Comunicações Móveis. Aulas 05 Propagação Rádio-Móvel. Prof. Ugo Dias 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Comunicações Móveis. Aulas 05 Propagação Rádio-Móvel. Prof. Ugo Dias 1"

Transcrição

1 Comunicações Móveis Aulas 05 Propagação Rádio-Móvel 1

2 Aula anterior Propagação de rádio Propagação no espaço livre Modelagem Empírica Sombreamento Modelagem Estatística 2

3 Em uma determinada fase de um projeto, um engenheiro tem a necessidade de escolher um par de antenas para o seu enlace. Dentre as antenas pesquisadas, algumas questões importantes devem ser respondidas para a escolha apropriada dos equipamentos: Como o aumento da frequência pode influenciar na diretividade e no ângulo de 3 db das antenas, no alcance do enlace, e no raio da primeira zona de Fresnel dado um obstáculo fixo do tipo gume de faca? Justifique. Caso seja emitida uma potência de 1 W na entrada de uma das antenas, qual a potência refletida à fonte emissora se a taxa de onda estacionária for igual a 2. E quanto deveria ser o valor de VSWR para que o sistema se tornasse perfeitamente casado? Quais antenas devem ser escolhidas? Sabe-se que o engenheiro tem interesse pelas de maior ganho. Ele tem a sua disposição três modelos de parábola no almoxarifado: Modelo 1 frequência = 18 GHz, diâmetro = 1,8 m, eficiência 70% Modelo 2 frequência = 18 GHz, diâmetro = 1,2 m, eficiência 70%. Modelo 3 frequência = 18 GHz, diâmetro = 0,6 m, eficiência 70%. 3

4 Path Loss (includes average shadowing) Shadowing (due to obstructions) Multipath Fading Slow P t P r v P r /P t Fast Very slow d=vt d=vt 4

5 O modelo de propagação no espaço livre é utilizado para predição de potência do sinal recebido quando não existe obstáculo entre o transmissor e o receptor Aplicações Sistemas de comunicação via satélite Enlaces de micro-ondas 5

6 Modelo de Friis P ( d) PG G 2 t t r r 2 (5.1) 2 4 d L P r = potência recebida P t = potência transmitida G t = ganho da antena transmissora G r = ganho da antena receptora d = distância Tx Rx L = fator de perda do sistema não relacionado à propagação (L >= 1) = comprimento de onda 6

7 O ganho de uma antena está relacionado à sua abertura efetiva, A e, por G 4 Ae 2 (5.2) A abertura efetiva A e está relacionada ao tamanho físico da antena está relacionado à frequência da portadora c f 2 c c (5.3) f é a frequência da portadora em Hertz c é a frequência da portadora em rad/s c é a velocidade da luz em m/s 7

8 EIRP (Effective Isotropic Radiated Power) EIRP PG t t (5.4) Perda de percurso (Path Loss) L = 1 PL( db) P G G 10log 2 t t r 10log 2 2 Pr 4 d (5.5) Perda de percurso desconsiderando os ganhos das antenas (G t =G r =1) PL( db) 10log d (5.6) 8

9 O modelo de Friis é válido somente para valores de d que estão no campo distante da antena de transmissão O campo distante, ou região de Fraunhofer, de uma antena de transmissão, é definido como a região além da distância de campo distante d f d f está relacionada com a maior dimensão linear de abertura da antena transmissora e com o comprimento de onda da portadora A distância de Fraunhofer é dada por 2 2D d f (5.7a) em que D é a maior dimensão linear física da antena e d f D d f (5.7b) (5.7c) 9

10 Voltando à Eq. (5.1), fica claro que o modelo inexiste para d = 0 Por esse motivo, os modelos de propagação em larga escala utilizam uma distância próxima, d 0, como um ponto de referência A distância de referência deve ser escolhida de modo que se encontre na região de campo distante (d 0 >= d f ) Assim, usando a Eq. (5.1), a potência recebida no espaço livre a uma distância maior que d 0 é dada por Distâncias de referência típicas para sistemas operando na faixa de 1 2 GHz Ambientes Indoor = 1m 2 d0 r ( d) Pr ( d P 0) d d 0 d f (5.8) d d0 Pr ( d) dbm Pr ( d0) dbm 20log d d 0 d f (5.9) d Ambientes Outdoor = 100m ou 1km 10

11 1. Ache a distância do campo distante para uma antena com dimensão máxima de 1m e frequência de operação de 900 MHz 2. Se um transmissor emite 50W de potência, calcule: (a) A potência de transmissão em dbm (b) A potência recebida em dbm, considerando que as antenas Tx e Rx tenham ganhos unitários, a frequência da portadora seja de 900 MHz e a distância Tx-Rx, com linha de visada, seja de 100m (c) P r (10 km) 11

12 1. Ache a distância do campo distante para uma antena com dimensão máxima de 1m e frequência de operação de 900 MHz Resp.: 6 m 2. Se um transmissor emite 50W de potência, calcule: (a) A potência de transmissão em dbm (b) A potência recebida em dbm, considerando que as antenas Tx e Rx tenham ganhos unitários, a frequência da portadora seja de 900 MHz e a distância Tx-Rx, com linha de visada, seja de 100m (c) P r (10 km) Resp.: (a) 47 dbm (b) -24,5 dbm (c) -64,5 dbm 12

13 Representam frentes de onda como partículas simples A geometria determina o sinal recebido de cada componente do sinal Normalmente inclui raios refletidos, também pode incluir raios dispersos e difratados Requer parâmetros do site Geometria Propriedades dielétricas 13

14 Perda de percurso para um raio LOS e um raio refletido Raio refletido cancela aproximadamente o raio LOS acima de uma certa distância crítica Perda de potência Proporcional a d 2 (para d pequeno) Proporcional a d 4 (d > d c ) Independente de 14

15 Modelo de reflexão no solo (modelo de dois raios) P ( d) h h d 2 2 t r r PG t tgr 4 (5.10) d 10logG 10logG 20logh 20logh PL( db) 40log t (5.11) Validade r d 4h t h r (5.12) t r 15

16 Modela todas as componentes do sinal Reflexões Espalhamento Difração Requer geometria detalhada e propriedades dielétricas do site Similar às eq. Maxwell, mas com matemáticas mais simples Muitas vezes utiliza-se pacotes computacionais 16

17 Modelagem Empírica 17

18 Modelagem Empírica Log-Distância Okumura Okumura Hata Cost 231 Walfish-Ikegami Erceg Comumente utilizada em simulações de sistemas celulares 18

19 Modelo Log-Distância Os modelos de propagação teóricos e baseados em medidas, indicam que a potência do sinal recebido decresce logaritmicamente com a distância A perda de percurso em grande escala é expressa como uma função da distância TX-RX, usando um certo expoente de perda de percurso n n d PL( d) d (5.13) 0 d PL ( db) PL( d 0) 10nlog (5.14) d0 19

20 20

21 Modelo empírico, baseado em medições de campo em Tóquio Validade Faixa de Frequência: 150MHz a 1920MHz Pode-se estender até 3GHz Distância: 1Km a 100Km Altura da antena da ERB: 30m a 1000m A partir dos dois pontos de interesse (Tx e Rx), as perdas no espaço livre são obtidas primeiro Em seguida, diversos fatores são adicionados ou subtraídos, conforme o caso Muito simples de ser utilizado em planejamento de redes móveis Áreas urbanas Não é bom em áreas rurais 21

22 O modelo de Okumura é dado por f dgh Gh G db L L A, (5.15) F mu t r AREA L F = Perda no espaço livre; A mu = Atenuação no espaço livre G(h t ) = Fator de ganho da altura da antena da ERB; G(h r ) = Fator de ganho da altura da antena da EM; G AREA = Ganho devido ao tipo de ambiente 22

23 23

24 O modelo de Hata é uma formulação empírica a partir das curvas de Okumura Validade Faixa de Frequência: 150 MHz a 1500 MHz Altura da antena da ERB: 30m e 200m Altura da antena da EM: 1m a 10m Distância Tx-Rx: 1km a 20 km As predições do modelo de Hata se parecem com o modelo original de Okumura, desde que d ultrapasse 1 km É aplicável em sistemas sem fio em áreas urbanas Ponto-a-ponto e ponto-área 24

25 Fórmula padrão para a perda de percurso média em áreas urbanas f 13,82logh ah 44,9 6,55logh log d L( db) 69,55 26,16log MHz t (5.16) a(h r )é o fator de correção para a altura efetiva da antena Rx r t km 25

26 O fator a(h re )é calculado da seguinte maneira Para cidades pequenas ou médias a h 1,1log f 0,7h 1,56log f 0, db r MHz r MHz 8 (5.17) Para cidades grandes a a 2 h 8,29log 1,54h 1, db r r 1 2 h 3,2log 11,75h 4, db r r 97 f 300MHz f 300MHz (5.18a) (5.18b) 26

27 Para áreas suburbanas a fórmula de Hata é modificada para f 28 5, db Lsub L 2log 2 MHz 4 (5.19) Para áreas rurais f 18,33log f 40, db 2 Lrural L 4,78log MHz MHz 94 (5.20) Este modelo é útil para sistemas celulares de grande porte, mas não se aplica a sistemas de comunicação pessoal com células de raio da ordem de1km de raio 27

28 European Cooperative for Scientific and Technical (EURO-COST) formou o comitê COST-231 para desenvolver uma versão estendida do modelo Hata Extensão para 2 GHz Modelo proposto L( db) 46,3 33,9log fmhz 13,82logh t ahr 44,9 6,55logh t log dkm CM (5.21) 0 db para cidades de tamanho médio e áreas suburbanas C M 3 db para centros metropolitanos 28

29 Validade Frequência: 1500 MHz a 2000 MHz Altura da antena da ERB: 30 m to 200m Altura da antena da EM: 1m a 10 m Distância Tx-Rx: 1 km a 20 km 29

30 Combina os modelos propostos por Walfish e Ikegami Considera características adicionais do ambiente urbano Altura de edificações Largura de ruas Separação entre construções Sentido da rua em função da orientação da propagação do sinal de rádio Formulação padrão para ambientes LOS L 42,86 26log d 20log f db km MHz (5.22) Validade Frequência: 800 MHz a 2000 MHz Altura da antena da ERB: 4 m a 50 m Altura da antena da EM: 1 m a 3 m Distância Tx-Rx: 0,02 km a 5 km 30

31 O modelo de Erceg baseia-se em dados coletados em campo na faixa de 1,9 GHz em 95 macrocélulas nos Estados Unidos As medições foram feitas predominantemente em áreas suburbanas de New Jersey, Seattle, Chicago, Atlanta e Dallas O modelo possui três variações, com base no tipo de terreno Erceg A aplicável à terrenos montanhosos com densidade urbana acentuada Erceg B aplicável à terrenos montanhosos com densidade urbana baixa ou terreno plano Erceg C aplicável à terrenos planos com densidade urbana baixa 31

32 Fórmula padrão para o modelo de Erceg L 4d 10 d d s db 20log 0 log 0 (5.23) d 0 = 100 m d > d 0 é o expoente de perda de percurso a bh d t h t (5.24) Parâmetro Terreno A Terreno B Terreno C a 4,6 4,0 3,6 b 0,0075 0,0065 0,005 c 12,6 17,

33 Fórmula padrão para o mole estendido L 4d 10 d d L L L db log 0 log 0 20 (5.25) f hms MS onde L f L hms L f 6log 1900 hms L MS h 2 r a, b 10,8log c hr 20log 2 0,64log 360 0,54ln (5.26) (5.27) (5.28) (5.29) 33

34 Validade do modelo estendido Frequência: 1900 MHz a 3500 MHz Altura da antena da ERB: 10 m a 80 m Altura da antena da EM: 2 m a 10 m Distância entre Tx-Rx: 0,1 km a 8 km 34

35 Sombreamento 35

36 f X 1 ln x 2 x;, exp, x 0 2 x 2 (5.30) F X 1 1 ln x x;, erf (5.31) 36

37 Modelagem Estatística 37

38 38

39 Atenuação em pequena escala Desvanecimento Flutuações rápidas e aleatórias de amplitudes e fases de sinais de rádio Curto período de tempo Multipercurso As ondas se combinam na antena do receptor, resultando em um sinal que pode variar em amplitude e fase, dependendo da distribuição do sinal, do tempo de propagação e da largura de banda do sinal transmitido Muitos fatores físicos do canal de propagação de rádio influenciam o desvanecimento em pequena escala Multipercurso Velocidade da EM Velocidade os objetos ao redor Largura de banda do sinal transmitido 39

40 40

41 Desvanecimento plano Se o canal de rádio tiver um ganho constante, resposta de fase linear e a largura de banda for maior do que a largura de banda do sinal transmitido, então o sinal recebido passará por um desvanecimento plano BS B C T S 41

42 Desvanecimento seletivo em frequência Se o canal possuir uma resposta em fase de ganho constante e linear, e a largura de banda for menor do que a largura de banda do sinal transmitido, então o sinal experimenta um desvanecimento seletivo em frequência ao passar por este canal de propagação BS B C T S 42

43 Desvanecimento rápido Em um canal em desvanecimento rápido, a resposta ao impulso muda rapidamente dentro da duração do símbolo. Ou seja, o tempo de coerência do canal é menor que o período de símbolo do sinal transmitido TS T C B S B D Desvanecimento lento Em um canal em desvanecimento lento, a resposta ao impulso muda muito mais lentamente do que o sinal de banda-base transmitido. Nesse caso, o canal pode ser considerado constante por um ou vários intervalos de símbolo TS T C B B S D 43

44 Desvanecimento lento e rápido Deve-se enfatizar que os desvanecimentos rápido e lento tratam do relacionamento entre a taxa de mudança no canal e o sinal transmitido, e não dos modelos de perda de percurso 44

45 Considere uma estação móvel deslocando-se a uma velocidade constante, v, ao longo de um caminho com extensão d entre os pontos X e Y, enquanto recebe os sinais de uma fonte remota S 45

46 A mudança de fase no sinal recebido, devido a diferença nos caminhos percorridos é 2l 2vt cos (5.32) 46

47 Mudança aparente na frequência, ou deslocamento Doppler é dada por f d 1 v cos 2 t (5.33) 47

48 Considere um transmissor que radia energia em uma frequência de portadora senoidal de 1850 MHz. Para um veículo movimentando-se a uma velocidade de 80 km/h, calcule a frequência da portadora recebida quando o eixo de deslocamento da estação móvel desloca-se: (a) Em paralelo à direção do sinal transmitido e aproximando-se da fonte transmissora (b) Em paralelo à direção do sinal transmitido e afastando-se da fonte transmissora (c) Em uma direção perpendicular ao sentido de chegada do sinal transmitido 48

49 Considere um transmissor que radia energia em uma frequência de portadora senoidal de 1850 MHz. Para um veículo movimentando-se a uma velocidade de 80 km/h, calcule a frequência da portadora recebida quando o eixo de deslocamento da estação móvel desloca-se: (a) Em paralelo à direção do sinal transmitido e aproximando-se da fonte transmissora 1850, MHz (b) Em paralelo à direção do sinal transmitido e afastando-se da fonte transmissora 1849, MHz (c) Em uma direção perpendicular ao sentido de chegada do sinal transmitido 1850 MHz 49

50 PDF p R ( r) r 2 2 r exp 2 2 (5.34) 50

51 Simples e com boa aproximação à dados práticos Utilizada em situações NLOS E[ r] 2 (5.35) Mediana ( r) ln(4) (5.36) P r ( r 4 2 Var[ r] 2 R R) 1 exp (5.37) (5.38) 51

52 PDF 52 (5.39) r k k I r k k r k r p R 1) ( 2 1) ( exp 1) 2( ) ( 0 2

53 PDF 53 (5.40) r k k I r k k r k r p R 1) ( 2 1) ( exp 1) 2( ) ( 0 2

54 Sem grande esforço computacional Boa aproximação à dados práticos LOS Utilizada em situações LOS 54

55 PDF p R ( r) 2 ( m) m m r 2m1 exp m r 2, r 0 (5.41) 55

56 Sem grande esforço computacional Excelente aproximação à dados práticos NLOS Utilizada em situações NLOS 56

57 1. Uma empresa de consultoria contratou um engenheiro para projetar um enlace de rádio em área urbana. Após os primeiros estudos, algumas premissas foram definidas pelo engenheiro. O sistema radiante foi estimado com uma antena transmissora omnidirecional de ganho 11dBi e uma antena receptora do tipo painel, com área efetiva de 28 cm² e de mesma eficiência da antena isotrópica A linha de transmissão no lado do transmissor foi configurada com perda nos cabos de 2dB/100m, e perda nos conectores de 0,5dB O número de conectores na transmissão é igual a 2. Por outro lado, o sistema receptor conta com perda desprezível na sua linha de transmissão O sistema opera na faixa de frequência de 1,8GHz e o receptor escolhido tem sensibilidade de -110dBm As alturas das antenas transmissora e receptora são de 20m e 1,5m, respectivamente, e o comprimento dos cabos na transmissão são de 21 m O engenheiro resolveu inserir uma margem adicional no sistema de 9 db devido ao desvanecimento Sabendo que a potência do transmissor é variável de 1mW a 40W, determine: 57

58 a) A perda total no enlace em função da distância considerando o modelo COST- 231/Hata; b) A potência mínima, em Watts, capaz de ser emitida pelo rádio transmissor para que o receptor entenda a informação a 1 km de distância; c) A potência efetivamente radiada, em Watts, considerando o valor da potência de transmissão do item (b); d) O raio máximo de cobertura da célula; e) O mapa de cobertura considerando as configurações do item (d); f) Se é possível haver comunicação caso o dispositivo móvel se encontre a 4 km de distância da estação transmissora, e em uma edificação que exige 10 db de perda adicional por penetração em parede. Caso não seja possível haver comunicação, o engenheiro deve propor duas soluções viáveis. 58

59 2. Medidas de campo mostraram que em um determinado ambiente a envoltória do sinal sem fio seguia aproximadamente a função densidade de probabilidade de Rayleigh. Entretanto, o projetista considerava em suas análises apenas as formulações dos modelos de Rice e de Nakagamim. O projetista estaria realizando suas análises de forma equivocada, gerando resultados errados? Justifique. Cada distribuição tem sua particularidade de aplicação prática. Explique a diferença de utilização entre as distribuições de Rayleigh, de Rice, e de Nakagami-m na modelagem de canais em desvanecimento. Explique o que acontece com a densidade de probabilidade da envoltória de Nakagami-m quando o número de clusters de multipercurso aumenta em um determinado ambiente de propagação. Explique o que acontece com a densidade de probabilidade da envoltória de Rice quando a componente dominante aumenta em um determinado ambiente de propagação. 59

Propagação em Larga Escala (Modelos Empíricos): Okumura, Hata e Cost231. CMS Bruno William Wisintainer

Propagação em Larga Escala (Modelos Empíricos): Okumura, Hata e Cost231. CMS Bruno William Wisintainer Propagação em Larga Escala (Modelos Empíricos): Okumura, Hata e Cost231 CMS 60808 2016-1 Bruno William Wisintainer bruno.wisintainer@ifsc.edu.br Modelo de Okumura É um modelo empírico baseados em testes

Leia mais

1 Métodos de predição de cobertura Modelos empíricos

1 Métodos de predição de cobertura Modelos empíricos 1 Métodos de predição de cobertura Modelos empíricos Os principais modelos de propagação teóricos apresentados para determinar a cobertura de células de um sistema de telefonia móvel foram: Propagação

Leia mais

1 O canal de comunicação radiomóvel

1 O canal de comunicação radiomóvel 1 O canal de comunicação radiomóvel O projeto de sistemas de comunicações sem fio confiáveis e de alta taxa de transmissão continua sendo um grande desafio em função das próprias características do canal

Leia mais

Tópicos avançados em sistemas de telecomunicações. Renato Machado

Tópicos avançados em sistemas de telecomunicações. Renato Machado Renato Machado UFSM - Universidade Federal de Santa Maria DELC - Departamento de Eletrônica e Computação renatomachado@ieee.org renatomachado@ufsm.br Santa Maria, 14 de Março de 2012 Sumário 1 2 3 4 5

Leia mais

TE111 Comunicação Digital. Qualidade do Canal Sem Fio. TE111 Análise de Canais de Comunicação sem Fio. Evelio M. G. Fernández. 18 de setembro de 2016

TE111 Comunicação Digital. Qualidade do Canal Sem Fio. TE111 Análise de Canais de Comunicação sem Fio. Evelio M. G. Fernández. 18 de setembro de 2016 TE111 Comunicação Digital Análise de Canais de Comunicação sem Fio 18 de setembro de 2016 Qualidade do Canal Sem Fio Desvanecimento em larga escala, devido às perdas de propagação em função da distância

Leia mais

Propagação em Pequena Escala. CMS Bruno William Wisintainer

Propagação em Pequena Escala. CMS Bruno William Wisintainer Propagação em Pequena Escala CMS 60808 2016-1 Bruno William Wisintainer bruno.wisintainer@ifsc.edu.br Definição Modelos que caracterizam as variações rápidas da potência do sinal quando o móvel é deslocado

Leia mais

3 Modelos de predição de cobertura

3 Modelos de predição de cobertura 3 Modelos de predição de cobertura A necessidade de predizer e planejar sistemas de comunicação na faixa de VHF e UHF fez surgir uma série de modelos de perda de propagação. Em geral esses modelos são

Leia mais

1 Propagação em sistemas rádio móveis

1 Propagação em sistemas rádio móveis 1 Propagação em sistemas rádio móveis O canal de comunicação rádio móvel impõe limitações fundamentais ao desempenho dos sistemas de comunicação sem fio. O percurso de transmissão entre transmissor e receptor

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO. Professor Leonardo Gonsioroski

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO. Professor Leonardo Gonsioroski UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO 1. Introdução 2. Como conhecer o Canal Rádio móvel 3. Rádio-Propagação 4. Mecanismos de Propagação 5. Análise do Canal 6. Técnicas

Leia mais

5. Modelo de propagação ajustado

5. Modelo de propagação ajustado Modelo de propagação ajustado 77 5. Modelo de propagação ajustado Para determinar as constantes a serem utilizadas no modelo de propagação é necessário um bom volume de medidas, para que o ajuste do modelo

Leia mais

Comunicações Móveis (2016/01) Prof. André Noll Barreto. Prova 1 (25/04/2016)

Comunicações Móveis (2016/01) Prof. André Noll Barreto. Prova 1 (25/04/2016) Prova 1 (25/04/2016) Aluno: Matrícula: Questão 1 (4 pontos) Um engenheiro deve projetar uma rede para uma estrada, utilizando torres com 25m de altura e antenas omnidirecionais com ganho de 3dB e modems

Leia mais

2. Canal de rádio propagação móvel

2. Canal de rádio propagação móvel 2. Canal de rádio propagação móvel Em um sistema de comunicações móveis sem fio, o sinal transmitido sofre atenuação com a distância e desvanecimentos que variam de acordo com as características do canal.

Leia mais

2 Modelos de Predição de Perda Média de Propagação

2 Modelos de Predição de Perda Média de Propagação 2 Modelos de Predição de Perda Média de Propagação Neste capítulo é apresentado um resumo dos principais métodos para determinação da perda média de propagação na faixa de UF. São modelos empíricos ou

Leia mais

1 Introdução ao Balanço de Potência Link budget

1 Introdução ao Balanço de Potência Link budget 1 Introdução ao Balanço de Potência Link budget O balanceamento de potências em um enlace de comunicações permite estimar: Área de cobertura; Raio da célula; Número de células necessárias para determinada

Leia mais

MODELOS DE PROPAGAÇÃO

MODELOS DE PROPAGAÇÃO MODELOS DE PROPAGAÇÃO Enunciados 1. Deduza, a partir das expressões em unidades lineares, as expressões abaixo indicadas: a P R [dbw] = -32.44 + P E [dbw] + G E [dbi] + G R [dbi] - 20 log(d [km] - 20 log(f

Leia mais

Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina

Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina Módulo II Fenômenos de Propagação Efeitos da Difração na Propagação Difração Difração é a propriedade que toda onda eletromagnética tem de circundar o ápice

Leia mais

Equação de Friis Potências transmitida e recebida

Equação de Friis Potências transmitida e recebida Equação de Friis Potências transmitida e recebida SEL 413 Telecomunicações Amílcar Careli César Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da EESC-USP Atenção! Este material didático é planejado

Leia mais

3 Propagação de Ondas Milimétricas

3 Propagação de Ondas Milimétricas 3 Propagação de Ondas Milimétricas O desempenho de sistemas de comunicação sem fio depende da perda de propagação entre o transmissor e o receptor. Ao contrário de sistemas cabeados que são estacionários

Leia mais

SEL413 Telecomunicações. 1. Notação fasorial

SEL413 Telecomunicações. 1. Notação fasorial LISTA de exercícios da disciplina SEL413 Telecomunicações. A lista não está completa e mais exercícios serão adicionados no decorrer do semestre. Consulte o site do docente para verificar quais são os

Leia mais

Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina

Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina Módulo II Introdução ao link budget Propagação no espaço livre Equação de Friis Introdução ao link budget O desempenho de um link de comunicações depende

Leia mais

5 Modelo para previsão de cobertura em regiões urbanas na faixa de TV Digital

5 Modelo para previsão de cobertura em regiões urbanas na faixa de TV Digital 5 Modelo para previsão de cobertura em regiões urbanas na faixa de TV Digital Neste capítulo são descritas as medidas realizadas em São Paulo pelo Instituto Presbiteriano Mackenzie, os testes do modelo

Leia mais

Computação Móvel: Teoria da Informação e Modulação

Computação Móvel: Teoria da Informação e Modulação Computação Móvel: Teoria da Informação e Modulação Mauro Nacif Rocha DPI/UFV 1 Teoria da Informação Conceitos Básicos Transmissão: Informação + Sinais + Meios Físicos 2 1 Sinais Analógico Digital Variação

Leia mais

3 Caracterização do Canal de Rádio Propagação

3 Caracterização do Canal de Rádio Propagação 3 Caracterização do Canal de Rádio Propagação Neste capítulo são apresentados conceitos sobre o canal de propagação em sistemas móveis, com ênfase no ambientes microcelulares. São discutidos as variações

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica. Disciplina: TE053 - Ondas Eletromagnéticas

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica. Disciplina: TE053 - Ondas Eletromagnéticas UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica 4 a LISTA DE EXERCÍCIOS Disciplina: TE053 - Ondas Eletromagnéticas Professor: César Augusto Dartora 1 *1) Mostre

Leia mais

MODELAGEM COMPUTACIONAL DE CANAIS DE COMUNICAÇÃO MÓVEL

MODELAGEM COMPUTACIONAL DE CANAIS DE COMUNICAÇÃO MÓVEL VANDERLEI APARECIDO DA SILVA MODELAGEM COMPUTACIONAL DE CANAIS DE COMUNICAÇÃO MÓVEL Londrina VANDERLEI APARECIDO DA SILVA MODELAGEM COMPUTACIONAL DE CANAIS DE COMUNICAÇÃO MÓVEL Trabalho de conclusão de

Leia mais

4. Modelos Adotados para o Simulador

4. Modelos Adotados para o Simulador 57 4. Modelos Adotados para o Simulador 4.1. Modelo de Tráfego para Voz O modelo de tráfego adotado na implementação do simulador foi ado em [14] e [15]. Este modelo considera que os instantes de chegada

Leia mais

ASPECTOS DE PROPAGAÇÃO EM AMBIENTE MÓVEL CELULAR

ASPECTOS DE PROPAGAÇÃO EM AMBIENTE MÓVEL CELULAR CAPÍTULO 3 ASPECTOS DE PROPAGAÇÃO EM AMBIENTE MÓVEL CELULAR O projeto de um sistema de comunicações móvel celular têm a finalidade de prover acesso ao serviço em toda a área proposta ao usuário, e isto

Leia mais

UFSM-CTISM. Projeto de Redes sem Fio Aula-03

UFSM-CTISM. Projeto de Redes sem Fio Aula-03 UFSM-CTISM Projeto de Redes sem Fio Aula-03 Professor: Andrei Piccinini Legg Santa Maria, 2012 propagação O modelo de propagação é usado para prever a intensidade do sinal recebido quando transmissor e

Leia mais

6. Conclusões Estatística do sinal

6. Conclusões Estatística do sinal 6. Conclusões Ao longo deste trabalho, foram descritas as características principais do sistema WiMAX e da tecnologia OFDM, a fim de contextualizá-los, uma vez que um sinal baseado nessas características

Leia mais

3 Métodos para cálculo de cobertura e interferências.

3 Métodos para cálculo de cobertura e interferências. 3 Métodos para cálculo de cobertura e interferências. 3.1 Introdução. Os modelos do canal são essenciais para a análise, projeção e implantação do sistema de comunicação com uma confiável transferência

Leia mais

A difração descreve as modificações sofridas por ondas eletromagnéticas quando são obstruídas. Por exemplo, a frente de onda da Figura 1 abaixo.

A difração descreve as modificações sofridas por ondas eletromagnéticas quando são obstruídas. Por exemplo, a frente de onda da Figura 1 abaixo. 1 Difração A difração descreve as modificações sofridas por ondas eletromagnéticas quando são obstruídas. Por exemplo, a frente de onda da Figura 1 abaixo. Figura 1: Frente de onda obstruída por obstáculo.

Leia mais

3 Resultados Numéricos

3 Resultados Numéricos 3 Resultados Numéricos Neste capítulo, a metodologia apresentada na Seção 2.3 é utilizada para determinar as distâncias mínimas baseadas em pfd ao longo da costa brasileira. Os resultados obtidos são de

Leia mais

Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina

Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina Módulo II Fenômenos de Propagação Efeitos da Refração na Propagação Fenômenos de Propagação Quando uma onda se propaga e encontra certo meio, como um obstáculo

Leia mais

Lista de Exercícios A1

Lista de Exercícios A1 1 a QUESTÃO: A figura abaixo mostra simplificadamente um sistema de televisão inter-oceânico utilizando um satélite banda C como repetidor. O satélite tem órbita geoestacionária e está aproximadamente

Leia mais

6 Estudo de caso. Especificações do sistema As seguintes especificações foram definidas para o sistema a ser implementado:

6 Estudo de caso. Especificações do sistema As seguintes especificações foram definidas para o sistema a ser implementado: 6 Estudo de caso Um estudo de caso foi implementado para aplicação da metodologia de projeto de rede apresentada. O estudo consistiu no projeto de uma rede de acesso sem fio para prover serviços de comunicação

Leia mais

EVALUATION OF A SIGNAL RECEIVED BY MOBILE PHONE ON DIFFERENT FLOORS OF A BUILDING

EVALUATION OF A SIGNAL RECEIVED BY MOBILE PHONE ON DIFFERENT FLOORS OF A BUILDING AVALIAÇÃO DO SINAL RECEBIDO POR UMA UNIDADE MÓVEL EM DIFERENTES ANDARES DE UM EDIFÍCIO Yago Gomes dos Santos, Diego de Brito Piau, Rafael Resende Morais Dias, Caio Matheus Pereira Braga, Heitor Ferreira

Leia mais

Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina

Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina Módulo II Fenômenos de Propagação Efeitos da Reflexão na Propagação Reflexão Ocorre quando uma onda EM incide em uma superfície refletora. Parte da energia

Leia mais

ANEXO À RESOLUÇÃO N. 288 DE 21 DE JANEIRO DE 2002

ANEXO À RESOLUÇÃO N. 288 DE 21 DE JANEIRO DE 2002 ANEXO À RESOLUÇÃO N. 288 DE 21 DE JANEIRO DE 2002 NORMA DAS CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO DE SATÉLITES GEOESTACIONÁRIOS EM BANDA Ku COM COBERTURA SOBRE O TERRITÓRIO BRASILEIRO 1. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 1.1 Esta

Leia mais

Equação de Friis Potências transmitida e recebida

Equação de Friis Potências transmitida e recebida Equação de Friis Potências transmitida e recebida SEL 371 Sistemas de Comunicação Amílcar Careli César Departamento de Engenharia Elétrica da EESC-USP Atenção! Este material didático é planejado para servir

Leia mais

Sistemas de Comunicação Sem Fio

Sistemas de Comunicação Sem Fio Sistemas de Comunicação Sem Fio Aspectos de Propagação de Sistemas Móveis Celulares Prof. Cláudio Henrique A. Rodrigues, M. Sc. Revisão Sinal Contínuo no Tempo x Sinal Discreto no Tempo Um sinal é um sinal

Leia mais

Área de Serviço 2 Área de Serviço 1

Área de Serviço 2 Área de Serviço 1 Planejamento de Sistemas de omunicações elulares e de Rádio cesso onceitos básicos Elementos do Sistema elular Área de Serviço Área de Serviço S/ER - estação rádio base (ER) MS/M - entro de controle móvel

Leia mais

2 Modelos empíricos para estudo de propagação

2 Modelos empíricos para estudo de propagação 2 Modelos empíricos para estudo de propagação No estudo dos mecanismos de propagação, encontramos uma grande variedade de modelos de predição de atenuação, sendo a maior parte obtida empiricamente. Em

Leia mais

9 Modelo geral de perda em propagação

9 Modelo geral de perda em propagação 9 Modelo geral de perda em propagação Nesta seção será proposto um modelo geral de perda em propagação para todos os ambientes estudados. A análise em frequência no capítulo VIII propiciou a obtenção das

Leia mais

Microondas I. Prof. Fernando Massa Fernandes. https://www.fermassa.com/microondas-i.php. Sala 5017 E Aula 1

Microondas I. Prof. Fernando Massa Fernandes. https://www.fermassa.com/microondas-i.php. Sala 5017 E Aula 1 Prof. Fernando Massa Fernandes https://www.fermassa.com/microondas-i.php Sala 5017 E fermassa@lee.uerj.br Aula 1 1 Introdução Programa 1. Introdução 2. Conceitos fundamentais do eletromagnetismo 3. Teoria

Leia mais

Redes Neurais Artificiais Aplicadas na Predição de Cobertura de Sinal Rádio VHF em Terreno Acidentado

Redes Neurais Artificiais Aplicadas na Predição de Cobertura de Sinal Rádio VHF em Terreno Acidentado UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES Redes Neurais Artificiais Aplicadas na Predição de Cobertura de Sinal Rádio VHF em Terreno Acidentado Ericson Tannus Bittencourt

Leia mais

Rádio-Propagação. Ewaldo Luiz de Mattos Mehl Universidade Federal do Paraná Departamento de Engenharia Elétrica

Rádio-Propagação. Ewaldo Luiz de Mattos Mehl Universidade Federal do Paraná Departamento de Engenharia Elétrica Rádio-Propagação Ewaldo Luiz de Mattos Mehl Universidade Federal do Paraná Departamento de Engenharia Elétrica mehl@ufpr.br Rádio-Propagação Agenda Perda no Espaço Livre Refração na atmosfera e Fator K

Leia mais

4 CÁLCULO DA INTERFERÊNCIA DEVIDA AO ESPALHAMENTO PELA CHUVA

4 CÁLCULO DA INTERFERÊNCIA DEVIDA AO ESPALHAMENTO PELA CHUVA 4 CÁLCULO DA INTERFERÊNCIA DEVIDA AO ESPALHAMENTO PELA CHUVA A interferência vem sendo reconhecida como um potencial problema para os sistemas de rádio comunicações por micro-ondas. A interferência é usualmente

Leia mais

4 π d. L fs. TE155-Redes de Acesso sem Fios Rádio-Propagação. TE155-Redes de Acesso sem Fios Rádio-Propagação

4 π d. L fs. TE155-Redes de Acesso sem Fios Rádio-Propagação. TE155-Redes de Acesso sem Fios Rádio-Propagação Rádio-Propagação Ewaldo Luiz de Mattos Mehl Universidade Federal do Paraná Departamento de Engenharia Elétrica mehl@eletrica.ufpr.br Rádio-Propagação Perda no Espaço Livre Refração na atmosfera e Fator

Leia mais

EEC4262 Radiação e Propagação. Lista de Problemas

EEC4262 Radiação e Propagação. Lista de Problemas Lista de Problemas Parâmetros fundamentais das antenas 1) Uma antena isotrópica no espaço livre produz um campo eléctrico distante, a 100 m da antena, de 5 V/m. a) Calcule a densidade de potência radiada

Leia mais

6 APLICAÇÃO DOS MODELOS DESENVOLVIDOS

6 APLICAÇÃO DOS MODELOS DESENVOLVIDOS 6 APLICAÇÃO DOS MODELOS DESENVOLVIDOS Os modelos desenvolvidos neste trabalho têm aplicação importante no planejamento e dimensionamento de sistemas sem fio que operam em freqüências superiores a 10 GHz

Leia mais

PARTE 3: COMUNICAÇÃO POR SATÉLITE AULA 18: ANTENAS. Sistemas de Telecomunicações II Prof. Flávio Ávila

PARTE 3: COMUNICAÇÃO POR SATÉLITE AULA 18: ANTENAS. Sistemas de Telecomunicações II Prof. Flávio Ávila PARTE 3: COMUNICAÇÃO POR SATÉLITE AULA 18: ANTENAS Sistemas de Telecomunicações II Prof. Flávio Ávila Antenas nas estações terrenas 2 Três classes principais Antenas cornetas (Horn Antenna) Rede de antenas

Leia mais

5 Metodologia de Captura e Análise de Dados

5 Metodologia de Captura e Análise de Dados 5 Metodologia de Captura e Análise de Dados Após a definição do setup de medidas e planejamento o funcionamento da mesma para aquisição dos dados, é necessário definir a captura dos dados. Portanto, como

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA Tese de Doutorado MODELAGEM E MEDIÇÕES DE ONDAS DE RÁDIO PARA PREDIÇÃO DE PERDA DE PROPAGAÇÃO

Leia mais

UFSM-CTISM. Comunicação de Dados Meios de transmissão - Exemplos práticos Aula-05. Professor: Andrei Piccinini Legg.

UFSM-CTISM. Comunicação de Dados Meios de transmissão - Exemplos práticos Aula-05. Professor: Andrei Piccinini Legg. UFSM-CTISM Comunicação de Dados - Exemplos práticos Aula-05 Professor: Andrei Piccinini Legg Santa Maria, 2012 Meio de é o caminho físico entre o transmissor e o receptor. Como visto numa aula anterior

Leia mais

3 Sistemas SFN. 3.1 Características da SFN

3 Sistemas SFN. 3.1 Características da SFN 3 Sistemas SFN Neste capítulo vamos, inicialmente, abordar as variantes possíveis de uma configuração SFN e a geometria adequada para uma análise mais aprofundada destes sistemas. Nas seções subsequentes,

Leia mais

3 Propagação 3.1. Introdução

3 Propagação 3.1. Introdução 3 Propagação 3.. Introdução A propagação se dá por diferentes mecanismos e efeitos dependentes da faixa de freqüências utilizada e da distância considerada. São de interesse desse trabalho aqueles de relevância

Leia mais

1 Introdução A TV Digital no Brasil

1 Introdução A TV Digital no Brasil 1 Introdução 1.1. A TV Digital no Brasil A televisão é o mais importante meio de difusão de informações e entretenimento no Brasil. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)

Leia mais

4 Cálculo de Cobertura

4 Cálculo de Cobertura 4 Cálculo de Cobertura Este capítulo descreve a metodologia utilizada para o cálculo de cobertura e da relação sinal interferência (/I). 4.1 Potência Transmitida e Controle Automático de Potência A intensidade

Leia mais

Princípios de telecomunicações. Uma abordagem sobre os meios de transmissão. Prof. Dr.David David B.

Princípios de telecomunicações. Uma abordagem sobre os meios de transmissão. Prof. Dr.David David B. Princípios de telecomunicações Uma abordagem sobre os meios de transmissão. Prof. Dr.David David B. 1 Princípios de Telecomunicações FONTE RUÍDO DESTINO Sinal da mensagem transmissor Sinal transmitido

Leia mais

Sistemas de Comunicações Móveis e Pessoais. Dimensionamento Celular

Sistemas de Comunicações Móveis e Pessoais. Dimensionamento Celular Dimensionamento Celular BaPo(1/12) A avaliação da atenuação máxima de propagação admitida numa célula é essencial para o dimensionamento da cobertura de uma célula, e consequentemente para o planeamento

Leia mais

Polarização Elíptica: A Influência na recepção um caso pratico. SET 2011

Polarização Elíptica: A Influência na recepção um caso pratico. SET 2011 Polarização Elíptica: A Influência na recepção um caso pratico. SET 2011 valderez@adthec.com.br 24.08.2011 Uma analise comparativa da influência da antena de transmissão utilizando polarização elíptica,

Leia mais

SISTEMAS ÓPTICOS. Atenuação e Dispersão

SISTEMAS ÓPTICOS. Atenuação e Dispersão MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina Campus São José Área de Telecomunicações Curso Superior Tecnológico

Leia mais

Influência da Vegetação no Desvanecimento e na Perda de Percurso de Enlaces de Radiocomunicação UHF na Faixa de 700 MHz

Influência da Vegetação no Desvanecimento e na Perda de Percurso de Enlaces de Radiocomunicação UHF na Faixa de 700 MHz Jean Carneiro da Silva Influência da Vegetação no Desvanecimento e na Perda de Percurso de Enlaces de Radiocomunicação UHF na Faixa de 700 MHz Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada ao Programa

Leia mais

6. Aplicação do método de avaliação da eficiência de uso do espectro

6. Aplicação do método de avaliação da eficiência de uso do espectro 6. Aplicação do método de avaliação da eficiência de uso do espectro Para a aplicação prática dos resultados deste estudo ao setor brasileiro de telecomunicações foi adotado o agrupamento de serviços em

Leia mais

Histórico de Redes sem Fio Tecnologias de Redes Locais sem Fio. Ademir Camillo Junior

Histórico de Redes sem Fio Tecnologias de Redes Locais sem Fio. Ademir Camillo Junior Histórico de Redes sem Fio Tecnologias de Redes Locais sem Fio Ademir Camillo Junior Comunicação Sem Fio O que é uma comunicação sem Fio? Comunicação Sem Fio O que é uma comunicação sem Fio? Envio e/ou

Leia mais

5 Análise dos Dados e Resultados

5 Análise dos Dados e Resultados 5 Análise dos Dados e Resultados Neste capítulo é descrita a campanha de medição realizada, o tipo de modelagem adotada, os procedimentos utilizados para aquisição dos dados, e o processamento de dados

Leia mais

9/5/2008. Indoor Incar Outdoor. Limiares de Cobertura

9/5/2008. Indoor Incar Outdoor. Limiares de Cobertura Eng. Fábio Ribeiro de Assis Conceitos básicos em rádio-propagação Antenas para sistemas celulares. Planejamento de freqüências em sistemas celulares Site Survey Uma das maiores descobertas do Séc. XIX

Leia mais

Planeamento de uma Rede sem Fios IEEE e no Concelho da Covilhã

Planeamento de uma Rede sem Fios IEEE e no Concelho da Covilhã Universidade da Beira Interior Planeamento de uma Rede sem Fios IEEE 802.16e no Concelho da Covilhã Rui Marcos Dany Santos Covilhã, 7 de Novembro de 2005 Resumo Objectivo Planeamento Celular Análise de

Leia mais

CET em Telecomunicações e Redes Telecomunicações. Lab 13 Antenas

CET em Telecomunicações e Redes Telecomunicações. Lab 13 Antenas CET em e Redes Objectivos Familiarização com o conceito de atenuação em espaço livre entre o transmissor e o receptor; variação do campo radiado com a distância; razão entre a directividade e ganho de

Leia mais

ANTENAS E PROPAGAÇÃO MEAero 2010/2011

ANTENAS E PROPAGAÇÃO MEAero 2010/2011 ANTENAS E PROPAGAÇÃO MEAero 2010/2011 1º Teste, 07-Abr-2011 (com resolução) Duração: 1H30 DEEC Resp: Prof. Carlos Fernandes Problema 1 Considere um satélite de órbita baixa (450 km) usado para prospecção

Leia mais

2 Efeitos de Propagação

2 Efeitos de Propagação 2 Efeitos de Propagação O canal de rádio propagação estabelece limitações fundamentais sobre o desempenho dos sistemas de comunicação sem fio. O meio de propagação entre transmissor e receptor pode variar

Leia mais

Brasília Novembro de Flávio Ferreira Lima Engenheiro do Ministério das Comunicações

Brasília Novembro de Flávio Ferreira Lima Engenheiro do Ministério das Comunicações Brasília Novembro de 2012. Flávio Ferreira Lima Engenheiro do Ministério das Comunicações Oportunidades do Rádio Digital Tendências & Inovações Considerações sobre a Implementação Oportunidades Oportunidades

Leia mais

Universidade Presbiteriana Mackenzie. Escola de Engenharia - Engenharia Elétrica. Ondas Eletromagnéticas I 1º sem/2004. Profª. Luciana Chaves Barbosa

Universidade Presbiteriana Mackenzie. Escola de Engenharia - Engenharia Elétrica. Ondas Eletromagnéticas I 1º sem/2004. Profª. Luciana Chaves Barbosa Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia - Engenharia Elétrica Ondas Eletromagnéticas I 1º sem/2004 Profª. Luciana Chaves Barbosa Profª. Yara Maria Botti Mendes de Oliveira 1. De que fator

Leia mais

ANTENAS E PROPAGAÇÃO MEAero 2011/2012

ANTENAS E PROPAGAÇÃO MEAero 2011/2012 ANTENAS E PROPAGAÇÃO MEAero 011/01 1º Exame e Repescagem do 1º e º teste, 31-Mai-01 NOTA REFERENTE A TODAS AS PERGUNTAS: Duração teste: 1H30 Duração exame: H30 Resp: Prof. Carlos Fernandes Para ter a cotação

Leia mais

Valores da potência de RF

Valores da potência de RF Valores da potência de RF Índice Introdução Pré-requisitos Requisitos Componentes Utilizados Convenções Nível de alimentação Antenas Effective Isotropic Radiated Power Perda de caminho Intervalos de saída

Leia mais

UTILIZAÇÃO DA TRANSFORMADA DA INCERTEZA PARA DETERMINAÇÃO DO MELHOR MODELO DE PROPAGAÇÃO PARA SISTEMA DE COMUNICAÇÃO MÓVEL UBÍQUA

UTILIZAÇÃO DA TRANSFORMADA DA INCERTEZA PARA DETERMINAÇÃO DO MELHOR MODELO DE PROPAGAÇÃO PARA SISTEMA DE COMUNICAÇÃO MÓVEL UBÍQUA UTILIZAÇÃO DA TRANSFORMADA DA INCERTEZA PARA DETERMINAÇÃO DO MELHOR MODELO DE PROPAGAÇÃO PARA SISTEMA DE COMUNICAÇÃO MÓVEL UBÍQUA João Batista José Pereira 1, Wivianne Cristina dos Santos 2 1 Professor

Leia mais

Lista de Exercícios GQ1

Lista de Exercícios GQ1 1 a QUESTÃO: Determine a Transformada Inversa de Fourier da função G(f) definida pelo espectro de amplitude e fase, mostrado na figura abaixo: 2 a QUESTÃO: Calcule a Transformadaa de Fourier do Sinal abaixo:

Leia mais

4 Análise dos dados de atenuação por chuva

4 Análise dos dados de atenuação por chuva 4 Análise dos dados de atenuação por chuva A atenuação por chuva tem características estacionárias e dinâmicas que podem ser analisadas através de suas estatísticas. 4.1. Estatísticas estacionárias da

Leia mais

Antenas e Sistemas de Rádio- Enlace

Antenas e Sistemas de Rádio- Enlace Antenas e Sistemas de Rádio- Enlace Componentes essenciais para uma comunicação Wireless distância Rádio Transmissor (Tx) Antena Atmosfera Antena Linha de Transmissão (LT) Antena Transmissora Meio de Propagação

Leia mais

Comunicações Móveis Celulares

Comunicações Móveis Celulares Comunicações Móveis Celulares 4 Planejamento de Sistemas GSM Fluxograma de planejamento Base de Dados Marketing Otimização de Modelo Site Acquisition Projeto Teórico Projeto em Campo Especificações do

Leia mais

Redes Sem Fio (Wireless) Prof. Fred Sauer. email: fsauer@gmail.com. Redes Sem Fio (Wireless) 1

Redes Sem Fio (Wireless) Prof. Fred Sauer. email: fsauer@gmail.com. Redes Sem Fio (Wireless) 1 Redes Sem Fio (Wireless) Prof. Fred Sauer email: fsauer@gmail.com Redes Sem Fio (Wireless) 1 Bibliografia Wireless Communication : O Guia Essencial de Comunicação sem Fio (Livro texto) Andy Dornan Editora

Leia mais

Concepção e Planeamento de Redes sem Fios IEEE Vitor Carvalho IT / DEM, Universidade da Beira Interior Covilhã, Portugal

Concepção e Planeamento de Redes sem Fios IEEE Vitor Carvalho IT / DEM, Universidade da Beira Interior Covilhã, Portugal Concepção e Planeamento de Redes sem Fios IEEE 802.16 Vitor Carvalho IT / DEM, Universidade da Beira Interior Covilhã, Portugal Covilhã, 7 de Novembro de 2005 1 Resumo Objectivos Wimax Planeamento celular

Leia mais

3 Planejamento de Sistemas LTE

3 Planejamento de Sistemas LTE 3 Planejamento de Sistemas LTE O processo de planejamento de rede é realizado com o objetivo de se obter a maior cobertura de atuação com a menor quantidade de equipamento possível, e ao mesmo tempo prover

Leia mais

6 Análise e tratamento dos resultados

6 Análise e tratamento dos resultados 6 Análise e tratamento dos resultados Com as medidas realizadas, foram calculados os valores de campo elétrico para cada modelo de propagação. Como dispomos de dois bancos de dados para predição do campo,

Leia mais

4 R 2 2. Equação RADAR. para alta SNR do sinal de retorno do alvo, pode-se medir a distância a velocidade o tamanho

4 R 2 2. Equação RADAR. para alta SNR do sinal de retorno do alvo, pode-se medir a distância a velocidade o tamanho SISCOM 19 AGO 2008 1 Equação RADAR para alta SNR do sinal de retorno do alvo, pode-se medir a distância a velocidade o tamanho a equação radar é nossa fonte de informação supondo que um radar transmita

Leia mais

MICRO-ONDAS NOMES: ADRIEL GOULART IAGO BIANQUINI OSMAR HOFMAN

MICRO-ONDAS NOMES: ADRIEL GOULART IAGO BIANQUINI OSMAR HOFMAN MICRO-ONDAS NOMES: ADRIEL GOULART IAGO BIANQUINI OSMAR HOFMAN MICRO-ONDAS: CONCEITOS INICIAIS As micro-ondas funcionam acima de 100 MHz, as ondas viajam em linhas retas e podem ser estreitamente focadas

Leia mais

UNIVERSIDADE GAMA FILHO PROCET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CONTROLE E AUTOMAÇÃO. Professor Leonardo Gonsioroski

UNIVERSIDADE GAMA FILHO PROCET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CONTROLE E AUTOMAÇÃO. Professor Leonardo Gonsioroski UNIVERSIDADE GAMA FILHO PROCET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CONTROLE E AUTOMAÇÃO Objetivo O Objetivo deste capítulo é discutir conceitos básicos de cabos e antenas dentro do contexto de Propagação de Sinais

Leia mais

Fenómenos ondulatórios

Fenómenos ondulatórios Sumário UNIDADE TEMÁTICA 2. 2- Comunicação de informação a longas distâncias. 2.2- Propriedades das ondas. - Reflexão e refração de ondas. - Leis da reflexão e da refração. - Índice de refração de um meio.

Leia mais

Utilização das Redes Neurais Artificiais na Adaptação de Modelos de Propagação em Ambiente Fechado AMBIENTE E SETUP DE MEDIÇÃO

Utilização das Redes Neurais Artificiais na Adaptação de Modelos de Propagação em Ambiente Fechado AMBIENTE E SETUP DE MEDIÇÃO Utilização das Redes Neurais Artificiais na Adaptação de Modelos de Propagação em Ambiente Fechado JULIANA MONTEIRO, MÁRCIO RODRIGUES, GLEYCE CALDEIRA E JOSIANE RODRIGUES. Instituto de Estudos Superiores

Leia mais

2 PREDIÇÃO NO INTERIOR DAS EDIFICAÇÕES COM O TRANSMISSOR POSICIONADO EM UM AMBIENTE EXTERNO

2 PREDIÇÃO NO INTERIOR DAS EDIFICAÇÕES COM O TRANSMISSOR POSICIONADO EM UM AMBIENTE EXTERNO 2 PREDIÇÃO NO INTERIOR DAS EDIFICAÇÕES COM O TRANSMISSOR POSICIONADO EM UM AMBIENTE EXTERNO 2.1 INTRODUÇÃO Nos dias atuais com alto grau de competitividade entre as operadoras de telefonia celular, busca-se

Leia mais

Mecanismos básicos de Propagação

Mecanismos básicos de Propagação Mecanismos básicos e Propagação Reflexão: Ocorre quano a ona propagaa se encontra com objetos muito granes quano comparaos com o comprimento e ona; Difração: Ocorre quano o caminho entre o transmissor

Leia mais

4 Simulações LTE e SBTVD na faixa de frequência de 700 MHz

4 Simulações LTE e SBTVD na faixa de frequência de 700 MHz 4 Simulações LTE e SBTVD na faixa de frequência de 700 MHz 4.1. Introdução Neste capítulo é descrito o cenário de coexistência entre o Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD) e o Sistema Móvel

Leia mais

FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CAMPUS

FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CAMPUS FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Princípios de Comunicações Aulas 03 e 04 Milton Luiz Neri Pereira (UNEMAT/FACET/DEE) 1 1 Elementos

Leia mais

Capítulo 1 Introdução

Capítulo 1 Introdução Capítulo 1 Introdução 1.1. Acesso sem fio Existem diversos tipos de acesso sem fio [1], dependendo do tipo de aplicação implementada. Sistemas sem fios podem ser usados de forma a permitir mobilidade ao

Leia mais

Projeto de Cobertura e Capacidade de uma Rede LTE para Santa Rita do Sapucaí

Projeto de Cobertura e Capacidade de uma Rede LTE para Santa Rita do Sapucaí Projeto de Cobertura e Capacidade de uma Rede LTE para Santa Rita do Sapucaí Pedro H. Fialho Santos, Tayla Simões Santos, Thais C. de Faria Costa e Wallacy Coelho Sá Daniel Andrade Nunes Resumo O presente

Leia mais

Caracterização de Canal de Rádio Comunicações em Banda Larga para Comunicações Veiculo a Veiculo (V2V) na frequência 5.8 [GHz] para ambiente Urbano

Caracterização de Canal de Rádio Comunicações em Banda Larga para Comunicações Veiculo a Veiculo (V2V) na frequência 5.8 [GHz] para ambiente Urbano Caracterização de Canal de Rádio Comunicações em Banda Larga para Comunicações Veiculo a Veiculo (V2V) na frequência 5.8 [GHz] para ambiente Urbano Prêmio APTEL/Motorola - INOVAR Marcelo Molina Silva PUC-RIO

Leia mais

2 Projeto de Enlaces Rádio

2 Projeto de Enlaces Rádio Redes de Acesso em Banda Larga Projeto de Enlaces Rádio Projeto de enlaces rádio O projeto de enlaces rádio requer o conhecimento das características do equipamento disponível, do sistema rádio a ser utilizado,

Leia mais

Medidas de Rádio Propagação em UHF em Ambientes Suburbanos para TV Digital: Estudo de Cobertura para Recepção Fixa

Medidas de Rádio Propagação em UHF em Ambientes Suburbanos para TV Digital: Estudo de Cobertura para Recepção Fixa João Felipe Buenaga Cavalcanti Medidas de Rádio Propagação em UHF em Ambientes Suburbanos para TV Digital: Estudo de Cobertura para Recepção Fixa Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada como requisito

Leia mais