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1 1 dez poemas da obra línguas de fogo de joão de mancelos editora minerva coimbra, 2001 colecção poesia minerva

2 2 autor: joão de mancelos título: línguas de fogo composição: grafismo/pedro bandeira impressão: imprensa de coimbra, lda copyright: joão de mancelos e minerva coimbra, 2001 depósito legal: /01 edição: edições minerva Coimbra isbn: pedidos a Minerva Coimbra rua dos gatos, coimbra, Portugal contacto do autor: mancelos@gmail.com

3 3 Sobre o autor João de Mancelos, nome literário de Joaquim João Cunha Braamcamp de Mancelos, nasceu em Coimbra, Portugal, em 1968, mas divide o seu tempo entre as cidades de Aveiro e Viseu. Iniciou o seu percurso literário bastante cedo e obteve diversos prémios em concursos regionais e nacionais. É autor de várias obras em prosa e poesia, das quais se destacam: As Fadas Não Usam Batom (contos). 1ª ed. Coimbra: A Mar Arte Editora, 1998; 2ª edição, revista e com seis novos contos, Lisboa: Nova Vega, 2004; Foi Amanhã (contos). Lisboa: Nova Vega, 1999; Línguas de Fogo (poesia). Coimbra: Minerva-Coimbra, 2001; O Que Sentes Quando a Chuva Cai? (contos). Lisboa: Nova Vega, Estes livros podem ser adquiridos junto das respectivas editoras. Algum do trabalho literário de Mancelos surgiu em antologias bilingues e foi publicado no estrangeiro. O autor participa regularmente em encontros de escritores. Tem desenvolvido actividade como autor, crítico literário e declamador. Mancelos é licenciado em Línguas e Literaturas Modernas (Universidade de Aveiro), mestre em Estudos Anglo-Americanos (Universidade de Coimbra), doutorado em Literatura e Cultura Norte- Americanas (Universidade Católica Portuguesa). Tem duas especializações, em Escrita Criativa e em Cinema (Universidade de Luton, Inglaterra). Na actualidade (2006), é docente no pólo de Viseu da Universidade Católica Portuguesa, onde lecciona Literatura Norte-Americana e Escrita Criativa.

4 4 terra incógnita há uma terra a leste do coração, meu amor, para lá dos mundos naufragados, à esquerda da esperança. um lugar onde o veneno da beladona é bebido em cálices nocturnos, e onde as adolescentes se deitam com os primeiros lobos da manhã. não tem nome, nem mapa, nem rota, é uma terra de vento e luz, onde deus está por inventar, e o demo não desembarcou ainda com suas filhas de prata. é uma pulsante ilha no meu peito, escuta-a, amor, a terra onde poisarás a fronte, e onde uma noite apenas dura todo o sempre.

5 5 à janela das ondas sem regresso haverá um périplo para os amantes, uma escala em estrelas antigas? pergunto e penso em viagens pelas mãos (nocturnas mãos, insones mãos), que ancoraram os teus pulsos à memória. quantas mulheres foram, neste leito, transatlânticos de prata, longe, mais longe, no éter das cidades anoitecidas? e quantas mais teriam voltado à grávida respiração dos oceanos (os fluxos e refluxos do teu peito)? pergunto e medito e naufrago, ulisses de ítaca magoado à janela das ondas sem regresso.

6 6 depois de colombo (manhattan é assim) os arranha-céus em duplicado sa(n)gram o novo sol, sobre manhattan. brilham estilhaços de «whisky» e urina na coreografia dos bêbedos, que colhem nos jornais de hoje as notícias de amanhã. adolescentes anjos em patins descem a avenida das américas, em glória e pressa e perigo, a alma em cinemascópio. os seus olhos desabrocham, dias claros em noites escuras. longe, o vento dança com o fantasma meigo de whitman, à entrada de um metro para brooklyn, «walk», «don t walk», «walt», «don t walt», desta vez, manhattan é assim.

7 7 o corpo doído ou doido apenas isto: um parágrafo ainda antes das águas se apagarem. é tudo quanto peço, a mão cheia de vespas, o corpo doído ou doido. um parágrafo que engane a noite, uma ilha, um trópico onde arder, a latitude do teu ventre, para onde todo o corpo flui. apenas isto um parágrafo mais, e contigo irei, ítaca minha, navegando uma estrela noite dentro.

8 8 expiração: a garcía lorca talvez nos braços de um moinho andaluz, talvez guardado por um sudário de vento, tu jazes. agora podes escutar com todo o corpo, simplificar os poros de cada som, ou notar certas fissuras no riso da chuva. há vantagens em ser fe(i)to no país do sono: a noite tem silêncio que baste para um acorde cigano ou uma ave de papel entre dois versos. como uma pétala fóssil testemunha o floricídio, como uma impressão distingue entre «pedra» e «perda», como um toiro é sangue e rosa cruel, também tu, aqui, medindo os astros em olhos de pólvora e sofrendo a noite boca a boca.

9 9 o sol onde camilo pessanha nasce chamas-te ásia e tens a idade da morte, sempre discreta e magoada. companheira do meu exílio, sentas-te junto a mim, e escutas as marés da memória, subindo as areias, como quem escala coimbra e os amores tresmalhados de outrora. de novo somos adolescentes em lençóis de espuma e lume, febris dragões apaixonados. adormeço-te sobre os joelhos, poeta exausto de visões. só tu conheces o crepitar do meu sono, o brando exílio em que me sou. só tu me acaricias o pensamento, a alma e a saudade fugindo rumo ao sol onde o império nasce.

10 10 com lao tsé no poente os juncos incendiados do poente navegam o sonho onde o teu nome pernoita.

11 11 avé, mefistófeles, avé, goethe avé, mefistófeles, guardião das grandes cidades anoitecidas. selai comigo um pacto de lume, e afastai-me dos jardins onde a memória apodrece. regressai-me às noites pagãs da juventude eterna, escuras areias de sexos movediços onde o amor se prolonga em pecado e febre. é urgente renascer em mãos e seiva, em noivas de prazer, abertas como feridas ao lado mais brando do vento. avé, mefistófeles, pai da eternidade, quebrai a foice de cronos, e devolvei-me esse fogo onde um corpo arde sem queimar.

12 12 alguns outros, pensando em al berto alguns lambem as feridas, outros amam a céu aberto. alguns vão, de braço dado com o vento, outros vivem nos quartos alugados da esperança. alguns adormecem, em línguas de fogo, outros dançam à noite com estranhas. alguns escrevem para lembrar ítaca, outros esqueceram o mapa de si. alguns ficam. os melhores partem. batendo em corações de lata, e bebendo a noite em cada beijo.

13 13 esta noite, outro milénio dividir contigo as clareiras do silêncio, gestos que a tribo reconhece como amor. descer o rio de areia cor de corpo, polindo a tua nudez, maghreb brilhante de cal e calor. ser pedra na sombra da tua pedra, escutar-te a ti escutando, a lenta migração animal do teu sangue, descer-te para arder em quartos sem memória, contornar a morte, para entregar a noite ao dia. outro milénio ou esta noite, eu vou trazer a tua sede até ao mar.

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