A sustentabilidade da produção artesanal nos municípios catarinenses da península de Porto Belo - SC.

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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ - UNIVALI CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS, DA TERRA E DO MAR - CTTMAR. MESTRADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA AMBIENTAL A sustentabilidade da produção artesanal nos municípios catarinenses da península de Porto Belo - SC. DANIELA VICENTE VERAS ORIENTADOR: Dr. MARCUS POLETTE. Itajaí - SC 2007

2 ii UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ - UNIVALI CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS, DA TERRA E DO MAR - CTTMAR. MESTRADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA AMBIENTAL A sustentabilidade da produção artesanal nos municípios catarinenses da península de Porto Belo - SC. DANIELA VICENTE VERAS Dissertação apresentada ao programa de Mestrado do Centro de Ciências Tecnológicas, da Terra e do Mar da Universidade do Vale do Itajaí SC. ORIENTADOR: Dr. MARCUS POLETTE. Itajaí - SC 2007

3 iii FICHA CATALOGRÁFICA Veras, Daniela Vicente A sustentabilidade da produção artesanal nos municípios catarinenses da península de Porto Belo - SC/ Daniela Vicente Veras: Itajaí, UNIVALI, pg. Dissertação de Mestrado, Universidade do Vale do Itajaí, Produção Artesanal. 2. Gestão Ambiental. 3. Sustentabilidade

4 iv Para os artesãos e toda equipe da Agenda 21 Local de Bombinhas, grandes parceiros e amigos!

5 v AGRADECIMENTOS Ao companheiro de pesquisa de campo, Ricardo Dalbosco, pelo dinamismo. A Prefeitura e Colônia de Pesca de Porto Belo - SC, por cederem dados norteadores à pesquisa. Ao professor e orientador, Marcus Polette, pelo conhecimento e paciência. Aos meus pais, Marco Antonio e Lélia, por acreditarem neste aperfeiçoamento. Aos meus irmãos, Mônica, Eliana e Alexandre, por darem apoio. Aos amigos de Navegantes, Itajaí e Bombinhas, por serem minha família rica em ser e viver. Ao surfe, por ser importantíssimo para o bem estar e os insights. A minha chefinha Janete R. Vasques, por compartilhar o sonho. A amiga Rosane Luchtenberg, por acreditar na cultura e auto estima de pessoas que vêem sua terra natal ser alterada diariamente pela especulação imobiliária e ganância que compartilha prejuízos e privatiza ganhos financeiros. Aos artesãos de Bombinhas, por serem os artesãos que deram razão à minha pesquisa. A amiga Ghisleyne e o amigo Erick, por aparecerem em momentos difíceis. A todas as pessoas que contribuíram para a realização deste trabalho.

6 vi SIGLAS: AMFRI Associação dos Municípios da Região da Foz do Rio Itajaí APA Área de Preservação Ambiental APP Área de Preservação Permanente ARIE Área de Relevante Interesse Ecológico CASAN Companhia Catarinense de Águas e Saneamento CDS Comissão do Desenvolvimento Sustentável CMMAD Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento CNPT Centro Nacional de Desenvolvimento Sustentado das Populações Tradicionais CNPU - Comissão Nacional de Regiões Metropolitanas e Política Urbana CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente CNUMAD Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento CPDS Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável CTTMAR Centro de Tecnologia da Terra e do Mar DRT Direito de Recursos Tradicionais EJA Ensino para Jovens e Adultos EMBRATUR Empresa Brasileira de Turismo EPAGRI Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina FAO Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação FUNATURA Fundação Pró-Natura GAAMB Grupo de Artistas e Artesãos do Município de Bombinhas GERCO Gerenciamento Costeiro IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IBDF Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IPHAN Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional IPTU Imposto Predial e Territorial Urbano MMA Ministério do Meio Ambiente OIT Organização Internacional do Trabalho ONG Organização Não Governamental ONU Organização das Nações Unidas PIB Produto Interno Bruto PIPG - Programa Integrado de Pós-Graduação e Graduação PNUMA Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente PROZEE - Fundação de Amparo à Pesquisa na Zona Econômica Exclusiva REBIOMAR Reserva Biológica Marinha RESBIO Reserva Biológica SC Santa Catarina SDM Secretaria de Estado de Desenvolvimento Municipal SDS Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável

7 SEAP Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SNUC Sistema Nacional de Unidades de Conservação UC Unidade de Conservação UMA Universidade do Meio Ambiente UNCED Cúpula da Terra UNIVALI Universidade do Vale do Itajaí WIPO World Intelectual Property Organization ZPP Zona de Preservação Permanente ZR Zona de Uso Rural ZUE Zona de Uso Especiais ZUR Zona de Uso Restrito ZURBb Zona de Uso Urbano Baixa Densidade ZURBm Zona de Uso Urbano Média Densidade ZURBa - Zona de Uso Urbano Alta Densidade vii

8 viii ÍNDICE: TÓPICO PÁGINA 1. INTRODUÇÃO PROBLEMÁTICA URBANIZAÇÃO TURISMO UNIDADES DE CONSERVAÇÃO COSTEIRA DE ZIMBROS PARQUE MUNICIPAL DA GALHETA PARQUE MUNICIPAL DO MORRO DO MACACO RESERVA BIOLÓGICA MARINHA DO ARVOREDO PRODUÇÃO INDUSTRIAL A PESQUISA PERGUNTAS DE PESQUISA OBJETIVO GERAL ESPECÍFICOS JUSTIFICATIVA REVISÃO BIBLIOGRAFICA SUSTENTABILIDADE PRODUÇÃO ARTESANAL PESCA ARTESANATO METODOLOGIA ÁREA DE ESTUDO REGIÃO LITORAL CENTRO NORTE CATARINENSE A PENINSULA BREVE HISTÓRICO OS MUNICIPIOS BOMBINHAS RECURSOS NATURAIS RECURSOS HUMANOS PORTO BELO RECURSOS NATURAIS RECURSOS HUMANOS PRODUÇÃO ARTESANAL NA PENINSULA PROCEDIMENTOS DO MÉTODO IDENTIFICAÇÃO E DIAGNÓSTICO DA PRODUÇÃO ARTESANAL NA PENÍNSULA DE PORTO BELO PESCA ARTESANAL ARTESANATO 83

9 ix IDENTIFICAÇÃO DAS RELAÇÕES ENTRE A ATIVIDADE ARTESANAL E OS AGENTES DE TRANSFORMAÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO DA PENÍNSULA ANÁLISE E PROJEÇÃO DO DESENVOLVIMENTO URBANO E DEMOGRÁFICO DA PENÍNSULA QUANTO À SUSTENTABILIDADE DA PRODUÇÃO ARTESANAL ANÁLISE DO PROCESSO DE PRODUÇÃO ARTESANAL DIANTE A ORGANIZAÇÃO E O USO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO DA PENÍNSULA DE PORTO BELO SC RESULTADOS DIAGNÓSTICO SOCIOECONOMICO DOS PESCADORES E PRODUTORES DE ARTESANATOS PESCA ARTESANAL ARTESÃOS PRODUTORES ARTESANAIS IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO ARTESANAL PESCA ARTESANAL IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE RELAÇÃO COM OS RECURSOS NATURAIS MAPEAMENTO ARTESANATO IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE RELAÇÃO COM OS RECURSOS NATURAIS MAPEAMENTO PERCEPÇÕES DOS ENTREVISTADOS SOBRE A ÁREA ESTUDADA PARTICIPAÇÃO DA PRODUÇÃO ARTESANAL NO USO E OCUPAÇÃO DA PENINSULA DE PORTO BELO SC PESCA ARTESANAL ARTESÃOS OBSERVAÇÔES CONCLUSÕES DIAGNÓSTICO E IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO ARTESANAL NA PENÍNSULA DE PORTO BELO RELAÇÕES AMBIENTAIS HARMONICAS E DESARMONICAS ENTRE A PRODUÇÃO ARTESANAL E OS AGENTES POLÍTICOS, SOCIAIS, ECONOMICOS E AMBIENTAIS TRATAMENTO DADO À COMUNIDADE ARTESÃ NO ZONEAMENTO ESPACIAL E NO DESENVOLVIMENTO URBANO E DEMOGRÁFICO DA PENÍNSULA, A FIM DE PROJETAR A SUSTENTABILIDADE NA PENÍNSULA DE PORTO BELO SC ANÁLISE DO PROCESSO DE PRODUÇÃO ARTESANAL DIANTE A ORGANIZAÇÃO E O USO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO DA PENÍNSULA DE PORTO BELO SC SOB A ÓTICA DO PARADIGMA DA SUSTENTABILIDADE, CONSIDERAÇÕES FINAIS. 159

10 x 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS 175 ANEXO 1: QUESTIONÁRIO COM PESCADORES 176 ANEXO 2: QUESTIONARIO COM ARTESÕES 178 ANEXO 3: CADEIA CAUSAL ELABORADA NO CURSO DE CAPACITAÇÃO DO CORPO DOCENTE DA REDE PÚBLICA DE BOMBINHAS DURANTE O PROJETO AGENDA 21 ESCOLAR/ AGENDA 21 LOCAL DE BOMBINHAS EVOLUINDO SEM DESTRUIR PROJETO ORLA 180

11 xi FIGURAS: FIGURA PÁGINA FIGURA 1: Unidades de Conservação Terrestres 6 FIGURA 2: Localização da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo e sua respectiva zona de amortecimento 9 FIGURA 3: Fluxograma - Capacidade de Suporte e Sistema Complexo 15 FIGURA 4: Tripé do Desenvolvimento Sustentável 30 FIGURA 5: Relação entre as esferas: humana e natural e sustentabilidade 30 FIGURA 6: Seu Leonel criando uma Canoa de um pau só 46 FIGURA 7: Zoneamento Econômico Ecológico Litoral Centro Norte Catarinense 56 FIGURA 8: Imagem de Satélite da Península de Porto Belo e Bombinhas SC 63 FIGURA 9: Procedimentos do método para a execução da análise 74 FIGURA 10: Tripé da sustentabilidade da produção artesanal 78 FIGURA 11: Relações entre os critérios e o tripé de sustentabilidade 79 FIGURA 12: Estrutura da Pesquisa sócio-ambiental 85 FIGURA 13: Artesão do bairro Araçá Porto Belo SC 91 FIGURA 14: Trabalho do artesão do bairro Araçá 91 FIGURA 15: Produção de Papel Machê 104 FIGURA 16: Produção de Papel Machê 104 FIGURA 17: Arte com elementos da terra 104 FIGURA 18: Arte com elementos da terra 104 FIGURA 19: Arte com elementos da terra 105 FIGURA 20: Arte com elementos da terra 105 FIGURA 21: Professores na Agenda FIGURA 22: Cadeia Causal 107 FIGURA 23: Botes (Costeira de Zimbros) 111 FIGURA 24: Canoa de um pau só (Praia dos Ingleses) 111 FIGURA 25: Bote (praia de Morrinhos) 112 FIGURA 26: Barco de Arrasto (Porto Belo) 112 FIGURA 27: Bote com cabine (Praia da Sepultura) 112 FIGURA 28: Chata (costeira de Zimbros) 112 FIGURA 29: Rancho de Pesca 115 FIGURA 30: Rancho no Canto Grande 115 FIGURA 31: Artesanato de Retalhos 121 FIGURA 32: Oficina de Cerâmica 121 FIGURA 33: Trapiche danificado em Porto Belo 134 FIGURA 34: Passarela do Trapiche (visualização de embarcações: industriais e artesanais na baia de Porto Belo) 134 FIGURA 35: Estrutura de embarque e desembarque usada na pesca artesanal em Porto Belo 135 FIGURA 36: Marina, Indústria de Pescados Pioneira Ltda. Na baia de Porto Belo 135 FIGURA 37: Cadeia Causal construída partir das transformações observadas pelos entrevistados 145 FIGURA 38: Sustentabilidade da Produção Artesanal 163

12 FIGURA 39: As instituições e a sustentabilidade da produção artesanal 163 FIGURA 40: Cadeia Causal construída junto com os professores da pré-escola em Bombinhas SC 180 xii

13 xiii GRÁFICOS: GRÁFICO PÁGINA GRÁFICO 1: Distribuição das entrevistas com os pescadores por município 88 GRÁFICO 2: Distribuição das entrevistas com os pescadores por bairro 88 GRÁFICO 3: Faixa etária 89 GRÁFICO 4: Tempo como residente 89 GRÁFICO 5: Distribuição das entrevistas com os artesãos por cidade 92 GRÁFICO 6: Distribuição das entrevistas com os artesãos por bairro. 92 GRÁFICO 7: Sexo 93 GRÁFICO 8: Tempo de residência 93 GRÁFICO 9: Faixa etária 94 GRÁFICO 10: Tipo de calçamento da via pública da residência dos pescadores 95 GRÁFICO 11: Tipo de calçamento da via pública da residência dos artesãos 95 GRÁFICO 12: Local de onde o entrevistado é oriundo ( origem ) pescadores 95 GRÁFICO 13: Local de onde o entrevistado é oriundo ( origem ) artesão 95 GRÁFICO 14: Auto - definição étnica pelos entrevistados pescador 96 GRÁFICO 15: Auto - definição étnica pelos entrevistados artesão 96 GRÁFICO 16: Religião dos entrevistados pescador 97 GRÁFICO 17: Religião dos entrevistados artesão 97 GRÁFICO 18: Nível escolar dos entrevistados: pescadores em GRÁFICO 19: Nível escolar dos entrevistados: artesãos em GRÁFICO 20: Integração dos filhos no sistema educacional pescador 99 GRÁFICO 21: Integração dos filhos no sistema educacional artesão 99 GRÁFICO 22: Estado civil dos entrevistados: pescadores em GRÁFICO 23: Estado civil dos entrevistados: artesãos em GRÁFICO 24: Quantidade de filhos dos entrevistados: pescadores em GRÁFICO 25: Quantidade de filhos dos entrevistados: artesãos em GRÁFICO 26: Quantidade de residentes no núcleo doméstico dos entrevistados: pescadores em GRÁFICO 27: Quantidade de residentes no núcleo doméstico dos entrevistados: artesãos em GRÁFICO 28: Número de compartimentos das residências dos entrevistados: pescadores em GRÁFICO 29: Número de compartimentos das residências dos entrevistados: artesãos em GRÁFICO 30: Fonte da água usada (abastecimento) nos núcleos domésticos dos entrevistados em pescador. 102 GRÁFICO 31: Fonte da água usada (abastecimento) nos núcleos domésticos dos entrevistados em artesão. 102 GRÁFICO 32: Destino dado ao esgoto dos núcleos domésticos dos entrevistados em pescador. 103 GRÁFICO 33: Destino dado ao esgoto dos núcleos domésticos dos entrevistados em artesão. 103

14 GRÁFICO 34: Destino dado aos resíduos sólidos ( lixo ) dos núcleos domésticos dos entrevistados em pescador. 105 GRÁFICO 35: Destino dado aos resíduos sólidos ( lixo ) dos núcleos domésticos dos entrevistados em artesão. 105 GRÁFICO 36: Profissão Pescador (em anos) 107 GRÁFICO 37: Quem ensinou a pescar 108 GRÁFICO 38: Mão de obra 108 GRÁFICO 39: Para quem ensina a arte 108 GRÁFICO 40: Mercado consumidor do pescado 116 GRÁFICO 41: Tempo como artesão 118 GRAFICO 42: Mão de obra 119 GRÁFICO 43: Vínculo com o turismo na região 137 GRÁFICO 44: Integração a uma Organização Social em GRÁFICO 45: Conhecimento dos pescadores sobre o projeto Agenda 21 Local 139 GRÁFICO 46: Interesse em participar do projeto Agenda 21 Local 139 GRAFICO 47: Renda do artesanato suficiente 140 GRÁFICO 48: Participação em Organização Social 141 GRÁFICO 49: Conhecimento dos artesãos sobre o projeto Agenda 21 Local 142 GRÁFICO 50: Interesse em participar do projeto Agenda 21 Local 142 xiv

15 xv QUADROS: QUADRO PÁGINA QUADRO 1: Arte de pesca e respectiva captura 47 QUADRO 2: Arte de pesca e respectiva captura 47 QUADRO 3: Situação pesqueira de determinadas espécies na costa sul e sudeste brasileira. 50 QUADRO 4: Relação entre Ambiente e Condições de Vida Humana 66 QUADRO 5: Alteração ambiental prejudicou a atividade pesqueira? 66 QUADRO 6: Prejuízo na atividade pesqueira por redução da quantidade ou diversidade do pescado 71 QUADRO 7: Perguntas dos questionários relacionadas com os objetivos 77 QUADRO 8: Informações levantadas relevantes aos objetivos da pesquisa 78 QUADRO 9: Relação das perguntas com os critérios de classificação artesanal 80 QUADRO 10: Relação das perguntas com os critérios de classificação artesanal 80 QUADRO 11: Artesãos de Porto Belo e suas respectivas matérias primas 83 QUADRO 12: Artesãos cadastrados e suas respectivas matérias primas 90 QUADRO 13: Lista dos Artesãos cadastrados no Grupo de Artistas e Artesãos de Bombinhas SC 91 QUADRO 14: Aspectos essenciais dos artesãos entrevistados 122

16 xvi TABELAS: TABELA PÁGINA TABELA 1: Atividade artesanal a partir da técnica ou recurso básico 52 TABELA 2: Atividade artesanal a partir da técnica ou recurso básico 53 TABELA 3: Índice de crescimento populacional na região de Itajaí 58 TABELA 4: População residente nos municípios, por década. 58 TABELA 5: Taxa de crescimento e migração - Período: 2000 a TABELA 6: Caracteristicas das Microbacias do muncipio de Bombinhas SC 65 TABELA 7: Empresas prestadoras de serviços em Bombinhas (2004) 68 TABELA 8: Nível educacional da população jovem em 1991 e TABELA 9: Nível educacional da população adulta (25 anos ou mais) em 1991 e TABELA 10: Empresas prestadoras de serviços em Porto Belo (2004) 72 TABELA 11: Nível educacional da população jovem em 1991 e TABELA 12: Nível educacional da população adulta (25 anos ou mais) em 1991 e TABELA 13: Membros da Colônia de Pesca Z TABELA 14: Qualidade atribuída à profissão pescador artesanal 109 TABELA 15: Suposições para haver melhorias na pesca artesanal 109 TABELA 16: Equipamentos de pesca 111 TABELA 17: Tamanho das embarcações 113 TABELA 18: Quantidade de exemplares segundo os tipos de embarcações. 113 TABELA 19: Distribuição dos pescados 116 TABELA 20: Quem foi o mestre 118 TABELA 21: Para quem ensina 119 TABELA 22: Fonte de inspiração 120 TABELA 23: Mercado consumidor 129 TABELA 24: Transformações percebidas pelos pescadores e artesãos entrevistados, respectivamente, em TABELA 25: Infra-estrutura pra atividade pesqueira 135 TABELA 26: Fontes de renda alternativas levantadas nas entrevistas 136 TABELA 27: Motivo da participação (interesse) na Organização Social. 138 TABELA 28: Razões para os pescadores participarem à Agenda 21 Local 140 TABELA 29: Outras fontes de renda 141 TABELA 30: Interesse em participar da Organização Social 141 TABELA 31: Motivos para a participação no projeto Agenda 21 Local 143

17 xvii RESUMO/ SUMMARY A pesquisa desta dissertação de mestrado centraliza a produção artesanal na península de Porto Belo - SC, evidenciando suas características de ser uma atividade econômica, social, cultural e ambiental, atuante na parcial subsistência da comunidade artesã. Também, apresenta traços tradicionais em uma região que se configura como destino turístico durante a temporada de verão, seguindo um ritmo acelerado de crescimento urbano e demográfico. Através de entrevistas (com a aplicação de questionários diferenciados: para a pesca artesanal e para os produtores de artesanatos), e ainda do convívio em uma Organização Social (Instituto Boimamão) que visa o resgate e o fomento da cultura local, e do desenvolvimento da meta de Educação Ambiental do projeto de Agenda 21 Local de Bombinhas, foram obtidos dados que contextualizaram a sustentabilidade da produção artesanal, criando-se um diagnóstico que poderá basear um projeto de planejamento cujo objetivo pode auxiliar no entendimento da realidade econômica, social e ambiental da península de Porto Belo. Palavras chaves: Produção Artesanal, Sustentabilidade, Gestão Ambiental. The lecture research for this master s degree is focused on the handcraft production of Porto Belo Peninsula in Santa Catarina, especially for been an economic, social, cultural and environment activity, partially supporting the handcraft community. As well, it presents traditional traces in a region configured as a touristy destiny in the summer season, with an accelerated rhythm of urban and demographic growth. Using interviews, where were applied different questionnaires for traditional fishing and handcraft manufacturers, the intimacy with a Social Organization (Boimamão Institute) which works on rescuing and promoting the local culture, and the developing of Environment Education target in the local Agenda 21 of Bombinhas, we were obtained data that situate the sustainability of the handcraft production, by creating a diagnosis that may be the basis of a project of a plan which objective helps on the understanding of Porto Belo Peninsula economic, social and environment reality. MAIN KEYS: Handcraft Production, Sustainability, Environment Management.

18 1 1. INTRODUÇÃO "Conservação da natureza e crescimento contínuo são fundamentalmente incompatíveis Paul. Ehrlich. A península de Porto Belo SC localiza-se numa formação geográfica peculiar, rara no território brasileiro, e que vem passando por transformações em âmbitos: demográfico, econômico e ambiental, onde as características da população residente acompanham as condições políticas, econômicas, naturais e sociais vigentes. Na península, há a concentração de espécies marinhas em águas territoriais e remanescentes da Mata Atlântica 1 influenciados pelas áreas de exploração de seus recursos naturais e pela expansão urbana de um acelerado processo de urbanização promovido pelo fenômeno Turismo. A produção artesanal se faz presente em áreas marginais às Unidades de Conservação 2. E as Unidades de Conservação da península são: - Reserva Biológica Marinha Federal do Arvoredo (município de Bombinhas) - Parque Municipal do Morro dos Macacos (município de Bombinhas) - Parque Municipal da Galheta (município de Bombinhas) - Reserva Particular do Patrimônio Natural de Zimbros (município de Porto Belo) - Área de Relevante Interesse Ecológico Municipal da Costeira de Zimbros (município de Bombinhas) 1 Grande parte da Mata Atlântica foi desmatada pela ação do fogo - herança das técnicas de ocupação humana indígena (coivara) e européia, cujas cinzas eram usadas como adubos de solos pobres (como é o caso da península de Porto Belo e Bombinhas), proporcionando o cultivo de mandioca, cana de açúcar, café, espécies frutíferas, além da formação de pastagens para criação bovina e eqüina, garantindo a subsistência dos grupos humanos que se espalharam no território brasileiro (DIEGUES, 1995). 2 Unidade de Conservação: espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção. - LEI N o 9.985, DE 18 DE JULHO DE 2000.

19 2 Assim, a pesquisa centraliza a produção artesanal (produção de artefatos para diversos fins: decoração, utensílio doméstico, instrumento de trabalho, vestuário, etc.; também o adjetivo artesanal é associado à pesca tradicional) diante o modelo de desenvolvimento presente em Porto Belo e Bombinhas, e quais são as influências e interferências sob a ótica da sustentabilidade. Apontase como a comunidade artesã mantém o saber fazer artesanal, representando uma minoria com traços tradicionais (como a pesca e a produção de determinados artesanatos cuja matéria prima é oriunda dos recursos naturais). Além de acrescidos os agentes de transformação atuantes nas atuais propostas de adequação energética da humanidade para a satisfação da vida no planeta Terra, como é o caso do emprego dos 3 R s: reduzir, reutilizar e reciclar o que seria resíduo do modelo industrial urbano. Através da realização de entrevistas, a pesquisa localiza as atividades artesanais em seu contexto ambiental, as condições favoráveis e desfavoráveis (conflitos e facilidades), a renda gerada, o aspecto cultural (identidade, tradição), e as suas percepções sobre o ambiente, da convivência com projetos culturais e do desenvolvimento do projeto de educação ambiental da Agenda 21 Local de Bombinhas. 1.1 PROBLEMÁTICA: URBANIZAÇÃO Produto da especulação imobiliária, o crescimento urbano na península tem acrescido pela migração e, conseqüentemente, uma maior demanda por infraestrutura urbana, saneamento básico, rede escolar, assistência médica, etc. Também, pressiona áreas anteriormente preservadas e APA s (restinga, manguezais, remanescentes de Mata Atlântica, matas ciliares, encostas e topos de morros).

20 3 A falta do planejamento e ordenamento adequados tem causado a decadência da qualidade ambiental, carência de infra-estrutura (abastecimento de água, energia elétrica, saneamento básico, recolhimento e tratamento de lixo) entre outros, que, por fim, compromete a qualidade ambiental da península, inclusive como destino turístico. A maior procura por serviços e infra-estrutura devido ao crescimento demográfico na região tem promovido o aumento do custo de vida na região (efeito inflacionário), e como aponta COUTINHO (1999), Bombinhas, após a emancipação, teve um aumento de 72% nas tarifas do imposto territorial urbano, o que encareceu o custo de vida no município, e estimulou a aprovação de projetos de expansão e ocupação urbana. Alem dos efeitos no ambiente natural, devem-se considerar os efeitos no ambiente socioeconômico e nas propriedades comunais, importantes para o coletivo social, econômico e cultural, estando sujeitas às pressões das transformações tecnológicas e econômicas importadas pelo fenômeno da urbanização, do crescimento demográfico e da especulação imobiliária. Também, comum em todo território litorâneo brasileiro (SERRANO e BRUHN, 1997; VERAS, 2001; PANIZZA et all, 2005), a valorização financeira dos lotes tem incentivado a venda de propriedades por aqueles que habitam a região há tempos e cuja atividade socioeconômica tradicional não se insere nas perspectivas de desenvolvimento da realidade local. No caso da produção artesanal, esta transformação espacial compromete a disponibilidade da matéria prima quando os recursos naturais terrestres são usados na produção de artefatos. No relato dos artesãos que usufruem a fibra da vegetação encontrada nos banhados do bairro de Quatro Ilhas (Bombinhas), esta área tem sido aterrada para que possibilite amplie a área para a construção civil. Os artesãos que usam as taquaras das encostas de morros (Porto Belo) observam o rareamento e a dificuldade no acesso devido a um loteamento de segundas residências. Em relação à pesca, a ocupação da orla da praia, o comprometimento da qualidade da água (poluição), a destruição de ecossistemas integrados à atividade

21 4 pesqueira e o aumento do custo de vida na localidade exercem pressão negativa tanto no exercício da atividade quanto na renda gerada, daí outras atividades econômicas. O esgoto sanitário tratado inadequadamente compromete seriamente algumas atividades socioeconômicas que dependem dos recursos marinhos como é o caso da maricultura, caracterizada como uma atividade econômica alternativa das comunidades pesqueiras tradicionais TURISMO Ambos municípios pontuam o TURISMO como principal potencial socioeconômico e ambiental a ser explorado, redirecionando a sociedade e o ambiente como um pólo receptivo, se estruturando para tal, gerando sua dependência em relação ao fluxo turístico. O terceiro setor econômico (inclusive a venda dos artesanatos) em escala local visa montantes que lhe garanta a renda necessária no ano, dependendo economicamente do movimento esperado na estação quente. Muitos estabelecimentos e prestadores de serviço são oferecidos apenas durante o verão, cujo proprietário e responsável não é residente apesar de manter propriedade nos municípios da península. No verão, alguns proprietários de embarcações oferecem passeios à comunidade visitante, diminuindo suas atividades pesqueiras. Aqueles que não oferecem este tipo de serviço também competem pelo espaço marinho devido às diversas embarcações que transitam em torno da península, e nos atracadouros públicos. Deste trânsito marítimo, cabe salientar as colocações de CAMACHO et all, (2006) que destacam o potencial poluente do elevado número de embarcações (pesqueiras industriais, artesanais, lazer entre outras) que compromete a qualidade da balneabilidade das praias e dos recursos marinhos, quando considerados os riscos de acidente na operacionalização, manutenção e conservação inadequada.

22 5 O turismo é um dos principais fatores de transformação da região, estimulando a migração à região, ao usufruir a paisagem e conseqüente, na redefinição do uso e da ocupação do espaço geográfico, e os principais atrativos turísticos da península oferecidos são seus recursos naturais e suas condições de balneabilidade. No nível sócio-cultural: a arquitetura, a moda, os hábitos e os valores de consumo, as atividades de lazer, a tecnologia e outras criações são trazidos à península, influenciando o modo de viver da comunidade local, influenciando os quesitos consumo e status social. Os trabalhos de HOYEDO (in VIEIRA, 2002), e ALDEMANN (2003) indicam o vínculo do movimento turístico na península ao fluxo turístico no litoral centro norte catarinense, e a freqüente ocorrência de excursionistas que pernoitam em meios de hospedagem dos demais municípios da região, sob influência do município de Balneário Camboriú. Conforme o trabalho de ADELMAN (2003), o pulso populacional da temporada quente compromete as áreas estuarinas e a balneabilidade das praias, considerando o sistema de fossas sépticas ligadas à rede pluvial ser predominante na solução dada aos efluentes residuais domésticos, além de fossas rudimentares e valas negras que despejam diretamente nos leitos encontrados na península. Ocorrendo ocasionalmente o transbordamento em períodos de chuva, em conseqüência do tipo de solo e da superficialidade do lençol freático. Nas demais estações do ano, o fluxo turístico não é intenso e constante, o que diminui a expressão da atividade turística em seu âmbito demográfico, quanto econômico, tornando evidente a má distribuição do fluxo turístico no decorrer do ano UNIDADES DE CONSERVAÇÃO A área terrestre da península faz parte da zona de amortecimento das Unidades de Conservação que se encontram na região (POLETTE, 1997) e como

23 6 tal, deve compor um plano de gestão diferenciado (GODT in VIEIRA, 2003), visando o que se propõe como Sustentável para estas áreas (COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO, 1988; HOGAN e VIEIRA, 1995). Dependendo da categoria da UC, o uso dos seus recursos naturais pela comunidade artesã da península é vetado, quando esta comunidade poderia exercer a função de fiscalização e de indicador da qualidade ambiental destas UC s. As Unidades de Conservação terrestres, presentes na península são: FIGURA 1: Unidades de Conservação Terrestres Fonte: Google Earth, acesso em 10 de abril de 2006, modificada pela autora.

24 COSTEIRA DE ZIMBROS 3 : Contextualização: composta pela Reserva Particular do Patrimônio Natural de Zimbros, localizada no município de Porto Belo englobando uma área de 0,45 km2, e pela Área de Relevante Interesse Ecológico Municipal da Costeira de Zimbros, localizada no município de Bombinhas (Decreto Municipal 418 de 20 de junho de 2001, com 18,79 km2), é importante remanescente de Mata Atlântica da península, contendo espécies de fauna e flora ameaçadas de extinção. Abriga núcleos comunitários tradicionais do município de Bombinhas (comunidade pesqueira de Santa Luzia, por exemplo), além de ser importante cenário do processo histórico de ocupação da península. Problemas: por não haver um trabalho de fiscalização e controle da ocupação humana, tem ocorrido a abertura de vias de circulação inadequadas, desrespeitando fatores como declividade, área de preservação permanente, capacidade de suporte, promovendo também o desmatamento acelerado, descaracterizando a paisagem local. É um importante vetor manancial, encontrando-se nascentes e leitos pluviais usados na captação de água da CASAN que abastece bairros residenciais marginais à costeira. Atividades 3 A Costeira de Zimbros foi definida como a área de intervenção piloto do Projeto Orla por contar com um conjunto excepcional de atributos ecológicos e paisagísticos ameaçados pelo uso desordenado e especulação imobiliária. Objetivos específicos são (PROJETO ORLA): 1. Coibir a pesca de arrasto 2. Plano de Manejo da ARIE 3. Gestão municipal dos terrenos de marinha 4. Plano de Manejo 5. Diagnóstico do potencial hídrico 6. Fortalecimento da associação e cooperativa de maricultores e Parceria com o Comitê da Bacia do Rio Tijucas Base legal para as ações previstas Lei Municipal 327/97 Zoneamento e usos do solo Lei Municipal 328/97 Política Municipal de Meio Ambientes Lei Municipal 329/97 Parcelamento do solo Lei Municipal 330/97 Código de Obras Decreto Municipal 418/01 criação da Área de Relevante Interesse Ecológico da Costeira de Zimbros. Lei Orgânica de Bombinhas. Restringe a ocupação acima da cota de 20 metros sobre o nível do mar Decreto Federal /90 criação da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo. Lei Federal 4771/65 Código Florestal. Lei Federal 9605/98 Lei de crimes ambientais. Lei Federal 9985/00 Sistema nacional de Unidades de Conservação (SNUC).

25 8 minerais em suas bordas têm causado a erosão de algumas encostas e contaminação de leitos hídricos. Artesanalmente: o acesso aos recursos naturais é limitado (domínio particular das áreas terrestres) e a pressão imobiliária para ocupação desta área compromete a estada das comunidades tradicionais e o uso de seus recursos PARQUE MUNICIPAL DA GALHETA: Contextualização: engloba zonas de preservação especial e de interesse turístico dos municípios de Bombinhas (Lei Federal nº 4.771/93, com 1,28 km2) e de Porto Belo (Plano Diretor, sem limites definidos), estando sob a administração das Secretarias Municipais de Turismo e de Meio Ambiente de ambos municípios. A porção localizada no município de Porto Belo foi ocupada por construções residenciais. Problemas: sua desconectividade com outras áreas verdes conservadas isolou suas espécies endógenas e por isto, não houve intercambio e fluxo genético, comprometendo suas populações. É proibida a extração de seus recursos com caráter comercial. Artesanalmente: o acesso aos recursos naturais é proibido PARQUE MUNICIPAL DO MORRO DO MACACO: Contextualização: localizado integralmente no município de Bombinhas (Lei de 1994, com 0,95 km 2 ), envolve a Ilha do Amendoim e é administrado também pela Secretaria Municipal de Turismo e Meio Ambiente. Parte de seu território é Zona de Preservação Especial (passível de ser edificável), outra, Zona de Preservação Permanente, além de parte de seu território já ser ocupado por um luxuoso condomínio de casas de veraneio. Em sua porção mais alta, há a vista panorâmica de toda península, RESBIO do Arvoredo e parte da baia norte da Área de Proteção Ambiental Federal Anhatomirim. Problemas: por ser passível de ser edificável, está sujeita à especulação imobiliária. A abertura de vias de circulação tem acentuado o processo erosivo, comprometendo a paisagem, a balneabilidade de usas praias e os recursos

26 9 hídricos presentes. A ocupação residencial em sua parte sul apresenta problemas de caráter sanitário (adoção do sistema de fossas sépticas além da dificuldade no recolhimento do lixo deixado no local). O Parque do Morro do Macaco compõe a paisagem da baia onde se concentra grande parte das embarcações pesqueiras artesanais e a maricultura do município de Bombinhas. Artesanalmente: o acesso aos recursos naturais é proibido. Em território marinho, há a RESBIO do Arvoredo demarcada em contexto regional em cuja área de influencia se encontra a península de Porto Belo (figura 2). FIGURA 2: Localização da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo (tracejado vermelho) e sua respectiva zona de amortecimento (linha verde) Foto: Daniela V. Veras, acervo Agenda 21 Local de Bombinhas.

27 10 A Placa educativa foi encontrada na praia de Quatro Ilhas, ou praia de Fora (Bombinhas), onde é possível observar as quatro ilhas que compõem o arquipélago da Reserva RESERVA BIOLÓGICA MARINHA FEDERAL DO ARVOREDO: Contextualização: criada em 1990 (Decreto Federal nº /90, com 17,8 hectares), importante criadouro e berçário de espécies endêmicas; situa-se em grande parte no domínio do município de Bombinhas. Problemas: sua categoria como UC restringe a interação e o usufruto dos recursos naturais contidos em sua área, proibindo a atividade pesqueira comercial. Isto tem gerado conflitos entre Instituições ambientalistas e a comunidade local, principalmente da pesca artesanal, tradicional na região e importante fonte de renda de grupos domésticos locais. Artesanalmente: o acesso aos recursos naturais é proibido PRODUÇÃO INDUSTRIAL A produção industrial representa competição (competição por recursos, mercado, mão de obra, entre outros fatores) e desarticulação da produção artesanal tanto na pesca quanto na produção de manufaturados. A pesca artesanal da península de Porto Belo e Bombinhas localiza-se numa região explorada e vizinha ao pólo industrial pesqueiro de Navegantes/ Itajaí, (principal pólo pesqueiro nacional), deparando-se também com indústrias pesqueiras no município de Porto Belo e Tijucas, deslocando, inclusive, mão de obra e processamento do pescado. As desvantagens da pesca artesanal na proximidade com este pólo são tais como pontuados por PEREIRA (2004): Produção artesanal não atua no mercado dos grandes centros consumidores Venda da produção a empresas industriais e da força de trabalho temporária Competição entre os barcos das frotas empresariais e das frotas artesanais

28 11 Centralizando as características de rivalidade na competição e não exclusividade dos estoques pesqueiros, somados à incerteza econômica (retorno financeiro), há o máximo aproveitamento da pesca - exercendo forte pressão sobre os recursos, pois tudo aquilo que não é pescado agora por um pescador, outro o fará, logo em seguida. (MARRUL FILHO, 2001). Entretanto, os órgãos responsáveis pela gestão dos recursos naturais segundo o relatório do IBAMA (2001) alertam sobre a condição decadente da produção pesqueira. No caso dos manufaturados, em feiras e lojas de artesanato, muitas vezes no mesmo ponto comercial, é comum encontrar artesanatos vendidos juntamente com outros artigos industriais, sem haver diferenciação e contextualização da produção artesanal. Em destinos turísticos: com o fim de criar souvenires ( lembranças do local), é comum ocorrer a transformação e industrialização do artesanato local, onde o artesanato é padronizado, produzido em série com técnicas menos elaboradas e sem atribuir personalidade à obra.

29 12 2. A PESQUISA O espaço geográfico é formado na interação entre as atividades humanas e os recursos naturais, modelando a natureza e a diversidade de vida em uma paisagem composta por um mosaico de habitats. Este espaço é condicionante para o desenvolvimento das ações humanas no planeta e na Natureza (SANTOS, 1997). A partir da ação do ser humano neste espaço, é construído o território histórico 4 composto por cenários resultantes da interação entre as atividades e os processos naturais (DIEGUES e ARRUDA, 2001). Dinamicamente, o desenvolvimento da sociedade no espaço geográfico justifica-se pela somatória da alocação de recursos (naturais e humanos), da política econômica (estímulos e princípios) e das atividades sociais (OLIVEIRA e LIMA, 2003). Culturalmente, os princípios inerentes e vigentes na satisfação dos anseios humanos são responsáveis pelo caráter da humanidade como agente de transformação do natural. A influência das atividades econômicas permeia diversos fatores culturais da sociedade e do ambiente onde vive, produzindo estilos e meios de vida. No uso, produção e consumo, os seres humanos estabelecem escolhas e desencadeiam um processo de relações sociais e econômicas que se sustentam na organização social e no espaço geográfico, construindo os territórios históricos. No sistema capitalizado, as atividades econômicas decorrem do conjunto das relações mercantis, do conhecimento tecnológico e dos interesses individuais, visando à acumulação de capital (seja ele financeiro ou patrimonial) numa dinâmica exógena e complexa, formada, inclusive, pela interação entre os diversos grupos sociais e interesses individuais. A industrialização (beneficiada pelos recursos tecnológicos, muitas vezes oriundos dos centros intelectuais e científicos), a padronização da produção, a 4 A diferença entre espaço geográfico e território histórico deriva do primeiro ser uma composição das esferas: Natureza e Humanidade determinando o momentum de um lugar. Já o território histórico remete à cultura e às memórias sociais, presentes no consciente e inconsciente coletivo, podendo haver sobreprojeções de territórios históricos num mesmo espaço geográfico.

30 13 otimização do tempo e do produto (máxima produção em mínimo tempo ou menor custo econômico) seguem um ritmo desassociado do tempo natural e dos complexos ecológicos. Acompanhando a industrialização, o processo de urbanização segue o mesmo ritmo, criando pólos demográficos, ascendentes culturalmente na satisfação das necessidades vitais, onde as interações capitalizadas baseiam as relações necessárias para esta satisfação e, inclusive, sujeita os objetos que compõem os territórios históricos, juntamente ao acesso e ao domínio dos recursos naturais. O desenvolvimento social e econômico acelerado (e mal-planejado) somado ao resultado de pressões humanas crescentes como a densidade demográfica, a urbanização, a industrialização, o transporte marítimo e o turismo têm causado acentuada alteração física, química e biológica da natureza. A destruição ou a alteração dos ecossistemas e dos habitats representam uma grave ameaça ao ambiente planetário (PNUMA et all, 2006). As demandas do contínuo crescimento populacional e econômico em escala global superam o que se compreende por produção sustentável e os conflitos regionais, freqüentemente relacionados à disputa por recursos em diversas partes do mundo e ao desvio de recursos escassos destinados a outras prioridades, causam diretamente danos sociais e ambientais (PNUMA et all, 2006). Economicamente, o processo produtivo e mercadológico defronta-se com os limites dos recursos que lhes são necessários e a projeção de sua existência por tempo indeterminado. Paralelamente, algumas atividades têm se mantido por diversas gerações, sustentando técnicas e o uso do ambiente que garantem, no mínimo, a subsistência de seu pequeno grupo social, atribuindo a qualidade tradicional por apresentar determinados padrões há tempos e sujeitos às influências naturais e culturais de uma dinâmica endógena. Como exemplo, tem-se a pesca artesanal na península de Porto Belo que somada às atividades agrícolas com baixa produtividade garantiu a subsistência dos grupos humanos peninsulares desde os primórdios da ocupação colonial (LAGO, 1966).

31 14 As transformações que ocorrem na substituição de um sistema tradicional por um sistema capitalizado refletem em determinados traços culturais, quando há mudanças na estrutura econômica e nos princípios que orientam os anseios humanos 5. Os conflitos emergentes na relação: tradicional x capitalizado emergem na alteração das atividades econômicas, exaltando um sistema de domínio e dominados, onde o novo padrão de uso do espaço e suas definições socioeconômicas trazem impactos irreversíveis cujos efeitos são fluentes por diversas gerações tanto humanas quanto silvestres (DE CARVALHO, 2001, pg. 35). Neste processo, as atividades tradicionais são condicionadas pela configuração do espaço geográfico, definidos os novos usos e domínios cujos princípios transcendem a subsistência tradicional para se adequar à dinâmica capitalizada da sociedade global e do padrão de centros turísticos urbanizados. Esta influencia ascende sobre a pesca artesanal e a produção de artesanatos os quais se tornam objetos de paisagem e do produto turístico com padrão transnacional. Sob o paradigma da sustentabilidade, analisam-se as características culturais desses pequenos grupos humanos, de onde se extraem elementos que atendem aos princípios de sustentabilidade devido ao uso que fazem dos recursos naturais e de sua estrutura social e econômica. As comunidades não industrializadas apresentam formas alternativas de interação do ser humano com os recursos naturais e que há tempos garantem a vida com qualidade, usufruindo de um acervo de conhecimentos e experiências tradicionais, ligadas às suas origens ancestrais e integradas aos ecossistemas empiricamente, mesmo os mais complexos (CMAD, 1988). 5 Em Bombinhas, observou-se esta influência num evento que ocorreu no Instituto BOIMAMÃO com o objetivo de resgate e fomento cultural quando uma senhora nativa, ao estar cozendo o biju (espécie de biscoito típico do litoral catarinense, feito artesanalmente a partir da farinha de aipim) ofereceu um biju ao neto. Seu neto desprezou o biscoito artesanal alegando preferir outros biscoitos industrializados e ressaltou que o consumo das marcas dos mesmos é símbolo de status social.

32 15 A sustentabilidade ambiental está relacionada com a capacidade de suporte da natureza, isto é, a manutenção da capacidade de carga e a recuperação dos ecossistemas, relacionando-os à dinâmica demográfica. O trabalho de CARNEIRO e FARIA (2001) apresenta um fluxograma abordando os elementos que devem ser considerados na analise de capacidade de suporte (figura 3): FIGURA 03: Fluxograma - Capacidade de Suporte e Sistema Complexo Fonte: CARNEIRO e FARIA, A sustentabilidade sociocultural objetiva a melhoria da qualidade de vida sem exclusões, baseando-se no direito humano à boa vida (AUMOND, 1999). A sustentabilidade econômica está condicionada à capacidade de promoção das condições de vida. O desafio é elaborar um modelo de desenvolvimento em harmonia com a Natureza e com as necessidades das gerações futuras, dando especial atenção à relação entre desenvolvimento, pobreza e deterioração ambiental local (HOGAN, 1995). Segundo DIEGUES (1995), as necessidades das populações locais e suas atividades econômicas tradicionais devem atuar nos processos de decisão da configuração do espaço geográfico, o que faz necessário um estudo minucioso

33 16 sobre as relações econômicas, culturais, políticas e sociais fluentes no ambiente onde vive. A proteção dos direitos tradicionais deve ser acompanhada de medidas para melhorar o bem-estar da comunidade de forma adequada ao seu estilo de vida, garantindo o acesso aos recursos que lhes são necessários e definindo os domínios para este propósito. (CMAD, 1988). Também, deve-se considerar que uma atividade tradicional mantida por meio oral em grupos sociais menores dependem da qualidade e da quantidade dos recursos naturais disponíveis. Ai se insere esta pesquisa de mestrado, analisando e avaliando o caráter "tradicional e sustentável da produção artesanal da comunidade local da península de Porto Belo, no litoral centro norte do estado de Santa Catarina, Brasil: cenário da especulação imobiliária responsável pelo acelerado processo de urbanização e em um pólo de exploração dos potenciais marinhos: pesca, maricultura, navegação e esportes aquáticos.. Analisar a produção artesanal, considerando sua sustentabilidade em contexto regional, estadual, nacional e planetário, permeia as condições geográficas, a vulnerabilidade ambiental e as influências sociais de uma atividade socioeconômica com traços tradicionais e relações ambientais dependentes da oferta de recursos naturais ou da transformação de resíduos em artefatos práticos e/ ou decorativos. Algumas peculiaridades da produção artesanal: ser baseada em técnicas rústicas na extração ou coleta de recursos naturais (mesmo na pesca e na produção de manufaturados) cujo uso e o conhecimento empírico têm garantido a subsistência dos pequenos adensamentos humanos 6, sendo conservados 6 Tais comunidades (locais e distintas do grupo social maior) são depositárias de um vasto acervo de conhecimentos e experiências tradicionais, que liga a humanidade a suas origens ancestrais. Seu desaparecimento constitui uma perda para a sociedade, que teria muito a aprender com suas técnicas tradicionais de lidar com sistemas ecológicos muito complexos.... O ponto de partida para uma política justa e humana em relação a esses grupos é o reconhecimento e a proteção de seus direitos tradicionais à terra e a outros recursos nos quais se apóia seu modo de vida direitos que eles podem definir em termos que não se enquadram nos sistemas legais regulares. As próprias instituições desses grupos para regulamentar direitos e obrigações são fundamentais para a manutenção da harmonia com a natureza e da consciência ambiental característica de seu modo de vida tradicional. Por isso, o reconhecimento dos direitos tradicionais deve se associar a medidas de proteção das instituições locais que enfatizam a

34 17 remanescentes florestais e a diversidade de espécies da fauna e da flora nativas. Atualmente, a atividade artesanal é uma fonte de renda (ANDRADE, 2001 e WENCESLAU, 2004). Com o levantamento e a análise das informações coletadas, estabeleceu-se a relação entre a produção artesanal e os agentes de transformação do espaço geográfico da península, evidenciando a vulnerabilidade desta produção diante a ação destes agentes, os conflitos e as condições favoráveis para a sua sustentabilidade. A carência de um projeto de gestão ambiental adequado às peculiaridades da península e a não efetivação participação da população local nas decisões norteadoras do desenvolvimento da região, evidenciam o antagonismo entre a tendência observada e a proposta de sustentabilidade como projeto de presente e futuro visando à qualidade de vida. Apesar das estratégias de zoneamento espacial e a criação de Unidades de Conservação, não se reverteu o quadro de deterioração cultural, ambiental, e econômica, onde poucas pessoas privatizam os lucros do modelo de desenvolvimento vigente e compartilham com todos os danos gerados por tal. As políticas públicas e os projetos de gestão propostos e atuantes na península não prevêem o uso do espaço geográfico pela produção artesanal, nem mesmo o fato de gerar renda e autonomia à população local. Como colocado por STROH, apenas o profundo conhecimento da realidade social envolvida permite o planejamento sócio-ambiental das intervenções, condizente com as especificidades da realidade a ser transformada. (in CAVALCANTI, 1995, p.281). A partir daí, a produção artesanal oferece um modelo de sustentabilidade atribuído de valores estéticos, qualidade ambiental e integração harmônica entre ser humano e Natureza. A partir deste diagnóstico, tem-se um material que poderá dar suporte para futuras políticas públicas e os projetos de gestão que integrem a comunidade na proposta de qualidade de vida local. responsabilidade no uso dos recursos. Faz parte também desse reconhecimento dar voz ativa às comunidades locais nas decisões referentes ao uso dos recursos das áreas onde vivem. A proteção dos direitos tradicionais deveria ser acompanhada de medidas positivas para melhorar o bem-estar da comunidade de forma adequada ao estilo de vida do grupo. (COMISSÂO MUNIDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO, 1988, p. 125 e 126)

35 PERGUNTAS DA PESQUISA: O QUE SE DEFINE COMO TÉCNICA ARTESANAL E PRODUÇÃO ARTESANAL? QUAIS SÃO OS ASPECTOS DA PRODUÇÃO ARTESANAL QUE A ENQUADRAM NO CONCEITO TEÓRICO TRADICIONAL? COMO OCORRE O PROCESSO DA PRODUÇÃO ARTESANAL NOS MUNICÍPIOS BOMBINHAS E PORTO BELO? QUAL A IMPORTÂNCIA CULTURAL, SOCIAL E ECONÔMICA DA PRODUÇÃO ARTESANAL PARA COMUNIDADE LOCAL? QUAIS SÃO OS AGENTES RESPONSAVEIS PELA TRANSFORMAÇÃO DESTE CENÁRIO GEOGRÁFICO? COMO PROMOVER A SUSTENTABILIDADE DA PRODUÇÃO ARTESANAL CONSIDERANDO A REALIDADE ECONÔMICA, POLÍTICA, SOCIAL E AMBIENTAL DA PENÍNSULA?

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