Cooperados da Coplana doam R$ ao Hospital de Câncer

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1 Ano 7 - nº 61 Setembro/Outubro 2009 Socicana discute Código Florestal IMPRESSO Fechamento Autorizado Pode ser aberto pelo ECT Cooperados da Coplana doam R$ ao Hospital de Câncer Coopecredi, Coplana e Socicana participam do Córrego Vivo

2 Índice 6 - Reunião Socicana Código Florestal e Índice de Produtividade Agrícola são temas de reunião da Socicana 8 - Artigo Pré-sal não pode ser o pós-etanol Por João Sampaio 10 - Solidariedade Cooperados da Coplana doam mais de R$ 40 mil ao Hospital de Câncer 12 - Visita Vereadores conhecem a estrutura do Amendoim Coplana 13 - Encontro Amendoim VI Encontro sobre a Cultura do Amendoim 16 - Sustentabilidade Projeto Córrego Vivo, lançado em setembro, tem seu 4ª plantio 18 - Campo Limpo Coplana comemora o 5ª Dia Nacional do Campo Limpo 22 - Núcleos Sucessão dos Núcleos em Palestra Coplana promove reunião sobre mercado e cenários futuros da soja 26 - SIPAT SIPAT Muito humor para falar de coisa séria 27 - Brigada de Incêndio Coplana promove curso de Brigada de Incêndio 28 - Reunião Encontro de produtores de cana-de-açúcar em Sertãozinho 30 - ATR Circular Consecana 31 - Balancetes

3 Coplana Cooperativa dos Plantadores de Cana da Zona de Guariba Av. Antonio Albino, 1640 ( ) - Guariba-SP Coopecredi Cooperativa de Crédito Rural dos Plant. Cana da Zona Guariba Av. Antonio Albino, 1640 Caixa Postal 77 ( ) - Guariba-SP Socicana Associação dos Fornecedores de Cana de Guariba R. José Mazzi, 1450, Caixa Postal 64 ( ) - Guariba - SP Conselho de Administração - Coplana Presidente Francisco A. de Laurentiis Filho Vice-Presidente Secretário Conselho Fiscal Efetivos Suplentes Roberto Cestari Victor Magnani Ismael Perina Júnior Delson Luiz Palazzo Walter Aparecido Luiz De Souza Luiz Joaquim Donegá Fábio Trevisoli Raymundo Nuno Júnior Airton José Rocca Filho Sérgio De Souza Nakagi Ricardo Bellodi Bueno Bruno Rangel Geraldo Martins Superintendente José Arimatéa de A. Calsaverini Divisão Adm. Financeira Mirela Cristina Gradim Gerente Div. Comercial Ednel Alvando Constant Divisão de Grãos Dejair Minotti Diretoria Executiva - Coopecredi Diretor Presidente Ismael Perina Júnior Diretor Administrativo Delson Luiz Palazzo Diretor Operacional Roberto Cestari 1º Vogal Raul Bauab Junior 2º Vogal Francisco A. de Laurentiis Filho 3º Vogal Fernando Torimatsu Miura 4º Vogal Murilo Gerbasi Morelli Conselho Fiscal Efetivos Suplentes Gerente Geral Álvaro Henrique Gonçalves Eduardo Cezarino De Oliveira Carmem Izildinha C. Leão Penariol Antonio Paulo Fonzar Luiz Joaquim Donegá Mário Whately Antonio Carlos Pongitor Conselho de Administração - Socicana Presidente Ismael Perina Júnior Vice-Presidente Roberto Cestari 1º Secretário Airton José Rocca Filho 2º Secretário Luiz Joaquim Donegá 1º Tesoureiro Delson Luiz Palazzo 2º Tesoureiro Roberto Geraldes Morelli 1º Vogal Carmem Izildinha C. L. Penariol 2º Vogal Ricardo Bellodi Bueno 3º Vogal Paulo de Araújo Rodrigues 4º Vogal Antoninho Penariol 5º Vogal Murilo Gerbasi Morelli Conselho Fiscal Efetivos Suplentes Gerente Geral Zina Maria Bellodi Wilson Pires de Lemos Francisco Antonio de Laurentiis Filho Sérgio Donizete Pavani Álvaro Henrique Gonçalves Alexandre Frare Formici Mauricio dos Santos Simões Conselho Editorial Ismael Perina Júnior Roberto Cestari Delson Luiz Palazzo Antonio Carlos Pongitor Dejair Minotti Ednel Alvando Constant José Arimatéa de A. Calsaverini Marta Maria Gomes dos Santos Maurício dos Santos Simões Mirela Cristina Gradim Revista Coplana Editora e Jornalista Responsável Regiane Alves MTb Fotos Ewerton Eleutério, Ricardo Carvalho e arquivos de divulgação Arte final e editoração eletrônica Neomarc Comunicação - Júlio Buzoli Produção Textual Ricardo Carvalho Produção Neomarc Comunicação - Assessoria Coplana - Socicana - Coopecredi Redação e correspondência Avenida Antonio Albino, Guariba - SP. Tiragem: exemplares. Fale Conosco (16) regiane@neomarc.com.br Artigos assinados, citações e relatórios são de responsabilidade de seus autores. A todos os nossos associados, cooperados e familiares, o desejo de um final de ano que traga: serenidade para superar as adversidades da vida; coragem para estarmos firmes no caminho que escolhemos; esperança de um recomeço sempre melhor; espírito de paz e união na família e no trabalho. E que possamos, cumprir, cada um a seu modo, a missão de fazer deste um mundo um pouco melhor. Bom Natal e Feliz 2010! Revista Coplana - 3

4 Editorial Matriz energética e o produtor rural O produtor rural e mais especificamente o produtor de cana-de-açúcar têm contribuído de maneira relevante para uma mudança de paradigma quanto à matriz energética no país e no exterior. É fato que o destaque dado ao Brasil hoje, no campo da sustentabilidade, deve-se quase que exclusivamente à competência e à capacidade de seus produtores de tirar da terra energia limpa e renovável. Esta prática, comum para os brasileiros, serve de inspiração em todo o mundo na busca por modelos de energia que reduzam os efeitos do aquecimento global. A cana deixa de ser somente de açúcar e passa a ser a cana-de-energia, com o etanol que conhecemos hoje, o etanol de segunda geração, a energia elétrica a partir da biomassa. É uma grande pena que mesmo provados e comprovados todos os benefícios de nosso sistema de produção ainda tenhamos a carência do básico, que são políticas públicas que garantam um mínimo de equilíbrio àqueles que brigam para produzir. Isso mesmo, nós brigamos para produzir, quando deveríamos ser apoiados por toda a sociedade. Mesmo com tanta repercussão em torno do etanol, energia limpa e renovável, os elogios ficam mais no discurso do que em medidas concretas para o seu desenvolvimento. Mas nem só de elogios vive o setor. Claro que não. A ironia está nas críticas que sofremos em relação a produção x ambiente, ao empregador x empregado, cana x alimento. São os críticos presos a um cenário de filme, presente no imaginário, mas distante da realidade. Nossos desafios estão em todos os setores: no custo de produção, mudanças bruscas de mercado, Código Florestal, escassez de crédito, entre tantos outros. E assim seguimos, brigando e produzindo. Ressalto, nesse contexto, a necessidade visceral de fortalecermos as nossas organizações como única maneira de nos mantermos na atividade. Este fortalecimento se dá com a presença do produtor e sua energia em doar parte de seu tempo para contribuir no processo decisório de nossas entidades. Qualquer modelo bem sucedido de organização tem como base - associados e cooperados que se comprometem com o futuro. Ao participar mais ativamente das entidades, o produtor está dando uma chance ao seu futuro e ao futuro de sua família. Sei que o dia a dia nos consome, mas além de lutar pelo que é importante hoje, temos de buscar o que é essencial para o nosso amanhã. Se em 2009 tivemos tantas correntezas para atravessar, 2010 não será diferente e só conseguiremos chegar à outra margem se estivermos de mãos dadas, fortemente ligados e buscando os mesmos objetivos está quase aí. Que este momento sirva para uma importante reflexão sobre o poder de nossa proatividade e a necessidade de um planejamento competente para iniciarmos mais um ano. E que dele possamos colher resultados melhores que no ano que passou. Um bom Natal a todos e um 2010 definitivamente promissor! Francisco Antonio de Laurentiis Filho Presidente da Coplana

5 Iniciativa: Apoio: INSTITUTO NACIONAL DE PROCESSAMENTO DE EMBALAGENS VAZIAS inpev.org.br 5 - Revista Coplana - Setembro/Outubro 2009

6 Reunião Socicana Código Florestal e Índice de Produtividade Agrícola são temas de reunião da Socicana Código Florestal preocupa setor produtivo No dia 8 de setembro, a Socicana promoveu uma reunião junto aos seus associados, na qual abordou: Código Florestal, Índice de Produtividade Agrícola e a formação da Aliança Brasileira pelo Clima. Os assuntos foram discutidos pela diretora executiva da Abag/RP (Associação Brasileira do Agronegócio da Região de Ribeirão Preto), Mônika Bergamaschi. A palestrante falou da preocupação ambiental no mundo, como uma situação relativamente recente. O Brasil, desde o período do império, se preocupava com a questão de florestas. A ideia sempre foi preservar florestas visando o uso da madeira. Não havia ainda a preocupação ambiental propriamente dita. Ela citou a Floresta da Tijuca, o Horto Florestal e o Jardim Botânico como áreas verdes que permanecem até hoje no Rio de Janeiro, locais onde a família real teve forte influência. Na década de 1930, o Brasil fez seu primeiro Código Florestal, o que na realidade era um decreto de proteção de florestas, objetivando reserva de madeira, utilizada em construções em geral, como embarcações e também fonte de energia. Em 1934 ficou estabelecido que nenhum proprietário rural poderia destruir mais do que 75% das florestas existentes na propriedade. Em 1965 foi elaborado o Novo Código Florestal, pela lei número Inicialmente, os percentuais de preservação foram definidos em relação às florestas existentes na propriedade, depois foram alterados, como por encanto, para percentual da área da propriedade. Não houve a adoção de nenhum critério técnico-científico para definir os percentuais. Modificações também foram feitas pela lei 7.803/89 e pela Medida Provisória 2166/67. Essas constantes alterações, sem critérios técnicos e científicos, trazem uma enorme insegurança jurídica. Isso penaliza produtores e inibe investimentos, afirma a executiva. Mônika Bergamaschi fez uma crítica ao fato de que até hoje o Brasil não ter um Código Ambiental. O que o país tem é um Código Florestal, modificado por uma medida provisória, que ainda não foi votada pelo Congresso, e milhares de normas estaduais e municipais, que so- Bergamaschi: são necessários critérios técnicos 6 - Revista Coplana - Setembro/Outubro 2009

7 Reunião Socicana Fotos pag 06 e 07: RCarvalho/Neomarcs Perina Jr.: Produtor contribui para energia renovável madas, totalizam 16 mil. Fica muito difícil cumprir tudo o que está previsto. Na visão da diretora executiva da Abag, ao término do prazo da suspensão do Decreto 6.514/08, que expira em 11 de dezembro de 2009, há duas possibilidades para que a lei não entre em vigor. A primeira é que a suspensão seja prorrogada. A segunda é que alguma Medida Provisória ou Projeto de Lei seja votado, ou mesmo que a ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) seja julgada. O que importa é que tudo dependerá de vontade política, e temos que acionar os representantes que ajudamos a eleger nas últimas eleições. De acordo com o presidente da Socicana e Orplana, Ismael Perina Júnior, nas áreas técnica e científica as coisas não estão caminhando. Temos visto os movimentos sociais, principalmente o MST [Movimento dos Sem-Terra], que estão conseguindo a força as suas reivindicações. E nós não estamos parando nossas atividades para nos reunir e fazer um movimento de massa e brigar pelos nossos direitos. Índice de Produtividade O segundo tema na pauta de discussões foi o Índice de Produtividade Agrícola. O governo federal está propondo o reajuste dos índices, congelados desde 1980, com base no censo agropecuário de Os novos números estão sendo definidos com base na Produção Agrícola Municipal (PAM), elaborada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), por microrregião geográfica, tomando a média de produtividade entre 1996 e Quem não atingir o índice está passível de desapropriação para reforma agrária. Qualquer industrial, quando há excesso de produtos no mercado e o preço está abaixo, reduz a produção, visando queda de oferta e aumento do preço. O setor agrícola está sofrendo com preços baixos e sendo obrigado a produzir mais. O preço vai cair mais e mais produtores vão quebrar, porque se não produzirem, perderão suas propriedades. Isso é um absurdo, que surge em um momento ruim, caracterizado por perda de renda e problemas de investimentos. Aliança Brasileira pelo Clima O último tema abordado foi a formação da Aliança Brasileira pelo Clima, organização que reúne 14 instituições nacionais representativas do agronegócio, florestas plantadas e bioenergia. A Orplana (Organização de Plantadores de Cana da Região Centro- Sul do Brasil), a Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) e a Abag/RP são signatárias da Aliança, lançada no último dia 2 de setembro. A formação da Aliança Brasileira pelo Clima visa contribuir com propostas concretas às negociações ligadas à Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. O foco é a agenda que o governo brasileiro vem defendendo nas negociações globais, tendo como resultado a 15ª Conferência das Partes da Convenção (COP 15), que ocorrerá em dezembro deste ano em Copenhague, na Dinamarca. A organização expõe que o Brasil tem hoje uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, com mais de 40% de seu conteúdo originado de fontes renováveis. Sendo assim, deveria ter um papel de liderança nas discussões globais sobre o clima. No entanto, a imagem do Brasil para muitos países é de um grande vilão na questão do aquecimento global, devido principalmente ao desmatamento e queimadas na Amazônia. 7 - Revista Coplana - Setembro/Outubro 2009

8 Artigo Pré-sal não pode ser o pós-etanol João Sampaio As jazidas de petróleo do pré-sal, mais uma dentre as imensas dádivas naturais do Brasil, são uma riqueza expressiva e, sobretudo, um consistente diferencial competitivo no comércio exterior. Se o cronograma de extração não sofrer alterações e se viabilizarem os elevados investimentos previstos, a produção deverá iniciar-se em cerca de dez anos, conferindo sobrevida à velha economia baseada na queima de combustíveis fósseis, persistente em numerosos países sem alternativas viáveis para alterar suas matrizes energéticas. O Brasil, nação detentora das melhores condições do mundo (áreas disponíveis, solo, clima e tecnologia) para a produção de biocombustíveis, em especial o etanol, terá, então, posição privilegiada. Poderá ampliar cada vez mais o uso interno de fontes renováveis, menos poluentes e sem a mínima suscetibilidade às crises internacionais e se tornar exportador de petróleo para nações que não dispõem de reservas e não têm quaisquer condições de produzir cana-de-açúcar em larga escala, embora desejassem muito poder fazê-lo. Basta uma estratégia eficaz para tornar essa equação da matriz energética um dos trunfos de nosso desenvolvimento. Desprezar a importância do présal seria tolice tão desmedida quanto um retrocesso nos programas dos biocombustíveis, em especial o etanol. Por isso, são preocupantes Foto: EW Alves/Neomarcs algumas posições e atos de organismos públicos federais que, de repente, parecem esquecer as conhecidas vantagens socioeconômicas e ambientais da cadeia produtiva da cana-de-açúcar, empregadora de mão-de-obra intensiva, grande exportadora e base de um processo dinâmico de aporte tecnológico os automóveis flex são um ótimo exemplo! Mais grave: esboçam-se ataques ao setor, num movimento estranhamente proporcional à substituição dos biocombustíveis pelo monopólio semântico do présal no discurso energético do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dentre tais manifestações, inclui-se a recente Nota Verde do Ministério do Meio Ambiente e do Ibama, com a anunciada intenção de disponibilizar à sociedade informações relativas aos níveis de emissão veicular gerados por carros leves de passeio. O documento chega à brilhante conclusão de que, em muitos casos, o etanol polui mais do que a gasolina. Utilizou-se metodologia inadequada para fazer parecer correta uma conclusão muito distorcida quanto aos volumes de monóxido de carbono. Compararamse modelos diferentes de veículos, inclusive alguns importados, com graus muito díspares de tecnologia embarcada. Um verdadeiro atentado contra os preceitos da ciência, da pesquisa e da ética. Quanto a este último item, cabe a ressalva: se motivado por dolo e não mera incompetência... A análise não respeitou os rigorosos critérios aplicados na homologação de veículos. Além disso, ignorou por completo os gases causadores do efeito estufa. Neste quesito, o etanol derivado de canade-açúcar apresenta boas propriedades, pois é praticamente neutro quanto às emissões de dióxido de carbono. Ou seja, a Nota Verde é um desserviço à Nação, ao colocar em cheque trinta anos de avanços concretos no desenvolvimento do etanol como combustível mais barato, limpo e renovável. Como se não bastasse, o Ministério do Meio Ambiente acaba de divulgar o seu Plano de Ação para Controle do Desmatamento no Cerrado, apontando a cana-deaçúcar como uma das principais causas da devastação. Como se sabe, isso não procede, consideran- 8 - Revista Coplana - Setembro/Outubro 2009

9 do que 98% da cultura não provocam o corte de uma árvore sequer, pois são utilizadas áreas há muito tempo destinadas à agropecuária. E, num ato que até parece articulado com aquele programa, o Governo Federal lançou o Zoneamento Agroecológico da Cana-deaçúcar. Em tese, trata-se de prática conceitualmente correta, à medida que coíbe qualquer desmatamento para se fazer uma plantação. Até aí, nada contra. O projeto, entretanto, coloca restrições à lavoura até mesmo em áreas agrícolas e pastoris já existentes. Toda essa artilharia contra a cadeia produtiva da cana-de-açúcar, incluindo a insinuação de que o pré-sal pode significar a obsolescência do etanol, parece inserir-se num olhar distorcido pelo comprometimento ideológico do governo com o MST, que sequer existe juridicamente, a CUT e movimentos de intenções dúbias. Por conta disso, os produtores rurais em geral têm sido ameaçados por propostas como o exagerado aumento da produtividade mínima das fazendas e a reforma do Código Florestal, além de prejudicados por medidas como as sanções relativas às reservas Legais e áreas de preservação permanente. Criou-se um clima de instabilidade para o agronegócio, numa atitude de desrespeito ao setor e à sociedade, a maior prejudicada pelos equívocos e desmandos das políticas públicas. João Sampaio, economista, é secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo e pres. do Cons. Est. de Seg. Alimentar e Nutricional Sustentável (Consea) Artigo publicado na Revista Canavieiros. Coplana, Coopecredi e Socicana participam de campanha para doação de Medula Óssea No dia 6 de novembro, colaboradores da Coplana, Coopecredi e Socicana, participaram do cadastramento de Doador Voluntário de Medula Óssea. A iniciativa foi da Loja Maçônica, através do Capítulo Demolay Ciência e Trabalho de Guariba, que tem um convênio com o Hospital de Câncer de Barretos. Cada doador assinou um termo de consentimento e teve coletada uma amostra de sangue para a realização do exame de histocompatibilidade, responsável por identificar características das células. O resultado da análise é entregue diretamente ao doador, com sigilo das informações. Os doadores potenciais terão seus dados cadastrados no REDO- ME (Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea), órgão do Ministério da Saúde. Com esse sistema, é possível encontrar doadores para o transplante de medula óssea em todo o Brasil. Em 2004, o REDOME tinha cadastrados cerca de 65 mil doadores. Já em 2009, são quase um milhão. Desde 2005, quando o Hospital de Câncer de Barretos passou a fazer as campanhas, até outubro de 2009, já participaram aproximadamente 170 mil pessoas, sendo 120 mil delas através do convênio entre o Hospital e os Demolays do Estado de São Paulo. A medula óssea é a parte interna dos ossos responsável pela produção do sangue, glóbulos brancos e plaquetas. Pacientes com leucemia, aplasia de medula ou doenças genéticas raras precisam do transplante como única forma de cura. Pessoas de 18 a 55 anos e em boas condições de saúde podem se cadastrar como doadores de medula. Não é necessário ter peso mínimo. Só não pode doar quem tiver algum tipo de câncer ou que seja portador do vírus HIV. O preconceito e o desconhecimento em relação à doação são obstáculos para o registro de centenas de possíveis doadores, que poderiam salvar muitas vidas. 9 - Revista Coplana - Julho/Agosto 2009

10 Solidariedade Cooperados da Coplana doam mais de R$ 40 mil ao Hospital de Câncer Foto: RCarvalho/Neomarc Ednel Constant, Marrone, Bruno, Henrique Prata e Azael Pizzolato: cheque foi entregue antes de show sertanejo No dia 8 de outubro, o gerente da Divisão Comercial da Coplana, Ednel Alvando Constant, representando o Conselho Deliberativo da Cooperativa e os produtores de amendoim, soja e milho, entregou um cheque de R$ ,54, como doação, ao diretor do Hospital de Câncer de Barretos, Henrique Duarte Prata. A entrega aconteceu momentos antes do show da dupla sertaneja Bruno & Marrone. Toda a arrecadação do show, realizado no Clube Pioneiros da Sela, em Jaboticabal, foi revertida à instituição. Desde 2004, produtores de amendoim, milho e soja, cooperados da Coplana, realizam doações ao Hospital de Câncer de Barretos. Destinam parte de suas produções de grãos à doação. A Coplana comercializa o produto, apura o resultado e repassa ao Hospital. Até 2008, os cooperados já haviam doado R$ ,54 (valor sem correção monetária). Com mais R$ ,54 neste ano, o valor alcança a cifra de R$ ,08. É através do Ato Cooperativo que os cooperados fazem a doação de parte da produção. Isso, posteriormente, é transformado em dinheiro, que é oferecido à instituição, afirmou Ednel. O diretor do Hospital, Henrique Prata, destacou que a atitude da Coplana e cooperados é um exemplo. A nossa instituição é um Hospital de alto custo e quando encontramos parcerias como essa em todos os segmentos da sociedade é fundamental. Ações como esta nos deixa seguros e confiantes para investir no futuro. O Hospital de Câncer precisa investir muito em pesquisa e melhorias e só com esse apoio é que conseguiremos fazer isso. Segundo o diretor, nos últimos 20 anos foram construídos 40 mil m 2 de instalações, sendo que 30 mil m 2 foram construídos no último ano. Ele comentou ainda que no dia 8 de dezembro, será inaugurado o Centro de Prevenção e Pesquisa do Hospital, patrocinado pela Avon. Será um momento histórico, pois é um centro que não existe na América do Sul e há um só nos Estados Unidos. Estamos sendo referência para o mundo, em um projeto sério e de futuro, concluiu. Segundo o administrador da Fazenda Palmital e coordenador do Hospital de Câncer de Barretos em Jaboticabal, Azael Pizzolato, esta foi a primeira vez que a cidade recebeu um show em prol da instituição. O Hospital tem um déficit financeiro grande, coberto em parte com a arrecadação de eventos iguais ao que promovemos. Quem conhece o Hospital sabe do trabalho muito sério e que 99% dos atendimentos são gratuitos. Isso nos motiva a organizar iniciativas para essa instituição tão importante. Pizzolato explicou que cada cidade tem um coordenador nomeado pelo Hospital de Câncer, cujo trabalho consiste em fiscalizar ações e eventos em que é usado o nome da instituição. Infelizmente, existem muitos aproveitadores que usam o nome da instituição em benefício próprio. Minha função é checar para que isso não ocorra Revista Coplana - Setembro/Outubro 2009

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12 Visita Vereadores conhecem a estrutura do Amendoim Coplana Representantes do Legislativo discutem mercado do amendoim e exportação Por intermédio do Secretário Municipal de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente, Fábio Trevisoli, a Coplana recebeu no dia 2 de outubro, a visita de vereadores da Câmara Municipal de Jaboticabal-SP. Compareceram o presidente da Câmara, Mauro Henrique Cenço, além dos vereadores Murilo Gaspardo e João Bassi. Enviaram representantes os vereadores: Prof. Emerson, Dr. Aloísio Tito Rosa, José Augusto Gouvêa e Gilberto de Farias. Na abertura do encontro, o secretário municipal, Fabio Trevisoli, falou do objetivo de informar o Legislativo sobre as iniciativas da cadeia produtiva. O vice-presidente da Coplana, Roberto Cestari, comentou sobre o modelo de funcionamento da Cooperativa, baseado na renovação. Precisamos do apoio do Executivo e Legislativo. Nosso conceito de trabalho é perpetuar as empresas. As pessoas passam pelas empresas e cada um deixa sua história, afirmou. O superintendente, José Arimatéa Calsaverini, comentou sobre o mercado e o modelo cooperativista. Principalmente na última década, a Coplana liderou o processo de evolução da cultura. A Coplana, junto com o IAC, buscou na Argentina e Estados Unidos novas variedades e métodos de produção, para tirar o amendoim de um modelo ultrapassado, afirmou. Transformação da cultura Em 1999, o amendoim era um produto desvalorizado e a indústria alimentícia, que exigia qualidade, importava matéria-prima da Argentina. A Coplana, então, liderou a transformação da economia na região e depois do Estado de São Paulo, que é o maior produtor do Brasil. Com isso, também mudou o paradigma da produção no país. A partir de 2002, começou a exportar o produto. Hoje, o amendoim é uma cultura altamente mecanizada, com equipamentos produzidos ou adaptados por fornecedoras brasileiras, processo este também estimulado pela Cooperativa. O vice-presidente da Coplana, Roberto Cestari enfatizou a questão da remuneração. Não existe preço garantido no agronegócio brasileiro. O produtor que não tiver um excelente planejamento, não sobrevive. Hoje, o que vemos em nossa região e em todo o Brasil é a concentração, em todas as áreas, na cadeia produtiva e no sistema financeiro. Sobrevive aquele que possui escala, pois tudo depende de gestão e mercado. E o cooperado da Coplana, mesmo que tenha 50 mil sacos de amendoim, está comercializando o seu produto com o poder de 2 milhões de sacos. Visita à Unidade de Grãos surpreendeu vereadores Fotos: RCarvalho/Neomarc 12 - Revista Coplana - Setembro/Outubro 2009

13 Encontro Amendoim VI Encontro sobre a Cultura do Amendoim A Unesp de Jaboticabal (Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho ) realizou, nos dias 13 e 14 de agosto, o VI Encontro Sobre a Cultura do Amendoim. A Coplana foi uma das entidades promotoras do evento, que reuniu produtores, pesquisadores e alunos. Profa. Núbia Correia A professora doutora Núbia Correia, do Departamento de Fitossanidade, falou sobre as Dificuldades no controle de plantas daninhas. A competição por água, nutrientes, luz e espaço são alguns dos entraves ao crescimento e colheita do amendoim. Os danos causados pelas plantas daninhas podem atingir de 80% a 90% da produção, dependendo do grau de infestação da área. Dentre as principais espécies nocivas estão: cordade-viola e carrapicho-rasteiro. Ela alerta que outra dificuldade é a escassez de herbicidas registrados. O registro de produtos é muito burocrático e caro. O problema fica com o produtor, que não tem muita opção para fazer o controle Prof. Modesto Barreto da cultura. Isso faz com que os produtores de amendoim usem produtos não registrados. Temos produtos bons e que são seletivos, mas não vejo esforços do governo e das empresas para registrar, concluiu. O professor doutor Modesto Barreto, também do departamento de Fitossanidade, apresentou o tema Manejo das doenças do amendoim. De todas as doenças da cultura do amendoim aqui na região, as duas principais são a mancha castanha e a pinta preta [cercosporioses]. Além disso, há outras importantes, como a verrugose, ferrugem, mancha barrenta e mancha em V. Modesto recomenda que os produtores façam o manejo correto dessas doenças, diminuindo as ocorrências e reduzindo o número de aplicações. Fazer o tratamento de sementes, a calagem adequada e a semeadura no início da estação de cultivo pode auxiliar na diminuição das doenças. Outro tema abordado foi o Manejo integrado de pragas com Prof. Odair Fernandes ênfase à PIA (Produção Integrada de Amendoim), pelo professor doutor Odair Fernandes. Um dos objetivos do sistema é elevar os padrões de qualidade e competitividade, não só do amendoim, como dos grãos em geral no Brasil, ao patamar de excelência requerido pelo mercado internacional, em bases voltadas para o sistema integrado de produção, sustentabilidade do processo, expansão da produção, emprego e renda. Ter um selo de qualidade é o grande objetivo para a cultura do amendoim. Esse selo vai indicar ao consumidor que a produção está em conformidade com as normas vigentes, como o uso de produtos Agrônomo Nilceu Piffer Cardozo 13 - Revista Coplana - Setembro/Outubro 2009

14 Encontro Amendoim Fotos pags 14 e 15: RCarvalho/Neomarc Prof. Mark Burrow (Texas, EUA) certificados e a rastreabilidade. O engenheiro agrônomo Nilceu Piffer Cardozo, filho e neto de cooperado da Coplana, foi um dos palestrantes, com o tema Agrometeorologia do amendoim: efeitos do clima na produtividade e manejo da cultura. O Encontro contou ainda com a participação do norte-americano Mark Burrow, melhorista genético de amendoim e professor da universidade do Texas. Dentre os objetivos de suas pesquisas está o desenvolvimento de variedades mais precoces e altooléicas, para maior durabilidade ao amendoim. A região oeste do Estado do Texas é responsável por quase 75% da produção do grão nos Estados Unidos. A Aplicação de produtos fitossanitários via pulverização, foi apresentada pelo professor doutor Prof. Rouverson Pereira da Silva Marcelo da Costa Ferreira, também da Unesp de Jaboticabal. Segundo ele, as aplicações não têm a finalidade de aumentar a produção, como muitos pensam, e uma dica para diminuir perdas é fazer o tratamento fitossanitário quando necessário, o que mantém o potencial produtivo da cultura. Ao fazermos a aplicação temos que saber o volume adequado que usaremos de acordo com a nossa necessidade, tais como: tamanho da O melhorista genético do IAC, Ignácio Godoy superfície a cobrir, quanto uma planta pode reter, como deve ser a distribuição do produto, dentre outros. Para sabermos tudo isso, precisamos de pesquisa e desenvolvimento. Outro assunto de interesse foi Perdas na colheita do amendoim, apresentado pelo professor doutor Rouverson Pereira da Silva, do departamento de Engenharia Agrícola. Não se falava em perdas há uns 4 anos. De repente, as pessoas começaram a analisar isso e como elas acontecem na cultura do amendoim. O fruto debaixo do solo dificulta a colheita. Temos que analisar constantemente as regulagens em maquinários, checar as condições de umidade, a necessidade de cura ao sol após o arranquio. É impossível fazer uma colheita com perda zero em qualquer cultura. O nosso objetivo é reduzir as perdas em um nível aceitável. O especialista em melhoramento genético do amendoim, Ignácio José Godoy, do IAC (Instituto Agronômico de Campinas) encerrou o evento, falando sobre a precocidade em cultivares rasteiros. De acordo com Godoy, cerca de 120 mil hectares é a área plantada de amendoim no Brasil, sendo que o Estado de São Paulo é responsável por 80 mil hectares, dos quais 70 mil hectares são áreas de renovação com cana. O estado paulista é responsável por 77,3% da produção nacional. O amendoim na renovação da cana requer ciclo (plantio à colheita) menor do que 130 dias, que é o limite máximo para que não atrapalhe a cana. Outro ponto abordado é quanto às vantagens do amendoim rasteiro. Ele veio para ficar, possui um excelente potencial produtivo e tem facilidade na colheita em relação ao vermelho. Temos a necessidade de reduzir o ciclo do rasteiro, concluiu. Evento reuniu produtores, pesquisadores e alunos 14 - Revista Coplana - Setembro/Outubro 2009

15 Executivo indiano visita a Coplana No dia 20 de outubro, o diretor executivo da FMC, o indiano Sunil Kohli, participou de uma reunião na Coplana, junto com o agente de vendas da empresa, Daniel Cypriano, e os representantes de desenvolvimento de mercado, Carlo Gramper e Giovane Oliveira. O grupo foi recebido pelo gerente da Divisão Comercial, Ednel Alvando Constant e pelo supervisor de Desenvolvimento Técnico e Comercial, Amauri Asselli Frizzas. Essas visitas são importantes para a troca de experiência. O relacionamento agrega melhorias na parceria com empresas respeitadas do mercado, disse Ednel. Kohli explicou que o baixo preço da cana e a crise mundial em 2008 provocaram a falência de muitas usinas. Produtores indianos passaram a plantar outras culturas, como arroz e trigo. Com a quebra da safra da cana na Índia, o país asiático, segundo maior produtor e maior consumidor mundial de açúcar, deixou de exportar e tornou-se importador no último ano. Isso fez com que a cotação do açúcar praticamente dobrasse e o Brasil, maior produtor do mundo, aumentasse sua participação no mercado internacional. Quanto às diferenças entre os dois países no manejo da cana, na Índia, as usinas dependem 100% dos fornecedores, uma vez que não possuem terras próprias. A tecnologia canavieira é insignificante, refletindo na baixa produtividade, que chega a 69 toneladas/ha. Os produtores são altamente dependentes das usinas, que repassam a tecnologia, ao contrário do que vi no Brasil. A média máxima de terras por proprietário na Índia é de 4 a 5 hectares, onde os produtores cultivam cana, arroz, trigo e outras culturas. Lá, não existem associações ou cooperativas. Um grande diferencial da Coplana é fornecer produtos agroquímicos, com financiamento de longo prazo e disponibilizar assistência técnica. Isso, infelizmente, não existe na Índia. Foto: RCarvalho/Neomarc Equipes da Coplana e FMC trocam informações sobre produção no Brasil e Índia

16 Sustentabilidade Projeto Córrego Vivo, lançado em setembro, tem seu 4ª plantio Coplana, Socicana e Coopecredi são parcerias em iniciativa bem sucedida Produtor Marcelo Macheroni recebe certificado Parceiros durante o lançamento do Programa Lançado em 21 de setembro, o Projeto Córrego Vivo realizou, nos dias 4 e 6 de novembro, a 3ª e a 4ª etapas. Os plantios ocorreram na Fazenda Belo Horizonte, em Jaboticabal-SP, propriedade de Ismael Perina Júnior, presidente da Soci- Sargento Delalibera, Salvador de Marco (assessor técnico do Saaej), Fabio Trevisoli (secretário de Agricultura e Meio Ambiente), Roberto Cestari (diretor da Coplana,Socicana e Coopecredi), José Carlos Hori (prefeito de Jaboticabal) 16 - Revista Coplana - Setembro/Outubro 2009 cana e Coopecredi e conselheiro da Coplana. Somente nesses dois dias, foram mudas plantadas com a colaboração de 250 estudantes das escolas Professor Luiz Latorraca, Dona Aurora Vianna dos Santos, Colégio Técnico Agrícola, Nossa Senhora do Carmo, Joaquim Batista e ONG Gean (Grupo Ecológico Amigos da Natureza). Entre as mais de 70 espécies, estiveram: pau-ferro, jatobá, aroeira verdadeira e ipês. O projeto tem o objetivo de reconstituir áreas de mata ciliar, aumentar o volume e a qualidade dos recursos hídricos, além de promover a educação ambiental junto a instituições e rede de ensino. Esta é uma bem sucedida iniciativa, coordenada pela Polícia Militar Ambiental com a parceria de produtores rurais, Coplana, Socicana e Coopecredi, Prefeitura de Jaboticabal, através da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente, Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, Saaej, CEA, além do Grupo Cosan/Unidade Bonfim, Usina Santa Adélia e Usina São Martinho, Sindicato Rural de Jaboticabal, FCAV/Unesp, Jabotur, Lions Club de Jaboticabal, Loja Maçônica Mista de Jaboticabal, Reúsa, Rotary Club de Jaboticabal, Cati, Disk JHC, Neomarc Comunicação e Oxiquímica.

17 Sustentabilidade Ismael Perina Júnior recebe certificado de participação do Projeto Córrego Vivo teve origem no Reflorestando as Nascentes A primeira etapa de plantios ocorreu em 21 de setembro deste ano, no Sítio São Luiz, do produtor Marcelo Macheroni. A segunda etapa foi realizada na Fazenda Boa Ventura, do produtor Lauro Gonçalves. O Córrego Vivo nasceu de outro projeto ambiental, o Reflorestando as Nascentes, que existe desde 21 de setembro de 2005 e ultrapassou mudas plantadas em cerca de 50 hectares. No Córrego Vivo e no Reflorestando as Nascentes, os produtores rurais têm o compromisso de preservar a área e cuidar da manutenção das mudas, já que os primeiros anos após o reflorestamento são críticos para o desenvolvimento das espécies. Ismael Perina Júnior defende ações que integram o sistema produtivo e os projetos ambientais para a sustentabilidade. São realizações como esta, que envolvem movimentos sociais e a Polícia Ambiental, que viabilizam a recomposição da fauna e flora, o que é um desejo de todos nós. O vice-presidente da Coplana, Socicana e diretor Operacional da Coopecredi, Roberto Cestari, citou a necessidade de atitude na sociedade. Temos a preocupação com políticas de médio e longo prazo, como forma de promover mais qualidade de vida para as novas gerações. O secretário municipal de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente, Fábio Trevisoli, avalia resultados. O Córrego Vivo veio somar muito com o Reflorestando as Nascentes. E a prefeitura municipal, por meio da nossa secretaria, tem doado mudas e colaborado com o andamento dos projetos. O 2º Sargento da Polícia Ambiental, Giovane José Delalibera, comandante da Base Operacional de Jaboticabal, falou da mobilização de segmentos sociais. Nas últimas décadas, em que as questões ambientais têm sido tão debatidas e que se buscam soluções imediatas para os problemas globais, os parceiros do Projeto Córrego Vivo entendem que as ações devem ser locais e ininterruptas. Fotos pags 16 e 17: RCarvalho/Neomarc Acima e abaixo: Estudantes realizam plantio na fazenda Belo Horizonte, que também contou com a participação da Central de Recebimento de Embalagens da Coplana 17 - Revista Coplana - Setembro/Outubro 2009

18 Campo Limpo Coplana comemora o 5ª Dia Nacional do Campo Limpo Estudantes conhecem modelo de recebimento de embalagens Entre os dias 18 e 20 de agosto, a Central de Recebimento de Embalagens de Agrotóxicos da Coplana, em Guariba, organizou a 5ª edição do Dia Nacional do Campo Limpo. No país, o evento reuniu mais de 120 mil pessoas e, só em Guariba, participaram 8 mil estudantes. Um dos objetivos é difundir a destinação correta das embalagens vazias de agrotóxicos, como uma das maneiras de consolidar a agricultura sustentável. O Dia Nacional do Campo Limpo é comemorado em 18 agosto. Foi criado em 2005 por iniciativa do Inpev e institucionalizado com a Lei nº /2008. O projeto foi do senador Jonas Pinheiro, falecido em fevereiro passado. A promoção é do Inpev (Instituto Nacional de Embalagens Vazias) e conta com o apoio da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav) e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) junto às Centrais. O evento foi dinâmico, muito organizado e o número de pessoas foi significativo. Os estandes abordaram assuntos interessantes, mas um que me chamou a atenção foi o destino correto das embalagens vazias, feito hoje pela Coplana, e a maquete simulando área de APP [Área de Proteção Permanente], disse o coordenador do Inpev do Estado de São Paulo, Luis Mazzon. O responsável pela Central da Coplana, José Lima de Oliveira Junior, falou das parcerias. Nosso foco é mostrar a destinação correta das embalagens e conscientizar para a preservação ambiental. Agradeço o apoio de todos os parceiros, que viabilizaram um evento desse porte. No estande da Cooperativa, os estudantes conheceram a coleta seletiva e materiais reciclados a partir de embalagens de defensivos. Em outros estandes, viram um simulador de erosão, modelos de fossa séptica que evitam a contaminação do lençol freático, além de armadilhas e equipamentos para caça e pesca predatória apreendidos. Os visitantes ganharam mudas nativas e de árvores frutíferas e participaram de oficina de reciclagem. Este evento é importante, pois mostra às crianças e jovens o que cada um pode fazer para melhorar o meio ambiente. A natureza está pedindo socorro e precisamos muito dela, disse Márcia Bernardes, professora da Escola Estadual José Pacífico. Aprendemos aqui que devemos preservar o meio ambiente, pois dependemos dele. Vimos a reutilização de materiais, como, por exemplo, o plástico e o papelão, falaram Adyla Albino, Patrícia Coplana apresentou aquecedor solar de garrafas PET 18 - Revista Coplana - Setembro/Outubro 2009

19 Campo Limpo Fotos pags 18 e 19: RCarvalho/Neomarc de Mattos Santos e Camila de Souza Moreira, alunas do 9º ano da escola Gino Bellodi. No dia 19, houve a apresentação da peça teatral A água que fugiu do lago, encenada pela companhia teatral Aroeiras do Brasil, de São Vicente-SP, que contou com o apoio do Sescoop-SP (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo). A entidade colaborou também com uma oficina para montagem de objetos e brinquedos a partir da reciclagem. Premiação dos Concursos No dia 18 de setembro, no auditório da Socicana, a Coplana premiou os alunos da região, que participaram dos Concursos de Redação e Desenho do Dia Nacional do Campo Limpo. O tema foi A reciclagem é importante para o futuro do campo. Na modalidade redação, os vencedores foram os alunos: Monique Nogueira Faria - da escola Bento Carlos Botelho do Amaral (3º lugar), Patrick Hernandes Barata Brigato - da escola Professor Nestor Gomes de Araujo (2º lugar) Membros da Coplana, Prefeitura e Legislativo, durante homenagem aos alunos vencedores do concurso e Gabriela Vieira Vidorette - da escola Professor Alfredo Rolim de Moura (1º lugar). Já entre os desenhos, os selecionados foram: Ana Beatriz de Jesus Alexandrino - da escola Gino Bellodi (3º lugar), Gabriele Ribeiro Moço - da escola Professora Maria da Penha Fratti (2º lugar) e Wallif Diego Teles Ferreira - da escola Professora Maria Helena Martinez (1º lugar). No mesmo dia, foi realizada comemoração dos 15 anos da Central da Coplana, que deve fechar o ano de 2009, com 600 toneladas de embalagens recebidas, volume recorde. A Central foi a primeira a ser instalada no país, em Serviu de referência para a legislação sobre a destinação adequada de embalagens de defensivos e foi modelo para o Brasil e exterior. O vice-presidente da Coplana, Roberto Cestari, destacou o cuidado com meio ambiente como prioridade. A equipe Coplana sempre teve Apresentação de teatro lotou Auditório da Socicana esta preocupação e vamos continuar trabalhando com crianças e jovens. A secretária Municipal de Educação e Cultura de Guariba, Eunice Spera de Miguel, parabenizou a coordenação e os alunos. O resultado comprova que todos os conhecimentos passados durante o Dia Nacional do Campo Limpo foram assimilados, como pode ser visto nos trabalhos. Já a secretária Municipal do Planejamento e Meio Ambiente, Miriam Ap. Geraldi Mendonça, disse que se sentia orgulhosa da Coplana. É muito importante que tenhamos parcerias público-privadas para a realização de eventos, e é essencial incentivarmos tais ações. As secretárias representaram o prefeito Herminio de Laurentiz Neto. Também estava presente o presidente da Câmara Municipal, vereador Marcos Osti, que afirmou ser impossível falar de Guariba sem citar a Coplana. É um motivo de grande orgulho o trabalho que a Coplana faz há 15 anos [na Central]. É um trabalho diferenciado e que mostra a competência da Cooperativa. Vocês, crianças e jovens, que estão aqui hoje, serão os soldados do futuro do meio ambiente Revista Coplana - Setembro/Outubro 2009

20 Projeto Núcleo Jovem vai ao campo torna-se importante instrumento de diálogo e disseminação de tecnologias

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