Seminário sobre Aspectos Regulatórios do Mercado de Gás
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- Stefany Brás Paranhos
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1 Seminário sobre Aspectos Regulatórios do Mercado de Gás Hotel Quality Moema São Paulo 28 de julho de 2006 SINDIGÁS - SINDICATO NACIONAL DAS EMPRESAS DISTRIBUIDORAS DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO
2 REGULAMENTAÇÃO DEVE PROPORCIONAR AVANÇOS NOS SETORES GLP - REGULAMENTAÇÃO FEDERAL PROPORCIONA AVANÇOS NO SETOR Saiba de que forma a regulação federal do GLP tem contribuído para a evolução do setor através do estímulo à concorrência e maiores investimentos para melhoria do mercado Aspectos importantes da regulamentação federal do GLP Importância de respostas rápidas no setor de energia Avanços no atendimento dos usuários Investimentos do setor Pontos positivos e negativos do GLP Luis Fernando Barbosa Advogado - SINDIGÁS SINDIGÁS - SINDICATO NACIONAL DAS EMPRESAS DISTRIBUIDORAS DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO
3 Alguns grandes números: GLP no Brasil 21 distribuidoras autorizadas pela ANP; 16 grupos econômicos; O Brasil consumiu, em 2005, 11 milhões e 610 mil metros cúbicos de GLP; Previsão de auto-suficiência de GLP em 2006; 99 milhões de botijões (1 kg) circulando no mercado; Segmento granel é o que oferece maior potencial de crescimento na atualidade. Atratividade do setor: Seletivo ainda se observa a ausência de empresas pouco profissionais. Legislação alinhada às boas práticas internacionais e ao Código de Defesa do Consumidor. Liberdade de Preços. Elevado grau de competição.
4 GLP no Brasil Produto marginalizado: Visto como meramente doméstico; Associado ao Botijão; Esquecidos seus valores de: Armazenagem Transportabilidade Qualidade na queima Excelente alternativa como sucedâneo do GN Produto complementar ao GN
5 Aonde e como chegamos lá? 100% dos municípios são servidos com GLP; 95% da população é atendida; Mais de 42,5 milhões de domicílios; Maior penetração do que energia elétrica, água encanada e esgoto. Produtores 21 distribuidoras Granel Mais de 150 mil empresas Envasado 70 mil Revendedores (?) Mais de 42,5 milhões de domicílios Fonte: Sindigás Cerca de 50 mil empregos diretos e indiretos.
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7 Grau de Competição Antilhas Francesas Argentina Bélgica Belize Bolívia Brasil Chile Costa Rica Cuba El Salvador Equado r Espanha França Guatemala Honduras Índia Inglaterra Nicaragua Paraguai Empresas distribuidoras % do mercado 80% do mercado 50 O grau de concentração de mercado das empresas distribuidoras de GLP no Brasil, quando comparado à concentração das empresas distribuidoras de GLP em um conjunto de países no mundo onde verifica-se que a média mundial de distribuidoras que concentram mais de 80% do mercado é de aproximadamente, distribuidoras é de 4 empresas que concentradas atingem este nível de concentração. Peru Polô nia 20 2 Po rtugal Turquia Uruguai 2 2 Vietnã Fonte: TREVISAN Auditores Assossiados = AIGLP, AEGLP, REPSOL YPF, Totalgaz, Ultragaz, Levy e Salomão Advogados
8 Participação de Mercado Vendas de GLP % 0.61% 1.61% 18.4% 7.45% 21.8% 2.99% 2.7% ULTRAGAZ SHV GAS BRASIL LIQUIGÁS NGBUTANO COPAGAZ OUTROS SOCIEDADE FOGÁS AMAZONGAS Fonte: Sindigás
9 Vendas Ano granel envasado Obs : Unidade Milhões de Toneladas
10 Comparativo de Vendas 2004 X ,40,8 ton. - 0,77% 6,81,266 ton
11 Composição do Preço do Botijão
12 Preço do Botijão X Salário Mínimo 14% 1% 12% 11% 10% 9% Demanda inelástica? 8.00% Produto muito sensível a preço. Percentual que o preço do botijão P1 corresponde no salário minímo 9.% 10.27% 10.10% 12.12% 12.0% 11.71% 9.88% 8.97% Jornal Nacional 25/05/2004 Os médicos da maior emergência do Nordeste estão assustados com o número de pessoas queimadas por causa do uso indevido de álcool combustível. Os pacientes dizem que não têm dinheiro para comprar botijão de gás. 25/05/2004 8% 7% 6% 6.% 4.81% 5.20% 6.09% 5%
13 Rumo a Auto-Suficiência Importação de GLP tendência de auto-suficiência Grau de dependência do mercado externo 45% % de Importado versus demanda N 40% 5% 0% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 40% 0% 26% 17% 16% % Desafio de como funcionarão os sistemas de abastecimento com esta inversão Anos Fonte ANP = Volume em m números de 2005 anualizados com base no 1o. trimestre
14 Grau de Competição Ingresso de novos competidores e livre concorrência: O mercado brasileiro é aberto para toda empresa que tiver condições técnicas e financeiras de atender aos requisitos previstos na legislação. Cerca de 70% dos custos operacionais são fixos. A maior fragmentação pressiona o preço para cima. A atividade de GLP exige: Investimentos em instalações, equipamentos, armazenamento, veículos e, principalmente, botijões. Oferecer treinamento de pessoal e know-how adequado. Considerar deveres e riscos envolvidos, pois o GLP é um produto altamente inflamável. Uma empresa que não tenha condições de fazer todos esses investimentos estará colocando em risco os consumidores e a comunidade.
15 Normas são desrespeitadas? A existência de regulamentação não garante um funcionamento perfeito do setor. Patrulhamento tem que ser contínuo. Busca de apoio no Judiciário tem que ser constante. Setor tem que estar organizado para lutar para garantir a execução das normas.
16 Ocorrência de vazamento de GLP com e sem fogo no Estado de SP 7,000 Lançado o Código de Auto-Regulamentação 6,000 5,000 4,000,000 CAPITAL INTERIOR ESTADO 2,000 1, Fonte: Polícia Militar do Estado de São Paulo - Comando do Corpo de Bombeiros
17 OM põem em risco vida do usuário Enchimento de OM Marca em alto-relevo Pintura simples de outra marca Manutenção não é feita e requalificação é comprometida. Segurança do Usuário é anulada. Aonde vai se dar o sucateamento? Na casa do Usuário? Ou vai explodir antes de sucatear? Programa nacional de requalificação: Até dezembro de 2005: botijões foram sucateados pelas distribuidoras botijões requalificados novos botijões comprados. Como arcar com estes custos sem as marcas? O que teria acontecido com os mais de 60 milhões de botijões entre os sucateados e os requalificados sem o programa?
18 Proliferação de pequenas irregularidades 100% dos municípios são servidos com GLP. 95% da população é atendida. Mais de 42,5 milhões de domicílios. Maior penetração do que energia elétrica, água encanada e esgoto. Produtores 15 distribuidoras Granel Mais de 150 mil empresas Clandestinidade gerando ineficiência. Revenda pirata! Envasado 70 mil Revendedores (?) mil mil Informais Informais (?) (?) Mais de 42,5 milhões de domicílios Fonte: Sindigás Cerca de 50 mil empregos diretos e indiretos.
19 Apresentação nada desejada Banalização da revenda informal e/ou Pirata. Consumidor e poder público estão se acostumando com isto. Motivadores: Conveniência? Crença de que está levando vantagem? Pouco caso por parte das autoridades (a falta de controle vai além das autoridades ligadas ao combustível). Maiores prejudicados: Imagem do setor e do produto/marcas; Consumidor devido ao risco que corre pela péssima condição de armazenagem; Revenda formal que cumpre com as normas e tem que competir com quem não investe nada em segurança.
20 Botijão pirata como nasce FALTA DE BOTIJÕES PARA ATENDER UMA ÁREA GEOGRÁFICA ESPECÍFICA. ALEGAÇÃO DE QUE NÃO CONSEGUEM DESTROCAR. OBTENÇÃO DE RESPALDO JUÍDICO. FALTA DE RESPEITO AO PRÓPRIO RESPALDO JURÍDICO.
21 Nova realidade e insensibilidade Necessidade de rever normas de 1990 Existem restrições descabidas e anacrônicas, para uso do GLP Em caso de contingenciamento do Gás G s Natural, GLP é uma alternativa: 1. Com restrições de uso? 2. Com promessa de que suprimento de GN é infalível?
22 Conclusões Normas bem definidas estimulam investimentos: Distribuidoras Associadas ao Sindigás: Discussão democrática; Foco nos interesses dos consumidores; Entendimento de que não vivemos mais um modelo soviético. Definição de normas não basta: Fortalecimento de entidades de classe; Formar luta conjunta com as agências reguladoras; Agenda convergente deve ganhar prioridade frente a interesses comerciais.
23 Advogado Sindigás Tel.:
24 Fraudes e Ações contra as Normas A marca em alto-relevo é a maior proteção ao consumidor final e garantia de rastreabilidade da ANP. Marca em alto-relevo Lacre Rótulo Estes itens tem que ser da mesma empresa responsável pela marca Enchimento de OM Marca em alto-relevo Liquigás Pintura, rótulo e lacre de outra marca Manutenção não é feita e requalificação é comprometida. Segurança do Usuário é anulada. Hoje 2 empresas gozam de decisões judiciais contra as normas da ANP. Sindigás é assistente nestes processos judiciais. A prática de OM coloca a vida do usuário em risco.
25 Marca estampada em alto-relevo Reconhecida mundialmente como única garantia de boas práticas comerciais. Garantia de segurança ao Usuário Estimulo ao investimento Respeito a propriedade industrial Marca em alto-relevo Lacre Rótulo Proporcionalidade Volume X universo de botijões: 1. Manter relação de volume X universo de botijão. 2. Um botijão de 1 kg gira cerca de 4,5 kg /mês e empresas pleiteiam 1 kg / mês. Só usando OM.. É necessária a sustentação das regras existentes
26 O que pode e está sendo feito? ANP publicou portaria 297/0 e está recadastrando toda a revenda formal. Cadastramento sendo acelerado em diversos estados Em curso: RS, PA, SP, MA, PI Portaria DNC 27/96 (que regula as normas de segurança) sendo revista na ABNT. Intensificação dos convênios entre ANP e Corpo de Bombeiros estaduais. Apoio das Distribuidoras e dos Sindicatos da Revenda no combate aos pontos clandestinos. Envolvimento ativo dos MP estaduais.
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