PROSPOSTA DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA VÍDEO
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- Wagner Geovane Sousa Neiva
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1 Ministério da Educação Universidade Federal do Rio Grande do Norte Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) Subprojeto-Biologia Autores: Vladimir Vieira do Nascimento 1 ; Anderson Pereira da Cota 1 ; Ivaneide Alves Soares da Costa 2 1 Licenciandos; 2 Coordenador. PROSPOSTA DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA VÍDEO TÍTULO- Descobrindo o fantástico mundo dos peixes APRESENTAÇÃO O conteúdo inerente ao vídeo didático, no caso, peixes, foi escolhido por ser geralmente pouco atrativo para os alunos do Ensino Médio e por configurar concepções alternativas quanto à classificação, anatomia e fisiologia dos peixes. Uma vez que, o aluno não consegue definir um critério de classificação, o que resulta no pensamento de que todo animal presente no ambiente aquático pode ser considerado como um peixe. Assim, o professor deve utilizar este recurso para introduzir informações científicas. Para Ferres (2001), o vídeo apresenta dois pontos fortes: a primeira é a de comunicação; já o segundo é a de ensino. Isto evidência uma união que pode incorporar meios que amplifiquem a aprendizagem de um aluno, em sala de aula. Ao referenciar o termo didático, imediatamente definimos a sua especificidade e finalidade, ou seja, a de que alguma ação irá decorrer a partir dele. Audiovisual didático implica em uma dupla percepção, no caso, ouvir e ver. O que proporciona a tradução de conteúdos por meio de sons e imagens, com a finalidade de facilitar o ensino. O vídeo didático sobre vertebrados-classe peixes foi elaborado como uma das atividades do PIBID- BIOLOGIA-UFRN. Inicialmente, foi realizada uma oficina sobre o uso de atividades lúdicas no ensino, da qual culminou na elaboração do vídeo didático. Para a sua construção foi realizada uma abordagem CTSA, assim como uma pesquisa voltada as vantagens de utilizar recursos visuais como materiais didáticos. Para tornar o material didático adequado ao uso em sala de aula utilizou-se como base as competências e habilidades sugeridas pela matriz curricular do Enem, das quais foram tomadas como referência os seguintes aspectos: A compreensão das interações entre
2 organismos e o ambiente; Identificação dos padrões e processos vitais dos organismos; Compreensão dos processos de organização taxonômica dos seres vivos. NÍVEL DA TURMA 2º Ano do Ensino Médio. DURAÇÃO 2 Aulas de 50 minutos OBJETIVO Geral Estimular a aprendizagem dos alunos sobre o conteúdo de Vertebrados-Classe Peixes, por meio de atividades lúdicas, no caso, o uso de vídeos didáticos. Assim, como uma reflexão sobre a diversidade dos organismos aquáticos. Específico Estimular a percepção dos alunos sobre as diferenças que envolvem morfologia dos peixes, por meio de observações e comparações presentes nas diferentes estruturas anatômicas que compõem os organismos citados. A partir disto os alunos poderão ser sensibilizados quanto à diversidade da vida. Abordar o processo de classificação dos peixes por meio de observações anatômicas. O que irá proporcionar a capacidade de distinguir se realmente determinado animal aquático pode ser considerado um peixe. Facilitar a compreensão sobre a importância das diferentes estruturas anatômicas dos peixes, assim como a importância das mesmas para a sua sobrevivência no ambiente aquático, através de debates em sala de aula. Utilizar o vídeo didático como ferramenta consolidadora dos conhecimentos, para com isto estimular a percepção visual das estruturas anatômicas e a diversidade da vida no ambiente aquático. Estimular por meio do vídeo didático a fixação dos conceitos de classificação dos peixes, por meio de palavras-chave em destaques que poderão ser visualizadas no mesmo. CONTEÚDOS
3 Conceitual: Será apresentado aos alunos conteúdos referente à classificação, anatomia e fisiologia de peixes. Procedimentais: Os alunos serão estimulados a testarem seus conhecimentos por meio de atividades lúdicas, no caso, vídeos didáticos, buscando com isso compreender erros conceituais. Aos alunos será dirigida aulas conceituais seguidas deste material de cunho didático, tornando o ato de aprender divertido, além de proporcionar um conflito cognitivo. Atitudinais: Cooperação com o outro, devido à disponibilidade de abertura para debate; Respeito à vida e pelo ambiente; Reflexão e criticidade frente ao mundo moderno e globalizado que destrói o meio ambiente; Compreensão dos processos de organização taxonômica dos seres vivos. ETAPA 1: Nesse primeiro momento, o professor responsável deverá de forma oral sondar as concepções prévias dos alunos acerca da morfologia e classificação dos peixes. A seguir os possíveis questionamentos que podem ser realizados pelo professor, para estimular os alunos a aguçarem a sua criatividade: O que é um peixe? Que características você avalia ou utiliza para considerar que determinado organismo aquático possa ser considerado um peixe? Cite exemplos de peixe. Os alunos na primeira pergunta podem entrar em conflito cognitivo, esperandose assim as seguintes respostas: Todos os animais que vivem em ambiente aquático podem ser considerados peixes; Todos os animais aquáticos com exceção das baleias podem ser considerados peixes; Alguns alunos podem não responder. Para a segunda resposta espera-se que os alunos afirmem: Necessitam de nadadeiras e brânquias; Presença de escamas; Ausência de pulmões. Na terceira pergunta os alunos devem responder: Curimatã, tubarão e tainha. Percebe-se que nas duas primeiras perguntas que os alunos devem apresentar concepções alternativas, das quais os mesmos devem mencionar que devido um determinado organismo habitar o ambiente aquático, este pode ser considerado um peixe; em seguida os alunos devem considerar que só os peixes apresentam nadadeiras. Na terceira perguntar os alunos podem mascarar determinadas concepções alternativas mencionando os peixes mais conhecidos ao longo do dia-a-dia.
4 ETAPA 2: Nesta etapa o professor usará o vídeo didático de vertebrados- Classe Peixe como ferramenta lúdica, da qual proporcionará conhecimentos científicos aos alunos. Antes de iniciar a exibição do vídeo, o professor necessita explicar que o roteiro necessita de registros, dos quais os alunos podem descrever e desenhar determinadas informações (ANEXO.1). O roteiro deve ser respondido individualmente. Durante a exibição do vídeo, várias palavras-chaves aparecerão em destaque, estas necessitam ser anotadas pelos alunos, pois estão relacionadas a características que determinam se um animal pode ser classificado como peixes, assim como a função de cada estrutura morfológica presente no animal. ETAPA 3: Para complementar o vídeo, o professor poderá abrir uma breve discussão com os alunos, no intuito de abordar qual a importância daquelas determinadas características que foram anotadas pelos discentes, das quais definem um peixe, e como as estruturas anatômicas favorecem a sobrevivência desse animal em um ambiente aquático. Pode-se dialogar sobre as anotações realizadas no roteiro. ETAPA 4: Em seguida, o professor poderá reforçar a aprendizagem dos alunos, a partir de uma dinâmica, da qual necessitará do uso de modelos didáticos de: peixes, crustáceos, moluscos, e equinodermos. Dentre os peixes devem existir um modelo didático de uma raia. A partir disto, os alunos devem ser divididos em dois grandes grupos, dos quais devem selecionar os animais que podem ser considerados como peixes. Os alunos devem selecionar aqueles animais que apresentam nadadeiras, escamas e corpo hidrodinâmico. Assim, será perceptível qual o novo critério a ser utilizado pelos alunos acerca da classificação de peixes. AVALIAÇÃO Será proposta uma pesquisa voltada as principais curiosidades referentes a cada classe de peixes. A turma será dividida em três grandes grupos, dos quais cada um apresentará seus resultados de forma expositivo-dialógica. RECURSOS NECESSÁRIOS Modelos didáticos de vertebrados peixes, mamíferos aquáticos, crustáceos, moluscos e equinodermos (Pepino do mar); Projetor Multimídia;
5 Computador. REFERÊNCIAS CASSEL, Deise; CORRÊA, Juciani. O uso das TICs na educação de jovens e adultos f. Graduação UNIFRA, Santa Maria, RS, COMITÊ GESTOR DA INTERNET NO BRASIL. TIC educação: pesquisa sobre o uso de Tecnologias da Informação e Comunicação nas escolas brasileiras f. Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR., São Paulo, DA SILVA, Sidneia Coelho; CAMPOS, Maria de Fátima Hanaque. A melhoria da qualidade da educação na escola pública: desafios ao uso das TICs. Estudos IAT, ISSN , Salvador, v.1, n.3, p , Dez ENANGRAD, 19., 2008, Curitiba. O uso do vídeo como instrumento didático e educativo em sala de aula: anais do XIX Encontro ENANGRAD, Paraná: ENANGRAD, f. GOMES, Luis Fernando. Vídeos didáticos: uma proposta de critérios para análise. R. bras. Est. pedag., Brasília, v. 89, n. 223, p , Set./Dez LIMAS, Maria Elisa Matos. O vídeo como instrumento didático educativo f. Pós-Graduação UFMG, Minas Gerais, MIRANDA, Guilhermina Lobato (2007). Limites e possibilidades das TIC na educação. Sísifo. Revista de Ciências da Educação, N 03, p Mai / Ago RAMOS, Elbênia Marla. TIC na educação: análise preliminar dos novos saberes da formação docente nas universidades de Sergipe. Revista Contrapontos Eletrônica, vol n. 1 - p / Jan-Abr ROESLER, Paulo Henrique. Produção de Vídeo Didático f. Graduação UNICAMP, Campinas, SELWYN, Neilo. Uso das TICs na educação e a promoção de inclusão social: uma perspectiva crítica do reino unido. R. Educ. Soc., Campinas, vol. 29, n Especial, p , Out SILVA, Janete Borges. O vídeo como recurso didático f. Pós - Graduação UFRS, Chuí, 2009.
6 ANEXO 1: ROTEIRO DE ATIVIDADE Vídeo- Class fish ALUNO: 1- Todo animal de ambiente aquático pode ser classificado como peixe? Justifique a sua resposta. 2- Quais características normalmente são encontradas nos peixes? 3- Quantas classes de peixe existem no ambiente marinho? Cite o nome das respectivas classes. 4- Desenhe e nomeie as estruturas que definem cada classe de peixe. 5- Demonstre por meio de desenho as disposições das nadadeiras presentes nos peixes.
7 6- Defina o sistema circulatório dos peixes. 7- Quais os principais critérios utilizados para identificar que um peixe pertence a uma classe específica.
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