Campanhas para a Avaliação Preliminar da Qualidade do Ar em Portugal NO 2 e SO 2 Tubos de Difusão

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1 Campanhas para a Avaliação Preliminar da Qualidade do Ar em Portugal NO 2 e SO 2 Tubos de Difusão Dezembro 2001

2 Título: Campanhas para a Avaliação Preliminar da Qualidade do Ar em Portugal NO 2 e SO 2 Tubos de Difusão UNL/ FCT / DCEA - Universidade Nova de Lisboa / Faculdade de Ciências e Tecnologia / Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente MAOT / DGA Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território / Direcção Geral do Ambiente Edição: Direcção-Geral do Ambiente Data de Edição: Dezembro de 2001 Local de Edição: Alfragide

3 ÍNDICE 1. Resumo Introdução Metodologia das campanhas Introdução Princípios do método Breve descrição dos aparelhos Definição da malha e selecção dos locais para amostragem Definição dos períodos de exposição dos tubos e das campanhas Meios logísticos e humanos para a realização das campanhas Garantia e Controlo de Qualidade Resultados Dióxido de enxofre (SO 2 ) Dióxido de azoto (NO 2 ) Interpretação de resultados Emissões de SO x eno x em Portugal Emissões de SO x Emissões de NO x Condições meteorológicas observadas durante o período das campanhas Discussão dos resultados Análise da distribuição dos níveis de SO 2 eno 2 identificação de áreas de maior concentração Comparação dos resultados das campanhas com os valores-limite e limiares de avaliação da Directiva 1999/30/CE Conclusões Agradecimentos Referências bibliográficas...42 Anexo1 Localização dos pontos de amostragem Anexo 2 Meta-informação da estação de Monte Velho e resultados verificados durante o período dos ensaios de intercomparação Anexo3-Resultados da campanha

4 1. Resumo Com o objectivo de constituir um elemento de suporte para a Avaliação Preliminar da Qualidade do Ar em Portugal, tendo em vista o cumprimento do estipulado no artigo 8º do Decreto-Lei nº 276/99, de 23 de Julho, foram efectuadas, a nível nacional, duas campanhas de medição das concentrações de fundo de dióxido de azoto e dióxido de enxofre recorrendo para o efeito à utilização do método de amostragem por difusão passiva (tubos de difusão) numa malha sistemática de 20 por 20Km. Este trabalho foi desenvolvido pelo Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (DCEA/FCT/UNL) no âmbito dos Protocolos de Colaboração estabelecidos anualmente entre esta entidade e a Direcção Geral do Ambiente (DGA). A realização das campanhas contou com a colaboração de técnicos das Direcções Regionais do Ambiente e Ordenamento do Território do Continente (DRAOT) e das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira e ainda de alguns estagiários finalistas de Engenharia do Ambiente da FCT/UNL. O período de amostragem (período de exposição de cada tubo) foi de uma semana, no entanto, dada a grande quantidade de pontos a amostrar, cada uma das campanhas decorreu num período de duas semanas, de 17 a 31 de Julho de 2000 (1ª campanha) e 7 a 21 de Maio de 2001 (2ª campanha). Com estas campanhas foi possível, através da interpolação dos pontos de amostragem, obter uma imagem dos níveis e da distribuição das concentrações medidas em localizações de fundo, ou seja, sem influência directa do tráfego ou da indústria, dos dois poluentes citados ao longodoterritórionacional. O pequeno ensaio de intercomparação dos resultados dos tubos de difusão com os resultados obtidos pelos métodos de referência para o NO 2 eso 2 revelou uma incerteza associada algo significativa, que obriga a olhar para os valores obtidos pelos tubos de difusão com alguma cautela. De qualquer modo pode dizer-se que as concentrações de fundo de dióxido de enxofre e dióxido de azoto verificadas durante a campanha, podem ser consideradas baixas. Os valores mais elevados registaram-se, como seria expectável, no caso do dióxido de enxofre na área de influência das áreas industriais no sentido da direcção do vento predominante verificado durante as campanhas e, no que se refere ao dióxido de azoto, nas áreas de maior densidade populacional onde o tráfego automóvel é mais intenso. 4

5 2. Introdução A Directiva 1996/62/CE, de 27 de Setembro de 1996, relativa à avaliação e gestão do ar ambiente, também denominada Directiva-Quadro da qualidade do ar, veio definir um novo quadro legislativo e estabelecer as linhas de orientação da política de gestão da qualidade do ar ambiente no seio da União Europeia (UE). Em Portugal este documento foi transposto para a ordem jurídica interna pelo Decreto-Lei nº 276/99, de 23 de Julho. Um dos princípios base da nova filosofia introduzida com a Directiva 1996/62/CE assenta no estabelecimento de objectivos de qualidade do ar ambiente na UE, os quais visam evitar, prevenir ou limitar efeitos nocivos sobre a saúde humana e sobre o ambiente decorrentes da degradação desta. O diploma estabelece também que a avaliação da qualidade do ar se faça com base em métodos e critérios comuns em todos os Estados-membros. Esta avaliação deverá dotar o Estado-membro de informações adequadas sobre a qualidade do ar ambiente, por forma a que o público seja delas informado. Ainda no seu artigo 5º, sobre a Avaliação Preliminar da Qualidade do Ar Ambiente, a Directiva-Quadro estabelece a necessidade dos Estados-membros que não disponham para todas as zonas e aglomerações de medições representativas dos níveis poluentes, procederem a campanhas de medição representativas, inquéritos ou avaliações que lhes permitam dispor desses mesmos dados. Por outro lado, a Directiva 1999/30/CE, relativa aos valores-limite para o dióxido de enxofre, dióxido de azoto e óxidos de azoto, partículas em suspensão e chumbo no ar ambiente estipula no ponto 6 do artigo 7º, o envio à Comissão Europeia, por parte dos Estados-membros, dos métodos utilizados na avaliação preliminar destes poluentes. A qualidade do ar pode ser avaliada através da monitorização contínua com recurso a estações fixas, de campanhas efectuadas com estações móveis, da utilização de modelos com base nas emissões dos diferentes poluentes e nas condições meteorológicas, ou ainda do recurso a outras metodologias que proporcionem a informação necessária a uma adequada gestão. Em Portugal a qualidade do ar é conhecida principalmente a partir dos dados recolhidos em diversas estações de monitorização localizadas predominantemente nas grandes áreas urbanas (áreas de influência de tráfego) ou nas áreas industriais mais relevantes. De uma forma geral, a informação actualizada relativa a concentrações em localizações de fundo, fora das principais áreas industriais e aglomerações urbanas do país e ilhas é escassa, resultando apenas da aplicação de modelos de dispersão de poluição atmosférica a situações muitos 5

6 específicas de estudo de fontes pontuais, ou da realização de campanhas de monitorização que incidiram quase sempre sobre zonas urbanas. Neste sentido, e por forma a efectuar uma avaliação preliminar das concentrações de fundo de dióxido de enxofre e de dióxido de azoto no ar ambiente, em todo o território nacional, procedeu-se à realização de duas campanhas de medições preliminares, utilizando amostragem por difusão (tubos de difusão), que possibilitaram retractar as concentrações destes poluentes em período mais quente, no Verão (1ª campanha) e em período mais frio, no Inverno (2ª campanha). Devido atrasos decorrentes da preparação dos meios logísticos e humanos para a realização das campanhas, a segunda campanha decorreu já na Primavera e não no Inverno como seria ideal. Estas campanhas foram levadas a cabo por um grupo coordenado pelo Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e pela Direcção Geral do Ambiente, com elementos destas instituições, bem como pelas Direcções Regionais do Ambiente e Ordenamento do Território do Continente e pelas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. A definição da metodologia adoptada foi acompanhada pelo Dr. Emile DeSaeger do Joint Research Center - ISPRA. 6

7 3. Metodologia das campanhas 3.1 Introdução A metodologia seguida, medições preliminares ou indicativas com recurso a amostragem por difusão passiva, teve por base as indicações dadas no Guia para a Avaliação Preliminar (Guidance Report on Preliminary Assessment under EC Air Quality Directives) publicado, em Janeiro 1998, pela Agencia Europeia. Relativamente às medições preliminares, é referido no Guia, que estas não têm por objectivo demostrar o cumprimento dos valores-limite, mas sim fornecer informação sobre a qualidade do ar em áreas em que esta é desconhecida e/ou as informações sobre emissões são insuficientes, que permita definir qual deverá ser a estratégia futura de avaliação. A definição de uma estratégia de medição depende dos objectivos da monitorização e dos poluentes envolvidos. Deste modo, os factores a ter em conta na definição, do número de pontos a amostrar, e quando e com que frequência deverão ser feitas as medições, são: A variação espacial e temporal do poluente a amostrar; A disponibilidade de informação suplementar; A exactidão exigida para a estimativa. A amostragem recorrendo a tubos de difusão permite calcular as concentrações médias verificadas no ar ambiente durante o período de exposição dos tubos. Este tipo de equipamento permite amostrar simultaneamente uma extensa área, sendo assim possível criar mapas da distribuição espacial das concentrações dos poluentes medidos recorrendo a técnicas de interpolação dos dados (geoestatística). Esta técnica é especialmente indicada para a verificação dos limites de longo prazo (anuais). Para a verificação de limites de curto prazo (diários e horários), este não é o método mais adequado, uma vez que o período de exposição dos tubos varia entre alguns dias e algumas semanas. No entanto, também é possível fazer uma extrapolação dos resultados, através da comparação de longas series de dados medidos em estações fixas localizadas em áreas com características idênticas às dos locais amostrados com tubos de difusão. As vantagens e desvantagens da utilização deste tipo de método de medição encontram-se sumariadas na Tabela 1. 7

8 Tabela 1:Principais vantagens e desvantagens do uso de amostragem por difusão passiva Vantagens Baixo custo, dispensando inclusive o consumo de energia eléctrica Especialmente indicados para avaliações em áreas ou períodos largos Possibilidadedereutilizaçãodealguns componentes Desvantagens Não fornecem dados em tempo real, fornecendo apenas uma concentração média para o período de exposição Método com uma margem de erro absoluta significativa Tubos são, por vezes, roubados/vandalizados Operação simples Nãonecessitamdecalibraçãonoterreno De acordo com a metodologia proposta no Guia para a Avaliação preliminar deverão ser seguidos os seguintes passos: 1. Localização das principais fontes de emissão dos poluentes a amostrar, dentro da área que se pretende caracterizar; 2. Construção de uma grelha que cubra a área em investigação; 3. Selecção para cada quadrícula da grelha de uma localização representativa da poluição de fundo, que não esteja directamente influenciada por fontes de poluição locais; 4. Instalação dos tubos nas localizações seleccionadas e recolha após o período de exposição considerado adequado; 5. Para a verificação dos aspectos de garantia e controlo de qualidade (QA/QC) instalar duplicados ou triplicados num número limitado de locais para verificar a reprodutibilidade dos resultados obtidos. Devem ser guardados tubos não expostos do mesmo lote, durante o período de exposição para serem analisados como brancos das medições; 6. Análise dos tubos em laboratório e cálculo dos níveis de poluição verificados em cada local; 7. Calcular a distribuição dos níveis de poluição por interpolação das medições obtidas em cada local e elaborar mapas de isoconcentrações. 8. Comparação dos resultados obtidos com os valores limite da directiva e seleccionar o regime de acompanhamento futuro adequado. 8

9 3.2 Princípios do método O princípio do método utilizado para a amostragem do dióxido de enxofre e do dióxido de azoto assenta no facto destes poluentes atmosféricos serem quimiadsorvidos pela trietanolamina (TEA) como iões (SO 2-3,SO 2-4 eno - 2, respectivamente). As concentrações dos iões sulfito e sulfato são depois medidas por cromatografia iónica, enquanto o ião nitrato é analisado pela mesma técnica ou por espectrofotometria, na banda do espectro visível. 3.3 Breve descrição dos aparelhos A amostragem por difusão é feita através da utilização de tubos, os quais se colocam por um tempo determinado nas áreas a amostrar. Estes tubos contêm no seu interior um cilindro de material adsorvente específico que fixa o poluente (Figura 1). Durante o período de amostragem o ar flui para o interior do tubo, a uma taxa controlada por difusão molecular, e o poluente é adsorvido no cilindro interior fornecendo assim um valor médio de concentração desse poluente para o período de exposição. Existem presentemente tubos no mercado para a medição de uma série de poluentes, alguns dos quais constantes da Directiva-Quadro. A listagem destes poluentes encontra-se indicada na Tabela 2, bem como a indicação sobre se é possível ou não utilizar tubos de difusão como método de medição das respectivas concentrações Figura 1:Vista esquemática de um aparelho de monitorização passiva. Fonte: Radiello. 9

10 Tabela 2:Poluentes incluídos no âmbito da Directiva 96/62/CE e possibilidade de análise pelo método de difusão passiva (tubos de difusão) Poluente Dióxido de Azoto Monóxido de Azoto / Óxidos de Azoto Dióxido de Enxofre Chumbo TSP PM 2.5 PM 10 Ozono Benzeno Monóxido de Carbono Cádmio Arsénio Níquel Mercúrio PAH Possível Avaliação c/ os Tubos Sim Sim Sim Não* Não* Não* Não* Sim Sim Não Não* Não* Não* Não* Desconhecido * - O princípio da difusão molecular não se adapta a matéria particulada. Nas campanhas descritas neste relatório optou-se pela utilização dos tubos de difusão Radiello da última geração (Figura 2), na medida em que a entidade que os comercializa - a Fondazione Salvatore Maugeri, sediada em Pádova (Itália) - possui já bastante experiência em medições deste tipo e assegura uma série de procedimentos de controlo e garantia de qualidade das análises. Figura 2:Tubos de difusão standard da Radiello. Fonte: Radiello 10

11 3.4. Definição da malha e selecção dos locais para amostragem Tendo em consideração os objectivos da campanha e as recomendações do Guia para a Avaliação Preliminar foi definida uma malha de quadrículas de 20 por 20 km, em que o ponto escolhido para a amostragem foi o centróide de cada uma destas. A questão da dimensão de cada quadrícula foi bastante relevante, dado que era fundamental assegurar um compromisso satisfatório entre uma série de factores: custos associados às campanhas; a possibilidade de colocar todos os tubos sensivelmente no mesmo período de tempo (escala temporal) para que os valores fossem comparáveis entre si; a consideração da variância espacial de cada um dos poluentes em causa. O centróide foi, no entanto, uma localização preliminar dado ser fundamental que os locais seleccionados, para instalação dos tubos, correspondessem a localizações de fundo (sem influência directa de fontes de poluição local) representativas de toda a quadrícula. A localização dos pontos de amostragem teve por base os critérios EUROAIRNET para estações de fundo: afastamento a grandes fontes emissoras como centrais termoeléctricas, autoestradas e cidades, deverá ser de pelo menos 3Km; afastamento mínimo de 100m de pequenas fontes poluentes, como aquecimentos domésticos e de vias com mais de 50 veículos por dia e de 500m de vias até 500 veículos por dia. Foi ainda tida em consideração a máxima proximidade possível do centróide definido em cada quadrícula constante da malha indicada na Figura 3, recusando as localizações situadas a mais de 3km do centróide respectivo. E a fácil acessibilidade, dada a necessidade de instalar os tubos numa mesma escala temporal, de modo a permitir a comparação dos resultados entre si. A metodologia seguida nos arquipélagos dos Açores e Madeira foi similar, mas dada a especificidade dos seus territórios, a dimensão da malha estatística serviu unicamente para o cálculo do número de pontos a amostrar e não para determinar a sua localização. 11

12 Na Figura 3 apresenta-se a localização dos pontos seleccionados nas diferentes quadrículas para Portugal continental e a localização dos pontos das Regiões Autónomas da Madeira e Açores. As localizações dos pontos do Continente encontram-se no Anexo 1. 12

13 Arquipélago dos Açores Arquipélago da Madeira Figura 3: Representação esquemática da malha estatística (quadrícula e centroides) adoptada para Portugal Continental e Regiões Autónomas da MadeiraeAçores 3.5. Definição dos períodos de exposição dos tubos e das campanhas A realização de duas campanhas, uma em período mais quente, no Verão de 2000, e outra em período mais frio, realizada na Primavera de 2001 (e não no inverno, como estava inicialmente previsto por atrasos relacionados com aspectos logísticos e de meios humanos para a realização das campanhas), teve como objectivo amostrar duas alturas diferentes do ano. 13

14 A escolha do período de exposição dos tubos esteve relacionado com as especificações técnicas do fabricante dos tubos Radiello que propõe tanto para o NO 2 como para o SO 2, amostragens de uma semana, e com os níveis de concentrações que, à partida, se esperavam baixos. Para este tipo de campanhas, recorrendo a medições indicativas, o período de amostragem recomendado pelo Guia para a Avaliação Preliminar é de 20%, e o referido pela Directiva 1999/30/CE de 14% do ano. Apesar do período de amostragem não corresponder ao recomendado, considerou-se que, as amostragens efectuadas, em duas alturas distintas do ano, permitiram fazer uma adequada caracterização da distribuição das concentrações destes poluentes ao longo do ano. Apesar do período de exposição de cada tubos ter sido de uma semana, a grande quantidade de pontos a amostrar obrigou a um desfasamento máximo de uma semana na colocação dos tubos, tendo cada uma das campanhas decorrido num período de duas semanas: 17 a 31 de Julho de 2000 (1ª campanha) e7a21demaiode2001(2ªcampanha) Meios logísticos e humanos para a realização das campanhas Para a realização das campanhas foram constituídas sete equipas para cobrir todo o território continental, quatro equipas para a Região Autónoma dos Açores e uma equipa para a Região Autónoma da Madeira, todas elas dotadas de veículos automóveis. Paralelamente e por forma a verificar uma série de pré-requisitos que foram impostos por questões de representatividade estatística cada uma das equipas utilizou um GPS (Garmin GPS-II Plus), para localizar de cada um dos pontos seleccionados. 14

15 4. Garantia e Controlo de Qualidade Os objectivos de qualidade dos dados referidos tanto na legislação como no Guia apontam para uma máxima incerteza associada às medições indicativas de 30% (para medições individuais, determinadas para o período considerado pelo valor limite com um intervalo de confiança médio de 95%, tendo em conta os erros de calibração, eficiência de amostragem, análise e efeitos dos parâmetros ambientais). As medições devem ser suportadas por um programa de QA/QC adequado durante o período das campanhas, e a qualidade das medições deve ser documentada. Deve ser tido em consideração que a técnica de difusão passiva ainda tem falhas na harmonização dos dados de validação. No entanto, os dados disponíveis até ao momento indicam que níveis de incerteza de ±30%, são possíveis para o SO 2 eno 2 desde que as medições sejam suportadas por um programa de QA/QC adequado. Está actualmente em preparação no Comité Europeu de Normalização (CEN) a norma para os requisitos e métodos de teste para implementação da técnica de difusão passiva. Os aspectos de garantia e controlo de qualidade foram um dos factores decisivos na escolha quer dos tubos de difusão Radiello quer do laboratório onde se efectuaram todas as análises (Fondazione Salvatore Maugeri, em Itália - laboratório acreditado para a análise dos tubos). Tendo em conta que o método seleccionado para estas campanhas, amostragem por difusão passiva, é considerado para o SO 2 eno 2 um método indicativo, e no sentido de efectuar uma análise de sensibilidade (cálculo de incerteza) tornou-se necessária a realização de ensaios de intercomparação dos resultados obtidos pelos tubos de difusão com o método de referência. O ensaio consistiu em colocar cinco tubos de difusão (medições em teste) junto a uma estação rural de fundo, no caso a estação de Monte Velho (que funcionou como medição de referência), mantida e gerida pela Direcção Regional do Ambiente e Ordenamento do Território do Alentejo. No Anexo 2 é possível consultar a meta-informação desta estação, salientando-se o facto de os métodos de medição usados nesta estação para o SO 2 eno 2 serem os métodos de referência previstos na Directiva 1999/30/CE. A escolha desta estação deveu-se ao facto das localizações dos tubos pretenderem retractar as concentrações de fundo destes poluentes a nível nacional e de esta ser a única estação rural de fundo pertencente a uma entidade oficial a nível nacional. 15

16 O período de exposição destes 5 tubos, tal como aconteceu com todos os tubos da malha nacional em ambas as campanhas, foi de aproximadamente 7 dias (ver tabela seguinte). Tabela 3: Data e hora de colocação e recolha dos 5 tubos do ensaio Colocação Recolha Hora Data Hora Data 1ª campanha /7/ /7/2001 2ª campanha /5/ /5/2001 Na Tabela 4 é possível verificar a eficiência e a média dos resultados obtidos para o NO 2 eo SO 2, na Estação de Monte Velho, nos 7 dias de exposição dos tubos, na 1ª e 2ª campanhas. Da análise da tabela salienta-se a baixa eficiência da estação devido a cortes da corrente eléctrica. Os valores de concentrações medidos são baixos relativamente ao limites legislados, e desceram ligeiramente, tanto no caso do NO 2 como do SO 2,daprimeiraparaasegunda campanha. Os resultados obtidos em cada um dos 5 tubos instalados junto à estação de monitorização da qualidade do ar de Monte Velho, em cada uma das campanhas, a sua média e desvio padrão, encontram-se indicados na Tabela 5. Como se pode constatar pelos reduzidos desvios padrão verificados as diferenças de concentração entre os tubos relativamente ao NO 2,tantona1ª como na 2ª campanhas, não são muito significativas. Relativamente aos resultados obtidos pelos tubos para o SO 2 não foi possível calcular o desvio padrão associado aos resultados dos 5 tubos uma vez que todos eles registaram valores de concentrações inferiores ao limite do método usado na analise dos tubos (1,3 µg/m 3 ). A comparação entre as médias obtidas nos 5 tubos colocados na estação de fundo de Monte Velho e a média desta mesma estação para o período de exposição de cada campanha encontra-se nas Figuras 4 e 5. Para o caso do SO 2, foi usado como valor médio dos 5 tubos o limite de detecção do método, 1,3 µg/m 3, uma vez que todos os valores obtidos se situaram abaixo deste valor. Da observação destas figuras é possível dizer-se que, tanto para o NO 2 como para o SO 2,a medição das concentrações através dos tubos de difusão subestima as concentrações reais, que neste ensaio correspondem às medições obtidas na estação de Monte Velho. Este situação é observável tanto na 1ª como na 2ª campanhas e poderá estar associada ao facto de estarmos a trabalhar com concentrações baixas. 16

17 NocasodoSO 2 a diferença entre as medições por tubos e as medições pelo método de referência, observada neste ensaio, realizado com gamas de concentrações muito baixas, é de aproximadamente 5 µg/m 3. Tabela 4:Resultados da estação de Monte Velho durante o período de cada uma das campanhas 1ª Campanha 2ª Campanha Parâmetro Máximo Mínimo Máximo Mínimo Eficiência horário Média horário Eficiência horário Média horário (%) (µg/m 3 ) (µg/m 3 ) (µg/m 3 ) (%) (µg/m 3 ) (µg/m 3 ) (µg/m 3 ) NO , SO Tabela 5: Resultados dos 5 tubos colocados em Monte Velho Referencia do tubo 1ª Campanha 2ª Campanha NO2 (µg/m 3 )SO 2 (µg/m 3 ) NO 2 (µg/m 3 )SO 2 (µg/m 3 ) Monte Velho <1.3 (*) 2.5 <1.3 (**) Monte Velho <1.3 (*) 2.9 <1.3 (**) Monte Velho <1.3 (*) 2.6 <1.3 (**) Monte Velho <1.3 (*) 3.2 <1.3 (**) Monte Velho <1.3 (*) 2.7 <1.3 (**) Média 2.8 -(*) 2.8 -(**) Desvio padrão (*) Valores medidos à volta de 0,7µg/m 3, não foram considerados para efeitos de cálculo estatístico por se situarem abaixo do limite de detecção do método de análise (**) Valores abaixo do limite de detecção do método de análise NO2 (µg/m3) ª Campanha 2ª Campanha Média dos 5 tubos Média da estação Figura 4:Comparação entre a média das concentrações de NO 2 obtidas pelos 5 tubos de difusão e a média das concentrações medidas na estação de Monte Velho 17

18 SO2 (µg/m3) ª Campanha 2ª Campanha Média dos 5 tubos Média da estação Figura 5:Comparação entre a média das concentrações de SO 2 obtidaspelos5tubosde difusão e a média das concentrações medidas na estação de Monte Velho Aplicando a este exercício de intercomparação a formula de cálculo da incerteza que, segundo a proposta de norma europeia pren , de Abril de 1999, é dada por: Incerteza x x + 2S ref (%) = 100 x ref x xref - é o valor da média dos resultados das repetições das medições - é o valor da concentração verdadeiro ou aceite como tal S é o desvio padrão das medições foi possível calcular a incerteza associada a cada uma das campanhas (Tabela 6). Relativamente ao NO 2 paraa1ªcampanhaaincertezafoide54%,jána2ªcampanhaa incerteza foi de 34%, que é um valor bastante aproximado dos 30% exigidos para os métodos de avaliação indicativos previsto no Guidance Report on Preliminary Assessment under EC Air Quality Directives, ParaocasodoSO 2 não foi calculada a incerteza associada às campanhas uma vez que não foi possível calcular um desvio padrão associado à média das concentrações dos 5 tubos usados neste ensaio. 18

19 Tabela 6:Calculo da incerteza associada a cada uma das campanhas Média dos 5 Tubos (µg/m 3 ) ( x ) Desvio Padrão dos 5 tubos (µg/m 3 ) (S) Média da estações de Monte Velho ( x ref ) Incerteza (%) 1ª campanha 2,8 0,25 5,0 ± 54,0 NO2 2ª campanha 2,8 0,28 3,4 ± 34,1 1ª campanha <1,3-6,3 - SO2 2ª campanha <1,3-5,7 - Não estando a validade das campanhas posta em causa no que se refere aos gradientes de concentrações obtidos (distribuição espacial das concentrações), no que respeita à analise das concentrações, deverá ser tido em consideração que para concentrações baixas, como acontece em localizações de fundo, as medições com tubos de difusão subestimaram os resultados. 19

20 5. Resultados Os resultados obtidos nas duas campanhas para cada um dos tubos colocados em localizações de fundo, 236 pontos no Continente e 23 pontos nas Regiões Autónomas, e para cada poluente estudado, encontram-se indicados no Anexo 3. Nas Figuras 6 e 9 estes resultados são apresentadas, para cada uma das campanhas, em mapas de pontos e sob a forma de curvas de isoconcentração, obtidas recorrendo a geoestatística (algoritmo de interpolação Kriging, usandoparaoefeitooprogramaarcview extensão Geostatistical Analyst). Para além dos mapas das duas campanhas, foi também feito um mapa com o máximo obtido em cada ponto durante as campanhas de Verão (1ª) e Primavera (2ª), para se obter uma imagem da distribuição das concentrações anuais. Quando os valores registados pelos tubos foram inferiores ao limite de detecção do método, para efeitos de mapeamento e interpolação dos pontos, foi usado o valor médio entre 0 e o limite de detecção. Assim para o SO2 dado que o limite de detecção é 1,3µg/m 3 foi usado 0,7µg/m 3 e para o NO2 uma vez que o limite de detecção é 1µg/m 3 foi usado 0,5µg/m 3. No caso dos arquipélagos não foi aplicado o algoritmo de interpolação citado, uma vez que o reduzido número de pontos por ilha não o justificava, sendo apenas apresentados os valores obtidos em cada ponto (Figuras 7,8,10 e 11). 20

21 5.1 Dióxido de enxofre (SO 2 ) 1ª Campanha 2ª Campanha Máxima concentração verificada na duas campanhas Figura 6:Mapas de pontos e de interpolação (Kriging) das concentrações de SO 2 obtidas para o Continente na 1ª e 2ª campanhas e do máximo das duas campanhas 21

22 <LD Madeira <LD <LD # # <LD <LD # <LD ug/m3 <LD <LD # # # <LD 1.4 1ª Campanha 2ª Campanha Kilometers <LD valor inferior ao limite de detecção do método 1,3µg/m 3 Figura 7:Concentrações de SO 2 obtidas no Arquipélago da Madeira na 1ª e 2ª campanhas Grupo Ocidental Grupo central <LD <LD # Flores # <LD <LD Faial <LD <LD <LD # # <LD Terceira <LD <LD # 1.7 # <LD <LD <LD # # <LD <LD Kilometers Kilometers Ponto excluído por ter sido localizado a menos de 500m de fonte industrial ug/m3 1ª Campanha 2ª Campanha <LD valor inferior ao limite de detecção do método 1,3µg/m 3 Figura 8:Concentrações de SO 2 obtidas no Arquipélago dos Açores na 1ª e 2ª campanhas 22

23 5.2 Dióxido de azoto (NO 2 ) 1ª Campanha 2ª Campanha Máxima concentração verificada na duas campanhas Figura 9:Mapas de pontos e de interpolação (Kriging)das concentrações de NO 2 obtidas para o Continente na 1ª e 2ª campanhas e do máximo das duas campanhas 23

24 <LD <LD # # # # # # 7.6 Madeira Kilometers ug/m3 1ª Campanha 2ª Campanha <LD valor inferior ao limite de detecção do método 1µg/m 3 Figura 10:Concentrações de NO 2 obtidas no Arquipélago da Madeira na 1ª e 2ª campanhas Grupo Ocidental Grupo Central Flores 0.9 Terceira # # 4.0 Faial <LD 0.9 # # 1.6 <LD 0.7 # # # # Kilometers Kilometers Ponto excluído por ter sido localizado a menos de 500m de fonte industrial ug/m3 1ª Campanha 2ª Campanha <LD valor inferior ao limite de detecção do método 1µg/m 3 Figura 11: Concentrações de NO 2 obtidas para o Arquipélago dos Açores na 1ª e 2ª campanhas 24

25 6. Interpretação de resultados Por forma a fazermos a interpretação dos resultados obtidos nas duas campanhas nacionais de SO 2 eno 2, teremos de debruçar-nos com alguma minúcia sobre os factores que de uma forma determinante, condicionam a qualidade do ar na troposfera. Tais factores são: - as principais fontes de emissão (neste caso concreto, de SO x eno x ); - as condicionantes meteorológicas (observadas durante o período das campanhas), que se relacionam de uma forma muito próxima com os mecanismos de dispersão e transferência dos poluentes atmosféricos. Nos subcapítulos seguintes será feita uma análise de cada um destes factores e respectiva interpretação dos resultados Emissões de SO x eno x em Portugal Emissões de SO x A quantidade de óxidos de enxofre (SO x ) emitida pelos diferentes grupos de actividade definidos no IPCC International Protocol on Climate Change, verificada em Portugal ao longo dos últimos anos está presente na Tabela 7. Na tabela 7 e Figura 12, pode observar-se que os sectores da energia e dos processos industriais são os principais contribuintes para a emissão do SO x, sendo que o sector da energia é responsável por cerca de 96% do total das emissões do poluente. O facto mais relevante a destacar destes elementos, é o peso das industrias produtoras de electricidade, sendo que a sua contribuição constitui cerca de 60% das emissões anuais de SO x no país. No que diz respeito ao sector dos processos industriais, a contribuição das diferentes industrias, durante o ano de 1998, está presente na Figura

26 Tabela 7: Estimativa das emissões de SOx, por actividade, desde 1990 a 1998 (valores em toneladas) Actividade / Sectores Energia Industria energética Produção de electricidade Refinarias de petróleo Industrias de manufactura e construção Restantes industrias Pasta de papel e gráficas Industria alimentar Industria química Produção de ferro e aço Outros sectores da energia Resíduos Processos industriais Uso de solventes e outros produtos Agricultura Alterações ao uso do solo e floresta Outros TOTAL Fonte DGA,

27 Emissões de SOx (ton) Produção de electricidade Refinarias de petróleo Produção de pasta de papel e industria gráfica Industria alimentar Industria química Produção de ferro e aço Restantes industrias Outros sectores da energia Figura 12:Contribuição dos diferentes sectores da energia na emissão de SOx para o ano de 1998 (valores em ton) Emissões de SOx (ton) Produção de cimento Industria Química Industria Metalúrgica Produção de pasta de papel Figura 13:Contribuição dos diferentes sectores industriais na emissão de SOx para o ano de 1998 (valores em ton). Podemos deste modo concluir que a emissão de SOx, observada nos últimos anos, está, directamente e quase exclusivamente, relacionada com as grandes industrias de produção de energia, nomeadamente as centrais termoeléctricas. No entanto, é ainda mensurável o contributo das grandes industrias de produção, tais como cimenteiras, metalurgias, produção depastadepapelequímica. 27

28 Desta forma será de esperar que a distribuição espacial das emissões de SOx pelo território nacional esteja associada à localização destas industrias e às grandes áreas industriais (ver Figura 14). Assim os principais focos de emissão de SOx deverão estar localizados em: - Matosinhos - principal área industrial do Grande Porto, com uma refinaria e outras fontes emissoras; - Estarreja - área industrial com uma forte componente química; - Barreiro - complexo industrial a sul do Tejo do qual se destaca a indústria química e com uma central termoeléctricas; - Setúbal - área industrial, com uma central termoeléctrica, uma indústria produtora de pastadepapeleumacimenteira; - Sines - o maior complexo petroquímico do país e local de instalação de uma central termoeléctrica. Será também expectável a localização de importantes focos de emissão de SOx associados à localização das centrais térmicas situadas fora dos grandes perímetros industriais, como sejam,opegoeocarregado. 28

29 Figura 14: Localização das principais industrias de Portugal Continental e das principais áreas industriais Emissões de NO x Os dados da inventariação das emissões de NO x, para os anos de 1990 a 1998, estão presentes na Tabela 8 e encontram-se divididos por sectores de actividade, como definidos pelo IPCC. Da análise do quadro, podemos verificar que o peso relativo dos diferentes sectores é muito desproporcional, sendo o sector da energia responsável por cerca de 97% das emissões totais de NO x. O contributo dos diferentes sub-sectores da energia são apresentados na Figura 15. A contribuição do sector dos transportes tem vindo a aumentar gradualmente ao longo dos 29

30 últimos anos e prevalece como o maior responsável pelas emissões de NO x a nível nacional, sendo em 1998 de cerca de 60%. A grandeza deste contributo deve-se especialmente aos transporte rodoviários, como se pode observar pela análise da Figura 16. Sendo o transporte rodoviário o grande responsável pela emissão de NO x para a atmosfera, será de esperar que os principais focos estejam relacionados directamente com os grandes aglomerados urbanos, por ser nestes que se verifica um volume de tráfego diário mais intenso. Desta forma será previsível que áreas como as Áreas Metropolitana do Porto e Lisboa, assim como outras cidades de grande dimensão, (p.e., Braga, Coimbra, Setúbal) sejam as mais problemáticas em termos de qualidade do ar com relação aos NO x (ver Figura 17). Tabela 8:Estimativa das emissões de NO x, por actividade, desde 1990 a 1998 (valores em toneladas) Actividades / Sectores Energia Transportes Industria energética Industrias de manufactura e construção Outros sectores Emissões fugitivas de gasolinas e gás natural Resíduos Processos industriais Agricultura Usos de solventes e outros produtos Alterações no uso do solo e florestação Outros TOTAL Fonte DGA,

31 250 Emissões de NOx (ton.) Transportes Industria energética Industrias de manufactura e construção Outros sectores Emissões fugitivas de gasolinas e gás natural Figura 15: Contribuição dos diferentes sectores da energia na emissão de NOx (valores em ton). Emissões de NOx (ton) Aviação civil Transporte rodoviário Transporte ferroviário Transporte marítimo Figura 16. Contribuições dos diversos transportes no sector dos Transportes. 31

32 Arquipélago dos Açores Grupo Ocidental Grupo Central Grupo Oriental Arquipélago da Madeira Figura 17: Densidade populacional no Continente e regiões Autónomas 32

33 6.2. Condições meteorológicas observadas durante o período das campanhas Para a caracterização das condicionantes atmosféricas verificadas durante os períodos das duas campanhas foram usados os dados das estações meteorológicas do Instituto de Meteorologia publicados no Boletim Meteorológico Diário. Dado o carácter sazonal associado aos fenómenos de poluição atmosférica pretendeu-se, com a realização das duas campanhas - Verão (Julho de 2000) e Primavera (Maio de 2001) -, observar o panorama geral da poluição atmosférica a nível nacional face a distintas características de condições atmosféricas. De uma forma sucinta, a Tabela 10, apresenta os principais parâmetros atmosféricos, observados nas estações meteorológicas, para os períodos das duas campanhas. A análise da tabela resumo apresentada, e mesmo uma análise mais pormenorizada aos dados meteorológicos (Anexo 5), permite-nos observar uma diferença significativa entre as condições meteorológicas observadas durante cada uma das campanhas de amostragem, o que poderá de alguma forma explicar algumas das diferenças observadas nos resultados, quer em termos de distribuição relativa das concentrações do SO 2 edono 2, quer mesmo em termos das concentrações registadas. De facto, parâmetros como a nebulosidade média e a precipitação sofreram uma variação significativa da 1ª para a 2ª campanha, sendo que os valores mais elevados ocorreram durante a última (na maior parte dos casos diferenças muito significativas), o que poderá estar na origem dos valores mais baixos em termos do SO 2. Condições de forte nebulosidade e pluviosidade podem ser factores importantes para os processos de lavagem dos poluentes da atmosfera, por mecanismos de wash-out (inclusão de elementos poluentes na formação das nuvens) e rain-out (arrastamento dos poluentes pelas gotículas de chuva em queda). No que diz respeito as características dos ventos, em termos de direcção e velocidade (ver Figura 18), no geral não se observaram diferenças significativas entre a 1ª e a 2ª campanha. Desta forma, não será de esperar que este factor, por si só, tenha sido um forte motivo das algumas diferenças observadas entre as duas. 33

34 Tabela 10:Parâmetros atmosféricos observados durante os períodos das campanhas, nas principais estações meteorológicas do território nacional. Estação Campanha N med DVP VV (nós) PP (mm) Tmin (ºC) Tmed (ºC) Tmax (ºC) V. Castelo 1ª 4,4 n nw w SW s se e ne 4,0 30,8 15,6 20,2 24,7 2ª 4,8 n nw w sw sseene 5,1 103,4 10,9 15,5 20,1 Bragança 1ª 3,4 nnwwsw s se e ne 4,5 13,2 14,1 21,1 28,1 2ª 5,9 N nwwsws se e ne 5,1 58,7 7,1 12,8 18,5 V. Real 1ª 7,8 N nw w sw s se e ne 4,3 11,3 13,6 20,5 27,3 2ª 4,5 N nw w sw s se e ne 3,9 80,6 8,4 13,5 18,5 Porto 1ª 4,7 n nw w sw s se e ne 6,2 33,7 16,2 19,5 22,7 2ª 4,8 n nw w sw s se e ne 7,0 77,5 11,4 15,1 18,8 Viseu 1ª 2,8 nnwwswsseene 5,4 64,5 14,1 20,2 26,2 2ª 4,7 nnwwsws se ene 7,6 146,6 8,7 13,2 17,6 P. Douradas 1ª 3,1 n nw w sw s se e ne 5,8 28,2 12,4 16,9 21,4 2ª 6,2 n nw w sw s se e ne 6,5 53,8 5,1 8,7 12,3 Coimbra 1ª 4,0 Nnwwsw s se e ne 4,5 22,1 15,6 21,1 26,6 2ª 5,5 nnwwswsse e ne 5,4 42,2 10,8 15,3 19,7 C. Branco 1ª 1,6 n nw Wsws se e ne 6,6 4,0 16,4 23,5 30,5 2ª 4,3 N nw wsws se e ne 4,7 67,2 10,7 15,5 20,2 Portalegre 1ª 2,0 n nw W swsseene 6,3 8,1 17,3 23,5 29,7 2ª 5,1 nnwwswsse ene 5,3 47,9 10,5 15,0 19,4 Lisboa 1ª 2,5 nnwwsws se e ne 6,7 5,0 17,8 22,7 27,6 2ª 4,5 n nw w sw s se e ne 6,6 28,8 12,9 16,5 20,1 Évora 1ª 2,0 nnwwswsseene 7,6 2,8 14,9 23,9 32,8 2ª 4,9 n nw WSWsse e ne 5,7 28,3 9,5 15,6 21,7 Beja 1ª 1,4 n nw w sw s se e ne 7,4 0,0 15,9 22,0 28,1 2ª 4,8 n nw Wsws se e ne 6,7 43,1 10,2 16,4 22,6 Sines 1ª 1,6 nnwwswsseene 8,5 0,1 16,5 20,7 24,8 2ª 4,4 n nw w SW s se e ne 7,5 16,9 12,0 15,3 18,5 Faro 1ª 1,1 n nw W sw s se e ne 7,4 0,0 19,4 23,4 27,4 2ª 4,1 n nw wsws se e ne 7,1 15,2 13,1 16,9 20,6 Flores 1ª 4,2 Nnwwsw s se e ne 7,6 21,6 19,1 21,7 24,3 2ª 6,3 nnwwswsseene 8,6 142,4 14,1 16,8 19,4 Horta 1ª 5,4 n nw W sw s se e ne 8,7 21,5 18,9 21,1 23,3 2ª 6,7 n nwwsws se e ne 10,3 98,0 14,9 16,9 18,9 Lages 1ª 5,3 nnwwswsseene 10,4 57,2 18,4 21,0 23,6 2ª 5,8 n NW w sw s seene 9,9 58,2 13,5 16,4 19,2 P. Delgada 1ª 5,1 n nw w sw s se e ne 7,8 63,8 18,3 20,7 23,1 2ª 5,8 n nw Wsws se e ne 8,3 67,4 14,0 16,4 18,7 S. Maria 1ª 5,2 nnww sw s se e ne 9,8 19,7 19,2 21,9 24,6 2ª 6,3 nnwwswsse e ne 10,8 47,5 14,2 17,5 20,7 Funchal 1ª 4,1 n nw w sw s se e ne 9,0 1,0 18,7 22,0 25,2 2ª 4,5 N nw w sw s se e ne 9,4 6,4 16,0 18,8 21,5 Notas:N med nebulosidade média; DVP direcção do vento predominante; VV média das velocidades dos ventos registadas; PP precipitação; Tmin média das temperaturas mínimas registadas; Tmax média das temperaturas máximas registadas; Tmed média entre Tmin e Tmax. Fonte: IM, Boletim meteorológico diário 34

35 Fonte: IM, Boletim meteorológico diário Figura 18 Regime dos ventos durante as duas campanhas 35

36 6.3. Discussão dos resultados Análise da distribuição dos níveis de SO 2 e NO 2 identificação de áreas de maior concentração Da observação dos mapas de isoconcentração para Portugal Continental e dos mapas de valores absolutos para o caso das ilhas foi possível identificar quais as zonas do país em que as concentrações são mais elevadas para cada um dos poluentes. No caso do SO 2, no continente, as manchas de concentrações mais elevadas estão associadas, de modo bastante evidente na primeira campanha, às principais áreas industriais. Tal situação era expectável dado que a principal origem deste poluente é marcadamente industrial. São assim identificáveis no mapa da 1º campanha, presente na Figura 6, de norte para sul, zonas industriais como Matosinhos, Estarreja, Península de Setúbal (Setúbal e Barreiro) e Sines. Através da observação conjunta deste mapa e das rosas dos ventos verificadas durante a campanha (Figura 18), foi possível constatar que as manchas de concentrações seguem os rumos mais frequentes registados nas estações próximas das principais fontes emissoras de SO 2. No que respeita às Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, as concentrações de SO 2 registadas foram também bastante baixas (Figuras 7 e 8), traduzindo a quase ausência de tecido industrial nas ilhas. No entanto, é de salientar a ocorrência de valores mais elevados num ponto da Ilha de São Miguel, nos Açores, (17,1 e 6,7 ug/m3 na 1ª e 2ª campanhas respectivamente) devido a uma incorrecta localização do ponto de amostragem em causa, excessivamente próximo de uma central térmica (a menos de 500m da fonte). Na 2ª campanha a distribuição deste poluente no território continental deixou de ser tão evidente e os seus níveis efectivamente mais baixos. Esta situação poderá estar relacionada com o facto das condições atmosféricas estarem favoráveis à lavagem dos poluentes da atmosfera (com a ocorrência de nebulosidade considerável e forte precipitação) Os níveis de concentração de NO 2, obtidos quer na primeira como na segunda campanhas (figura 9), estão claramente relacionados com a densidade populacional e com a localização das principais vias de tráfego (Figura 17). As zonas mais densamente povoadas, áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, são as áreas onde ocorreram os valores mais elevados. Tal facto está associado ao peso do tráfego rodoviário como fonte de emissão de óxidos de azoto para o ar ambiente. Esta tendência é também perceptível nas Regiões Autónomas da Madeira e Açores, onde os valores mais altos correspondem precisamente às zonas de maior 36

37 densidade populacional e, por conseguinte, onde existe uma maior intensidade de tráfego (ver figuras10, 11 e 17). O ligeiro aumento observado entre os níveis de NO 2 registados em alguns pontos entre a 1ª e a 2ª campanhas poderá de algum modo estar relacionado com a época de realização das mesmas. No Verão (altura da realização da 1ª campanha) é visível a diminuição do tráfego nas grandes cidades como Lisboa ou Porto e tal facto é com certeza reflectido nas concentrações ambientais de NO 2. É de notar que para este poluente, as manchas de concentrações não seguiram as direcções dos ventos predominantes, de modo tão evidente como no caso do dióxido de enxofre, talvez devido ao facto das emissões se darem muito próximo do nível do solo, ao contrário das emissões de SO 2 que acontecem a alturas mais elevadas (chaminés industriais). Face aos resultados obtidos nas campanhas foi possível concluir que o método utilizado foi adequado para o objectivo que se pretendia, constituído assim um elemento muito importante para a Avaliação Preliminar da Qualidade do Ar em Portugal exigida pela Directiva 1996/62/CE equetemvindoaserefectuadaparaoso 2 eno 2. Com efeito, não obstante o erro associado ao método em causa, a avaliação efectuada com recurso aos tubos de difusão forneceu informação importante relativamente às concentrações de dióxido de azoto e de dióxido de enxofre, possibilitando a construção de mapas de isoconcentração que permitem identificar as zonas do país onde se verificam os níveis de fundo mais elevados para cada um dos parâmetros analisados Comparação dos resultados das campanhas com os valoreslimite e limiares de avaliação da Directiva 1999/30/CE Dado o método usado (amostragem por difusão passiva) não ser um método de referência e não ser continuo (amostragem de duas semanas em alturas diferentes ano), não é possível através destas campanhas verificar o cumprimento dos valores limite. É no entanto possível, fazendo algumas ressalvas e tendo em conta o erro calculado, inferir sobre a probabilidade de ocorrência de excedências a cada um dos valores-limite ou limiares de avaliação previstos na legislação, e estabelecer o futuro regime de acompanhamento para as áreas amostradas. O pequeno ensaio de intercomparação realizado com 5 tubos de difusão localizados junto à estação de Monte Velho durante as duas campanhas realizadas, descrito no capitulo 4, para o NO 2 revelou uma incerteza associada às medições com tubos de difusão algo significativa, que obriga a olhar para os valores obtidos nas campanhas com alguma cautela. 37

38 No caso do SO 2, o ensaio de intercomparação não permitiu o cálculo da incerteza associada, porque os níveis registados pelos tubos registaram concentrações abaixo do limite de detecção do método, podendo apenas dizer-se que a diferença entre as medições dos 5 tubos de difusão e a estação de referência foi de cerca de 5 ug/m 3. Há ainda que ter em conta que as concentrações obtidas nestas campanhas referem-se a períodos de exposição dos tubos de difusão de 7 dias, ou seja a períodos semanais, pelo que a comparação destas com os valores-limite previstos na Directiva 1999/30/CE para períodos horários, diários e anuais, não pode ser efectuada de uma forma directa. Dado que o objectivo da campanha foi caracterizar as concentrações de fundo e considerando que estas por definição não apresentam grandes variações horárias, será apenas feita a comparação com os limites para períodos de exposição diários e anuais. Para além dos valores-limite, será efectuada também uma comparação com os limiares superiores e inferiores de avaliação previstos na referida directiva e que permitem definir qual a estratégia de avaliação a seguir na avaliação anual da qualidade do ar das localizações de fundo em Portugal (ver Tabela 12 Tabela 12: Valores-limite e limiares de avaliação previstos na Directiva 1999/30/CE Parâmetro NO 2 (µg/m 3 ) NO x (µg/m 3 ) SO 2 (µg/m 3 ) Tipo de limite Protecção da saúde humana Protecção da Protecção da vegetação saúde humana Protecção dos ecossistemas Período de referência Anual Anual Diário (1) Anual Inverno (3) Data de cumprimento do valor-limite 1deJaneiro de de Julho de deJaneiro de deJaneiro de de Julho de 2001 Limiar inferior de avaliação(lia) Limiar superior de avaliação (LSA Valor-limite (VL) Margem de tolerância (Mt) 20 (2) (1) a não ultrapassar mais do que 3 vezes no ano (2) 50% do valor-limite em vigor até 1 de Janeiro de 2001 e sofrendo uma redução gradual até à entrada em vigor do valor-limite (3) período de 1 de Outubro a 31 de Março Limiar superior de avaliação: nível de poluição abaixo do qual pode ser utilizada uma combinação de medições e de técnicas de modelização para avaliar a qualidade do ar ambiente Limiar inferior de avaliação: nível de poluição abaixo do qual pode ser só utilizada a modelização ou a estimativa objectiva para avaliar a qualidade do ar. Os resultados médios e máximos obtidos para cada uma das campanhas e para o máximo das duas campanhas, e as incertezas associadas a cada uma das campanhas encontram-se na Tabela

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