JURISPRUDÊNCIA DAS TURMAS RECURSAIS RECURSOS CIVEIS BOLETIM Nº 98 A 100

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1 1 JURISPRUDÊNCIA DAS TURMAS RECURSAIS RECURSOS CIVEIS BOLETIM Nº 98 A 100 ABANDONO PROCESSUAL DILIGÊNCIA DETERMINADA INÉRCIA DA PARTE EXTINÇÃO DO FEITO...5 AÇÃO CAUTELAR SENTENÇA NOS AUTOS PRINCIPAIS PROCESSO EXTINTO... 5 AÇÃO DE COBRANÇA HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS... 6 ACIDENTE DE TRÂNSITO PROVAS NÃO DEMONSTRAÇÃO INDENIZAÇÃO IMPOSSIBILIDADE...6 ACORDO PRÁTICA DE NOVO ILÍCITO ALEGAÇÃO DE COISA JULGADA INOCORRÊNCIA... 6 ADIANTAMENTO VÔO AUSÊNCIA DE COMUNICAÇÃO LUA DE MEL - FRUSTRAÇÃO INDENIZAÇÃO DEVIDA...6 ANULATÓRIA DÉBITO HIDRÔMETRO COPASA ÔNUS DA PROVA...6 ANULATÓRIA DÉBITO MEDIDOR FRAUDE PROVA AUSÊNCIA...7 ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA INDEFERIMENTO - DESERÇÃO... 7 ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA PESSOA JURÍDICA AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO - INDEFERIMENTO...7 ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA REQUERIMENTO FASE RECURSAL - POSSIBILIDADE... 7 AUDIÊNCIA AUSÊNCIA DA PARTE EXTINÇÃO DO FEITO...7 AUDIÊNCIA UNA CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO POSSIBILIDADE8 AUTARQUIA ILEGITIMIDADE PASSIVA...8 BANCO INTERNET- RESPONSABILIDADE OBJETIVA FALHA NO SERVIÇO...8 BEM MÓVEL TRANSFÊNCIA TRADIÇÃO RESPONSABILIDADE...9 CARTÃO DE CRÉDITO BLOQUEIO INDEVIDO DANO MORAL CARACTERIZAÇÃO...9 CARTÃO DE CRÉDITO FURTADO COMUNICAÇÃO INTEMPESTIVA USO POR TERCEIROS CULPA CONCORRENTE...9 CELULAR - INSEGURANÇA NA HABILITAÇÃO NEGATIVAÇÃO - DANO MORAL PURO...9 CHEQUE APRESENTAÇÃO ANTECIPADA DANO MORAL INOCORRÊNCIA...10 CHEQUE DEPÓSITO INDEVIDO TAXAS BANCÁRIAS - DEVOLUÇÃO DANO MORAL INEXISTÊNCIA CHEQUE PROVA DE PAGAMENTO TESTEMUNHA IMPOSSIBILIDADE CHEQUE PÓS-DATADO CONTRATO ENTRE AS PARTES...11 CHEQUE PRESCRITO AÇÃO DE COBRANÇA PRAZO...11 CLONAGEM DE CELULAR DANO MORAL CARACTERIZAÇÃO DANO MATERIAL NÃO COMPROVAÇÃO INDEFERIMENTO COMARCAS DO INTERIOR DIÁRIO OFICIAL - INTIMAÇÃO PRAZO COMPRA E VENDA INTERNET RISCOS DEVER DE INDENIZAR...11

2 COMPRA E VENDA NEGOCIAÇÃO CONCLUÍDA COMISSÃO DEVIDA...12 CONDOMÍNIO CONVENÇÃO MORADOR INFRATOR - MULTA...12 CONSORCIADO DESISTENTE RECEBIMENTO DE PARCELAS CONSÓRCIO DESISTÊNCIA RECEBIMENTO DE PARCELAS CONSULTA MÉDICA - HORÁRIO - MUDANÇA DANO MORAL NÃO CONFIGURAÇÃO...13 CONTRATO ALTERAÇÃO UNILATERAL IMPOSSIBILIDADE CONTRATO RESCISÃO MULTA DANO MORAL- NÃO CARACTERIZAÇÃO...13 CONTRATO DE ADESÃO SUJEIÇÃO AO CDC NULIDADE DANO ARBITRAMENTO...13 CONTRATO DE SEGURO CLÁUSULA DE EXCLUSÃO DE COBERTURA INDENIZAÇÃO INDEVIDA CONTRATO SEGURO RISCOS - INTERPRETAÇÃO RESTRITA CONTRATO VIA TELEFONE DEVER DE INFORMAÇÃO...14 COOPERATIVA COTAS DE CAPITAL RESTITUIÇÃO PARCELADA PREVISÃO ESTATUTÁRIA POSSIBILIDADE...14 DANO A VEÍCULOS SÚMULA 130 DO STJ APLICABILIDADE...14 DANO MATERIAL ESTACIONAMENTO RESPONSABILIDADE OBJETIVA - BOLETIM DE OCORRÊNCIA PRESUNÇÃO - VERACIDADE DANO MORAL ALIMENTO LARVAS VIVAS LAUDO - PRESUNÇÃO DANO MORAL ARBITRAMENTO...16 DANO MORAL ATRASO DE VÔO AUSÊNCIA DE COMUNICAÇÃO...16 DANO MORAL AUSÊNCIA - INADIMPLEMENTO CONTRATUAL MEROS ABORRECIMENTOS...16 DANO MORAL - CELULAR PRÉ-PAGO SERVIÇO NÃO CONTRATADO...16 DANO MORAL CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇO PÚBLICO RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL...17 DANO MORAL ENERGIA ELÉTRICA FORNECIMENTO - CORTE...17 DANO MORAL FIXAÇÃO CRITÉRIOS...17 DANO MORAL INDENIZAÇÃO TELEFONIA CELULAR CANCELAMENTO DE CONTRATO...17 DANO MORAL INOCORRÊNCIA MERO DESCONTENTAMENTO DANO MORAL INOCORRÊNCIA SUPOSTO DÉBITO - NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL...18 DANO MORAL NEGATIVAÇÃO COMUNICAÇÃO AUSÊNCIA...18 DANO MORAL NEGATIVAÇÃO INDEVIDA REPARAÇÃO DANO MORAL RESPONSABILIDADE OBJETIVA AUSÊNCIA DE FATO EXCLUSIVO DE TERCEIRO...19 DANO MORAL SITUAÇÃO DEGRADANTE- VALOR RAZOABILIDADE...19 DESENTENDIMENTO - MAL ENTENDIDO DANO MORAL - NÃO CONFIGURAÇÃO 19 DEVEDOR INADIMPLÊNCIA DANO MORAL INOCORRÊNCIA EMBARGOS ANULAÇÃO DE JULGAMENTO PRÉ-QUESTIONAMENTO POSSIBILIDADE...19 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO DECISÃO FUNDAMENTADA RECURSO - REJEIÇÃO EMBARGOS DE DECLARATÓRIOS EFEITOS INFRINGENTES...20 EMBARGOS DE DEVEDOR CONDIÇÕES DE ADMISSIBILIDADE

3 EMBARGOS DECLARATÓRIOS EFEITOS INFRINGENTES POSSIBILIDADE EMBARGOS DO DEVEDOR OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA NULIDADE EMPRÉSTIMO UTLIZAÇÃO DE DOCUMENTOS FALSOS INDENIZAÇÃO IMPROCEDÊNCIA EMPRÉSTÍMO CONSIGNADO FALHA NO SISTEMA NEGATIVAÇÃO INDEVIDA DEVER DE INDENIZAR...21 EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE DECISÃO NATUREZA JURÍDICA...21 EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. CITAÇÃO VIA POSTAL. NULIDADE INEXISTENTE...21 FUNDAÇÃO MINISTÉRIO PÚBLICO - INTIMAÇÃO AUSÊNCIA NULIDADE...22 HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA CPC NÃO APLICAÇÃO INTELIGÊNCIA ART. 55 DA LEI 9.099/95 - RECORRENTE VENCIDO...22 INDENIZAÇÃO COMPROVAÇÃO ATO ILICÍTO AUSÊNCIA - DANO MORAL INOCORRÊNCIA INDENIZAÇÃO PRODUTO DURÁVEL GARANTIA DECADÊNCIA TERMO INICIAL INSCRIÇÃO INDEVIDA AUSÊNCIA COMUNICAÇÃO ILEGITIMIDADE DO CREDOR INSTITUIÇÃO BANCÁRIA SERVIÇOS VIA INTERNET DEVER DE VIGILÂNCIA...23 INSTITUIÇÃO CREDITÍCIA - NÃO LIBERAÇÃO DE CRÉDITO LIBERALIDADE - DANO MORAL INEXISTÊNCIA...23 INSTRUMENTO DE MANDATO AUSÊNCIA ATO PROCESSUAL INEXISTENTE INTERNET BANKING RELAÇÃO DE CONSUMO RESPONSABILIDADE OBJETIVA JUIZADO ALÇADA RENÚNCIA AO CRÉDITO EXCEDENTE TELEFONIA RESPONSABILIDADE...23 JUIZADO - INCOMPETÊNCIA TERRITORIAL CONHECIMENTO DE OFÍCIO - POSSIBILIDADE...24 JUIZADO PROVA COMPLEXA INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA...24 JUIZADO RITO ORDEM PÚBLICA...24 JUIZADO ESPECIAL INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA...25 JUIZADO ESPECIAL PERÍCIA TÉCNICA INCOMPETÊNCIA JUIZADO ESPECIAL PROVA PERICIAL JUROS MORA EX RE BEM FAMÍLIA IMPENHORABILIDADE...25 LINHA TELEFÔNICA HABILITAÇÃO INDEVIDA EMPRESA RESPONSABILIDADE OBJETIVA DANO MORAL CARACTERIZAÇÃO...26 LOCAÇÃO FIANÇA OBRIGAÇÕES ASSUMIDAS - RESPONSABILIDADE...26 LOCAÇÃO FIANÇA RESPONSABILIDADE...26 LOCAÇÃO- DESPEJO JUIZADO ESPECIAL - INCOMPETÊNCIA LUCRO CESSANTE PROVA SENTENÇA ULTRA PETITA...26 MANDADADO DE SEGURANÇA- ADVOGADO INTIMAÇÃO AUSÊNCIA ORDEM CONCEDIDA...27 MANDADO DE SEGURANÇA ATO JURISDICIONAL CABIMENTO...27 MANDADO DE SEGURANÇA COISA JULGADA DESPREZO ORDEM CONCEDIDA MANDADO DE SEGURANÇA SUBSTITUTIVO RECURSAL IMPOSSIBILIDADE MEDIDOR CEMIG SUPOSTA FRAUDE EXERCÍCIO DE DIREITO

4 MEDIDOR SUPOSTA FRAUDE CORTE CONTRADITÓRIO AUSÊNCIA...28 MEDIDOR SUPOSTA FRAUDE UNILATERIDADE INTERRUPÇÃO SERVIÇO DANO MORAL NEGATIVAÇÃO INDEVIDA RENITÊNCIA MAJORAÇÃO DA INDENIZAÇÃO OBRIGAÇÃO DE FAZER DESCUMPRIMENTO ÔNIBUS ASSALTO FATO ESTRANHO AO TRANSPORTE INDENIZAÇÃO NÃO DEVIDA...29 ÔNUS DA PROVA ART. 333, II, DO CPC DANO ARBITRAMENTO INTERNAÇÕES HOSPITALARES CARÊNCIA DESNECESSIDADE...29 OPERADORAS DE LIGAÇÕES A LONGA DISTÂNCIA PESSOAS JURÍDICAS DISTINTAS...29 PARTE NOVO ENDEREÇO ERRO SECRETARIA NULIDADE PROCESSO...29 PEDIDO CONTRAPOSTO NATUREZA DIVERSA DA RECONVENÇÃO...29 PESSOA JURÍDICA EM GERAL PEDIDO FORMULADO EM JUIZADO IMPOSSIBILIDADE...30 PLANO COLLOR CORREÇÃO MONETÁRIA BANCO LEGITIMIDADE PLANO DE SAÚDE PROCEDIMENTOS COBERTOS ROL EXAUSTIVO IMPOSSIBILIDADE...30 PLANO DE SAÚDE ONEROSIDADE EXCESSIVA EQUILÍBRIO ECONÔMICO...30 PLANO DE SAÚDE EM GRUPO RESCISÃO CONTRATO MANUTENÇÃO BENEFICIÁRIO IMPROCEDÊNCIA...31 PLANO ECONÔMICO CORREÇÕES PROVA PERICIAL NECESSIDADE JUIZADO INCOMPETÊNCIA...31 PLANO SAÚDE COBERTURA REALIZAÇÃO DE PERÍCIA DESNECESSIDADE PRAZO DECADENCIAL DEFEITO PRODUTO GARANTIA CONTRATUAL E LEGAL PRAZO EM HORA CONTAGEM MINUTO A MINUTO PRELIMINAR PERÍCIA DESNECESSIDADE TESTEMUNHA OITIVA INDEFERIMENTO AUSÊNCIA EM ATA DEFESA CERCEAMENTO INOCORRÊNCIA PROTESTO REGULAR BAIXA ÔNUS DO DEVEDOR...32 RAZÕES RECURSAIS AUSÊNCIA DE ASSINATURA...32 RECURSO AUSÊNCIA DE PREPARO DESERÇÃO RECURSO DESISTÊNCIA CONDENAÇÃO EM SUCUMBÊNCIA POSSIBILIDADE 33 RECURSO FATOS NOVOS IMPOSSIBILIDADE CARÁTER PROTELATÓRIO APLICAÇÃO DE MULTA...33 RECURSO PREPARO AUSÊNCIA DESERÇÃO...33 RELAÇÃO COMERCIAL COMPROVAÇÃO AUSÊNCIA PEDIDO IMPROCEDENTE REPARAÇÃO EM EDIFICAÇÃO GRAU DE EFICIÊNCIA NECESSIDADE DE REPETIÇÃO REPETIÇÃO DE INDÉBITO CONFIGURAÇÃO DANO MORAL CABIMENTO...34 RESCISÃO CONTRATUAL BEM DURÁVEL VÍCIO DECADÊNCIA...34 RESPONSABILIDADE CIVIL AGRESSÃO VERBAL NÃO COMPROVAÇÃO DANO MORAL INOCORRÊNCIA...34 RESPONSABILIDADE CIVIL BANCO CHEQUE DEVOLUÇÃO

5 5 REVISIONAL DE CONTRATO MODIFICAÇÃO CONTRATUAL JUROS LIMITE ART. 192, 3º CF AUTO-APLICABILIDADE ROUBO RESPONSABILIDADE OBJETIVA DEVER DE INDENIZAR SEGURADORA LUCROS CESSANTES RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA...35 SEGURADORA RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA INDENIZAÇÃO...35 SEGURO SAÚDE CLÁUSULA ININTELIGÍVEL OFENSA AO CDC REEMBOLSO NECESSIDADE...36 SENTENÇA CONFIRMAÇÃO ART. 46, DA LEI Nº / SENTENÇA EXTRA PETITA ILÍQUIDA RECONHECIMETO DE OFÍCIO SERASA INSCRIÇÃO INDEVIDA FRAUDE INDENIZAÇÃO DEVIDA...36 SISTEMA FINANCEIRO INSTITUIÇÕES LEI DE USURA...37 TELEFONIA EMPRESA - PUJANÇA ECONÔMICA DANO MAJORAÇÃO - POSSIBILIDADE...37 TELEFONIA FIXA COMPETÊNCIA JUIZADO ESPECIAL ESTADUAL - PULSOS DETALHAMENTO - DESNECESSIDADE...37 TÍTULO DE CRÉDITO ENDOSSO TRANSLATIVO PROTESTO - CABIMENTO TRANSAÇÃO NÃO CUMPRIMENTO APLICAÇÃO DO ART. 269, III, DO CPC IMPOSSIBILIDADE...38 TROCA DE FECHADURAS NÃO CONHECIMENTO LOCATÁRIO DANO MORAL CARACTERIZAÇÃO...38 TURMA RECURSAL MANDADO DE SEGURANÇA DENEGAÇÃO RECURSO APELAÇÃO IMPOSSIBILIDADE VENDA CASADA TV A CABO E INTERNET PRÁTICA ABUSIVA...38 ABANDONO PROCESSUAL DILIGÊNCIA DETERMINADA INÉRCIA DA PARTE EXTINÇÃO DO FEITO 1 Constitui abandono do processo a falta de movimentação do feito autor por prazo superior a 30 (trinta) dias, quando lhe competia a realização de algum ato. 2 Não postulada a movimentação dos autos, com realização de diligência determinada em decisão, impõe-se a extinção do processo, sem resolução do mérito, nos termos do art. 51 da Lei 9.099/95. Recurso improvido. (10ª Turma Recursal Cível / Belo Horizonte Rec Rel. Carlos Henrique Perpétuo Braga. J. 22/05/2007). Boletim nº98 AÇÃO CAUTELAR SENTENÇA NOS AUTOS PRINCIPAIS PROCESSO EXTINTO AÇÃO CAUTELAR INOMINADA SENTENÇA DE MÉRITO PROFERIDA NOS AUTOS PRINCIPAIS PROCESSO EXTINTO. I Cessa a eficácia de medida cautelar quando proferida decisão no processo principal, em atendimento ao disposto no art. 808 do Código de Processo Civil. II Processo extinto sem resolução do mérito, face à falta de condição da ação. (2ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. José do Carmo Veiga de Oliveira). Boletim nº99 AÇÃO DE COBRANÇA HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS JUIZADO ESPECIAL CÍVEL AÇÃO DE COBRANÇA DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS VALOR DOS HONORÁRIOS FIXADO VERBALMENTE

6 6 DOCUMENTOS QUE COMPROVAM A CONDUTA DA RECORRIDA AÇÃO CONTENCIOSA QUE ENSEJA A APLICAÇÃO DO ESTATUTO DA ORDEM DOS ADVOGADOS SENTENÇA CONFIRMADA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. (2ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Sérgio André da Fonseca Xavier). Boletim nº99 ACIDENTE DE TRÂNSITO PROVAS NÃO DEMONSTRAÇÃO INDENIZAÇÃO IMPOSSIBILIDADE AÇÃO INDENIZATÓRIA ACIDENTE DE TRÂNSITO VERSÕES ANATAGÔNICAS INSUFICIÊNCIA DE PROVAS REQUISITOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL: DANO, NEXO CAUSAL e CULPA NÃO DEMONSTRADOS IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO. Versões anatagônicas consignadas no Boletim de Ocorrência, totalmente divorciadas de sustentação probatória, afastam a pretensão indenizatória, por impossibilidade de formação de juízo de culpabilidade. (1ª Turma Recursal / Uberlândia Rec Rel. Yeda Monteiro Athias. J. 30/08/2007). Boletim nº100 ACORDO PRÁTICA DE NOVO ILÍCITO ALEGAÇÃO DE COISA JULGADA INOCORRÊNCIA Não caracteriza coisa julgada e nem falta de interesse processual a extinguir o processo, a proposição de nova ação pela prática de ato igual ao motivador da primeira, praticado depois do acordo firmado e cumprido no processo. (1ª Turma Recursal Cível / Uberlândia Rec Rel. Antônio Coletto. J. 28/06/2007). Boletim nº98 ADIANTAMENTO VÔO AUSÊNCIA DE COMUNICAÇÃO LUA DE MEL - FRUSTRAÇÃO INDENIZAÇÃO DEVIDA CONSUMIDOR PRESTAÇÃO DE SERVIÇO PACOTE DE VIAGEM ADIANTAMENTO DO VÔO AUSÊNCIA DE PROVA DE COMUNICAÇÃO AO CONSUMIDOR RESPONSABILIDADE INDENIZATÓRIA DANOS MORAIS EXPECTATIVA FRUSTRADA RAZOABILIDADE RECURSO PROVIDO. - As empresas de viagem têm o dever de comunicar ao consumidor a modificação nos horários dos vôos, sob pena de responsabilização. - Tratando-se de lua de mel frustrada em virtude de omissão das rés no dever de informação, patente os danos morais, face ao abalo psíquico sofrido. (9ª Turma Recursal Cível / Belo Horizonte Rec Rel. Lílian Maciel Santos. J. 11/06/2007). Boletim nº98 ANULATÓRIA DÉBITO HIDRÔMETRO COPASA ÔNUS DA PROVA JUIZADO ESPECIAL CÍVEL AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO COPASA RESPONSABILIDADE CONSUMIDOR. O requerente requereu a inversão do ônus da prova, dizendo que competia à COPASA, além da vistoria e medição do hidrômetro, a comprovação de que havia um vazamento. Ocorre que, segundo relato da testemunha inquirida em juízo, não houve constatação de vazamento. Não poderia a COPASA, ao contrário do pretendido pelo requerido, produzir prova que nada havia de irregular nas dependências de seu estabelecimento. E, ainda, em se tratando de imóvel sede de pessoa jurídica, no caso, um hotel é perfeitamente possível o aumento no consumo naquele mês de março, não competindo à COPASA provar o contrário. (2ª Turma Recursal / Betim Rec Rel. Marco Aurélio Ferrara Marcolino. J. 10/04/2007). Boletim nº100

7 7 ANULATÓRIA DÉBITO MEDIDOR FRAUDE PROVA AUSÊNCIA JUIZADO ESPECIAL CÍVEL ANULATÓRIA DE DÉBITO ALEGAÇÃO DE FRAUDE NA MEDIÇÃO DO CONSUMO ENERGIA ELÉTRICA. Não obstante haver entendimento pela aplicabilidade da Resolução nº 456/2000 da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), para a regularização da cobrança instituída em razão de possível irregularidade encontrada no medidor, nota-se que inexistindo alteração substancial no consumo de energia elétrica, mesmo após a substituição do medidor, fragiliza a alegação de fraude, prova do fornecedor Sentença mantida. (2ª Turma Recursal / Betim Rec Rel. Dirceu Walace Baroni. J. 11/04/2007). Boletim nº100 ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA INDEFERIMENTO - DESERÇÃO DESERÇÃO ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA INDEFERIDA PELA SENTENÇA RECURSO QUE NÃO ABORDA O INDEFERIMENTO. É deserto o recurso inominado aviado sem o recolhimento do preparo. (2ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Maurício Torres Soares). Boletim nº99 ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA PESSOA JURÍDICA AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO - INDEFERIMENTO ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA PESSOA JURÍDICA FALTA DE COMPROVAÇÃO DE INSUFICIÊNCIA DE RECURSOS INDEFERIMENTO. - Cabe à pessoa jurídica comprovar a insuficiência de recursos para fazer jus à gratuidade da justiça (CF, art. 5º, LXXIV). (10ª Turma Recursal Cível / Belo Horizonte Rec Rel. Alyrio Ramos). Boletim nº98 ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA REQUERIMENTO FASE RECURSAL - POSSIBILIDADE DESERÇÃO. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA. PEDIDO FORMULADO EM SEGUNDO GRAU DE JURISDIÇÃO. POSSIBILIDADE. CONCESSÃO DO BENEFÍCIO. PRELIMINAR REJEITADA. RECURSO CONHECIDO. MÉRITO. CULPA CONCORRENTE. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO. - Não havendo custas em primeiro grau de jurisdição no âmbito dos Juizados Especiais, é possível o acolhimento do pedido de assistência judiciária feito quando da interposição do recurso. (10ª Turma Recursal Cível / Belo Horizonte Rec Rel. Maurício Pinto Coelho Filho). Boletim nº98 AUDIÊNCIA AUSÊNCIA DA PARTE EXTINÇÃO DO FEITO RECURSO INOMINADO DESERÇÃO NÃO CONFIGURADA JUSTIÇA GRATUITA NÃO COMPARECIMENTO A AUDIÊNCIA EXTINÇÃO MANTIDA 1 Não há que se falar em deserção quando a parte está litigando sob o pálio da Justiça Gratuita. 2 O art. 51, 1º, da Lei nº 9.099/95, é claro no sentido de que o autor deve comparecer a todas as audiências do processo, sob pena de extinção. No caso em questão o autor não compareceu a audiência de oitiva de testemunha, consoante termo de fls. 53, daí o correto provimento terminativo de fls. 61. Recurso improvido. (2ª Turma Recursal / Betim Rec Rel. Gilson Soares Lemes. J. 10/04/2007). Boletim nº100

8 8 AUDIÊNCIA UNA CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO POSSIBILIDADE AÇÃO DE COBRANÇA AUDIÊNCIA UNA DE CONCILIAÇÃO INSTRUÇÃO E JULGAMENTO CERCEAMENTO DE DEFESA INOCORRÊNCIA PREVISÃO LEGAL EXPRESSA EXCEPTIO NON ADIMPLETI CONTRACTUS NÃO CONFIGURADA PEDIDO JULGADO PROCEDENTE RECURSO INTERPOSTO A TEMPO E MODO SENTENÇA CONFIRMADA. Não se mostra intempestivo e deserto o recurso interposto e preparado dentro do prazo de paralisação da justiça estadual instituído pela Resolução nº 517/06 do egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais. A realização de audiência una de conciliação instrução e julgamento, em sede de Juizado Especial Cível, com a advertência expressa ao réu, constante da carta de citação, não configura cerceamento de defesa. A obrigação do locatário perante o locador de bem imóvel é o pagamento dos aluguéis estipulados, cabendo às pessoas físicas ou jurídicas pertinentes cobrarem eventuais dívidas tributárias e trabalhistas decorrentes do contrato. Rejeitadas preliminares, nega-se provimento ao recurso. (1ª Turma Recursal Cível / Betim Rec Rel. Luciana Nardoni Álvares da Silva Fontenelle. J. 29/06/2007). Boletim nº98 AUTARQUIA ILEGITIMIDADE PASSIVA AUTARQUIA SUBEMPREITADA AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE PELA QUITAÇÃO DE ENCARGOS TRABALHISTAS E PELA CONTRAÇÃO DE TRANSPORTE A QUE NÃO ANUIU. SOLIDARIEDADE PASSIVA INEXISTENTE ILEGITIMIDADE PASSIVA RECONHECIDA. (1ª Turma Recursal Cível / Ipatinga Rec Rel. Evaldo Elias Penna Gavazza). Boletim nº99 BANCO INTERNET- RESPONSABILIDADE OBJETIVA FALHA NO SERVIÇO RESPONSABILIDADE CIVIL DESVIO DE DINHEIRO DE CONTA CORRENTE INTERNET RELAÇÃO DE CONSUMO INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA RESPONSABILIDADE OBJETIVA FALHA NO SERVIÇO FALTA DA SEGURANÇA ESPERADA PELO CONSUMIDOR FATO DE TERCEIRO EXCLUDENTE NÃO CARACTERIZADA RISCOS PREVISTOS E ASSUMIDOR PELO FORNECEDOR DANO MORAL POTENCIALIDADE DANOSA DO FATO. Em uma relação de consumo o fornecedor responde pelos danos causados pelo defeito na prestação do serviço independentemente de culpa. Tratando-se de um caso de desaparecimento de dinheiro da conta corrente, em decorrência de fraude praticada por terceiro através do serviço denominado Itaú Bankline, o vício decorre da ausência da segurança que é prometida ao consumidor através da publicidade promovida pelas instituições financeiras. Nestes casos não se configura a excludente de ilicitude denominada fato de terceiro, uma vez que, não obstante a ação fraudulenta possa até ser considerada inevitável, não era ela imprevisível, visto que a instituição financeira tem conhecimento dos riscos das transações financeiras realizadas através da rede mundial de computadores, e, ainda assim, os assume ao oferecer insistentemente esta forma de serviço aos seus clientes. (2ª Turma Recursal / Belo Horizonte - Rec Rel. Maurício Torres Soares). Boletim nº100

9 9 BEM MÓVEL TRANSFÊNCIA TRADIÇÃO RESPONSABILIDADE TRANSFERÊNCIA BEM MÓVEL TRADIÇÃO RESPONSABILIDADE POR MULTAS APÓS A TRADIÇÃO CABIMENTO DANO MORAL QUANTUN SUFICIENTE. A transferência do bem móvel se dá pela tradição, razão pela qual, comprovada a transferência do bem, as infrações posteriores à alienação do veículo exime o alienante de quaisquer responsabilidades decorrentes da utilização do bem pelo novo proprietário. (2ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Maurício Torres Soares). Boletim nº99 CARTÃO DE CRÉDITO BLOQUEIO INDEVIDO DANO MORAL CARACTERIZAÇÃO DANOS MORAIS. BLOQUEIO INJUSTIFICADO DE CARTÃO DE CRÉDITO. RECUSA POR ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS. DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM INDENIZATÓRIO. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA CONFIRMADA, POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTO. RECURSO IMPROVIDO. (10ª Turma Recursal Cível / Belo Horizonte Rec Rel. Maurício Pinto Coelho Filho). Boletim nº98 CARTÃO DE CRÉDITO FURTADO COMUNICAÇÃO INTEMPESTIVA USO POR TERCEIROS CULPA CONCORRENTE CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR CARTÃO DE CRÉDITO FURTADO COMPRAS REALIZADAS POR TERCEIROS COMUNICAÇÃO INTEMPESTIVA DO TITULAR AO BANCO RESPONSABILIDADE DA VÍTIMA E DO ESTABELECIMENTO. I Configura-se fato exclusivo da vítima quando essa não toma os devidos cuidados logo após a ocorrência do furto, deixando de comunicar o banco/recorrente, em tempo hábil, para o bloqueio do cartão. II O artigo 14, 3º, inciso II, do CDC afirma que o fornecedor de serviços só será responsabilizado quando provar a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. III As condições gerais do contrato de cartão de crédito estabelecem que os estabelecimentos deverão conferir o número e a validade do cartão, bem como, o documento de identidade pessoal do titular, podendo apreender o cartão apresentado em caso de irregularidade. Quanto a tal fato, a responsabilidade foi exclusiva do estabelecimento, que aceitou aquela forma de pagamento sem realizar qualquer conferência de documentos e assinaturas do apresentante do cartão de crédito. IV Configurada a responsabilidade concorrente entre as vítimas e o estabelecimento comercial, devendo cada qual arcar com parte do prejuízo proporcional à sua responsabilidade pelo evento. V Recurso que se conhece e dá provimento. (2ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. José do Carmo Veiga de Oliveira). Boletim nº99 CELULAR - INSEGURANÇA NA HABILITAÇÃO NEGATIVAÇÃO - DANO MORAL PURO AÇÃO DE INDENIZAÇÃO DANO MORAL TELEFONE CELULAR NÃO HABILITADO PELO REAL TITULAR DOS DADOS FORNECIDOS INCLUSÃO INDEVIDA DO NOME DESTE NO SPC INSEGURANÇA DO SISTEMA DE HABILITAÇÃO TELEFONE CELULAR INSCRIÇÃO INDEVIDA DE RESTRIÇÃO AO CRÉDITO JUNTO AO SPC/SERASA DANO MORAL PURO PRESCINDE DE PROVA DE PREJUÍZO MATERIAL RESPONSABILIDADE CIVIL CONFIGURADA. A companhia telefônica deve arcar com a reparação dos danos decorrentes da falha na sua prestação de serviço.

10 10 O dano moral puro ou objetivo independe de efetivo reflexo patrimonial, bastando a comprovação do ato ilícito e do nexo de causalidade, sendo presumidos os efeitos nefastos da honra do ofendido. A indevida inscrição da restrição no serviço de proteção ao crédito é dano imaterial que dispensa comprovação, sendo suficiente a demonstração de que a dívida apontada não era devida. Inexistindo prova de que o telefone celular, que deu origem ao débito inscrito nos órgãos de proteção ao crédito, foi habilitado pelo recorrido, ou por outra pessoa em seu proveito, não há como atribuir ao mesmo a responsabilidade pela quitação deste débito, sendo, assim, indevida a negativação. Tendo sido atendido o princípio da razoabilidade, assim como observadas as condições das partes, deve o quantum indenizatório ser mantido. (1ª Turma Recursal / Uberlândia Rec Rel. Yeda Monteiro Athias. J. 30/08/2007). Boletim nº100 CHEQUE APRESENTAÇÃO ANTECIPADA DANO MORAL INOCORRÊNCIA CHEQUE PRÉ-DATADO. APRESENTAÇÃO ANTECIPADA. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. O depósito antecipado de cheque pré-datado não é causa de dano moral puro; o dano moral só resta configurado quando há devolução do cheque por ausência de provisão de fundos e/ou inclusão do nome do emitente no cadastro de emitente de cheque sem fundos. Inexistindo outras conseqüências do depósito antecipado do cheque pré-datado, não há lesão moral passível de reparação pecuniária, constituindo o fato mero aborrecimento e situação desconfortável pelos quais as pessoas estão suscetíveis no cotidiano. (1ª Turma Recursal / Uberlândia Rec Rel. Yeda Monteiro Athias. J. 30/08/2007). Boletim nº100 CHEQUE DEPÓSITO INDEVIDO TAXAS BANCÁRIAS - DEVOLUÇÃO DANO MORAL INEXISTÊNCIA DANOS MORAIS E MATERIAIS CONTRATO DE MÚTUO INSERÇÃO INDEVIDA NO CADASTRO DE INADIMPLENTES NÃO COMPROVAÇÃO FATO DANOSO DEPÓSITO INDEVIDO DE CHEQUE AUDÊNCIA DE FUNDOS TAXAS BANCÁRIAS OCORRÊNCIA DE DANO MATERIAL INDENIZAÇÃO DEVIDA DANOS MORAIS INOCORRÊNCIA. Só é devida indenização por danos morais e materiais decorrente de inserção errônea no CCF Cadastro de Emissores de Cheque sem Fundo do Banco Central, ou em qualquer outro órgão de proteção ao crédito, quando restar devidamente comprovada a ilegalidade de tal inserção e a ocorrência da mesma. É devida a indenização por danos materiais referente às taxas bancárias cobradas pela devolução de cheque sem fundo, se o cheque foi depositado indevidamente. (2ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Maurício Torres Soares). Boletim nº99 CHEQUE PROVA DE PAGAMENTO TESTEMUNHA IMPOSSIBILIDADE CHEQUE PRESCRITO ALEGAÇÃO DE PAGAMENTO PROVA IMPOSSIBILIDADE DE SUPRIMENTO POR MEIO DE TESTEMUNHA INEXISTÊNCIA DE CERCEAMENTO DE DEFESA. - A prova de pagamento se faz mediante quitação ou entrega do título (CC, arts. 319/324). Tratando-se de cheque sustado pelo devedor sob a alegação de desacordo comercial, a prova do

11 11 pagamento posterior do título não pode ser exclusivamente oral, não constituindo cerceamento de defesa o indeferimento da oitiva de testemunha com tal objetivo. (10ª Turma Recursal Cível / Belo Horizonte Rec Rel. Alyrio Ramos). Boletim nº98 CHEQUE PÓS-DATADO CONTRATO ENTRE AS PARTES CHEQUE CONTRATO ENTRE AS PARTES QUANDO PÓS-DATADO, QUE DEVE SER OBSERVADO, NÃO OBSTANTE A NATUREZA DE ORDEM DE PAGAMENTO À VISTA EM RELAÇÃO AO BANCO SACADO. PROCEDÊNCIA PARCIAL REDUÇÃO DA INDENIZAÇÃO, ADEQUAÇÃO AO PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE. (2ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Sérgio André da Fonseca Xavier). Boletim nº99 CHEQUE PRESCRITO AÇÃO DE COBRANÇA PRAZO AÇÃO DE COBRANÇA CHEQUE PRESCRIÇÃO INOCORRÊNCIA PEDIDO PROCEDENTE - O prazo prescricional para ação de cobrança de cheque prescrito é de cinco anos, nos termos do art. 206, 5º, I, do Código Civil de (1ª Turma Recursal Cível / Uberlândia Rec Rel. Rander José Funaro. J. 28/06/2007). Boletim nº98 CLONAGEM DE CELULAR DANO MORAL CARACTERIZAÇÃO DANO MATERIAL NÃO COMPROVAÇÃO INDEFERIMENTO CLONAGEM DE TELEFONE CELULAR RESPONSABILIDADE CIVIL DA OPERADORA DANOS MORAIS DANOS MATERIAIS NÃO COMPROVADOS RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. - A clonagem de telefone celular que se vale de vulnerabilidade dos serviços oferecidos pela operadora de telefonia, geram responsabilidade civil da mesma por danos materiais e morais ocorridos em decorrência do fato ou do conseqüente bloqueio temporário da linha. - São devidos danos morais pelo prejuízo na reputação profissional ofendida pelo bloqueio e por inscrição indevida nos órgãos de proteção ao crédito. - A não comprovação de danos materiais obsta indenização. (9ª Turma Recursal Cível / Belo Horizonte Rec Rel. Lílian Maciel Santos. J. 11/06/2007). Boletim nº98 COMARCAS DO INTERIOR DIÁRIO OFICIAL - INTIMAÇÃO PRAZO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. INTIMAÇÃO VIA DIÁRIO DO JUDICIÁRIO NAS COMARCAS DO INTERIOR DO ESTADO. As intimações publicadas no Diário do Judiciário, nas comarcas do interior do Estado, devem ser consideradas feitas dois dias úteis após a data da publicação. Entretanto, de acordo com a Resolução 289/1995 do TJMG tal determinação não se aplica na Comarca de Betim. (1ª Turma Recursal / Betim Rec Rel. José Américo Martins da Costa. J. 25/05/2007). Boletim nº99 COMPRA E VENDA INTERNET RISCOS DEVER DE INDENIZAR AÇÃO DE INDENIZAÇÃO COMPRA E VENDA TRANSAÇÃO ELETRÔNICA INTERNET RISCOS DEVER DE INDENIZAR EXISTENTE I Se a empresa coloca produtos à venda através de meios eletrônicos deve se precaver de todos os tipos de riscos e golpes possíveis.

12 12 II Situações como estas fazem parte do risco do negócio empreendido pelo Recorrente ao disponibilizar sistemas de comércio eletrônico, mas que apresentam perceptíveis falhas, como a toda evidência apresenta este, na medida em que não proporciona segurança e a tranqüilidade que seria desejável aos clientes que o utilizam para efetuarem negócios através da internet. III Recurso a que se conhece, afasta a preliminar e nega provimento. (2ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. José do Carmo Veiga de Oliveira). Boletim nº100 COMPRA E VENDA NEGOCIAÇÃO CONCLUÍDA COMISSÃO DEVIDA AÇÃO DE COBRANÇA DE COMISSÃO DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL COMPROVAÇÃO DA CONCLUSÃO DA NEGOCIAÇÃO COMISSÃO DEVIDA MANUTENÇÃO DA SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. (3ª Turma Recursal / Uberlândia Rec Rel. Alfredo Barbosa Filho. J. 30/05/2007). Boletim nº99 CONDOMÍNIO CONVENÇÃO MORADOR INFRATOR - MULTA AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS MULTA CONDOMÍNIO PEDIDO IMPROCEDENTE - Comprovada conduta que infringiu a Convenção de Condomínio e o Regimento Interno, lícita é a imposição de multa ao morador infrator, também prevista na Convenção de Condomínio, decidida em Assembléia Geral Extraordinária. (1ª Turma Recursal / Uberlândia Rec Rel. Rander José Funaro. J. 31/05/2007). Boletim nº99 CONSORCIADO DESISTENTE RECEBIMENTO DE PARCELAS Ao consorciado desistente compete o recebimento de todas as parcelas efetivamente pagas, excluídos a taxa de administração contratada, limitada a 15%, os prêmios do seguro, bem como a multa de 10% do valor a ser restituído, sendo contratada. Em sendo consórcio de móveis, a restituição deve ser efetivada até 30 dias do encerramento do grupo e da data da última contemplação, a que mais favorecer ao consorciado. V.V. Não se faz necessário que o consorciado desistente espere o encerramento do grupo do qual fazia parte para receber as parcelas que pagou, pois faz jus ao recebimento do que lhe é devido a partir do momento em que se desliga do grupo de consórcio, sendo certo que a devolução imediata das quantias pagas pelo consorciado desistente não viola ato jurídico perfeito, consoante entendimento jurisprudencial do Superior Tribunal Federal. (1ª Turma Recursal / Uberlândia Rec Rel. Antônio Coletto. J. 30/08/2007). Boletim nº100 CONSÓRCIO DESISTÊNCIA RECEBIMENTO DE PARCELAS Ao consorciado desistente compete o recebimento de todas as parcelas efetivamente pagas, corrigidas monetariamente a partir do desembolso e juros de mora a partir da citação. Sobre as parcelas a serem restituídas incidem correção monetária, com a aplicação dos índices da Corregedoria de Justiça, a partir do efetivo desembolso e juros de mora de acordo com as regras dos arts. 405 e 406 Código Civil de Em sendo consórcio de bem móvel, a restituição deve ocorrer até trinta dias do encerramento do grupo consorcial ou da data da última contemplação. Dos valores a serem restituídos devem ser decotados a taxa de administração no valor contratado, a cláusula penal limitada em 10%, ambas do valor a ser restituído, e os prêmios de seguro do período em esteve integrado ao grupo, efetivamente pagos. (1ª Turma Recursal Cível / Uberlândia Rec Rel. Antônio Coletto. J. 28/06/2007). Boletim nº98

13 13 CONSULTA MÉDICA - HORÁRIO - MUDANÇA DANO MORAL NÃO CONFIGURAÇÃO AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. ALTERAÇÃO DE HORÁRIOS DE CONSULTA MÉDICA. MERO CONTRA-TEMPO E DISSABOR. INEXISTÊNCIA DE DANO MORAL. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. (4ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Ronaldo Claret de Moraes. J. 1º/02/2007). Boletim nº100 CONTRATO ALTERAÇÃO UNILATERAL IMPOSSIBILIDADE Contrato de experimentação serviço internet. Alteração unilateral do contrato. Limitação dos benefícios. Inexistência de autorização. Sentença confirmada. (10ª Turma Recursal Cível / Belo Horizonte Rec Rel. Rogério Alves Coutinho. J. 22/05/2007). Boletim nº98 CONTRATO RESCISÃO MULTA DANO MORAL- NÃO CARACTERIZAÇÃO Civil. Dano moral. Contrato de prestação de serviços de telefonia celular. Requerimento do cancelamento do contrato. Aplicação da multa rescisória. Dano moral não caracterizado. Recurso a que se nega provimento. (10ª Turma Recursal Cível / Belo Horizonte Rec Rel. Rogério Alves Coutinho. J. 22/05/2007). Boletim nº98 CONTRATO DE ADESÃO SUJEIÇÃO AO CDC NULIDADE DANO ARBITRAMENTO O contrato de prestação de serviços que, de qualquer forma restringe o seu uso pelo consumidor, através de uma ou mais cláusulas deve, nessa parte, ser declarado nulo pois, via de regra, trata-se de contrato de adesão e, assim sendo, está sujeito aos princípios, fundamentos e dispositivos do Código de Defesa do Consumidor. - No arbitramento do valor de dano é preciso levar em conta a intensidade da culpa, as circunstâncias em que ocorreu o evento danoso, advertindo a jurisprudência que sua fixação deve ser em quantia capaz de dissuadir o autor da ofensa de novo atentado, considerada ainda a condição financeira do mesmo, compensando os dissabores experimentados pela vítima sem, contudo, constituir fonte de enriquecimento ilícito. - Não provando a Seguradora de forma convincente, que as declarações prestadas pelo segurado não teriam sido verdadeiras e que estas teriam influído na aceitação da proposta, há de ser repelida a sua tese, defensiva, pois é o ônus de provar a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor (art. 333, inciso II do Código de Processo Civil). (1ª Turma Recursal Cível / Belo Horizonte Rec Rel. Rubens Gabriel Soares. J. 18/05/2007). Boletim nº98 CONTRATO DE SEGURO CLÁUSULA DE EXCLUSÃO DE COBERTURA INDENIZAÇÃO INDEVIDA AÇÃO DE COBRANÇA. CONTRATO DE SEGURO. RECUSA NO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO. EMBRIAGUÊS DO CONDUTOR. RISCO NÃO COBERTO PELA APÓLICE. CLÁUSULA EXPRESSA DE EXCLUSÃO DE DIREITO À COBERTURA AUSÊNCIA DE ABUSIVIDADE INDENIZAÇÃO INDEVIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. (4ª Turma Recursal Cível / Belo Horizonte Rec Rel. Ronaldo Claret de Moraes. J. 06/06/2007). Boletim nº99

14 14 CONTRATO SEGURO RISCOS - INTERPRETAÇÃO RESTRITA CONTRATO SEGURO RISCOS INTERPRETADOS RESTRITIVAMENTE AVARIAS E DETALHAMENTO. O contrato de seguro deve ser interpretado restritivamente, de forma que a Seguradora deve se responsabilizar pelos riscos que efetivamente assumiu. A avaria (pequenos amassados) decorrente de chuva de granizo não pode ser interpretada como destelhamento. (2ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Maurício Torres Soares). Boletim nº99 CONTRATO VIA TELEFONE DEVER DE INFORMAÇÃO Civil Cobrança Indevida. Contrato realizado via telefone. Dever da operadora prestar informação ao consumidor. Sentença confirmada. (10ª Turma Recursal Cível / Belo Horizonte Rec Rel. Rogério Alves Coutinho. J. 22/05/2007). Boletim nº98 COOPERATIVA COTAS DE CAPITAL RESTITUIÇÃO PARCELADA PREVISÃO ESTATUTÁRIA POSSIBILIDADE AÇÃO DE RESTITUIÇÃO DE COTAS DE CAPITAL COOPERATIVA AGROPECUÁRIA DECISÃO ASSEMBLEAR EM CONSONÂNCIA COM ESTATUTO E LEI DE REGÊNCIA - PEDIDO JULGADO IMPROCEDENTE SENTENÇA MANTIDA Havendo previsão no estatuto da cooperativa quanto à possibilidade de devolução das cotas de associado de forma parcelada, em caso de demissão, exclusão ou eliminação, afinada com a legislação federal que rege a matéria (Lei 5.764/71), deve o ex-cooperado se submeter a ela, uma vez que ao ser admitido, obrigou-se à observância do Estatuto. O artigo 19, 2º, do referido Estatuto reza que o Conselho de Administração pode determinar que a restituição de capital e juros em parcelas iguais, semestrais ou em prazo e valor percentualmente idêntico ao de sua realização para com a Cooperativa, a partir do exercício financeiro seguinte ao seu desligamento, tendo como base os valores referentes ao mês em que ocorreu o afastamento. (2ª Turma Recursal Cível / Uberlândia Rec Rel. César Aparecido de Oliveira. J. 06/07/2007). Boletim nº98 DANO A VEÍCULOS SÚMULA 130 DO STJ APLICABILIDADE 1 Nos termos da súmula 130 do STJ, responde o fornecedor pelos prejuízos causados em veículos de clientes que foram deixados em estacionamento disponibilizado àqueles. 2 A verba indenizatória não se presta a enriquecer o prejudicado, mas apenas a recompor o seu prejuízo, de sorte que, paga a indenização pelo furto do veículo, o automóvel deve ser entregue a quem implementou a reparação. 3 O provimento parcial do recurso que, entretanto, acarreta vantagem ao Recorrente elimina a possibilidade de imposição de ônus sucumbenciais. Inteligência ao art. 55 da Lei 9.099/95. Recurso parcialmente provido. (10ª Turma Recursal Cível / Belo Horizonte Rec Rel. Carlos Henrique Perpétuo Braga. J. 22/05/2007). Boletim nº98 DANO MATERIAL ESTACIONAMENTO RESPONSABILIDADE OBJETIVA - BOLETIM DE OCORRÊNCIA PRESUNÇÃO - VERACIDADE RESPONSABILIDADE CIVIL. DANO MATERIAL. RESPONSABILIDADE OBJETIVA PELOS FORNECEDORES DE SERVIÇOS. TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO. ESTACIONAMENTO. PRESUNÇÃO JURIS TANTUM DO BOLETIM DE OCORRÊNCIA.

15 15 I Se o prestador de serviço não prova que incorreu em uma das hipóteses de exclusão de responsabilidade do artigo 14, 3º do CDC, responde objetivamente pelos danos que causa ao consumidor em face da ausência ou deficiência na prestação do serviço contratado, aplicando-se a teoria do risco administrativo. II Cabe ao Recorrido desfazer as conclusões contidas no BO, que gozam de presunção de veracidade (júris tantum). III Recurso a que se dá provimento. (2ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. José do Carmo Veiga da Silva). Boletim nº99 DANO MORAL ALIMENTO LARVAS VIVAS LAUDO - PRESUNÇÃO RESPONSABILIDADE PELO FATO DO PRODUTO APLICAÇÃO DO ARTIGO 12 DO CDC ILEGITIMIDADE DE PARTE DO COMERCIANTE MANTIDA FALTA DE PROVA DO ACONDICIONAMENTO IMPRÓPRIO DO PRODUTO ARTIGO 13 DO CDC ÔNUS DA PROVA DO FABRICANTE E NÃO DO CONSUMIDOR CERCEAMENTO DE DEFESA INOCORRÊNCIA EM FACE DA EXISTÊNCIA DE DOCUMENTO PÚBLICO A DEMONSTRAR A EXISTÊNCIA DO FATO ALEGADO NA INICIAL INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA INDEPENDENTE DA HIPOSSUFICIÊNCIA DA PARTE POSSIBILIDADE INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 6º, VIII DO CDC DEGUSTAÇÃO DE CHOCOLATE COM PRESENÇA DE LARVAS VIVAS VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO DA CONFIANÇA DANO MORAL INDENIZAÇÃO PROCEDENTE SENTENÇA MANTIDA. 1 A responsabilidade pelo fato do produto prevista no artigo 12 do CDC é do fabricante. O comerciante só responde nas hipóteses previstas no artigo 13 do mesmo Código. Não sendo o caso, impõe-se o recolhimento da ilegitimidade passiva de parte do comerciante, sendo identificado o fabricante real do produto como fornecedor. 2 Não há cerceamento de defesa quando o juiz indefere o pedido de envio dos autos às vias ordinárias, porque o autor da demanda trouxe como prova do fato alegado, uma perícia realizada pela Polícia Civil. Sendo, a referida perícia, documento público, prevalece até que haja declaração judicial de sua falsidade e assim não como remeter as partes para as vias ordinárias. 3 De outro lado, quando a demanda envolve responsabilidade pelo fato do produto, havendo prova inequívoca do defeito haverá verossimilhança na alegação do autor lesado, sendo o quanto basta para, pela própria natureza da causa, para compreender que o ônus da prova é do fabricante ou fornecedor e não do consumidor. Mesmo que assim não fosse, estaria, o juiz, autorizado a deferir a inversão do ônus da prova com base na verossimilhança das alegações independentemente da hipossuficiência da parte. 4 Configura acidente de consumo por defeito do produto, a degustação de chocolate contendo larvas vivas, uma vez que não ofereceu segurança que dele podia se esperar, resultando em indenização por danos morais, em face do sentimento de repulsa, de nojo, de repugnância com evidente violação do princípio da confiança. (1ª Turma Recursal / Divinópolis Rec Rel. José Maria dos Reis. J. 07/05/2007). Boletim nº100 DANO MORAL ARBITRAMENTO

16 16 Juizado Especial Cível Dano moral concedido pela sentença reconhecendo erro na prestação de serviço ao consumidor Discussão sobre o pagamento de mercadoria tendo o caixa pedido desculpas ao verificar o seu erro Dano moral de pequena monta Recurso desprovido. (2ª Turma Recursal / Betim Rec Rel. Dirceu Walace Baroni. J. 12/04/2007). Boletim nº100 DANO MORAL ATRASO DE VÔO AUSÊNCIA DE COMUNICAÇÃO AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. CANCELAMENTO DE VÔO SEM COMUNICAÇÃO PRÉVIA AO USUÁRIO. TRANSTORNOS E ABORRECIMENTOS GRAVES. DANO MORAL CARACTERIZADO. OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR RECONHECIDA. SENTENÇA CONFIRMADA PELOS SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. APLICAÇÃO DA FACULDADE PREVISTA NO ART. 46, DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. (4ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Ronaldo Claret de Moraes. J. 1º/02/2007). Boletim nº100 DANO MORAL AUSÊNCIA - INADIMPLEMENTO CONTRATUAL MEROS ABORRECIMENTOS AÇÃO DE INDENIZAÇÃO INADIMPLEMENTO CONTRATUAL AUSÊNCIA DE DANOS MORAIS MEROS ABORRECIMENTOS. Não decorre lesão moral, passível de reparação pecuniária, do descumprimento contratual, o qual configura mero aborrecimento e situação desconfortável pelos quais as pessoas estão suscetíveis a passar no cotidiano. (1ª Turma Recursal / Uberlândia Rec Rel. Yeda Monteiro Athias. J. 30/08/2007). Boletim nº100 DANO MORAL - CELULAR PRÉ-PAGO SERVIÇO NÃO CONTRATADO INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO TELEFONE CELULAR PELO SISTEMA DE CARTÃO PLANO PRÉ-PAGO DÉBITO INSERIDO PELOS SERVIÇOS I.TELEMIGCELULAR NÃO CONTRATADOS RECARGA EFETIVADA MAS ADJUDICADA PELA TELEMIG CELULAR IMPOSSIBILIDADE DA COBRANÇA PRIVAÇÃO DE UM BEM JURÍDICO FRUSTRAÇÃO DE ACALENTADA ESPERANÇA DESILUSÃO DANO MORAL A SER INDENIZADO SENTENÇA MANTIDA. 1 Se o consumidor contrata com a Telemig Celular o uso de telefone celular pelo sistema de cartão, ou seja, pré-pago, ela não pode cobrar dele por serviços não prestados tais como i.telemigcelular, se assim não contratou. 2 O artigo 6º, VI, do CDC prevê a reparabilidade de danos morais decorrentes do sofrimento, das perturbações de ordem emocionais e psíquicas, do constrangimento, do desconforto resultante de um bem ou serviço defeituoso ou que venha a ofender o princípio da confiança do consumidor. 3 No presente caso, houve frustração de acalentada esperança de que, ao colocar o crédito constante do cartão adquirido, poderia usar daquele telefone celular até o limite daquele crédito. A perda dessa segurança prometida e a desilusão causada pela constatação do engano sofrido gera o dano moral a ser indenizado. Sentença mantida por seus próprios e jurídicos fundamentos. (1ª Turma Recursal / Divinópolis Rec Rel. José Maria dos Reis. J. 07/05/2007). Boletim nº100 DANO MORAL CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇO PÚBLICO RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL

17 17 JUIZADO ESPECIAL CÍVEL INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS COPASA RESPONSABILIDADE. A matéria é relativa à responsabilidade civil extracontratual do Estado, neste caso por intermédio de uma de suas concessionárias prestadoras de serviço público, que devido à sua posição de obrigado perante o administrado, não se pode furtar de suas responsabilidades constitucionais previstas (Art. 37, 6º), sob pena de vir a responder pelos danos que causar. O dano suportado pelo recorrente em razão do refluxo do esgoto no passeio de frente à imóvel de sua propriedade decorreu da falha na prestação serviço público pela COPASA, importando em omissão culposa a ensejar o ressarcimento pretendido. (2ª Turma Recursal / Betim Rec Rel. Marco Aurélio Ferrara Marcolino. J. 10/04/2007). Boletim nº100 DANO MORAL ENERGIA ELÉTRICA FORNECIMENTO - CORTE JUIZADO ESPECIAL CÍVEL AÇÃO DE INDENIZAÇÃO DANOS MORAIS CORTE NO FORNECIMENTO DE ENERGIA CEMIG FATURA PAGA, MESMO QUE EM ATRASO, ANTES DA SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO CONFIGURAÇÃO DE DANO VALOR DA CONDENAÇÃO. 1 O serviço prestado pela recorrente tem caráter essencial, imprescindível hodiemamente à dignidade do cidadão, estando as prestadoras do serviço público obrigadas a oferecê-lo de maneira adequada, contínua, eficiente e segura, o que não ocorrei no caso em apreço. A responsabilidade pelo corte no fornecimento de energia elétrica da recorrida encontra respaldo na norma esculpida no parágrafo único do art. 22 da Lei 8.078/90, bem como no 6º do art. 37 da Constituição Federal. 2 Em relação ao quantum indenizatório, a indenização por dano moral deve representar para a vítima uma satisfação capaz de amenizar de alguma forma o sofrimento impingido. A eficácia da contrapartida pecuniária está na aptidão para proporcionar tal satisfação em justa medida, de modo que não signifique um enriquecimento sem causa para a vítima e produza impacto bastante no causador do mal a fim de dissuadi-lo de novo atentado. À falta de medida aritmética, e ponderadas as exposições já citadas, mantendo o quantum fixado pelo juízo a quo, enxergando no montante de R$1.000,00 uma justa indenização. (2ª Turma Recursal / Betim Rec Rel. Marco Aurélio Ferrara Marcolino. J. 10/04/2007). Boletim nº100 DANO MORAL FIXAÇÃO CRITÉRIOS 1 À falta de critérios objetivos para fixação do dano moral, incumbe ao magistrado arbitrá-lo com base na natureza e na extensão do dano, bem como nas características pessoais e econômicas do ofensor e do ofendido, não se descuidando, também, se for caso, do valor pecuniário da transação que ensejou o ato ilícito. Recurso parcialmente provido. (10ª Turma Recursal Cível / Belo Horizonte Rec Rel. Carlos Henrique Perpétuo Braga. J. 22/05/2007). Boletim nº98 DANO MORAL INDENIZAÇÃO TELEFONIA CELULAR CANCELAMENTO DE CONTRATO DANO MORAL INDENIZAÇÃO TELEFONIA CELULAR CANCELAMENTO DE CONTRATO Indenização Contrato de prestação de serviço de telefonia celular Reclamação no procon Irregularidade configurada Cancelamento do contrato Cobrança de conta telefônica sem utilização da linha Impossibilidade Dano Moral Ocorrência de indenizar. Tendo o consumidor sido induzido a adquirir produtos da linha de telefonia celular, os

18 18 quais não pode utilizar em virtude da oferta enganosa, e cancelado o contrato no Procon, não tem a empresa de telefonia direito de cobrar pelas contas telefônicas apenas por colocar à disposição do cliente a linha. O dano moral advindo da cobrança indevida dispensa comprovação, sendo certo que aquele nada deve e é cobrado, tendo que recorrer ao Judiciário para sanar o problema, passa por aborrecimentos passíveis de indenização. (1ª Turma Recursal / Divinópolis Rec Rel. Rosimere das Graças do Couto. J. 07/05/2007). Boletim nº100 DANO MORAL INOCORRÊNCIA MERO DESCONTENTAMENTO AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. SEGURO DE AUTOMÓVEL. TRANSFERÊNCIA DE UM VEÍCULO PARA OUTRO. FALTA DA MESMA COBERTURA INICIAL. DESCONTENTAMENTO E DISSABOR CAUSADO AO SEGURADO QUE NÃO CONFIGURA DANO MORAL. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. (4ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Ronaldo Claret de Moraes. J. 1º/02/2007). Boletim nº100 DANO MORAL INOCORRÊNCIA SUPOSTO DÉBITO - NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL Não configura dano moral o simples envio de notificação extrajudicial de cobrança por suposta dívida, sem inscrição do suposto débito no cadastro de inadimplentes, porquanto a notificação prévia é exigência legal. (1ª Turma Recursal / Uberlândia Rec Rel. Joemilson Donizetti Lopes. J. 05/06/2007). Boletim nº99 DANO MORAL NEGATIVAÇÃO COMUNICAÇÃO AUSÊNCIA JUIZADO ESPECIAL CÍVEL Dano moral por inscrição de nome do consumidor no SPC por débito junto à Telemig Celular S/A A pessoa natural ou jurídica que é inscrita em cadastro de devedor tem o direito de ser informada do fato A falta dessa comunicação poderá causar a responsabilidade solidária do administrador do banco e do fornecedor, mesmo se correto o registro (inteligência do art. 43, 2º do CDC) Existência, in casu, de mais de dez negativações o que importa em dano moral de menor monta, sendo R$500,00 suficiente à reparação Sentença parcialmente reformada. (2ª Turma Recursal / Betim Rec Rel. Dirceu Walace Baroni. J. 12/04/2007). Boletim nº100 DANO MORAL NEGATIVAÇÃO INDEVIDA REPARAÇÃO Não é possível em sociedade avançada como a nossa, tolerar o contra-senso de mandar reparar o menor dano patrimonial e deixar sem reparação o dano moral. Isso importaria em olvidar que os sistemas de responsabilidade são, em essência, o meio de defesa do fraco contra o forte, e supor que o legislador só é sensível a interesses materiais. A tolerância é necessária ao convívio diário não pode ultrapassar o bom senso. Constrangimento provocado pela indevida negativação, evidencia a necessidade da compensação. O valor equivalente a quinze salários mínimos se mostra adequado para tal compensação. (1ª Turma Recursal / Ipatinga Rec Rel. Carlos Roberto de Faria. J. 11/04/2007). Boletim nº99 DANO MORAL RESPONSABILIDADE OBJETIVA AUSÊNCIA DE FATO EXCLUSIVO DE TERCEIRO

19 19 JUIZADO ESPECIAL DANO MORAL NEXO DE CAUSALIDADE RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DA EMPRESA CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇO PÚBLICO AUSÊNCIA DE FATO EXCLUSIVO DE TERCEIRO DEVER DE REPARAR O DANO CAUSADO A PASSAGEIRO. Há um nexo de causalidade entre a conduta da prestadora de serviços, qual seja, a empresa de transporte coletivo, e o dano causado à vítima. Somente o caso fortuito ou a força maior são capazes de excluir essa responsabilidade, que é objetiva, ou até mesmo fato praticado por terceiro. Entretanto, o terceiro não deve ter relação alguma com a concessionária de serviço público, não deve fazer parte da relação jurídica estabelecida entre empresa de transporte coletivo e passageiro, e deve praticar fato imprevisível e inevitável. (1ª Turma Recursal / Betim Rec Rel. José Américo Martins da Costa. J. 25/05/2007). Boletim nº99 DANO MORAL SITUAÇÃO DEGRADANTE- VALOR RAZOABILIDADE DANO MORAL SITUAÇÃO DEGRADANTE EXPERIMENTADA EM VIAGEM DE ÔNIBUS QUANTUM INDENIZATÓRIO RAZOABILIDADE MANTIDO. É intuitivo o constrangimento, o vexame e o abalo psicológico experimentado pela pessoa que entra em contato com a urina de terceira pessoa totalmente desconhecida, ao sentar na poltrona de um ônibus, o qual esperava encontrar devidamente higienizado para uma longa viagem, restando, portanto, caracterizado o dano moral. Atendido o princípio da razoabilidade e observadas as condições das partes, impõe-se a manutenção do quantum indenizatório. (1ª Turma Recursal / Uberlândia Rec Rel. Yeda Monteiro Athias. J. 30/08/2007). Boletim nº100 DESENTENDIMENTO - MAL ENTENDIDO DANO MORAL - NÃO CONFIGURAÇÃO Dano moral. Desentendimento entre militares durante o serviço. Mal entendido. Nexo de causalidade não demonstrado. Descabimento de indenização. Sentença confirmada. (10ª Turma Recursal Cível / Belo Horizonte Rec Rel. Rogério Alves Coutinho. J. 22/05/2007). Boletim nº98 DEVEDOR INADIMPLÊNCIA DANO MORAL INOCORRÊNCIA JUIZADO ESPECIAL CÍVEL Dano moral não configurado Validade ou abuso do contrato não questionado Inadimplência do devedor Age irresponsavelmente aquele que contrata empréstimo com instituição financeira e não mantém saldo suficiente em conta para quitar parcela da dívida Sentença mantida. (2ª Turma Recursal / Betim Rec Rel. Dirceu Walace Baroni. J. 12/04/2007). Boletim nº100 EMBARGOS ANULAÇÃO DE JULGAMENTO PRÉ-QUESTIONAMENTO POSSIBILIDADE AÇÃO ORDINÁRIA. DUPLICIDADE DE JULGAMENTO PELA TURMA RECURSAL E DUPLICIDADE DE EMBARGOS DECLARATÓRIOS OPOSTOS. ACOLHIMENTOS DOS SEGUNDOS EMBARGOS, ANULANDO O SEGUNDO JULGAMENTO REALIZADO, RECONHECENDO TER OCORRIDO ERRO DE PROCEDIMENTO. EXAME DOS PRIMEIROS EMBARGOS. PRÉ-QUESTIONAMENTO DE MATÉRIA CONSTITUCIONAL EM EMBARGOS DECLARATÓRIOS. POSSIBILIDADE. PROVIMENTO NEGADO. (4ª

20 20 Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Ronaldo Claret de Moraes. J. 1º/02/2007). Boletim nº100 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO DECISÃO FUNDAMENTADA RECURSO - REJEIÇÃO EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA. SÚMULAS 282 E 356/STF. LIVRE CONVENCIMENTO. DECISÃO FUNDAMENTADA. Os embargos declaratórios destinam-se a sanar contradição, obscuridade, omissão e, por construção pretoriana, erro material existente na decisão judicial. A contradição que autoriza a propositura dos embargos declaratórios deve ser interna, ou seja, contradição existente a fundamentação do acórdão e sua parte dispositiva. O acórdão, assim como a sentença, deve conter a decisão fundamentada da lide, que ocorrerá segundo o livre convencimento do julgador, amparado nas provas e documentos contidos nos autos. Com efeito, não há obrigação do julgador em responder todas as alegações das partes. Basta que e decisão apresente de forma fundamentada as razões que o convenceram. (10ª Turma Recursal Cível / Belo Horizonte Rec Rel. Maura Angélica de Oliveira Ferreira. J. 14/03/2007). Boletim nº98 EMBARGOS DE DECLARATÓRIOS EFEITOS INFRINGENTES AÇÃO ORDINÁRIA. EMBARGOS DECLARATÓRIOS. PARTE RECORRIDA DESASSISTIDA DE ADVOGADO, PORÉM VITORIOSA NA CAUSA. APLICABILIDADE DOS PRINCÍPIOS PAS DE NULLITE SANS GRIEF, INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS E CELERIDADE. EMBARGOS COM EFEITOS INFRINGENTES. EXCLUSÃO DA VERBA HONORÁRIA IMPOSTA NA CONDENAÇÃO. EMBARGOS CONHECIDOS E PROVIDOS. (4ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Ronaldo Claret de Moraes. J. 1º/02/2007). Boletim nº100 EMBARGOS DE DEVEDOR CONDIÇÕES DE ADMISSIBILIDADE A insuficiência da penhora não pode condicionar a admissibilidade dos embargos do devedor, sob pena de ofensa ao princípio do contraditório, especialmente nos casos em que o devedor não dispõe de outros bens disponíveis para a satisfação integral do débito. Ademais, a insuficiência poderá ser suprida oportunamente, com a ampliação da penhora. No Juizado Especial, efetuada a penhora, há de ser designada audiência de conciliação, momento próprio para apresentação dos embargos. (1ª Turma Recursal / Ipatinga Rec Rel. Carlos Roberto de Faria. J. 14/02/2007). Boletim nº100 EMBARGOS DECLARATÓRIOS EFEITOS INFRINGENTES POSSIBILIDADE EMBARGOS DECLARATÓRIOS COM EFEITOS INFRINGENTES TURMA RECURSAL POSSIBILIDADE CONTRADIÇÃO ENTRE A DESCRIÇÃO DOS LAPSOS TEMPORAIS E A DECLARAÇÃO DA PRESCRIÇÃO. - Havendo a decisão colegiada da Turma Recursal dado provimento ao recurso, reconhecendo equivocadamente a ocorrência da prescrição do direito dos autores-recorridos em contradição aos marcos prescricionais elencados no voto da Relatora, impõe-se o acolhimento dos Embargos Declaratórios com efeito modificativo, preservando-se o direito da parte prejudicada. - Inteligência dos arts. 206, 3º, IX e 2028 do CC/2002. (1ª Turma Recursal / Ipatinga Rec Rel. Antônio Augusto Calaes de Oliveira. J. 14/02/2007). Boletim nº100

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