PilA URIRDADI I O SOCIAliSMO l.

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1 COM -I ClISSI OPIHÃRIA PilA URIRDADI I O SOCIAliSMO l. ANO IV - N SÉRIE, 6 DE MARÇO DE 1976 QUINZENAL PREÇO 3$00 UNIÃO DOS ESTUDANTES COMUNISTAS PROPRIED... DE D'" EDITORI... L... V... NTE. DIRECTOR INTERINO: S~RGIO COSTA REDACÇÃO E ADMINISTRACÃO: F!: SOUSA MARTINS, N. 8_2. DISTRIBUIÇAO: CDL Composição e impressão: HESKA PORTUGUESA

2 " '_t..._*'uec- ~ :o::.,,-, -:. PÁG. 2 ~~-- 11 DEMARCO:,, JORNADA ESTUDANTIL. ~O LEITOR TAMBÉM ESCREVE... MÁRIO SOARES E O ANTI-SOVIETISMO «Há cerca de 15 dias a RTP emitiú uma programação sobre a União Soviética em que as filmagens apresentadas demonstravam claramente as vantagens que o socialismo oferece aos povos do mundo inteiro. Noméadamente, caem por terra todas as atoardas e os «papões» que a propaganda b\jrguesa lança para manter o obscurantismo e o sentimento anticomunista em camadas que nunca tiveram acesso à cultura e ao esclarecimento. Prestou-se assim um bom serviço à democracia - se bem que estes comecem a rarear pela RTP em muitas das programaçõesdesmistificando muita calúnia e quebrando os muros de silêncio que se pertendau impor à vida e bem-estar material que o socialismo oferece e realiza. Qual não foi o espanto quando aparece nos jornais uma nota da Comissão de Imprensa do PS: sobre o referido programa; qual não foi o espanto quando a nota se referia ao programa como «propaganda soviética» e... brada aos céus! se acusa a RTP de «desvio antinacional..!! Mário Soares não se refere, ellludntemente, à manipulação quase monolítica de muitos aspectos da RTP; Mário Soares não se refere, evidentemente, aos filmes àmericanos que todos os dias infestam a RTP; Mário Soares não se refere, também, à política global que é seguida pela RTP e dos órgãos de informação que assaltou e partilhou com outros partidos burgueses e reaccionários sem que o povo fosse visto ou achado... Máno Soares refere-se sim ao dedo microscópiéo do pluralismo, debate e divulgação de outras realidapes que não- as capitalistas e social-democráticas! Mário Soares aponta como «crime antinacional» que na RTP se fale honestamente da União Soviética. É assim o «pluralismo»!.... Mário Soares cumpre o papel que lhe compete, atacando desvairadamente as conquistas do socialismo..... O que é grave. É-o porque serve a Direita. É-o porque mais uma vez prejudica a necessária colaboráção e unidade entre socialistas e comunistas. É-o, porque é necessário um Partido Socialista defensor do socialismo que em vez de abrir caminho à Direita, se una à esquerda no combate comum que não é certamente contra o país dos Sovietes, mas contra o fascismo e o capitalismo. Assim pensam já muitos socialistas que nos locais de trabalho cooperam com as outras-forças democráticas. Porque a via socialista é também a via da unidade... /' MIGUEL CABRAL (ESTUDANTE) «O QUE TEM ESTA ACÇÃO DE ESPECIAL?, Um grupo de estudãntes do colégio Vasco da Gama, dirigiu ao nosso jornal uma carta, onde relatam o clima de repressão que se vive naquele estabelecimento escolar. «Mais uma vez recomendamos que no Colégio Vasco da Gama não existe qualquer liberdade de reunião, expressão, manifestação ou associação. Tudo é proibido. Tudo S-r'eprimido. É Gontra isto que nós lutamos» '- Acrescentam que como acto simbólico destinado a lançar o alerta, colocaram uma bandeira vermelha «num dos pontos mais visíveis do colégio» esclarecendo que «nós sabemos bem que não é com bandeiras que se derrota quem nos oprime e reprime. Mas queremos demonstrar com este tipo de acções, que não temos medo da represão nem.das ameaças dos fascistas que estão à frente da direcção do colégio... UNIDADE NECESSÁRIA Se durante estes já muitos meses de Revolução pouco fiz por ela isso se deve, em grande, parte, ao facto de ter visto, à medida que fui despertando para _ a política uma grande desunião na Esquerda Portuguesa., i;: por isso que hoje vejo com grande alegria os contactos que têm vindo noticiados nos jornais e pelo que tenho sabido na minha Escola, entre jovens comunistas e socialistas. E esta alegria não é despropositada porque só não vê quem não quer, o fascismo está mesmo ao ataque. Tenho a certeza que muitos jovens se uniriam ém torno das juventudes comunistas e socialistas se estas, como é óbvio, se unissem e dessem as mãos. MARIA DE FÁTIMA SIMÕES (Ecola Técnica de Vila Franca). É particularmente grave a nas escolas é claro e contra ele situação que grande parte das erguem-se sectores cada vez escolas secundárias atra- mais vastos de estudantes a vessam professores exigir o fim das atitudesterroripor colocar afectando directa- stas que ELPs/CDSs/PPDs e mente mais de estu- restantes grupos provocatórios dantes é'realidade nunca antes assumem. Também aqui a polí atingida. E os estudantes co- tica das autoridades não tem meçam seriamente a interro- passado pelo combate firme ao gar-se se esta situação não fascismo, consentindo mesmo porá em causa o próprio ano situações óe inexistência de lectivo, se haverá chumbo co- liberdades. lectivo em resultado da inexist- A actuação do fascismo nas ência de aulas a muitas disci- escolas aponta claramente plinas. É justa a apreensão dos para o desenvolvimento de si-. estudantes: Havendo aulas tuações, caóticas, instáveis, de que ainda não começaram, sucessivas confrontações preescolas «funcionando» quase paratórias do caminho que leva sem professores, não existindo ao destruir das conquistas deplanos de estudo, programas mocráticas dos estudantes e à mínimos e uma avaliação de responsabilização, das forças conhecimentos digna desse democráticas como aquelas nome, que futuro se apresen- que lançaram a crise no ensi-. tará por alturas de Julho? no. Provar que a democracia e Esta apreensão e este de- a liberdade geram a desordem scontentamento, expresso,~ e logo devem ser abatidas é a através de Reuniões de Alu- política da direita nas escolas. nos, abaixo-assinados, ' con- Por isto~mesmo, é que o centrações e reuniões regiona- atraso na colocação de profesis de estruturas representati- sores, o dificultai da situação vas é tanto maior quanto se pedagógica e a inexistência de tem visto e apreciado a incapa- uma política enérgica de salcidade da Administração Esco- vação do ano lectivo abre oblar e em particular do seu se- jectivamente o campo à manicretário, o Com. Aguiar em pulação e demagogia da Direiresolver este problema. E a ta e lhe facilita os seus objectianterior, interrogação é vos ditatoriais. também esta: Se o MEle não O CAMINHO DA LUTA 'ram e que se têm colocado na englobando todas aquelas qt tem colocado eficazmente os Organizar a unidade estuprofessores até aqui, que ga- dantil e o sentimento de prote- organização conjunta, ao da luta iniciada, e o dia ( 1. a linha de combate passam à' se têm colocado na vanguarc rantias têm os estudantes de sto contra a direita e a reivindique o irá fazer no f t ro ime- ca ão da colocação imediata empreender e os es dan e"---",,w:u.i,j.j;~j-j.u.; ~. ~~~~.... estudo colectivo das acções a protesto estudantil em 11 ( diato? dos professores com todas as afectados pela não colocação que apelou à Solidarieda( A DIREITA medidas necessárias com vi- dos professores sabem bem Nacional, constituem 2marc< -QUER O CAOS sta a não anulação prática do que isolados não verão os seus importantes de referência, qt Se no plano pedagógico, ano lectivo são as taref~s cavistos os factos e consequên- pazes de unir num mesmo O Encontro de estruturas las autoridades pois constit, problema~ resolvidos. não podem ser ignorados Pi cias, a situação apresenta gra- combate democrático todos os para o dia 7 de Março no Liceu em acções reveladoras di ves aspectos, no plano político estudantes dos liceus e técnia incúria dos responsáveis fa- cas do nosso país. Exigir uma Passos Manuel em Lisboa justas aspirações estudantis cilita objectivamente a acção política enérgica do MEle, da direita reaccionária. De aclarar, algumas responsabilifacto quem senão a direita dadesda Administração Escoreaccionária tem criado um lar, que têm agravado a crise clima de constante tensão e do ensino e movimentar de violência que tem levado Norte a Sul os estudantes na mesmo ao encerramento de mais ampla unidade de acção certas escolas? Que objectivos é o caminho que se abre e a são os dos que impondo que os estudantes comunistas atrávés do cacete a sua ditadu- do Ensino Secundário se entra, impedem a livre expressão regarão com toda a sua mide opiniões nas escolas, cor-. litância. tando a discussão e organi- As tomadas de posição estuzação estudantil com vista à dantis são já muitas pelo país resolução dos problemas que a fora. todos afectam? A estruturas associativas Hoje o avanço do fascismo que os estudantes mandata- CONFERÊNCIA NACIONAL DO PCP DOMINGO - DIA 14 DE MARÇO. CAMARADAS: A Conferência Nacional do PCP a realizar no dia 14 deste mês, tornar-se-á num importante marco da vida do nosso Partido, prova-da sua unidade de pensamento e acção, prova da vitalidade de um partido forjado e temperado na luta diária revolucionária. Desenvolver um amplo esforço de preparação e discussão em torno dos objec-. tivos I da Conferência. Nacional, eis a tarefa de todo o militante da JJEC, de norte a sul do país. Saibamos, pois, transformar esta realização do nosso Partido numa firme cam / panha junto das amplas massas da juventude estudantil, ganhando-as para a batalha comum ao lado do PCP o grande.. partido da esquerda, o pàrtido da juventude ANIVERSÃRIO-DO PCP Foi em 6 de,março de 1921, quena Associação dos Empregados de Escritório de Lisboa, à Rua da Madalena, teve lugàr a reunião constitutiva do Partido Comunista Português. ', O PCP, o grande Partido da Esquerda, é hoje mais do que nunca uma garantia de que o fascismo não voltará. Isso se deve a todos aqueles que ao longo dos seus 55 anos de existência tudo deram, incluindo a própriá vida, pela edificação do glorioso Partido revolucionário da classe operária portuguesa - o PCP. / A vastíssima experiência do nosso Partido adquirida nas dunis lutee IraVlldas, -quer sob o fascismo, quer 'no novo Portugal Democrático, dão-nos a certeza de que o PCP é o Partido do futuro. A vitalidade revolucionária da classe operária é bem sinónimo de juventude,pois ela é o elemento de transformação do presente no futuro. A história do PCP é a história da classe operária deste país, ontem. contra a opressão pela liberdade, hoje pela consolidação das grandes, conquistas da Revolução, as nacionalizações, o controlo operário, a reforma' agrária, amanhã, na -construção do socialismo na nossa Pátria. Por tudo isso, dizemos à juventude que o seu lugar é ao nosso lado, ao lado do PCP, o Partido. do futuro, o Partido da juventude, na construção de um amanhã, liberto da opressão. VIVA O ANIVERSARIO DO PCP! VIVA O PCP! AVANTE COM O PCP POR UM FUTURO MELHOR!.d.if.&.. de luna directo pouco como se a falar contigo à esquina, nos corredores do Pavilhão s. De$por- ~,:1O$h01l1!í.tà ;c Uill~tt ' local de trabalho. Quero sobretudo falar-te como irmão de combate, companheiro de luta, camarada de todas as horas, unido que estou contigo no ' teus jdeals porque lutámos. lutamos e lutarem sempre. Sou IiJni ra, Oanopassa-. na sectu~ncla das tradições revoluí:)lonárias da juventude trabalhadora durante a longa noité fascista. é a COntinuadora da Federação das Juventudes Comunistas e do grande movilj1ento unitário de massas que foi o MUD. e raparinas mais condições a resístírem ao inimigo, a defrontaram de cabeça, erguida a prisão e-a tortura. a darem a vida peta liberd.ade do povo». Um.ano de trabalho duro e incansável. dedicado e incógnito pôr v--. Iavantaram o que é hoje a um ano de trabalho êrllíc.ios sim, mas que sga horizonte da UJC.de amanhã. '" Viva, "ol.lerido. camat adâ! '1. Vamos, punhos erguldo.$ e ombro com ombro estreitar e dar mais orça a estes laços que

3 " EDITORIAL-----./ Uma nova direcção de luta e de 'trapalho de massas orienta a UEC. Um traço novo aparece na acção dos estudantes comunistas. Encontramo-lo claramente expresso nas múltiplas realizações, culturais, desportivas; de convivio que por todo O país têm sido organizadas directamente pelas diferentes organizações e células da UEC. O amplo conjunto de iniciativas previstas para o próximo 28 de Março, pela sua diversidade e extensão-, dará a justa medida das grandes perspectivas abertas por esta direcção de trabalho. A UEC surge assim a organizar, não apenas a alguns mas a todos os níveis, a acção das mais largas massas estudantis. Tal é o verdadeiro papel e tal deve ser a imagem verdadeira de uma organização de ' vanguar a da juv : sen ir com a massa. juvenil, capaz de conhecer profunda":!ente os ~eus anseios e problemas, sabendo organizar com Imaginação e audácia a sua acção e apontar em cada momento, de forma clara, as diversas tarefas resultantes da evolução do processo revolucionário, rumo ao socialismo Orientar e dinamizar as actividades de carácter cultural, desportivo ou de convívio; estimular, desenvolver e educar as capacidades criadoras dos estudantes portugueses, constitui para a UEC uma tarefa claramente revolucionária. Importa dar combate à degradante influência ideológica do imperialismo e seus agentes em Portugal. É urgente travar o passo a uma ofensiva em que são manejadas perigo$as armas como a droga - a par da difusão persistente (e não menos perigosa) de uma vasta gama de subprodutos culturais, movimentando milhares de contos e múltiplos canais de alienação. Ao aprofundar a sua acção de massas, á UEC deverá lutar contra as concepções elitistas e sectárias que se manifestem, tanto na compreensão desta direcção de frabalho, como na política de recrutamento de novos militantes. Que os- jovens estudantes portugueses intensifiquem o forte contributo que têm vindo' a dar à Revolução, depende em larga medida de nós. Organização Revolucionária da juventude estudantil - eis o que somos, eis como devemos aparecer aos olhos das massas. Organização Revolucionária, não de qualquer outro ~ tempo, mas,de Não de qualquer juventude estudantil, mas dá juventude estudantil portuguesa, com os seus interesses específicos, com a sua maneira própria de pensar e de sentir. Factor capaz de trazer à luta centenas e centenas de estudantes, o traço novo que aparece na acção da UEC reflecte um aprofundamento da compreensão desses interesses e problemas - que constituem afinal a própria razão de ser do combate que travamos., SUPLEMENTO o Jornal «UEC" no seu último número anunciou a publicação para hoje de um suplemento sobre a DROGA. Pois bem, camaradas e amigos, cabe-nos explcar por que é que esse suplemento não aparece neste número do UEC. Lamentamos. Mas temos consciência de que tal é pouco para todos aqueles que aguardavam a sua leitura, para todos aqueles que, inclusivamente, programaram acções de esclarecimento tendo eomo base o material que produzlssemos. A autocrítica da redacção do «UEC", queremos que fique expres~a nestas colunas. Em última instância, somos nós os responsáveis pela omissão. No entanto, camaradas, gostaríamos de vos dar a conhecer o facto de que, sem pretender aligeirar responsabilidades ou «sacudir a água do capote.., o material com que contá~amos trabalh~r, os canais e vias de acesso a fontes de documentaçao sobre a realidade portuguesa, foram-nos a bem dizer, fechados. Recusas sistemáticas na divulgação de dados sobre a realidade portuguesa, por quem os tem nas mãos, levaram-nos ao dilema: publicamos generalidades e abstrações, publicamos materiais cujas fontes são suspeitas, abordamos o tema com o risco de aparecer aos olhos do leitor uma publicidade camu ada.,, ' no erro que quase toda a Imprensa, escrita ou falada, portuguesa ou mesmo estrangeira, bem intencionada que seja tem cometido? Ou, por outro lado, preferimos faltar ao prometido, mas com a consciência de que tal trabalho terá que ser feito, ganhando novas forças, apetrechando-nos melhor, para a ele nos aba,:,la,:!çarmos ~C?m uma base mínima de segurança contra erros e omlssoes primarias? Escolhemos a 2." via. Pode ser'- é-o já - um prejuízó imediato para quem dele estava à espera. Mas partimos com a confiança renovada de que nunca venderemos gato por lebre. "A Grande Guerra Pátria da União Soviética» Páginas escritas com o sangue de milhares de vidas. Compêndio de História ilustrado e com as datas mais importantes da II Guerra Mundial. Preço - 192$00 no de págs Pedidos à COL - R. Pedro Nunes, 9-A Lisboa 1 ~ Tel ) 'CONGRESSO. DO PCUS. - *uec ~~~ Entrevista. com Álvaro Cunhal Presentes ao xx Congresso do PCUS estiveram dirigentes dos partidos comunistas de todo o mundo. Dentre eles, o nosso camarada Álvaro Cunhal, Secretário-Geral do PCP, primeiro dirigente de um partido comunista dos países capitalistas a tomar a palavra. Saudado pelos milhares de congressistas, através do nosso camarada Álvaro Cunhai, o povo soviético expressou a profunda solidariedade internacionalista para com o povo português. Extractos da entrevista con cedida pelo camarada Álvaro Cunhal. secretário-geral do Partido Comunista Português. à a9.ência de Imprensa Novosti. no dia 28 de Fevereiro de 1976 em Moscovo P. - Pode referir-se ainda que em linhas gerais. à importância internacional do 25 Congresso do PCUS e apontar em que medida poderão as suas resoluções exercer uma influência positiva sobre os acontecimentos em Portugal? - As realizações e vitórias da URSS têm profunda influência em toda a situaçâo internacional. O desenvolvimento da economia. da cultura e da técnica na URSS. o reforço do grande pais que constrói o corl)unismo. assim como a poli ticá externa da URSS. constituem um,a contribuição para a: luta dos trabalhadores. e dos povos pela liberdade o progresso soclal.a paz. a independência nacional e o socialismo. A anâlise da situação internacional e das perspectivas do processo de desenvolvimento social feita pelo PCUS é um material politico da maior importância para todas as forças revolucionárias e progressis as. De particular signifi'cado, para Portugal é a solidariedade do PCUS e do povo soviético. expressa no 25 Congresso do PCUS para com os comunistas. as forças progressfstas e o povo de Portugal. P.- Forças politicas portuguésas não deixarão de interpretar a sua presença em Moscovo como um sinal de que o PCP subordinaria a sua estratégia e táctica politica aos interesses soviéticos. Qual a posisão do PCP perante acusações deste tipo?. - Essa calúnia não é nova. Vem do tempo do fascismo. O que pode ter um certo interesse é que ela.. eja hoje relançada por aqueles que ainda há pouco,. para combater a orientação política do PCP, diziam que esta não tinha o apoio do Partido Comunista da União Soviética. A total independência e o carácter eminentemente nacional da política do PCP traduz-se em toda a sua orientação, nos objectivos que indica e na sua actividade. Outros que não os comunistas têm apelado para a intervenção estrangeira em Portugal. O que nós pedimos ao estrangeiro é que deixem o povo português decidir por si próprio o seu próprio destino. A política portuguesa deve ser efectivamente portuguesa e. libertar-se da subordinação ou da tutela do imperialista.. Konsomol - A juventude na edificacão do comunismo " CAMARADAS, Não são poucas as palavras cordiais que têm sido e são pronunciadas acerca,do nosso Komsomol Leninista. E com toda a justiça, camaradas. O exército de. 35 milh~e.s de militantes da União das Juventudes Comunistas Leninistas é um ajudante fiel do Partido, é a sua combativa reserva imediata. Quaisquer que sejam as tarefas apontadas pelo Partido, o Komsomol empreende o seu cumprimento com o entusiasmo próprio da juv~ntude. Quantas iniciativas notáveis lançou o Komsomol durante o último quinquénio, quantas obras heróicas realizou! A construção dos caminhos-de-ferro Baikal-Amur e as obras de choque do Komsomol que chegaram a 670_ durante o quinquénio e onde trabalharam mais de rapazes e raparigas. O Komsomol patrocina 1200 obras destinadas ao melhor,~mento do solo e à construção rural na zona de terras da Federação Russa. E que dizer d.os destacamentos estudantis de construção! Todos sabemos até que ponto eles atraem a juventude. E estes destacamentos cumprem efectivamente tarefas imensas. No decorrer do nono quinqu~nio realizaram trabalho equivalente a cerca de 5000 milhões de rublos. E também não se pode subestimar a sua importância como esco.la de ~educação pelo trabalho. O Komsomol tem conquistado no trabalho uma glória indiscutível. Mas, camaradas, é preciso compreender que a própria vida coloca ao Komsomol exigências cada dia maiores. Com efeito, é precisamente nas suas fileiras que os jovens começam a participar de maneira activa e consciente na edificação do comunismo. Não é fácil promover uma tal tomada de consciência,. sobretudo, quando se trata de jovens cujo carácter está ainda em formação. Eles estão dispostos a fazer-se eco, com sinceridade e ardor, de qualquer grande iniciativa. Mas o formalismo e a burocracia no trabalho educativo podem extinguir o fogo dos seus corações. Ora, nós temos por tarefa não só manter mas também atiçar este fogo. Queremos que os nossos cidadãos conservem toda a vida ó entusiasmo, a <vivacidade de espírito e a ener.gia da juventude. Para isto deve contribuir o Komsomol. Esta deve ser uma das suas maiores preocupações. O Partido está firmemente convencido de que a. juventude, o KOI;nsomol, há-de _ escrever novas páginas gloriosas nos anais da edificação do comunismo. Leonid Brejnev \ P.- Qual é a apreciação que o PCP faz da politica de desanuviamento e de apoio ao movimento de libertação nacional praticada pela URSS? - A política de paz da União Soviética tem apresentado um papel decisivo no desanuviamento, nos passos positivos verificados no melhoramento das rela - em<=! - ~- -c.a a a a ela r: ao Sovietica ao movimento de libertação nacional, pode dizer-se que não há povo que lute pela liberdade é a independência que não encontre a activa e generosa solidariedade da União Soviética. Os acontecimentos comprovam cada dia esta verdade. ' P.- O desfecho da luta em, Angola veio comprovar que tinham razão aqueles que desde o inicio se bateram pelo reconhecimento do MPLA como único e legitimo representante do povo angolano. Poderia fe-. ferir qual a posição~do PCP face à luta dos povos das ex-colónias portuguesas pela sua libertação (no passado) e qual a posição actual no que se refere às relações desses no~vos países em Portugal? - - O PCP sempre defendeu firmemente o direito dos povos submetidos ao colonialismo português à autodeterminação e à independência. Sempre foi activamente solidário para com a luta dos povos de Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verdee outros territórios e para com a FRELlMO, o MPLA, o PAIGC, nos quais sempre reconheceu e reconhece os partidos revolucionários que representam legitimamente os povos respectivos. Mesmo nos momentos mais difíceis, 'sempre ' expressámos a nossa inteira confiança na sua vitória. Os factos mostram a justeza da nossa orientação. As forças reaccionárias ressuscitam hoje a ideologia fascista e colonralista e falam. como se estivessem na era do 'império cqlonial. O reconhecimento do governo da República Popular de Angola foi a única atitude servindo os interesses naci'onais e o que se pode criticar é o atraso desse reconhecimento. A hostilidade para com a República Popular de Angola, o seu 'Governo e o MPLA, assim como _para os novos Estados formados nos países antes submetidos ao colonialismo português, é diametralmen\e çontrária aos interesses portugueses. Relações de amizade e cooperação, fundadas na igualdade, no respeito recíproco de interesses, na não ingerência nas questões internas, correspondem inteiramente aos interesses do povo português e do povo de Angola. Na sua campanha contra a República Popular de Angola, as forças reaccionárias procuram utilizar as dificuldades e os pr,oblemas dos «retornados». E urgente que estes tomem consciência de que têm sido enganados pela reacção. Qualquer eventual regresso a Angola só será possível corri a República Popular de Angola e não contra ela.

4 PÁG. 4 de, que pertencia à ex-mp. O campo.não tem muitas condições, pois as balizas não têm rede e as tabelas laterais estão em grande parte esburacadas, mas a vontade dos estudantes em praticar uma actividade desportiva é superior à deficiência çlas instalações. Prova de tal vontade pode verificar-se através da fotografia junta pois não obstante a chuva o jogo foi presenciado - por elevado número de estudantes. A realização deste torneio, deve-se a um grupo de estudantes de vários anos do ISE, que sentem e falta de uma secção desportiva na escola que concretize a aspiração de convívio e prática desportiva, da juventude. Decorre em Económicas, um torneio de futebol de salão em que participam mais de 250 estudantes, distribuídos por 39 equipas. Os árbitros dos jogos são, também, estudantes do ISE. O torneio começou em meados de Fevereiro.e prolongarse-á por todo o ano escolar, : aproveitando os tempos livres. Por isso as equipas são, na generalidade, formadas por estudantes da mesma turma. Perante a falta de instalações desportivas no ISE, os estudantes utilizam um campo ~ituado junto àquela Faculda- Uma actividade desportiva, um torneio de futebol de salão, decorre em Económicas. Sem instalações, com balizas sem rede, mesmo. à chuva. Mas o desporto é uma das actividades favoritas dos jovens, estudantes ou trabalhadores. As condições para a sua prática têm de ser forjadas e as organizações da juventude podem e devem ser uma mola de arranque. O exemplo aqui fica. Regista-se. O jornal "UEC» será um porta-voz dessas iniciativas. CONTA COM ELE! Convívios e bailes, folguedós e alegria dominaram este ano, um caranaval, que tradicionalmente é uma festa de alegria e de confraternização. A juventude, desta vez, marcou, de uma maneira própria, estes dias, participando e realizando, iniciativas a que todos estavamos pouco habituados. Falemos, por exemplo, dos 4 dias de convívio que a Associação de Estudantes de Medicina (lisboa) promoveu na cantina universitária. Os «Académicos do Samba» animavam com o samba 8 mil jovens que naqueles dias deram largas à alegria. Tanta gente que quase não havia espaço para dançar. Depois houve mais. A malta do ISEL e não só, acorreu ao convívio promoviâó pela Comissão de Finalistas dos cursos de Máquinas e Química. Houve baile no dia 1, comes e bebes sem falar na ginginha da praxe. E foi quanto bastou para que meio milhar de malta nova se divertisse um pedaço. Na FIL, durante duas noites, também houve festa organizada.pela UEC, a UJC e o Comité Local do PCP. Dez mil pessoas estiveram lá para darem o seu pezinho de dança e confraternizarem. As crianças também não foram esquecidas. Uma matinée infantil foi dedicada aos mais pequenos com brincadeiras e jogos. Estes dias para descontrair já passaram. Agora há que não cruzar os braços. Os convívios da juventude devem prosseguir, poque, também desta forma, se afirma a vontade dos jovens em avançar com o futuro que trazemos nas mãos. Alargar mais e mais as iniciativas, estendê-ias a outros campos, eis a meta a atingir. INFORMAÇÕES, LEIRIA: Nas escolas secundárias de Alcobaça, Marinha Grande e Pombal e no J..iceu e escola Técnica de Leiria foram aprovadas em R.G.As moções de luta pela imediata colocação dos professores para alem da adopçãb de várias formas de luta por este objectivo.?' O processo têm-se organizado a nível das escolas através de Comissões ou estruturas representativas da vontade dos estudantes, que, pese embora as desesperadas manobras do MRPP para o travar, levou já à constituição de um Secretariado Inter-Comissões de Luta do Distrito de Leiria - SICLDL - que tem contqctado com as escolas e apelou - a exemplo do encontro de estruturas associativas do Distrito de Setúbal- à jornada de protesto estudantil para 11 de Março. SANTARÉM: Na escola secundária de Alpiarça, polivalente de Torres Novas.e técnica de Tomar foram aprovadas em Reuniões Gerais propostas de exigência de imediata colocação de professores. Cria-se. em outras escolas do Distrito o sentimento de combatividade pela salvação do ano lectivo, embora as formas de organização estudantil não assumam o alto nível de Setúbal e Leiria. COIMBRA: Em Assembleia Magna, realizada a 17 de Fevereiro, os- estudantes desta Academia, aprovaram as linhas programáticas pelas quais, a actual Direcção Geral da Associação, deverá reger a sua orientação geral. Os pontos básicos dessa declaração dizem respeito ao firme combate ao terrorismo, à defesa das conquistas democráticas. da Revolução, o apoio à Reforma Agrária, a denúncia das tentativas de recuperação capitalista da economia, o apoio ao MPLA, denúncia da actual situação nos órgãos de comunicação social e exigência da libertação dos militares revolucionários presos. COIMBRA: O tema "A Constituição e o processo revolucion- ário" esteve na origem de um colóquio promovido nesta cidade pela organização local da UEC. Com o teatro <la Faculdade de Letras quase cheio, o camarada Vital Moreira falou sobre o referido tema e orientou, depois, a troca de impressões. COIMBRA: O grupo de teatro "Centro Cultural de Évora" apresentou no Teatro Gil Vicente a peça de Brecht "O Proprietário Puntila e seu criado Matti". O espectáculo, a que ocorreu numeroso público, essencialmente jovem, teve um êxito assinalável. ÉVORA: A reacção ao ataque monta burlas eleitorais no Liceu de Évora. ' As eleições para a Comissão de Gestão no Liceu de Évora, realizadas a 18 de, Fevereiro, foram uma burla. Concorreram 8 listas, 6 das quais integradas por fascistas, tando ganho uma destas composta de CDs. Na contagem dos votos o resultado final indicava mais 15 votantes do que a população escolar!!!... Ainda nesta escola os fascistas destruíram a aparelhagem sonor.a da comissão de música dos estudantes, após esta ter passado na sua emissão um programa de canções revolucionárias em comemoração do dia 4 de Fevereiro. MONTEMOR-O-NOVO: A constituição de uma Comissão Pró-Associativa (C.PA) e a criação, em 9 de Fevereiro, do Núcleo de Apoio à Reforma Agrária - ARA, são do' dos mais relevantes factos verificados no Liceu de Montemor-o-Novo. Numa RGA foi aprovada uma Moção proposta pela CPA em que, se exige do MEIC "professores em tptalidade e qualificados, imediatamente!" e em que os alunos se "reservam o direito. de utilizarem, se necessário, outras formas de luta". SETÚBAL: Para debater problemas ligados à colocação de professores e o avanço da direita nas escolas, reuniram-se sete associações de estudantes deste distrito. Responsabilizando o MEIC e em particular o Secretário de Estado da Administração Escolar, as AAEE presentes constituiram uma Comissão Coordenadora e programaram uma ampla campanha de esclarecimento a nível nacional. No sentido de uma melhor coordenação a nível nacional foi convocado, ainda, um encontro no Liceu Passos Manuel em Lisboa, para o próximo dia 7. Foi igualmente aprovado, por unanimidade a paralisação das escolas do distrito de Setúbal no dia 11,como forma de protesto contra as actividades fascistas nas escolas e de exigência da imediata colocação dos professores. LISBOA - CAMPO DE SANTANA - Realizaram-se nos dias 25 e 26 de Fevereiro as votações para o 'Conselho Directivo da Faculdade de Medicina do Campo de Santana (Instituto de Ciências Biomédicas). Concorreram seis(!) listas. Os eleitos foram-no, por um voto de diferença. Aguardemos o que vai suceder. DIREITO: Os estatutos para a A. E. foram a votação. Venceu uma proposta de esquerda, apoiada por um largo sector de estudantes democratas, desde comunistas e socialistas a outros estudantes sem filiação partidária. A grande derrota foi para a direita reaccionária e fascizante (MRPP e CDS) que viram as massas estudantis recusar o "status-quo" existente. Será bom que as lições sejam recolhidas e que para as próximas eleições para a direcção da Associação as posições de esquerda se reforcem, através do trabalho de unificação de forças, batendo definitivamente a direita reaccionária. CASTELO BRANCO: A organização local da UEC fez sair em 18 de Fevereiro o 2 0 número do seu Boletim Informativo - o "contra veneno" que tem tido boa aceitação. O jornal "UEC" saúda calorosamente a iniciativa dos camaradas de Castelo Branco incitando-os a prosseguir o seu trabalho e apontando mais um exemplo a seguir na nossa actividade geral por todo o país. ESPINHO: Uma exposição versando os temas - "A juventude acusa o imperialismo" e "A vida socialista na RDA e em Cuba", acompanhada de dados estatísticos, foi montada pelos estudantes comunistas de Espinho de 15 a 20 de Feyereiro, tendo motivado o interesse de muitos estudantes que a ela acorreram. Esta exposição constituiu matéria de debate e esclarecimento, e, neste campo, foi francamente positiva. GUIMARÃES: Foi criada a "Frente Antifascista dos Estudantes de Guimarães" - FAFEG, no passa,do mês e no seguimento de - actividades diversas dos jovens de Guimarães. No seu Manifesto a FAFEG propõe-se "unir, organizar e mobilizar todos aqueles que estejam dispostos a lutar contra o fascismo~. A "defesa e consolidação das liberdades" e a "luta por uma escola democrática" inserem-se também nos objectivos da FAFEG. _. Realizou já uma jornada de solidariedade militante com os trabalhadores da "Sousa Abreu" em autogestão há 17 meses, num dia oe trabalho voluntário que mobilizou dezenas de estudantes, limpando a fábrica vitima de um incêndio. CANDIDATOS AO 10. ANO: A luta dos estudantes candidatos ao 1. Ano contra os. C. burla do MEIC, avança. Isolando os boicotadores da sua luta, os candidatos de Económicas organizaram-se e concretizaram o início de aulas 1. ano. A este respeito, o organismo do I.S.E.da célula dos candidatos da UEC emitiu um comunicado em que saúda aquela vitória dos candidatos do I. S. E. e apela para a participação massiva nas aulas afim de impor o seu funcionamento normal. FAMALICÃO: Indivíduos estranhos ao liceu, usando ostensivamente braçadeiras do "ELP" e do' "MDLP", impediram as votações para a Direcção da Associação de Estudantes. PORTO O liceu Rodrigues de Freitas foi encerrado. após confrontações violentas ocorridas durante uma Reunião Geral de Alunos. Os incidentes desencadearam-se após elementos fascistas lançarem calúniosas provocações ao povo de Angola e ao MPLA, tentando por todos os meios a aprovação d.e uma moção de pro(esto pelo reconhecimento da RPA por parte do Governo. Entretanto as instalaçõe.s da Associação de Estudantes do liceu António Nobre eram incendiadas durante a noite. Formou-se um secretariado provisório das comissões de luta e unidade das escolas do ensino secundário do distrito do Porto. Foi aprovado um abaixo-assinado a divulgar por todas as escolas, dirigido às autoridades governamentais, no qual se exige a tomada de medidas quanto à falta de colocação de professores; aumento de verbas destinadas a material didáctico e desportivo e ainda a não existência de classificações e exame final na cadeira de "Introdução à Política". Escola. S perim de ContaM ade e Administração 00 Porto (ESCAP) - após a vitória de uma lista unitária nas eleições para a A. E., desenvolve-se forte actividade associativa. Um. rupo de teatro, grupo d folclore, diversas modalidades desportivas, uma secção editorial e grupos de música, permitem a.participação de todos os estudantes da escola numa intensa actividade cultural e de convívio. ECONOMIA: As eleições para a Direcção da A. E. saldaram-se numa vitória das, forças progressistas. Os reaccionários, que tinham os olhos postos numa lista afecta ao grupelho provocatório MRPP, viram-se derrotadas por uma lista unitária na qual participam estudantes progressist~s. A cooperação entre os estudantes progressistas permitiu que, das 9inco listas iniciais, apenas três surgisseni nas votações. De assinalar o completo isolamento dos reaccionários da FEC-ML, que concorrendo com lista própria não conseguiram ultr~passar 10% dos votos. A lista vencedora obteve 47% dos votos.. MAGISTÉRIO: O sectarismo dos esquerdistas impediu a fusão com uma lista unitária de esquerda, abrindo assim as portas à vitória da direita nas eleições.para a A. E. MEDICINA: Decorre a campanha eleitoral. Das três listas candidatas à Direcção daa. E., uma é afecta ao MRPP, outra ao PPD, e uma última constituída por estudantes independentes que congrega as atenções de todos os estudantes progressistas da escola. LETRAS: Estão fixados os períodos eleitorais: entrega de programas e listas - 10 de Março; campanha eleitoral-de 12 a 23 de Março; votação - dias 24 e 25 de Marr J.

5 . ~ *-uec pag.5 allill -A JUVE E E A SOCIAL OC Não pretendemos debater exaustivamente o problema da juventude na social-democracia. Tal assunto - tão vasto e complexo ele se apresenta - nunca poderia numa e a-redonda aprofundar questões, que se põem em comum a toda a juventude do mundo capitalista. Esse mesmo mundo que oferece à juventude a misérta, o desemprego, a alineação total, mas consciente do perigo que ela representa quando disposta a assumir o pape q e lhe cabe na construção do futuro. É assim que a juventude se vê alvo das mais perniciosas e inescrupulosas formas de violentar a dignidade humana. Tudo no entanto é mascarado com a ilusão do falso pacifismo, do «paraíso» da droga, do álcool, da «abundância». Assim sentámos à mesa 4 jovens, que de uma maneira ou de outra nos contaram a experiência vivida em contacto directo com a sociedade, que aqui em Portugal, insistente~ mente, certos partidos nos querem apresentar com, o símbolo da libertação: A social-democracia. Fernanda e Henrique Santos, que viveram ininterruptamente 5 anos na Bélgica. 5 anos, viveu igualmente, na Finlândia Zé Luís. Zé Maria que durante um mês trabalhou duramente com centenas de jovens operários, nas piores condições de vida e de trabalho. Juntos, fizeram-nos a escalpelização da social-democracia. UEC - Abordando primeiramente o sector estudantil e começando por ti, que vieste e estudaste na Finlândia, que pensas da atenção dispen- -JiillUilUla.Jj~ wo..peia--aocial - AS ESCOLAS E OS TtMPOS LIVRES novo tipo», isto é, a luta pela existência de escolas em cada bairro, em cada região, etc, de molde a favorecer os habitantes aí residentes. Além disto, pretende-se acabar ou pelo menos reduzir um certo elitismo existente e que se nota particularmente entre os ensinos oficial e particular. O pagamento de propinas, por exemplo, será pago sob uma forma indirecta - o que se considera com- os tempos livres será o seu aproveitamento para o consumo da droga. No caso da escola onde estudei, um largo sector de alunos consumia-a, sendo notório o seu desinteresse pelo estudo ou por outra qualquer actividade a que normalmente os jovens se dedicam. Enfim, nada existe de concreto que motive a juventude para assuntos importantes em torno de objectivos sentidos pelos próprios iovens. positivo - através dos impostos. É claro, que as vitórias Zé Luís - Como estudante, verifiquei que existia uma forte que se, vão alcançar sãcrfruto A ALIENAÇÃO repressão sobre os estudantes da luta dos estudantes e não com vista a impedi-los de adquirir uma consciência político da social-democracia finlanblema põe-se nos mesmos propriamente de «benesses» UEC - Na Bélgica, o procultural. Nos Liceus e Técnicas desa. termos da Finlândia? só é ensinado aquilo que UEC - A par da sua vida. Henrique - Primeiro ~ assiste-se a uma distinção do tipo convém ao grande capital para profissional ou estudantil, a poder continuar e manter a juventude tem certamente de juventude que frequenta a exploração. - tempos livres. Como Passa universidade. Os filhos dos Aliás, isto é comum a todos ela esses tempos livres? E operários não têm entrada, os países sociais-democratas. mais, a social-democracia embora ultimamente a percentagem tenha aumentado, mas Mas paralelamente e no caso fomente o preenchimento concreto da Finlândia há um útil dos tempos livres? isto mais derivado à necessidade amplo trabalho que abarca um própria do desenvolvi imenso campo dos activistas mento do capitali~mo. ~ "- da juventude por parte da organização progressista da juventude que possuem efectivamente uma grande influência a nível nacional. Mas após a formatura, um - grande contingente é lançado no desemprego o que vai fomentar o concurso da mão-deobra. Vêem-se jovens com UEC - Falaste em «forte c~ursos técnicos, obrigados a repressão» sobre o movimento competir com indivíduos sem estudantil e dos ob habilitações no interesse prim jectivos que serve tal repressão. ário de subsistir e não de con A questão que queria tribuir para o.enriquecimento pôr é a seguinte: existem nos da sociedade., estabelecimentos de ensino UEC - Já se falou aqui, se da Finlândia formas de associação unitária dos jovens e que defendem os seus interesses específicos? bem que um pouco genericamente, no caso da droga. Gostaria agora que referissem concretamente, outros Zé Luís - Sim. A Finlândia,, casos e que relatassem o possui um forte movimento que observaram nos países estudantil enquadrado por uma Zé Luís - Depende. Há onde viveram. federação nacional não ligadá certos jovens que aproveitam Henrique - Considero o ou--subordinada a qualquer organização as férias, caso sejam estudan caso da droga, ou o da pornoração política. Esta fedetes, para trabalhar, isto é prografia, etc, como dois factores promove diversas campanhas curam adquirir algum dinheiro interligados, produtos do capi de carácter cultural ou para poderem custear os seus talismo. Mas a par deles vem desportivo, como também estudos. Outros frequentam a -também ligado o problema da campanhas de carácter internacionalista discoteca, bailes, etc. Nesta alimentação. Uma juventude como sejam os de questão de bailes, vale a pena que se dedica essencialmente apoio ao Chile, MPLA, etc. referir os bailes sociais-democratas ao vício, é uma juventudn física Diga-se de passagem, que os ' onde tudo o que se e moralmente débil. A falta de jovens finlandeses compreendem reveste de um carácter político alimentação em favor do consta o carácter internacionali é afastado. Há ainda a moda e sumo de um alucinogénio ou destas campanhas. Actualmente todas. as suas suas varintes de outra coisa parecida, provo desenvolve-se. uma conforme as estações do ano. ca um desenvolvimento defei grande luta _pela «escola de Outro aspecto, relacionado tuoso nos seus descendentes, propno é já doe te :lse- 'N;..e o, as ocupações habituais na socialdemocracia são detestáveis para qualquer jovem censciente. Para além deste sector, existe um outro alienado que caíu, sem se aperceber, numa máquina, viciada através da droga, do álco.o.l, da pornografia, etc. e que se não resistir firmemente é irremediavelmente triturado. Fernanda - Na sequência do que foi dito queria abordar o problema da delinquência juvenil. É vulgar ver um jovem <:le 16/17 anos assaltar em plena rua uma qualquer pessoa. Eu própria fui testemunha dum case de d~linquência e que se passou na loja onde habitualmente me abastecia. Deparei então nos ferimentos profundos na cara da empregada causados pela agressão de um bando de jo.vens, no propósito de arranjarem dinheiro para poderem satisfazer o seu vício. Para as raparigas o recurso mais fácil é a prostituição. Um dos aspectos que leva à delinquência~ juvenil é o dos filmes de perversão.. É o caso dos filmes de violência gratuita ou Po.rno.gráfico.s que já entraram no.s esquemas da vida secial-demo.crata. O jogo sebretudo o dos «Slot-madrines» funciona também como um dos «divertimentos» da iullentude. A REPRESSAO. estaçã(} ão obededa aos esq... e... as sociais cra-.as. UEC - Tu como mulher e mãe certamente podes abordar as condições de vida dum casal e os problemas da assistência à mulher e à criança. Fernanda - No. aspecto da assistência assume carácter relevante o problema das creches. A não existência de creches de bairro, de fábrica, etc, destinades a recém-nascidos dificultam enormemente a vida à jovem mãe, que acaba grande parte das vezes por viver seb custódia de família ou sozinha em casa, abandonado que foi o. emprego por ferça das circunstâncias. É certo que mais tarde, quando a criança atinge os 4/5 anos existem mais facilidades de ingresso das crianças em. creches, que no entanto exigem preços exagerados não acessíveis a todas as bolsas. Acresce a isto a grande falta de pessoal especializado que trate cuidadosamente os oferecime to às donas de casa - ouvi eu na TV, - de um ordenado mensal fixo. Àjuventude prometem-lhe facilidades nos estudos suoeriores. facilic.aées "" ~-=... ::. : c--- ā pratjca o prometido nunca se realizou. Consequentemente. o jovem sentese enganado. Zé Luís-Aliás, na Finlândia o problema é praticamente idêntico.. E?<ploram-se em alto grau as necessidades e frustrações da juventude. Também lá se prometem tedas as facilidades mas os preblemas subsistem continuamente. 'TRABALHO NAS ILHAS SHETLANDS UEC - Em comparação com os amigos aqui presentes, pouco terás a- expôr, visto que a tua estadia na Grã-Bretanha se resumiu a um mês. No entanto tiveste a oportunidade de viver «duramente» uma experiência originai. Zé Maria -'- O caso que me parece de maior interesse, é na verdade o que me levou a viver durante um mês nas ilhas Shetlands, (na Crã-Bretanha) trabalhando na indústria conserveira montada e explorada por suecos. Antes de mais, a grande surpresa ao desembarcar numa região dum país considerado desenvolvido e onde deparei com condições de vida e de trabalho absolutamentes sub-humanas. Ali trabalhavam e viviam centenas de jovens, aglomerados em grandes barracões de UEC - Falemos agora do «bebés», assim como. a impo.s- pré-fabricado. albergando cada aspecto repressivo, caso o sibilidade de lá os manter um cerca de 300, e por o.nde tenham verificado, existente quando. adoecem. Neste capí passava o frio, a chuva, o na social-democracia. tulo a assistência hospitalar é vento, etc. Fernanda - Em certos mo- também muito fraca, se bem Ali também verifiquei o sentimentos, a repressão a que que superior à portuguesa. Se do de medicina social num país assisti fazia-me lembrar o. fa- quisermo.s um tratamento. mini- que se considera e primeiro. scismo em Portugal. Presen- mamente aceitável temos fe- De social tem o nome que lhe ciei em dois casos, o 1., pas-, rço.samente de co.nsultar um vem de viver, talvez, à custa de sado com camponeses em, especialista particular, que se metade de salário dos o.per- 72/73 que durante um protexto faz geralmente pagar muito. ários, se bem que reconheça a pacífico feram violentamente bem. eficiência médica. reprimidos pela política. Os Zé Luís ' - ' No aspecto da Reparei em jovens que para estragos ascenderam a milh- assistência, gostaria de referir se alimentarem roubavam. ões de francos, que foram o caso dos reformados na peixe seco à própria fábrica e apresentados na TV duma ma- Finlândia, que após completa- que caso fossem apanha neira deformada imputando rem 65 anes, levam até morrer estariam sujeitos a uma fo.rte ao.s camponeses a culpa dum uma vida autenticamente ve- punição. acto. de que eles tinham sido. as getativa. A sua pensão é de tal Ali vi também jovens, co.m únicas vítimas. forma escassa, que muitos de- " habilitações equivalentes ao. O segundo, passado na les comem comida de cão en- nosso 5. ano imigrantes irmesma altura, deu-se com latada. landeses, que para subsistirem estudantes em- greve, eles É'''tIm problema social, que aceitavam qualquer -entrega, também duramente repri- se vem arrastando de há longo não importando as condições midos. tempo, e para o qual a secial- ' de trabalho, em que o salário é Zé Luís - Um pouco dife- democracia não encontra ~res- inferior ao do adulto, sendo. a rente mas também elucidativo., posta. pro.dução idêntica. é o que se passa em Helsí Henrique.- O problema re- Tudo isto permitiu-me apernquia.na altura de ac'onteci- sume-se a isto. Se queremos ceber da existência de milhamentos que envolvam perso- ser bem tratados, temos que res de jovens em idênticas nalidades estrangeiras. Afa- pagar bem. condições às das Shetlands e stam os mendigos e toda- a A social-democracia oferece que perfazem uma grossa espécie de vagabundos para na verdade, certas vantagens, faixa de desemprego e do sublonge, enquanto dura o. aco.nte- mas essas vantagens valem o. emprego. cimento. seu peso em ouro, que os Vi também a ausência de Fernanda - Outro exemplo, trabalhadores não possuem. organizações sindicais e polí e passou-se com Po.rtugueses É curioso verificar que du- ticas, a ausência de perspectiresident~s na Bélgica, por rante as campanhas eleito.rais vas futuras em que o. único altura dos festejo.s do 1. de as ofertas feitas à população e objectivo era a ida nocturna ao. Maio de Também aí a especialmente aes jovens atin- clube, criado cemo instrumenpolícia usou da matraca para gem em certos casos a raia do tos de fixação, e onde se convidisper~ar, já, que este tipo de absurdo; é exemplo disto o via duma forma alienante.

6 ) ~ nt1.õ~ >r*tte~-e ""'" "~~---'---~- ~;;;' t~-----.n----iiiii!'"""' -~---- [IiI: -1=,- ' GODSPELL -, O APELO IMPUDICO DO OPORTUNISMO l~.d~~~ 1@ ~6~~~\l \ \.~ '~~~~i L~r-~~~ ~ ~-~====~ Já em anteriores números do "UEC.. este foi um dos temas ábordados, embora nunca de form.a regular. a cinema é um meio de comunicação que - embora de difícil acesso na nossa terra - abrange largas camadas e sectores de opinião, em particular os estudantes. Um assunto de interesse num jornal estudantil que tem de corresponder aos anseios daqueles que serve. Tratar cinema nas nossas colunas, é antes do mais, abordar o cinema que temos sob os seus múltiplti,s asgecto~, rra. pers-. pectiva da formação cultural progressista virada para o futuro porque lutamos. *** TIVemos entretanto a possibilidade de assistir a alguns filmes na capital. Não podemos, por impossibilidades técnicas compreensíveis num jornal quinzenário com um limitado número de páginas analisar os filmes que vimos. Não quisemos, no entanto, deixar de assinalar:. Bons filmes - a não perder "A Religiosa" - que passa no Quarteto. Com uma boa realização T6CNica, aborda numa perspectiva progressista o problema das implicações da religião. Ciclo de filmes de Jerry L~wis - no Caleidoscópio. Se o valor da série de filmes é variável, Jerry Lewis demonstrou ser, de uma ou outra forma, um cómico crítico da sociedade capitalista, em particular dos EUA. Uma lufada de alegria num triste panorama. "67 dias"~ no Império. Realização: Nika Mitrovic;. Uma produção fílmica socialista que, se de um ponto de vista realização técnica não traz muito 'de,novo aos filmes. bélicos da super-produção, o mesmo não se podendo dizer do excelente conteúdo do filme, relato da luta revolucioná- PALAVRAS CRUZADAS CURVAS UEC PROBLEMA N.o 1 HORIZONTAIS: 1 - Grande partido irmão que realiza presentemente o seu XXV o Congresso. 7 - Décima sétima letra do alfabeto grego (letras'invertidas). 8 - Grande quantidade. 9 - Ecoa Partícula afirmativa do dialecto provençal. 15- Símbolo químico do azoto ';CANtttA? II ~, 18:,0 8[\.\ 11 enao ~le,q..e S?A MAJSF,.{iL ~~Tli'\*,é:-;JJ:,O/"""'-----' 8J'iN4\Q l' I ria do povo jugoslavo contra o fascismo. /' ' Filmes com interesse - Não, claro. A representação do "Godspell", nada tem a ver com o 25 de Abril; bem podia ter sido antes: Houve até duas tentativas, que falharam felizmente, porque este era o maior sonho da minha vida de encenador! É António do Cabo que nos fala. Catalão de nascimento, encenador de largos anos de profissão pela ~ompanhfa de Vasco Morgado, teatros de Luanda e Rio de Janeiro... '.Na. sua afá.vel e granítica fnvolldade, diz-nos: - são estudantes? - (nós não especificámos que somos da Uec).. I Vão escreve sobre E,...-."...' '" propaganda..., Entramos no corredor dos camados: luzes, correrias, rostos pintados que passam fugazes. Carlos Quintas é o Cristo, de coração psicadélico na testa, flores nas bochechas de um rosto jovem e.ansioso. Num sorri o nervoso, diz-nos : - Vamos muito razoavelmente. Apesar de ser a figura central e de ser também profissional desde Luanda, não sou a vedeta... A vedeta é o "Godspell" no seu conjunto. Você desculpe, estou com tanta pressa... Logo hoje são duas sessões seguidas!. Lá em baixo, o público ocupara já a sala e a obscuridade anunciava o princípio do ~spectáculo. Uma música bem executada, vozes aonde palavras se perdem afogadas em má dicção. Danças electrizantes, rodopios incessantes e frenéticos pelo palco, teatro acima - teatro abaixo. Um S. João Baptista saído da capa do velho disco "Sargent Pepper's Lonely Heart's Club Band", carrega o Rio Jordão num balde de plástico, para o baptismo... '- Tudo igualzinho ao que vem no Evangelho segundo S. Mateus!.. es ontag sabe? Dois mil contos, mas temos público felizmente... Toctas as "óperas-rock" justificam as ambições comercialistas e o "Godspell" é um dos menos caros exemplos desse oportunismo. Pouco mais é que a remendagem de diversos géneros musicais explorados pela "pop-music", num trabalho de mínima qualidade aonde se "Não toques na mulher "enquadram" com todo o impudor branca" _ no Nimas. duas canções, uma do folclore português, outra do canto Realiz. : Marco Ferreri. revolucionário. Filme polémico ap!esen- Não é difícil entrevistar o tando uma dualidade de situa- e n c e n a d o r : e I e f a I a. ções do imperialismo yankee, continuamente. com.a mesma nota em comum, ' - Tive que fugir de Luanda em embora em situações histó- Julho, eu e muitos dos que aqui. d' representam. ricas Iversas: o aumento do E, todo ele se indigna quando lucro dos capitalistas. General nos diz: - Voltar para lá agora, que Custer, Nixon e Paris no centro horror!!! que é que eu ia fazer lá? do filme. Antes sim, havia os brancos, que "Cenas da VIda conjugal" eram o meu público e também Gom _ no Londres. um pouco de optimismo, o preto Realiz. : Ingmar Ber:gman médio (!), aqueles que fugiram para cá. Um dos melhores filmes Interrogamo-lo então sobre as deste realizador sueco. FiI- críticas feitas à peça. mado inicialmente para a Tele- - Irritantes na maioria. Olhe, há visão. Retrata à sua maneira o incoerências deste género: o universo dum casal típico da "Diário de Notícias" primeiro faz burguesia. uma critica horroooorosª-, e dias Chaga das sociedades classistas. sobrevive a partir da medicidade Inte~eição Pedaço de madeira cortado ao comprido, para queimar. VERTICAIS: 14 - Vencedor do último Cross das Nações Existes. 2 - Forma de tratamento das Freiras Tomba (letras invertidas) De sorriso pedante nos lábios, este jurista anda a empenhar o país aos bocados. 3 - reverso. 4 - Símbolo químico do irídio Sétima letra do alfabeto grego Abreviatura de Sua Altezà. 5 - Estrutura revolucionária de apoio à Referma Agrária., CURVAS: 1 - segundo, muito diferente do primeiro, foi finalmente assinado no dia 26 (plural). 3 - Folha contra-revolucionária suspensa pelo CR após segundo número. 6 - Estrutura representativa da mulher Angolana. 9 - mioleira Frecha «Enquanto o capitalista..., o povo passa fome». 14 -' Conhecida Companhia de Seguros britânica Depósito de metais inutilizados heróica Ministério PS; infestado de tecnocratas, que entre outras coisas cozinha actualmente a abertura à sucapa de uma central nuclear em Portugal (iniciai~).- SOLUÇÃO DO PROBLÉMA N.o 2 - PATAMARES, C, IT, MEL, FUMO, ADIO, PO, VOTO, NANA, ALE, I, ECO, T, X, IR, ISCA, OPRESSÃO, NÃO, 0, L10.. depois um elogio maaaravilhoso! "O Dia", que dizem ser reaccionário, chama-nos reaccionários e fazem snobismo também, dizendo que em Londres o "Godspell" era melhor. Para mim o que pesa são opiniões como a da Vera Lagoa que d.isse ser este o melhor espectáculo a que assistiu na vida. Venha ver o final do 1. acto! Desenrola-se, a "última ceia". público é convidado a vir-tomar um copo de vinho. Sem grande entusiasmo, alguns sobem ao palco.. - Não vai-tó a gente nova - diz-nos António do Cabo ' mesmo as pessoas mais velhas sentem-se galvanizadas. Muitas velhinhas têm subido ao palco e vão dar beijinhos aos rapazes, fazem-lhes festas e chamam-lhes "queridos filhos". púbuco sai para o intervalo, caras ec a as e acepção, outras rindo vagamente, numa alegria fictícia emprestada pelo "Godspell". - Não, hoje não subo ao palco. A primeira vez que vim fui, mas hoje venho com a minha mulher... -.Já leste' a crítica do "Jornal Novo"? Fantástica, pá! Fantástica! - Uma vergonha como esp,ectáculo... Chamar a isto teatro! Deviam chamar-lhe "Slot-machine", máquina de fazer dinheiro para o Vasco Morgado! - Alienante,e pragmatista, amigo. Reflexo de uma sociedade. Não sei se tenho paciência de ficar até ao fim... Num grupo, parecendo posar para uma capa de revista de modas francesa, o entusiasmo - está no auge. Entretanto no palco~ os artistas desapareceram, e a "confràternização" resume-se em meia dúzia de pessoas de copo na mão, desgarradas umas das,outras, desconfortavelmente sós num palco aberto, llj,uito aberto e largo. De novo nos camarins, falámos com um amador, que veio através de anúncio. - Vim porque gosto de cantar e gosto desta música "rock" que já conhecia. Afinal descobri o palco e o teatro. Acho isto muito giro. ão, não foi por causa de ganhar dinheiro. Foi para experimentar. Mais amadores? Só aquela ali. A CHANTAGE DA ADMINISTRAÇÃO DE OSECULO A administração do jornal «O Século», afecta ao PPO, quer pôr ailjec emlribunal.. É isso mesmo. Ameaçanos se não pagarmos os $20. Prometemnos o tribunal. - Camaradas! Vamos para a frente com a grande recolha de fundos, para pagarmos aquela quantia. Já correm folhas especiais de contribuições! O «UEC" publicará no,- Amadora? Não sou muito ou somos todos. Já em Luanda queria representar mas o meu pai não me deixava. Conheci António do Cabe no ~' Variedades", onde cante umas vezes. Depois cá em Lisboa ele lembrou-se de mim e chamou-me. Agora está muito borr isto. No princípio tínhamos a cas~ às moscas e era chato. Recomeça o 2. 0 acto. - Esta é a verdadeiré interpretação de Cristo - diz-nm de novo o encenador - aparentemente irreverente" Criste foi isso que aí está: louco displicente, mais tarde aburguesado pelos responsáveil da Igreja. Hoje em dia este personagem identifica-se plenamente com a juventude mail burguesa e irresponsável. Criste não mudou nada na Humanidade Hoj e, como antes. as oessoa:! sae""" ao. - a ta liamba. beber o!i8u uísque, come sempre, mas enquanto aqu estiveram distraíram-se... UEC - Consumiram uma cois, que chamam de distracção... - Como quiser. Sou um se Gjvilizado, não tenho nada contra ~ sociedade de consumo. UEC - Ainda o Evangelho de S Mateus. Pasolini, por exemplc tratou-o com uma seriedad, autêntica. Creio que se tossi católica não aceitaria algumas (. maioria) das suas interpretaçõe~ Mesmo reconhecendo que, cristianismo não tez nem ta';' nunca uma revolução social, Crist e muitos dos seus discípulos a longo da História não serão mera existências irresponsáveis... - Nenhum jornal ou entidad, católica nos criticou até hoje portanto não lhes interess contestar a nossa interpretaçãe que 'tem corrido mundo, com sabe, com imenso..êxito. Venha ver o resto, vai gostar Não nos foi possível aceitar convite. Um cansaço imefls( aliado a uma quase sensação mal-estar físico faz ;a" rua, re embrando episó<io d vida de Bernard Shaw, que quand chegou a Nova Iorque, tendo..sid convidado para visitar a estátua d Liberdade, recusou alegando qu seu gosto pela ironia ã chegava tão longe... próximo número o volum da recolhas, acompanhar do de perto esta campanhé Não deixes passar achar tagem de «O Século»!

7 ? / enquanto TEU C, somos um or-, ganlsmo apartldário de vocação ' profundamente unitária e progressista onde trabalham estudantes comunistas e outros democratas com ou sem partido... UEC - Sem dúvida, aliás nós preparávamo-nos, quando interrompeste, para afirmar precisamente Isso. O nosso interesse em divulgar esta vossa entrevista é levarmos através do nosso jornal e junto das mais amplas massas estudantis a certeza da possibilidade de um trabalho unitário, antifascista e antlcapitallsta. Entre i com a direccão, do TEUC Do Grupo Cénico do Fado DIRECÇÃO DO TEUC- Certo, Académico de Coimbra, orga- quando quiserem, podem pernlsmo que se confunde com guntar... uma secção teatral do já então UEC - Gostarlamos, então, Organismo Autónomo da A.A.C., para começar, que nos expuses- Orfeão Académico, nasceu em sem claramente as diferenças 1938 e da Iniciativa de estudan- necessariamente operadas na tes apoiados pelo professor vossa actividade após o 25 de Paulo Qulntela, 'o actual Teatro Abril: por exemplo em função dos Estudantes, conhecido pela dos textos apresentados... Ansigla de TEUC. tes do 25 de Abril quase exclusl foi um dos anos de vamente Gil Vicente e,depols a ascenso do Fascismo tanto a procura de novos textos... lemnivel europeu como particular- bramo-nos do vosso trabalho mente do Salazarismo. No mais recente «P~rtugal com «P» tempo do obscurantismo então de Povo» preconizado por esses «estados DIRECÇÃO DO TEUC - Pernovos» 'fora, nascilfem Coimbra mlte-nos uma ressalva. Indeum grupo de Teatro que se anun- pendttntemente das diferenças, clava defensor duma cultura re- que as há, claro, na nossa actlvlalmente viva e democrática o dade de antes do 25 de Abril para que só por si era acto de cora- a actual, devemos afirmar que gem.perfeitamente Inserido na ainda durante o fascismo o resistência nacional ao Fa- TEU C teve várias perspectivas scismo. nas suas actuações e na apre- Tendo virado a sua actividade sentação dos seus textos. A ~--''''''''''.-.:IItftI_t:IRlnllJlnt08"'-1íIM. tt'8di9io do TUEC é de clássicos do teatro (e ressalta- facto a apresentação e a dlvulnos Imediatamente a obra de Gil Vicente), o TEUC viria, ano após gação do teatro de Gil Vicente. Mas se esse foi o grande caminano, a criar uma tradlão de teatro ho do TEUC até 1968/69, a partir universitário profundamente daqui o nosso Organismo recocompremetlda com um ideal de- meçou a sua actividade noutras mocrátlco e de resistência. direcções. Multo embora não Sendo durante muito tempo o tenhamos posto de parte a apreúnico grupo de teatro unlversl- sentação de Gil Vicente (que tem tárlo português e um dos únicos estado sempre na ordem do dia da europa o TEU C firmou-se mas que por diversas razões como um dos agrupamentos de está interrompida) a nossa actl Teatro Amador mais vivos actu- vldade virou-se para a apresenantes. Foi o prestígio artístico tação de outros textos. Em 1972, adquirido, quer a nível nacional ou melhor em 1973 apresentaquer a nlvellnternacional, que mosumapeçadejoséruibal«o permitiu a este Organismo Aut- Asno.. texto profundamente anónomo da UniverSidade de Co- tlcapltallsta com uma ence- Imbra resistir a todos os ataques nação notável de Fernando que durante mais de 30 anos as Gusmão (a que talvez o TEUC autoridades fascistas lhes des- não tivesse correspondido totalferiram. mente) e que se destinava a ser A história colectiva do TEUC orgulha-se de ter acolhido apresentada noutros- circuitos populacionais que não os que muitos dos mais consequentes habitualmente, durante o fascls- Intelectuais antifascistas portu- mo, viam teatro. gueses: Denlz-Jaclnto, Lousã Claro que esta viragem opera- Henriques, Paulo Qulntela, San- da em 1969 deve-se a um sem tos Simões. Mas orgulha-se número de condicionalismos multo especialmente do trabal~ 110 que estes companheiros junpollticos existentes na época. Perlodo de profundas alter.atamente a muitos outros que çóes sociais na Europa, fruto de aqui não citamos, desenvolver- toda a década de 60 que se a.m em prol duma cultura viva, na repercutiram com especial Inluta mais vasta por uma socleda- cldêncla em Portugal nos meios O TEUC foi o único organismo 8CIIdémico8 em mbra e em Da necessidade dum novo de teatro universitário que che- estilo de teatro, até 1974 trouxe o gou ao dia 25 de Abril de 1974 em TEUC necessariamente pouca actividade e sem que alguma vez experiência., ficamos com uma a tivesse interrompido. - pequena tradição de teatro In- É com a direcção actual do Teatro dos Estudantes da Unlfantll, actividade que também iniciámos por, essa altura e à versldade de Coimbra que o jor- qual dedicamos multas vezes o nal «UEC» hoje vai conversar. nosso total esforço, especlal- UEC - Amigos, o jornal mente quando a Censura nos «UEC» queria desde já e antes proibia um espectáculo' já em de vos colocar a primeira per- cena... gunta, Justificar o nosso Interes- E chegámos ao 25 de Abril se em vos entrevistar. Conhece- com multa coisa por dizer, claro. mos' o TEUC há muito tempo, As novas condições de trabal- Inclusivamente muitos militan- ho são Inéditas para o grupo. tes comunistas trabalharam e Sem a Censura, a viver. uma trabalham no TEUC... revolução que ainda por cima é DIRECÇÃO DO TEUC - Só extremamente original, o TEUC uma pequena Interrupção. So- vê-se na necessidade de procumos de facto um grupo de teatro rar os textos que a revolução antigo, quer dizer, com alguns exige, a revolução que o teatro anos de existência. Temos uma tradição profundamente denecessita, e não os encontra logo. mocrática, que vem já do tempo Um traço comum existe entre do fascismo. Sabemos hoje que o período antes de 25 de Abril e o muitos estudantes comunistas perlodo que se lhe segue:. a trabalharam no TEUC e actual- necessidade de apresentar texmente também há no grupo tos que dalguma forma contrlbuestudantes comunistas. Mas,, am para o desbloqueamento cultural que o Fascismo Impôs a amplos' sectores da população. Só que antes do 25 de Abril essa prátic~ teatral, po,rque era considerada subversiva, tinha que ser camuflada, tinha os textos possíveis, quando posslvel. Agora é uma necessidade urgente; só que escasseiam os textos claramente antlcapltallstas e antifascistas para a realidade portuguesa. Os textos de teatro, claro... UEC - Foi assim que nasceu o «Portugal com «P» de Povo... DIRECÇÃO DO TEUC - Sim. Nós precisavamos de desmontar em teatro o processo revolucionário, de levar às populações mais desfavorecidas a mensagem do 25 de Abril, de desmascarar o 28 de Setembro e as figuras e partidos 'nfstros a ele ligados.. Assim escrevemos o " Portugal com " P,. de Povo:». Foi um texto colectivo, um mlst.o de revista, de teatro de agitação e propaganda, de teatro documento, mas essencialmente um espectáculo alegre que fazia rir à gargalhadaquasettodo o público e ao mesmo tempo colocava problemas bem portugueses. Dizia o que seria a maioria silenciosa, o 28 de Setembro, o golpe de Palma Carlos... Foi uma experiência extremamente rica de ensinamentos a que não faltou o apedrejamento de que fomos alvo em Foz de Arouce, sem consequências e vindo, felizmente, dum pequeno sector do público presente, mela dúzia de fascistas confessos-em perfeita histeria. Desta peça há - passe a Ironia - um dado positivo: pelo menos os fascistas não gostaram dela... UEC -Já que vocês entraram a falar do "Portugal com "P» de Povo» e como segundo cremos essa peçã já foi posta de parte gostaríamos que nos falassem das razões que levaram à sua retirada de cena e, antes de terminarmos, da vossa futura peça, que também sabemos adiantada e em moldes completamente diferentes do já célebre " Portugal com "P.. de Povo»... DIRECçAo DO TEUC - Célebre ou não foi um espectáculo que nos deixou saudades mas que necessariamente tinha que acabar. Por um lado, a situação política que se vivia tinha, na altura da última apresentação, sofrido tais alterações que o espectáculo era já uma retrospectiva longí nqua do que tinha acontecido em Portugal. Por outro, a sua actualização sistemática condenar-nos-ia a estar permanentemente presos a ensaios e à apresentação esporádica dum espectáculo que pelas suas caracterlstlcas seria sempre pouco acabado e sem um mlnlmo de qualidade artística. Assim e porque o escritor Jaime Gralhelro acabara de escrever uma peça de teatro que preenchia as lacunas existentes no nosso potenciai reportório,, começamos a ensaiar o ainda" Inédito «Arraia Míuda».... UEC - Gostariamos que nos falasse mais detalhadamente dessa E TEU - Não temos o hábito de falar multo das nossas peças antes da estrela, no entanto esta peça também já está com uma tal divulgação que seria quixotesco esquivarmo-nos a falar dela.' Trata-se como se depreende duma peça qua aborda a Revolução de É o retrato fiei da época tal como Fernão Lopes no-lo deixou. Mas sendo uma peça histórica, digamos assim, ela consegue, na semelhança de situações com o que se passa aqui e agora, em Portugal, transmitir-nos os ensinamentos da História. Sabemos que a História não se repete mas o seu estudo quando feito numa perspectiva viva e essencialmente dinâmica ajuda neêessarlamente a compreender a época em que se vive. Mas será melhor esperar pela estrela... UEC - Que será... DIRECÇÃO DO TEUC - Que será, para não errar multo, provavelmente em fins de Março, prlnciplos de Abril....~ràtura.,... " ";'.,., Amigo, tu que choras uma angústia qualquer e falas de coisas mansas.como o luar e paradas como as águas de um lago adormecido acorda! Deixa de vez as margens do regato solitário onde te miras como se fosses a tua namorada. Abandona o jardim sem flores desse país inventado onde-tu és o único habitante. Deixa os desejos sem rumo de barco ao deus-dará e esse ar de renúncia às coisas do mundo. Acorda, amigo, liberta-te dessa paz podre de um milagre que existe apenas na tua imaginação. Abre os olhos e olha abre OS braços ~ luta! Amigo, antes da morte vir nasce de vez para a vida. As brancas jógam e dão cheque em duas jogadas Porquê o Xadrez? O Núcleo.de Xadrez da UEC vai com certeza responder a esta pergunta. E o nosso jornal acompanha esta iniciativa passando a inserir esta secção nas suas colunas, fornecendo conhecimentos úteis e problemas a resolver. Iniciando a,~ MANUEL DA FONSECA g '" *uec Os amigos do Povo são mais os que na luta s,e fazem do que os que fora dela se dizem. E esta é que é uma grande verdade! entretanto por difícil que pareça e pese embora a quem transporta cruzes gamadas no fundo da cabeça, esses que mais falam usando mais que uma cara e vestindo mais que um casaco, um dia virá que com a frustração. ou esmagados pelo 'punho da revolução metem a língua no saco. sua actividade este núcleo baseiase no interesse que o xadrez tem despertado em todos n6s. Apontamentos de iniciação Actualmente, apenas dois sistemas de notação - os mais conhecidos - são reconhecidos pela FIDE. São eles os sistemas algébricos e o descritivo. Este último tende.a desaparecer, sendo a Espanha o único país europeu em que é usado exclusivamente ou preferencialmente, na literatura e prática xadrezistica. O sistema algébrico - ao anotar um lance ou uma posição, as peças são representadas pela sua inicial, com excepção dos peões, que não têm designação especial. As oito colunas (linhas verticais) são designadas por letras, da esquerda para a direita (para as peças brancas) e de A a H. As oito linhas (horizontais) são Fernando A~gusto Pacheco numeradas de 1 a 8, contando a partir da primeira linha das peças brancas. '_ Tem-se assim, que na posição inicial, as peças brancas dispãemse nas linhas 1 e 2 e as negras nas 7 e 8. De maneira semelhan e à «batalha naval", todas as casas se podem designar pela combinação de uma letra e de um algarismo. Na notação algébrica completa. à inicial da peça movida (excepto para o peão) acrescenta-se a designação da casa e seguidamente a de chegada. Exemplo: Cg1-f3 oúd2-d3. Esta notação pode ser abreviada, pmitindo-se a casa de partida. Os \ mesmos lances seriam anotados assim: cf3 ou d3. Por outro lado, para registar o roque convencionou-se o uso do símbolo «o-o" para o pequeno e «0-0-0" para o largo. Para indicar uma posição, anotar-se-à a: inicial de cada peça, na posição de partida, seguida da casa em que se encontra, e a designação simples das casas em que se encontra, e a designação simples das casas em que se encontram os peões. Exemplo: Brancas - Ag1, Ta2, fz, g3 e h2 Pretas - Ab8, Bf8, Cf6, a7 e c7 E agora cabeça fresca e mãos à obra!

8 *ue.c. PÁG. 8 internacional CHINA: CLIQUE CONTRA CLIQUE da «estabilidade e unidade» Durante cerca de mela hora, no dia 24 de Fevereiro, dezenas de trabalhadores chineses puderam apertar a mão a Richard Nixon que por sua vez, obedecendo a uma conhecida tradição, acariciou uma longa fila de crianças que agitavam fest;vas bande1rolas. A meio es contactos, sem dúvida comoventes, Nlxon terá exclamado de braços erguidos: cc Recebei os cumprimentos e a amizade da América! Espero que um dia a visiteis. Lá estarei para vos dar as boas vindas!» Cadáver político, ressuscitado recebido e passeado pela China com honras de Chefe de Estado - numa operação original de acupuntura política, Nixon não precisou em que qualidade espera fazer as honras da casa aos seus eventuais visitantes chineses. Os projectos políticos que alimenta, após o longo silêncio que se seguiu a Watergate, permanecem ainda obscuros e não é inteiramente calculável a margem de manobra que lhe possa restar na cena política americana. Mas o que prenderá a atenção dos trabalhadores chineses nos tempos mais próximos não serão certamente as (a)venturas possíveis de um Nixon que regressou ao lar entre tantarras e sorrisos. Reina na casa maoísta uma desordem suficientemente grande para que (mais uma vez) esteja em jogo a linha e o futuro político de muitos dirigentes que convidaram e receberam o morto-vivo de Watergate. Enquanto «o fogo dos canhões inflama os céus» (como diz o poema de Mao) as cliques enfrentam-se ardentemente em terra. Na Universidade de Pequim,, na Academia de Tsinghua, em estabelecimentos de ensino superior de Xangai e Wuham..., centenas de cartazes gigantes denunciam «os dirigentes dó Partido que seguem a via capitalista». Paralelamente, a imprensa oficial desenvolve uma vigorosa campanha «contra os desviacionistas de direita». Tais elementos - afirma-se - estão «por toda a parte»; «detêm impor-. tantes posições» tanto no aparelho de Estado como na hierarquia do Partido; «tentam usurpar o Poder no domínio da ciência e do ensino», que querem confiar «a especiaiistas capitalistas»; dã6 «demasiada importancia à produção em detrimento da luta de cálsses» e «arregimentam em torno de si camarilhas»... As acusações multiplicamse e atingem uma esplendoro.sa violência, de momento (tanto quanto se sabe)apenas verbal. Paralelamente, a campanha de crítica ao romance clássico «Os Remansos Fluviais» (lançada em 31 de Agosto do ano passado) «sofre novo e decisivo impulso», anuncia a Rádio Pequim. A personagém central do romance (um salteador que após ter chefiado uma revolta camponesa acaba por se render ao imperador) é posta em paralelo com os «modernos à «nova revolução cultural» capitulaéionistas». E há comparações precisas para cada uma das restantes 108 personagens do romance... «E a nova revolução cultural!» - distinguem alvoraçados certos comentadores. Ontem como hoj~, a expressão sintetiza as contradições existentes na sociedade chineza e é o centro de todas as discussões. DAS FLORES ESPLEN DOROSAS A REALIDA DE POUCO FLORIDA. «E na atitude face à Grande Revolução Cultural proletária que se reflecte hoje a quinta essência da luta das duas classes, das duas vias, das duas linhas» declarava precisamente o artigo de Ano Novo publicado simultaneamente no «Diário do Povo;) e na revista «Hungqi», órgãos centrais do PCCh e no jornal~ militar «Chienfangchim pao». E que apesar de já terem passado 7 anos desde a reali-. zação do IX Congresso e dois e meio desde!'{) X «ainda há muita gente que fica de cabelos em pé à mera referência à Revolução cultural» afirmava recentemente o próprio Wang Hung-wen, acrescentando: «Há nos escalões superiores e médios do Partido quem pense que a revolução cultural foi reaccionária e errónea...» Segundo o artigo já citado «a atitude correcta» supõe uma, «justa perpectivação» do «mundo novo» criado pela direcção maoísta, o mundo esplendoroso da ditadura burocrático-militar, dos «espectáculos modelo», das escolas «7 de Maio» para reeducação dos quadros da memoriz~ção escolástica das citações do «grande timoreiro», do congelamento do nível de vida das massas... c Se há sinais de descontentamento e oposição, se se fala abertamente em cisão no Comité Central, se se exige insi-, stentemente a demissão de dirigentes ao mais alto nível da hierarquia do Estado e do Partido, os reflexos das clivagens s' am-se uito amen e em tomo dos plobiemas da economia e do ensino. Os ritmos actuais de desenvolvimento da agricultura e da indústria não permitirão atingir. aquele lugar cimeiro no contexto mundial fixado como meta pela IV Assembleia Nacional de Representantes, em Janeiro do ano passado. Sobre este problema o editorial já referido limita-se a afirmar que «foram atingidos os níveis de produção previstos pelo IV plano quinquenal». Mas a ser assim porque razão não se citam dados concretos? Os acontecimentos de 1975 revelaram que a «campanha ~ pela limitação do direito burguês» é uma ofensiva destinada a reduzir salários e tempos de descanso dos trabalhadores bem como a diminuir os rendimentos que os camponeses retiravam do cultivo das courelas não-colectivas ou dos seus trabalhos auxiliares. Por outro lado, não se renunciou a submeter a economia.do país ao objectivo de militarizar toda a sociedade chinesa. A clique de Wang-Hung Wen e Chiang Ching receia que os resultados catastróficos dessa política conduzam a uma. situação semelhante àquela que se verificou após o fracasso do Grande Salto. Do estado de espírito de certos quadros face aos problemas do ensino e da investigação científica. São sintoma as declarações de Chu Jung-hsim (Ministro da Educação) sobre as lacunas da formação dos estudantes.no mesmo sentido vai uma carta escrita a Mao. Tsé-Tung por Chingua hu Ping,. um dos dirigentes do Instituto politécnico de Pequim. As intervenções críticas em relação ao ensino super-ior foram considerados um grave atentado contra as conquistas da Revolução cultural, o que não surpreenderá se nos lembrarmos que foi nesta esfera qua as ideias de Mao-Tsé-Tung sofreram a aplicação mais rigorosa nomeadamente no que diz respeito aos critérios de Admissão e duração dos estudos. Se se admitisse sem resposta ã crítica do «mundo novo» das escolas abrir-se-ia um grave precedente. Daí as grandes movimenta-. ções a que se vem assistindo nos últimos dias nas universidades e estabelecimentos de ensino,superior... «Estabilidade e unidade não querem dizer supressão da luta de classes; a luta de classes é o eixo que arrasta tudo» - escrevia recentemente a revista «Hungqi». Tal declaração dá ideia da iminência de uma grande operação repressiva. As formas que assumirá, e a extensão de sectores que poderá vir a- atingir não são ainda conhecidas, mas é indubitável que durante algum tempo ainda serão infundadas as expectativas de.que se altere substancialmente o rumo antisocialista de Pequim. GRÉCIA UM RELANCE SOBRE A DEMOCRACIA A ditadura militar-fascista dos " coronéis g r egos " caiu praticamente na mesma altura que em Portugal era posto, fim ao fascismo. Mas se no nosso país se iniciou um processo revolucionário de fundas r,:percussões na Grécia - se r - Qual é de facto a actual situação na Grécia? Harilaos Aoriakis, dirigente do Partido Comunista Grego responde a 'esta questão: "Não há dúvida que na Grécia vivemos agora em regime de democrac,ia burguesa parlamentar. E c~rto que esse regime existe em muitos estados da Europa, mas aqui não é exactamente a mesma coisa. Na Grécia temos o que. chamamos "um regime autoritário de carácter parlamentar". Dito de outra forma, a democracia que temos é uma democracia condicionada". E exemplica de forma concreta esta situação: "Diz-se que os operários podem declarar legalmente uma greve, mas se_os trabalhadores vão contrariar os interesses da classe dominante, então a greve é considerada um delito. Os operários podem fazer reuniões mas, para isso, é necessário solicitar uma permissão à polícia que, por princípio, afirma que a reunião não pode fazer-se porque pode converter-se num tumulto". É claro que a Grécia paga também duma forma dura a crise económica do capitalismo e da inflação e como diz Floriakis "o governo esforça-se para que essas consequências caiam sobre as massas trabalhadoras". Argumentando que os salários devem permanecer congelados para que não aumente a inflação, sobem por outro lado os preços. Isto origina, afinal, que os benefícios dos capitalistas gregos e dos grandes monopólios subam a bom ritmo. Também quanto à destruição das estruturas fascistas criadas durante o regime dos coronéis há ainda muito a fazer. Muitos dos mecanismos repressivos dos coronéis e mesmo os que foram criados durante o período da guerra civil não foram eliminados. 'Por exemplo: "No campo existe o chamado "TEA ", organização militar paraestatal, de carácter repressivo. Essa organização não só não foi dissolvida como à sua DELEGACÃO, HUNGARA EM PORTUGAL Es eve connosco uma delegação da juventude Comunista hún ara. Os jovens comunistas húngaros deslocaram-se à Escola Técnica Afonso Domingues e ao Instituto Superior de Ciên cias Sociais e Políticas, discu-. tindo aí com professores e estudantes sobre a situação actual do ensino no nosso país. Foram ao Alentejo e visitaram uma cooperativa agrícola. Estiveram numa fábrica contactando com jovens trabalhadores sobre os seus problemas. A fotografia que vos apresentamos regista um 'momento do colóquio no Centro de Trabalho de Alfama do PCP realizado para a UEC sobre a realidade da Húngria e do papel da juventude na construção do socialismo., Para a delegação dos jovens camaradas húngaros vai um «até breve!" do nosso jornal. Temos esperança de que nos voltamos a ver. frente se mantêm os mesmos oficiais do exército lá colocados pela ditadura", afirma Floriakis. Também no campo da política externa o governo de Caramanlis tenta fortalecer os laços com a NATO, negando as promessas. ~. "as _e a:: ao poder: de... da ~... NATO, do reexame dos problemas referentes às bases militar.es existentes em território grego, e da manutenção da integridade de Chipre, que poderiam caracterizar o carácter independente da política grega. T a m b é m a i n t r o m i s s ão norte-americana se manifesta na Grécia, atra'vés duma invasão maciça de capitais, do "contrôle" de posições chaves na economia através das multinacionais, e das manobras da CIA em todos os sectores da vida social. Perante todos estes problemas, os -comunistas gregos, com base na luta pela independência nacional, para tirar a Grécia da NATO, trabalham no estabelecimento duma forte e ampla unidade das forças de esquerda já que a luta pela democracia na Grécia está muito ligada à luta contra o imperialismo. " Existem outras forças - diz Floriakis: mas o obstáculo principal para a unidade é a existência de um grupo que se separou do nosso partido em 1968 e que, desde então iniciou uma acção de carácter cisionista, que pratica uma política de conciliação e compromisso com a classe dom i nan e, ma o, i l ' a anti-soviética e utiliza, além disso, o nome de "Partido COmunista" para provocar a confusão entre a classe operária. " " No entanto - conclui o dirigente comunista grego - estamos optimistas quanto ao futuro porque o movimento revolucionário grego tem raízes muito profundas, tradições muito grandes. Temos uma juventude admirável. Ela é a nossa esperança e, por isso, não tememos o futuro." D i m i t r i s G o n t i a k i s, secretário-geral da União dos Jovens Comunistas Gregos (KNE) referiu-se sucintamente à situação estudantil, em entrevista que concedeu recentemente ao jornal cubano "Juventude Rebelde", que se insere no quadro mais geral da. situação política na Grécia. " Essa situação consiste nos ataques. do governo actual contra as liberdades 0 0 povo. Pode dizer-se que para a juventude tais ataques se traduzem num esforço governamental para limitar ~' as liberdades sindicais.e a acção sindical da juventude. O governo tenta controlar os sindicatos de estudantes e algo parecido ocorre com as organizações de alunos. Existe um grande movimento entre os estud.antes para obter os seus direitos e o governo deseja limitar essa acção." O grande desenvolvimento das lutas lideradas pelo KNE justificaram bem a realização do seu primeiro congresso que decorreu de 19 a 22 de Fevereiro com a presença de cerca de 250 delegados da juventude trabalhadora e e"tudantil ",i~ mais ariados recan ca v a-. das fábricas e campos, d Escolcrs noctur~ nas e Universidades: Presente tamb ém o secretário-geral do PCG camarada H. Floriakis que saudou o I Congresso do KNE. A entrada do camarada da UJC foi longamente saudada pelos participantes no congresso que manifestaram de forma inequívoca a sua solidariedade para com a Revolução Portuguesa e o PCP. Num meeting em Atenas que contou com a presença de 40 a 50 mil pessoas convocado sob o signo do I Congresso do KNE e da solidariedade para com a Revolução Portuguesa, o camarada Moreno foi chamado a intenílr.. DELEGACÃONA R O A, Na continuação de contactos com a realidade socialista esteve -numa visita de trabalho na RDA de 20 de Fevereiro e 1 de Março uma delegação da UEC/UJC a convi te da FDJ presidida pelo camarada Joaquim Oliveira da Comissão Executiva da UEC. Nos encontros efectuados com a FDJ de que saiu um comunicado final, foram examinados problemas de ordem geral ligados com o processo revolucionário mundial, com o movimento juvenil democrático Internacional, a luta pela coexistência pacífica e o desanuviamento, considerados por ambas as partes Como marcos importantes para b desenvolvimento de lula anti-imperialista e que permitem conjuntamente «com o apoio activo de comunidade socialista de Estados e de todas as forças progressistas do mundo» como no caso de Angola em que o povo angolano obteve importante~ vitórias sob a direcção do MPLA «na luta contra as organizações separatistas FNLA e UNITA assim como das tropas estrangeiras». Nas visitas' efectuadas pela Alemanha Democrática ficou bem visí vel a solidariedade militante dos jovens alemães à Revolução Portuguesa. A importância que tem a organização da juventude alemã come coadjutora e reserva de luta de Partido de classe do Partido d~ classe operária na construção de sociedade socialista desenvolvid~ e outro aspecto que ficou berr nítido na delegação portuguesa.

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