Produção de Aves em Clima Quente

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1 26 a 30 de maio de 2008 João Pessoa, PB UFPB/ABZ Produção de Aves em Clima Quente Prof. Carlos Bôa-Viagem Rabello Departamento de Zootecnia Universidade Federal Rural de Pernambuco cbviagem@dz.ufrpe.br 1. Introdução O Setor Avícola tem uma grande importância a nível mundial e nacional. Dados atuais revelam por demais a importância da produção da carne e ovos de aves, pois segundo a FAO/UBA (2006) a carne de frangos é a segunda de maior importância mundial com uma produção aproximada de 83,1 milhões de toneladas (30,14%) ficando atrás apenas da carne suína com 108 milhões de toneladas (39,17%) de um total de 275,7 milhões de toneladas, vindo posteriormente a carne bovina com 65,7 (23,83%), caprinos e ovinos com 13,5 (4,90%) e as outras carnes com 5,4 milhões de toneladas (1,96%). Dentro deste contexto o Brasil teve no ano de 2006 uma participação em torno de 16,48% quase igualmente equiparado ao da China de 16,99%, ambos ficando abaixo da produção dos Estados Unidos com 26,64% que lidera ainda o mercado internacional, seguidos posteriormente pela União Européia com 12,38% e demais paises, menores produtores, como México, Índia, Argentina, Tailândia, Canadá, Malásia e outros. Quanto ao segmento da produção de ovos a situação da distribuição mundial modifica um pouco em função do grande rebanho de aves de postura nos paises asiáticos, em particular na China. De acordo com Agriworld (2007) a produção mundial de ovos registrou nos últimos seis anos um crescimento sustentado. Em 2000, alcançava 50 milhões de toneladas e, em 2005, já superava 59 milhões. O principal país produtor de ovos frescos foi à China, que teve uma participação de 41,1% do volume produzido em Seguidos dos Estados Unidos, Índia, Japão, Rússia, México e o Brasil como sétimo maior produtor, sendo assim esses paises participaram com 9,0; 4,2; 4,1; 3,5; 3,2 e 2,6%, respectivamente, do volume total produzido mundialmente. Pelos dados apresentados verifica-se que a produção se concentra principalmente nas regiões localizadas na faixa classificada como Tropical do planeta em função de melhores condições ambientais para criação de animais e plantas. Dentro desta grande evolução da avicultura industrial no mundo e em particular no Brasil, alguns desafios têm que ser superados ainda, pois apesar dos melhores resultados produtivos em função das condições edafoclimáticas e tecnológicas, existem o surgimento continuo de novas linhagens de aves cada vez mais produtivas, além das profundas modificações climáticas registradas nos últimos anos em diferentes partes do mundo. Assim, as elevadas temperaturas encontradas em diferentes regiões, em particular na região nordeste do Brasil, propiciam muitas vezes modificações nas práticas de manejo que devem ser adotadas pelas granjas afim de atingirem o máximo desempenho animal. 2. Respostas fisiológicas pelo estresse por calor As aves domésticas são animais homeotérmicos que têm grande capacidade de regular sua temperatura quando submetidas a condições ambientais adversas. Elas vivem dois momentos distintos de suas vidas do ponto de vista da regulação térmica corporal. Um no momento em que nascem e que perdura até aproximadamente duas ou três 1

2 semanas de vida, onde o seu sistema termorregulador ainda não está apto a cumprir as suas função de termorregulação com eficiência e, após este período, num segundo momento, em que seu sistema termorregulador já está preparado para realizar o seu controle térmico interno. Assim, quando nasce à ave é extremamente sensível às temperaturas abaixo de 34 0 C, sofrendo muitas vezes hipotermia quanto submetidas a ambientes desfavoráveis e com temperatura abaixo de que necessitam. Portanto, algumas práticas são adotadas nos galpões de criação sejam climatizados ou com instalações de cortinas externa e internamente, utilizando aquecedores elétricos, a gás ou a lenha, como forma de controlar a temperatura, sendo este último o mais adotado no Brasil em suas diferentes regiões, em detrimento de questões de ordem econômica, mas que trazem transtornos ambientais, na maioria das vezes, com a extração de reservas naturais de madeira e produção de gases poluentes. Ao passar de cada semana as aves domésticas diminuem sua exigência térmica em torno de 3 0 C aproximadamente, exigindo após a terceira semana uma temperatura média de 26 a 27 0 C, ou seja, próximas ao limite superior a faixa de conforto térmico, sendo necessário a utilização de equipamentos que propiciem diminuição da temperatura ambiental, como o uso de ventiladores, nebulizadores ou associação deles, como também a utilização de exaustores em sistema de ventilação forçada e ainda com uso de placas evaporativas, nos casos em que a temperatura esteja acima da faixa de conforto térmico. A Figura 1, demonstra bem a temperatura retal das aves em diferentes idades demonstrando que nos primeiros dias é um pouco mais baixa e ao longo do tempo aumenta, mantendo estabilizada, em torno de 41 a 41,5 0 C aproximadamente. Figura 1. Temperatura retal das aves ao longo da idade em diferentes linhagens de aves (Furlan e Macari, 2002). As respostas fisiológicas ao estresse calórico envolvem a integração entre vários órgãos e sistemas. De acordo com Furlan e Macari (2002) as aves têm duas populações de neurônios no hipotálamo que são responsáveis pela regulação da temperatura corporal, um induzido pela respostas a temperaturas baixas (neurônios responsivos ao frio) e outro pelas temperaturas elevadas (neurônios responsivos ao calor). Sendo que quando ambos se igualam em função de estímulos recíprocos ocorre o que definem por set point onde as aves mantêm a sua temperatura normal em torno de 41 0 C. Este efeito pode ser melhor visualizado na Figura 2. 2

3 Figura 2. Demonstra o efeito dos neurônios responsivos e ao calor e ao frio e o set-point (Furlan e Macari, 2002) Revisão realizada por Etches et al. (1995) descrevem que existem várias respostas das aves ao estresse calórico, dentre elas tem-se: respostas comportamentais, fisiológicas e hormonais que na verdade se integram a partir dos efeitos da temperatura sobre as aves, pois o modelo de termorregulação, de acordo com Furlan e Macari (2002), é baseado em quatro diferentes unidades funcionais: a) receptor, b) controlador c) efetor e d) sistema passivo (Figura 3). O sistema passivo é formado por vísceras, músculos e pele que agem como receptores nervosos que levam as informações para a medula espinhal e o sistema nervoso central que posteriormente levam as respostas no comportamento, nutrição e atividade das aves, provocando assim uma serie de efeitos como: isolamento, tremor, sistema nervoso automono, vasomotricidade, glândulas endócrinas, sistema cardiovascular e sistema respiratório que por sua vez retornam encaminhando resposta para as vísceras, músculo e pele. 3

4 Figura 3. Modelo de funcionamento em resposta ao estresse calórico em aves (Furlan e Macari, 2002) Quando expostas ao calor excessivo, a ave responde fisiologicamente aumentando a vasodilatação periférica, resultando em aumento na perda de calor não evaporativo. Assim, na tentativa de aumentar a dissipação do calor, a ave consegue aumentar a área superficial, mantendo as asas afastadas do corpo, eriçando as penas e intensificando a circulação periférica (Borges et al e Furlan, 2006). A perda de calor não evaporativo pode, também, ocorrer com o aumento da produção de urina, se esta perda de água for compensada pelo maior consumo de água fria. Outra resposta fisiológica é o aumento na taxa respiratória, resultando em perdas excessivas de dióxido de carbono (CO 2 ). Assim, a pressão parcial de CO 2 (pco 2 ) diminui, levando à queda na concentração de ácido carbônico (H 2 CO 3 ) e hidrogênio (H+). Em resposta, os rins aumentam a excreção de HCO 3 - e reduzem a excreção de H+ na tentativa de manter o equilíbrio ácido-base da ave. Esta alteração do equilíbrio ácido-base é denominada de alcalose respiratória. (Etches et. al., 1995; Borges et al., 2003). 3. Temperatura ambiente e zona de conforto para aves Como já detalhado anteriormente, sabe-se que o efeito de elevadas temperaturas na produção das aves é o problema mais comum em aves adultas, por outro lado as baixas temperaturas, também, podem afetar o desempenho das aves. Leeson e Summers (1997) relatam que a zona de limite critico do efeito da temperatura está compreendida entre 17 e 27 0 C, sendo que pode ser variável em função de aspectos relacionados a: idade, peso, linhagem genética, tempo de exposição a temperatura, composição corporal, cobertura de penas, dentre outros. Por outro lado, Tinoco (2004) relata que temperaturas confortáveis para aves adultas estão na faixa de 15 a 18 0 C a 22 a 25 0 C e umidade relativa de 50 4

5 a 70%, e que dificilmente ocorrem no Brasil em função de sua localização geográfica com predominância na latitude de 30 0 Sul, com temperaturas que oscilam entre 20 a 25 0 C, e no nordeste com temperaturas mais elevadas. A elevação da taxa respiratória de aves submetidas a altas temperaturas é normal, pois se trata de um dos mecanismos mais eficientes para perderem calor, pois as mesmas não possuem glândulas sudoríparas. Associado a isto, as aves possuem penas, o que dificulta a perda de calor corporal em situação de estresse calórico, agravado mais ainda pela utilização de linhagens de frangos de corte que têm elevada taxa de crescimento e grande deficiência cardiorespiratória em função de sua alta taxa metabólica, também, com grande demanda de oxigênio. Como conseqüências surgem problemas de ordem metabólica, provocando principalmente a morte súbita e a síndrome da ascite, com maior freqüência em criações de frangos de corte. Apesar de controvérsias, alguns trabalhos têm demonstrado o efeito de temperaturas elevadas sobre a diminuição no empenamento de aves (Geraert et al., 1996, Dalkhe et. al., 2005) sendo justificado por efeitos provocados por respostas hormonais (hormônios T3 e T4). 4. Práticas utilizadas para amenizar os efeitos do estresse calórico nas aves Quando se pensa em criar aves em regiões de clima quente, deve-se preocupar desde o inicio da sua implantação. Assim, ao projetar as instalações para criação de aves deve-se pensar no acondicionamento térmico natural afim de aproveitar os meios naturais para melhorar sempre as condições térmicas internas dos galpões onde as aves são alojadas, ou seja, construir as instalações no sentido leste-oeste, em locais ventilados afastados das encostas, em áreas com vegetação natural, adequadas dimensões das instalações, material utilizado na construção, dentre outros. No entanto, dificilmente será resolvido por completo questões relacionadas às condições climáticas do galpão em função dos efeitos da radiação direta e indireta natural sobre as instalações, existindo sempre a necessidade de intervenção para amenizar os efeitos do estresse calórico sofrido pelas aves Orientação para construções das instalações. Normalmente orienta-se a construção no sentido leste-oeste com dimensões de 10 a 14 metros de largura e até 125 m de comprimento dependendo da área do terreno ou do número de aves que o produtor queira alojar, adotando-se um pé direito da instalação em função da largura conforme Tabela 1 apresentada por Tinoco (2005). Tabela 1. Dimensões recomendadas para galpões abertos em regiões quentes Largura, m Pé-direito, m Até 8,0 2,80 8,0 a 9,0 3,15 9,0 a 10,0 3,50 10,0 a 12,0 4,20 12,0 a 14,00 4,90 Fonte: Tinoco (1995) Por outro lado, o mesmo autor recomenda que quando os galpões forem climatizados ou semi-climatizados (galpões abertos) o uso do pé-direito de 2,5 m pode ser possível para diminuir a quantidade do volume de ar a ser renovado diminuindo de forma significativa a quantidade de equipamentos e custo com tais equipamentos. 5

6 Com o objetivo de aproveitar a ventilação natural deve-se respeitar a distância entre galpões de mesma idade, que deve ser de 20 a 25 vezes a altura dos galpões; no entanto, na pior das hipóteses, devido a questões relacionadas a indisponibilidade de área recomenda-se utilizar uma distância mínima de 35 a 40 metros. Além disto, não deve-se descartar a possibilidade da utilização de cobertura vegetal para proporcionar maior ventilação e sombreamento dos galpões para diminuir a insolação sobre as suas coberturas. A inclinação do telhado afeta diretamente o acondicionamento térmico ambiental que com o auxilio do laternim recomendado por alguns especialistas, facilita a saída do ar. Recomenda-se ainda, a inclinação de 20 a 30 0 para a cobertura No entanto, só deve ser construído quando não utilizar-se-a a ventilação forçada. A cobertura da instalação é a que mais influencia na temperatura interna do galpão por ser o principal alvo da irradiação solar. Assim, inúmeros materiais podem ser utilizados como cobertura de galpões. No entanto, os investimentos iniciais tem sido o principal ponto para escolha de cobertura e, que muitas vezes, negligenciam as possíveis conseqüências da elevação da temperatura no galpão. Existe associação de técnicas de materiais ou de coberturas convencionais que segundo Tinoco (2004) melhoram muito as condições térmicas dentro do galpão, como por exemplo: o uso de forros sob a cobertura; pintura das coberturas com tinta escura (preta) na parte interna e clara (branca) na parte externa; pintura reflexiva em telhas metálicas; uso de materiais isolantes (poliuretano, eucatex, lã de vidro ou similares) sob as telhas e, ainda, aspersão de água sobre a cobertura Utilização de Sistema de acondicionamento térmico artificial para instalações avícolas. Diferentes equipamentos e associação entre eles são utilizados em galpões de aves com o objetivo de diminuir a temperatura interna dos galpões. A ventilação forçada é um dos sistemas bastante difundidos atualmente nas criações de aves no Brasil, mesmo que, em alguns casos, os galpões abertos tenham que passar por adaptações, como por exemplo, fechamento lateral com cortinas ou sombrites. A ventilação forçada pode ser por sistema de pressão positiva (diluidora) lateral ou em modo túnel e sistema de pressão negativa (exaustora). De acordo com Tinoco (2004) a velocidade do ar para a fase adulta das aves pode chegar de 2,0 a 2,5 m/s, no entanto estudos têm que ser desenvolvidos para estabelecer melhor estes índices para aves em diferentes situações ambientais. A ventilação diminui em muito a sensação de calor nas aves e pode chegar até 8 0 C. Além dos sistemas de ventilação já citados os mesmos podem ser associados ou não, principalmente o Sistema de ventilação forçada utilizando túnel. A nebulização interna ou ao sistema de materiais porosos umedecidos na entrada do ar, no entanto, mais recomendados em regiões quentes e secas. O resfriamento da temperatura do ar, também é uma técnica bastante eficaz em situações que a utilização de sistemas de ventilação apenas é insuficiente para diminuir a temperatura interna do galpão utilizando o ar externo. A mesma pode estar associada aos diferentes sistemas de ventilação citados anteriormente. O sistema de resfriamento adiabático evaporativo (SRAE) consiste em mudar o estado psicrométrico do ar para maior umidade e menor temperatura, mediante o contato do ar com uma superfície umedecida ou líquida, com água pulverizada ou aspergida (Tinoco, 2004). Assim, existem a ventilação positiva em modo túnel em associação com a nebulização (SVPTN), ventilação positiva lateral associada a nebulização (SVPTN) ou ainda pulverização de água, frontalmente no ventilador ou diretamente sobre as aves, como sendo, Sistema de material poroso acoplado ao ventilador e tubo de distribuição de ar (SMPVT) Práticas de manejo gerais para amenizar os efeitos das elevadas temperaturas Além das condições adequadas para criação das aves citadas anteriormente, muitas vezes não é suficiente para resolver por completo os problemas relacionados aos efeitos da temperatura, no entanto algumas práticas de manejo são adotadas com o intuito de resolver esta questão. Wiernusz (1999) cita que as práticas de manejo alimentar mais comumente utilizado pelos avicultores, objetivando amenizar os efeitos do estresse calórico nas aves são: abrir os 6

7 comedouros automáticos mais frequentemente ou fisicamente mexendo os mesmos, distribuir ração peletizada lentamente, usar iluminação continua e utilizar rações com alta densidade nutricional. Por outro lado, alguns cuidados são necessários em função de que às aves necessitam diminuir a produção de calor metabólico e, caso algumas práticas não forem adotadas corretamente, a situação pode ser agravada. Outra prática é a utilização do jejum auxiliado por meio de programas de luz, pois nesta situação a maioria dos produtores adota com o intuito de resolver problemas de mortalidade ocasionados pelo estresse calórico, no entanto pode afetar o desempenho das aves e, portanto não é muito adotado. Trabalhos pioneiros de pesquisas demonstraram à algum tempo atrás (McCornick et al., 1979, citado por Wiernusz, 1999) que a remoção da alimentação aumentará significativamente a sobrevivência de frangos de corte. O mesmo foi constatado em trabalhos mais recentes realizados por Teeter et al. (1986) que chegaram a conclusão que a remoção da alimentação de frangos de corte deve ser realizada antes do período da elevação de temperatura ambiental, e que segundo Wiernusz (1999) deve ser de aproximadamente 6 horas antes. Programas de restrição alimentar têm sido adotados com o objetivo de reduzir problemas de ordem metabólica em frangos de corte, no entanto alguns pesquisadores (Robinson et al., 1992) sugerem a segunda semana como idade ótima para se fazer a restrição alimentação com o intuito de diminuir os problemas ósseos e metabólicos em frangos de corte. Quanto à prática no manejo da água deve se ter cautela, porque aves em estresse calórico naturalmente consomem duas ou três vezes mais água do que o normal e, isto pode ser desastroso em virtude da alteração no balanço osmótico do animal. O maior consumo deve-se, principalmente, pela maior perda evaporativa via respiração. Normalmente a temperatura da água é que deve ser manejada adequadamente, porque normalmente, em regiões de temperatura elevada a água a ser consumida pela ave pode estar em temperatura inadequada o que pode levar a aves a diminuir o consumo, o que pode ser mais grave. Recomenda-se normalmente uma temperatura de 18 a 20 0 C para proporcionar o adequado consumo de água pelas aves Manejo na Composição nutricional e energética das rações Pesquisas têm demonstrado que as exigências nutricionais e energéticas das aves são alteradas em função das condições térmicas ambientais. A energia é o primeiro componente a ser corrigido, mas a exigências de proteína e aminoácidos, vitaminas, particularmente a vitamina C, A, E, D 3 e tiamina, exigências de minerais (cálcio, fósforo e componentes eletrólitos, ou seja, o sódio cloro e potássio) sugerem ser corrigidos, principalmente em condições de aves submetidas a temperaturas elevadas. A adequação nos níveis nutricionais das rações utilizadas é de fundamental importância já que a exigência energética é o primeiro componente a ser alterado quando existe a variação de temperatura. Trabalhos realizados por vários pesquisadores demonstraram que com o aumento da temperatura existe um efeito linear decrescente, diminuindo assim as exigências energéticas (Hurwitz e Bornstein, et. al., 1974; Sakomura, 1989) em particular as exigências para mantença, no entanto outros pesquisadores relatam efeito quadrático quando trabalharam com aves de postura comercial (Peguri e Coon, 1988), frangos de corte (Longo et, al., 2006) e aves reprodutoras pesadas (Rabello et. al., 2006), demonstrando assim que as exigências diminuem devido a menor exigências de energia para produção de calor para mantença, sendo que a partir de 26 0 C as exigências de energia retomam o aumento em função das maiores exigências de energia para perder calor (Rabello et al., 2006). De acordo Leeson & Summers (1997) a partir de 27 0 C as aves necessitam de mais energia para dissipar calor. Por outro lado, Hurtwiz et. al. (1980) comenta que o efeito da temperatura no metabolismo energético é muito complexo e que muitas vezes levam a respostas cúbicas e não lineares como geralmente se preconiza, relatando que as exigências de energia para mantença diminuem com o aumento constante da temperatura até aproximadamente 24 0 C e continua diminuindo muito pouco de 24 a 28 0 C, e em seguida volta a aumentar até 34 0 C. Vale salientar, ainda que além das alterações nas exigências de energia para mantença, a eficiência de utilização de energia pela ave, também, é afetada, isto vem sendo demonstrado em vários trabalhos conforme revisão realizada por Sakomura (2004). Baseado no que já foi exposto, as práticas nutricionais mais comuns utilizadas para amenizar os efeitos do calor nas aves são: aumento do nível de energia e inclusão óleos e 7

8 gorduras nas rações, diminuição do nível de proteína na ração, formulação com aminoácidos digestíveis, formulação com balanço eletrolítico adequado, uso de cloreto de potássio e/ou bicarbonato de sódio nas rações, utilização e incremento nos níveis de vitamina C nas rações. Quanto a correção nos níveis de energia alguns modelos foram elaborados recentemente com o intuito de adequar as exigências de energia para mantença de aves em diferentes fases de criação de poedeiras comerciais, frangos de corte e aves reprodutoras pesadas sendo apresentados por revisão realizada por Sakomura (2004). A utilização de óleos e gorduras tem sido uma prática comum nas rações de aves, principalmente com o intuito de aumentar a concentração de nutrientes e a densidade nutricional das rações, diminuindo o efeito extracalórico. No entanto, sabe-se que deve ser respeitada a quantidade de componentes gordurosos na ração, pois trabalhos demonstram que níveis muito elevados provocam maiores deposições de gorduras na carcaça, com conseqüente depreciação, além do que trabalhos demonstraram que quando se eleva os níveis de gorduras das rações diminui a eficiência de utilização da energia para deposição de proteína (Sakomura et al., 2004). Assim, acredita-se que a inclusão de 4 a 6% de inclusão nas rações de frangos de corte seria a melhor recomendação. Quanto a utilização de óleos e gorduras em rações de poedeiras e aves reprodutoras, seria restrito em função do comprometimento na qualidade da casca provocado pela saponificação de minerais, principalmente o cálcio levando a diminuição na absorção deste mineral e, conseqüente piora na qualidade da casca do ovo. Quanto a exigência de proteína e aminoácidos para aves criadas em condições de alta temperatura existe controvérsias entre os trabalhos realizados pelos pesquisadores. No entanto, a recomendação é corrigir o nível de proteína e aminoácidos em função do nível energético da ração. Por outro lado, alguns trabalhos têm demonstrado menor digestibilidade de aminoácidos por aves submetidas ao calor, mas isto pode ser explicado pela menor taxa de absorção em função da menor necessidade de aminoácidos pelo efeito do estresse calórico. Trabalhos clássicos de Hurwitz et.al. (1980) demonstram que as exigências diminuem com a elevação da temperatura, mas afirmam que a eficiência de utilização de alguns aminoácidos não é afetada, e que o ganho de peso do animal diminui porque o consumo diminui. As aves normalmente sintetizam vitamina C em quantidade suficiente, não havendo necessidade de suplementação nas rações. Entretanto, sob condições de estresse, a suplementação de vitamina C pela água de beber ou pela ração tem demonstrado, em alguns casos, aliviar os efeitos deletérios dos fatores de estresse. Isto ocorre porque a eficiência desta é comprometida em situações de estresse, especialmente estresse calórico. Assim, frangos de corte fêmeas, expostas a três diferentes temperaturas ambiente recebendo 100 ppm. de ácido ascórbico obtiveram aumento significativo do peso corporal. Os frangos machos recebendo 100 ppm. mostraram pesos corporais significativamente maiores quando mantidas a 32 C, mas a 23 C houve redução significativa no peso corporal (Kafri & Cherry, 1984). Outros trabalhos realizados por Njoku (1986) demonstraram melhoria no desempenho de frangos de corte que receberam ração com suplementação de 200 ppm de acido ascórbico. Kutlu e Forbes (1993) observaram melhor desempenho de pintos de corte suplementados com 250 mg de ácido ascórbico/kg. Normalmente aves poedeiras comerciais têm seu desempenho afetado em função do estresse calórico com efeitos negativos na produção de ovos, peso do ovo, espessura da casca, e isto tem sido demonstrado a algum tempo por alguns pesquisadores desde a década de 60 (Perek & Kemdler, 1962, 1963). Njoku & Nwazota (1989) encontraram resultados melhores com poedeiras alimentadas com 400 ppm de acido ascórbico na ração. Alguns fornecedores da vitamina têm recomendado até 500 ppm desta vitamina. A vitamina C tem atuação no metabolismo animal, mas em alguns casos tem sido comprovado que a quantidade sintetizada pelo animal em condições de estresse calórico não é suficiente, comprometendo o sistema imunológico, o que já foi provado por alguns pesquisadores como Pardue et al. (1985) e Taghashi et al, (1991). Poucos trabalhos foram realizados estudando o efeito do estresse calórico sobre as necessidades de vitamina A em aves, no entanto mesmo sabendo que grande parte das reservas desta vitamina são estocadas no fígado, quando existe a necessidade da conversão do beta caroteno em vitamina A ativa, isto pode ser dificultado em condições de estresse por temperatura elevada em aves. Relatos sobre isto são apresentados por Scott (1976) e Moreng (1980) citados por Daghir (1995). 8

9 Quanto as vitaminas E, sabe-se que é antioxidante, no entanto em condições de estresse calórico as exigências aumentam em virtude de modificação no estado de saúde das aves. No caso da vitamina D, esta mesma situação prejudica a conversão de D3 para a forma ativa, então acredita-se que é um dos problemas que ocorre com a formação da casca em aves submetidas ao estresse calórico. Assim, empresas tem comercializado atualmente a vitamina D ativa, ou seja o 25-hidróxi-colecalciferol, promovendo melhorias na produção e qualidade da casca dos ovos de galinhas poedeiras. Conforme já relacionados, as exigências de minerais são afetadas diretamente em aves submetidas ao estresse calórico, particularmente o cálcio, fósforo, o sódio e o potássio, e indiretamente o cloro. Assim, algumas práticas de manejo têm sido adotadas, como a suplementação de ingredientes que forneçam esses minerais, particularmente o cálcio, sendo importante ficar atento as quantidades de fósforo. O estresse calórico de fato afeta o metabolismo do cálcio junto com a vitamina D3. Assim, a suplementação complementar de calcário calcitico ou farinha de ostra com granulometria adequadas em fases diferentes de vida da ave tem trazido resultados satisfatórios na qualidade da casca dos ovos de galinhas de postura. Não poderia deixar de mencionar a utilização de minerais orgânicos, comercializados por empresas, como o selênio e zinco, que tem atuação comprovada no sistema imune das aves o que melhora por demais o desempenho animal. Acredita-se que outros minerais sejam incluídos nesta lista com o objetivo de oferecer diferentes opções para as aves criadas em condições adversas. Pesquisadores demonstraram que a suplementação com bicarbonato de sódio e cloreto de potássio, resolve parcialmente os problemas de queda no ganho de peso e produção de ovos em aves. No entanto, vale salientar, que a melhor recomendação seria determinar o balanço eletrolítico em condições adversas do estresse calórico. Desde a década de 60 o pesquisador Mogin (1968) elaborou uma equação simples para melhor definir o balanço eletrolítico considerando a composição em sódio, potássio e cloro (Na+K-Cl). Sendo que algumas recomendações em condições de estresse calórico têm que ser mais estudas e melhor definidas, pois em condições adversas relacionadas a temperatura ambiente, tempo de exposição ao calor, níveis nutricionais utilizados, consumo de água, temperatura da água disponível para aves, dentre outros, podem afetar diretamente o balanço eletrolítico das aves, algumas recomendações ficam entre 200 a 250 meq/kg. Outros componentes reportados em revisão realizada por Daghir (1995) que classificou como aditivos não nutricionais, tem trazido resultados positivos e negativos, quando incluídos a rações das aves, como: o uso de antibióticos que controla os possíveis desafios de forma positiva, eliminando os agentes patogênicos e controlando a microflora do trato gastrointestinal; a aspirina que funciona como um tranqüilizante melhorando o desempenho das aves; os coccidiostáticos que tem efeito sobre a mortalidade em condições de estresse como p. ex. a monensina e, principalmente a nicarbazina. Ainda tem-se a reserpina, um alcalóide que evita a perda excessiva de CO 2 por aves em estresse calórico e, que permite a estabilização do equilíbrio ácido-básico no sangue. E ainda o Fluxin, conhecido como um antiinflamatório que estimula de forma positiva o consumo de água o que pode ser benéfico para aves em condições de estresse calórico. 5. Considerações finais Considerando todos os aspectos aqui abordados em relação ao tema sobre a produção de aves em climas quentes, percebe-se que algumas condições de criação são inadequadas para aves em regiões com temperatura elevada, tendo como solução a melhoria das condições ambientais dentro das instalações como a adaptação das coberturas, se possível, e o uso de sistemas de resfriamento aliado a algumas práticas de manejo alimentar e nutricional. As práticas de manejo alimentar são aquelas relacionadas ao fornecimento de ração em horários prolongados e frescos, utilização de óleos e gorduras nas rações, ajustes dos níveis energéticos e nutricionais, sendo a energia a ser fornecida para aves corrigidas por meio de modelos propostos, além de formulações de rações elaboradas por meio do conceito de proteína ideal e com níveis de minerais e vitaminas ajustados dentro do possível. Com a possível expansão da avicultura em diferentes regiões acredita-se que as construções dos galpões e o manejo adotado na criação das aves sejam realizados com novo conceito de bem estar animal, a fim de diminuir os efeitos do clima sobre a produção das aves 9

10 evitando a utilização de recursos a posteriori, que normalmente contribuem para elevação nos custos de produção. Referências Bibliográficas Agriworld. ( Borges, S. A.; Maiorka, A.; Fechar da Silva, A. V. Fisiologia do estresse calórico e a utilização de eletrólitos em frangos de corte. Ciência Rural, Santa Maria, v.33, n.5, p , set-out, Dahlke, F.; Gonzales, E.; Gadelha, A. C.; Maiorka, A.; Borges, S. A.; Rosa, P. S.; Faria Filho, D. E.; Furlan, R. L. Empenamento, níveis hormonais de triodotironina e tiroxina e temperatura corporal de frangos de corte de diferentes genótipos criados em diferentes condições de temperatura. Revista Ciência Rural, v. 35, n. 3, p , Daghir, N. J. Nutrient requirements of poultry at high temperature. IN: DAGHIR, N. J. (Ed.) Poultry Production in Hot Climates. Wallingford:CAB INTERNATIONAL. p Etches, R. J.; John, T. M.; Verrinder Gibbins, A. M. Behavioural, Phusiological, Neuroendocrine and Molecular Responses to Heat Stress. IN: DAGHIR, N. J. (Ed.) Poultry Production in Hot Climates. Wallingford:CAB INTERNATIONAL. p Furlan, R. L.; Macari, M. Termorregulação. In: MACARI, M; FURLAN, L. R. & GONZALES, E. (Ed.) Fisiologia Aviária Aplicada a Frangos de Corte. Jaboticabal: FUNEP/UNESP, p Furlan, R. L. Influência da temperatura na produção de frangos de corte. In:SIMPÓSIO BRASIL SUL DE AVICULTURA. Chapecó, p Geraert, P. A. et al. Metabolic and endocrine changes induced by electronic heat exposure in broiler chickens: Growth performance, body composition abd energy retention. British Poultry Science. London, v. 75, p , Hurwitz, L.. Bornstein, S. The protein and amino acid requirements of laying hens: suggested models for calculation. Poultry Science, v. 52, n.3, p Hurwitz, L. et al. The energy requirements and performance of growing chickens and tukeys as effect by environment temperature. Poultry Science, V. 59, p Kafri, I.; Cherry, J.A. Supplemental ascorbic acid and heat stress in broiler chicks. Poultry Science, Champaign, v.63, suppl. 1, p.125, Kutlu, H.R., Forbes, J.M. Changes in growth and blood parameters in heat-stressed broiler chicks in response to dietary to dietary ascorbic acid. Livestock Production Science. 1993; 36: Leeson, S.; Summers, J. D. Commercial Poultry Nutrition. 2nd Ed. 1997, Guelph, Ontario. 355p. Longo, F. A.; Sakomura, N. K.; Rabello, C. B. V.; Figueiredo, A.; Fernandes, J. B. K. Exigências energéticas para mantença e para o crescimento de frangos de corte. Revista Brasileira de Zootecnia. v. 35, n. 1, p , McCornick, C. C.; Garlich, J. D.; Edens, F. W. Fasting and diet effect the tolerance of young chickens exposed to acute heat stress. Journal Nutrition. V. 109, p Mogin, P. E. Role of acid-base balance in the physiology of egg-shell formation. World s Poultry Science Journal, v. 24, n. 2, p Njoku, P. C. Effect of ascorbic acid supplementation on broiler chickens in a tropical environment. Animal Feed Science and Technology, v. 16, p Pardue, S. L.; Thaxton, J. P.; Brake, J. Role of ascorbic acid in chicks exposed to high environmental temperature. Journal of Applied physiology, V. 58, p Peguri, A. ; Coon, C. N. Development and evaluation of prediction equations for metabolizable energy and true metabolizable energy intake for Dekalb XL-Link White Leghorn hen. In: 10

11 MINNESOTA NUTRITION CONFERENCE AND DEGUSSA TECHNOLOGY SYMPOSIUM, 49, 1988, Bloming. Proceeding p Perek, M.; Kendler., J. Vitamin C supplementation to hen s diet in a hot climate. Poultry Science, V. 41, p Perek, M.; Kendler., J. Ascorbic Acid. As a dietary supplement for white Leghorn hens under conditions of climatic stress. British Poultry Science, V. 4, p Rabello, C. B. V.; Sakomura, N. K.; Longo, F. A.; Couto, H. P.; Pacheco, C. R.; Fernandes, J. B. K. Modelling Energy utilisation in broiler breeder hens. British Poultry Science, V. 47, n. 5, p , Sakomura, N. K. Exigências nutricionais de energia metabolizável para reprodutoras pesadas, poedeiras semi-pesadas e leves Tese (Doutorado em Zootecnia). Universidade Federal de Viçosa. Viçosa Sakomura, N. K. Modeling Energy Utilization in Broiler Breeders, Laying Hens and Broilers. Brazilian Journal of Poultry Science, v. 6, n.1, p Sakomura, N.; Longo, F. A.; Rabello, C. B. V.; Watanabe, K.; Pelicia, K.; Freitas, E. R. Efeito do nível de energia metabolizavel no desempenho e metabolismo energético de frangos de corte. Revista Brasileira de Zootecnia. v.33, n.6, p , 2004 (Supl.1). Silva, R.D.M.; Menten, J.F.M.; Cardoso, M.K.; Ghirardi, G.G. Suplementação de vitamina C associada à densidade de criação no desempenho de frangos de corte. Scientia agricola. v.50, n. 3, p , 1993 Tinoco, I. F. F. A granja de frangos de corte. In: MENDES, A. A.; NASS, I. A.; MACARI, M. (ed.) Produção de frangos de corte. Campinas: FACTA p Tinoco, I. F. F. Planejamento de instalações avícolas face as variações de temperatura. Reprodutoras, In: Simpósio Internacional sobre Ambiência e Instalações na Avicultura Industrial. Livro de textos. Campinas:FACTA, 1995, p Silva, A.; Naas, I. A. Equipamentos para aquecimento e refrigeração. In: MENDES, A. A.; NASS, I. A.; MACARI, M. (ed.) Produção de frangos de corte. Campinas: FACTA p Tagashi, K.; Akiba, Y.; Horiguetti, M. Effects of supplemental ascorbic acido n performance, organ weight and plasma cholesterol concentratio in broiler treated with propylthiouracil. British Poultry Science. V. 32, p União Brasileira de Avicultura. Relatório Anual 2006/2007. Brasília:UBA p. Wiernusz, C. Terapias nutricionais para aumentar avicola durante periodos estressantes de alta humidade e altas temperatures ambientais. In: I SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE NUTRIÇÃO DE AVES. Concórcia: EMBRAPA. p

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