A Ideologia dos Partidos Políticos em Política Externa ( )

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A Ideologia dos Partidos Políticos em Política Externa (2003-2008)"

Transcrição

1 INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DE PESQUISAS DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE FORMAÇÃO, TREINAMENTO E APERFEIÇOAMENTO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS ANA CRISTINA SILVA DE OLIVEIRA A Ideologia dos Partidos Políticos em Política Externa ( ) RIO DE JANEIRO

2 INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DE PESQUISAS DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE FORMAÇÃO, TREINAMENTO E APERFEIÇOAMENTO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS ANA CRISTINA SILVA DE OLIVEIRA Orientador: RENATO LESSA A Ideologia dos Partidos Políticos em Política Externa ( ) Dissertação apresentada ao Instituto de Pesquisas Universitárias do Rio de Janeiro e ao Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento da Câmara dos Deputados como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Ciência Política. RIO DE JANEIRO

3 BANCA EXAMINADORA: RENATO LESSA (orientador) Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro. JAIRO NICOLAU Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro. RILDO JOSÉ COSSON MOTA Câmara dos Deputados Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento Cefor. 2

4 Agradecimentos À Câmara dos Deputados e a sua administração composta por servidores e parlamentares pelo empenho e esforço para a qualificação dos servidores. Meu agradecimento especial ao diretorgeral da Câmara Sr. Sérgio Sampaio Contreiras de Almeida e aos servidores do Cefor Sra Yara Depieri e Sr. Rildo Mota pela luta para a concretização deste programa de mestrado. As Suas Excelências deputados Vieira da Cunha (PDT/RS) e Marcondes Gadelha (PSB/PR), presidentes da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional nos anos de 2007 e 2008 respectivamente. Agradeço pela honra que tive em trabalhar com os senhores e pelo apoio, compreensão e amizade, que tornaram possível esta pesquisa. Ao Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, aos seus excelentes professores e funcionários pela colaboração e dedicação Ao meu professor e orientador Renato de Andrade Lessa pela orientação, atenção e amizade; pelos comentários enriquecedores e pelas observações, que foram fundamentais para a elaboração do trabalho. Aos amigos e colegas de turma pelo companheirismo e pelos inúmeros momentos agradáveis, equipe que suavizava e alegrava meus momentos de desespero e cansaço durante do curso, em especial ao amigo e colega Marcelo Sobreiro, que apresentou-me textos essenciais para o desenvolvimento desta dissertação, meu muito obrigada. A Adriana amiga e colega de trabalho que muito me ajudou nos trabalhos de pesquisa. Aos meus pais Antonio e Zenaide e a minha filhinha Marcela pelo amor e paciência. 3

5 RESUMO Oliveira, Ana Cristina Silva de; Lessa, Renato de Andrade. A Ideologia dos Partidos Políticos em Política Externa ( ). Brasília, p. Dissertação de Mestrado Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro e Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento da Câmara dos Deputados. Esta dissertação de mestrado contempla o estudo da posição ideológica em política externa dos diversos partidos políticos representados na Câmara dos Deputados. Analisa primeiramente os estatutos e programas dos partidos e posteriormente os discursos dos deputados na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, entre 2003 e 2008, em temas controversos de política externa, como a adesão da Venezuela ao Mercosul e a nacionalização dos hidrocarbonetos na Bolívia, dentre outros. Esta dissertação visa a destacar aspecto pouco debatido no âmbito do comportamento parlamentar, tal como a ideologia partidária. Para tanto, foi feito um resumo das teorias de comportamento parlamentar e de relações internacionais, a fim de demonstrar que elas pouco abordam o aspecto ideológico, para, por fim, dialogar com a pesquisa de Thimonthy Power e César Zucco, que, com base na auto declaração dos parlamentares sobre os partidos políticos, trata da dimensão ideológica destes partidos. Os resultados da posição dos partidos em política externa quando confrontados com a analise de Power e Zucco apresentaram basicamente diferenças na avaliação com relação ao PSB, PPS e PSDB. A pesquisa concluiu que a posição individual dos deputados nos debates correspondeu às diretrizes programáticas e apresentou-se firme e marcada, principalmente nos partidos de esquerda PCdoB, PSOL e PT, mostrando que há uma ideologia difundida no cerne de alguns partidos. Outros partidos, particularmente aqueles, cujo programa é pouco especifico, foram construindo sua posição por meio dos debates, na medida em que surgiam temas polêmicos na política externa brasileira. Palavras-chave Ideologia dos Partidos Políticos; Política Externa Brasileira; Poder Legislativo. 4

6 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 10 2 IDEOLOGIAS DOS PARTIDOS POLÍTICOS Os Partidos Políticos Os Estatutos e os Programas dos Partidos. PMDB PT Partido dos Trabalhadores DEM - Democratas PSDB Partido da Social Democracia Brasileira PR Partido da Republica PP Partido Progressista PSB Partido Socialista Brasileiro PDT Partido Democrático Trabalhista PTB Partido Trabalhista Brasileiro PV Partido Verde PPS Partido Popular Socialista PCdo B Partido Comunista do Brasil PSC Partido Social Cristão PMN Partido da Mobilização Nacional PRB Partido Republicano Brasileiro PSOL Partido Socialismo e Liberdade PHS Partido Humanista da Solidariedade PTdoB Partido Trabalhista do Brasil PRTB Partido Renovador Trabalhista Brasileiro PTC Partido Trabalhista Cristão

7 2.3 Quadro 1 - Resumo da Orientação em Política Externa dos Partidos Políticos 43 por tema. 2.4 Quadro 2 - Resumo da Orientação em Política Externa dos Partidos Políticos 46 por partido. 3 DISCURSOS DOS DEPUTADOS EM TEMAS CONTROVERSOS DE 51 POLÍTICA EXTERNA. 3.1 Adesão da Venezuela ao Mercosul Relações do Brasil com a Colômbia e a Venezuela Relações com a Bolívia Credito extraordinário para populações pobres, 54 inclusive brasileiros na Bolívia e Nacionalização dos Hidrocarbonetos na Bolívia. Relações com o Paraguai Relações com Cuba Negociações sobre a Alca Relações bilaterais Brasil/Estados Unidos Defesa Nacional CONCLUSÃO 70 5 BIBLIOGRAFIA 73 6

8 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Resumo da Orientação em Política Externa dos Partidos Políticos Por43 Tema Quadro 2 Resumo da Orientação em Política Externa dos Partidos Políticos Por46 Partido 7

9 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Ordem Ideológica Aproximada dos Partidos Brasileiros 17 Tabela 2 Ordem dos Partidos da Esquerda para a Direita (Power e Zucco). 17 Tabela 3 Relação de Partidos Políticos com Representação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal 20 Tabela 4 Ordem Ideológica dos Partidos Políticos em Política Externa. 72 8

10 ABREVIATURAS E SIGLAS ALCA CREDN DEM EUA FA FMI FARC MERCOSUL MRE MST OEA OIT OMC ONU PCdoB PDT PHS PMDB PMN PP PPS PRB PRTB PSB PSC PSDB PSOL PT PTB PTC PTdoB PV UE UNALE UNASUL Área de Livre Comércio das Américas Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional Democratas Estados Unidos Forças Armadas Fundo Monetário Internacional Forcas Armadas Revolucionarias da Colômbia Mercado Comum do Sul Ministério das Relações Exteriores Movimentos dos Trabalhadores Sem Terra Organização dos Estados Americanos Organização Internacional do Trabalho Organização Mundial de Comércio Organização das Nações Unidas Partido Comunista do Brasil Partido Democrático Trabalhista Partido Humanista da Solidariedade Partido do Movimento Democrático Brasileiro Partido da Mobilização Nacional Partido Progressista Partido Popular Socialista Partido Republicano Brasileiro Partido Renovador Trabalhista Brasileiro Partido Socialista Brasileiro Partido Social Cristão Partido Social Democracia Brasileira Partido Socialismo e Liberdade Partido dos Trabalhadores Partido Trabalhista Brasileiro Partido Trabalhista Cristão Partido Trabalhista do Brasil Partido Verde União Européia União Nacional dos Legislativos Estaduais União das Nações Sul - Americanas 9

11 1 Introdução Any study of party ideologies is also, inadvertently, a study of what politics is about. Since political parties are one of the chief disseminators of political culture, partisan rhetoric provides a window into the values and attitudes that have guided American politics at least, politics at the top of the political pyramid (Gerring, 2001, p.21). Esta dissertação de mestrado contempla o estudo da posição ideológica em política externa dos diversos partidos políticos representados na Câmara dos Deputados. Analisa primeiramente os estatutos e programas dos partidos e posteriormente os discursos dos deputados na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, entre 2003 e 2008, em temas controversos de política externa, como a adesão da Venezuela ao Mercosul e a nacionalização dos hidrocarbonetos na Bolívia, dentre outros. Esta dissertação visa a destacar aspecto pouco debatido no âmbito do comportamento parlamentar como a ideologia partidária. Para tanto, realizou-se um resumo das teorias de comportamento parlamentar, que tratam principalmente da relação entre Executivo e Legislativo e das principais teorias de relações internacionais, que tratam basicamente da relação entre os Estados, a fim de demonstrar que elas pouco abordam o aspecto ideológico, para, por fim, dialogar com a pesquisa de Thimothy Power e César Zucco, que, com base na auto declaração dos parlamentares sobre os partidos políticos, trata da dimensão ideológica destes partidos. Há três teorias de organização e comportamento legislativo, originadas no âmbito da ciência política norte-americana: a teoria informacional, a distributiva e a partidária: A primeira a teoria informacional- cujo principal formulador é o pesquisador Keith Kreihbiel, identifica como atores centrais do processo legislativo as comissões, face ao prestígio e ao poder que os parlamentes adquirem ao atuar em determinadas comissões, que ainda maximizam seus interesses eleitorais. Nesta teoria, o grande problema enfrentado pelos parlamentares é a possível discrepância entre as preferências do plenário e as das comissões, caso a expertise das comissões não seja incorporada às decisões do plenário (Carvalho, 2003, p. 39). Esta teoria está praticamente ausente do debate atual que estuda o parlamento 10

12 brasileiro, pois, se comparado ao sistema americano, as comissões no parlamento brasileiro tem pouco poder. A segunda a teoria distributivista pela qual se destaca Barry Weingast e Bryan W. Marshall, além de Barry Ames, que estudou o parlamento brasileiro, acredita que as instituições organizam a distribuição de benefícios para os eleitores. Mas nesta distribuição ocorre a não-simultaniedade, porque os votos não são trocados imediatamente por benefícios para o eleitor e a não contemporaniedade, pois mesmo que o benefício seja estável, não há garantias sobre a disposição do eleitor em repetir seu voto. Há na teoria três pressupostos básicos: o primeiro trata dos deputados considerados individualmente e não nos partidos; o segundo acredita que os parlamentares visam a maximizar suas chances de reeleição, prosseguindo na carreira legislativa requisito para a postulação de cargos mais elevados, no Executivo e o último supõe que o deputado, individualmente, aumenta sua utilidade com o sistema proporcional de lista aberta (Carvalho, 2003). A terceira a teoria partidária cujos principais expoentes são Roderick Kiewiet e Mathew McCubbins, além dos pesquisadores brasileiros Argelina Figueiredo e Fernando Limongi, destaca a importância dos partidos no comportamento legislativo. Afirma que os partidos conduzem à tomada de decisões importantes e influenciam a atuação de sua bancada. Figueiredo e Limongi (1999) afirmam que as estratégias individualistas no Congresso não conseguem se desenvolver, porque são os líderes que ditam o andamento dos trabalhos (projetos legislativos e votação). Acreditam, também, que a fidelidade maior é a partidária e não a governista. O deputado segue o líder do partido e não o do governo, quando eles não estão de acordo. Além destas três teorias, há também as teorias sobre organização legislativa, na qual se destaca Helen Milner, que visam a relacionar a política externa com os interesses particulares dos deputados: locais e de grupos de influência. Fatores internos de um país conduziriam sua atitude em política externa. Afirma haver uma interação entre política doméstica e externa. 11

13 Nas teorias de relações internacionais destacam-se três conjuntos de abordagens de política externa, segundo Volker Ritteberger (2005, p.4), a teoria realista, construtivista e liberal, cujos principais formuladores são Hans Morgenthau e o neo-realista Kenneth Waltz; Alexander Wendt e Andrew Moravcsik respectivamente, além de outras trajetórias cientificas como a escola francesa de Jean-Baptiste Durosselle ou a britânica de Adam Watt. Verifica-se que as que mais se aproximam do foco desta dissertação são a teoria construtivista e a liberal. A primeira por reconhecer a presença de outros atores no sistema internacional, com atuação relativamente independente, cujos interesses são modelados também pelas suas crenças e a teoria liberal por destacar a importância na esfera internacional de instituições políticas domésticas, como o partido político. No realismo clássico, o mundo das relações internacionais é visto como perigoso. O conflito e a violência estão sempre presentes e como o Estado controla o aparato militar, ele se torna o ator principal (Rittberger, 2005, p. 5). Este tem sua própria justiça e não reconhece um árbitro internacional, que esteja acima de sua vontade, interpretada como soberania. Na esfera internacional, os Estados são rivais e a desconfiança é mútua. Explorado por Hans Morgenthau, dentre outros, interpreta a ação dos Estados como se estes fossem guiados por uma visão estratégica em política internacional e concentra seus estudos na idéia de poder e de anarquia no sistema internacional. Elaborou o conceito de que os atores estatais definem seus interesses, a partir de seu poder, pois este poder real do Estado lhe impõe uma disciplina racional de ação. O poder, na abordagem do realismo clássico, é interpretado como a capacidade material dos Estados moldando seus interesses e impondo-lhes uma disciplina racional de ação. Este poder, na concepção hobbesiana, é naturalmente almejado pelos Estados. Esta ambição seria inerente à natureza humana. Neste ambiente, há consequentemente uma preocupação generalizada com a sobrevivência. A anarquia é concebida como um princípio presente na esfera internacional, o que consequentemente pressupõe a ausência de um governo central, mundial, que controle os Estados e também supõe a separação entre política externa e interna. Kenneth Waltz, neo-realista, criticou esta concepção clássica hobbesiana de natureza humana e propôs a construção de uma teoria de política do poder em contraposição. Esta 12

14 estrutura da política internacional limitaria a interdependência e a integração, assim a distribuição de poder no international system seria tão importante quanto o poder dos Estados individualmente, pois o conceito de poder geraria uma dicotomia insolúvel com a questão da segurança. A insegurança levaria os Estados a tentativas de aumentar seu poder, cujo resultado seria o expansionismo, que logicamente pressupõe guerra. Essa interpretação dá circularidade ao movimento dos Estados, que na tentativa de se proteger, estariam criando uma situação de perigo e risco. Para Waltz, o objetivo dos Estados, bem como no realismo clássico, também é o de garantir sua sobrevivência, em um ambiente hostil. Pressupõe que o comportamento dos Estados é o mesmo dentro do mesmo ambiente internacional anárquico, independentemente das peculiaridades internas intrínsecas a cada um isto é, de suas condições internas. A corrente concentra sua atenção no Estado ou na união de Estados para analisar o sistema internacional, enquanto interpreta como meta da política externa a maximização de sua autonomia e de seu poder de influenciar outros Estados, o que em contrapartida pode gerar uma ambiguidade incompatível. Os construtivistas, cujo principal formulador é Alexander Wendt, percebem a política internacional como inserida em um universo de relações complexas entre os atores. O universo é interpretado como um sistema social, onde as idéias (conjunto de crenças, percepções e significados, que são compartilhados entre os atores) ocupam um papel de destaque. Deste ponto de vista, criticam a concepção de esfera internacional anárquica do realismo, pois seus teóricos vêem este mesmo universo funcionando como um sistema, construído socialmente. Observam o processo histórico na construção dos Estados, moldados por estas estruturas simbólicas. Interpretam a soberania de um Estado como um valor que foi construído historicamente. Além disso, consideram nas suas avaliações de política internacional tanto as circunstâncias externas, quanto as internas dos Estados. A corrente verifica na visão da construção da concepção de anarquia, também a construção dos atores: Hobbesiano: como amigo ou inimigo; Lockeano: liberal, que pode entrar em conflito ou cooperar; ou Kantiano com a presença de atores cosmopolitas, que compartilham dos mesmos valores. Destacam também a importância do discurso como integrante da realidade de um Estado. O discurso pode construir um inimigo, gerar uma ameaça. Ele pode criar 13

15 artificialmente, o que interessa ao Estado. Isto é, o discurso pode se transformar em ferramenta para um Estado alcançar seus objetivos. Os atores no construtivismo, diferentemente do realismo, são diversos como organizações internacionais, organizações não governamentais, comunidades epistêmicas etc. A corrente não interpreta o Estado como o único ator no sistema internacional, mas sim, reconhece também a presença de outros atores, com atuação relativamente independente. Os atores não tem um interesse único, seus interesses são modelados pelas suas crenças. Para o liberalismo utilitário, no qual se destaca Andrew Moravcsik, os principais atores em política internacional são os indivíduos e as instituições que representam os interesses da sociedade, como os grupos de interesse específicos e os partidos políticos, dentre outros. Compartilham com os neo-realistas a visão que estes tem de seus atores, os quais teriam como objetivo principal o alcance de suas metas específicas, visando a maximização de seus interesses. Do mesmo modo, ambos estariam preocupados com sua segurança e sobrevivência (Rittberger, 2005, p.8). Os conceitos fundamentais desta teoria não são a anarquia ou o poder, mas sim, as instituições políticas domésticas e as preferências do Estado. Para José Flávio Sombra Saraiva, com o declinio do ex-império soviético, as teorias de relações internacionais mostraram-se limitadas e reducionistas. No final do sec. XX, havia uma ausência de instrumentos analíticos consistentes para a compreensão das relações internacionais, que incluía neoliberais como Fukuyama e liberais disfarçados de culturalistas como Huntington (SARAIVA, 2001, p. 16). Neste contexto, o pesquisador destaca positivamente a obra de Jean-Baptiste Duroselle, que por meio de uma análise interdisciplinar associa a história à teoria das relações internacionais e propõe uma base empírica de estudo, bem como a obra do britânico Adam Watson, que cria o conceito de sociedade internacional européia, que permitiu a construção de padrões de conduta no jogo das relações internacionais e critica interpretações para as relações internacionais dissociadas da pesquisa histórica. Monica Hertz (1997) também chama a atenção para novos estudos que estão surgindo na teoria de relações internacionais e destaca três tendências que considera central para o trabalho dos pesquisadores do sistema político internacional nos anos 90: o debate em torno do papel das instituições internacionais; o retorno da dimensão cultural `a pesquisa em 14

16 relações internacionais; e a nova legitimidade de estudos de caráter normativo. Assim, a partir da abordagem destes aspectos pelos teóricos, realiza uma profunda reflexão sobre os estudos em relações internacionais. A primeira coisa que um estudioso de Relações Internacionais deve aprender: o mundo não se encontra organizado em categorias. O contexto das relações internacionais apresenta-se em um continuum, rico em complexidades e contradições, constituido de inúmeros fatos e quantidade ainda maior de versões, um mundo confuso e fascinante um verdadeiro desafio `a razão (Rocha, 2002, p.39). Finalmente, na literatura que analisa a ideologia dos partidos políticos: Shannon Jenkins (2006) realiza um estudo a fim de verificar o impacto do partido e da ideologia no comportamento legislativo e conclui informando que o impacto do partido é maior nas votações, isto é, por fim, separa ideologia de partido político. No trabalho que John Gerring (2001) realizou em Party Ideologies in America , o autor justifica a importância do estudo das ideologias partidárias e apresenta uma larga pesquisa histórica da formação e orientação dos partidos nos Estados Unidos nos sécs. XIX, XX e XXI. Seu estudo baseou-se na análise dos discursos dos presidentes, nos programas e manifestos dos partidos, além dos programas de governo. A partir destes textos traçou valores, crenças e posições, que definiram os partidos de 1830 a Concluiu informando que a maioria dos partidos americanos permaneceu coerente e estável no decorrer dos anos: These core values, although interpreted differently in different periods, grant an element of continuity to party conflict in America. If most things changed, a few basic things remained the same (Gerring, 2001, p. 20). [...] the presidential wings of the American parties are ideologically driven-and has described general patterns of conflict, change, and continuity in these ideologies over the past century and half (Gerring, 2001, p. 20). American party history and, by extension, American political history at large have been irreducibly ideological (Gerring, 2001, p. 6) Como Power e Zucco realizaram um estudo sobre a posição ideológica dos partidos políticos brasileiros, esta dissertação compara, na medida do possível, seus resultados da pesquisa ideológica dos partidos políticos em política externa com a pesquisa destes autores, mas chama-se a atenção para os limites desta comparação, pois o primeiro trata basicamente de auto-denominações e da forma como os parlamentares vêem os outros partidos; e o segundo restringe sua analise à política externa. 15

17 Esta dissertação não entra na discussão do significado da palavra ideologia, pois utiliza-se do conceito convencional de uma escala entre esquerda e direita, em uma linha reta, onde 1 significa extrema esquerda e 10 extrema direita, inclusive para facilitar a comparação com a ultima pesquisa realizada por Power e Zucco, os quais utilizam-se do mesmo método. As pesquisas de Power e Zucco tiveram a contribuição da grande maioria dos parlamentares nas legislaturas de 1990, 1993, 1997, 2001 e 2005 e analisaram principalmente como os parlamentares incluem seu partido e os outros em uma escala de 1 a 10 entre esquerda e direita. [...] the revised estimates of party ideology are an important contribution to the study of the Brazilian party system. Both legislator-specific and party estimates provide an accurate and detailed depiction of the ideological structure of Brazilian politics, and can potentially help test other arguments that make predictions about, or depend on, ideological positions (Power e Zucco, p.21). Em junho de 2008, Power e Zucco publicaram, em artigo entitulado: Estimating Ideology of Brazilian Legislative Parties, : A Research Communication, um estudo sobre a ideologia dos partidos. Apresentaram os resultados de pesquisas realizadas, com a contribuição da maioria dos parlamentares, nas legislaturas de 1990, 1993, 1997, 2001 e 2003 e analisaram como os deputados e senadores vêem seus partidos e como vêem os outros partidos em uma escala de 1 a 10. Sendo 1 extrema esquerda e 10 extrema direita. In two decades of democratic experience, several authors classified parties according to their ideology. While these schemes relied on different sources of data and produced different types of scales, most observers (both Brazilian and Brazilianists) seem to agree on a basis ordering of parties on a standard left-right dimension (Power e Zucco, p.4). Analisaram as respostas de mais de 850 parlamentares desde 1990, desenvolveram uma estimativa dos principais partidos e tornaram público o resultado. Concluíram que a forma como os parlamentares se auto-definem permaneceu relativamente estável com o passar dos anos, apesar das mudanças sociais e econômicas nas últimas duas décadas (Power e Zucco, p.21). Além disso, verificaram também o fenômeno da direita envergonhada, que constata que os parlamentares tem dificuldades em se auto-denominar como sendo de direita, preferem denominar-se como sendo de centro ou centro-direita (Power e Zucco, p.16). 16

18 Power e Zucco apresentam a tabela elaborada por eles, a partir dos vários estudos realizados, cujos dados, para Power e Zucco, encontram-se relativamente estáveis no decorrer dos anos. A exceção seria a inversão de posição dos partidos centrais PSDB e PMDB e informam que, apesar disso, eles continuam sendo considerados partidos próximos. Lembram também que nesta tabela é difícil realizar comparações de diferentes legislaturas e que a escala na qual a percepção é medida é usada diferentemente por entrevistados diferentes (2008, p.4). Tabela 1: Ordem Ideológica Aproximada dos Partidos Brasileiros Esquerda Centro Direita PCdoB PT PSDB PL PSTU PCB PDT PMDB PTB PFL PDS PSOL PSB PDC Obs: Tabela baseada em variados estudos (citados no texto de Power e Zucco: Mainwaring e Perez Linan (1997), Figueiredo e Limongi (1999), etc). Apesar desta tabela, Power e Zucco trabalharam em uma tabela própria, apresentada a seguir, a fim de refletir mais precisamente o quadro político ideológico dos partidos políticos brasileiros, incorporando as suas duas informações principais: como os legisladores vêem a si mesmos e como eles são vistos pelos outros parlamentares. Chamaram a atenção para o fenômeno da direita envergonhada e afirmaram que os legisladores, apesar de colocarem os partidos do mesmo lado (esquerda-direita), aplicam a estes graus distintos em uma escala, como por exemplo o PFL, Partido da Frente Liberal, que pode ser nomeado por exemplo de 5 a 10 do lado direito da escala (Power, 2001, p.4 a 6). Tabela 2: Ordem dos Partidos da Esquerda para a Direita (Power e Zucco) Esquerda Centro Direita PCdoB PSB PPS PDT PMDB PSDB PTB PFL PT PL PP 17

19 Obs: Tabela realizada com os estudos realizados por Power e Zucco em A tabela completa comparando os resultados dos anos de 1990, 1993, 1997, 2001 e 2005, encontra-se na pagina 11 do artigo dos autores. Nesta dissertação foi reproduzida apenas a parte que se refere a 2005, porque ela abarca o período de estudo proposto pela dissertação. Concluíram ainda, em seu estudo histórico, que houve algumas pequenas diferenças relativas a períodos anteriores. O PPS (antigo PCB) gradualmente se moveu para a direita, trocando de posição com o PSB em 1993 e com o PDT em O PSDB atualmente localiza-se a direita do PMDB, e que o PTB e o PL, que trocaram de posição duas vezes, atualmente encontram-se juntos. Verificaram que o PT e o PSB permaneceram na mesma posição bem como o PFL e o PP. Esta dissertação utilizar-se-á apenas de parte da tabela, elaborada por Power e Zucco, que compreende o período de 2005, para refletir a posição ideológica dos partidos, pois este é o período que coincide com o período estudado na dissertação. O presente trabalho não objetiva realizar uma pesquisa que apresente as mudanças temporais na ideologia dos partidos, particularmente em política externa. Segundo Figueiredo e Limongi (1999, p.113), o conflito partidário mostra-se estruturado e obedece a um padrão unidimensional. Os partidos podem ser dispostos no continuum ideológico convencional que vai da esquerda à direita de acordo com a posição, que normalmente se lhes atribui e que transparece em pesquisas sobre as opiniões dos parlamentares. Da esquerda para a direita, os partidos ocupam as seguintes posições no espaço ideológico: PT, PDT, PSDB, PMDB, PTB, PFL, PPB. Concluíram que seus estudos sugeriram a existência de três blocos ideológicos: a esquerda (PDT e PT), o centro (PSDB e PMDB) e a direita (PTB, PFL e PPR/PDS) (1995, p. 501). Também realizaram pesquisas sobre o padrão de coalizões partidárias e concluíram que é consistente a disposição dos partidos neste continuum ideológico (1995, p.500). Afirmam que no Legislativo esse ordenamento aparece de maneira clara nos encaminhamentos de votação feitos pelos líderes partidários. Destacam que a probabilidade de dois partidos adjacentes votarem de maneira análoga é sempre maior do que a de partidos não adjacentes e também a probabilidade de dois partidos se coligarem diminui com a distancia ideológica. Assim, esse ordenamento também tem reflexos no padrão de alianças partidárias em plenário, 18

20 que obedece ao princípio da contigüidade ideológica. Segundo os pesquisadores, raras são as oportunidades de um pequeno partido se desviar do voto dominante do grupo ideológico do qual ele faz parte. Afirmam que a atuação dos partidos políticos brasileiros em plenário segue um padrão ideológico bastante definido (1999, p.113 e114; 1995, p.501). Esta dissertação será dividida em dois grandes blocos. Primeiramente apresenta o estatuto e programa dos partidos com suas orientações em política externa e em um segundo momento, analisa os discursos dos deputados na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados em temas controversos em política externa. Para por fim, comparar sua análise à tabela de ideologia dos partidos políticos elaborada por Power e Zucco. Os partidos estudados serão os com representação na Câmara dos Deputados, com o número mínimo de três deputados, apesar de todos constarem deste quadro para conhecimento do leitor. A pesquisa se concentrará exclusivamente no período, entre 2003 e 2008, o intervalo de tempo foi escolhido porque é o início da ocupação da presidência do país pelo Partido dos Trabalhadores, o que intensifica as discussões sobre a integração da América do Sul. 19

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta: COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005 Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN com vistas em assegurar o direito

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.346, DE 15 DE SETEMBRO DE 2006. Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SISAN com vistas em assegurar

Leia mais

DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997

DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997 DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997 Reunidos na cidade de Quebec de 18 a 22 de setembro de 1997, na Conferência Parlamentar das Américas, nós, parlamentares das Américas, Considerando que o

Leia mais

Propostas para uma Política Municipal de Migrações:

Propostas para uma Política Municipal de Migrações: Ao companheiro Fernando Haddad Novo Prefeito de São Paulo, Propostas para uma Política Municipal de Migrações: Saudamos o novo prefeito de São Paulo, por sua expressiva eleição e desde já desejamos que

Leia mais

Organizações internacionais Regionais

Organizações internacionais Regionais Organizações internacionais Regionais Percurso 4 Geografia 9ºANO Profª Bruna Andrade e Elaine Camargo Os países fazem uniões a partir de interesses comuns. Esses interesses devem trazer benefícios aos

Leia mais

Aula 9.1 Conteúdo: Tentativas de união na América Latina; Criação do Mercosul. FORTALECENDO SABERES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CONTEÚDO E HABILIDADES

Aula 9.1 Conteúdo: Tentativas de união na América Latina; Criação do Mercosul. FORTALECENDO SABERES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CONTEÚDO E HABILIDADES CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Aula 9.1 Conteúdo: Tentativas de união na América Latina; Criação do Mercosul. 2 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Habilidade:

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

Senado Federal Comissão de Relações Exteriores Maio/2011. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Universidade Estadual da Paraíba

Senado Federal Comissão de Relações Exteriores Maio/2011. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Universidade Estadual da Paraíba A INFLUÊNCIA DA CHINA NA ÁFRICA SETENTRIONAL E MERIDIONAL Senado Federal Comissão de Relações Exteriores Maio/2011 Henrique Altemani de Oliveira Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Universidade

Leia mais

Visão & Valores. Código de Sustentabilidade Corporativa

Visão & Valores. Código de Sustentabilidade Corporativa Visão & Valores Código de Sustentabilidade Corporativa 1 Somos dedicados a promover a sustentabilidade e a responsabilidade social Nós reconhecemos a necessidade de harmonizar entre si os objetivos econômicos,

Leia mais

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Avaliação desenvolvida por Mónica Galiano e Kenn Allen, publicado originalmente no livro The Big Tent: Corporate Volunteering in the Global Age. Texto

Leia mais

As instituições internacionais e a reorganização do espaço geográfico mundial

As instituições internacionais e a reorganização do espaço geográfico mundial As instituições internacionais e a reorganização do espaço geográfico mundial ONU A ONU (Organização das Nações Unidas) foi fundada no dia 24 de outubro de 1945, em São Francisco, Estados Unidos. O encontro

Leia mais

RELATÓRIO DA OFICINA DE PAÍSES FEDERATIVOS E DA AMÉRICA DO NORTE. (Apresentado pelo Brasil)

RELATÓRIO DA OFICINA DE PAÍSES FEDERATIVOS E DA AMÉRICA DO NORTE. (Apresentado pelo Brasil) TERCEIRA REUNIÃO DE MINISTROS E AUTORIDADES DE OEA/Ser.K/XXXVII.3 ALTO NÍVEL RESPONSÁVEIS PELAS POLÍTICAS DE REDMU-III/INF. 4/05 DESCENTRALIZAÇÃO, GOVERNO LOCAL E PARTICIPAÇÃO 28 outubro 2005 DO CIDADÃO

Leia mais

Acordo-Quadro de Associação entre o MERCOSUL e a República do Suriname

Acordo-Quadro de Associação entre o MERCOSUL e a República do Suriname Acordo-Quadro de Associação entre o MERCOSUL e a República do Suriname A República Argentina, a República Federativa do Brasil, a República do Paraguai, a República Oriental do Uruguai, a República Bolivariana

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Setembro de 2010 Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Chile. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Chile. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Chile Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios A Lei nº 20.416 estabelece regras especiais para as Empresas de Menor Tamanho (EMT).

Leia mais

DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS

DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS 1 DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E OBJETIVO DO MOVIMENTO 2 Artigo 1º O Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade/Nós

Leia mais

PROTEÇÃO DOS BENS AMBIENTAIS: PELA CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (OME). Brasília, 20/04/2012 Sandra Cureau

PROTEÇÃO DOS BENS AMBIENTAIS: PELA CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (OME). Brasília, 20/04/2012 Sandra Cureau XII CONGRESSO BRASILEIRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE MEIO AMBIENTE PROTEÇÃO DOS BENS AMBIENTAIS: PELA CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (OME). Brasília, 20/04/2012 Sandra Cureau FUNDAMENTOS

Leia mais

Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org

Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org Este documento faz parte do Repositório Institucional do Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org CARTA DE PRINCÍPIOS DO FÓRUM SOCIAL MUNDIAL O Comitê de entidades brasileiras que idealizou e organizou

Leia mais

AEDB CURSO DE ADMINISTRAÇÃO AULA 1 GESTÃO DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS

AEDB CURSO DE ADMINISTRAÇÃO AULA 1 GESTÃO DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS AEDB CURSO DE ADMINISTRAÇÃO AULA 1 GESTÃO DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS * NEGÓCIOS INTERNACIONAIS: Definição: Por negócios internacionais entende-se todo negócio realizado além das fronteiras de um país.

Leia mais

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey Executivos em todos os níveis consideram que a sustentabilidade tem um papel comercial importante. Porém, quando se trata

Leia mais

Senhor Ministro da Defesa Nacional, Professor Azeredo Lopes, Senhora Vice-Presidente da Assembleia da República, Dra.

Senhor Ministro da Defesa Nacional, Professor Azeredo Lopes, Senhora Vice-Presidente da Assembleia da República, Dra. Senhor Representante de Sua Excelência o Presidente da República, General Rocha Viera, Senhor Ministro da Defesa Nacional, Professor Azeredo Lopes, Senhora Vice-Presidente da Assembleia da República, Dra.

Leia mais

A REORIENTAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL BRASILEIRO IBGC 26/3/2015

A REORIENTAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL BRASILEIRO IBGC 26/3/2015 A REORIENTAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL BRASILEIRO IBGC 26/3/2015 1 A Situação Industrial A etapa muito negativa que a indústria brasileira está atravessando vem desde a crise mundial. A produção

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 Apucarana, dezembro de 2006 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Leia mais

ENCONTRO DE MINISTROS DA AGRICULTURA DAS AMÉRICAS 2011 Semeando inovação para colher prosperidade

ENCONTRO DE MINISTROS DA AGRICULTURA DAS AMÉRICAS 2011 Semeando inovação para colher prosperidade ENCONTRO DE MINISTROS DA AGRICULTURA DAS AMÉRICAS 2011 Semeando inovação para colher prosperidade DECLARAÇÃO DOS MINISTROS DA AGRICULTURA, SÃO JOSÉ 2011 1. Nós, os Ministros e os Secretários de Agricultura

Leia mais

DECLARAÇÃO DE BRASÍLIA

DECLARAÇÃO DE BRASÍLIA DECLARAÇÃO DE BRASÍLIA Os Governadores e Governadoras, Intendentas e Intendentes, Prefeitas e Prefeitos do MERCOSUL reunidos no dia 16 de julho de 2015, na cidade de Brasília DF, por meio do Foro Consultivo

Leia mais

CAPTAÇÃO DE RECURSOS ATRAVÉS DE PROJETOS SOCIAIS. Luis Stephanou Fundação Luterana de Diaconia fld@fld.com.br

CAPTAÇÃO DE RECURSOS ATRAVÉS DE PROJETOS SOCIAIS. Luis Stephanou Fundação Luterana de Diaconia fld@fld.com.br CAPTAÇÃO DE RECURSOS ATRAVÉS DE PROJETOS SOCIAIS Luis Stephanou Fundação Luterana de Diaconia fld@fld.com.br Apresentação preparada para: I Congresso de Captação de Recursos e Sustentabilidade. Promovido

Leia mais

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL Lei n o 9.795, de 27 de Abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso

Leia mais

Educação para a Cidadania linhas orientadoras

Educação para a Cidadania linhas orientadoras Educação para a Cidadania linhas orientadoras A prática da cidadania constitui um processo participado, individual e coletivo, que apela à reflexão e à ação sobre os problemas sentidos por cada um e pela

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

MMX - Controladas e Coligadas

MMX - Controladas e Coligadas POLITICA CORPORATIVA PC. 1.16.01 Política de Meio Ambiente Emissão: 02/10/06 1 Objetivo: Estabelecer diretrizes visando proteger os recursos naturais e o meio ambiente em todas das unidades operacionais.

Leia mais

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias

Leia mais

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do sumário Introdução 9 Educação e sustentabilidade 12 Afinal, o que é sustentabilidade? 13 Práticas educativas 28 Conexões culturais e saberes populares 36 Almanaque 39 Diálogos com o território 42 Conhecimentos

Leia mais

Declaração de Pequim adotada pela Quarta Conferência Mundial sobre as Mulheres: Ação para Igualdade, Desenvolvimento e Paz (1995)

Declaração de Pequim adotada pela Quarta Conferência Mundial sobre as Mulheres: Ação para Igualdade, Desenvolvimento e Paz (1995) Declaração de Pequim adotada pela Quarta Conferência Mundial sobre as Mulheres: Ação para Igualdade, Desenvolvimento e Paz (1995) 1. Nós, os Governos, participante da Quarta Conferência Mundial sobre as

Leia mais

MENSAGEM N.º 594, DE 2015 (Do Poder Executivo)

MENSAGEM N.º 594, DE 2015 (Do Poder Executivo) CÂMARA DOS DEPUTADOS MENSAGEM N.º 594, DE 2015 (Do Poder Executivo) Aviso nº 682/2015 - C. Civil Texto da Decisão nº 10/12 do Conselho de Chefes de Estado e de Governo da União das Nações Sul-Americanas

Leia mais

Política Nacional de Participação Social

Política Nacional de Participação Social Política Nacional de Participação Social Apresentação Esta cartilha é uma iniciativa da Secretaria-Geral da Presidência da República para difundir os conceitos e diretrizes da participação social estabelecidos

Leia mais

DIRETRIZES PARA UM FORNECIMENTO SUSTENTÁVEL

DIRETRIZES PARA UM FORNECIMENTO SUSTENTÁVEL DIRETRIZES PARA UM FORNECIMENTO SUSTENTÁVEL APRESENTAÇÃO A White Martins representa na América do Sul a Praxair, uma das maiores companhias de gases industriais e medicinais do mundo, com operações em

Leia mais

Declaração de Santa Cruz de la Sierra

Declaração de Santa Cruz de la Sierra Reunião de Cúpula das Américas sobre o Desenvolvimiento Sustentável Santa Cruz de la Sierra, Bolivia, 7 ao 8 de Dezembro de 1996 Declaração de Santa Cruz de la Sierra O seguinte documento é o texto completo

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

BRICS e o Mundo Emergente

BRICS e o Mundo Emergente BRICS e o Mundo Emergente 1. Apresente dois argumentos favoráveis à decisão dos países integrantes da Aliança do Pacífico de formarem um bloco regional de comércio. Em seguida, justifique a situação vantajosa

Leia mais

VOLUNTARIADO E CIDADANIA

VOLUNTARIADO E CIDADANIA VOLUNTARIADO E CIDADANIA Voluntariado e cidadania Por Maria José Ritta Presidente da Comissão Nacional do Ano Internacional do Voluntário (2001) Existe em Portugal um número crescente de mulheres e de

Leia mais

Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org

Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org Este documento faz parte do Repositório Institucional do Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org Michael Haradom - www.shalomsalampaz.org - ssp@shalomsalampaz.org tel (11) 3031.0944 - fax (11)

Leia mais

Três exemplos de sistematização de experiências

Três exemplos de sistematização de experiências Três exemplos de sistematização de experiências Neste anexo, apresentamos alguns exemplos de propostas de sistematização. Estes exemplos não são reais; foram criados com propósitos puramente didáticos.

Leia mais

DECRETO Nº 6.617, DE 23 DE OUTUBRO DE

DECRETO Nº 6.617, DE 23 DE OUTUBRO DE DECRETO Nº 6.617, DE 23 DE OUTUBRO DE 2008: Promulga o Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da África do Sul no Campo da Cooperação Científica e Tecnológica,

Leia mais

PLANO ESTRATÉGICO (REVISTO) 2014-2016 VALORIZAÇÃO DA DIGNIDADE HUMANA, ATRAVÉS DE UMA ECONOMIA SUSTENTÁVEL

PLANO ESTRATÉGICO (REVISTO) 2014-2016 VALORIZAÇÃO DA DIGNIDADE HUMANA, ATRAVÉS DE UMA ECONOMIA SUSTENTÁVEL PLANO ESTRATÉGICO (REVISTO) 2014-2016 VALORIZAÇÃO DA DIGNIDADE HUMANA, ATRAVÉS DE UMA ECONOMIA SUSTENTÁVEL 1 PLANO ESTRATÉGICO 2014-2016 REUNIÃO DA COMISSÃO EXECUTIVA ABIDJAN 2014 2 PLANO ESTRATÉGICO 2014-2016

Leia mais

DISCURSO SOBRE LEVANTAMENTO DA PASTORAL DO MIGRANTE FEITO NO ESTADO DO AMAZONAS REVELANDO QUE OS MIGRANTES PROCURAM O ESTADO DO AMAZONAS EM BUSCA DE

DISCURSO SOBRE LEVANTAMENTO DA PASTORAL DO MIGRANTE FEITO NO ESTADO DO AMAZONAS REVELANDO QUE OS MIGRANTES PROCURAM O ESTADO DO AMAZONAS EM BUSCA DE DISCURSO SOBRE LEVANTAMENTO DA PASTORAL DO MIGRANTE FEITO NO ESTADO DO AMAZONAS REVELANDO QUE OS MIGRANTES PROCURAM O ESTADO DO AMAZONAS EM BUSCA DE MELHORES CONDIÇÕES DE VIDA DEPUTADO MARCELO SERAFIM

Leia mais

A INSERÇÃO INTERNACIONAL DO BRASIL E SEUS REFLEXOS PARA A DEFESA. Juliano da Silva Cortinhas Instituto Pandiá Calógeras MD

A INSERÇÃO INTERNACIONAL DO BRASIL E SEUS REFLEXOS PARA A DEFESA. Juliano da Silva Cortinhas Instituto Pandiá Calógeras MD A INSERÇÃO INTERNACIONAL DO BRASIL E SEUS REFLEXOS PARA A DEFESA Juliano da Silva Cortinhas Instituto Pandiá Calógeras MD Palestra UFMS 05/06/2013 CONTEXTO SISTÊMICO Maior complexidade da agenda internacional

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS. Política de Responsabilidade Social das Empresas Eletrobras

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS. Política de Responsabilidade Social das Empresas Eletrobras Política de Responsabilidade Social das Empresas Eletrobras Versão 1.0 18/08/2014 1 Sumário 1. Objetivo... 3 2. Conceitos... 3 3. Diretrizes... 3 3.1. Diretrizes Gerais... 3 3.2. Diretrizes Específicas...

Leia mais

DECLARAÇÃO CONJUNTA SOBRE OS RESULTADOS DAS CONVERSAÇÕES OFICIAIS ENTRE O PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA, E O PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO DA RÚSSIA, VLADIMIR V. PUTIN

Leia mais

Proposta de Programa- Quadro de Ciência, Tecnologia e Inovação 2014-2018. L RECyT, 8.11.13

Proposta de Programa- Quadro de Ciência, Tecnologia e Inovação 2014-2018. L RECyT, 8.11.13 Proposta de Programa- Quadro de Ciência, Tecnologia e Inovação 2014-2018 L RECyT, 8.11.13 Delineamento do Programa - Quadro Fundamentação Geral Programa público, plurianual, voltado para o fortalecimento

Leia mais

Partidos Políticos do Brasil

Partidos Políticos do Brasil Partidos Políticos do Brasil Fonte: http://www.suapesquisa.com/partidos/ INTRODUÇÃO 04.06.2012 Atualmente, a legislação eleitoral brasileira e a Constituição, promulgada em 1988, permitem a existência

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Banco Cooperativo Sicredi S.A. Versão: Julho/2015 Página 1 de 1 1 INTRODUÇÃO O Sicredi é um sistema de crédito cooperativo que valoriza a

Leia mais

Estimados colegas representantes dos países membros do Fórum das Federações, Embaixadores e delegados

Estimados colegas representantes dos países membros do Fórum das Federações, Embaixadores e delegados PRESIDENCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS SUBCHEFIA DE ASSUNTOS FEDERATIVOS Assunto: DISCURSO DO EXMO. SUBCHEFE DE ASSUNTOS FEDERATIVOS DA SECRETARIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS DA

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE 1. OBJETIVO E ABRANGÊNCIA Esta Política tem como objetivos: Apresentar de forma transparente os princípios e as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e direcionam

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA. Código: CONS AI01/2008. Nº de vagas: 01

TERMO DE REFERÊNCIA. Código: CONS AI01/2008. Nº de vagas: 01 TERMO DE REFERÊNCIA Denominação: Consultor(a) para atuação na área de desenvolvimento, aprofundamento e ampliação de ações e estudos relacionados à análise de tratados de direito econômico internacional

Leia mais

PNAE: 50 ANOS DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR POLÍTICAS DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

PNAE: 50 ANOS DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR POLÍTICAS DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL PNAE: 50 ANOS DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR POLÍTICAS DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL Francisco Menezes Pres. CONSEA LOSAN: Antecedentes Em 2004: 2a. Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

Leia mais

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações 153 CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES 1. Conclusões e Recomendações Um Estudo de Caso, como foi salientado no capítulo Metodologia deste estudo, traz à baila muitas informações sobre uma

Leia mais

Ser grande não significa ser mais rico, e ter relevância em um dos indicadores não confere a cada país primazia em comparação a outro.

Ser grande não significa ser mais rico, e ter relevância em um dos indicadores não confere a cada país primazia em comparação a outro. ASSUNTO em pauta O BRIC em números P o r Sérgio Pio Bernardes Ser grande não significa ser mais rico, e ter relevância em um dos indicadores não confere a cada país primazia em comparação a outro. É Smuito

Leia mais

Desenvolvimento de Pessoas na Administração Pública. Assembléia Legislativa do Estado de Säo Paulo 14 de outubro de 2008

Desenvolvimento de Pessoas na Administração Pública. Assembléia Legislativa do Estado de Säo Paulo 14 de outubro de 2008 Desenvolvimento de Pessoas na Administração Pública Assembléia Legislativa do Estado de Säo Paulo 14 de outubro de 2008 Roteiro 1. Contexto 2. Por que é preciso desenvolvimento de capacidades no setor

Leia mais

4. Trata-se de uma estratégia complementar à cooperação Norte-Sul e que não tem o objetivo de substituí-la.

4. Trata-se de uma estratégia complementar à cooperação Norte-Sul e que não tem o objetivo de substituí-la. VI REUNIÃO PARDEV 17/5/2012 Fala abertura Laís Abramo 1. A Cooperação Sul Sul é um importante e estratégico instrumento de parceria (partnership) para o desenvolvimento, capaz de contribuir para o crescimento

Leia mais

implementação do Programa de Ação para a Segunda Década de Combate ao Racismo e à Discriminação Racial,

implementação do Programa de Ação para a Segunda Década de Combate ao Racismo e à Discriminação Racial, 192 Assembleia Geral 39 a Sessão suas políticas internas e exteriores segundo as disposições básicas da Convenção, Tendo em mente o fato de que a Convenção está sendo implementada em diferentes condições

Leia mais

Desenvolvimento e Meio Ambiente: As Estratégias de Mudanças da Agenda 21

Desenvolvimento e Meio Ambiente: As Estratégias de Mudanças da Agenda 21 Desenvolvimento e Meio Ambiente: As Estratégias de Mudanças da Agenda 21 Resenha Desenvolvimento Raíssa Daher 02 de Junho de 2010 Desenvolvimento e Meio Ambiente: As Estratégias de Mudanças da Agenda 21

Leia mais

Solidariedade - É uma empatia fundamental com as causas das famílias mais excluídas, que nos move a # querer estar e trabalhar junto com elas.

Solidariedade - É uma empatia fundamental com as causas das famílias mais excluídas, que nos move a # querer estar e trabalhar junto com elas. BRIEF COMERCIAL 2015 QUEM SOMOS TETO é uma organização presente na América Latina e no Caribe, que busca superar a situação de pobreza em que vivem milhões de pessoas nos assentamentos precários, através

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº...

PROJETO DE LEI Nº... PROJETO DE LEI Nº... Estabelece os componentes municipais do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SISAN, criado pela Lei Federal nº 11.346, de 15 de setembro de 2006. A Câmara Municipal

Leia mais

ACORDO DE COOPERAÇÃO ENTRE OS ESTADOS MEMBROS DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA SOBRE O COMBATE AO HIV/SIDA

ACORDO DE COOPERAÇÃO ENTRE OS ESTADOS MEMBROS DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA SOBRE O COMBATE AO HIV/SIDA Decreto n.º 36/2003 Acordo de Cooperação entre os Estados Membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa sobre o Combate ao HIV/SIDA, assinado em Brasília em 30 de Julho de 2002 Considerando a declaração

Leia mais

Por que Projetos Sociais?

Por que Projetos Sociais? PROJETOS SOCIAIS Por que Projetos Sociais? Projetos são resultado de uma nova relação entre Estado e Sociedade Civil; Mudanças no que se relaciona à implantação de políticas sociais; Projetos se constroem

Leia mais

Gestão Democrática da Educação

Gestão Democrática da Educação Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica Departamento de Articulação e Desenvolvimento dos Sistemas de Ensino Coordenação Geral de Articulação e Fortalecimento Institucional dos Sistemas de

Leia mais

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas.

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas. 1. OBJETIVOS Estabelecer diretrizes que norteiem as ações das Empresas Eletrobras quanto à promoção do desenvolvimento sustentável, buscando equilibrar oportunidades de negócio com responsabilidade social,

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

Presidência da República Federativa do Brasil. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial

Presidência da República Federativa do Brasil. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial Presidência da República Federativa do Brasil Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial A SEPPIR CRIAÇÃO A Seppir (Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial)

Leia mais

Maurício Piragino /Xixo Escola de Governo de São Paulo. mauxixo.piragino@uol.com.br

Maurício Piragino /Xixo Escola de Governo de São Paulo. mauxixo.piragino@uol.com.br Democracia Participativa e Direta: conselhos temáticos e territoriais (Conselhos Participativos nas Subprefeituras); Iniciativa Popular, Plebiscitos e Referendo" Maurício Piragino /Xixo Escola de Governo

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 15 NOVOS MINISTROS RIO DE JANEIRO,

Leia mais

Gabinete do Presidente

Gabinete do Presidente Mensagem de Sua Excelência o Presidente do Parlamento Nacional de Timor-Leste, Vicente da Silva Guterres, por ocasião do 64.º Aniversário da República Popular da China Sua Excelência Sr. Embaixador Tian

Leia mais

DECRETO Nº 55.867, DE 23 DE JANEIRO DE 2015

DECRETO Nº 55.867, DE 23 DE JANEIRO DE 2015 Secretaria Geral Parlamentar Secretaria de Documentação Equipe de Documentação do Legislativo DECRETO Nº 55.867, DE 23 DE JANEIRO DE 2015 Confere nova regulamentação ao Conselho Municipal de Segurança

Leia mais

DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA UNILEVER

DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA UNILEVER DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA UNILEVER Acreditamos que as empresas só podem florescer em sociedades nas quais os direitos humanos sejam protegidos e respeitados. Reconhecemos que as empresas

Leia mais

O indicador do clima econômico piorou na América Latina e o Brasil registrou o indicador mais baixo desde janeiro de 1999

O indicador do clima econômico piorou na América Latina e o Brasil registrou o indicador mais baixo desde janeiro de 1999 14 de maio de 2014 Indicador IFO/FGV de Clima Econômico da América Latina¹ O indicador do clima econômico piorou na América Latina e o Brasil registrou o indicador mais baixo desde janeiro de 1999 O indicador

Leia mais

PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 1373/XII/4ª

PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 1373/XII/4ª PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 1373/XII/4ª Recomenda ao Governo a definição de uma estratégia para o aprofundamento da cidadania e da participação democrática e política dos jovens A cidadania é, além de um

Leia mais

Estatuto do Fórum Internacional de Plataformas Nacionais de ONGs

Estatuto do Fórum Internacional de Plataformas Nacionais de ONGs Estatuto do Fórum Internacional de Plataformas Nacionais de ONGs Preâmbulo O Fórum Internacional de Plataformas Nacionais de ONGs (FIP) foi criado em outubro de 2008, em Paris, pelo conjunto de 82 plataformas

Leia mais

CPLP e a Viabilização das Relações de Desenvolvimento

CPLP e a Viabilização das Relações de Desenvolvimento CPLP e a Viabilização das Relações de Desenvolvimento JOSÉ GONÇALVES A evolução das relações econômicas entre membros da CPLP, apesar das porcentagens baixas, revelam alguns pontos de impacto considerável

Leia mais

ACORDO-QUADRO SOBRE MEIO AMBIENTE DO MERCOSUL

ACORDO-QUADRO SOBRE MEIO AMBIENTE DO MERCOSUL MERCOSUL/CMC/DEC. N o 02/01 ACORDO-QUADRO SOBRE MEIO AMBIENTE DO MERCOSUL TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto, a Resolução N o 38/95 do Grupo Mercado Comum e a Recomendação

Leia mais

Política externa e democracia no Brasil. Reseña. Dawisson Belém Lopes São Paulo, Editora UNESP, 213

Política externa e democracia no Brasil. Reseña. Dawisson Belém Lopes São Paulo, Editora UNESP, 213 Reseña Política externa e democracia no Brasil Dawisson Belém Lopes São Paulo, Editora UNESP, 213 A defesa das instituições democráticas entra definitivamente na agenda internacional da América Latina

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

Gostaria igualmente de felicitar Sua Excelência o Embaixador William John Ashe, pela forma como conduziu os trabalhos da sessão precedente.

Gostaria igualmente de felicitar Sua Excelência o Embaixador William John Ashe, pela forma como conduziu os trabalhos da sessão precedente. Discurso de Sua Excelência Manuel Vicente, Vice-Presidente da República de Angola, na 69ª sessão da Assembleia-Geral das Nações Unidas Nova Iorque, 29 de Setembro de 2014 SENHOR PRESIDENTE, SENHOR SECRETÁRIO-GERAL,

Leia mais

AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG

AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG 1. Introdução 2. Maslow e a Hierarquia das necessidades 3. Teoria dos dois Fatores de Herzberg 1. Introdução Sabemos que considerar as atitudes e valores dos

Leia mais

Panorama da Avaliação. de Projetos Sociais de ONGs no Brasil

Panorama da Avaliação. de Projetos Sociais de ONGs no Brasil Panorama da Avaliação de Projetos Sociais de ONGs no Brasil Realização Parceria Iniciativa Este documento foi elaborado para as organizações que colaboraram com a pesquisa realizada pelo Instituto Fonte,

Leia mais

(Publicada no D.O.U em 30/07/2009)

(Publicada no D.O.U em 30/07/2009) MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS RESOLUÇÃO N o 98, DE 26 DE MARÇO DE 2009 (Publicada no D.O.U em 30/07/2009) Estabelece princípios, fundamentos e diretrizes para a educação,

Leia mais

Ensino Técnico Integrado ao Médio FORMAÇÃO GERAL. Ensino Médio. Etec. Etec: Professor Massuyuki Kawano

Ensino Técnico Integrado ao Médio FORMAÇÃO GERAL. Ensino Médio. Etec. Etec: Professor Massuyuki Kawano Ensino Técnico Integrado ao Médio FORMAÇÃO GERAL Ensino Médio Etec Etec: Professor Massuyuki Kawano Código: 136 Município: Tupã Área de conhecimento: Ciências Humanas e Suas Tecnologias Componente Curricular:

Leia mais

Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento

Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, tendo se reunido no Rio de Janeiro, de 3 a 14 de junho de 1992, reafirmando

Leia mais

O SR. VANDER LOUBET (PT-MS) pronuncia o. seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e. Senhores Deputados, a Conferência Internacional da OIT,

O SR. VANDER LOUBET (PT-MS) pronuncia o. seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e. Senhores Deputados, a Conferência Internacional da OIT, O SR. VANDER LOUBET (PT-MS) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, a Conferência Internacional da OIT, realizada em junho de 2004, aprovou a Recomendação nº. 195,

Leia mais

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para desenvolver o Plano de Uso Público para a visitação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro concentrando na análise

Leia mais

Resumo. O caminho da sustentabilidade

Resumo. O caminho da sustentabilidade Resumo O caminho da sustentabilidade Termos recorrentes em debates e pesquisas, na mídia e no mundo dos negócios da atualidade, como sustentabilidade, desenvolvimento sustentável, responsabilidade empresarial

Leia mais

OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO

OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO Karen Ramos Camargo 1 Resumo O presente artigo visa suscitar a discussão acerca dos processos de trabalho do Serviço Social, relacionados

Leia mais

PRINCÍPIOS PARA DISPOSIÇÕES SOBRE PROPRIEDADE INTELECTUAL EM ACORDOS BILATERAIS E REGIONAIS

PRINCÍPIOS PARA DISPOSIÇÕES SOBRE PROPRIEDADE INTELECTUAL EM ACORDOS BILATERAIS E REGIONAIS PRINCÍPIOS PARA DISPOSIÇÕES SOBRE PROPRIEDADE INTELECTUAL EM ACORDOS BILATERAIS E REGIONAIS Introdução Durante vários anos, a pesquisa no Instituto Max Planck para o Direito da Propriedade Intelectual

Leia mais

CULTURAS, LÍNGUAS E COMUNICAÇÕES. Das comunidades às organizações internacionais: os parlamentares e o desafio das políticas culturais

CULTURAS, LÍNGUAS E COMUNICAÇÕES. Das comunidades às organizações internacionais: os parlamentares e o desafio das políticas culturais CULTURAS, LÍNGUAS E COMUNICAÇÕES Das comunidades às organizações internacionais: os parlamentares e o desafio das políticas culturais Sínteses das conferências e discussões do sábado, 20 de setembro de

Leia mais