GABINETE DE ESTUDOS RELATÓRIO ANUAL DA ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO 2015

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1 GABINETE DE ESTUDOS RELATÓRIO ANUAL DA ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO 2015

2 Índice I. INTRODUÇÃO 5 II. A ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO 6 1. Indicadores do valor do capital de risco nacional Valor sob Gestão Ativos sob Gestão Valor do Setor Valor do Investimento Valor Líquido Global dos Fundos 8 2. Quotas de Mercado 8 3. Tipo, Origem e Valor dos Investimentos Setores de Atividade e Fases do Investimento do Capital de Risco Investimento Líquido e Rotação das Carteiras Detenção de Capital Social nas Empresas Participadas Estratégias de Desinvestimento Avaliação das Carteiras 22 III. CONCLUSÕES 23 IV. ANEXO QUADROS 25 1 GABINETE DE ESTUDOS Relatório Anual da Atividade de Capital de Risco 2015

3 Lista de Gráficos Gráfico 1 Valor sob gestão (final de ano)... 7 Gráfico 2 Ativos sob gestão (final de semestre)... 7 Gráfico 3 Valor investido e disponível para investimento... 8 Gráfico 4 Comparação dos indicadores (valores de fim de ano)... 8 Gráfico 5 Ativos sob gestão (31 dez 2015)... 9 Gráfico 6 Ativos sob gestão das SCR (31 dez 2015)... 9 Gráfico 7 Ativos sob gestão das SCR via FCR (31 dez 2015) Gráfico 8 Ativos sob gestão dos FCR (31 dez 2015) Gráfico 10 Valor e número de participações (31 dez 2015) Gráfico 11 Valor investido, por setor de atividade (final de 2015) Gráfico 12 Valor investido pelas SCR, por setor de atividade (final de 2015) Gráfico 13 Valor investido pelos FCR, por setor de atividade (final de 2015) Gráfico 14 Investimentos, por setor de atividade Gráfico 15 VAB/trabalhador e valor investido, por setor de atividade (2015) Gráfico 16 Valor investido, por fase de entrada do capital de risco nas empresas (final de 2015) Gráfico 17 Investimento, por fase de entrada do capital de risco nas empresas Gráfico 18 Valor das aquisições e alienações das SCR e dos FCR Gráfico 19 Investimento líquido em participações sociais, transações e rotação das carteiras Gráfico 20 Investimento líquido em participações sociais e número de transações, por fase de investimento Gráfico 21 Investimento líquido em participações sociais, por fase de investimento Gráfico 22 Participação no capital social das empresas (% do número de participações final de 2015).. 19 Gráfico 23 Participação no capital social das empresas (% do valor das participações final de 2015) Gráfico 24 Participação no capital social das empresas (% em número e em valor das participações) Gráfico 25 Valor investido por setores de atividade predominantes nas SCR (período de detenção inferior 2 GABINETE DE ESTUDOS Relatório Anual da Atividade de Capital de Risco 2015

4 a 2 anos) - final de Gráfico 26 Valor investido por setores de atividade predominantes nos FCR (período de detenção inferior a 2 anos) - final de Gráfico 27 Valias obtidas no desinvestimento, considerando o valor em carteira (2015) Gráfico 28 Valias obtidas no desinvestimento, considerando o valor de aquisição (2015) GABINETE DE ESTUDOS Relatório Anual da Atividade de Capital de Risco 2015

5 Lista de Quadros Quadro 1 SCR e FCR em Atividade (31/12/2015) Valor sob Gestão Quadro 2 SCR e FCR em Atividade (31/12/2015) Ativos sob Gestão Quadro 3 FCR e SCR em Atividade (31/12/2015) Valor do Setor Quadro 4 FCR e SCR em Actividade (31/12/2015) Valor do Investimento Quadro 5 e 5.1 Ativos sob Gestão e Valor Global dos FCR (31/12/2015) Quadro 6 Quota de Mercado (Ativos sob Gestão) e Dimensão Média dos FCR (31/12/2015) Quadro 6 Quota de Mercado (Ativos sob Gestão) e Dimensão Média dos FCR (31/12/2015) continuação Quadro 7 Valor das Participações na Atividade de Capital de Risco (31/12/2015) Quadro 8 Ativos sob Gestão por Tipo de Investimento (31/12/2015) Quadro 9 Número de Investimentos em Capital de Risco Segundo a Tipologia de Instrumento (31/12/2015) Quadro 10 Setores de Atividade das Empresas Participadas (31/12/2015) Quadro 10 Setores de Atividade das Empresas Participadas (31/12/2015) continuação Quadro 11 Valor Investido por Fases de Entrada do Capital de Risco nas Empresas (31/12/2015) Quadro 12 Valor do Investimento Realizado pelas SCR e pelos FCR em Quadro 13 Transações e Rotação das Carteiras em Quadro 14 Valor das Transações por Fase de Investimento (Ano de 2015) Quadro 15 Percentagem do Capital Social Detido nas Empresas Participadas (31/12/2015) Quadro 16 Período de Detenção das Participações em Capital Social (31/12/2015) Quadro 17 Estratégia de Desinvestimento do Capital de Risco (Ano de 2015) Quadro 18 Desinvestimentos do Capital de Risco por Fase de Investimento Face ao Preço de Aquisição (Ano de 2015) Quadro 19 Operações a Prazo Sobre Participações Sociais em Capital de Risco (31/12/2015) Quadro 20 Metodologias de Avaliação dos Investimentos (31/12/2015) Quadro 21 Valias Potenciais em Carteira SCR e FCR (31/12/2015) GABINETE DE ESTUDOS Relatório Anual da Atividade de Capital de Risco 2015

6 I. Introdução O relatório anual sobre a atividade de capital de risco tem por base a informação reportada à CMVM ao abrigo da Instrução da CMVM n.º 2/2013 e enviada até O capital de risco é uma forma de financiamento particularmente relevante para empresas, com elevado potencial de crescimento e com modelos de negócio ainda por testar. Os investidores em capital de risco facultam às empresas participadas o seu apoio técnico e capacidade de gestão, proporcionando as condições necessárias ao empreendedorismo e à inovação. realizados; os setores de atividade e as fases de investimento em que os operadores têm alocado os recursos; o investimento líquido e a rotação de carteiras dos diferentes instrumentos de capital de risco; as estratégias de desinvestimento; a detenção de capital social nas empresas participadas; e a avaliação das carteiras de investimentos. O relatório termina com algumas conclusões. Na economia portuguesa, caraterizada por um tecido empresarial constituído essencialmente por pequenas e médias empresas e pela recente redução dos empréstimos concedidos às sociedades não financeiras, o financiamento obtido através das sociedades e dos fundos de capital de risco é uma alternativa às tradicionais fontes de financiamento empresarial. Através do capital de risco é possível recapitalizar as empresas participadas, desenvolver processos de produção e distribuição mais eficientes, criar emprego e valorizar o setor. No presente relatório são discutidos os seguintes tópicos por ordem sequencial: os indicadores do valor do capital de risco nacional (valores sob gestão do setor, ativos sob gestão, valor da atividade, valor do investimento e valor líquido global dos fundos); as quotas de mercado dos diferentes operadores de capital de risco nacional; o tipo de investimentos 5 GABINETE DE ESTUDOS Relatório Anual da Atividade de Capital de Risco 2015

7 II. A Atividade de Capital de Risco Apresentam-se primeiramente alguns dos conceitos usados neste relatório. Valor sob Gestão O Valor sob Gestão é obtido pela soma das rubricas de participações sociais, outros financiamentos 1, liquidez 2, posições sobre derivados (opções) e outros ativos, a que são subtraídos o endividamento e os outros passivos. 3 Este conceito é semelhante ao conceito de VLGF dos Fundos de Capital de Risco. Ativos sob Gestão Os Ativos sob Gestão são calculados através da soma das rubricas de participações sociais, outros financiamentos, liquidez, posições sobre derivados (opções) e outros ativos. 4 capital não realizado mas subscrito pelos participantes ou pelos acionistas. Investimento O Investimento é uma variável stock obtida através da soma das rubricas de participações sociais e outros financiamentos (rubricas 1 e 2 do Anexo I da Instrução da CMVM n.º 2/2013). Valor Líquido Global do Fundo (VLGF) O Valor Líquido Global do Fundo ou de compartimento patrimonial autónomo deste é o montante correspondente ao valor total dos respetivos ativos, subtraído do valor total dos seus passivos. Valor do Setor O Valor do Setor (ou valor comercial do capital de risco) resulta da soma das rubricas de participações sociais, outros financiamentos e posições sobre derivados (opções), a que se adiciona também o 1 Prestações acessórias, prestações suplementares, suprimentos, obrigações e outros títulos de dívida, empréstimos não titulados e unidades de participação de FCR. 2 Até à adoção da Instrução n.º 2/2013 da CMVM, a informação relativa a liquidez considerava a informação transmitida pelas SCR à CMVM e referida no ponto 1.4 (Outros Ativos de Capital de Risco) do Anexo I do Regulamento da CMVM n.º 1/2008. Ou seja, os depósitos e outros meios líquidos afetos ao investimento em capital de risco. 3 Ou seja, corresponde à soma das rubricas 1, 2, 3, 51 e 52, a que se subtraem as rubricas 4 e 53 do Anexo I da Instrução nº 2/2013 da CMVM. 4 Ou seja, corresponde à soma das rubricas 1, 2, 3, 51 e 52 do Anexo I da Instrução nº 2/2013 da CMVM. O artigo 2º (Cálculo dos ativos sob gestão) do Regulamento Delegado (UE) N.º 231/2013 da Comissão, de 19 de Dezembro de 2012, que complementa a Diretiva 2011/61/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, identifica a formulação respeitante ao valor correspondente dos ativos sob gestão. 6 GABINETE DE ESTUDOS Relatório Anual da Atividade de Capital de Risco 2015

8 1. Indicadores do valor do capital de risco nacional 1.1 Valor sob Gestão O valor sob gestão do setor de capital de risco nacional aumentou 14,6% em 2015, para 4,0 mil milhões no final do ano, o que representava cerca de 2,2% do PIB a preços correntes. risco tinham cerca de 4,2 mil milhões de ativos sob gestão, um aumento de 218,4 milhões face ao ano anterior. À semelhança do valor sob gestão, o incremento dos ativos sob gestão foi exclusivo dos FCR, com um crescimento de 511,4 milhões. 5 Gráfico 2 Ativos sob gestão (final de semestre) Gráfico 1 Valor sob gestão (final de ano) Esta evolução resulta dos fundos de capital de risco (FCR), com um crescimento de 523,6 milhões, já que o valor sob gestão das sociedades de capital de risco (SCR) prolongou a sua tendência de declínio com uma diminuição de 13,5 milhões face a As SCR registam uma diminuição do valor sob gestão de 72,9% desde Ativos sob Gestão No final do ano os operadores nacionais de capital de 1.3 Valor do Setor O valor do setor ascendia a 4,5 mil milhões, com a componente de capital não realizado a atingir 19,4% do total. 6 O capital não realizado sinaliza a disponibilidade dos investidores na colocação de fundos ao dispor do capital de risco, e que não foram ainda investidos. Por sua vez, as participações sociais corresponderam apenas a um em cada quatro euros do valor disponível para o setor, enquanto os outros investimentos corresponderam a 58% do valor do setor. 5 Ver detalhe Quadro 8 Ativos sob gestão por tipo de investimento, em anexo. 6 Ver detalhe Quadro 3 FCR e SCR em atividade Valor do setor, em anexo. 7 GABINETE DE ESTUDOS Relatório Anual da Atividade de Capital de Risco 2015

9 Gráfico 3 Valor investido e disponível para investimento Gráfico 4 Comparação dos indicadores (valores de fim de ano) 1.4 Valor do Investimento O valor do investimento do capital de risco nacional aumentou 7,3% em 2015, para os 3,7 mil milhões, impulsionado pelos FCR (que aumentaram o seu investimento em 15,6%, ou seja, mais 486,7 milhões). 7 Quando comparado com os demais países europeus, o peso do investimento em capital de risco no PIB português (2,1%) é diminuto: na Dinamarca, por exemplo, atinge 10,9% do PIB Valor Líquido Global dos Fundos O valor líquido global dos FCR atingiu 3.881,0 milhões (+15,2% face ao ano transato). Por sua vez, o VLGF gerido pelas SCR caiu para os 203,8 milhões. 2. Quotas de Mercado No final do ano 9 operavam no setor de capital de risco português 41 sociedades (Sociedades de Capital de Risco, Sociedades Gestoras de Fundos de Investimento e Bancos). Os fundos de capital de risco mantiveram um papel dominante face à participação direta das sociedades de capital de risco. Os ativos sob gestão alocados pelos FCR concentravam-se principalmente na participação no capital de 608 empresas e na detenção de unidades de participação de fundos de capital de risco em 20 empresas. O investimento direto das SCR foi inferior ao do ano transato e estava distribuído pela participação no capital de 94 empresas e pela aquisição de unidades 7 Ver detalhe Quadro 4 FCR e SCR em atividade Valor do investimento, em anexo. 8 Fonte: Invest Europe. 9 Em 2015 foram constituídas seis sociedades, a Armilar Venture Partners - SCR, SA, a Busy Angels, SCR, S.A., a Grande Enseada Capital Partners, SCR, SA, a Hovione Capital, SCR, S.A., a Montepio - Capital de Risco, SCR, S.A. e a Quadrantis Capital Sociedade de Capital de Risco, S.A.. Foi cancelado o registo na CMVM de duas sociedades e uma encontra-se em liquidação no final do ano. Adicionalmente, a Dunas Gestão de Activos, SGFIM, S.A. passou a gerir fundos de capital de risco. 8 GABINETE DE ESTUDOS Relatório Anual da Atividade de Capital de Risco 2015

10 de participação de fundos de capital de risco em 45 empresas. No entanto, o total de empresas participadas era de 681, uma vez que existiam 21 empresas participadas simultaneamente via fundos e via investimento direto das SCR. Idêntica situação ocorria na detenção de unidades de participação de fundos de capital de risco em 59 empresas. Cerca de 45,6 milhões dos ativos geridos pelas SCR respeitavam a investimentos diretos desses operadores. Por sua vez, 70% das SCR realizaram os seus investimentos atuando simultaneamente de forma direta e através de FCR ( 199,5 milhões). Gráfico 6 Ativos sob gestão das SCR (31 dez 2015) Gráfico 5 Ativos sob gestão (31 dez 2015) A entrada em liquidação da Finpro SCR, SA, que detinha ativos sob gestão de 227,4 milhões em 2014, foi a principal responsável pela queda de 54,4% registada nos ativos sob gestão das sociedades no ano em análise. Vinte e seis SCR realizavam os seus investimentos diretamente e através de 73 FCR. Os 3,8 mil milhões sob gestão detidos por esses FCR representavam 94,9% do valor total do setor, estando concentrados num reduzido número de operadores (vd. Gráfico 7). Por sua vez, os operadores que atuavam exclusivamente através de FCR (Dunas Gestão de Activos SGFIM, SA; Patris Gestão de Activos - SGFIM, SA; LYNX Asset Managers - SGFIM, SA; e Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, CRL) geriam na totalidade doze fundos com 202,9 milhões de ativos sob gestão. 9 GABINETE DE ESTUDOS Relatório Anual da Atividade de Capital de Risco 2015

11 Gráfico 7 Ativos sob gestão das SCR via FCR (31 dez 2015) Gráfico 8 Ativos sob gestão dos FCR (31 dez 2015) O montante médio dos ativos sob gestão dos 85 FCR em atividade no final do ano situou-se em 46,7 milhões ( 48,0 milhões em 2014), sinalizando uma diminuição do valor médio dos fundos. Apenas 17 FCR detinham ativos com um valor superior a esse valor médio. Os sete FCR com VLGF superior a 100 milhões (Fundo Recuperação Turismo; Fundo Recuperação; Fundo de Reestruturação Empresarial; Grupo C.G.D. Caixa Capital, FCR; Aquarius; Explorer III; e Portugal Ventures Valor 2) concentravam cerca de 62,8% do total nacional. A gestão destes sete fundos está a cargo de cinco operadores (Caixa Capital - SCR, SA; ECS - SCR, SA; Explorer Investments - SCR, SA; Oxy Capital - SCR, SA e Portugal Capital Ventures - SCR, SA). 10 O índice HHI 11 indica que a concentração do setor do capital de risco é moderada (1598 pontos). Quando analisadas as quotas de mercado dos FCR, este índice aumenta de valor (1728 pontos). Em ambos os casos os valores do HHI são inferiores aos registados em 2014, ano em que a concentração do setor era mais pronunciada. 3. Tipo, Origem e Valor dos Investimentos O capital de risco nacional realizou investimentos em 10 Ver detalhe, Quadros 5 e 5.1 Ativos sob gestão e valor global dos FCR, em anexo. 11 O índice HHI (Herfindahl-Hirschman Index) é dado por HHI= 2 S i (em que S i corresponde à quota de mercado de cada entidade). Este índice varia entre um mínimo próximo de zero e um máximo de Em geral, aceita-se que um valor inferior a representa um mercado não concentrado, entre e um mercado moderadamente concentrado e um valor superior a um mercado fortemente concentrado. 10 GABINETE DE ESTUDOS Relatório Anual da Atividade de Capital de Risco 2015

12 681 empresas, distribuídos por operações. 12 O número de empresas alvo do capital de risco 13 aumentou 23,4%, assim como o número de operações (+15,5% face ao ano anterior). Setenta e uma das operações efetuadas referem-se ao investimento de SCR e de FCR em unidades de participação de fundos de capital de risco, 815 a outros investimentos e 734 a operações sobre participações sociais. 14 O valor do investimento em participações sociais (sociedades anónimas e sociedades por quotas) em empresas não residentes diminuiu 41,5% face ao ano anterior, contrariamente ao sucedido nas empresas residentes (+16,5%). 15 Por sua vez, o investimento dos FCR aumentou quer em empresas residentes quer em empresas não residentes, contrariamente ao das SCR que diminuiu em ambos os tipos de empresas. 16 Na rubrica outros investimentos, que correspondia no final do ano a 2,6 mil milhões (ou seja, 62,0% dos ativos sob gestão por tipo de investimento 17 ), o aumento verificou-se especialmente nas empresas residentes. Tal como em anos anteriores, embora de forma mais intensa em 2015, a rubrica prestações acessórias 18 assumiu um papel determinante. Os suprimentos atingiram os 857,9 milhões e a rubrica empréstimos 19 acentuou o seu crescimento, passando de 616,4 milhões em 2014 para 707,6 milhões em Em conjunto com a contínua diminuição dos empréstimos concedidos às sociedades não financeiras, aqueles números indiciam que a atuação dos operadores nacionais é, ainda, muito próxima da atividade bancária (concessão de crédito); a titularidade de direitos residuais de controlo e a assunção de riscos acionistas, que caracterizam a atividade de capital de risco, ainda não têm a relevância desejável. Gráfico 9 Valor das participações (31 dez 2015) 12 O número de empresas é menor do que o número das respetivas participações uma vez que o investimento realizado numa empresa poderá resultar de diferentes fontes (SCR e/ou FCR). As participações ocorridas em momentos diferentes do tempo e pela mesma sociedade foram consideradas como uma única participação. 13 Estão incluídas as aquisições de participações em empresas e de unidades de participação de FCR e outros investimentos (prestações suplementares, empréstimos titulados e não titulados e ainda suprimentos). 14 Ver detalhe Quadro 9 Número de investimentos em capital de risco segundo a tipologia de instrumento, em anexo. 15 No final de 2015 o valor das participações em capital social representava, respetivamente, 26,3% e 23,3% dos investimentos e dos ativos sob gestão. 16 Ver detalhe, Quadro 8 Ativos sob gestão por tipo de investimento, em anexo. 17 Ver detalhe Quadro 8 Ativos sob gestão por tipo de investimento, em anexo. 18 Ver Anexo 1 da Instrução da CMVM n.º 2/2013, rubrica outros investimentos (conta 22). 19 Ver Anexo 1 da Instrução da CMVM n.º 2/2013, rubrica outros investimentos (conta 23). 11 GABINETE DE ESTUDOS Relatório Anual da Atividade de Capital de Risco 2015

13 O valor das participações em capital social em sociedades anónimas, em sociedades por quotas e em unidades de participação de FCR apresenta as seguintes características: (i) o valor médio das participações em sociedades por quotas é reduzido, comparativamente com o relativo a sociedades anónimas e com o das unidades de participação de FCR; (ii) 67,5% das participações apresentam um valor inferior a ; (iii) nove participações representam cerca de 30,5% do ativo sob gestão do capital de risco registado em Portugal (em 2014, as nove maiores participações representavam 37,5% do total sob gestão); (iv) as 51 participações com valor superior a 5 milhões correspondem a 63,2% do valor das participações geridas pelo capital de risco português; (v) não existe nenhuma participação com valor superior a 100 milhões. 20 A rubrica depósitos e outros meios líquidos afetos ao capital de risco aumentou 35,9 milhões face a O aumento de liquidez indicia a falta de oportunidades de investimento atuais, mas resulta igualmente do início recente de atividade de alguns operadores (seis em 2015). Gráfico 10 Valor e número de participações (31 dez 2015) 4. Setores de Atividade e Fases do Investimento do Capital de Risco O investimento do capital de risco continuou a ser dirigido fundamentalmente para sociedades gestoras de participação social em empresas não financeiras (Em geral estas empresas são utilizadas como veículo para realizar investimentos noutras empresas) e para a indústria transformadora. Assim, o valor do investimento realizado nestes segmentos aumentou cerca de 76,1 milhões. As atividades financeiras e de seguros e a indústria transformadora foram os setores onde as SCR realizaram maiores investimentos. Por sua vez, o investimento realizado pelos FCR foi canalizado para sociedades gestoras de participação social em 20 Ver detalhe Quadro 7 Valor das participações na atividade de capital de risco, em anexo. 21 Ver detalhe Quadro 8 Ativos sob Gestão por Tipo de Investimento, em anexo. 12 GABINETE DE ESTUDOS Relatório Anual da Atividade de Capital de Risco 2015

14 empresas não financeiras (no final do ano o valor investido situava-se em 1.339,4 milhões) e em menor dimensão para empresas da indústria transformadora ( 396,7 milhões) e atividades imobiliárias ( 367,9 milhões). 22 Gráfico 12 Valor investido pelas SCR, por setor de atividade (final de 2015) Gráfico 11 Valor investido, por setor de atividade (final de 2015) Desde 2009, assistiu-se ao redireccionamento do investimento para sociedades gestoras de participações sociais, em detrimento das atividades de captação, tratamento e distribuição de água, gestão de resíduos e despoluição; e de transportes e armazenagem. Gráfico 13 Valor investido pelos FCR, por setor de atividade (final de 2015) Os quatro principais setores de atividade em que o capital de risco efetuou as suas aplicações representaram 65,4% da carteira de investimentos. 22 Ver detalhe Quadro 10 Setores de atividade das empresas participadas, em anexo. 13 GABINETE DE ESTUDOS Relatório Anual da Atividade de Capital de Risco 2015

15 Gráfico 14 Investimentos, por setor de atividade geradores de escasso VAB. Gráfico 15 VAB/trabalhador e valor investido, por setor de atividade (2015) Excluindo as SGPS em empresas não financeiras (para as quais não se possui informação desagregada sobre o Valor Acrescentado Bruto - VAB), o setor das atividades imobiliárias apresenta o VAB por trabalhador mais elevado. Contudo, o setor das atividades imobiliárias apenas concentrou 9,9% do valor investido. Nos demais setores, também o segmento das atividades financeiras e de seguros assinala um VAB por trabalhador superior ao da média nacional 23, embora a percentagem de capital investido pelo capital de risco seja reduzida (6,4%). Assim, no final do ano uma parte significativa dos investimentos do capital de risco encontrava-se afeta a setores A B-E C F G-I J K L M-N O-Q R-U Agricultura, silvicultura e pesca Indústria, energia, água e saneamento Indústria transformadora Construção Comércio, transportes, alojamento e restauração Atividades de informação e de comunicação Atividades financeiras e de seguros Atividades imobiliárias Atividades de consultoria; científicas e técnicas; administrativas e dos serviços de apoio Administração Pública e defesa; educação; saúde e segurança social Atividades artísticas e outras atividades de serviços; atividades de produção das famílias para uso próprio e de organismos internacionais e outras instituições extra-territoriais e INE; cálculos CMVM. Na Europa, as atividades das ciências da vida e ligadas à computação e consumíveis eletrónicos tiveram maior volume de investimento em 2015 (53,8% do total). 24 As fases de incubação e de arranque e 23 Fonte: Instituto Nacional de Estatística, dados relativos a 2015 (cálculos CMVM). 24 Fonte: Invest Europe. 14 GABINETE DE ESTUDOS Relatório Anual da Atividade de Capital de Risco 2015

16 desenvolvimento das empresas passaram a representar 19,3% do montante investido pelo capital de risco (13,5% em 2014). 25 O venture capital (investimento em empresas a estabelecer ou já estabelecidas, de pequena dimensão, mas com potencial de crescimento) e o private equity (investimento em empresas que já estão consolidadas e possuem uma atividade económica mais expressiva) apresentam um peso muito distinto, respetivamente 19,3% e 80,7%. Ao nível do private equity é de salientar o papel das empresas que pretendem reorientar a sua estratégia (turnaround), que representavam 51,3% ( 1,9 mil milhões) do valor investido pelo capital de risco no final do ano (Gráfico 15), o que revela um aumento significativo de importância face ao ano anterior (35,3% em 2014). É igualmente de salientar o apoio dado ao desenvolvimento de empresas participadas (ou seja, a empresas caracterizadas como estando em "expansão ), cerca de 840,9 milhões do valor investido no final de Trata-se de empresas que necessitam de obter capital para aumentar a capacidade produtiva e comercial instalada e o desenvolvimento de novos produtos. A importância desta rubrica tem vindo a diminuir desde 2009, ano em que representava 49,2% do total investido nas diferentes fases de entrada do capital de risco nas empresas, apesar das conhecidas restrições de acesso ao crédito. Nos casos em que o capital de risco apoia a gestão na aquisição do capital da empresa (management buy out), o valor investido correspondeu a apenas 0,7% do total 27, situação semelhante à verificada em casos em que uma equipa exterior de gestão (management buy in) adquire o capital de uma empresa (0,5%). 28 Gráfico 16 Valor investido, por fase de entrada do capital de risco nas empresas (final de 2015) Em matéria de venture capital salienta-se o papel das start-up empresas com um histórico operacional limitado, geralmente recém-criadas, em fase de desenvolvimento e captação de clientes cujo montante investido no final do ano se situava na ordem dos 393,1 milhões e correspondia a 10,5% do total investido nas diferentes fases de investimento. 25 Ver detalhe Quadro 11 Valor investido por fases de entrada do capital de risco nas empresas, em anexo. 26 Ver detalhe Quadro 11 Valor investido por fases de entrada do capital de risco nas empresas, em anexo. 27 Em 2014 esta fase correspondeu a cerca de 0,8% do total do investimento. 28 Em 2014 esta fase correspondeu a cerca de 1,2% do total do investimento. 15 GABINETE DE ESTUDOS Relatório Anual da Atividade de Capital de Risco 2015

17 Por fim, apesar de superior ao ano transato, mantevese diminuto o peso dos investimentos em seed capital, early stage e via refinanciamento da dívida bancária, em todos os casos inferior a 5,0% do investimento total do capital de risco. Gráfico 17 Investimento, por fase de entrada do capital de risco nas empresas Tem-se assistido a uma evolução muito distinta do montante investido por fase de investimento. Enquanto a estratégia de turnaround passou de 1,1% em 2007 para 51,3% em 2015, em sentido oposto o investimento nas fases de expansão e de capital de substituição perderam cerca de 41% do seu peso relativo. 5. Investimento Líquido e Rotação das Carteiras A evolução dos fluxos de capital é analisada através do investimento realizado em cada período e da rotação das carteiras. O investimento líquido resulta da diferença entre as aquisições e as alienações de ações, quotas e unidades de participação de FCR. A rotação das carteiras é calculada através do quociente entre a soma das operações de aquisição e de alienação efetuadas em sociedades anónimas, sociedades por quotas e em unidades de participação de FCR ao longo do ano e o valor sob gestão no período precedente. O investimento líquido do capital de risco foi de 54,6 milhões em 2015 ( 29,1 milhões em 2014). À semelhança do verificado em anos anteriores, o investimento líquido das SCR foi negativo (cerca de 3,2 milhões), contrariamente ao verificado nos FCR onde atingiu 57,8 milhões. 29 As aquisições perfizeram 148,2 milhões 30 e revelam alguma dispersão quanto ao número de operações. As alienações ( 93,6 milhões) apresentam uma característica idêntica. À semelhança do ano transato, o ano de 2015 caracterizou-se por um elevado número de operações de baixo valor e por um pequeno número de operações que corresponderam a uma percentagem muito significativa dos valores adquiridos e alienados. 29 Em 2014 as SCR desinvestiram 11,4 milhões e os FCR investiram 40,6 milhões. 30 Ver detalhe no Quadro 12 Valor do investimento realizado pelas SCR e pelos FCR, em anexo. 16 GABINETE DE ESTUDOS Relatório Anual da Atividade de Capital de Risco 2015

18 Gráfico 18 Valor das aquisições e alienações das SCR e dos FCR quotas e UP de FCR), o capital de risco efetuou 316 aquisições (totais ou parciais) de participações e desinvestiu em 156. Uma percentagem significativa das aquisições (36,1%) e das alienações (57,1%) apresentam montantes inferiores a ; as aquisições (alienações) nesta situação correspondem a 0,9% (0,2%) do respetivo valor total. As aquisições com valor superior a , num total de 67, correspondem a cerca de 81,2% ( 120,4 milhões) do valor total das operações de aquisição efetuadas em 2015 e as 18 alienações representam cerca de 89,9% ( 84,2 milhões) do valor total alienado. Gráfico 19 Investimento líquido em participações sociais, transações e rotação das carteiras A rotação anual das carteiras de investimento resultantes de operações realizadas quer por SCR quer por FCR ascendeu a 3,5%. 31 Considerando as operações de aquisição e de alienação realizadas (relativas a sociedades anónimas, sociedades por As transações realizadas nas diversas fases de investimento permitem avaliar o estágio de desenvolvimento das empresas em que se tem 31 Ver detalhe no Quadro 13 Transações e rotação das carteiras, em anexo. 17 GABINETE DE ESTUDOS Relatório Anual da Atividade de Capital de Risco 2015

19 verificado uma maior ou menor preponderância do investimento líquido do capital de risco. 32 O ano ficou marcado pela concentração do investimento líquido em start-up, que ascendeu a 45,9 milhões, e em menor grau por transações para empresas em expansão e early-stage. Por seu lado, o desinvestimento ocorreu sobretudo em capital de substituição ( 51,3 milhões). Gráfico 21 Investimento líquido em participações sociais, por fase de investimento Gráfico 20 Investimento líquido em participações sociais e número de transações, por fase de investimento 6. Detenção de Capital Social nas Empresas Participadas A intervenção do capital de risco nas empresas participadas pode desempenhar um papel financiador, de aconselhamento técnico e de envolvimento na gestão (abordagem designada habitualmente por hands-on ), ou pode limitar-se à alocação de fundos às empresas intervencionadas por parte dos operadores ( hands-off ). No final do ano, os operadores de capital de risco tinham um controlo maioritário em cerca de 20,3% das participações em capital social (19,8% no final do ano anterior). Contudo, o domínio acionista do capital de risco nas empresas participadas perde relevância se for aferido pelo valor total das participações (13,9%). 32 Ver detalhe no Quadro 14 Valor das transações por fase de investimento, em anexo. 18 GABINETE DE ESTUDOS Relatório Anual da Atividade de Capital de Risco 2015

20 Gráfico 22 Participação no capital social das empresas (% do número de participações final de 2015) Gráfico 23 Participação no capital social das empresas (% do valor das participações final de 2015) Por sua vez, as 533 participações com uma percentagem inferior a 30,0% do capital detido representavam 73,7% ( 828,5 milhões) do investimento do capital de risco. Em 107 sociedades em que os operadores de capital de risco detinham participações superiores a 80,0% do capital, o investimento situou-se em 94,5 milhões e correspondeu a 8,4% do valor total das participações. Pode daqui concluir-se que o capital de risco intervém em muitas empresas de acordo com a perspetiva hands-on. 33 Em geral, a detenção de participações pelo capital de risco está limitada temporalmente, havendo um número reduzido de casos em que as participações são excecionalmente detidas por um prazo superior a 10 anos (45 participações, correspondentes a 5,6% do total e que representam 12,8% do investimento dos operadores de capital de risco). Pelo contrário, a detenção de participações por um prazo até quatro anos sucede em 63,7% dos casos 34 (57,1% em 2014), com o valor destas participações a subir em termos percentuais de 34,9% em 2014 para 48,6% em Ver detalhe no Quadro 15 Percentagem do capital social detido nas empresas participadas, em anexo. 34 Ver detalhe no Quadro 16 Período de detenção das participações em capital social, em anexo. 19 GABINETE DE ESTUDOS Relatório Anual da Atividade de Capital de Risco 2015

21 Gráfico 24 Participação no capital social das empresas (% em número e em valor das participações) Gráfico 25 Valor investido por setores de atividade predominantes nas SCR (período de detenção inferior a 2 anos) - final de 2015 Nos gráficos seguintes apresentam-se as participações em capital social detidas até dois anos nas SCR e nos FCR por setor de investimento. Os investimentos das SCR concentram-se fundamentalmente em atividades financeiras e de seguros (96,4% do total investido pelas SCR) e em menor grau nas atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares. O investimento encontra-se mais disperso ao nível dos FCR: atividades financeiras e de seguros; indústria transformadora e alojamento, restauração e similares. Estes três segmentos representam, em conjunto, cerca de 64,1% do valor total investido. Gráfico 26 Valor investido por setores de atividade predominantes nos FCR (período de detenção inferior a 2 anos) - final de Estratégias de Desinvestimento Em 2015 foram concretizadas 385 operações de desinvestimento, resultantes das alienações 20 GABINETE DE ESTUDOS Relatório Anual da Atividade de Capital de Risco 2015

22 ocorridas em 205 sociedades diferentes. 35 As referidas alienações foram levadas a cabo por 23 diferentes sociedades e resultaram no desinvestimento de cerca de 615,0 milhões. 36 O desinvestimento concentrou-se fundamentalmente em operações de write-off, venda a terceiros e recompra (pela equipa de gestão ou acionistas), que corresponderam a 56,1% do número de operações de desinvestimento. Estas operações envolveram 25,2% do montante total desinvestido (ou seja, 155,4 milhões), com a venda a terceiros a ter um papel determinante ( 84,8 milhões). 37 O capital de risco continua a não dirigir investimentos para a introdução de novas empresas no mercado de capitais, com desinvestimento via oferta pública inicial (IPO). Cerca de 92 (11,5%) das participações detidas no final do ano pelos operadores de capital de risco apresentavam um valor superior a , pelo que, em teoria, existem empresas na esfera do capital de risco com condições para a realização de IPO. Cerca de 23,6% das operações de desinvestimento em capital de risco resultaram em menos-valias face ao valor em carteira, e 53,0% das operações registaram mais-valias para os operadores de capital de risco. Gráfico 27 Valias obtidas no desinvestimento, considerando o valor em carteira (2015) As conclusões alteram-se substancialmente se as valias forem apuradas com base no valor de aquisição. Neste caso, apenas 18,4% das operações registaram mais-valias, num montante de 155,4 milhões. Já as operações com menos-valias, não só foram em maior número (58,4% das operações), como atingiram um montante substancialmente superior (cerca de 1.131,4 milhões). São ainda de assinalar as vendas ao preço de aquisição, que constituíram 23,1% do número de operações. No que respeita às fases de investimento em que se encontrava o capital de risco aquando da alienação das participações, e tendo por base o preço de aquisição, os investimentos das fases start-up e seed capital resultaram em menos-valias de 59,9 35 Considera rubricas 1 e 2 do Anexo I da Instrução da CMVM n.º 2/ Ver detalhe Quadro 17 Estratégia de desinvestimento do capital de risco, em anexo. 37 A maioria destas operações (142, correspondentes a 419,5 milhões) não são identificadas pelas sociedades como operações de desinvestimento. 38 Valor mínimo em termos de free float para a realização de um private placement no Alternext. 21 GABINETE DE ESTUDOS Relatório Anual da Atividade de Capital de Risco 2015

23 milhões, enquanto as operações com empresas em expansão resultaram em menos-valias de 180,4 milhões. 39 Por sua vez, as alienações ocorridas na fase que permite reorientar a sua estratégia (turnaround) resultaram em menos valias que ascenderam a 745,0 milhões. Gráfico 28 Valias obtidas no desinvestimento, considerando o valor de aquisição (2015) posições assumidas nas contas de património ( participações sociais e outros ) e as consideradas como extrapatrimoniais. As operações extrapatrimoniais, onde se incluem os contratos futuros e forwards, os swaps e as opções, totalizaram desvalorizações de 32,2 milhões. Adicionalmente, a maioria dos contratos não apresenta valores atualizados, com cerca de 78,1% dos contratos a prazo a surgir inscritos nas carteiras com um valor nulo Avaliação das Carteiras A valorização dos investimentos realizados pelo capital de risco deve ser realizada ao seu justo valor. 42 Relativamente ao valor dos contratos a prazo, a informação reportada pelas sociedades de capital de risco 40 permite identificar dois grupos de operações distintas: as realizadas em consonância com as As participações detidas pelo capital de risco respeitam na sua maioria a empresas detidas há mais de um ano, razão pela qual a sua valorização deve ser efetuada pelo justo valor. A valorização dos fluxos de caixa atualizados (DCF) foi o critério mais utilizado para valorizar as participações pelo justo valor. 43 Este método foi utilizado em 51,2% das participações detidas, que correspondem a 62,5% dos 39 Ver detalhe Quadro 18 Desinvestimentos do capital de risco por fase de investimento face ao preço de aquisição, em anexo. 40 Ver anexo I da Instrução da CMVM nº 2/2013 (contas 51 e 61-64). 41 Ver detalhe Quadro 19 Operações a prazo sobre participações sociais em capital de risco, em anexo. 42 A determinação do justo valor dos investimentos pode ser efetuada por recurso a diferentes metodologias. No caso de participações em empresas cotadas em mercado podem ser utilizadas três abordagens: i) o último preço verificado no momento de referência; ii) o preço de fecho ou preço de referência divulgado pela entidade gestora do mercado em que os valores se encontrem admitidos à negociação. No caso de participações em empresas não cotadas, o justo valor pode ser obtido igualmente pelos seguintes critérios: a) valor de aquisição; b) transações materialmente relevantes, efetuadas nos últimos doze meses face ao momento da avaliação, assim consideradas as realizadas por entidades independentes do fundo de capital de risco, da sociedade de capital de risco e da sociedade de investimento em capital de risco; c) múltiplos de sociedades comparáveis, nomeadamente, em termos de sector de atividade, dimensão, alavancagem e rendibilidade; d) fluxos de caixa descontados; e) último valor patrimonial divulgado pela entidade responsável pela gestão quanto a participações em organismos de investimento coletivo; f) outros internacionalmente reconhecidos, em situações excecionais. Adicionalmente, o valor de aquisição apenas pode ser usado nos 12 meses seguintes à data de aquisição. 43 Ver detalhe Quadro 20 Metodologias de avaliação de investimentos, em anexo. 22 GABINETE DE ESTUDOS Relatório Anual da Atividade de Capital de Risco 2015

24 investimentos realizados pelos operadores de capital de risco. A utilização de múltiplos e do valor de transações relevantes de empresas similares representou 12,7% do número de participações em carteira e 14,1% do valor dos investimentos. O critério do valor de aquisição representou 14,1% do valor dos investimentos e 24,1% do número de participações. A utilização das metodologias previstas para o cálculo do justo valor permite calcular as valias potenciais dos investimentos em carteira através da diferença entre os valores inscritos nas carteiras e o valor de aquisição das participações. O setor do capital de risco encerrou o ano de 2015 com um potencial de desvalorização em cerca de 17,2% dos investimentos. Quer as SCR quer os FCR apresentam globalmente menos-valias potenciais, de 30,3% no primeiro caso e de 16,7% no segundo. 44 Nos FCR, esta situação é explicada pelo facto de 323 das participações detidas estarem inscritas com um valor de avaliação nulo. 45 Nas SCR, 26 das 121 participações encontravam-se inscritas com um valor de avaliação nulo. A maioria das participações detidas tem associados acordos de saída a prazo onde se definem as condições de preço para a realização do desinvestimento. A simples constatação do potencial de desvalorização não pode desconsiderar esses acordos de saída, nem a fase em que se encontram os investimentos (uma vez que, em regra, as mais- valias, a existirem, são geradas numa fase adiantada do investimento). III. Conclusões Os ativos sob gestão do setor do capital de risco mantiveram a tendência de crescimento verificada em anos anteriores, tendo no final do ano atingido 4,2 mil milhões. O número de empresas objeto de investimento pelo capital de risco aumentou face ao ano anterior. Tal deveu-se especialmente ao crescimento do valor direcionado para empresas residentes, contrariamente ao sucedido com empresas não residentes, cujo valor dos ativos afetos a participações sociais (sociedades anónimas e por quotas) diminuiu significativamente. A rubrica de outros investimentos, em linha com anos anteriores, apresenta um peso significativo nos ativos sob gestão dos operadores de capital de risco, sobretudo devido ao elevado peso das prestações acessórias e suprimentos. Como tal, a atuação dos operadores de mercado permanece mais próxima da atividade bancária (concessão de crédito) do que com a expetável titularidade de direitos residuais de controlo e assunção de riscos acionistas, que caracterizam a atividade de capital de risco. Em 2015, continuou a assistir-se à concentração da 44 Ver detalhe Quadro 21 Valias potenciais em carteira SCR e FCR, em anexo. 45 Considera-se que têm valor nulo as participações inferiores a GABINETE DE ESTUDOS Relatório Anual da Atividade de Capital de Risco 2015

25 carteira da maioria dos operadores de capital de risco num reduzido número de participações, permanecendo a heterogeneidade do setor em termos de sociedades, fundos e participações. ou de vários investidores individuais poderá levar os operadores em capital de risco a participar de novas formas no financiamento da economia. O capital de risco apresentava os seus investimentos fundamentalmente dirigidos para sociedades gestoras de participações sociais em empresas não financeiras e para empresas da indústria transformadora. Os operadores de capital de risco continuavam a ter um valor significativo dos seus investimentos em setores menos propensos à geração de elevado valor acrescentado. A atividade de venture capital continuou a deter menor peso relativo face à de private equity. Os operadores de capital de risco revelam pouca apetência para investir em projetos inovadores e com elevado risco. Por outro lado, avaliadas as operações de desinvestimento com base no valor de aquisição, apenas uma em cada seis operações produziu maisvalia e mais de metade registaram menos-valias. O montante das mais-valias correspondeu a apenas 13,7% das menos-valias, e quer as SCR quer os FCR apresentam menos-valias potenciais, embora com menor peso no total do investimento que no ano transato. A atividade do capital de risco no futuro próximo poderá ser influenciada pelo desenvolvimento do financiamento colaborativo. 46 A angariação de fundos, destinados à atividade empresarial e novos projetos, através do registo em plataformas eletrónicas a partir das quais se obtêm investimentos provenientes de um 46 Aprovado pela Lei n.º 102/ GABINETE DE ESTUDOS Relatório Anual da Atividade de Capital de Risco 2015

26 25 GABINETE DE ESTUDOS Relatório Anual da Atividade de Capital de Risco 2015 IV. Anexo Quadros

27 Quadro 1 SCR e FCR em Atividade (31/12/2015) Valor sob Gestão N.º Soc. Gestoras Valor sob Gestão Unidade: 10^6 Euro Quota Fundos de Capital de Risco ,5 94,9% Sociedades de Capital de Risco * ,4 5,1% Total ,9 100,0% (*) As SCR Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, CRL; Dunas Gestão de Activos - SGFIM, SA, LYNX Asset Managers - SGFIM, SA e Patris Gestão de Activos - SGFIM, SA, não são consideradas nesta rúbrica, uma vez que não atuam diretamente no capital das empresas. As referidas sociedades atuam exclusivamente via FCR. 26 GABINETE DE ESTUDOS Relatório Anual da Atividade de Capital de Risco 2015

28 Quadro 2 SCR e FCR em Atividade (31/12/2015) Ativos sob Gestão N.º Soc. Gestoras Ativos sob Gestão Unidade: 10^6 Euro Quota Fundos de Capital de Risco ,1 94,2% Sociedades de Capital de Risco* ,3 5,8% Total ,4 100,0% (*) As SCR Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, CRL; Dunas Gestão de Activos - SGFIM, SA, LYNX Asset Managers - SGFIM, SA e Patris Gestão de Activos - SGFIM, SA, não são consideradas nesta rúbrica, uma vez que não atuam diretamente no capital das empresas. As referidas sociedades atuam exclusivamente via FCR. 27 GABINETE DE ESTUDOS Relatório Anual da Atividade de Capital de Risco 2015

29 Quadro 3 FCR e SCR em Atividade (31/12/2015) Valor do Setor Rúbricas SCR FCR Valor do Setor Unidade: 10^6 Euro Quota Participações Sociais 120, , ,1 25,0% Outros Investimentos 5, , ,5 58,0% Intrumentos Derivados -4,3-100,2-104,5-2,3% Capital Não Realizado 1,2 872,2 873,4 19,4% Total 123, , ,5 100,0% 28 GABINETE DE ESTUDOS Relatório Anual da Atividade de Capital de Risco 2015

30 Quadro 4 FCR e SCR em Actividade (31/12/2015) Valor do Investimento Unidade: 10^6 Euro Rúbricas SCR FCR Valor do Investimento Quota 2014 Participações Sociais 343,5 831, ,2 33,7% Outros Investimentos 14, , ,0 66,3% Total 358, , ,1 100,0% 2015 Participações Sociais 120, , ,1 30,1% Outros Investimentos 5, , ,5 69,9% Total 126, , ,6 100,0% Variação do Investimento -64,6% 15,6% 7,3% 29 GABINETE DE ESTUDOS Relatório Anual da Atividade de Capital de Risco 2015

31 Quadro 5 e 5.1 Ativos sob Gestão e Valor Global dos FCR (31/12/2015) Valores em 10^6 Euros Nº Obs % Nº FCR Ativos sob Gestão (10^6 Euro) % Ativos [0-2[ 12 14,1% 12,3 0,3% [2-10[ 27 31,8% 120,8 3,0% [10-20[ 16 18,8% 218,4 5,5% [20-40[ 11 12,9% 307,7 7,8% [40-100[ 12 14,1% 825,2 20,8% [100 - [ 7 8,2% 2.481,8 62,6% Total ,0% 3.966,1 100,0% Média por FCR (10^6 Euros) Mediana (10^6 Euros) 54,3 13,4 Ativos sob Gestão por Fundo Valores em 10^6 Euros VLGF por Fundo Nº Obs % Nº FCR VLGF (10^6 Euro) % VLGF [0-2[ 14 16,5% 5,5 0,1% [2-10[ 26 30,6% 128,6 3,3% [10-20[ 14 16,5% 194,2 5,0% [20-40[ 12 14,1% 324,3 8,4% [40-100[ 12 14,1% 790,3 20,4% [100 - [ 7 8,2% 2.438,1 62,8% Total ,0% 3.881,0 100,0% Média por FCR (10^6 Euros) Mediana (10^6 Euros) 51,2 13,3 30 GABINETE DE ESTUDOS Relatório Anual da Atividade de Capital de Risco 2015

32 Quadro 6 Quota de Mercado (Ativos sob Gestão) e Dimensão Média dos FCR (31/12/2015) Entidade Gestora Quota de Mercado Global 2015 Quota de Mercado (SCR) 2015 Quota de Mercado (FCR) 2015 Famigeste - SCR, SA 0,0% 0,1% 0,0% continua página seguinte N.º FCR Geridos 2015 Dimensão Média FCR 2015 (10^6 Euro) N.º FCR Geridos 2014 Dimensão Média FCR 2014 (10^6 Euro) 2BPARTNER - Sociedade de Capital de Risco, SA 0,1% 0,6% 0,1% 1 3,4 1 2,5 35,3% Agrocapital - Sociedade de Capital de Risco, SA 0,3% 0,5% 0,3% 1 13,3 1 14,5-7,9% D Dimensão Média FCR 2015/2014 Atena Equity Partners - Sociedade de Capital de Risco, S.A. 0,0% 0,1% 0,0% 1 1,3 1 0,1 864,9% Azimuth Investments, SCR, SA 0,0% 0,0% 0,0% Banif Capital - Sociedade de Capital de Risco, SA 1,3% 1,8% 1,2% 3 16,5 3 14,6 13,3% BCP Capital - Sociedade de Capital de Risco, SA 1,9% 4,3% 1,7% 2 34,7 2 20,7 67,3% Bem Comum - Sociedade de Capital de Risco, SA 0,0% 0,1% 0,0% 1 0,9 1 0,9 0,0% Beta - Sociedade de Capital de Risco, SA 0,1% 0,8% 0,0% 1 0,8 2 1,3-38,4% BIZ Capital - Sociedade de Capital de Risco, SA 0,1% 0,0% 0,2% 1 6,0 1 4,6 29,4% Blue Catching - Sociedade de Capital de Risco, Sa 0,0% 0,0% 0,0% 1 1, BPI Private Equity - Sociedade Capital de Risco, SA 1,0% 17,1% 0,0% Busy Angels, SCR, S.A 0,1% 0,3% 0,0% 1 1, Caixa Capital - Sociedade de Capital de Risco, SA 10,8% 10,3% 10,8% 5 86, ,2-24,6% Caixa Central - Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, Crl 0,1% 0,0% 0,1% 1 2,2 1 2,2-1,1% Capital Criativo - Sociedade de Capital de Risco, SA 1,8% 0,8% 1,9% 2 36,7 2 21,4 71,6% Change Partners - SCR, SA 0,6% 2,9% 0,4% 2 8,3 2 7,5 10,9% Critical Ventures - Sociedade de Capital de Risco, SA 0,2% 0,1% 0,2% 1 7,4 1 6,5 14,4% Dunas Capital - Gestão de Activos - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, SA 2,3% 0,0% 2,5% 1 98, ECS - Sociedade de Capital de Risco, SA 30,0% 3,8% 31,7% 3 418, ,4-1,9% ERIGO - Sociedade de Capital de Risco, SA 0,3% 0,0% 0,3% 2 5,5 1 2,6 109,1% Espirito Santo Ventures - Sociedade de Capital de Risco, SA 4,5% 2,9% 4,6% 6 30,6 6 29,3 4,3% Explorer Investments - Sociedade de Capital de Risco, SA 8,0% 4,7% 8,2% 4 81,0 4 62,2 30,2% 31 GABINETE DE ESTUDOS Relatório Anual da Atividade de Capital de Risco 2015

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