculinidade, foi cedido a membros que culturalmente eram identificados com pertencentes a outros espaços. O soldado é um modelo de masculinidade. A presença de mulheres em espaços militares, usando armas e realizando atividades historicamente identificadoras do masculino, afetou a construção da masculinidade nas instituições militares. O corpo do outro é feminino e o quartel não foi construído para pertencer a esse ser diferente. Essa mudança nas relações no espaço dos quartéis foi possível após a publicação, em 08 de janeiro de 1976, do texto que dizia respeito à Organização das Policias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares, no qual havia referencia a necessidade de policiais mulheres. A alteração na legislação permitiu a abertura dos quartéis para o ingresso de mulheres. Essas mudanças estão relacionadas às tensões sociais, políticas e culturais da década de 1970, pois é necessário considerar que nessa década, a ONU passou a adotar políticas de defesa dos direitos das mulheres e instituiu a década da mulher ( ). Com a intervenção das Nações Unidas nas políticas de gênero, o governo Geisel foi influenciado a dar início a ações governamentais, visando a erradicação da desigualdade com base em gênero, e permitiu que as mulheres brasileiras organizassem encontros, conferências e passeatas em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. 38 Essa década também foi marcada pelo movimento feminista, que influencio ações políticas e transformações comportamentais. Atuou contra o regime autoritário e a favor de questões sociais e políticas que influenciavam a organização social das mulheres. 39 Em 20 de outubro de 1977, foi publicada a inclusão das primeiras quarenta e duas mulheres na corporação. No mesmo ano iniciaram o processo de formação policial no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), na Academia Policial do Guatupê, em 39 GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, Decreto n de 19 de abril de ALVAREZ, Sônia. Politizando as relações de gênero e engendrado a democracia. In: STEPAN, Alfred (org.). Democratizando o Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988, p SARTI, Cynthia A O feminismo brasileiro desde os anos de 1970: revisitando uma trajetória. Estudos Feministas, Florianópolis, 12(2), maio-agosto, p Revista fato&versões / n.2 v.1 / p / ISSN

15 São José dos Pinhais. O espaço, do quartel da Polícia Militar do Paraná, passou a pertencer também às mulheres, pois elas se tornariam policiais militares femininas. Indivíduos diferentes, culturalmente identificados como o sexo frágil, deveriam ser forjados em policiais militares. Até aquele momento usar a farda, as armas e dirigir viaturas eram práticas de homens, significantes da masculinidade. O poder de polícia, a objetivação do poder do Estado, foi cedido a um grupo de mulheres. Em 1984 um decreto 40 criou a Companhia de Polícia Feminina com sede em Curitiba e mais três pelotões de Polícia Feminina no interior do Estado. Esses pelotões passaram a compor os Batalhões de Polícia Militar das cidades de Ponta Grossa, sede do 1º BPM de Londrina, sede do 5º BPM e de Maringá, sede do 4º BPM. Em dezembro de 1983 havia 145 mulheres na corporação, estando 109 em Curitiba e 36 em Londrina. Nas cidades de Ponta Grossa e Maringá estavam iniciando os cursos de formação de soldados. Tabela 1 - Praças Masculinos e Femininos na PMPR e 1995 Ano Praças PM Masculino Praças PM Feminino FONTES: Boletim Geral nº.4, janeiro de 1984; Boletim Geral nº. 129, julho de Os dados demonstram que em 10 anos não houve grande alteração no número de mulheres na corporação, em termos de proporção, pois varia entre 2% e 3%, em relação ao número de homens. Isto é um indício de que a instituição controlava o número de ingresso de mulheres, possibilitando a permanência de uma identidade institucional relacionada à masculinidade e o domínio desse espaço por homens. A entrada das mulheres, nesse espaço identificador da masculinidade, iniciou um processo de construção institucional de uma identidade para a policial feminina. A legislação marca o início dessa construção, a partir da regulamentação do ingresso e da atuação das policiais na corporação. Foram às portarias de normalizações e os editais de abertura de concurso que definiram as características identificadoras das mulheres policiais e foram excluídas aquelas que não tinham o perfil requisitado. 42 GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. Decreto n Curitiba, 23 de julho de Revista fato&versões / n.2 v.1 / p / ISSN

16 No texto da portaria da Organização das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares, redigido pela Inspetoria Geral das Polícias Militares, com sede em Brasília, havia uma preocupação em marcar a diferença entre o espaço masculino e o feminino nas polícias militares. Segundo o texto, após a adoção de instrumentos legais, poderão ser criadas organizações de Polícia Feminina com determinados graus hierárquicos, assemelhados ao da hierarquia militar. 41 Nesse fragmento se identifica a preocupação de criar uma organização feminina e não o ingresso das mulheres no espaço existente, que é um sinal de tensão entre as diferenças e a delimitação do espaço a ser ocupado pelo outro. Em 1979 foi publicado o texto que instituiu a Finalidade e Emprego da Organização de Polícia Feminina 42 no Paraná. As contradições existentes no texto da legislação são um indício das tensões existentes no processo de construção da identidade das policiais e de (re)significação da identidade institucional masculina. Esse documento contém vinte páginas, das quais doze de texto escrito e as demais são fotos com padrão de cabelo (penteado e corte), forma de carregar a bolsa, posição que a policial deveria adotar quando sentada, entre outras, é uma definição do que seria o modelo de policial feminina, bem como de exclusão de mulheres que não se enquadravam nesse ideal. Um espaço identificador da masculinidade estava incorporando mulheres e a corporação precisou definir qual seria o papel desse elemento novo e ao mesmo tempo manter a sua identidade masculina. (...) todas as informações colhidas evidenciam que o sexo feminino está se constituindo em um recurso efetivo na atividade policial, especialmente no atendimento de determinados campos de atividades em que a atuação do sexo masculino tem revelado dificuldades, quer pela sua natureza, quer pela complexidade da missão. 43 O sexo feminino se fazia necessário no espaço masculino em determinadas atividades policiais. A atuação das mulheres ocorreria em áreas específicas do serviço policial. Continuando a leitura da legislação, se identifica que a polícia feminina tem como sua finalidade básica práticas identificadoras do feminino para a corporação, pois a elas cabia: orientar, proteger e informar a população especialmente o menor, a mulher e o ancião 41 INSPETORIA GERAL DAS POLICIAS MILITARES. Organização Básica das Polícias Militares. Lei n , de 08 de Janeiro de 1976, Brasília, DF. 42 POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ. Finalidade e Emprego da Organização de Polícia Feminina. Diretriz n. 076, de 27 de Novembro de 1979, Curitiba, PR. 43 Ibidem. Revista fato&versões / n.2 v.1 / p / ISSN

17 na situação de abandono [grifo no original]. A referência a menores, mulheres e anciãos demonstra a que parcela da população se destinava à atuação da policial feminina, revelando uma representação de policial feminina no discurso institucional. Ao que parece as policiais deveriam atuar como assistentes sociais, isto é tão claro que foi preciso negar, na parte seguinte do texto, dizendo: (...) não é um grupo fardado de assistentes sociais, embora faça uso destes instrumentos em benefício das atividades policiais. 44 A representação do que deveria ser uma policial feminina, está relacionado a uma representação do feminino que existia fora dos espaços do quartel e também está relacionada ao campo, como coloca Pierre Bourdieu, em que a instituição se relaciona. Sendo assim, cabia a polícia feminina, às mulheres, proteger e cuidar dos velhos e crianças, não era sua atribuição efetuar prisão de criminosos ou de interferir em distúrbios e arruaças. 45 Atividades que historicamente deveriam pertencer às mulheres, em outras instituições como: no espaço da família, da escola, dos hospitais, foram relacionados à atividade da policial militar. O texto também se refere ao movimento feminista, negando qualquer vinculação da polícia feminina com este movimento, porém reconhecendo, disse o texto, (...) uma ambição latente da mulher, particularmente no campo social, de concorrer em igualdade de condições em benefício da paz e da ordem pública. 46 A referência ao movimento feminista e a inserção das mulheres outros campos sociais no Brasil, ganha significado quando relacionada ao processo de transformação pelo qual passava o País, com o ingresso cada vez maior de mulheres no mercado de trabalho e com mudanças na legislação e na política, pautadas em programas políticos defendidos pela ONU. 47 Apesar de o texto referir-se à exigência dos mesmos padrões de desempenho profissional atribuído ao policial-militar do sexo masculino, pois as policias poderiam ser empregadas em várias ações, como policiamento ostensivo a pé, policiamento ostensivo motorizado, policiamento ostensivo de posto (terminais de transporte rodoviário e ferroviário, posto de saúde, COPOM - Central de Operações da Policia Militar -, exposições e feiras, aeroportos, estágios de futebol etc.), a legislação proibia o uso de arma ostensivamente pelas 44 Ibidem. 45 Ibidem. 46 Ibidem. 47 Ver dados publicados em: BARROSO, C. Mulher, sociedade e estado no Brasil. São Paulo: UNICEF; Brasiliense, Revista fato&versões / n.2 v.1 / p / ISSN

18 policiais. 48 Essa proibição é significativa quando relacionada à necessidade de preservação de um dos símbolos identificadores e legitimadores da masculinidade. A arma, um dos símbolos da objetivação do poder do policial, continuou sobre o domínio masculino, pois as mulheres não tinham o direito de se apresentarem como portadoras de tal símbolo, o que revela a objetivação de um indicador de identidade do feminino e do masculino pela instituição. A diretriz traz elementos que permitem identificar como a instituição significa as diferenças de gênero, bem como a construção de identidades femininas e masculinas, no seu próprio espaço. Nela são reafirmadas construções histórias das diferenças entre os sexos. Enquanto os homens foram construídos para usar armas e ir para guerra, as mulheres foram moldadas para cuidar das crianças e velhos. Essas são construções de gênero que estão presentes na sua legislação. Também é preciso considerar que para ingressar na polícia feminina na década de 1970 as mulheres não poderiam ser: desquitadas ou divorciadas, viúvas e amasiadas [no documento as três palavras estão grifadas], deveriam ser solteiras, não poderiam manter relacionamentos íntimos não recomendáveis ou socialmente reprováveis com superiores, pares ou subordinados, além do mais somente poderiam contrair matrimônio após um período de 02 (dois) anos, contados da data de inclusão na Corporação. 49 Ao descrever quem poderia ingressar na corporação o texto aponta para diferentes construções de identidades femininas na sociedade e aponta para o ideal do feminino a que se destinava a polícia feminina. Ao se observar à legislação que regula o ingresso de homens na corporação, percebermos mais diferenças entre as construções de identidade. As candidatas ao ingresso na Polícia Feminina, além de outras exigências, devem possuir padrões de conduta moral e de bons costumes insuspeitos, sendo requisitos exigidos, neste aspecto: 1. Não haver sido condenada por crime, contravenção ou faltas que afetam a ordem, a moral e os bons costumes; 2. Possuir conduta pessoal, honorabilidade, antecedentes de família e relacionamento irreprováveis, circunstâncias que se comprovam por intermédio de investigação social e de outros instrumentos de avaliação; (...) POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ. Finalidade e Emprego da Organização de Polícia Feminina. Diretriz n. 076, de 27 de Novembro de 1979, Curitiba, PR. 49 Ibidem. 50 Ibidem. Revista fato&versões / n.2 v.1 / p / ISSN

19 Ao considerar a lei de organização das polícias militares e corpos de bombeiros militares de junho de 1977 se identifica que não há referências a padrões de conduta moral e bons costumes, quando das colocações sobre o ingresso nas corporações militares. No Código da Polícia Militar do Estado do Paraná, nos artigos compreendidos entre o 19 e 22, há referências às condições para o ingresso na corporação, entre as quais estão: ser brasileiro; ser reservista das forças armadas; ser alfabetizado; ter comprovada moralidade; ter capacidade física comprovada pelo serviço de saúde da corporação; ter no máximo 30 anos de idade. 51 Considerando os dois textos citados se identificam diferenças, entre as duas polícias, a masculina e a feminina, e entre as mulheres que poderiam ingressar e as outras. Enquanto o homem poderia ser casado ao ingressar na corporação, a mulher deveria ser solteira. Para o homem não há referência a moral e aos bons costumes como requisitos para o ingresso. Ele precisava ser alfabetizado, ela deveria ter concluído o segundo grau. Essas diferenças apontadas são objetivações de elementos de identidade de gênero existentes na instituição, que marcavam as diferenças entre o masculino e o feminino naquele espaço social, que não estava isolado dos outros espaços. Dessa formas as diferenças de gênero que existiam na instituição são percebidas em outros espaços sociais. Ao entrarem em um espaço da masculinidade, as mulheres poderiam se apropriar dele e o (re)construir de outra forma. Ao criar uma instituição para as policiais femininas dentro da instituição masculina, com uma legislação própria e com um espaço para polícia militar feminina, os símbolos da masculinidade, que eram propriedades dos homens, continuavam em suas mãos. Os homens eram policiais militares, já as mulheres eram policiais militares femininas. A palavra feminina criava uma distinção de identidade dentro do espaço institucional. O policial militar foi historicamente identificador da masculinidade, dessa forma não necessitava de ser identificado. As policiais eram diferentes, aquele espaço não lhes pertencia, elas precisavam ser construídas e instituídas pela corporação. A utilização da palavra feminina é um significante de identidade e (re)significação da identidade institucional, que continuou ser masculina, porém cedeu alguns elementos simbólicos que a identificava a 51 GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ Código da Polícia Militar do Paraná. Lei n , 23 de jun. de Curitiba. Revista fato&versões / n.2 v.1 / p / ISSN

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