Associação Nacional de História ANPUH XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA
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- Adelino Ribas Canário
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1 Associação Nacional de História ANPUH XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA Fardas e batons, armas e saias: política, gênero e militarismo na Polícia Militar do Paraná Andréa Mazurok Schactae * Resumo:Os estudos de gênero emergem na década de 1980, marcando uma transformação nos estudos do feminino e do masculino. Já a década de 1970 é um período representativo para os estudos das relações de gênero em instituições militares. Foi nessa década de a OTAN e as Polícias Militares do Brasil iniciaram um processo de abertura para o ingresso de mulheres. Espaços exclusivamente masculinos foram abertos para as mulheres e em 1977 foi criado o Pelotão de Polícia Feminina na Polícia Militar do Paraná (PMPR). Diante desse fato é mister compreender os processos de incorporação de mulheres pela instituição Polícia Militar do Paraná, entre os anos de 1977 e 2000, enquanto instituínte de significações do masculino e do feminino pelo militarismo, cujos significados simbólicos objetivados - armas, fardas, quartéis, rituais de formação dos soldados entre outros - estão relacionados a construção de uma masculinidade. A abordagem do objeto dar-se-á numa perspectiva relacional entre as concepções de política, gênero e militarismo. Palavras-chaves: gênero; militarismo; polícia militar Abstract:The gender studies emerge in the decade of 1980, marking a transformation in the studies of the feminine and of the masculine. The decade of 1970 is already a representative period for the studies of the gender relationships in military institutions. It was on that decade of NATO and the military police of Brazil began an opening process for the women's entrance. Spaces exclusively masculine they were open for the women and in 1977 the Platoon of Feminine Police was created in the military police of Paraná (PMPR). Before of that fact it is occupation to understand the processes of women's incorporation for the institution military police of Paraná, among the years of 1977 and 2000, while a moment of construction of different significances of the masculine and of the feminine for the militarism, whose aimed at symbolic meanings - weapons, uniforms, barracks, rituals of the soldiers' formation among other - they are related the construction of a manliness. The approach of the object will feel in a perspective that relates the politics conceptions, gender and militarism. Word-keys: gender; militarism; military police O ingresso de mulheres em instituições militares é recente. Na Europa Ocidental da Idade Moderna eram os homens que integravam os exércitos. Apesar das imagens de amazonas e os feitos de Joana d Arc estarem povoando os pensamentos de homens do século * UFPR/UEPG/PMPR, aluna do curso de Doutorado em História da UFPR; mestre em História pela UFPR; soldado da PMPR.
2 2 XVII, os exércitos e as armas são para os homens. As mulheres que acompanham os exércitos são esposas, criadas e prostitutas. No século XX elas são convocadas a participar das duas Guerras Mundiais, mas com o fim dos combates elas são retiradas das instituições militares. No final da década de 1970 elas passaram a fazer parte do quadro permanente das Forças Armadas da OTAN. Fato que marca o início de um processo de inclusão de mulheres em instituições militares no Ocidente. Apesar de haver inúmeras pesquisas na área de história da mulher e de gênero no Brasil, uma produção historiográfica sobre gênero e militarismo ainda é incipiente. O estudo das relações de gênero em instituições militar, possibilitará perceber o processo de incorporação de mulheres em um espaço masculino e a necessidade de (re)significação do masculino. A partir da análise dos documentos de uma instituição militar, relacionando com as diretrizes políticas no âmbito estadual, nacional e internacional, permitirá construir uma leitura das identidades de gênero no âmbito da instituição estudada. Um espaço eminentemente masculino que precisou se (re)significar para incorporar as mulheres. Os espaços dos quartéis precisaram ser adaptados; foi necessário criar uma farda; uma legislação que permitisse diferenciar, a militar e o militar. Essas mudanças são elementos construtores das relações de gênero e do militarismo. A partir (re)construção das identidades dentro do espaço dos quartéis, foi (re) significado o militarismo. Para H. Carreras, que realizou um estudo sobre a presença de mulheres nas Forças Armadas da OTAN, a década de 1970 significou uma ruptura com a tradição militar, pois é a primeira vez que mulheres são admitidas em instituições militares em tempos de paz. Para a pesquisadora, dois fatores movem essa ruptura: um deles relaciona a questão social e cultural, isto é, as transformações nas políticas de participação das mulheres, as buscas por igualdade de direitos; outro está relacionado às organizações militares e é marcado pelas transformações tecnológicas, possibilitam o emprego de mulheres, e por uma crise de pessoal. Todavia a presença da mulher em espaços militares afetou a construção das identidades no mundo militar. (CARRERAS, s/d:1-9) Na década de 1970 a ONU passou a defender políticas de defesa dos direitos das mulheres e instituiu a década da mulher ( ). Em 1975 ocorreu a I Conferência Mundial sobre a Mulher, no México. Com a intervenção das Nações Unidas nas políticas de gênero, o governo Geisel deu início a ações governamentais, visando a erradicação da desigualdade com base em gênero, e permitiu que as mulheres brasileiras organizassem
3 3 encontros, conferências e passeatas em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. (ALVAREZ, 1988:327) No Brasil, a década da mulher, foi marcada pelo processo de democratização do país, com o fim do regime autoritário, período em que cresceu o número de entidades que reivindicavam políticas de gênero. Também foi nessa década que ocorreu o ingresso das mulheres em instituições militares, um espaço exclusivamente masculino. As primeiras instituições militares brasileiras a admitir as mulheres foram às polícias militares do Estado de São Paulo e do Paraná. Em 1970 foi criada a PMESP (Polícia Militar do Estado de São Paulo) a qual incorporou o efetivo da guarda civil, na qual havia um corpo de guardas civis feminino desde Dessa forma a PM do Estado de São Paulo é a primeira instituição militar a admitir mulheres. No final da década de 70 foi a PM do Estado do Paraná, que abriu seus quartéis. Entre as Forças Armadas brasileiras, a Marinha foi a precursora e em 1980 foi aberto o primeiro concurso para elas atuarem e serviços burocráticos. QUADRO 1 Mulheres nas PMs do Brasil nas décadas de 1970 e 1980: ingresso e unificação do quadro até o ano 2000 Estado Ano de ingresso Unificação do quadro São Paulo 1959 (1970) Não Paraná Rio de Janeiro Amazonas Maranhão 1982 Não Minas Gerais 1982 Não tem informação Santa Catarina Espírito Santo Brasília (DF) Acre Rio Grande do Sul Goiás Rio Grande do Norte 1987 Não Paraíba 1987 Não Alagoas 1988 Não Amapá 1989 Não tem informação Fonte: Banco de Dados Polícia Militar e Gênero, CESeC/Ucam e Senasp/MJ. In: SOARES, B. Mulheres Policiais: presença feminina na Polícia Militar do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005, p. 173.
4 4 Ao ingressarem nas polícias militares, elas passaram a fazer parte de um quadro próprio. Na década de 1990 alguns Estados unificam os quadros, tornando extinto o quadro feminino e as policiais passaram a ser parte do quadro que pertencia aos homens. É preciso considerar que na década de 1970, até meados de 1980, o Brasil era governado por militares e as polícias militares estavam subordinadas ao Exército e aos Governadores, de onde saiam os coronéis para comandarem as polícias militares. Dessa forma a legislação que regulamentava e normatizava a atividade policial militar, era forjada pela Inspetoria Geral das Policias Militares (IGPM), criada em 1967, integrada ao estado-maior do Exército, cujo inspetor geral era um general. Em 1976 a IGPM alterou a lei de Organização Básica das Policiais Militares e Corpos de Bombeiro Militares, permitindo o ingresso de mulheres nas PMs. Um estudo da presença de mulheres em uma instituição militar, cujo espaço foi historicamente construído para o domínio masculino, é importante no conhecimento das relações de gênero nas sociedades. Todavia se faz necessário o recorte temporal, espacial, temático e documental. Optou-se pela análise de uma instituição militar, a Polícia Militar do Paraná, a partir de um estudo que relacione as variáveis de política, gênero e militarismo, entre 1977 e A baliza temporal é marcada por alterações na legislação e está relacionada ao ato de criação da polícia feminina (1977) e o de extinção da companhia (2000). Neste momento, elas foram incorporadas ao quadro masculino, com a adoção de uma cota, que destinava para as mulheres até 6% do total das vagas para o ingresso na instituição. Ambos os fatos foram marcados por atos políticos e delimitam um período de construção das identidades masculina e feminina nessa corporação. Ao analisar a lei que definiu a finalidade e o emprego da polícia feminina, notase que a policial deveria reproduzir o mesmo papel que socialmente se esperava das mulheres naquele momento. Com relação à finalidade básica, a diretriz definiu que era função das policiais: orientar, proteger e informar a população especialmente o menor, a mulher, e o ancião [grifo no original] na situação de abandono 1. Esse trecho do documento define a função das policiais e a população junto a qual deveriam atuar. O mesmo documento impede as mulheres policiais de usarem arma de forma ostensiva, o que era permitido aos homens policiais. 1 POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ. Finalidade e Emprego da Organização de Polícia Feminina. Diretriz n.º 076, de 27 de Novembro de 1979, Curitiba.
5 5 O modelo de policial feminina expresso na legislação representa uma identidade feminina que foi forjada em relação a uma identidade masculina existente na Policia Militar do Paraná. A existência de diferenças entre as funções exercidas pelas policiais e pelos policiais, aponta para a preservação de uma masculinidade, que é identificada em práticas e símbolos. O uso da arma e da força eram atributos de homens. Para P. Bourdieu essa relação expressa na legislação pode ser lida como: Sendo o produto da inscrição no corpo de uma relação de dominação, as estruturas estruturadas e estruturantes do habitus são o principio de atos de conhecimento e reconhecimento práticos da fronteira mágica que produz a diferença entre os dominados, isto é, sua identidade social, inteiramente contida nessa relação. Esse conhecimento através do corpo é o que leva os dominados a contribuir para sua própria dominação ao aceitar tacitamente, fora de qualquer decisão da consciência e de qualquer manifestação da vontade, os limites que lhe são impostos, ou mesmo produzir ou ao reproduzir por sua prática, limites abolidos na esfera do direito. (BOURDIEU,1995:146) No caso de analisar o texto da lei, que definiu a finalidade da polícia feminina, se identifica uma permanência na lei das práticas presente nas relações de gênero fora das fronteiras dos quartéis. Dessa forma a legislação reproduz as relações de dominação, todavia permite a presença das mulheres em um espaço de domínio masculino. O estudo das relações de gênero na PMPR abre possibilidades para pensar as questões políticas que estão relacionas ao ingresso das mulheres em um espaço identificador da masculinidade: as instituições militares. A relação entre as alterações na legislação e o contexto nacional e internacional sobre as questões dos direitos das mulheres, constitui o ponto de partida para se compreender a abertura das instituições militares para as mulheres, não só no Estado do Paraná, mas no país. Recentemente B. Soares e L Musumeci publicaram o resultado de uma pesquisa sobre a presença feminina na Polícia Militar do Rio de Janeiro. Ambas as pesquisadoras são sociólogas e se referem ao pequeno número de estudos sobre a presença de mulheres nas polícias militares no Brasil. Segundo as autoras, a presença de mulheres nas PMs, no fim da ditadura, está relacionado a um desejo de humanizar a imagem da polícia.(soares,2005:16) Nas áreas de Psicologia e Educação existem alguns trabalhos acadêmicos sobre a presença de mulheres nas polícias e outras instituições militares. Em 2003, M. Calazans defendeu sua dissertação: A constituição de mulheres em policiais: um estudo sobre policiais femininas na Brigada Militar d ((o Rio Grande do Sul, no programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional, na UFRGS. Em 2002, E, Takashashi, defendeu tese no curso
6 6 de Pós-Graduação em Educação, da Unicamp, sobre a formação da identidade militar e examina a questão do assédio feminino na Aeronáutica. No campo historiográfico brasileiro o principal trabalho que aborda o gênero em instituições militares é o de M. D Araujo, pesquisadora do Cpdoc/FGV e professora da Universidade Federal Fluminense. O seu último trabalho foi publicado, em 2004, no livro Nova História Militar Brasileira. A principal fonte da autora são as entrevistas realizadas com oficiais das Forças Armadas Brasileiras, cujas transcrições estão disponíveis na rede. O estudo das relações entre o(s) masculino(s) e o(s) feminino(s), em uma instituição militar, cujo espaço foi historicamente construído para o domínio masculino, é um passo importante no conhecimento das construções de gênero nas sociedades, principalmente quando se visa construção de um discurso historiográfico relacionando política, gênero e militarismo, tendo com espaço a Polícia Militar do Estado do Paraná. A análise das relações de gênero expressas nos documentos dessa instituição aponta para a existência de uma identidade masculina institucional que fora forjada em relação a uma feminina antes do ingresso das mulheres na corporação, com o ingresso de mulheres ocorreu uma necessidade de (re)construir essas identidades. Essas alterações nas relações de gênero ocorreram em função de atos políticos, que influenciaram a organização de uma instituição que até então fora identificadora da masculinidade. O estudo da legislação que regulamenta o ingresso das mulheres na PMPR, considerando o processo político que a envolveu, aponta para a influência da política nas construções de gênero, com a inclusão de mulheres em um espaço de domínio masculino, provocando alterações nesse espaço. A partir desse movimento se inicia um processo de alteração nas representações do feminino, do masculino e do militarismo. A análise dos Boletins Gerais da instituição militar, nos quais são publicados o dia-a-dia institucional, permitirá compreender a (re)significação do masculino e do feminino pela instituição, cujos significados simbólicos das armas, das fardas e dos quartéis, estão relacionados a construção da masculinidade e da virilidade. O(s) masculino(s) e o(s) feminino(s) são construções sociais, assim como os corpos de mulher e de homem, sendo as relações de gênero que dão identidade aos corpos e ao seres sociais. Segundo M. de Certeau é a sociedade que faz dos corpos tábuas nas quais são inscritas as leis, sendo a dor da inscrição compensada pelo reconhecimento social do corpo como portador de uma identidade (CERTEAU,1994: ), no caso masculina/feminina, homem/mulher, policial feminina/policial masculino. Mas como construir uma identidade
7 7 feminina em um espaço masculino, onde supostamente só adentram corpos masculinos? Onde a forma de falar, vestir, andar, são identificadores de masculinidade? Para P. Bourdieu a dominação do masculino sobre o feminino é de longa duração. Sendo assim as instituições mantêm essa dominação em suas leis e normas constituindo-se assim em suportes simbólicos privilegiados daquelas significações e valores que estão de acordo com os princípios da visão falocêntrica do mundo. O reconhecimento e a identidade ocorrem pela modelagem social do corpo, que passa ser um corpo politizado, ou se preferimos, uma política incorporada. (...). Para o autor todo o processo de (...) somatização do cultural é construção do inconsciente. As relações entre gêneros masculinos e femininos são dadas por um jogo entre dominados e dominantes. Uma troca simbólica entre o sujeito e o objeto, do agente e do instrumento, relação que marca as identidades dos envolvidos. Todavia nesse jogo que constitui o sistema simbólico de dominação masculina, as mulheres são objetos. (BOURDIEU, 1995: ) Para J. Scott é preciso identificar a influência das relações de gênero nas relações sociais, assim como, nas construções de sentido à organização e à percepção do conhecimento histórico. O gênero deve ser analisado sem perder de vista as construções sociais que envolvem os masculinos e os femininos existentes. Considerando os sistemas de significação, isto é, às maneiras como as sociedades representam o gênero e utilizam-no para articular regras de relações ou para construir o sentido da experiência. Sem o sentido não há experiência; sem processo de significação não há sentido. (SCOTT, 1990:11) Outra questão apontando por J. Scott, para a utilização do gênero como categoria de análise é a teoria política, que segundo a autora, não reflete apenas a organização social, mas, a mudança nas relações de gênero [que] pode acontecer a partir de considerações sobre as necessidades do Estado. (...). Essas ações só podem adquirir um sentido se elas são integradas a uma análise da construção e da consolidação do poder. (...) Uma afirmação de controle ou de força que tomou a forma de uma política sobre as mulheres(...) podem nos dar idéias sobre os diversos tipos de relações de poder que se constróem na história moderna,(...). (SCOTT, 1990:17-18) A utilização de gênero como categoria de análise indica para as construções sociais do(s) masculino(s) e do(s) feminino(s) e a influência dos diversos campos sociais nas relações de gênero bem com essas relações afetam a economia, a política e o todo social. Para J. Scott, os sistemas de significação, são as maneiras com que as sociedades representam os gêneros e são eles que vão organizar as relações sociais e dar sentido a essas experiências sociais.
8 8 As diferenças entre os sexos são construções sociais. Os significados dados ás diferenças biológicas entre humanos, são compreendidos a partir do estudo de gênero em um contexto espacial e temporal. Estudar as relações de gênero em uma instituição é necessário para desnaturalizar às construções sociais e perceber a incorporação das identidades de gêneros na sua estruturação. A cultura de um grupo ou de uma instituição expressa representações dos gêneros que são construídas e construtoras do social. Para R. Chartier as representações sociais são formas de percepção e construção do social e são elas que constroem as identidades dos grupos ou instituições. O conceito de gênero de J. Scott, isto é, um elemento constitutivo de relações sociais fundadas sobre as diferenças percebidas entre os sexos (SCOTT,1990:14) utilizado com o conceito de representações de R. Chartier, que é uma forma de dar sentido a realidade social, possibilita dar significado ao processo de incorporação de mulheres em uma instituição militar. A partir da análise de documentos produzidos pela instituição e pelo governo, será possível dar significado as construções de gênero em uma instituição militar, cuja cultura institucional foi forjada para ser identificadora de uma masculinidade. Bibliografia: ALVAREZ, Sonia E. Politizando as relações de gênero e engendrado a democracia. In: STEPAN, Alfred(org.) Democratizando o Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988, pp BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. In: Educação e Realidade. 20 (2), 1995, p CARREIRAS, Helena. A situação das mulheres nas Forças Armadas: Portugal no Contexto Internacional. IV Congresso Português de Sociologia, p. 1-9, s/d. CERTEAU, Michael. A invensão do cotidiano: a arte de fazer. Petrópolis: Vozes, CHARTIER, Roger. A história cultural: entre práticas e representações. Lisboa: DIFEL, D ARAUJO, Maria C. Mulheres, homossexuais e Forças Armadas no Brasil. In: CASTRO, Celso. Nova História Militar Brasileira. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004.
9 9 SCOTT. Joan W. Gênero, uma categoria útil de análise histórica. In: Educação e Sociedade, Porto Alegre, vol. 15, n. 2, 1990, pp SOARES, Bárbara M.;MUSUMECI, Leonarda. Mulheres policiais: presença feminina na Polícia Militar do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, TORRÃO, Amílcar Filho. Uma questão de gênero: onde o masculino e o feminino se cruzam. In: Cadernos Pagu, Campinas, Jan/Jun, 2005.
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