O MERCADO DE VINHO BRASILEIRO NO BRASIL E NO EXTERIOR

Transcrição

1 ENOGRAFIA DO BRASIL UCS-FISAR COM IWTO O MERCADO DE VINHO BRASILEIRO NO BRASIL E NO EXTERIOR Leocir Bottega Enólogo ABE/IBRAVIN

2 ENOGRAFIA DO BRASIL UCS-FISAR COM IWTO 1 BASE LEGAL E REPRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL 2 REGIÕES PRODUTORAS 3 PRODUÇÃO 4 MERCADO

3 BASE LEGAL DA VITIVINICULTURA BRASILEIRA LEI Nº 7.678, DE 8 DE NOVEMBRO DE 1988 Dispõe sobre a produção, circulação e comercialização do vinho e derivados da uva e do vinho, e dá outras providências. DECRETO Nº 8.198, DE 20 DE FEVEREIRO DE 2014 Regulamenta a Lei nº 7.678, de 8 de novembro de 1988, que dispõe sobre a produção, circulação e comercialização do vinho e derivados da uva e do vinho. Regulamentos Técnicos e Controle Sanitário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA

4 Instituidores do Ibravin CIU Comissão Interestadual da Uva LEI Nº , DE 13 DE AGOSTO DE1997 CRIA O FUNDOVITIS SINDIRURAL Caxias do Sul Conselho Consultivo 2016/2017 AVIGA ANEV / Sind. Indústria do vinho de Jundiaí

5 INTERAÇÃO PERMANENTE EMBRAPA Uva e Vinho SEBRAE Nacional e SEBRAE UFs CÂMARA SETORIAL da Viticultura, Vinhos e Derivados Governo Federal: MAPA / MDS / MDIC / MRE / MCT CONAB Governo do Estado RS: SEAPI / SDPI / SDR / CASA CIVIL Instituições: IFRS / UCS / UFRGS / SENAC / SENAR / ABS (DF, MG, SP, RJ); Centro Europeu (Paraná) Abrasel, Abras, ABBA, Abrabe, SHRBS, entre outros.

6 Ações Estratégicas Representação Institucional IBRAVIN Promoção Cadastro Vitivinícola ATER LAREN

7 REPRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL Participação de lideranças e profissionais do setor nos seguintes Órgãos / Fóruns: ESTADUAL Câmara da Uva e do Vinho Gestão do Fundovitis NACIONAL Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Viticultura, Vinhos e Derivados Grupos Técnicos e Fóruns Setoriais INTERNACIONAL Comitês Científicos da OIV Mercosul Grupo Mundial de Comércio de Vinhos (e outros)

8 Laboratório de Referência Enológica - LAREN * Realizar análises de fiscalização de vinhos e derivados da uva e do vinho SEAPA E MAPA; * Prestar serviços ao setor ANÁLISES ISOTÓPICAS PARA DETECÇÃO DE ÁGUA EXÓGENA E ÁLCOOL DE CANA EM VINHOS E AÇÚCAR DE CANA EM SUCOS DE UVA; * Desenvolvimento NOVAS METODOLOGIAS; * Realizar pesquisa aplicada SUBSIDIAR O DESENVOLVIMENTO DO SETOR; 11:02 * Microvinificações BANCO DE DADOS PARA INTERPRETAÇÕES DAS ANÁLISES DA RAZÃO ISOTÓPICA;

10 Regiões Produtoras VALE DO SÃO FRANCISCO PIRAPORA CALDAS, ANDRADAS, STA.RITA NOVA MUTUM SANTA HELENA DO GOIAS JALES ROLÂNDIA, MARIALVA, MARINGÁ ROSÁRIO DO IVAÍ VALE DO RIO DO PEIXE SERRANA, ESPÍRITO SANTO SÃO ROQUE, BANDEIRANTES PLANALTO CATARINENSE CAMPOS DE CIMA DA SERRA SERRA GAÚCHA SERRA DO SUDESTE Ver Decreto 8.198, DE 20 DE FEVEREIRO DE 2014 CAMPANHA 11:02

11 DECRETO Nº 8.198, DE 20 DE FEVEREIRO DE 2014 Regulamenta a Lei nº 7.678, de 8 de novembro de 1988, que dispõe sobre a produção, circulação e comercialização do vinho e derivados da uva e do vinho. CAPÍTULO XIV DAS ZONAS DE PRODUÇÃO Art. 58. Para efeito deste Regulamento, zona de produção é a região geográfica formada por parte ou totalidade de um ou mais Municípios, dentro de uma ou mais unidades da Federação, onde se realiza: I - a produção de uva destinada à industrialização; II - a industrialização da uva; ou III - as atividades previstas nos incisos I e II.

12 1º A unidade da Federação onde existir a produção e industrialização da uva também será considerada zona de produção. 2º São zonas de produção: I - Rio Grande do Sul: a) Alto Uruguai; b) Campanha; c) Campos de Cima da Serra; d) Depressão Central; e) Encosta do Sudeste; f) Encosta Inferior do Nordeste; g) Missões; h) Planalto Médio; i) Serra Gaúcha; e j) Serra do Sudeste; II - Santa Catarina: a) Litoral Sul Catarinense; b) Planalto Catarinense; c) Vale do Rio do Peixe; e d) Vale do Rio Tijucas;

13 III - Paraná: a) Região da Grande Curitiba; e b) Região de Maringá; IV - São Paulo: a) Região de Jundiaí; e b) Região de São Roque; V - Minas Gerais: a) Cerrado Mineiro; b) Região Sul - Sudoeste de Minas; e c) Vale do Alto São Francisco; VI - Espírito Santo: Região Serrana do Espírito Santo; VII - Mato Grosso: Região de Nova Mutum; VIII - Goiás: Centro-Sul Goiano; IX - Bahia: Região de Petrolina e Juazeiro; e X - Pernambuco: Região de Petrolina e Juazeiro.

14 Vale do São Francisco Um Dia Quatro Estações

15 Vale do São Francisco

16 Planalto Catarinense

17 Campanha Gaúcha

18 Serra do Sudeste

19 Serra Gaúcha

20 Serra Gaúcha

21 ENOTURISMO, segundo o Censo Vinícola, % das vinícolas possui algum tipo de ação voltada ao Enoturismo A participação da receita proveniente do enoturismo varia entre as vinícolas, mas apresentou média de 15%. O canal de distribuição mais utilizado é a venda direta ao consumidor final (64% das vinícolas vendem diretamente aos clientes que as visitam, seja por retirada no varejo ou por telefone e internet). Entre as vinícolas que possuem ações de enoturismo, 79% está inserida em algum roteiro turístico. Dentre os que não possuem ações ligadas aos enoturismo, aproximadamente 42% têm intenção de desenvolvê-las nos próximos cinco anos.

22 Pioneira no Enoturismo da Serra Gaúcha turistas por ano Dos estrangeiros, a maioria é do Uruguai e da Argentina, mas recebem também visitantes da Europa e dos Estados Unidos. Recebe Certificado de Excelência 2015 do TripAdvisor

23 SERRA GAÚCHA - RS

27 SERRA GAÚCHA - RS Peterlongo

28 SERRA GAÚCHA - RS Compassos da Mérica Mérica Caminhos da Colônia

29 RIO GRANDE DO SUL - RS 15 mil Propriedades Vitícolas 2,4 ha Por propriedade

30 INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS BRASILEIRAS

31 REGIÕES PRODUTORAS DO RIOGRANDE DOSUL E SANTA CATARINA

33 LEI Nº 7.678, DE 8 DE NOVEMBRO DE 1988 Dispõe sobre a produção, circulação e comercialização do vinho e derivados da uva e do vinho, e dá outras providências. Art. 29. Os viticultores, vitivinicultores e vinicultores deverão declarar, anualmente, ao órgão indicado no regulamento: I - viticultores - no prazo de 10 (dez) dias após a vindima, as áreas cultivadas, a quantidade da safra por variedade e a uva destinada ao consumo in natura; II - vitivinicultores - no prazo de 10 (dez) dias após a vindima, as áreas cultivadas, a quantidade da safra por variedade, a uva destinada ao consumo in natura, a quantidade de uva adquirida e vendida, por variedade e, até 45 (quarenta e cinco) dias após a vindima, a quantidade de vinhos, derivados da uva e do vinho produzidos durante a safra, com as respectivas identidades; III - vinicultores - no prazo de 10 (dez) dias após a vindima, a quantidade de uva recebida e vendida, por variedade e, até (quarenta e cinco) dias após a vindima, a quantidade de vinhos, derivados da uva e do vinho produzidos durante a safra, com as respectivas identidades. Art. 31. Os estabelecimentos estandardizadores e engarrafadores de vinho e de derivados da uva e do vinho são obrigados a declarar em documento próprio, que entregarão à autoridade competente até o dia 10 de cada mês, as quantidades de produtos existentes em estoque no dia 1º, as entradas e saídas que ocorreram durante o mês e o estoque remanescente no último dia do mês correspondente.

34 Fonte: IBRAVIN/MAPA/SEAPI-RS Cadastro Vinícola

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36 Safra RS TOTAL DE UVAS PROCESSADAS: KG Uvas Vitis Vinífera: kg Uvas Americanas e Híbridas: kg DESTINO DAS UVAS: Vinhos e derivados: 50,4% Sucos e derivados: 49,6% PRODUÇÃO SAFRA 2017: VINHOS E DERIVADOS: LITROS SUCOS E DERIVADOS*: LITROS *inclusos kg de suco concentrado convertido para suco simples NÚMERO DE EMPRESAS VINÍCOLAS NO RS: 673 EMPRESAS QUE PROCESSARAM UVAS EM 2017: 418

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39 PRINCIPAIS VARIEDADES PROCESSADAS Americanas e Híbridas % Isabel (Brasileira) 39,1% Bordô (Ives, Terci, Folha de Figo) 23,5% Concord (Francesa) 5,3% Couderc Tinta (Seibel 1077) 4,7% Jacquez (Seibel/Pica Longa) 4,7% Niágara Branca 4,5% Isabel Precoce 2,9% BRS Violeta 2,1% Moscato Embrapa 1,7% BRS Lorena 1,7% Niágara Rosada 1,7% BRS Cora 1,5% Courderc 13 (Branca) 1,2% Seibel 1,1% BRS Carmem 1,0% Viníferas % Moscato Branco 18,5% Merlot 10,6% Chardonnay 10,5% Cabernet Sauvignon 9,2% Riesling Itálico 5,6% Trebbiano (S.Émillion/Ugni B.) 5,0% Pinot Noir 4,8% Tannat 4,6% Prosecco 4,4% Malvasia de Cândia 3,5% Cabernet Franc 2,7% Moscato Giallo 2,7% Alicante Bouschet 2,6% Egiodola 2,0% Moscatel Nazereno 1,1%

40 Municipio de Produção Total kg % BENTO GONÇALVES ,5% FLORES DA CUNHA ,6% FARROUPILHA ,0% CAXIAS DO SUL ,5% GARIBALDI ,9% MONTE BELO DO SUL ,6% NOVA PÁDUA ,9% ANTÔNIO PRADO ,7% COTIPORÃ ,3% SÃO MARCOS ,2% PINTO BANDEIRA ,9% CORONEL PILAR ,8% NOVA ROMA DO SUL ,7% SANTA TEREZA ,2% CAMPESTRE DA SERRA ,8% VERANÓPOLIS ,5% DOIS LAJEADOS ,5% MONTE ALEGRE DOS CAMPOS ,2% SANTANA DO LIVRAMENTO ,9% SÃO VALENTIM DO SUL ,8% Outros ,4% Número de municípios que produziram uvas: 136 PRINCIPAIS MUNICÍPIOS PRODUTORES Municipio de Processamento Total kg % BENTO GONÇALVES ,3% FLORES DA CUNHA ,0% CAXIAS DO SUL ,2% FARROUPILHA ,1% GARIBALDI ,8% SÃO MARCOS ,7% ANTÔNIO PRADO ,4% CAMPESTRE DA SERRA ,8% MONTE BELO DO SUL ,4% NOVA PÁDUA ,0% SANTANA DO LIVRAMENTO ,0% NOVA ROMA DO SUL ,8% VERANÓPOLIS ,6% COTIPORÃ ,5% PINTO BANDEIRA ,5% ERECHIM ,3% CANDIOTA ,3% ALTO FELIZ ,1% VILA FLORES ,1% JAGUARI ,1% Outros ,5% Número de Municípios que processaram uvas: 68

41 Setor Vitivinícola Milhões de litros de vinhos de Mesa 20 Milhões de litros de vinhos Finos 20 Milhões de litros de vinhos Espumantes 80 Milhões de litros de vinhos Importados 5 Milhões de litros de Espumantes importados 110 Milhões de litros de Suco Integral 32 Milhões de quilogramas de Suco Concentrado 10 mil ha de vinhedos de Vitis vinifera 32 mil ha de Vitis labrusca (Suco e Vinho de Mesa) 40 mil ha de vinhedos para uvas In natura Mais de 1100 vinícolas sendo 90% pequenas e médias empresas.

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48 COMERCIALIZAÇÃO JANEIRO A DEZEMBRO Ano (Vinhos, Sucos e Derivados Nacionais) Média 2006a , ,39 11,26% ,66-3,74% ,56 9,87% ,28 0,96% ,47 6,93% ,72-18,06%

49 COMERCIALIZAÇÃO JANEIRO A DEZEMBRO Ano Vinhos de Mesa Total Média 2006a , ,05 4,0% ,48-10,7% ,51 3,4% ,00-3,1% ,61 0,8% ,94-20,1%

50 COMERCIALIZAÇÃO JANEIRO A DEZEMBRO Ano Vinhos Viníferas Total Média 2006a , ,54 2,7% ,76-4,0% ,11 7,2% ,28-4,1% ,78 2,6% ,22-2,8%

51 COMERCIALIZAÇÃO JANEIRO A DEZEMBRO Ano Espumantes e Moscateis Total Média 2006a2010 9, ,16 33,1% ,74 12,0% ,91 7,9% ,79 5,5% ,79 11,9% ,85-10,3%

52 COMERCIALIZAÇÃO JANEIRO A DEZEMBRO Ano Total de sucos prontos para consum o Média 2006a , ,37 86,4% ,68 17,6% ,65 39,4% ,25 16,2% ,80 30,5% ,17-20,1%

53 COMERCIALIZAÇÃO JANEIRO A DEZEMBRO Ano Total Espumantes Im portados Média 2006a2010 3, ,92 30,6% ,32 8,1% ,27-19,7% ,32 1,1% ,11-4,9% ,75-8,7%