RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA

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1 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA Data limite para o envio da Síntese do Relatório de Impactos: 31/12/2013 Data limite para o relatório completo: 07/03/2014 Nome da tecnologia: Sistemas integrados de produção com cereais de dupla aptidão Ano de avaliação da tecnologia: 2013 Unidade: Embrapa Trigo Equipe de Avaliação: Luiz Eichelberguer, Claudia De Mori, Renato Serena Fontaneli, Henrique Pereira dos Santos, Vladirene Macedo Vieira e Jorge Cerbaro. Passo Fundo, 07 de março de

2 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA 1.0 IDENTIFICAÇÃO DA TECNOLOGIA 1.1 Nome/Título Sistemas integrados de produção com cereais de dupla aptidão 1.2 Objetivo Estratégico PDE/PDU X Objetivo Estratégico PDE/PDU Competitividade e Sustentabilidade do Agronegócio Inclusão da Agricultura Familiar Segurança Alimentar Nutrição e Saúde Sustentabilidade dos Biomas Avanço do Conhecimento Não se aplica 1.3 Descrição Sucinta Sistema de produção misto envolvendo e integrando as atividades de agricultura e pecuária que preconiza a rotação de cultivos e, imprescindivelmente, o uso de cultivares de trigo duplo propósito (cultivares de trigo BRS Umbu, BRS Tarumã e BRS Guatambu), no período de inverno, para suprimento de forragem para criação animal (bovino de corte ou bovino de leite) e produção de grão (para comercialização ou uso na alimentação animal). As áreas utilizadas para cultivos de grãos no verão recebem, pelo menos, três destinos diferentes durante o período de inverno no Sul do Brasil. Uma parte é cultivada com cereais de inverno para produção de grãos, principalmente, trigo e cevada. Outra parte permanece em pousio, com crescimento de vegetação espontânea e de forrageiras, como o azevém, oriundas da ressemeadura natural e a terça parte restante é cultivada com culturas de cobertura de solo, como ervilhaca, nabo-forrageiro e principalmente aveia preta (Del Duca et al. 2004). A aveia preta consorciada com azevém tem excelente produção de matéria verde para pastoreio e é a combinação de espécies mais cultivada para alimentação animal da região sul do país. Em termos de oferta de forragem, os meses de março, abril e maio são os mais críticos na região sul-brasileira, período conhecido como vazio forrageiro outonal. O uso de cereais de inverno de duplo propósito (DP) constitui uma alternativa para minimizar a carência de forragem e ampliar as alternativas de geração de renda e diversificação de cultivos visando evitar problemas futuros de incidência de pragas e doenças. Nesse sentido, o sistema preconiza o uso de 15% a 30% da área de cultivo de verão com cereais de dupla aptidão. Dentre os cereais de inverno com potencial forrageiro, o trigo de duplo propósito é uma excelente alternativa porque pode 2

3 servir como forragem no final do outono e início do inverno, além de produzir grãos que podem ser empregados na alimentação humana e animal e gerar palha para a cobertura do solo. O trigo de duplo propósito é resultante de uma linha de melhoramento priorizando a seleção de genótipos mais tardios, com período vegetativo mais longo e reprodutivo curto (tardioprecoce). Destaca-se pelo maior perfilhamento, maior enraizamento, vigor de rebrote e resistência ao pastejo, em relação os trigos tradicionais de produção de grãos. O desenvolvimento da tecnologia culminou com o lançamento da primeira cultivar de trigo brasileiro de duplo propósito, a BRS Figueira em Posteriormente, foram lançadas as cultivares: BRS Umbu (2003), BRS Tarumã (2004) e BRS Guatambu (2004). O Quadro 1 apresenta as principais características das cultivares de trigo duplo-propósito. Atualmente, as cultivares BRS Tarumã e Umbu são as mais cultivadas. Quadro 1 - Caracterização das cultivares de trigo duplo propósito. Passo Fundo, RS Cultivar Caracterização BRS Figueira Ciclo semitardio (emergência ao espigamento de 100 dias e 159 dias até a maturação), estatura média de planta de 86 cm; potencial de rendimento superior a kg de grãos/ha. BRS Umbu Espiga sem aristas, ciclo semi-tardio (emergência a espigamento de 97 dias e até a maturação de 157 dias); estatura média de planta de 97 cm; potencial de rendimento superior a kg grãos/ha. Classe tipo brando. BRS Guatambu Ciclo tardio (emergência a espigamento de 112 dias e até a maturação de 163 dias); estatura média de planta de 96 cm; potencial de rendimento médio de kg grãos/ha; classe tipo brando BRS Tarumã Ciclo tardio (emergência a espigamento de 110 dias e até a maturação de 162 dias); hábito de crescimento prostrado com intenso afilhamento; estatura média de planta de 79 cm; potencial de rendimento médio de kg grãos/ha; classe tipo pão Os materiais podem ser utilizados em pastoreio por bovinos e ovinos, produzindo, em média, mais de 17,8% e 34,8% de forragem verde do que a aveia preta, semeados em maio e abril, respectivamente. Em termos de grãos, as cultivares de trigo de duplo propósito, BRS Umbu e BRS Figueira, após um corte da massa verde (simulação de um pastejo) apresentaram, em média, rendimento de grãos de kg/ha, enquanto o genótipo de trigo testemunha (trigo tradicional) teve rendimento de grãos de kg/ha. As especificidades das propriedades em termos de tamanho de área e a grande diversidade de situações em que o sistema pode ser empregado estabelecem uma multiplicidade de combinações de espécies e percentuais de cultivo de cada espécie. Com base nas entrevistas realizadas e na experiência dos pesquisadores envolvidos com a tecnologia, as situações mais comuns observadas referem-se a propriedades de vocação tradicional pecuária, onde o proprietário utiliza vegetação espontânea (pousio invernal, azevém guaxo) ou cultivo de aveia e azevém para alimentação animal no período de inverno. As combinações de espécies apresentam diferenciações considerando o tamanho da propriedade e o perfil da atividade pecuária (leiteira e de corte). O Quadro 2 descreve o perfil dos sistemas integrados (sistema de comparação, sistema integrado para pequena propriedade, sistema integrado para média propriedade e sistema integrado em grande propriedade) considerados 3

4 para fins de estimativa dos benefícios econômicos. Tais sistemas têm como base a introdução de cultivos de inverno em oposição à opção de pousio invernal e a introdução de outra(s) espécie no cultivo de verão em oposição à monocultura de soja. Quadro 2 - Sistema base de comparação e sistemas integrados preconizados por perfil de tamanho de propriedade. Passo Fundo, RS Período SISTEMA DE SISTEMA INTEGRADO COMPARAÇÃO N1 Pequeno N2 Médio N3 Grande INVERNO 100% Pousio (azevém guaxo) 30% Trigo DP 70% Aveia + Azevém VERÃO 100% soja 50% Soja 9% Milho 21% Milho - Silagem 20% Milheto 25% de Trigo Grão 25% Trigo DP 50% Aveia + Azevém 80% Soja 20% Milho 15% de Trigo Grão 35% Trigo DP 50% Aveia + Azevém 80% Soja 20% Milho Dentre os principais parceiros que contribuíram no desenvolvimento do sistema podemos citar: Universidade de Passo Fundo, Emater/RS, SEBRAE/RS, cooperativas e prefeituras. 1.4 Ano de Lançamento: Ano de Início de adoção: Abrangência Na Tabela 1 são apresentados os estados onde a tecnologia Sistemas Integrados de Produção com Cereais de Dupla Aptidão é indicada. Tabela 1 - Estados onde a tecnologia Sistemas Integrados de Produção com Cereais de Dupla Aptidão é indicada. Passo Fundo, RS Nordeste Norte Centro Oeste Sudeste Sul AL AC DF ES PR X BA AM GO MG RS X CE AP MS RJ SC X MA PA MT SP PB RO PE RR PI TO RN SE 4

5 1.7 Beneficiários Complexo agroindustrial do trigo, da carne e do leite. 2.0 IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS NA CADEIA PRODUTIVA Os cereais de inverno constituem importantes componentes na estabilidade de fluxo de caixa e de unidades agrícolas e também compõem a base da alimentação humana e/ou animal (De Mori et al., 2006). Proporcionam a entrada de renda na propriedade no momento em que a estrutura produtiva não está sendo utilizada nos cultivos de verão, que é considerada a principal atividade agrícola no Sul do Brasil. Também, ajudam a reduzir custos fixos com máquinas, equipamentos e infraestrutura em geral, que não é utilizada no inverno, resultando em benefícios importantes para os agricultores. A produção dos cereais de inverno concentra-se na região sul do Brasil, que responde por mais de 90% da área semeada no país. No período de , na região sul, a área média semeada com grãos (arroz, feijão, girassol, milho, soja e sorgo) no período de verão foi de 15,51milhões de hectares, enquanto a área média semeada com grãos (aveia, centeio, cevada, linho, trigo e triticale), no período de inverno, foi de 2,35 milhões. Ou seja, em média, 15,2% da área cultivada com grãos no verão foi ocupada para produção de grãos no inverno. 1 O trigo, importante cereal em termos de alimentação humana, representou a maior parte da área semeada, em torno de 87,7% da área semeada com cereais de inverno na região sul. O consumo brasileiro de trigo, em 2013/2014, foi estimado em 10,98 milhões de toneladas e a produção nacional foi de 5,47 milhões de toneladas (CONAB, 2014). A produção brasileira de trigo é deficitária em relação ao seu consumo e um acréscimo de oferta, via cultivares de dupla aptidão, é importante, quer seja, para alcance de um patamar confortável de suprimento de demanda interna, quer seja para otimização dos recursos envolvidos na produção. Por outro lado, a atividade animal, de produção de carne e leite, no Brasil constitui uma importante fonte de renda para o setor rural, absorvendo um alto contingente de mão-de-obra no campo. Segundo dados do Censo Agropecuário (IBGE, 2009), o número de estabelecimentos agropecuários com atividade de produção de leite em 2006 foi de aproximadamente, 1,3 milhão de propriedades, ou seja, 26,1% do total de propriedades rurais brasileiras produziam leite. Segundo Costa et al (2008), o Brasil possui o terceiro maior rebanho de gado leiteiro do mundo e a sexta maior produção mundial de leite, é o terceiro maior produtor de queijo, ocupa a quarta e a oitava posições na produção de leite em pó integral e desnatado, respectivamente, e é o nono produtor mundial de manteiga. O Brasil possui, aproximadamente, laticínios, desse total, 55% têm capacidade de processamento diário menor que 10 mil litros e apenas 5,3% dos laticínios têm capacidade superior a 100 mil litros. Do total de produtos lácteos industrializados pelas empresas do setor, o leite UHT (Ultra Hight Temperature) representa 57% da quantidade de leite produzido, seguido pelos queijos, com 14,2% do mix de produtos (Neves et al., 2006). Já na pecuária de corte, a participação das exportações de carne bovina na produção nacional de carcaça passou de 1,2%, em 1996, para 17,8%, em 2006 (IBGE, 2009). Segundo os dados do Censo Agropecuário, 51,6% dos estabelecimentos possuíam criação bovina no Brasil e, na região sul, 66,5% dos estabelecimentos possuía bovinos. Ainda segundo os dados do Censo, do efetivo de 138,5 milhões de animais em estabelecimentos com mais de 50 cabeças, a principal finalidade da criação é corte (80,9%), seguida da finalidade leite (16,3%). Na região sul, esses percentuais foram de 89,8% e 8,66%, respectivamente. 1 Valores calculados com base nos dados do banco de dados SIDRA do IBGE (IBGE, 2014). 5

6 Um grande problema da pecuária é a restritividade alimentar que ocorre no período inverno. Um dos grandes problemas da pecuária na região Sul do Brasil é a restritividade alimentar que ocorre no período outono/inverno, principalmente, no período de transição entre as duas estações do ano. Neste período, as pastagens de verão estão em final de ciclo e aquelas de inverno se encontram em fase inicial de crescimento, apresentando taxas menores de desenvolvimento, devido às temperaturas do ar baixas. No caso do leite, é nesse período que os preços pagos ao agricultor estão mais elevados, devido à escassez do produto no mercado. Por tanto, o agricultor deixa de obter renda devido à redução da produção. Por isso, estratégias que aumentem a produção de forragem nesse "vazio outonal" resultam no aumento de renda para o agricultor e redução de preços ao consumidor, além de otimizar o uso dos recursos envolvidos na produção. O trigo de duplo propósito atende a essa necessidade por proporcionar a produção de forragem de forma antecipada às demais espécies tradicionalmente utilizadas para esse fim que são a aveia e o azevém. O uso da presente tecnologia, integrando lavoura-pecuária, permite a geração de renda adicional pelo incremento de produção e estabilidade de fluxo de renda da propriedade rural, maximiza e distribui o uso de mão-de-obra durante o ano. A tecnologia contribui também para maior produtividade dos rebanhos e disponibilização de produtos de alto valor nutricional em época de entressafra, com redução de custos de produção e de perdas, bem como contribui para a racionalização do uso do solo. Posteriormente ao pastejo, dependendo da tecnologia de manejo adotada, a cultura ainda pode fornecer grãos de qualidade, que podem ser utilizados para alimentação humana ou compor rações para a complementação da alimentação animal. Além disso, o sistema delineado colabora na manutenção e melhoria das características físicas, químicas e biológicas do solo, com efeitos positivos na produtividade das culturas subsequentes, e evitar a forte pressão de inóculo de determinados patógenos. 3.0 AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS ECONÔMICOS 3.1 Avaliação dos Impactos Econômicos Se aplica: sim ( X ) não ( ) Tipo de Impacto: Agregação de Valor Tabela 2 - Ganhos líquidos unitários gerados pela adoção da tecnologia Sistemas Integrados de Produção com Cereais de Dupla Aptidão, corrigidos pelo IGP-DI. Passo Fundo, RS Ano Unidade de medida - UM Renda com produto sem agregação Renda com produto com agregação Renda Adicional obtida R$/UM C=(B-A) R$/UM (A) R$/UM (B) 2007 R$/ha 1.871, ,40 210, R$/ha 1.588, ,67 70, R$/ha 1.785, ,86 324, R$/ha (97,59) 445,70 543, R$/ha 1.304, ,36 402, R$/ha 1.773, ,57 348, R$/ha 1.733, ,35 454,69 6

7 Tabela 3 - Benefícios econômicos gerados na região pela adoção da tecnologia Sistemas Integrados de Produção com Cereais de Dupla Aptidão, corrigidos pelo IGP-DI. Passo Fundo, RS Ano Participação da Embrapa Ganho líquido Embrapa Unidade de Medida - UM Área de adoção Benefício econômico R$ % (D) R$/UM E=(CxD) QuantxUM (F) G = (ExF) ,0 143,10 ha 5.547, , ,0 48,04 ha 6.582, , ,0 220,97 ha 5.779, , ,0 369,45 ha , , ,0 274,05 ha , , ,0 237,10 ha , , ,0 309,20 ha , ,78 NOTA 1: Os valores relativos ao período de 2007 a 2012 foram atualizados para novembro de 2013, de acordo com o índice de preços IGP-DI da Fundação Getúlio Vargas (IPEA, 2013). 3.2 Análise dos impactos econômicos A tecnologia Sistemas integrados de produção com cereais de dupla aptidão envolve diferentes culturas e forragens para alimentação animal e aumento de produtividade do sistema e otimização de uso da terra resultando em geração de renda adicional por hectare ou introdução de uma nova fonte de renda, sendo os aspectos ligados à renda (segurança, estabilidade, distribuição e montante) pontos fortes da tecnologia em análise. Nesse sentido, a tecnologia implica em agregação de valor quando comparada com o emprego de um único cultivo de verão, no caso soja, e uso de vegetação espontânea (azevém guaxo) na alimentação de bovinos, situação a qual a tecnologia em análise é comparada. Outro impacto econômico decorrente do emprego dessas cultivares relaciona-se ao grau de flexibilidade decisória. Em função das condições de preço dos produtos (trigo e leite e/ou carne), o produtor pode decidir em pleno ciclo de cultivo se produzirá trigo-grão (caso o mercado de trigo apresente boas condições) ou fará maior número de pastoreios sem produzir trigo-grão (caso as condições de preço de leite e/ou carne se apresentem mais vantajosas). Adicionalmente, essas cultivares permitem suplementação de forragem em épocas de reduzida taxa de crescimento das pastagens, a qual é observada nos meses de maio a julho, o que contribui com a busca de estabilidade de produção de leite e carne durante o ano. Além de maximizar e distribuir o uso de mão de obra durante o ano. As Tabelas 2 e 3 apresentam os benefícios econômicos gerados por meio da tecnologia de sistemas integrados de produção com cereais de dupla aptidão, cujo processo de cálculo é descrito a seguir. Para compor a estimativa dos benefícios econômicos, foram calculados os custos de produção de cada um dos sistemas descritos no Quadro 2. O Quadro 3 sumaria os coeficientes de rendimentos e o perfil do sistema de cultivo utilizado para elaboração dos custos operacionais dos sistemas e suas respectivas margens operacionais. Tais parâmetros foram definidos com base nas entrevistas realizadas e na experiência dos pesquisadores e técnicos envolvidos com o uso da tecnologia. O ganho de peso de animais e a produção leiteira foram estimados por meio da matéria seca consumida sendo a conversão considerada de 10 kg de matéria seca consumida para 1 kg de ganho de peso vivo de animais e 1 kg de matéria seca consumida para 1 litro de leite produzido. O custo operacional é composto pela somatória 7

8 dos itens de custos variáveis (despesas diretas) e a parcela dos custos fixos diretamente associada à implementação da lavoura. Difere do custo total apenas por não contemplar a renda dos fatores fixos e constituir-se em um conceito de maior aplicação em estudos e análises de médio prazo. Quadro 3 - Coeficientes de rendimento e descrição de sistema de cultivo das culturas que compõem os sistemas de integração. Passo Fundo, RS Cultivo Grão (kg/ha) TRIGO TRIGO DP Rendimento LEITE (l/ha) Rendimento CARNE (kg/ha) Descrição do sistema de cultivo Plantio direto; 140 kg de semente/ha; uso de tratamento de semente (fungicida e inseticida); 250 kg/ha de adubo de base; 120 kg/ha de ureia em cobertura; uso de herbicida pós; 2 aplicações de fungicidas e 1 aplicação de inseticida. Plantio direto; 160 kg de semente/ha; uso de tratamento de semente (fungicida e inseticida); 250 kg/ha de adubo de base; 180 kg/ha de ureia em cobertura; 1 aplicação de fungicida. AZEVÈM GUAXO AVEIA + AZEVEM AVEIA PRETA SOJA MILHO MILHO SILAGEM Plantio direto; 50 kg de semente de aveia/ha e 15 Kg de semente de azevém/ha; uso de tratamento de semente (fungicida e inseticida); 200 kg/ha de adubo de base; 100 kg/ha de ureia em cobertura. Plantio direto; 70 kg de semente de aveia/ha; uso de tratamento de semente (fungicida e inseticida); 250 kg/ha de adubo de base; 50 kg/ha de ureia em cobertura. Plantio direto; 80 kg de semente/ha; uso de tratamento de semente (fungicida); 250 kg/ha de adubo de base; adubação suplementar de cobalto e molibdênio; 2 aplicações de herbicida pós; 3 aplicações de fungicidas e 2 aplicações de inseticidas. Plantio direto; 60 mil semente/ha; 250 kg/ha de adubo de base; 100 kg/ha de ureia em cobertura; uso de herbicida pós; 1 aplicação de fungicidas. Plantio direto; 60 mil semente/ha; 250 kg/ha de adubo de base; 100 kg/ha de ureia em cobertura; uso de herbicida pós; 1 aplicação de fungicidas; operações de ensilagem. MILHETO Plantio direto; 25 kg de semente/ha; 200 kg/ha de adubo de base; 100 kg/ha de ureia em cobertura. Neste sentido, para fins de elaboração da presente estimativa comparativa, empregaram-se os sistemas descritos a seguir: Sistema de comparação sem agregação de renda: sistema misto com cultivo de soja em 100% da área no verão e uso de vegetação espontânea ( azevém guaxo ) para alimentação do rebanho no período do inverno. Após o cultivo de verão, o solo permanece sem cultivo e há a germinação natural de azevém e, em alguns casos, de aveia preta. Os rendimentos estabelecidos neste sistema e utilizados para cálculo do valor agregado foram de 900 kg/ha de matéria seca disponível (ou 585 kg/ha MS consumida) resultando na produção de 585 litros de leite, no caso de uma propriedade leiteira, ou 59 kg de carne por hectare, no caso 8

9 de propriedade de produção de carne bovina. Para fins de comparação, considerou-se a média da renda gerada nestes dois perfis de propriedade para cálculo da agregação de renda. Sistemas com emprego da tecnologia Embrapa em análise com agregação de renda: sistemas mistos com cultivo de soja e milho no verão, no caso de média e grande propriedade, e de soja, milho grão, milho silagem e milheto, no caso de pequenas propriedades. Já no período de inverno, emprega-se o cultivo de trigo grão, trigo duplo propósito e aveia e azevém. O Quadro 1 apresenta os percentuais de cultivo de cada espécie por perfil de propriedade e o Quadro 3 os rendimentos considerados. Como no sistema de comparação, considerou-se a média da renda gerada nesses sistemas considerando o sistema de produção leiteiro e de carne. Para cálculo da margem operacional bruta dos sistemas mencionados no Quadro 2, no período de 2007 a 2013, foram considerados os preços médios pagos aos produtores calculados a partir das informações de cotações mensais obtidas nos informativos semanais da Emater/RS (de 2007 a EMATER, 2013). Já para o cálculo dos custos operacionais, no período em análise, utilizaram-se séries históricas de cotação de preços da CONAB (CONAB, 2013) para o RS e coletadas em agentes de mercado do Planalto Médio do RS pela equipe da Embrapa Trigo. Para estimar o percentual de contribuição líquida da Embrapa na geração da tecnologia em análise (Quadro 4), partiu-se da análise de dois componentes: base genética das cultivares que compõe o sistema preconizado (grau de importância atribuído 35%) e geração de tecnologia de manejo das espécies, em especial, do manejo do trigo em pastoreio (grau de importância atribuído 65%). No caso da base genética, considerou-se 50% de importância para as espécies de verão, as quais não são necessariamente materiais gerados pela Embrapa Trigo, e 50% de importância para as espécies de inverno. Nesse caso, pelo diferencial do sistema ser o trigo de duplo propósito, considerou-se somente a base genética dos trigos de duplo propósito estimando-se uma participação de 91,45% como contribuição da Embrapa na geração das cultivares, o que resulta em um percentual de participação da Embrapa em termos de material genético da tecnologia dos sistemas de integração de 16,0%. No caso do manejo das espécies atribui-se a Embrapa um percentual de participação de 80,0%, o que ponderado pelo peso do elemento, resultou em um percentual de 52,0% atribuíveis a Embrapa. Somados os percentuais dos elementos de base genética e de manejo de espécies, a participação da Embrapa na geração da tecnologia de sistemas de integração envolvendo cultivares de trigo de dupla-aptidão foi estimada em 68,0%. Para estimar o percentual de contribuição líquida da Embrapa na geração das cultivares BRS Tarumã e BRS Umbu, cultivares disponíveis para semeadura, partiu-se da análise dos esforços despendidos pela Embrapa Trigo em quatro elementos, definidos com base no processo de melhoramento genético, a saber: 1) germoplasma (grau de importância atribuído de 15%): corresponde à análise da origem da base genética da cultivar, seus parentais. 2) decisão (grau de importância atribuído de 15%): compreende o processo de escolha dos parentais para cruzamento com base no ideotipo da planta almejado e nas características dos materiais disponíveis que permitam gerar a planta planejada. 3) seleção (grau de importância de 60%): engloba o período de condução das gerações segregantes, seleção de populações e testes de progênie e de suscetibilidade a doenças com duração de 5 a 7 anos; e 9

10 4) avaliação (grau de importância de 10%): compreende período de realização de testes de Valor de Cultivo e Uso a partir da linhagem obtida, com duração de 2 a 3 anos. O Quadro 4 apresenta os elementos, os pesos e os percentuais considerados para aferir a contribuição da Embrapa na geração das cultivares de trigo duplo propósito. Ambas as cultivares partiram da mesma combinação de genitores: Century// BR 35. A cultivar Century é de origem americana e não possui participação da Embrapa na sua geração, já a cultivar BR 35 foi gerada pela Embrapa 2 e atribuiu-se um percentual de participação da instituição da ordem de 85,94%. Os processos de decisão e de seleção e de avaliação dos ensaios de VCU foram conduzidos integralmente pela Embrapa Trigo (100%). Com base nos graus de importância dos elementos e da atribuição da contribuição efetiva da instituição em cada um dos elementos, coteja-se um percentual de 91,45% da Embrapa na geração das cultivares de trigo de duplo-propósito. Quadro 4 - Aferição dos percentuais de contribuição da Embrapa na tecnologia analisada. Passo Fundo, RS A cultivar BR 35 foi gerada pelo cruzamento de IAC 5 *2/3/ CNT 7 * 3/Londrina *IAC5 /Haden e obteve-se o percentual de 85,94% utilizando a mesma lógica de análise. 10

11 A estimativa da área de adoção foi realizada com base na disponibilidade da semente das cultivares BRS Tarumã e BRS Umbu e na taxa de uso estimada (Tabela 3). Os dados foram obtidos em publicação da SFA/RS; CSM/RS; APASSUL (2010) e dados fornecidos pela CLASPAR (2010) e Embrapa Produtos e Mercados Escritórios de Negócios de Passo Fundo (2013). Considerou-se um coeficiente técnico de densidade de semeadura de 130 kg de semente/ha para estimar a área de adoção a partir da semente certificada disponível. Segundo dados da ABRASEM (2012), a taxa de utilização de semente certificada de trigo, em 2010, foi de 69,8%. Salienta-se que nas entrevistas realizadas, observou-se um baixo número de produtores que adquiriram sementes certificadas. A situação encontrada nas entrevistas e as observações dos técnicos a campo denotam que uma grande parcela dos produtores adotantes da tecnologia faz uso de sementes produzidas por eles ou outros produtores (sementes próprias ou bolsa branca), o que amplia a estimativa da área de adoção da tecnologia além do potencial estimado por meio da disponibilidade de sementes certificadas. Neste sentido, se estabeleceu redução progressiva no período da taxa de uso de sementes certificadas de 100% a 30%. Em 2013, a área de adoção do sistema de integração com cultivares e trigo duplo propósito foi de ,27 ha, o que representou 2,97% da área semeada de trigo na região sul nesse ano, e um crescimento de 17,3% em relação ao ano anterior. Tabela 3 - Estimativa de área de adoção da tecnologia, período de 2006 a Passo Fundo, RS ITEM Disponibilidade de semente (toneladas) BRS Umbu 169,00 594,77 363,36 85,90 290,00 729,60 759,05 705,00 BRS Tarumã - 126,37 235,64 289, , , , ,69 TOTAL 169,00 721,14 599,00 375, , , , ,69 Estimativa de área (hectares) Área semente certificada 1.300, , , , , , , ,98 Taxa de uso (%) 100% 100% 70% 50% 30% 30% 30% 30% Área estimada de adoção % área de trigo reg. sul 1.300, , , , , , , ,27 0,08 0,32 0,30 0,25 1,64 2,52 2,96 2,97 Com base nos sistemas estabelecidos para comparação, a adoção de sistemas de integração em análise permitiu a geração de uma margem operacional média adicional de R$70,64/ha (2008) a R$543,29/ha (2010). Em termos relativos, o sistema de integração com uso de trigo de dupla aptidão permitiu um adicional de renda de 4,4% (2008) a 556,7% (2010) de renda por unidade de área. No ano de 2013, a margem operacional média gerada pelo sistema monocultura de soja e pousio invernal foi de R$1.733,66/ha. Já a margem operacional média gerada pelos sistemas de integração com uso de trigo de duplo propósito foi de R$ 2.188,35/há, ou seja, acréscimo adicional relativo de 26,2%. Considerando a diferença entre as médias de margem operacional dos sistemas considerados, estima-se um ganho unitário adicional médio de R$ 454,69/ha em 2013 (Tabela 1). Com uma área estimada de ,27 hectares adotantes da tecnologia avaliada na região sul, no ano de 2013, o excedente econômico total gerado foi de R$ ,09, dos quais 68%, ou seja, R$ ,78 11

12 podem ser atribuídos como contribuição da Embrapa por seus esforços na geração da tecnologia (Tabela 2). Outro importante elemento econômico da tecnologia refere-se a maior oferta de carne ou leite no período de entressafra o que contribui na estabilização de preços ao consumidor. Considerando-se um adicional de 130 Kg/ha de ganho de peso ou de litros leite/ha com a adoção do sistema de integração com uso de trigo DP, podemos estimar um adicional de toneladas de carne ou mil litros de leite em Impactos sobre o Emprego Em termos de emprego, a tecnologia de sistemas integrados permite um melhor aproveitamento de mão de obra, com melhor distribuição das atividades no ano (intensificação de atividades no período de inverno), não implicando em novas contratações na propriedade agrícola. Se usarmos a lógica de que a geração adicional de renda permitiria a contratação de um trabalhador com pagamento de 1,5 salários mínimo, acrescidos de encargos e tributos, teríamos a geração de 204,2 novos potenciais postos de trabalho no ano de 2013 (Tabela 4). Embora como comentado anteriormente, a observação da realidade nas propriedades adotantes não é de novas contratações e sim de melhor ocupação da mão de obra existente na propriedade. Tabela 4 - Impacto da tecnologia sobre a geração adicional de emprego. Passo Fundo, RS Ano Emprego adicional por Quantidade de Área adicional unidade de área emprego gerado (B) (A) (C)= (AxB) , , , , (803) , , , , , , , ,2 3.4 Fonte de dados Para a análise do impacto econômico da adoção de sistemas integrados com uso de trigo de duplo propósito foram utilizados dados secundários e relatados por produtores entrevistados (Tabela 12) e por gerentes técnicos que atuam na região, bem como estimativas com base na experiência dos pesquisadores e técnicos da região. A seguir especifica-se fonte de alguns dados empregados na análise. Rendimento: produtores entrevistados, pesquisadores envolvidos com a tecnologia e técnicos que atuam na região. Preço: preços médios pagos aos produtores calculados a partir das informações de cotações mensais obtidas nos informativos semanais da Emater/RS (EMATER, 2013). Já para o cálculo dos custos operacionais, no período em análise, utilizaram-se séries históricas de cotação de preços da CONAB (CONAB, 2013) para o RS e coletadas em agentes de mercado do Planalto Médio do RS. Estimativa de área de adoção: Estimativa elaborada a partir de dados de disponibilidade de sementes das cultivares. Tais dados foram obtidos em SFA/RS; CSM/RS; APASSUL (2010) e 12

13 fornecidos pela CLASPAR (2010) e Embrapa Produtos e Mercados Escritórios de Negócios de Passo Fundo (2014). Elaboração e colaboração: Claudia De Mori, Henrique Pereira dos Santos, Renato Serena Fontaneli, Vladirene Macedo Vieira e Jorge Cerbaro. Agradecimentos: Marcio Pacheco da Silva (Embrapa Produtos e Mercados Escritórios de Negócios de Passo Fundo) fornecimento de dados para estimativa de área de adoção, e Nildo Formigueri (Engenheiro Agrônomo e técnico aposentado da Emater/RS que atua na área de assistência técnica a produtores com uso de sistemas de integração) pelas valiosas colaborações na composição dos coeficientes técnicos e sistemas. 4.0 AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS SOCIAIS 4.1 Avaliação dos Impactos Sociais A Unidade utilizou a metodologia AMBITEC-Social (X) sim ( ) não. O grupo entrevistado era composto de apenas produtores familiares. Portanto, não será realizada comparação entre os adotantes. No aspecto emprego, o indicador capacitação foi o que apresentou maior alteração com a adoção da tecnologia (Tabela 7), similar ao observado nas avaliações realizadas em 2011 e Os entrevistados observaram incremento da oportunidade de emprego para trabalhadores provenientes da região para trabalho braçal e braçal especializado. Para o pequeno produtor, que geralmente não contrata ou contrata pouca mão-de-obra, os cursos de capacitação referentes à tecnologia podem ter contribuído para sua manutenção no campo. A adoção da tecnologia provocou pequeno aumento nas vagas de emprego permanente. Tabela 7- Impactos sociais da tecnologia, no âmbito do aspecto emprego. Passo Fundo, RS Indicadores Se aplica Média Média Média Geral (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Capacitação Sim 0,98-0,98 Oportunidade de emprego local qualificado Sim 0,14-0,14 Oferta de emprego e condição do trabalhador Sim 0,04-0,04 Qualidade do emprego Não * Tipo 1 - Produtor familiar (pequeno). **Tipo 2 - Produtor patronal (médio e grande, comercial). No aspecto renda, os indicadores Geração e Diversidade de fonte de renda foram positivos, enquanto que Valor da propriedade mostrou-se negativo (Tabela 8). No indicador Geração de renda no estabelecimento, os atributos segurança, distribuição e montante contribuíram positivamente para composição do indicador, sendo citados pela maioria dos produtores durante as entrevistas. Da mesma forma, observou-se alteração na diversidade de fonte de renda. 13

14 Tabela 8 - Impactos sociais da tecnologia, no âmbito do aspecto renda. Passo Fundo, RS Indicadores Se aplica Média Média Média Geral (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geração de renda do estabelecimento Sim 1,33-1,33 Diversidade de fonte de renda Sim 0,40-0,40 Valor da propriedade Sim -0, ,15 * Tipo 1 - Produtor familiar (pequeno). **Tipo 2 - Produtor patronal (médio e grande, comercial) Em termos de saúde, observou-se pequeno impacto negativo em saúde pessoal e ambiental, principalmente devido a percepção do aumento da emissão de poluentes atmosféricos. Já com relação a exposição a periculosidade (Segurança e saúde ocupacional), houve aumento da exposição a ruídos e agentes químicos, o que resultou em alteração negativa. Os entrevistados sinalizaram alterações positivas no indicador segurança alimentar (Tabela 9). A possibilidade de extrair leite e/ou carne e grãos cultivando uma mesma espécie em uma mesma safra maximiza a eficiência do sistema produtivo, e está diretamente relacionado com segurança alimentar. Tabela 9 - Impactos sociais da tecnologia, no âmbito do aspecto saúde. Passo Fundo, RS Indicadores Se aplica (Sim/Não) Média Tipo 1 (*) Média Tipo 2 (**) Média Geral Saúde ambiental e pessoal Sim -0, ,14 Segurança e saúde ocupacional Sim -0, ,04 Segurança alimentar Sim 0,04-0,04 * Tipo 1 - Produtor familiar (pequeno). **Tipo 2 - Produtor patronal (médio e grande, comercial) Os indicadores Dedicação e perfil do profissional e Condição de comercialização apresentaram impacto positivo com a adoção da tecnologia, enquanto que o indicador Reciclagem de resíduos não foi alterado na percepção dos entrevistados. O indicador Relacionamento institucional apresentou pequeno impacto negativo (Tabela 10). Para Dedicação e perfil do responsável, o impacto positivo pode ser consequência do fato que a tecnologia necessita de um bom conhecimento técnico para potencializar seus ganhos. O bom desempenho de cereais de duplo propósito depende do manejo adequado do pastejo, visando potencializar o ganho de peso dos animais e/ou produção de leite e a produção de grãos. Além disso, os manejos da adubação nitrogenada e fitossanitário também são fundamentais para garantir bom desempenho da tecnologia. O impacto observado em Condição de comercialização está associado principalmente ao fato da tecnologia proporcionar ao produtor aproveitar a alta de preços dos produtos. No caso da pecuária leiteira, o uso da tecnologia minimiza a oscilação da produção durante o ano, o que permite aproveitar o preço mais alto em épocas de baixa disponibilidade do produto. No caso das propriedades com pecuária de corte, o uso do trigo duplo propósito proporciona a venda antecipada dos animais, o que também implica em preços maiores recebidos pelo produtor. 14

15 O indicador Relacionamento institucional foi alterado negativamente, principalmente devido a redução do acesso à assistência técnica relatada pelos entrevistados. Tabela 10 - Impactos sociais da tecnologia, no âmbito do aspecto gestão e administração. Passo Fundo, RS Indicadores Se aplica (Sim/Não) Média Tipo 1 (*) Média Tipo 2 (**) Média Geral Dedicação e perfil do responsável Sim 0,40-0,40 Condição de comercialização Sim 1,06-1,06 Reciclagem de resíduos Sim 0,00-0,00 Relacionamento institucional Sim -0, ,04 *Tipo 1 - Produtor familiar (pequeno). **Tipo 2 - Produtor patronal (médio e grande, comercial) 4.2 Análise dos Resultados A adoção da tecnologia proporcionou impacto social positivo (1,46) (Tabela 11), o que indica que a adoção dessa tecnologia trouxe melhorias em relação às utilizadas anteriormente. Os principais aspectos ressaltados por esses produtores dizem respeito a capacitação, a geração de renda e a condição de comercialização. Esses indicadores contribuíram significativamente para o valor positivo do índice de impacto social. O incremento da renda, em função do aumento de produtividade e fluxo de caixa no inverno, é o principal fator para busca por esse sistema, na opinião dos agricultores. Tabela 11 - Índice de impacto social, estratificado por tipologia de produtores. Passo Fundo, RS Produtores Média Tipo 1* Média Tipo 2** Média Geral 1,46-1,46 *Tipo 1 - Produtor familiar (pequeno). **Tipo 2 - Produtor patronal (médio e grande, comercial) 4.3 Fonte de dados Para a análise do impacto social da adoção da tecnologia de Sistemas Integrados de Produção com Cereais de Dupla Aptidão foram entrevistados dez produtores, conforme apresentado na Tabela 12. Tabela 12 - Número de entrevistas realizadas por estado e município. Passo Fundo, RS Municípios Estado Produtor Familiar Produtor Patronal Pequeno Médio Grande Total Boa Vista das Missões RS Constantina RS Ipiranga do Sul RS São José das Missões RS São Miguel das Missões RS São Valentin RS Total

16 Para calcular a média dos indicadores e dos índices finais de impacto social e ambiental utilizaram-se as fórmulas de cálculo abaixo: Média do Indicador - Produtor Tipo 1 (PF 1 + PF PF n )/Nº de produtores familiares entrevistados Média do Indicador - Produtor Tipo 2 (PP 1 + PP PP n )/Nº de produtores patronais entrevistados Média geral do Indicador (PF 1 + PF PF n + PP 1 + PP PP n )/Nº total de produtores entrevistados Média do índice final de impacto - Produtor Tipo 1 (IFinalPF 1 + IFinalPF IFinalPF n )/ Nº total de produtores familiares entrevistados Média do índice final de impacto - Produtor Tipo 2 (IFinalPP 1 + IFinalPP IFinalPP n )/ Nº total de produtores patronais entrevistados Média geral do índice final de impacto (IFinalPF 1 + IFinalPF IFinalPF n + IFinalPP 1 + IFinalPP IFinalPP n )/ Nº total de produtores entrevistados PF: valor do indicador para produtor familiar PP: valor do indicador para produtor patronal IFinalPF: valor do índice de impacto obtido para cada produtor familiar entrevistado IFinalPP: valor do índice de impacto obtido para cada produtor patronal entrevistado 5.0 AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS 5.1 Avaliação dos impactos ambientais A Unidade utilizou a metodologia AMBITEC (X) sim ( ) não. O grupo entrevistado era composto de apenas produtores familiares. Portanto, não será realizada comparação entre os adotantes Alcance da Tecnologia A área estimada de adoção do sistema de integração com cultivares de trigo duplo propósito foi de ha em 2006, e de ha em 2013, o que representou 2,97% da área semeada de trigo na região sul nesse ano Eficiência Tecnológica Os indicadores Uso de agroquímicos/insumos e/ou materiais e Uso de recursos naturais apresentaram impacto negativo, enquanto que Uso de energia apresentou pequena alteração positiva (Tabela 13). 16

17 Com relação ao uso de agroquímicos/insumos químicos, o impacto negativo está associado ao aumento do uso dos mesmos, especialmente de adubos nitrogenados. Após cada pastejo recomenda-se a aplicação de nitrogênio, visando proporcionar condições adequadas para rebrote e produção de biomassa das plantas. Além disso, para manutenção do potencial produtivo de grãos da lavoura, muitas vezes é necessária aplicação de fungicidas. No entanto, o incremento do número de operações de manejo da lavoura, não implicou em impacto negativo no uso de energia, conforme observado nas avaliações anteriores. A ampliação da área de plantio refletiu-se em impacto negativo da adoção da tecnologia para o indicador Uso de recursos naturais. Tabela 13 - Impactos ambientais da tecnologia, no âmbito da eficiência tecnológica. Passo Fundo, RS Indicadores Se aplica (Sim/Não) Média Tipo 1 (*) Média Tipo 2 (**) Média Geral Uso de agroquímicos/insumos químicos e/ou materiais Sim -0, ,19 Uso de energia Sim 0,06-0,06 Uso de recursos naturais Sim -0, ,30 Tipo 1- Produtor familiar (pequeno). **Tipo 2- Produtor patronal (médio e grande, comercial) Conservação Ambiental Neste ano, os indicadores Atmosfera, Capacidade produtiva do solo e Biodiversidade revelam impacto positivo da adoção da tecnologia, enquanto o indicador Água não apresentou alteração (Tabela 14). Esses resultados concordam com os observados na avaliação de 2011, quando os produtores relataram redução de erosão e diminuição da perda de matéria orgânica e de nutrientes. Esse efeito pode estar relacionado à quantidade de palha aportada ao solo no final do ciclo do trigo de duplo propósito, a qual, segundo os produtores, é considerada superior àquela remanescente em outros sistemas com pastagem no inverno. Em 2013, os produtores também relataram redução da compactação do solo. Com relação ao efeito da tecnologia na atmosfera, observou-se redução da emissão de gases de efeito estufa e de material particulado/fumaça, resultando em impacto positivo. Já os componentes de efeito na água não foram alterados. O indicador Geração de resíduos sólidos foi classificado como não aplicável para a realidade em estudo, uma vez que não há formação de resíduos. A palha após a colheita do trigo grão não é considerada resíduo, mas sim parte fundamental do sistema de produção sob plantio direto. Tabela 14 - Impactos ambientais da tecnologia, no âmbito da conservação ambiental. Passo Fundo, RS Indicadores Se aplica Média Média Média Geral (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Atmosfera Sim 0,33-0,33 Capacidade produtiva do solo Sim 0,63-0,63 Biodiversidade Sim 0,34-0,34 Água Sim 0,00-0,00 Geração de resíduos sólidos Não *Tipo 1 - Produtor familiar (pequeno). **Tipo 2 - Produtor patronal (médio e grande, comercial) 17

18 5.2 Índices de Impacto Ambiental A adoção da tecnologia proporcionou impacto ambiental negativo para ambos os tipos de produtores, com média geral de -0,17 (Tabela 18). O principal indicador alterado foi Capacidade produtiva do solo, principalmente devido aos efeitos positivos da tecnologia nas características do solo. No entanto, o impacto em uso de agroquímicos/insumos e de recursos naturais contribuiu para o valor negativo do índice. Deve-se ressaltar que o manejo da adubação nitrogenada é fundamental para potencializar os ganhos com a tecnologia e que, quando realizado de maneira adequada, minimiza as perdas para o ambiente e proporciona incrementos de produção e de renda para os produtores. O aumento da área de plantio relatado por alguns entrevistados, muitas vezes se refere ao uso de áreas agricultáveis que estavam ociosas na propriedade o que, portanto, não configura abertura de áreas novas para uso da tecnologia. Tabela 18 - Índice de impacto ambiental, estratificado por tipologia de produtores. Passo Fundo, RS Produtores Média Tipo 1* Média Tipo 2** Média Geral -0, ,17 *Tipo 1 - Produtor familiar (pequeno). **Tipo 2 - Produtor patronal (médio e grande, comercial) 5.3 Fonte de dados Para a análise do impacto ambiental da adoção da tecnologia Sistemas Integrados de Produção com Cereais de Dupla Aptidão foram entrevistados dez produtores, conforme apresentado na Tabela 19. Tabela 19 - Número de entrevistas realizadas por estado e município. Passo Fundo, RS Municípios Estado Produtor Familiar Produtor Patronal Pequeno Médio Grande Total Boa Vista das Missões RS Constantina RS Ipiranga do Sul RS São José das Missões RS São Miguel das Missões RS São Valentin RS AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS SOBRE CONHECIMENTO, CAPACITAÇÃO E POLÍTICO- INSTITUCIONAL Devido à indicação de que a avaliação de impactos desta dimensão é opcional para Centros de Produtos e Ecorregionais, a análise correspondente não foi realizada. 18

19 7.0 AVALIAÇÃO INTEGRADA E COMPARATIVA DOS IMPACTOS GERADOS De acordo com as análises, a adoção de Sistemas Integrados de Produção com Cereais de Dupla Aptidão promoveu impactos positivos para os beneficiários do ponto de vista social e econômico. A tecnologia em análise resulta em geração de renda adicional por hectare ou introdução de uma nova fonte de renda, sendo os aspectos ligados à renda (segurança, estabilidade, distribuição e montante) pontos fortes da tecnologia em análise. Assim, a tecnologia implica em agregação de valor em relação ao emprego de um único cultivo de verão, no caso soja, e uso de vegetação espontânea (azevém guaxo) na alimentação de bovinos, situação a qual a tecnologia em análise é comparada. Além disso, os sistemas permitem, durante a safra, decidir sobre qual produto (carne ou leite e/ou grãos) será priorizado, potencializando o ganho com este. Outro elemento importante é a possibilidade de manter a estabilidade de produção de leite e carne durante o ano e permitir ofertar o produto em períodos de entressafra, contribuindo para estabilidade do preço dos produtos para o consumidor. Além disso, o uso dessa tecnologia maximiza e distribui o uso de mão de obra durante o ano. Outro ponto de destaque consiste na adequação de uso para os diversos tamanhos de propriedades e perfil de produção (agrícola, pecuária ou agrícola-pecuária). Sob o ponto de vista ambiental, embora a avaliação tenha evidenciado melhorias significativas na capacidade produtiva do solo, o incremento no uso de adubação nitrogenada e e da área de plantio tornaram o índice negativo. O manejo correto da adubação nitrogenada reduz as perdas para o ambiente e é fundamental para potencializar os ganhos com a tecnologia. Além disso, o aumento da área de plantio, na maioria das vezes, se refere ao uso de áreas já cultivadas que estavam ociosas na propriedade o que, portanto, não configura abertura de áreas novas para uso da tecnologia. A área estimada de adoção do Sistema de Integração com Cultivares de Trigo Duplo Propósito aumentou em mais de 50 mil ha desde Somado ao incremento da área, a renda adicional por hectare obtida com o uso da tecnologia aumentou mais de dez vezes (R$ -32,55 em 2006 e R$ 454,69 em 2013). Assim, a presente tecnologia, considerando o crescente mercado de carnes e leite, apresenta grande potencial de ampliação de adoção e pode contribuir significativamente na conservação de recursos naturais. Os limitantes da adoção da tecnologia estão relacionados à dificuldade de mudança do padrão produtivo do agricultor, em integrar produção forragem, para produção de carne e leite, e produção de grãos em um único cultivo e ainda produzir palha para o sistema plantio direto. A mudança dessa mentalidade é fator necessário para impulsionar a adoção desta tecnologia. 8.0 CUSTOS DA TECNOLOGIA 8.1 Estimativa dos Custos O exercício da estimativa de custos envolvidos na geração da tecnologia em análise, apresentada a seguir, foi realizado a partir do estabelecimento de indicadores e bases de rateio fundamentadas na análise do processo, em algumas informações coletadas e análises subjetivas. Existe muita dificuldade de efetuar esta alocação, principalmente, no que refere aos recursos humanos, uma vez que cada profissional divide seu tempo em múltiplas atividades, quer sejam de pesquisa, assessoria ou transferência de tecnologia. De forma similar, a 19

20 ocorrência de etapas com diferentes exigências e em fluxo contínuo e de caráter imprevisível são fatores que dificultam o processo de locação dos custos em cada um dos itens considerados Procedimento de cálculo O cálculo do custo da tecnologia engloba os gastos com pessoal envolvido no processo, custeio, custo de depreciação, gastos administrativos e gastos no processo de transferência da tecnologia, segundo recomendações de Ávila (2008). a) Custos de Pessoal Referem-se à remuneração anual bruta mais encargos sociais do pessoal envolvido na geração e na transferência da tecnologia b) Custeio da Pesquisa Refere-se aos gastos anuais com a geração da tecnologia (exceto pessoal), estimados com base no orçamento dos subprojetos ou planos de ação. c) Depreciação de Capital Corresponde à depreciação anual de todos os bens do centro de pesquisa, distribuída segundo a participação da tecnologia no esforço de pesquisa do centro. Em geral essa distribuição é feita com base no valor dos gastos de custeio ou de pessoal d) Custos de Administração Referem-se a uma parcela dos custos fixos (custos indiretos) que são atribuídos à tecnologia. e) Custos de Transferência Tecnológica São os custos realizados pelo centro de pesquisa para difundir e viabilizar a adoção da tecnologia em avaliação. O processo de cálculo contou com os seguintes procedimentos: a) especificação do fluxo dos subprocessos do desenvolvimento da tecnologia, dos tempos decorrentes entre estes subprocessos e especificação das etapas do processo; b) identificação de pessoal envolvido e dos tempos de dedicação para cada etapa; c) cálculo de médias salariais dos perfis funcionais com base nos dados fornecidos pelo setor financeiro (período 2005 a 2013); d) identificação dos gastos de custeio estimados com base no orçamento dos subprojetos ou planos de ação relacionados à geração da tecnologia; e) levantamento dos valores de depreciação da unidade fornecida pelo setor financeiro (período de 1995 a 2013); f) identificação de gastos envolvidos na transferência de tecnologia com base na experiência dos profissionais da área considerando publicações, apoio logístico e de infraestrutura para eventos, dias de campo, etc.; g) elaboração das planilhas de cálculo agregado Período e etapas para dimensionamento do custo A Figura 1 apresenta as etapas de desenvolvimento da pesquisa e de ações de transferência da tecnologia gerada. Definiram-se três subprocessos: (1) geração e desenvolvimento de cultivares; (2) pesquisa sobre técnicas de manejo de sistemas e (3) processo de transferência das cultivares, técnicas e informações. 20

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