Três. Three. Eucanaã Ferraz 1

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1 Três Three Eucanaã Ferraz 1 I A primavera segue monótona em torno da casa: formigas, hera, à maneira de maré que não recuasse, a tal ponto que seguisse também sobre a lua e sobre o rosto, noites marinhas, quando a areia pelas frestas, enfarinhando gavetas, papéis, assoalho, borda o monograma delicadíssimo do silêncio em cada canto da casa e da boca, sob as dobras, seios, e tudo seria apenas muro e lenços abandonados não fora o girassol que insiste nos olhos dela, onde bóia a lembrança de um homem vindo entre pedras, praias, indo e vindo entre pétalas muito amarelas. A velha dama 1. Poeta, professor de Literatura Brasileira na Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ. Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro 351

2 Gramática dos afetos procura um lugar onde a noite acabe enquanto crescem grãos, insetos, folhas da insônia subindo às horas. II Como se caminhassem sobre a pele de uma praia, ou rio, ou ria, podia um ouvir a própria respiração repetida na respiração do outro como num búzio o búzio, Pílades e Orestes uma só flauta, vasta e funda onde nascesse o vento na voz do amigo que respondia apontando o peito que o acolhera e que no entanto com o seu se confundia numa água igual que lhes subia garganta acima num minuto demorado, sem sol, sem noite, somente esse tempo (em que o pensamento de Orestes desviava do assassinato do pai, que o seu pai agora era Pílades e a ele oferecia suas mãos limpas ainda das mortes de sua mãe e de seu padrasto, mãos tão cristalinas que eram antes de serem órfãs, ignorantes do medo, estrelas desertas, orquídeas de plástico, abelhas apenas, e Pílades não sabia que no amor lhe caberia o amor da irmã do amigo, e o amigo era agora era tudo o que queria). 352 Cadernos de Psicanálise, CPRJ

3 Oráculo um do outro e santuário, bosque e guerra, duas ilhas, dois tronos, frutos estragados pelo doce de se amarem sem que se dissessem (e, assim, ombro a ombro, não havia Electra, Agamenon, Clitemnestra, e o mundo interrompia seus destinos, sem língua certa, sem penhor nem geografia, só o grito dos aviões entrechocando-se no ar, amar, não amar, saber, não saber). III Disposto a versos, olhar de peixe torto, arrisca à queima-roupa: Moça mais linda que a lua e mais lua se nua, minha rima não te cabe, quer um quibe? A tal recusa, não quer ser musa e sai pisando mundos. Na caixa, o velho chinês, imperador de Mesquita e Pequim, grita coisas em sua língua kung fu enquanto espelho, copos, fumaça, tudo abate e rebaixa o homem só. Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro 353

4 Gramática dos afetos O garçom se aproxima: aquela loura magricela, sobrancelhas pretas, é feiticeira, transforma homens em sardinhas e vende fritos na feira! O homem-só-olhos arregala o susto enquanto o garçom, dentes enigmáticos, mostra na confusão engordurada dos cartazes: fiado e amor só amanhã. Dentre o bando de coitados, bem-aventurados os bem-aventurados grita um doido filósofo de dentro de sua gravata vermelha, mas ele, o homem de cabeleira branca, sente-se desgraçado como só pode um homem de cabeleira branca, e há de ser o mais infeliz dos seres, promete. Andar de peixe torto, ganha a rua, acelera o passo, vai, até sumir entre os carros e restar, vendo-se do alto, a Muralha da China. 354 Cadernos de Psicanálise, CPRJ

5 Eucanaã Ferraz, publicou, entre outros, os livros de poemas Martelo (Rio de Janeiro: Sette Letras, 1997), Desassombro (Portugal, Famalicão: Quasi, 2001; Rio de Janeiro: 7 Letras, Prêmio Alphonsus de Guimaraens, da Fundação Biblioteca Nacional, melhor livro de poesia de 2002), Rua do mundo (São Paulo: Companhia das Letras, 2004; Portugal, Famalicão: Quasi, 2006) e Cinemateca (São Paulo: Companhia das Letras, 2008). Organizou os livros Letra Só, com letras de Caetano Veloso, editado em Portugal (Famalicão: Quasi Edições, 2002) e no Brasil (São Paulo: Companhia das Letras, 2003); Poesia completa e prosa de Vinicius de Moraes (Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2004), a antologia Veneno antimonotonia os melhores poemas e canções contra o tédio (Rio de Janeiro: Objetiva, 2005) e O mundo não é chato, com textos em prosa de Caetano Veloso (São Paulo, Companhia das Letras, 2005). Publicou, na coleção Folha Explica, o volume sobre Vinicius de Moraes (São Paulo: Publifolha, 2006). Nasceu no Rio de Janeiro, a 18 de maio de Eucanaã Ferraz correio@eucanaaferraz.com.br Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro 355

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