ANEXO 05 ATA DE REUNIÃO EM BELO HORIZONTE TERMO DE AUDIÊNCIA

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Vinícius Chagas Cruz
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1 ANEXO 05 ATA DE REUNIÃO EM BELO HORIZONTE TERMO DE AUDIÊNCIA Aos 09 dias do mês de maio de 2011, às 14:00 horas, na sede da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor e do Procon Estadual, da Comarca de Belo Horizonte, perante o DR. AMAURI ARTIMOS DA MATTA, Promotor de Justiça, comigo, José Alberto de Alvim Braga, assessor, compareceram os representantes das seguintes instituições: 1 o ) Daniel Braga Frederico, Advogado do SINDIGÁS e da Distribuidora SHV Gás Supergasbrás; 2 o ) Márcio Costa Freitas, Gerente Comercial da Nacional Gás Butano; 3 o ) Ronaldo da Costa Bezerra, Chefe da Seção de Registros e Licenciamento do DETRAN-MG; 4 o ) Iran Marcos Vieira, Gerente de Vendas da Distribuidora Liquigás S/A; 5 o ) José Moisés de Freitas, Major do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais; 6 o ) João Márcio Correa de Mello, Gerente Comercial da SHV Gás; 7 o ) Marcelo Augusto Freire Maia, Gerente de Mercado da Ultragaz; 8 o ) Nelson Valentim Ziviani, Presidente do SIRTGÁS; 9 o ) José Eustáquio de Castro, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais SITRAMICO; 10º) Francisco Lopes, Gerente de Unidade da Copagaz; 11º) Carlos Alberto Lopes, Gerente Comercial da Copagaz; 12º) Henrique Souki, Coordenador Comercial da SHV; Aberta a audiência, foi justificada a ausência do Dr. Alysson Paixão de

2 2 Oliveira Alves, Superintendente Regional do Ministério do Trabalho e Emprego de Minas Gerais, que encaminhou, por escrito, as providências adotadas, e esclareceu, em contato pessoal com a Promotoria de Justiça, que a partir do dia 15 de maio irá fiscalizar todos os estabelecimentos revendedores de GLP em Belo Horizonte. Dando prosseguimento, as instituições informaram os trabalhos realizados após a reunião havida no dia 18 de março do corrente ano, da seguinte forma: 1) PROCON ESTADUAL: fiscalizou 34 (trinta e quatro) estabelecimentos comerciais supostamente clandestinos, informados pelo SIRTGÁS, bem como 04 (quatro) estabelecimentos indicados por denúncias da Liquigás Distribuidora. Desses, apenas 04 (quatro) estabelecimentos comerciais foram autuados, por revenda clandestina de GLP, ocasião em que foram apreendidos 91 (noventa e um) botijões de GLP, e encaminhados para o pátio da Distribuidora Liquigás. Oito foram regularizados e em 26 (vinte e seis) não foi constatada a revenda de gás de cozinha. Criou-se o e- mail proconglp@mp.mg.gov.br, para receber as reclamações envolvendo o assunto. 2) DISTRIBUIDORAS: LIQUIGÁS - encaminhou para o SINDIGAS a relação com os possíveis pontos clandestinos de revenda de GLP. Alguns funcionários designados pela Liquigás têm feito uma fiscalização informal e, quando constatam a irregularidade, comunicam ao setor de fiscalização do Procon Estadual para que adote as medidas cabíveis; SHV - não comercializa gás de cozinha para a rede de revendedores em quantidade superior à classe do adquirente. Para atingir esse objetivo, a empresa tem promovido cursos aos proprietários das revendas de GLP, visando instrui-los; b) encaminhou para o SINDIGÁS e para o SIRTGÁS a relação com os possíveis pontos clandestinos de revenda de GLP; ULTRAGÁS - a) a partir da reunião havida no dia 18 de março passado, e mesmo em período anterior, não comercializa gás de cozinha para a rede de revendedores em quantidade superior à classe do adquirente. Embora esse procedimento não esteja no sistema de venda da empresa, há um controle paralelo, objetivando cumprir seu objetivo; b) encaminhou para o SINDIGAS a relação com os possíveis pontos clandestinos de revenda de GLP; COPAGAZ - a) desde janeiro do corrente ano não comercializa gás de cozinha para a rede de revendedores em quantidade superior à classe a qual estão

3 3 registrados; b) enviou a relação com os revendedores clandestinos para o SIRTGÁS e para o SINDIGÁS; c) encaminhou para todos os revendedores a ela credenciados cópia das portarias que regulamentam a atividade de revenda de GLP, obtendo um recibo em uma cópia, quando da entrega; NACIONAL GÁS BUTANO - a) não comercializa gás de cozinha para a rede de revendedores em quantidade superior à classe a qual estão registrados; b) enviou as denúncias contendo os nomes dos revendedores clandestinos para o SINDIGÁS; 3) SIRTGÁS - em relação aos trabalhos realizados, entende que não terão o efeito esperado. Entende que a melhor providência a ser adotada é retornar com as reuniões realizadas entre o SIRTGÁS e as Distribuidoras, nos moldes como ocorreu no ano passado, haja vista o resultado obtido àquela época, notadamente uma considerável diminuição da revenda clandestina de GLP. Segundo relatou, no princípio, eram realizadas as reuniões nas quais se discutiam as ações que seriam adotadas. Posteriormente, o SIRTGÁS tomou à frente das ações, que eram chanceladas pelas Distribuidoras. Assim, aquele revendedor que era apanhado abastecendo os revendedores clandestinos era notificado para não mais o fazer e, quando verificado que essa notificação era descumprida, suspendia-se o fornecimento de GLP para o revendedor; 4) CBMMG: foi desenvolvido o trabalho dentro de sua competência, nos termos da reunião passada, se comprometendo a enviar, por , o relatório correspondente à pesquisa das condições dos pontos de revenda existentes. Disse, também, que foi celebrado um novo convênio com a ANP, objetivando dar continuidade às fiscalizações dos depósitos de GLP; 5) DETRAN - comprometeu-se a auxiliar o Ministério Público no momento do registro dos veículos, nos termos da Resolução CONTRAN nº 356; 6) SITRAMICO assim se manifestou: concorda com o entendimento do SIRTGÁS de que as Distribuidoras têm condição de identificar quem são os revendedores clandestinos. Concorda, também, que as reuniões desenvolvidas no ano de 2010, entre o SIRTGÁS e as Distribuidoras, devem ser retomadas; Sendo proposto pelo Ministério Público, o SINDIGÁS entende que não é possível realizar o trabalho que vinha sendo realizado pelo SIRTGÁS, pois não há pessoal suficiente. Assim, o SINDIGÁS ficaria com a incumbência de repassar as

4 4 informações obtidas pelo SIRTGÁS às Distribuidoras. Em relação ao que foi dito pelo SIRTGÁS, as DISTRIBUIDORAS concordaram com o entendimento de ser válida a continuidade das reuniões que foram desenvolvidas no ano de 2010 pelas Distribuidoras e pelo SIRTGÁS, desde que haja a presença de um representante do Poder Público. Entendem que houve avanço no combate à clandestinidade. 7) CONSIDERAÇÕES FINAIS: Ficou decidido que o SIRTGÁS e o SINDIGÁS irão articular-se para remeter ao Ministério Público, regularmente, relação de revendedores clandestinos, instruída com dados do comprador do botijão de GLP e do respectivo comprovante da compra, para que sejam adotadas as medidas necessárias. Decidiu-se, também, que o SINDIGÁS enviará relação de possíveis revendas autorizadas abastecedoras do mercado clandestino, inclusive os supostos destinatários dos produtos, para as providências cabíveis. Fica designada nova reunião para o dia 06 de junho de 2011, às 14:00 horas, na sede do Procon Estadual, estando os presentes, desde já, intimados. Aos ausentes, serão encaminhados os devidos convites para participação. Nada mais havendo, foi lavrada a presente ata, que lida e achada conforme, foi por todos assinada. Promotor de Justiça Assessor Secretaria de Fiscalização Seção de Registros e Licenciamento do DETRAN-MG Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais SINDIGÁS SIRTGÁS SITRAMICO SHV Liquigás Nacional Gás Butano Copagaz Ultragaz

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