Análise do Cadastro Vinícola do Rio Grande do Sul para um processo inicial de caracterização do sistema agroindustrial vitivinícola gaúcho 1

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1 Análise do Cadastro Vinícola do Rio Grande do Sul para um processo inicial de caracterização do sistema agroindustrial vitivinícola gaúcho 1 Marcelo Miele Resumo O trabalho analisa as informações do Cadastro Vinícola do Rio Grande do Sul e tenta resgatar de que forma essas informações podem ser úteis para a descrição sistêmica da vitivinicultura gaúcha. Assim, a partir dessa análise pretende-se também divulgar o cadastro e apontar para as diferenças entre os municípios produtores. O trabalho é descritivo, com base nos dados do cadastro para o ano de Como resultado obteve-se uma visualização bastante detalhada da comercialização de vinhos e outros derivados da uva e do vinho no Rio Grande do Sul, com destaque para os tipos de produtos, de embalagens, para os destinos da produção e para sua dimensão espacial. Palavras-chave Vitivinicultura, estatística, comercialização. 1. Apresentação, objetivos e metodologia O presente texto busca analisar as informações disponíveis no Cadastro Vinícola do Rio Grande do Sul 2, a partir de uma visão sistêmica do agronegócio. Esta iniciativa se justifica pela necessidade de divulgar e validar fontes de informação para o desenvolvimento de estudos empíricos na vitivinicultura. A estrutura do trabalho contém esta introdução com os objetivos e a metodologia empregada. Segue um panorama geral da vitivinicultura gaúcha, uma análise detalhada dos dados do cadastro e algumas considerações finais e propostas de pesquisa futura. O objetivo geral do trabalho é abordar as informações disponíveis no Cadastro Vinícola do Rio Grande do Sul a partir da visão sistêmica de agronegócio. Como objetivos específicos coloca-se: - divulgar o trabalho e as informações disponíveis no cadastro que podem servir de base para quantificar as variáveis e categorias de análise das abordagens sistêmicas do agronegócio; - desagregar os resultados entre os municípios da região de forma a explicitar a dimensão local da produção e da comercialização vinícola, ressaltando diferenças e semelhanças; - propor novas linhas de investigação a partir das teorias e da base de dados disponíveis. 1 Trabalho desenvolvido durante o curso de doutorado em Agronegócios, para a disciplina Análise de Cadeias Produtivas, ministrada pelo Professor Eugenio A. Pedrozo. O autor é bolsista da Capes. 2 O Cadastro Vinícola foi desenvolvido pela Divisão de Enologia do Departamento de Produção Vegetal da Secretaria da Agricultura e Abastecimento (DE/DPV/SAA-RS) em conjunto com o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin). Agradeço pelo apoio e atenção de Plínio Manosso, Chefe da DE/DPV/SAA-RS, de Carlos Paviani, Presidente Executivo do Ibravin e de Juliano Corteze, do Ibravin. 1

2 O estudo do agronegócio pela ótica sistêmica ocorre a partir de inúmeras escolas e filiações teóricas, das quais as duas mais difundidas são a escola francesa das filières e a Commodity System Approach (CSA). Através da CSA, Davis e Goldberg em 1957 (GOLDBERG, 1968) propõem que a análise das atividades agroindustriais deve considerar os sucessivos estágios de produção e suas interações, bem como as instituições que atuam nesses sistemas e o ambiente macroeconômico. A partir da CSA tem-se um instrumental para avaliar a importância de cada setor do agronegócio, bem como a crescente interdependência entre esses setores (ZYLBERSZTAJN, 1995). Esses autores fizeram previsões acertadas sobre a evolução dos sistemas agro-industriais. De fato, previram a crescente mudança técnica e especialização dos agentes, a maior dependência da atividade agrícola na indústria de insumos e na distribuição, a crescente instabilidade da renda agrícola e, também, a maior complexidade das relações verticais (ZYLBERSZTAJN e FARINA, 1998). Goldberg (1968) chama a atenção para a importância crescente dos mecanismos de coordenação dos agentes extra-mercado. Barkema (1993), ao retratar o agronegócio norte-americano a partir da CSA, ressalta a importância das mudanças ocorridas no mercado consumidor, cada vez mais diversificado, exigente e menos disposto a despender seu tempo na preparação de alimentos. Frente a essas mudanças, chama a atenção para a acentuada mudança que vem ocorrendo nos canais de distribuição que, para atender à demanda mais diversificada e segmentada e valer-se dos avanços tecnológicos, tornaram-se mais integrados, ou seja, pautados por relações mais estreitas entre os diferentes agentes. A abordagem das filières surge nos anos 1960 para estudar os processos de integração no setor agro-alimentar e, nos anos 1970, volta-se para a análise a partir dos produtos finais (LABONNE, 1985). Essa abordagem ressalta a heterogeneidade que existe em um sistema agro-alimentar, devido à diversidade de funções (agricultura, transporte, transformação, distribuição, restauração etc.), à diversidade na localização da produção e do consumo e, também, nas técnicas e no acesso a essas técnicas. Para Malassis (1979), uma filière envolve a análise do itinerário de um produto agroalimentar, o conjunto de agentes e de relações entre eles que estão envolvidos desde a produção até o consumo desse produto, bem como o conjunto de mecanismos de ajustes. Portanto, essa abordagem analisa os problemas de organização e regulação. Ao aprofundar a descrição deste sistema de sistemas, Labonne (1985) define que o agro-alimentar é composto por três sub-sistemas, o de produção, o de transferência e o de consumo. Que esses três sub-sistemas são constituídos por outros sub-sistemas heterogêneos em termos de função, localização e tecnologia. Que, por fim, existem relações sócio-econômicas entre esses sub-sistemas. É importante ressaltar que ambas as abordagens acima citadas, preocupam-se com a descrição da estrutura e a mensuração do desempenho dos diversos sub-sistemas que compõem os sistemas agroindustriais em análise. Essa é a parte positiva dessas abordagens. Em relação à parte normativa dessas abordagens, ambas requerem o uso de outras 2

3 contribuições teóricas para tentar explicar os fenômenos em foco e, somente a partir disso, propor políticas públicas ou estratégias privadas. Assim, contribuições da Organizaão Industrial, das diversas correntes teóricas que tratam das firmas e dos mercados, da literatura sobre estratégia empresarial e tantas outras, são aportes às visões sistêmicas do agronegócio. O trabalho aqui proposto tem um caráter essencialmente descritivo e prospectivo. Se limita, portanto à análise das informações do cadastro a fim de explorar as contribuições que um banco de dados dessa natureza possa trazer ao estudo da vitivinicultura como um sistema agroindustrial. A fonte de dados deste trabalho é o Cadastro Vinícola do Rio Grande do Sul 2001/2002 visto a riqueza das suas informações para o estudo da vitivinicultura gaúcha. De fato, identificam-se nesse cadastro questões relevantes para a visão sistêmica de agronegócio (CSA ou filière) que podem ser quantificadas ou parcialmente mensuradas. A análise dos dados do cadastro permite definir os principais produtos a partir da legislação vigente e, também, apresentar a localização da produção em uma base municipal. 2. Caracterização sócio-econômica e desempenho recente da vitivinicultura gaúcha e brasileira. Em meados dos anos 1990, o vinho representava 19% do valor consumido em bebidas alcoólicas no mundo (IVIE, 1997), o que equivalia a vendas no varejo de US$ 100 bilhões (RABOBANK, 1996). Os principais países produtores de vinho, denominados de tradicionais, como França, Itália, Espanha, Argentina e Alemanha, são responsáveis por aproximadamente 60% da produção mundial. Mas destacam-se também no cenário internacional os denominados novos produtores, como Estados Unidos, África do Sul, Chile e Austrália, com uma participação crescente nos últimos anos. O Brasil ocupa a 17º posição, com 1,2% do volume produzido de vinhos, também sendo considerado um novo país produtor. O Rio Grande do Sul é responsável por cerca de 90% da produção nacional de vinhos. São Paulo e os Estados do Nordeste, por sua vez, são líderes na produção de uvas para consumo in natura (SIDRA/IBGE, CADASTRO VINÍCOLA DO RIO GRANDE DO SUL 2001/2002 e CADASTRO VITÍCOLA DO RIO GRANDE DO SUL 1995/2000). O mercado nacional de vinhos é considerado pequeno e apresenta um baixo consumo per capita, de aproximadamente 1,8 litro/habitante/ano. Isso contrasta em particular com os países tradicionais, cujo consumo per capita ultrapassa os 40 litros/habitante/ano. A tendência global do consumo aponta para a substituição do consumo de vinhos ditos de mesa por aqueles do segmento de vinhos finos, o que aponta para o crescimento dos valores embora não necessariamente dos volumes. Assim, observa-se que nos países tradicionais há uma queda no consumo per capita, porém um aumento no consumo de produtos de maior valor agregado. Estima-se que países que apresentam um baixíssimo consumo per capita, como Brasil e China, cresçam em importância. É importante salientar o crescente interesse que o público A e B vem demonstrando aqui no Brasil (IBRAVIN-UFRGS, 2001). Do ponto de vista do desenvolvimento regional e da geração de empregos, a vitivinicultura constituiu uma das bases do desenvolvimento e da cultura da região da Serra Gaúcha, de 3

4 colonização italiana. Atualmente, são 13 mil propriedades, envolvendo cerca de 15 mil famílias, com área média de vinhedos de 2,0 hectares (CADASTRO VITÍCOLA DO RIO GRANDE DO SUL, 2001 e FREIRE, FREIRE e CALDART, 1992). Estima-se que existem mais de 10 mil empregos diretos nas indústrias e cooperativas que produzem vinhos, espumantes, suco de uva e outros derivados da uva no Brasil (IVIE, 1997). Esta atividade apresenta, portanto, forte potencial para desenvolver outras regiões do Rio Grande do Sul e do país. Nesse sentido, destaca-se a expansão em curso na Metade Sul do Rio Grande do Sul e no Vale do Rio São Francisco, na Bahia e em Pernambuco. Somente no Rio Grande do Sul há uma área de 29 mil hectares de vinhedos, os quais, na safra de 2003 produziram 383 milhões de quilos de uvas (CADASTRO VITÍCOLA DO RIO GRANDE DO SUL, dados não publicados de 2003). Predomina o plantio de uvas americanas e híbridas (88%), com tendência de manter ou até mesmo aumentar esta participação em relação às cultivares viníferas (12%). Em termos de comercialização de vinhos e outros derivados da uva e do vinho, predomina também vinhos de mesa (ou comuns). Segundo dados da Uvibra e do Cadastro Vinícola do Rio Grande do Sul, entre 1997 e 2002 os vinhos de mesa passaram de 82% para 90% dos vinhos comercializados no mercado interno, e os vinhos finos passaram de 18% para 10%. No que diz respeito ao mercado externo, o desempenho é bem inferior. Não apenas reduziram-se as exportações, mas houve também um aumento substancial da participação dos vinhos importados no mercado interno no segmento de vinhos finos, de maior valor agregado. Atualmente, os importados correspondem a 51% do volume comercializado de vinhos finos no país, representando importações de US$ 57,7 milhões em 2002 (Sistema Alice Web SECEX/MDIC). Por fim, outro indicador do desempenho são as inúmeras premiações e medalhas obtidas nas principais avaliações internacionais. De fato, desde 1991, de acordo com a Associação Brasileira de Enologia (ABE), foram 726 premiações conquistadas, sendo 182 Medalhas de Ouro, 319 de Prata, 143 de Bronze e 82 Diplomas, contemplando 36 empresas. 3. A legislação pertinente É importante identificar a legislação, pois juntamente com as questões técnicas, definem os produtos vitivinícolas. Abaixo no Quadro 1 é apresentada a legislação vitivinícola no Brasil e no Rio Grande do Sul, a qual também é composta por um conjunto de resoluções e portarias que não foram analisadas. 4

5 Quadro 1 Legislação vitivinícola no Brasil e no Rio Grande do Sul. Tipo Abrangência N.º Data Finalidade LEI FEDERAL nov-87 Dispões sobre os preços mínimos da Uva. LEI FEDERAL nov-88 Dispõe sobre produção, circulação e comercialização do vinho e derivados da uva e do vinho Lei do Vinho. LEI ESTADUAL ago-97 Dispõe sobre a circulação e comercialização da Uva e do Vinho e cria o FUNDOVITIS. DECRETO FEDERAL mar-90 Regulamenta a Lei nº de 8/11/88. DECRETO FEDERAL mai-91 Altera o Decreto de 08/03/90, que regulamenta a Lei de 08/11/88. DECRETO ESTADUAL set-97 Modifica o RICMS crédito presumido sobre a tonelada de uva industrializada (taxa do FUNDOVITIS). DECRETO ESTADUAL nov-97 Aprova e institui o Regimento Interno do FUNDOVITIS. DECRETO ESTADUAL out-98 Aprova o Regulamento da Lei nº de 13/08/97, que dispõe sobre a produção, circulação e comercialização da Uva, do vinho e derivados. RESOLUÇÃO MERCOSUL abr-96 Regulamento Vitivinícola do Mercosul. Fonte: Cadastro Vinícola RS e Uvibra. Fonte: Cadastro Vinícola e Uvibra. 4. Análise do Cadastro Vinícola. a) O produto e a sua embalagem. A Lei Federal nº 7.678, de 1988, conhecida como Lei do Vinho, dispõe sobre a produção, circulação e comercialização do vinho e derivados da uva e do vinho, e dá outras providências. A Lei do Vinho em seu artigo terceiro ressalta que o [v]inho é a bebida obtida pela fermentação alcoólica do mosto simples da uva sã, fresca e madura. A mesma lei aponta ainda para os diferentes tipos do produto segundo sua classe, sua cor e o seu teor de açúcar (artigo oitavo), bem como para a graduação alcoólica (entre 10º e 13º Gay Lussac) e diferença entre os vinhos finos - aqueles provenientes de uvas viníferas, e vinhos de mesa comuns - aqueles provenientes de uvas de variedades híbridas ou americanas (artigo nono). A legislação também define que o [s]uco de uva é a bebida não fermentada, obtida do mosto simples, sulfitado ou concentrado, de uva sã, fresca e madura (artigo quinto). Além desses produtos são dadas várias definições que não são aqui resgatadas como para o filtrado doce (artigo sexto) e para os espumantes (artigo décimo primeiro). É interessante notar que a própria legislação não respeita indicações geográficas de outros países como Champagne. A partir dessas definições se apresenta na Tabela 1 e no Gráfico 1 a comercialização de produtos derivados da uva e do vinho no ano de Ao todo são 25 tipos de produtos 3. Vinho e suco de uva são os dois principais produtos. Sendo que o vinho tinto de mesa é o produto mais comercializado, seguido pelo vinho branco de mesa e pelo suco de uva concentrado. Apenas esses três produtos representavam quase 73% do volume total comercializado em Salienta-se que esses produtos são de baixo valor agregado, no caso dos vinhos, e no caso do suco concentrado configura-se uma commodity típica. 3 Manteve-se a nomenclatura utilizada no Cadastro Vinícola. 5

6 Tabela 1 - Comercialização de produtos derivados da uva e do vinho, por classificação e tipo, Produto, tipo e classificação. Comercialização Participação Participação (em litros) no total nos vinhos Vinho total ,4% 100,0% - Vinho de mesa total ,5% 89,9% - Vinho de mesa tinto ,2% 71,6% - Vinho de mesa branco ,7% 14,9% - Vinho de mesa rosado ,6% 3,3% - Vinho vinífera total ,8% 10,0% - Vinho vinífera branco ,9% 5,0% - Vinho vinífera tinto ,8% 4,8% Suco de Uva total ,0% - Suco de Uva Concentrado ,1% - Suco de Uva Adoçado ,2% Cooler ,2% Filtrado Doce ,8% Agrin ,2% Espumante (Champanha) ,2% Outros 19 produtos ,3% Total geral ,0% Gráfico 1 - Comercialização de produtos derivados da uva e do vinho, por classificação e tipo, Outros 19 produtos 4% Espumante (Champanha) 1% Agrin 2% Filtrado Doce 3% Cooler 3% Vinho 78% Vinho - Vinho de mesa tinto 56% Suco de Uva total 8% - Vinho de mesa branco 12% - Vinho de mesa rosado 3% - Vinho vinífera branco 4% - Vinho vinífera tinto 4% 6

7 Além da definição de produtos, a legislação apresenta especificações para as embalagens utilizadas, sendo permitida a venda fracionada de vinhos e de suco de uvas nacionais acondicionados em recipientes adequados contendo até 5 (cinco) litros (artigo trigésimo segundo). O mesmo artigo isenta desses limites os estabelecimentos produtores, estandardizadores e engarrafadores, o que lhes faculta o transporte a granel. A legislação também permite que nas zonas de produção seja possível engarrafar ou envasar vinhos e derivados em instalações de terceiros (artigo quadragésimo sétimo). Em relação às embalagens, conforme consta na Tabela 2, metade do volume comercializado é feito a granel, em carro-tanque para outros estados e países 4. A comercialização em carro-tanque predomina para o vinho de mesa e o suco de uva concentrado. Isso é condizente com o perfil desses produtos apresentados acima. Por outro lado, destaca-se o alto índice de engarrafamento para o vinho vinífera tinto, e também para os demais produtos. Tabela 2 - Comercialização de produtos derivados da uva e do vinho, por classificação e tipo e embalagem, Produto, tipo e classificação. Carro-tanque Engarrafados Garrafão Vinho de mesa rosado 71% 16% 13% Vinho de mesa tinto 65% 19% 15% Vinho de mesa total 61% 21% 16% Vinho total 57% 26% 15% Suco de Uva Concentrado 55% 45% 0% Total geral 49% 37% 13% Vinho de mesa branco 43% 34% 22% Suco de Uva total 35% 64% 1% Vinho vinífera branco 21% 67% 11% Vinho vinífera total 18% 74% 8% Vinho vinífera tinto 14% 82% 5% Cooler 0% 75% 25% Filtrado Doce 0% 100% 0% Agrin 0% 100% 0% Suco de Uva Adoçado 0% 97% 3% Espumante (Champanha) 0% 100% 0% b) Os destinos da produção. Quase dois terços da comercialização de produtos derivados da uva e do vinho do Rio Grande do Sul, é feita em São Paulo, Rio de Janeiro e no próprio Estado. Vale salientar que a comercialização para os principais mercados é feita predominantemente a granel. De fato, conforme a Tabela 3, entre os dez principais destinos (exclusive o Estado de origem), 4 A partir daqui considera-se comercialização em carro-tanque como sinônimo de a granel, por representar a quase totalidade dessa classificação mais abrangente. Faltaria apenas a comercialização em tonéis, que é pequena e decrescente. 7

8 apenas em Minas Gerais, Santa Catarina e Espírito Santo houve um volume comercializado a granel próximo a um terço do volume total. Nos demais, essa proporção foi superior a 50%. Os produtos de maior valor agregado - espumante e vinhos vinífera, apresentam maior concentração da comercialização entre São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, que juntos totalizam mais de 80% do volume comercializado desses produtos. Os demais têm uma distribuição menos concentrada, mas ainda caracterizada pelo predomínio das regiões Sudeste e Sul. Apresentam um padrão diferenciado aos demais, em termos de distribuição nacional, o agrin, com forte concentração do consumo local visto que a Região Sul concentra 98% da comercialização desse produto, sendo que metade no próprio estado de origem. Por sua vez, o cooler é um produto de distribuição mais abrangente e menos concentrada. Tabela 3 - Comercialização de produtos derivados da uva e do vinho, por destino e embalagem, Destino Participação no total Participação a granel no total para o Estado São Paulo 35% 63% Rio de Janeiro 13% 58% Rio Grande do Sul 13% 0% Parana 9% 65% Minas Gerais 6% 34% Santa Catarina 4% 39% Bahia 3% 68% Espírito Santo 3% 29% Pernambuco 2% 68% Exportações 2% 96% Goiás 2% 6% Paraíba 1% 87% Distrito Federal 1% 0% Mato Grosso 1% 52% Ceará 1% 55% Demais UFs 3% 33% Como apontado acima, há um declínio expressivo das exportações nos últimos cinco anos. Por isso não será detalhado este destino dos produtos da vitivinicultura gaúcha. Não pela falta de importância do tema, mas pelos limites de abordá-lo a partir dos dados do cadastro. Apenas ressalta-se que Japão, Estados Unidos da América, Porto Rico e Canadá concentraram, em 2002, a quase totalidade das exportações, compostas basicamente por suco de uva concentrado (97% em 2002), vendido a granel. c) As empresas O presente trabalho não se debruça sobre o perfil das empresas, mas é pertinente traçar alguns comentários a respeito das vinícolas no Rio Grande do Sul. Dos 617 CNPJs da lista 8

9 do Cadastro Vinícola, 437 (inclusive filiais) comercializaram produtos derivados da uva e do vinho em Dessas, 21 são cooperativas. Analisando os produtos de maior valor agregado, apenas 118 comercializaram vinho vinífera, 93 comercializaram vinho vinífera tinto e 33 comercializaram espumante. É importante ressaltar a maior concentração da produção e da comercialização para os produtos que requerem maior escala industrial como é o caso do suco de uva concentrado e, também, para os produtos de maior valor agregado como é o caso do cooler e dos espumantes. O mesmo não se verifica no caso dos vinhos finos apesar de ser um produto de maior valor agregado. No caso dos vinhos de mesa comuns ocorre uma maior dispersão da produção e da comercialização, conforme Tabela 4 a seguir. Tabela 4 - Concentração da produção e da comercialização de vinhos e outros derivados da uva e do vinho, Produto Comercialização As dez maiores As quatro maiores Suco concentrado* 97% 97% Cooler 91% 76% Espumantes (inclusive tipo Asti) 95% 70% Vinho fino 81% 56% Suco de uva (menos o concentrado) 88% 56% Vinho de mesa 42% 24% * Refere-se a apenas uma empresa. d) A matéria-prima. O Cadastro Vinícola apresenta também a matéria-prima adquirida, seu volume e qualidade. Do ponto de vista da fiscalização exercida pelos órgãos oficiais, esses dados são importantes para o cruzamento de informações com o Cadastro Vitícola do RS. Ressalta-se que o Cadastro Vitícola contem informações mais detalhadas sobre a produção de uvas. Assim, em 2002, foram adquiridos 99 tipos de cultivares, sendo que 32 americanas ou híbridas e 67 viníferas. Em termos de volume, predominam as cultivares americanas ou híbridos. Somente as cultivares Isabel e Bordô representaram, em conjunto, mais de 50% das uvas comercializadas para as vinícolas (ver Tabela 5). Por fim, destaca-se que o principal indicador de qualidade da matéria-prima, o grau glucométrico, é superior entre as cultivares viníferas tintas. 9

10 Tabela 5 Comercialização de uvas para elaboração de produtos derivados da uva e do vinho por classificação e tipo, Classificação Tipo Comercialização (em kg) Participação na classificação Participação no total Grau médio Tinto % 78% 14,7 Americanas/Híbridas Branco % 10% 14,4 Rosado % 2% 13,9 Americanas/Híbridas Total % 14,6 Branco % 6% 14,9 Vinífera Tinto % 4% 16,0 Rosado % 0% 12,3 Vinífera Total % 15,4 Total geral % 14,8 e) A dimensão espacial Por fim, apresenta-se a seguir a dispersão geográfica da produção e comercialização de derivados da uva e do vinho. Ao todo, são 39 municípios envolvidos, a maior parte na Serra Gaúcha, conforme a lista da Tabela 6. Tabela 6 - Comercialização de produtos derivados da uva e do vinho e número de vinícolas e cooperativas, por município de origem, Município Comercialização (participação no total do RS) N.º de vinícolas N.º de cooperativas Comercialização média por vinícola (litros) Flores da Cunha 32% Bento Gonçalves 24% Garibaldi 10% Caxias do Sul 10% São Marcos 9% Farroupilha 4% Antonio Prado 2% Campestre da Serra 2% Nova Pádua 1% Erechim 1% Santana do Livramento 1% Ivoti 1% Monte Belo do Sul 1% Lajeado 1% Pinto Bandeira* 0% Demais 24 municípios 1% Total * Na época da publicação dos dados Pinto Bandeira era considerado município emancipado de Bento Gonçalves. 10

11 Assim, Flores da Cunha, Bento Gonçalves, Garibaldi, Caxias do Sul e São Marcos concentram 85% da comercialização de derivados da uva e do vinho no Estado. É importante contrastar que enquanto Flores da Cunha tem alto volume de comercialização e um grande número de vinícolas, o segundo maior município, Bento Gonçalves, tem apenas um quarto do número de vinícolas de Flores da Cunha, para uma produção que representa três quartos daquele município. O que aponta para diferenças de escala de produção entre os municípios analisados. Outra forma de análise é a partir do volume comercializado médio por vinícola em cada município, também apresentado na Tabela 6 acima. Por fim, apenas oito municípios têm mais de dez vinícolas e 22 municípios têm apenas uma vinícola. A maioria dos municípios comercializa apenas poucos tipos de produtos 5, Por sua vez, os municípios mais expressivos comercializam a maior parte dos tipos de produtos existentes, conforme a Tabela 7 a seguir. Assim, a diversificação da produção de derivados da uva e do vinho se restringe aos maiores municípios. Nesta tabela também se apresenta a participação de cada município na comercialização desses produtos e a participação dos vinhos finos no total de vinhos comercializados por município. Esses percentuais podem apontar diferentes configurações nos municípios gaúchos. Tabela 7 Número de produtos comercializados e participação no volume de cada produto, por município de origem, Município Número de produtos Participação vinhos finos / vinhos concent. não concent. de mesa fino Flores da Cunha 15 28% 23% 0% 0% 3% 41% 5% 1% Bento Gonçalves 15 41% 43% 48% 97% 45% 13% 56% 33% Caxias do Sul 14 18% 0% 6% 7% 12% 3% 3% Garibaldi 15 1% 0% 55% 46% 8% 8% 16% 18% São Marcos 9 6% 0% 9% 12% 2% 2% Farroupilha 10 0% 2% 13% 4% 5% 11% Antonio Prado 7 3% 5% 3% 0% 0% Campestre da Serra 8 8% 10% 2% 0% 0% Nova Pádua 6 2% 1% 4% Erechim 2 50% 0% Santana do Livramento 5 0% 12% 99% Ivoti 7 2% 0% 1% 0% 4% Monte Belo do Sul 5 0% 1% 0% 0% Lajeado 1 21% Pinto Bandeira* 6 1% 0% 0% 0% 7% Total Global % 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 10% * Na época da publicação dos dados Pinto Bandeira era considerado município emancipado de Bento Gonçalves. Agrin Cooler Espumante Filtrado Doce Suco de uva Dos 39 municípios que comercializaram produtos derivados da uva e do vinho em 2002, apenas quatro não comercializaram vinhos de mesa, o que demonstra a dispersão geográfica deste produto. Entretanto, os seis municípios mais expressivos concentram 90% do volume, com destaque para Flores da Cunha, com 41%. Em relação ao vinho fino, são 22 municípios que comercializam esse produto, sendo que apenas 18 para o vinífera tinto. Mais de 90% do volume comercializado se concentra nos seis primeiros municípios, com destaque para Bento Gonçalves, com mais de 50%, Garibaldi e, também, Santana do Livramento cuja quase totalidade da produção é de vinhos finos. Vinho 5 Considera-se aqui apenas os produtos discriminados por tipo e classificação. 11

12 A comercialização de cooler ocorre em nove municípios, mas se concentra em Bento Gonçalves, Flores da Cunha e Caxias do Sul, com 81% do volume. A comercialização de espumante é ainda mais concentrada, são oito municípios que comercializam espumantes, mas apenas dois municípios, Bento Gonçalves e Garibaldi, representam 98% do volume total desse produto. Quanto ao filtrado doce, apenas quatro municípios comercializam esse produto, cuja comercialização também se concentra entre Bento Gonçalves e Garibaldi, com 94% do volume. A comercialização de suco de uva concentrado também ocorre com pouca dispersão. O município de Bento Gonçalves representa 97% do volume, seguido apenas por Montenegro e Farroupilha. A mesma intensidade não se verifica com os sucos de uva adoçado, natural e integral e reprocessado. São 12 municípios que comercializam esses produtos, com destaque para Bento Gonçalves, com quase metade do volume comercializado. A comercialização de Agrin se concentra em três municípios, sendo que dois não são da Serra gaúcha, Erechim e Lajeado, o que aponta para um produto não típico do sistema em análise. Há também distinção entre os municípios no que tange à forma de embalagem dos produtos, como consta na Tabela 8. Dos 15 maiores municípios em termos de comercialização, sete comercializam mais de 50% dos produtos a granel e apenas cinco comercializam mais de 50% dos produtos engarrafados. Comparando as Tabelas 7 e 8 percebe-se que dentre os maiores municípios que comercializaram vinho no ano de 2002, apenas Bento Gonçalves e Garibaldi têm expressão na comercialização de vinhos finos. A isso também se associa o fato de que apenas nesses dois municípios dentre os maiores há uma participação dos engarrafados superior a 50% da comercialização. Tabela 8 - Comercialização de produtos derivados da uva e do vinho, por município de origem e embalagem, Município Comercialização Carro-tanque Engarrafados Garrafões Flores da Cunha 67% 19% 12% Bento Gonçalves 25% 67% 9% Garibaldi 39% 53% 7% Caxias do Sul 47% 32% 19% São Marcos 73% 13% 13% Farroupilha 62% 17% 18% Antonio Prado 50% 30% 20% Campestre da Serra 23% 35% 41% Nova Pádua 70% 3% 5% Erechim 0% 100% 0% Santana do Livramento 71% 28% 1% Ivoti 0% 51% 49% Monte Belo do Sul 97% 1% 1% Lajeado 0% 100% 0% Pinto Bandeira* 12% 11% 77% Total Global 49% 37% 13% * Na época da publicação dos dados Pinto Bandeira era considerado município emancipado de Bento Gonçalves. 12

13 Em relação à obtenção da matéria-prima, o Cadastro Vinícola aponta para a aquisição em 93 municípios gaúchos, entretanto esta análise se restringe aos municípios acima descritos. Salienta-se a maior dispersão na produção de uvas do que de vinhos, conforme Tabela 9 a seguir. Os principais municípios de origem da matéria-prima são também os municípios vinificadores. Bento Gonçalves é o maior produtor de uvas e ultrapassa Flores da Cunha. É importante salientar que dos dez maiores municípios por origem da matéria-prima, somente Bento Gonçalves e seus dois antigos distritos emancipados, Monte Belo do Sul e Santa Tereza, assim como Farroupilha apresentam um volume de comercialização de uvas viníferas superior a 10%. Tabela 9 - Comercialização de uvas para elaboração de produtos derivados da uva e do vinho, por município, classificação e grau, Município de origem da matériaprima Comercialização (em kg) Participação viníferas / total uvas Participação viníferas tintas / total Grau médio da uva vinífera uvas tinta total Bento Gonçalves % 15% 8% 16,0 15,2 Flores da Cunha % 2% 1% 16,2 14,3 Caxias do Sul % 2% 1% 15,9 14,4 Farroupilha % 23% 5% 15,8 14,6 Garibaldi % 9% 4% 15,8 14,7 Monte Belo do Sul % 21% 8% 16,1 15,5 Nova Pádua % 2% 1% 15,6 14,6 Antonio Prado % 1% 1% 15,2 14,7 São Marcos % 1% 1% 17,0 14,6 Santa Tereza % 13% 4% 15,9 15,4 Cotiporã % 9% 7% 16,0 15,3 Coronel Pilar % 2% 1% 16,5 14,5 Nova Roma do Sul % 11% 2% 15,4 14,5 Campestre da Serra % 6% 4% 15,5 14,9 Veranópolis % 14% 11% 16,1 15,2 Total geral % 10% 4% 16,0 14,8 Participação do município no total 5. Considerações finais e próximos passos. Acredita-se que tenha sido possível iniciar uma análise da vitivinicultura gaúcha de forma que os elementos acima descritos possam ser interpretados de forma sistêmica. Mesmo que o trabalho aqui exposto seja bastante simplificado e não exaustivo, se obteve a definição dos produtos, sua importância relativa, e a descrição da produção e da comercialização. Além disso, o conceito de produto pôde ser mais bem entendido considerando-se a forma como ele é embalado ou para quais destinos é distribuído. Ficou evidente a característica predominante no Rio Grande do Sul de produtos do tipo commodity ou de baixo valor agregado. Também ficou evidente que essas características são muito discrepantes entre os municípios, o que aponta também para uma provável heterogeneidade de circuitos comerciais e entre as vinícolas. Em função dessas diferenças identificadas entre os diversos municípios vitivinícolas do Rio Grande do Sul, propõe-se para um próximo trabalho efetuar uma análise da característica 13

14 das vinícolas nos principais municípios produtores de vinhos e outros derivados da uva e do vinho. 6. Bibliografia. BARKEMA, A. D. New Roles and Alliances in the US Food System. Paper presented at the Spring Meeting of the Federal Reserve System Committee on Agriculture and Rural Development. Kansas City, Cadastro Vinícola do Rio Grande do Sul 2001/2002. Versão 1.0 Bento Gonçalves: Divisão de Enologia/DPV/SAA e IBRAVIN I CD-ROM. Cadastro Vitícola do Rio Grande do Sul 1995/2000. Editor técnico: Loiva Maria Ribeiro de Mello Versão 1.0 Bento Gonçalves: Embrapa Uva e Vinho/Ibravin I CD-ROM. FREIRE, L. M. de M., FREIRE, J. de M. e CALDART, W. L. Transformações na estrutura produtiva dos viticultores da Serra Gaúcha 1985/1991. Bento Gonçalves: Embrapa-CNPUV. 44p., 1992 (Documentos, 7). IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, dados de produção e área plantada de uvas, acesso em 31/10/2003. IBRAVIN-UFRGS. Pesquisa sobre o mercado brasileiro de vinhos: relatório consolidado. Porto Alegre. Ibravin/Ufrgs/Cepa-Cepan. 279 p., IVIE, K. Economic Impact of the Vine and Wine Sector on the Global Economy. OIV, XXII Congrès de la Vigne e du Vin. Buenos Aires, Argentina, JALFIM, A. Elementos para o estudo da agroindústria vinícola: uma abordagem da Indústria Vinícola Rio-Grandense. Ensaios FEE, Porto Alegre, 12(1): , LABONNE, M. Sur lê concept de filière em economie agro-alimentaire. Montpellier: Institut National de Recherche Agronomique. Reunião MAS CEGET, junho LAPOLLI, J. N. et al. A competitividade da vitivinicultura brasileira: análise setorial e programa de ação com destaque para o Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS: BANRISUL / EMBRAPA- CNPUV/SEBRAE/RS. 200 p., MALASSIS, L. Economie agro-alimentaire. Paris, MIELE, M. Análise da transação entre produtores de uva e agroindústria vinícola: o caso dos vinhos finos no sistema agro-industrial vitivinícola do Rio Grande do Sul. São Paulo. Dissertação de Mestrado - FEA/USP, RABOBANK. The world wine business: developments and strategies. The Netherlands, UVIBRA União Brasileira de Vitivinicultura, dados de produção e comercialização de vinhos e compilação da legislação pertinente, acesso em 26/10/2003 em ZYLBERSZTAJN, D. e FARINA, E. M. M. Q. Agry-system Management. Recent Developments and Applicability of the Concept. In ZIGGERS, G. W., TRIENKENS, J. H. e ZUURBIER, P. J. P. Proceedings of the Third International Conference on Chain Management in Agribusiness and the Food Industry, Ede, Maio, ZYLBERSZTAJN, D. Estruturas de governança e coordenação do agribusiness; uma aplicação da nova economia das instituições. São Paulo, 237p. Tese (Livre-Docência) - FEA-USP,

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