Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma dos Açores

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1 Avaliação Ex-Ante Relatório Final Definitivo Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma dos Açores Junho 2007 Esquema de Relatório de Acordo com o Anexo I da Guidance note D Exante evaluation guidelines including SEA do Handbook on Common Monitoring and Evaluation Framework

2 ÍNDICE 1. Introdução Metodologia Geral de Avaliação Avaliação da Análise SWOT Lógica de Intervenção Objectivos e seus Efeitos Coerência com Plano Estratégico Nacional Indicadores de Base Indicadores de Base - Objectivos Indicadores de Base - Contexto Evolução do Enquadramento: uma PAC em Mudança Síntese dos Comentários sobre a Estratégia Análise das Medidas Propostas Eixo I Eixo II Eixo III Eixo IV Medidas não Utilizadas Impactos e Eficiência do Programa Valor Acrescentado Comunitário Sistema de Acompanhamento e Avaliação Relatório Ambiental

3 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 2-1 Esquema da Metodologia Geral de Avaliação...11 Figura 2-2 Esquema ilustrativo das diversas fases da Avaliação Ex-Ante...13 Figura 2-3 Resumo dos tipos e fontes de informação utilizados...21 Figura 3-1 Síntese dos principais problemas, riscos e necessidades nas vertentes económica, social e ambiental...23 Figura 3-2 Síntese dos motores de desenvolvimento, forças e oportunidades nas vertentes económica, social e ambiental...25 Figura 3-3 Esquema ilustrativo das necessidades relacionadas com a preservação do ambiente, indústrias agro-alimentares, populações rurais, empresas agrícolas e sector florestal...26 Figura 4-1 Objectivos estratégicos do PRORURAL...31 Figura 4-2 Correspondência entre objectivos estratégicos temáticos do PRORURAL e os eixos programáticos do FEADER...32 Figura 4-3 Objectivos estratégicos temáticos, sub-objectivos e objectivos específicos do PRORURAL...33 Figura 4-4 Coerência entre objectivos do PEN e objectivos do PRORURAL...38 Figura 4-5 Repartição financeira segundo o FEADER, PEN, PRORURAL e PDRu...41 Figura 4-6 Repartição financeira por sub-objectivo segundo o FEADER, PEN, PRORURAL e PDRu...42 Figura 4-7 Indicadores de base - Objectivos...67 Figura 4-8 Indicadores de base - Contexto...68 Figura 4-9 Visão estratégica da agricultura...73 Figura 5-1 Classificação da acção Formação profissional

4 Figura 5-2 Classificação da acção Acções de informação...87 Figura 5-3 Despesa pública (milhões de euros) dos projectos de instalação de jovens agricultores homologados até no âmbito do PRODESA FEOGA-O...89 Figura 5-4 Instalação de jovens agricultores...92 Figura 5-5 Classificação da acção 1.3 Reforma antecipada...95 Figura 5-6 Classificação das acções Serviços de gestão e aconselhamento agrícola e Serviços de aconselhamento florestal...99 Figura 5-7 Características dos projectos de investimento apoiados entre 2000 e Agosto de 2006 ao abrigo do PRODESA (acção 2.2.1) Figura 5-8 Despesa pública (milhões de euros) dos projectos de apoio ao investimento em explorações agrícolas homologados até no âmbito do PRODESA FEOGA-O (excepto micro-projectos) Figura 5-9 Classificação da medida 1.5 Modernização das explorações agrícolas Figura 5-10 Classificação da medida 1.6 Melhoria do valor económico das florestas Figura 5-11 Projectos homologados e pagamentos autorizados no âmbito do PRODESA relativamente às medidas equivalentes à actual medida Figura 5-12 Despesa pública (milhões de euros) dos projectos de aumento do valor dos produtos agrícolas e florestais homologados até no âmbito do PRODESA FEOGA-O Figura 5-13 Comparação da distribuição geográfica, por ilha, da despesa pública e da produção relativamente às medidas relacionadas com infraestruturas de abate e transformação e comercialização de produtos agrícolas e florestais Figura 5-14 Classificação da medida 1.7 Aumento do valor dos produtos agrícolas e florestais

5 Figura 5-15 Classificação da medida 1.8 Cooperação para a promoção da inovação Figura 5-16 Classificação da medida 1.9 Criação e desenvolvimento de novos instrumentos financeiros Figura 5-17 Projectos aprovados e despesa pública associada à acção Catástrofes naturais no âmbito do PRODESA FEOGA-O Figura 5-18 Classificação da medida 1.1 Catástrofes naturais Figura 5-19 Acréscimo previsto de VAB de algumas medidas do PRORURAL Figura 5-20 Despesa pública (milhões de euros) dos projectos da sub-acção Caminhos agrícolas e rurais homologados até no âmbito do PRODESA FEOGA-O Figura 5-21 Classificação da acção Caminhos agrícolas e rurais Figura 5-22 Despesa pública (milhões de euros) dos projectos da sub-acção Abastecimento de água homologados até no âmbito do PRODESA FEOGA-O Figura 5-23 Classificação da acção Abastecimento de água às explorações agrícolas Figura 5-24 Classificação da acção Fornecimento de energia eléctrica às explorações agrícolas Figura 5-25 Classificação da acção Ordenamento agrário e estruturação fundiária Figura 5-26 Classificação da acção Infra-estruturas de apoio à actividade florestal Figura 5-27 Distribuição geográfica, por concelho, dos beneficiários de Indemnizações compensatórias na campanha 2005/2006 no âmbito do PDRu

6 Figura 5-28 Classificação da medida 2.1 Manutenção da actividade agrícola em zonas desfavorecidas Figura 5-29 Distribuição geográfica, por ilha, do número de beneficiários e do montante relativo à medida de extensificação da produção pecuária na campanha 2005/06 no âmbito do PDRu Figura 5-30 Distribuição geográfica, por ilha, do número de beneficiários da medida de extensificação da produção pecuária na campanha no âmbito do PDRu Figura 5-31 Classificação da acção Promoção de modos de produção sustentáveis Figura 5-32 Distribuição geográfica, por ilha, do número de beneficiários e do montante relativo às medidas relativas à conservação das curraletas e lagidos, à conservação das sebes vivas e à protecção do raça autóctone do ramo grande na campanha 2005/06 no âmbito do PDRu Figura 5-33 Distribuição geográfica, por ilha, do número de beneficiários da medida de conservação de curraletas e lagidos na campanha 2005/ Figura 5-34 Distribuição geográfica, por ilha, do número de beneficiários da medida de conservação de sebes vivas na campanha 2005/ Figura 5-35 Distribuição geográfica, por ilha, do número de beneficiários da medida protecção da raça autóctone do ramo grande na campanha 2005/ Figura 5-36 Classificação da acção Protecção da biodiversidade e dos valores naturais e paisagísticos Figura 5-37 Classificação da acção Pagamentos Rede Natura Figura 5-38 Classificação da medida 2.3 Apoio a investimentos não produtivos

7 Figura 5-39 Distribuição geográfica, por ilha, do número de projectos e área relativos à florestação de terras agrícolas no período entre 2000 e Figura 5-40 Classificação da acção Investimentos para utilização sustentável das terras florestais Figura 5-41 Classificação da acção Valorização da utilização sustentável das terras florestais Figura 5-42 Classificação da acção Diversificação das explorações para actividades não agrícolas Figura 5-43 Classificação da acção Criação e desenvolvimento de micro-empresas Figura 5-44 Classificação da acção Incentivo a actividades turísticas e de lazer no espaço rural Figura 5-45 Classificação da acção Serviços básicos para a economia e populações rurais Figura 5-46 Classificação da acção Conservação e valorização do património rural Figura 5-47 Classificação da medida 3.3 Formação e informação Figura 5-48 Desenvolvimento de competências animação nas zonas rurais Figura 5-49 Indicadores de realização e resultado das medidas do Eixo III Figura 5-50 Classificação da medida 4.2 Cooperação LEADER Figura 5-51 Classificação da medida 4.3 Funcionamento dos GAL, aquisição de competências e animação dos territórios Figura 6-1 Síntese de resultados por medida/acção relativamente aos parâmetros de avaliação Avaliação Global

8 Figura 6-2 Classificação final das medidas/acções (com ponderação pela despesa pública) Figura 6-3 Classificação final por eixo Figura 6-4 Impacto do PRORURAL no objectivo emprego Figura 6-5 Impacto do PRORURAL no objectivo competitividade Figura 6-6 Impacto do PRORURAL no objectivo ambiente Figura 6-7 Impacto global do PRORURAL nos objectivos em estudo Figura 6-8 Impacto global das oito medidas e acções com maior dotação financeira Figura 6-9 Comparação das medidas com maior dotação financeira, maior impacto no emprego, na competitividade e no ambiente e maior impacto global Figura 6-10 Impacto global nos três objectivos e classificação final Figura 6-11 Sustentabilidade dos impactos do programa relativamente aos objectivos considerados Figura 6-12 Sinergias e conflitos entre impactos do PRORURAL Figura 6-13 Classificação do desempenho das medidas do PRORURAL face às necessidades regionais Figura 6-14 Evolução da mão de obra agrícola no período entre 1995 e 1999 e para 2003 e Figura 6-15 Impacto global do PRORURAL Figura 6-16 Análise de eficiência do PRORURAL Figura 7-1 Áreas de Valor Acrescentado Comunitário (VAC) no PRORURAL Figura 7-2 Coerência entre o PRORURAL e as restantes intervenções comunitárias

9 1. Introdução O conceito de avaliação de programas sectoriais de apoio centra-se num processo de análise sobre as necessidades do território a que o Programa pretende responder e na perspectivação dos resultados e impactos a esperar, contribuindo para a melhoria do seu desempenho. Os trabalhos de avaliação centram-se, de uma forma global e ao longo do período de programação, sobre um conjunto de quatro tarefas específicas: A Estruturação - onde se procura detalhadamente a lógica de intervenção das diferentes medidas, se definem os Conceitos Chave das questões de avaliação, estabelecem critérios para responder às Questões de Avaliação, se identificam objectivos, estabelecem metodologias e finalmente se estabelecem indicadores; A Observação - com a identificação da informação disponível e relevante para a realização do trabalho, nomeadamente através da criação das ferramentas necessárias e da recolha de informação; A Análise da informação disponível para quantificar os efeitos e comparar com os objectivos anteriormente estabelecidos, o estabelecimento de tipologia de medidas e o processamento e síntese da informação disponível; A Avaliação que consiste na resposta às questões de avaliação, da análise da eficiência e eficácia do programa, no balanço entre as diferentes medidas, na determinação do contributo do programa para os objectivos nacionais e comunitários, na identificação de factores decisivos para o sucesso, e finalmente na síntese de um conjunto de conclusões, recomendações de medidas de ajustamento necessários. A avaliação lança um olhar sobre a mudança, partindo de um conjunto de indicadores base estabelecidos a partir do diagnóstico do território. 9

10 Este relatório de avaliação integra-se na primeira etapa do processo de avaliação on going proposta pela Comissão para os Programas de Desenvolvimento Rural, ou seja a avaliação ex-ante. O presente Relatório Final Definitivo constitui o culminar do processo avaliativo do PRORURAL Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma dos Açores para o período de programação Parte integrante deste Relatório, apresentado como anexo, encontra-se a versão final preliminar do documento de Avaliação Ambiental Estratégica. Este último cumpre já todas as determinações da Directiva 2001/42/CE, que lhe está subjacente. O objectivo fundamental da equipa de avaliação, no decorrer deste exercício, foi o de contribuir, no âmbito das suas competências, em colaboração com as autoridades regionais, e dentro do enquadramento fornecido pela Comissão Europeia, para a elaboração de um Programa melhor - mais claro, mais coerente, melhor dirigido aos principais desafios e problemas que o sector agrícola e o meio rural açorianos enfrentaram no futuro próximo. Esperamos ter alcançado este objectivo, de forma a que a implementação do PRORURAL se possa vir a tornar num sucesso e num motor do desenvolvimento da Região. 2. Metodologia Geral de Avaliação A aproximação desenvolvida pela equipa de trabalho da Agroges tem essencialmente dois propósitos. Em primeiro lugar, dar um contributo para a elaboração de um bom Programa de Desenvolvimento Rural, capaz de responder às principais necessidades do sector agrícola e do meio rural dos Açores, em articulação com os restantes instrumentos de política em vigor. Em segundo lugar, dar resposta a todos os requisitos da avaliação ex-ante exigidos pela Comissão Europeia e, em simultâneo, contribuir para que o Documento de Programação final seja compatível com as exigências comunitárias. 10

11 A abordagem metodológica seleccionada pela equipa de avaliação baseia-se no princípio de causalidade entre a lógica de intervenção em que a definição do Programa está assente, os seus inputs e os outputs, resultados e impactos que se espera alcançar com a sua implementação: Figura 2-1 Esquema da Metodologia Geral de Avaliação UTILIDADE / SUSTENTABILIDADE IMPACTO Análise SWOT IMPLEMENTAÇÃO Resultados Objectivos Inputs Projectos Outputs EFICIÊNCIA RELEVÂNCIA EFICÁCIA Esta metodologia permite avaliar de forma coerente a implementação do Programa relativamente a: Relevância adequação entre os objectivos explícitos de uma intervenção pública e os problemas sócio-económicos que visa enfrentar, ou seja, em que medida são os objectos da intervenção pertinentes relativamente às necessidades e prioridades definidas; Eficácia relação entre os efeitos produzidos por uma intervenção pública e os objectivos que se propunha atingir, ou seja, até que ponto contribuirá a intervenção para alcançar os seus objectivos globais; Eficiência relação entre os efeitos produzidos por uma intervenção pública e os recursos por ela mobilizados, ou seja, de que modo são transformados os recursos em outputs ou resultados; 11

12 Utilidade qualidade de uma intervenção pública que decorre do facto de os seus efeitos corresponderem às necessidades das sociedades e actuarem sobre elas, isto é, trata-se de medir o impacto nos grupos ou populações alvo, face às respectivas necessidades; Sustentabilidade trata-se de uma qualidade associada a efeitos que perduram no tempo (a médio ou longo prazo), ou seja, trata-se de aferir em que medida se pode esperar que as alterações ou benefícios perdurem após a conclusão da intervenção. Os rácios de eficácia e eficiência podem ser medidos em termos de outputs, resultados e impactos, permitindo estabelecer comparações entre aquilo que foi realizado e aquilo que estava planeado (eficácia) ou com os recursos utilizados (eficiência), sendo claramente dois tipos de indicadores com elevado nível de complementaridade. A implementação desta metodologia como ferramenta de trabalho traduz num faseamento das tarefas de avaliação, que permite uma abordagem gradual e sistemática aos diferentes níveis do Programa. 12

13 Figura 2-2 Esquema ilustrativo das diversas fases da Avaliação Ex-Ante FASE PROGRAMAÇÃO AVALIAÇÃO EX-ANTE RELATÓRIO AMBIENTAL RELATÓRIOS Fase 1 Fase 2 Análise SWOT e Relatório Ambiental Orientações Gerais de Programação Avaliação da Análise SWOT Análise da Lógica Intervenção Elaboração do Relatório Ambiental Caracterização da situação ambiental actual Relatório Intermédio Fase 3 Fase 4 Detalhe da concepção das medidas e afectação financeira Programa de Desenvolvimento Rural Análise de medidas, objectivos específicos, afectações financeiras Avaliação dos impactos esperados eficiência e eficácia Análise de medidas e a sua conformidade com a legislação e a coerência ambiental das medidas entre si e com os objectivos ambientais definidos Avaliação dos impactos ambientais esperados Relatório Final Fase 5 Análise dos procedimentos de gestão, acompanhamento e avaliação; Análise do Valor Acrescentado Comunitário; Análise dos procedimentos específicos de gestão, acompanhamento e avaliação ambiental Análise da prioridades transversais comunitárias. 13

14 Fase 1 A primeira fase da avaliação ex-ante é fundamental quer para o prosseguimento da programação, quer para o exercício de avaliação no seu todo. De facto, a análise SWOT constitui a base subjacente de toda a lógica de intervenção do Programa. Desta forma, nesta fase a avaliação debruça-se detalhadamente sobre os quatro componentes da análise SWOT - pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças. Em primeiro lugar, é necessário aferir a adequação da análise aos requisitos comunitários, nomeadamente quanto à utilização e quantificação dos 23 indicadores comuns de base de contexto, nos quais se deverá basear esta análise. É ainda essencial analisar a aderência dos pontos fortes e fracos indicados na análise SWOT à realidade agrícola e rural da Região, através da sua comparação com os dados existentes (estatísticos e bibliográficos), informação primária recolhida e com o conhecimento dos avaliadores. Da mesma forma, são analisadas de forma crítica as oportunidades e ameaças identificadas, quer com base no mesmo tipo de informação, quer com base numa análise prospectiva do futuro do sector agrícola Açoriano no contexto de futuras alterações à PAC, das negociações no âmbito da OMC e das previsões de evolução dos mercados. São, assim, produzidos um conjunto de comentários críticos destinados a: melhorar a utilização dos indicadores comuns de base de contexto e/ou sugerindo a utilização de indicadores específicos; melhorar a qualidade e aderência à realidade regional dos pontos fortes e fracos identificados; melhorar a qualidade e pertinência prospectiva das oportunidades e ameaças identificadas; redireccionar a análise, caso necessário, de forma a que melhor desempenhe a sua função como ponto de partida de todo o exercício de programação. 14

15 Fase 2 A segunda fase do processo de avaliação consiste na análise da lógica de intervenção subjacente à definição do Programa. Esta análise foca essencialmente a apreciação crítica da fundamentação e justificação lógica que permitiu estabelecer a ligação entre as necessidades e oportunidades de médio e longo prazo para o meio rural açoriano identificadas na análise SWOT e os grandes objectivos (objectivos globais) do Programa. Esta análise é baseada nas orientações gerais de programação que deverão apresentar claramente a estratégia de Programação e a sua relação com a análise SWOT, os objectivos globais do Programa e as suas principais metas de acordo com os indicadores comuns de base relativos aos objectivos. Neste contexto, a função da avaliação ex-ante é garantir a coerência de interligação entre a análise SWOT e a estratégia e objectivos globais do Programa, a adequação e coerência das orientações e estratégias de programação com as determinações e objectivos do Reg. (CE) 1698/2005, das Orientações Estratégicas Comunitárias e do Plano Estratégico Nacional (PEN) e a coerência externa do Programa com as restantes políticas comunitárias, nacionais e regionais (POSEIMA, FEDER, FSE, FEP, INTERREG, etc.). Assim sendo, a avaliação foca essencialmente a aferição de: parâmetros como a utilidade, a relevância e a pertinência do Programa; o seu enquadramento e coerência externas; a definição dos objectivos gerais; a definição e quantificação dos indicadores de comuns e específicos de base relativos aos objectivos. A primeira e segunda fases constituem também o início do processo de avaliação do impacto ambiental do Programa. Neste período é conduzida uma caracterização descritiva da situação actual do Arquipélago dos Açores em termos ambientais. 15

16 Esta caracterização incide especialmente nas questões relativas aos sistemas agrícolas e florestais de elevado valor natural, à qualidade e quantidade de água e às alterações climáticas, não deixando de fazer referência a outras questões ambientais relevantes como a biodiversidade, o solo, a poluição, entre outros. A metodologia de trabalho seguida para a condução deste exercício de caracterização ambiental é baseada em três fontes de informação: pesquisa bibliográfica análise das publicações técnicas e científicas relativas à situação ambiental dos Açores; análise estatística recolha das principais fontes estatísticas que permitam quantificar parâmetros ambientais; informação primária resultante de reuniões e entrevistas com entidades e indivíduos conhecedores da situação ambiental actual no arquipélago. Fase 3 Na terceira fase, o estudo de avaliação incide num maior nível de desagregação, focando a análise pormenorizada de cada medida proposta. Nesta fase, a base de trabalho é a listagem das medidas previstas no Programa, os objectivos específicos de cada uma, as respectivas metas quantificadas a atingir (fichas de medida) e os respectivos indicadores comuns e específicos de output, resultado e impacto (fichas de indicadores). A análise efectuada tem assim por base as fichas de cada medida, tendo sempre como referência as experiências dos períodos de programação anteriores, procurando: aferir a coerência entre os objectivos de cada medida e os objectivos globais do Programa; aferir a coerência dos objectivos das medidas entre si (coerência interna do Programa); 16

17 avaliar a pertinência e adequação dos níveis e formas de apoio, procedimentos e requisitos de cada medida face aos respectivos objectivos; avaliar a adequação dos indicadores comuns e específicos de output, resultado e impacto seleccionados e as formas de recolha de informação para a sua quantificação. Nesta fase, a avaliação ambiental incide também na análise detalhada de cada medida proposta, procurando, através dos elementos constantes das respectivas fichas de medida e de indicador, aferir: a sua conformidade com a legislação ambiental regional, nacional e comunitária; a coerência ambiental das medidas entre si; a coerência ambiental das medidas com os objectivos ambientais definidos para o Programa; avaliar a adequação dos indicadores ambientais comuns e específicos de output, resultado e impacto seleccionados e as formas de recolha de informação para a sua quantificação. Fase 4 Intimamente relacionada com a terceira fase, a quarta fase parte do mesmo tipo de informação de base (fichas de medida e de indicador) e procura avaliar a eficácia e a eficiência do Programa. Com esse objectivo, são primeiramente analisadas a adequação dos indicadores e metas quantificadas estabelecidas para cada medida, bem como a adequação da afectação orçamental por medida face aos respectivos objectivos, níveis de apoio e procedimentos. Esta análise tem como referência os níveis de execução financeira e de resultados e impactos estimados obtidos nos anteriores períodos de programação para as medidas equivalentes. 17

18 São igualmente analisados os níveis de outputs, resultados e impactos esperados, aferindo-os face à realidade e aos objectivos e recursos de cada medida. Partindo desta análise, são seguidamente avaliadas as relações entre os objectivos específicos de cada medida e os resultados e impactos previstos, determinando desta forma a respectiva eficácia esperada. Complementarmente, são aferidos os mesmos resultados e impactos face aos inputs previstos por medida, determinando assim a respectiva eficiência. Da análise da coerência entre as várias medidas e da determinação da respectiva eficácia e eficiência, parte-se para a determinação da eficácia (análise cost-effectiveness ) e eficiência globais do Programa. Nesta fase, caso seja possível obter informação para tal, poderão ainda vir a ser determinados alguns efeitos potenciais do Programa como o efeito alavanca, o efeito de peso-morto (deadweight effect) e o efeito de deslocação (displacement effect), o que poderá possibilitar determinar a relação entre os seus efeitos brutos e líquidos. A componente ambiental da quarta fase incide na determinação dos impactos ambientais esperados. Este exercício parte da análise conduzida na terceira fase, procurando avaliar os impactos potenciais de cada medida em cada um dos parâmetros ambientais definidos, tendo em conta os objectivos quantificados definidos para cada medida e a respectiva repercussão ambiental. Tal como na avaliação ex-ante, desta análise por medida parte-se para uma análise do impacto ambiental global do Programa. Fase 5 A quinta fase do processo de avaliação incide essencialmente sobre três áreas: os procedimentos institucionais de gestão, acompanhamento e avaliação; o valor acrescentado comunitário; 18

19 as prioridades transversais comunitárias - estratégias de Lisboa (crescimento e emprego) e Copenhaga (sustentabilidade e ambiente). A análise dos procedimentos institucionais de gestão, acompanhamento e avaliação é conduzida com base em três elementos centrais: o respeito pelas determinações e exigências comunitárias em termos de organização e procedimentos, nomeadamente tendo em conta o Quadro Comum de Acompanhamento e Avaliação e as determinações em termos de gestão financeira. Será particularmente relevante a apreciação capacidade de cálculo dos indicadores propostos; a experiência dos períodos de programação anteriores, analisada nos respectivos relatórios de avaliação intercalar de 2003 e, para alguns casos, na sua actualização de 2005; as entrevistas e reuniões a desenvolver com os responsáveis pela gestão e implementação do Programa e respectivos procedimentos, bem como com os principais interessados no Programa. A análise do Valor Acrescentado Comunitário centra-se nas questões relacionadas com o cumprimento dos Princípios da Adicionalidade, da Proporcionalidade e da Subsidariedade. As principais componentes do Valor Acrescentado Comunitário a serem tidas em conta na avaliação são, assim: o contributo do Programa para os objectivos comunitários associados com a coesão económica e social (crescimento, aumento do nível de investimento, ganhos de produtividade, integração económica) e para as prioridades comunitárias (competitividade regional, recursos humanos, ambiente e igualdade de oportunidades); o cumprimento do Princípio da Adicionalidade e a análise do contributo do Programa para o fomento do investimento (principalmente do investimento privado); a forma como será tida em conta a sustentabilidade/durabilidade dos efeitos induzidos pela execução do Programa. A avaliação do Valor Acrescentado Comunitário é desenvolvida, essencialmente, através da análise dos documentos do Programação e de 19

20 entrevistas e reuniões com os responsáveis pela gestão e implementação do Programa. A análise do respeito do Programa pelas Estratégias de Lisboa e Copenhaga (no âmbito das prioridades transversais comunitárias) está integrada quer na avaliação do Valor Acrescentado Comunitário (crescimento, emprego e sustentabilidade), quer na elaboração do Relatório Ambiental (ambiente). A avaliação ambiental nesta fase foca essencialmente a análise dos procedimentos de gestão, acompanhamento e avaliação do ponto de vista ambiental, procurando determinar a sua adequação ao prosseguimento das estratégias e objectivos ambientais definidos para o Programa. No final da quinta fase é apresentado o Relatório Final, que compreenderá os resultados de todo o processo de avaliação, incluindo o Relatório Ambiental. A estrutura dos Relatórios a apresentar segue a proposta sugerida no Anexo I do documento Common Monitoring and Evaluation Framework - Guidance note D - Ex-ante evaluation guidelines including SEA, incluindo ainda um capítulo metodológico. Para além dos documentos de programação (análise SWOT, orientações estratégicas, relatório ambiental e Programa), fornecidos à equipa de avaliação, esta recorre a um conjunto alargado de outras fontes de informação, detalhadas no quadro seguinte: 20

21 Figura 2-3 Resumo dos tipos e fontes de informação utilizados TIPO DE INFORMAÇÃO FONTES DE INFORMAÇÃO Informação Primária Informação Secundária Entidades de Gestão do Programa Agentes do Sector Agrícola Estatísticas Bibliografia reunião preliminar apresentação e discussão da metodologia de avaliação, recolha de informação; reunião intercalar apresentação do relatório intermédio; reunião final apresentação do relatório final; reuniões intermédias de trabalho; entrevistas com os principais intervenientes do Programa, nomeadamente os serviços da SRAF. realização de um Focus Group com principais entidades envolvidas associações agrícolas e ambientais, direcções regionais, entidades ambientais, agrupamentos LEADER, associações de fileira/industriais, etc. elencar estatísticas várias de nível nacional e regional (INE, SREA) sobre agricultura, agroindústrias, ambiente, população, etc. relatórios dos anteriores programas documentos de programação e avaliações do PRODESA, PDRu, LEADER, POSEIMA; outros documentos sobre a agricultura regional pesquisar. 3. Avaliação da Análise SWOT Quais os problemas que o Programa preliminar deverá combater? A análise da situação de base efectuada através da análise SWOT apresenta um elevado nível de desagregação e pormenor, sendo estruturada em cinco temas principais, de acordo com as orientações da CE: Contexto socio-económico geral; Desempenho do sector agrícola, florestal e agro-alimentar; Ambiente e gestão do espaço rural; Economia rural e qualidade de vida; 21

22 LEADER; A análise efectuada apresenta um muito elevado nível de desagregação e rigor utilizada na caracterização da região e do sector agrícola, sendo abordados e percorridos os aspectos marcantes em cada um dos pontos analisados. Da sua leitura ressaltam claros os principais problemas e desafios com que se defronta o sector agrícola regional. Assim, os complementos que a equipa de avaliação poderá efectuar limitam-se a contribuições pontuais de forma geral pouco relevantes para o delinear da estratégia futura. A única excepção prende-se com a falta de importância conferida na análise swot aos riscos/ameaças para a produção agrícola regional que podem decorrer dos seguintes pontos: Alterações nas OCM, nomeadamente ao nível do leite e da carne que podem mudar significativamente as regras actuais e fazer aumentar significativamente a concorrência com produtos de outras regiões nos mercados exteriores de destino das produções regionais Acréscimo da concorrência interna nos produtos de diversificação gerada pela crescente integração da economia regional, através de redes de distribuição de grande dimensão. Na tabela seguinte efectua-se uma síntese dos principais problemas, riscos e necessidades, nas vertentes económicas, sociais e ambientais. 22

23 Figura 3-1 Síntese dos principais problemas, riscos e necessidades nas vertentes económica, social e ambiental Económico Social Ambiental Problemas Exiguidade de território Fragmentação do território Todo o território considerado Zona Desfavorecida Sobre custos significativos Infra-estruturas de transporte e comunicação pouco desenvolvidas Desigualdade de desenvolvimento inter - ilhas Dimensão e Fragmentação das Explorações agrícolas Baixo Valor Acrescentado dos produtos agrícolas e agroalimentares Diminuição das culturas permanentes e terras aráveis Economia pouco diversificada Dependência muito elevada do sector pecuário e principalmente leiteiro Floresta de produção baseada quase exclusivamente na Criptoméria Baixa valorização dos produtos com qualidade diferenciada Concorrência de produtos frescos de fora da região associados a redes de distribuição Fraca valorização dos produtos florestais Fluxo migratório negativo Diminuição da mão de obra no sector agrícola Baixo nível de formação e qualificação Desinteresse e insucesso escolar Isolamento dos agricultores face à informação e aos mercados Déficit de organização Baixa capacidade de inovação Concentração de empresas e empregos Fenómenos de exclusão e pobreza Escassez de massa crítica em alguns territórios Ricos elevados de catástrofes naturais Carácter Montanhoso de grande parte do território Diminuição da área Florestal, Encabeçamentos pontualmente elevados Potenciais conflitos entre agricultura e ambiente Qualidade das água nas lagoas Remoção de sebes vivas e cortinas de abrigo Degradação de curraletas e muros de suporte e protecção Invasão de áreas de floresta natural por espécies invasoras Riscos Alterações na Política Agrícola Comum sector do leite e da carne bovinos Centros de decisão das principais IAA fora da Região Intensificação da produção pecuária Crescentes dificuldades de acesso as mercados extra e intra regionais OMC Envelhecimento progressivo da população Sustentabilidade social e económica em algumas áreas Desertificação humana de algumas zonas rurais Abandono de algumas áreas; Crescimento da poluição causada por nitratos e pelos efluentes Continuação da diminuição da área florestal natural Degradação do património e edificado Aumento da presença de espécies invasoras Doença da Criptoméria 23

24 Necessidades Atenuar e minimizar os efeitos das catástrofes naturais Melhoria das acessibilidades internas Aumento da produtividade do sector primário Diversificação da produção Melhoria das infra-estruturas públicas de apoio; Aumento do Valor Acrescentado dos produtos; Promoção da inovação ao nível de tecnologias, processos e produtos; Apoio ao desenvolvimento da multifuncionalidade das explorações agrícolas Diversificação das economias rurais Aproveitamento da imagem Açores e explorar o acréscimo do potencial turístico; Reforço da atractibilidade as zonas rurais Aumentar o nível de instrução e qualificação nas zonas rurais Reforço das políticas de discriminação positivas (inter-ilhas Melhoria nas Organizações das Fileiras; Desenvolvimento dos serviços básicos Valorização do património rural edificado Reforço das competências locais de animação Melhoria na articulação dos GAL e dos parceiros para definição de estratégias globais integradas Reforço da aposta na inovação Aumento da área florestal ordenada Valorização da floresta multifuncional Acréscimo dos incentivos à prática da agricultura sustentável Melhoria da gestão dos efluentes Maior sensibilização ambiental Reforço dos instrumentos de ordenamento do território Acréscimo dos apoios à protecção do património de elevado valor natural Aumento da produção de energias alternativas Complementarmente, explicitam-se na tabela seguinte os principais motores de desenvolvimento, as principais forças e oportunidades que consideramos deverem nortear o desenvolvimento do sector agrícola regional. 24

25 Figura 3-2 Síntese dos motores de desenvolvimento, forças e oportunidades nas vertentes económica, social e ambiental Económico Social Ambiental Motores de Forças Oportunidades Desenvolvimento Crescimento do PIB per capita Crescimento da Procura Turística Sector pecuário (principalmente o leiteiro) organizado e com elevado peso na economia regional Baixo custo da produção natural de pastagens Evolução estrutural positiva nas explorações agrícolas Investimentos efectuados na modernização das empresas agrícolas e agro-alimentares e das infra-estruturas Procura de produtos com características diferenciadas Crescimento da produção Competitividade do sistema de produção pecuário Melhoria da produtividade da terra e do trabalho Explorar a qualidade dos produtos locais Explorar a mutifuncionalidade das explorações agrícolas e dos espaços rurais Explorar a imagem Açores Diversificação da economia regional Explorar a procura gerada pelo turismo relativa aos produtos regionais Estrutura etária mais jovem que no resto do país Capacidade local de definição e implementação de políticas Algumas organizações de agricultores com forte implantação Existência de Universidade e Centros de investigação com capacidades de ligação às problemáticas de desenvolvimento regionais Associações de Desenvolvimento Local com cobertura de todo o território Herança cultural rica em tradições e manifestações culturais Melhorias na rede de equipamentos sociais e escolares Melhoria gradual do nível de formação Valorização da qualidade de vida em zonas pouco povoadas Esforço de conservação e valorização do património rural Procura crescente do TER Acções de melhoria do bem estar das populações rurais Forte motivação para o apoio à preservação de tradições e manifestações culturais Valorização do caracter cultural da região Paisagem preservada e com características muito apreciadas Importância territorial da REDE Natura2000 Forte interligação entre a agricultura tradicional e elementos muito valorizados da paisagem Área de floresta natural com forte expressão Crescimento da procura do turismo natural Instrumentos legislativos regionais de ordenamento do território Planos de Gestão Florestal Crescente importância atribuída pela sociedade à preservação de habitats de elevado valor Explorar o turismo de Natureza Alteração de algumas práticas produtivas para respeito de valores ambientais 25

26 Como alvo de intervenção são explicitados cinco grupos, que frequentemente poderão ser representados pelas mesmas entidades face ao seu carácter claramente pluri-funcional. Indica-se para cada um dos grupos o conjunto de necessidades que ressaltam da analise SWOT efectuada. Figura 3-3 Esquema ilustrativo das necessidades relacionadas com a preservação do ambiente, indústrias agro-alimentares, populações rurais, empresas agrícolas e sector florestal Promoção de praticas agrícolas menos intensivas Preservação do ambiente Preservação de sistemas de produção tradicionais Reforço dos programas de gestão e ordenamento do território Maior produção e utilização de energias renováveis Promoção do uso múltiplo ordenado dos espaços Melhoria da produtividade do trabalho Indústrias Agro- Alimentares Reforço da relação com os produtores Inovação e desenvolvimento de novos produtos, processos e tecnologias Criação de maior valor acrescentado 26

27 Reforço dos equipamentos e serviços de apoio Melhoria das infraestruturas Populações rurais Diversificação das economias rurais e criação de empregos Reforço das dinâmicas e das competências de animação locais Preservação das tradições e do património Compensação pelos Handicaps Naturais e de Mercado Melhoria das infra-estruturas Empresários Agrícolas Maior acessibilidade a serviços de apoio e enquadramento Apoio ao desenvolvimento de novos produtos e tecnologias Apoio ao crescimento e modernização das empresas Apoio às técnicas de produção sustentáveis Reforço da formação 27

28 Reforço da valorização dos produtos Melhoria das infra-estruturas Sector Florestal Maior acessibilidade a serviços de apoio e enquadramento Apoio ao desenvolvimento de novos produtos e tecnologias Promoção da multifuncionalidade da floresta Apoio às técnicas de produção sustentáveis e combate a espécies invasoras Reforço dos planos de gestão Em termos de síntese apresentamos as áreas de actuação prioritárias de cada um dos temas base que ressaltam da análise SWOT : Contexto socio-económico geral Reforço da atractibilidade as zonas rurais Atenuar e minimizar os efeitos das catástrofes naturais Aumentar o nível de instrução e qualificação das zonas rurais Melhoria das acessibilidades internas Reforço das políticas de discriminação positivas (inter-ilhas) Aumento da produtividade do sector primário 28

29 Desempenho do sector agrícola, florestar e agro-alimentar Valorização dos produtos Açores Diversificação da produção Melhoria das infra-estrutura públicas de apoio; Aumento do Valor Acrescentado dos produtos; Explorar os acréscimos na procura resultantes do desenvolvimento da actividade turística Promoção da inovação ao nível de tecnologias, processos e produtos; Melhoria nas Organizações de Fileira; Aumento da área florestal ordenada Valorização da floresta multifuncional Ambiente e gestão do espaço rural Acréscimo dos incentivos à prática da agricultura sustentável Melhoria da gestão dos efluentes Maior sensibilização ambiental Reforço dos instrumentos de ordenamento do território Acréscimo dos apoios à protecção do património de elevado valor natural Aumento da produção de energias alternativas 29

30 Economia rural e qualidade de vida Desenvolvimento da multifuncionalidade das explorações agrícolas Diversificação as economias rurais Desenvolvimento dos serviços básicos Valorização do património rural edificado Aproveitamento da imagem Açores e explorar o acrescimo do potencial turístico; LEADER Reforço das competências locais; Melhoria na articulação dos GAL e dos parceiros para definição de estratégias globais integradas Reforço da aposta na inovação 4. Lógica de Intervenção 4.1. Objectivos e seus Efeitos Em resultado do conjunto de análises SWOT conduzidas, toda a estratégia do PRORURAL é sintetizada num único objectivo estratégico global: Objectivo Estratégico Global: PROMOÇÃO DA COMPETITIVIDADE DAS EMPRESAS E DOS TERRITÓRIOS, DE FORMA AMBIENTALMENTE SUSTENTÁVEL E SOCIALMENTE ESTÁVEL E ATRACTIVA 30

31 Este objectivo traduz uma visão lata do conceito de Competitividade, no qual se inclui não só a tradicional competitividade empresarial e sectorial, mas também a competitividade dos territórios, nomeadamente reflectindo a sua capacidade de atrair e fixar populações e gerar valor acrescentado. O objectivo estratégico global engloba ainda o conceito de Sustentabilidade, traduzindo as crescentes preocupações ambiental e social associadas à prossecução da competitividade. Por outro lado, é inegável a preocupação de incorporar, neste objectivo global, a principal finalidade definida no âmbito do Plano Estratégico Nacional (PEN) - Promover a Competitividade do sector agro-florestal e dos territórios rurais de forma sustentável. Ao objectivo estratégico global definido para o PRORURAL todos os objectivos estratégicos e sub-objectivos posteriormente definidos devem coerência, embora deste pressuposto resulte que este objectivo deva ser necessariamente muito abrangente e, por essa razão, perdendo visibilidade a sua orientação para a RAA. De forma a transpor o objectivo estratégico global para a definição da programação, foram estabelecidos cinco objectivos estratégicos, dos quais três temáticos e dois transversais. Figura 4-1 Objectivos estratégicos do PRORURAL Temáticos 1. Aumentar a competitividade dos sectores agrícola e florestal 2. Promover a sustentabilidade dos espaços rurais e dos recursos naturais 3. Revitalizar económica e socialmente as zonas rurais Objectivos Estratégicos Transversais 4. Reforçar a coesão territorial e social 5. Promover a eficácia da intervenção dos agentes públicos, privados e associativos na gestão sectorial e territorial 31

32 Estes objectivos são uma transposição dos três objectivos estratégicos e dos dois objectivos temáticos do PEN. Os objectivos temáticos resultam claramente da necessidade de adequar a programação à obrigatória implementação dos Eixos programáticos definidos no âmbito do Reg. 1698/2005, com a seguinte correspondência: Figura 4-2 Correspondência entre objectivos estratégicos temáticos do PRORURAL e os eixos programáticos do FEADER Objectivos Estratégicos Temáticos 1. Aumentar a competitividade dos sectores agrícola e florestal 2. Promover a sustentabilidade dos espaços rurais e dos recursos naturais 3. Revitalizar económica e socialmente as zonas rurais Eixos FEADER Eixo 1. Aumento da competitividade dos sectores agrícola e florestal Eixo 2. Melhoria do ambiente e da paisagem rural Eixo 3. Qualidade de vida nas zonas rurais e diversificação da economia rural Eixo 4. LEADER Sublinhando-se a correspondência dos objectivos estratégicos aos objectivos dos Eixos FEADER, faz-se notar que a implementação do Eixo 4 se restringe ao terceiro objectivo. A opção de limitar a aplicação da abordagem LEADER a medidas do Eixo 3 justifica algumas observações. Por um lado, o documento de programação reconhece os méritos da abordagem LEADER na Região tendo em conta a sua abrangência territorial e populacional, a proximidade às populações e o conhecimento das suas necessidades, a diversidade das parcerias existentes e a maior simplicidade na implementação de projectos e no seu financiamento. Por outro lado, o facto dos agrupamentos LEADER estarem, no âmbito do FEADER, sob a alçada da gestão do Programa estimula a transferência de competências para estes sem perda de autoridade e decisão final. Neste contexto, poder-se-ia ter revelado de utilidade e eficiência a possibilidade de abranger pela abordagem LEADER algumas medidas dos Eixos 1 e 2. 32

33 Estes objectivos estratégicos são divididos em sub-objectivos e estes em objectivos específicos, correspondendo cada um destes últimos a uma medida do Programa. Os quadros seguintes apresentam estes elementos por Eixo. Figura 4-3 Objectivos estratégicos temáticos, sub-objectivos e objectivos específicos do PRORURAL EIXO 1 OBJECTIVO ESTRATÉGICO TEMÁTICO AUMENTAR A COMPETITIVIDADE DOS SECTORES AGRÍCOLA E FLORESTAL SUB- OBJECTIVO Aumento dos conhecimentos e melhoria do potencial humano do sector agroflorestal Promoção da inovação e da qualidade e reestruturação e desenvolvimento das fileiras do sector agroalimentar OBJECTIVO ESPECÍFICO Assegurar um nível apropriado de formação técnica e económica e de conhecimentos aos activos do sector agrícola, florestal e agro-alimentar, que permita acompanhar os requisitos da evolução do sector agro-florestal Facilitar a instalação de jovens agricultores e os ajustamentos estruturais das suas explorações Assegurar uma alteração estrutural significativa em explorações transferidas. Melhorar a gestão sustentável das explorações e ajudar os agricultores e proprietários florestais a adaptar e melhorar a sua capacidade de gestão e o desempenho das suas explorações Melhorar o desempenho económico das explorações agrícolas através de um melhor uso dos factores de produção, incluindo a introdução de novas tecnologias e da inovação. Alargar o valor económico das florestas, aumentar a diversificação da produção e potenciar as oportunidades de mercado, mantendo uma gestão sustentável. Melhorar a transformação e comercialização de produtos primários da agricultura e floresta através de investimentos relacionados a modernização e reestruturação das empresas relacionados, nomeadamente, com novas tecnologias e novas oportunidades de mercado. Aproveitar as oportunidades de mercado através da disseminação de abordagens inovadoras relacionadas com o desenvolvimento de novos produtos, processos e tecnologias. Actuar ao nível da adequação dos sistemas de financiamento e gestão de risco à especificidade das empresas e projectos inerentes às actividades produtivas do sector agrícola, florestal e alimentar, contribuindo para o aumento da competitividade do sector. Restabelecimento do potencial de produção agrícola afectado por catástrofes naturais e introdução de medidas de prevenção adequadas que contribuam para a competitividade. 33

34 Melhoria das infraestruturas de apoio à actividade agrícola e florestal Melhorar as infra-estruturas necessárias ao aumento da competitividade do sector agrícola e florestal. OBJECTIVO ESTRATÉGICO TEMÁTICO PROMOVER A SUSTENTABILIDADE DOS ESPAÇOS RURAIS E DOS RECURSOS NATURAIS SUB- OBJECTIVO Promoção da utilização continuada e sustentável das terras agrícolas Promoção da gestão sustentável das terras agrícolas EIXO 2 OBJECTIVO ESPECÍFICO Contribuir para o uso continuado das terras agrícolas em todo o território (todo o território da RAA é classificado como zona desfavorecida ), mantendo a paisagem rural e promovendo sistemas agrícolas sustentáveis. Responder ao aumento da procura de serviços ambientais, encorajando os agricultores e outros gestores do espaço rural a introduzir ou manter métodos de produção agrícola compatíveis com a protecção e melhoria do ambiente, paisagem, recursos naturais, solo e diversidade genética e que ultrapassem as normas obrigatórias; e ajudar os agricultores a enfrentar desvantagens específicas que resultam da implementação das Directivas do Conselho relativas à conservação dos habitats naturais e da fauna e flora selvagens. Apoiar o cumprimento dos compromissos assumidos no âmbito de medidas agro-ambientais ou de outros objectivos ambientais e o aumento do carácter de utilidade pública de uma zona Natura 2000 ou de outras zonas de elevado valor natural. 34

35 Promoção da gestão sustentável das terras florestais Alargar os recursos florestais em terras agrícolas e não agrícolas, promover a combinação de sistemas de agricultura extensiva e de silvicultura, responder ao aumento da procura de serviços ambientais e ajudar os silvicultores a enfrentar desvantagens específicas que resultam da implementação das Directivas do Conselho relativas à conservação dos habitats naturais e da fauna e flora selvagens, contribuindo para a protecção do ambiente e da biodiversidade, a preservação de ecossistemas florestais, a prevenção de riscos naturais e a atenuação das alterações climáticas e reforçando o papel protector das florestas quanto à erosão dos solos, à manutenção dos recursos hídricos e da qualidade das águas e aos riscos naturais. Apoiar o cumprimento dos compromissos assumidos no âmbito de medidas silvo-ambientais ou de outros objectivos ambientais e o aumento do carácter de utilidade pública das zonas florestais em questão. Restabelecer o potencial silvícola em florestas atingidas por catástrofes naturais e incêndios e apoiar a introdução de medidas de prevenção adequadas. EIXO 3 OBJECTIVO ESTRATÉGICO TEMÁTICO REVITALIZAR ECONÓMICA E SOCIALMENTE AS ZONAS RURAIS SUB- OBJECTIVO Promoção da diversificação da economia e do emprego em meio rural Promoção da Qualidade de vida nas zonas rurais Desenvolviment o de competências ao nível local OBJECTIVO ESPECÍFICO Promover a diversificação das actividades agrícolas em favor de actividades não agrícolas, desenvolver actividades não agrícolas e promover o emprego. Melhorar os serviços básicos e apoiar a realização de investimentos que tornem as zonas rurais mais atractivas, a fim de inverter as tendências de declínio económico e social e de despovoamento das zonas rurais da Região. Promover o potencial humano necessário para a diversificação das economias locais e o fornecimento de serviços de base local Aumentar a capacidade regional para a implementação de estratégias locais 35

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