FACULDADE OPET CENTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO MBA GESTÃO DE ORGANIZAÇÕES EDUCACIONAIS EXCLUSÃO NEGRA NO ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FACULDADE OPET CENTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO MBA GESTÃO DE ORGANIZAÇÕES EDUCACIONAIS EXCLUSÃO NEGRA NO ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO"

Transcrição

1 FACULDADE OPET CENTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO MBA GESTÃO DE ORGANIZAÇÕES EDUCACIONAIS EXCLUSÃO NEGRA NO ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO CURITIBA 2008

2 SELMA ROSA DE MELLO FREITAS EXCLUSÃO NEGRA NO ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO Monografia apresentada à Faculdade Opet, ao Curso de Pós-Graduação, como requisito parcial à obtenção de titulação em MBA em Gestão de Organizações Educacionais. Orientadora: Professora Doutora Maria Odette de Pauli Bettega CURITIBA 2008

3 Agradecimentos Preliminarmente, agradeço a Deus por mais esta chance de aprender. Sou grata também a minha mãe, Ivone de Mello Freitas, bem assim expresso minha gratidão para com Fabiane Barreto e Ralph, minha família, pela sua constante onisciência, paciência; aos meus ex-alunos, causa e efeito dessa trajetória; ao companheiro Diego Augusto Grunberg Garcia e ao Ministério Público do Estado do Paraná, cujo apoio incondicional foi imprescindível nesta trajetória, bem assim à dedicada condução da Professora Doutora Maria Odette de Pauli Bettega. A todos vocês e àqueles que, involuntariamente, deixei de nomear, mas que, a sua maneira, considero colabores, com sinceridade, só posso dizer duas palavras: Muito Obrigada!.

4 LISTA DE SIGLAS ACNAP Associação Cultural da Negritude e Ação Popular BBC British Broadcasting Corporation Brasil CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico DNA Ácido Desoxirribonucleico ENADE Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes FHC Fernando Henrique Cardoso FIOCRUZ Fundação Oswaldo Cruz FUNDEB Fundo Nacional de Educação Básica IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IDH Índice de Desenvolvimento Humano IPAD Instituto de Pesquisa da Afro-Descendência MEC Ministério da Educação e Cultura OEA Organização dos Estados Americanos ONU Organização das Nações Unidas PHD Philosophy Doctor PIB Produto Interno Bruto PNAD Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento REUNI Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais UCSAL Universidade Católica de Salvador UEL Universidade Estadual de Londrina UFBA Universidade Federal da Bahia UFPR Universidade Federal do Paraná UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro UnB Universidade de Brasília UNIPALMARES Universidade da Cidadania Zumbi dos Palmares

5 SUMÁRIO CAPA... I FOLHA DE ROSTO... II AGRADECIMENTOS... III LISTA DE SIGLAS... IV SUMÁRIO... V RESUMO... VI RESUMEN... VII 1 INTRODUÇÃO RAÇAS A SITUAÇÂO DO NEGRO NO BRASIL A SOCIOLOGIA DO NEGRO NO 28 BRASIL... 5 COTAS COTAS PREFERENCIAIS CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 74

6 RESUMO Ao longo deste trabalho, houve uma incessante busca no sentido de se intentar questionar a situação das cotas no ensino superior, temário este, posto em paralelo com a vivência do negro no Brasil, num contexto que será verificado na capitulação a seguir, sob diversos aspectos, a exemplo de: significado do termo raça, a historicidade do negro no Brasil (hoje e ao tempo da escravatura), dados sobre as cotas raciais (no mundo, no País e no Paraná), informes genéricos sobre leis respeitantes ao racismo/preconceito, comparação de críticas (positivas e negativas) feitas à sistemática de quotas, rememoração de tópicos sociológicos alusivos aos negros, exame de efeitos (concretos e projeções) devido à adoção das cotas, esboço de uma estratégia eficiente e eficaz (prática e teórica) para que se dê uma real aceitação e, não imposição, das reservas raciais e preferenciais (ambas temporárias) em nosso meio isto, livre de associações de cunho meramente ideológico e/ou assistencialista. Palavras-Chave: cotas (raciais e preferenciais) no ensino superior nacional; racismo e preconceito; conceito de raça; historicidade, legislação, sociologia do negro; cotas quanto a efeitos, críticas e estratégias.

7 RESUMEN La elaboración de esta monografia tuvo la pretensión de cuestionar la situación de las cotas (fracciones/parcelas) en la enseñanza superior, tema puesto en paralelo o cotejado con la experiencia de vida del negro en Brasil, un contexto a ser explotado en los capítulos que siguen, bajo los aspectos: significado del término raza, recapitulación y actualidad de la historia del negro en nuestro País, datos sobre las cotas cuyo criterio determinante es la raza (en el mundo, en Brasil y en nuestro Estado), informaciones genéricas sobre las leyes relativas a la cuestión de la raza, comparación de críticas (positivas y negativas) realizadas cuanto a la sistemática de cotas, tópicos sociológicos referentes al negro, examen de efectos (concretos y proyecciones) por la adopción de cotas, bosquejo de una estrategia eficiente y eficaz (práctica y teórica) para que haya una verdadera aceptación, sin imposiciones, de las cotas con destinación a los ciudadanos de esto color y de aquellas llamadas de preferência (ambas, temporarias) en nuestro medio esto, libre de asociamientos simplemente ideológicos, paternales.

8 1. INTRODUÇÃO Tratar da exclusão negra leia-se, de pretos e pardos no ensino superior brasileiro é uma tarefa árdua, multifacetada e desafiadora. Uma atitude simplista seria tecer considerações sobre tal tema, a partir de uma condenação, ou, ao revés, de mera aceitação de fatos, uma vez que opiniões, eventos e estudos a respeito não faltam, pululam desde a imprensa até conversas cotidianas; entrementes, o suposto ineditismo a ser proposto nas páginas a seguir não se afigura como um meio termo, mas, ao contrário, se transfigura em adequação relativa às cotas raciais hodiernamente, postas em uso no que tange ao ingresso em universidades públicas nacionais (graduação) e, na seqüência, em implantação concernente às cotas preferenciais (destinadas a candidatos negros às vagas de pós-graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado, em instituições públicas de ensino superior). A visão inovadora que se tenciona propiciar nesta monografia se cinge à comprovação de que a adoção de quotas raciais nos exames vestibulares é benéfica sendo imprescindível, tão-somente, que haja a efetuação de um molde nacional bem assim que o aceite de cotas preferenciais faz-se necessário, ambas, em caráter temporário. Então, cabe destacar que os benefícios referenciados dão-se não só para cidadãos negros brasileiros há tempos, uma fração deveras estigmatizada da população nacional mas, também, estão direcionados ao nosso tecido social e ao sistema educacional vigente. É lógico, quando se aventa tal propósito, inexiste qualquer negação quanto às mazelas que assolam a realidade educacional e socioeconômica (que dirá política!) pátrias de per si, já bastantes complicadas, mas, se intenta, sobretudo, evidenciar mais uma forma de resolução (ainda, que parcial e pontual) para um cenário, como já dito,

9 intrincado e, por vezes, desolador; aliás, essa pretensa solução aqui buscada encontra-se firmemente respaldada na prevenção de futuros embates, melhor dizendo, a idéia primordial que se quer transmitir é a de se evitar uma possível cisão racial no Brasil. Desde a criação do sistema de cotas raciais nas universidades federais brasileiras, há cerca de quatro anos, os debates sobre o assunto não pararam: na verdade, para o pior e o melhor, eles têm se avolumado e dado margem a distorções e a conseqüências imprevistas, quando não, indesejáveis, as quais se refletem, diuturnamente, em várias áreas científica, jurídica, comportamental, dentre outras. Prova disso, é que nos meses vindouros as quotas raciais serão matéria de apreciação da mais alta Corte de Justiça do País, devido à proposição de Ação Direta de Inconstitucionalidade. Pois bem! Mediante a exposição de alguns pontos tidos como cruciais e, por óbvio, relativos à titulação deste trabalho monográfico, de antemão, já é possível verificar a complexidade, senão, ousadia da aludida proposição, a qual será desenhada, paulatinamente; todavia, note-se, é preciso reafirmar que o estudo em questão será examinado com a melhor das intenções, e, longe de ser explicitado de modo superficial, tampouco, far-se-á uma exegese aprofundada, comparável a um tratado! O que se almeja, doravante, é informar aspectos dessa situação específica de abominável exclusão, e, com base neles, instigar novas formulações, cujos conteúdos sejam pautados na eficiência e na eficácia quando colocados em prática; na verdade, o que se deseja, é afastar a temática focada de critérios absurdos, amadores e que dêem vazão ao surgimento de resultados vinculados à violência, à ignorância, à miséria, ao retrocesso, enfim, a fatos que prestem um desserviço ao desenvolvimento da nação.

10 2. RAÇAS Um despropósito ocorrido recentemente em Brasília, veio à tona em boa hora; ele sinaliza que o Brasil está enveredando pelo perigoso caminho de tentar avaliar indivíduos não pelo conteúdo de seu caráter, mas pela cor de sua pele. Em maio de 2007, Alan Teixeira, de 18 anos, e seu irmão gêmeo, Alex, foram se inscrever no vestibular na Universidade de Brasília (UnB). Ambos têm pele morena e, por isto, no certame, optaram pelo sistema de cotas raciais. Desde 2004, a UnB assim como outras, aproximadamente, 33 universidades do País reserva 20% de suas vagas a alunos negros e pardos que obtêm a nota mínima no exame em tela. Alan e Alex são gêmeos univitelinos (filhos de pai negro e mãe branca, gerados no mesmo óvulo e, fisicamente, idênticos). Por antecipação e com base na logicidade, seria normal presumir-se que os dois recebessem tratamento paritário no papel de cotistas; entretanto, e até de modo surpreendente, não foi isso o que aconteceu, pois uma comissão composta de juízes da raça, ao ver as fotos dos irmãos, decidiu: Alex é branco e Alan, negro! Alan, que pretendia prestar vestibular para educação física, foi classificado como preto (subcategoria parda) e pôde ser considerado quotista racial; mas para Alex, que pretendia cursar nutrição, houve a recusa de tal benefício. Não sei como isso é possível, já que eu e meu irmão somos iguais e tiramos a foto no mesmo dia 1, declarou um, compreensivelmente, perplexo Alex, que decidiu recorrer da esdrúxula decisão. Então, eis que interessa observar o seguinte: são ocorrências desse quilate que colocam o Brasil antes com o propalado privilégio 1 ZAKABI, Rosana e; CAMARGO Leoleli. Eles são gêmeos idênticos, mas, segundo a UnB, este é o branco e...este é negro. VEJA. São Paulo : Editora Abril, edição 2011, ano 40, nº. 22, p , 6 de junho de 2007.

11 de ser oficialmente cego em relação à cor da pele de seus habitantes sob o risco de se mergulhar no ódio racial. E é justamente a avaliação divergente acontecida com os irmãos Alan e Alex pela banca da UnB que comprova o quão nefasto é tentar classificar as pessoas por intermédio do critério racial. Aliás, consigne-se, em todas as partes do planeta onde isso foi tentado, independente de sólidas justificativas, houve desastres. Nessa trilha, um dos mais eloqüentes referenciais históricos de oficialização da discriminação racial deu-se na Segunda Guerra Mundial, sob o comando de Hitler, o qual promoveu um genocídio, em especial, de judeus, tudo em nome da purificação da raça. O desiderato hitlerista teve na metodologia criada pelo geneticista Otmar von Verschuer mentor de Josef Mengele um dos seus pontos de partida e se valeu de medidas (de teor anti-semítico e pseudocientífico) para fixar o grau de impureza racial das pessoas; desafortunadamente, da teoria se passou para o efetivo exercício e, assim, o referido procedimento doutrinou centenas de médicos, funcionários de saúde e oficiais nazistas. Outro absurdo, ocorrido em 1948, ensejou movimento que por décadas esfacelou a sociedade local (apartheid sul-africano), mediante turbulenta segregação de indivíduos negros. Com efeito, fácil inferir que de ambas as situações supramencionadas várias lições restaram à humanidade, entre elas, algumas que resultaram em graves tormentos sociais, cuja escala mínima deu azo à criação de campos de concentração e de guetos. Cabe relembrar que a discriminação do diferente, ou, do estrangeiro é um absurdo, mas antiga; poder-se-ia até afirmar que equivale à existência da própria civilização. Na Grécia se costumava desprezar os estrangeiros, chamados de

12 bárbaros significando aqueles que gaguejam, pelo simples fato destes não saberem falar o idioma local. As diferenças fenotípicas humanas permitiram à sociedade dividir o mundo em raças, de acordo com a cor da pele, dos olhos e de outros caracteres que nos distinguem inclusive, no que respeita indivíduos da mesma raça. Essa divisão, muitas e muitas vezes, foi pièce de résistance utilizada pela raça dominante (e, isto, não só numericamente), para subjugar as demais. Assim aconteceu durante o Império Romano, quando os cidadãos de Roma tratavam aqueles que não eram natos da Itália como animais sem alma. Outrossim, vale rememorar que em aludido caso não se tratavam de distinções significativas, afinal, todos os povos da Europa se assemelham bastante em termos fenotípicos; logo, gauleses, ou, trassios, espanhóis ou aqueles nascidos na ilha da Sicília eram tidos como seres não humanos e indignos de respeito. Então, eis que à época, a distinção física se afigurava como marco de segregação e, portanto, ser de uma raça que não fosse a romana era motivo suficiente para causar perjúrios à vida de qualquer um. Atualmente, estudos concernentes à discriminação racial realizados no século passado e que se ampararam em manifestações de pensadores, sociólogos e cientistas se encontram relegados à lixeira da História. Nesse sentido, as ilações disseminadas pelo arrogante e franzino conde francês Joseph-Arthur Gobineau, o qual defendia a tese de que os alemães descendentes de um povo mítico (arianos) representavam a suprema raça do mundo moderno. A desfaçatez de Gobineau foi tão esmerada por ocasião da chefia da delegação francesa que visitou o Brasil em 1869, que ele previu o despovoamento do nosso território, graças aos casamentos inter-raciais: em sua ótica distorcida, Gobineau acreditava que os brancos, os negros e os índios (além de representantes de raças diferentes), eram espécies

13 totalmente distintas e, desta feita, do cruzamento entre eles resultariam descendentes estéreis. Outro exemplo nessa linha deu-se nos idos de 1883, com a propagação de idéias relativas à eugenia, patrocinadas pelo britânico Francis Galton, que pregava o aperfeiçoamento da raça humana por intermédio do cruzamento concretizado entre seres seletos, portadores de característicos tidos como desejáveis (inteligência, força física, dentre outros). A crença ou noção referente às raças historicamente, uma construção ideológica e cultural para que os homens, uns dominem os outros é fruto não apenas da ignorância, mas, ainda hoje, de reiteradas tentativas, nascidas na própria seara científica, de se adquirir notoriedade (ainda que sob claro desafio ao consenso reinante), de se revalidar arcaísmos propalados por antropólogos no século XVIII. Destarte, em 2005, o biólogo inglês Armand Marie Leroi afiançou que raças não só existem, mas sua conceituação deve ser aceita em prol do tratamento de determinadas doenças, um mito que já deveria ter sido desfeito há tempo. Então, eis que em pleno século XXI reina uma confusão relativizada quanto a estudos freqüentemente divulgados sobre doenças mais comuns entre negros ou brancos, ou, ainda, amarelos. Há pouco, provocou escândalo no meio científico o comentário de cunho racista tecido por James Watson, Prêmio Nobel (co-descobridor da estrutura do DNA), britânico, de 79 anos. E o mais incrível, é que tão bombástico e inaceitável comento foi posteriormente corroborado pelo cientista político estadunidense, Charles Murray, tido como defensor da eugenia; para Murray, a ciência moderna está ao lado de Watson e a probabilidade de negros serem portadores da anemia falciforme é igual à capacidade de judeus adquirirem a Doença de Tay-Sachs, ou,

14 serem asquenazes (grupo étnico originário da Europa Central e Oriental, ao qual pertenceram Einsten, Freud e Mhaler), ainda que ele os considere dotados de superioridade intelectual. Na opinião do geneticista Antonio Sole-Cava, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, essas deduções equivocadas sobre enfermidades nada têm a ver com raça, mas com grupos populacionais que se casam mais freqüentemente entre si; os genes que determinam a cor da pele são insuficientes para determinar, concomitantemente, essa ou aquela diferença, e, de conseqüência, impossível se partir deste ponto com o fito de fixar uma relação causa-efeito entre raça e males. Num outro patamar, cientificamente e baseado em conceito assentado há décadas, tem-se que, em termos biológicos, as raças são chamadas de subespécies e definidas como grupos de pessoas ou animais, fisiológica e geneticamente diferentes de outros grupos; assim, são considerados da mesma raça os indivíduos que podem cruzar entre si e produzir descendentes férteis. No entanto, de novo, a sobredita conceituação foi refinada, na medida em que se concluiu ser viável ocorrer mais variação genética entre as pessoas de uma mesma raça do que entre seres de raças distintas. Destarte, eis que um sueco loiro pode ser, no íntimo de seus cromossomas, mais díspar de outro semelhante do que de um negro africano. Para resumir e com fulcro nos estudos realizados na área da genética, descobriu-se que a raça não existe abaixo da superfície cosmética que define coloração de pele, tamanho e formato do crânio, tipologia dos olhos e do nariz, bem como textura do cabelo; na verdade, essa descoberta está alicerçada no genoma humano, composto de 25 mil genes e as distinções mais aparentes, tais como cor da derme e textura capilar, são determinadas por um conjunto de genes insignificantemente pequeno se comparado a todos os genes humanos. Então, em

15 consonância com o dito acima, é admissível dizer com exatidão que as diferenças entre um branco nórdico e um negro africano compreendem apenas uma fração de 0,005 do genoma humano. E mais: provém de comprovação empírica a peremptória assertiva feita por Craig Venter (o primeiro geneticista a elaborar a descrição da seqüência pertinente ao genoma humano) e de imensa maioria de seus pares que, no tocante aos homens, a genética desautoriza falar-se de raças. A diferença de cor de pele é um fenômeno relativamente novo na história da humanidade. Quando o Homo sapiens surgiu, todos tinham a pele negra e habitavam o continente africano; à medida que os indivíduos foram se espalhando pelo globo, primeiro na Ásia, depois na Oceania e, sucessivamente, na Europa e na América, houve a adaptação das populações aos ambientes. No mundo científico, acredita-se que a seleção natural exercida nesses ambientes tenha originado as várias cores de pele e uma série de peculiaridades anatômicas que distinguem as raças. Desse modo, tem-se, à guisa de exemplo, que: a um, na África, a pele escura do ser humano foi preservada a fim de protegê-lo do alto grau de radiação ultravioleta solar; a dois, terem sofrido aqueles que migraram para o Norte europeu, uma pressão seletiva no sentido de ocorrer o clareamento da pele para aproveitar melhor o sol fraco típico da região e, assim, sintetizar a vitamina D, essencial aos ossos. Definitivamente, não existem genes exclusivos de uma determinada cor. Numa sociedade segregada como a americana, talvez seja mais comum que grupos populacionais tenham uma carga genética mais parecida; já em lugares onde a miscigenação predomina isto é muito improvável. Neste trecho do presente capítulo, é producente registrar que a coloração da pele sequer determina a ancestralidade de alguém: um negro, por exemplo, pode

16 não ter ancestrais provenientes da África; por conseguinte, tem-se que tal evidência científica é especialmente verdadeira entre os brasileiros, isto, devido ao alto grau de miscigenação existente no País. Enfim, são as inúmeras e freqüentes pesquisas na área que dão o tom da matéria: segundo a geneticista Maria Catira Bortolini, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, já é possível inferir que: Os genes que determinam a cor da pele de uma pessoa são uma parte ínfima do conjunto genético humano apenas seis dos quase que possuímos 2. Em parceria com seu colega mineiro Sérgio Pena, Maria Catira produziu um estudo que mostra que os negros brasileiros por parte de pai têm em média mais genes europeus do que africanos. Nessa esteira, Sérgio Pena, em outra pesquisa similar feita em conjunto com a BBC Brasil, afiançou que: Esses estudos mostram que é impossível dividir a humanidade em raças 3. Aliás, nas três últimas décadas, consensualmente, geneticistas afirmam que os homens são todos iguais, ou, conforme diz Pena, os homens são igualmente diferentes. Sob outro ângulo, é inconteste e merece ser apontado que seres humanos e a maioria dos animais baseiam suas escolhas sexuais na aparência e, conseqüentemente, a raça firmou-se, ao longo da evolução e da história cultural humana como um poderoso conceito; dessa maneira, compreensível que em termos cosméticos essa idéia seja imutável, mas daí a tentar explicar diferenças 2 ZAKABI, Rosana e; CAMARGO Leoleli. Eles são gêmeos idênticos, mas, segundo a UnB, este é o branco e...este é negro. VEJA. São Paulo : Editora Abril, edição 2011, ano 40, nº. 22, p , 6 de junho de ZAKABI, Rosana e; CAMARGO Leoleli. Eles são gêmeos idênticos, mas, segundo a UnB, este é o branco e...este é negro. VEJA. São Paulo : Editora Abril, edição 2011, ano 40, nº. 22, p , 6 de junho de 2007.

17 intelectuais, de temperamento ou de reações emocionais em função da raça não só demonstra monumental estupidez, mas é algo extremamente perigoso. No cenário sociológico, é fato, muitos insistem em defender a manutenção de tacanhas noções sobre raça, conquanto admitam que sob o ponto de vista científico, raças não existem. E diante desse contexto, natural e pertinente perquirir: E onde se encontram os pardos, no Brasil? Entre nós, os pardos sofrem sem identidade e servem, tãosomente, para engrossar as estatísticas sobre afro-brasileiros isso, diga-se de passagem, graças à ocorrência de erro metodológico de nossa classificação censitária. Nesse compasso, é bem-vinda a explicação de que aqui sempre foi um problema definir o que é ser pardo; aliás, tão mal resolvida é a questão em apreço que, como se não bastasse o entrave criado pela UnB aos irmãos Teixeira, em 2003, na Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul, registrou-se outro episódio relacionado tanto à acessibilidade de cotas raciais quanto aos pardos, quando 76 candidatos não se alinharam ao fenótipo fixado pelos avaliadores da instituição, especificamente, aqueles que não tinham lábios grossos, nariz achatado e cabelo pixaim, característicos necessários à sua admissão na condição de cotistas. Na origem, sabe-se que os indivíduos pardos são frutos do casamento entre brancos (europeus) e negros (africanos) e deveriam, genericamente, ser chamados de euroafro-descendentes. Hoje, no País, o número daqueles que se declaram pardos beira os 76 milhões, numa população estimada em 182 milhões de nacionais; então, simples defluir desses dados que em muitas famílias brasileiras há negros. De outra sorte, os movimentos negros e os cientistas sociais daqui chamam de negros o conjunto de pretos e pardos, de conformidade com as estatísticas oficiais. Ainda, de bom alvitre frisar que essa démarche metodológica confunde-as

18 pessoas, que não empregavam, até pouco tempo atrás, tanto os termos pretos quanto negros como antônimos. Somam-se a esses informes que, em vez de uma população de 5,9% de pretos, percentual divulgado em prol da implementação política de cotas fala de 48% de negros ; os 42% de autodeclarados pardos não aparecem nas estatísticas. E mais: segundo dados estatísticos, entre os 56,8% milhões de pobres, o percentual de 65,8% é composto por negros e não por 7,1% de pretos. Em tal quadro, há omissão de autodeclarados brancos (34,2% entre os pobres) e de autodeclarados pardos (58,7%). Então, crava Ali Kamel: se a pobreza tem uma cor no Brasil, essa cor é parda 4. O conceito de negro para o mencionado autor equivaleria ao sinônimo de preto. E aduza-se: após se debater contra a leitura equivocada das estatísticas oficiais, Kamel percebeu que nelas negros são todos aqueles que não figuram como brancos. Cafuzo, mulato, mameluco, caboclo, escurinho, moreno, marrom-bombom não são brancos, segundo a estatística praticada no Brasil, ou, melhor dizendo, qualquer um que se encaixe neste gradiente tão variado de cores, oficialmente, é negro. E, ainda, vale fazer um aparte quanto ao ineditismo da lei pátria ter admitido aos pardos, curiosamente, uma existência temporária, por ocasião da implantação das cotas raciais, no Rio de Janeiro. Essa ocorrência sem precedentes deu-se em novembro de 2001, quando o então Governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho sancionou a Lei nº , instituidora de cotas. O espírito dessa legislação refletia o pensamento do cidadão médio: negro é sinônimo de preto e pardo, de pardo! Entrementes, por questões políticas (harmonização com a norma que instituía as cotas para alunos da rede pública), a Lei nº , sancionada em 4 de dezembro de 2003, vetou as cotas destinadas aos pardos. A reflexão que brota a 4 KAMEL, Ali. Não somos racistas : uma reação aos que querem nos transformar numa nação bicolor. 2ª. impressão. Rio de Janeiro : Editora Nova Fronteira, 2006, p. 11.

19 partir do acontecido concerne ao aspecto identificação racial, ficando comprovada, de modo inconteste, a existência de racismo e, sobretudo, no que respeita às dissensões havidas entre os defensores de cotas incapazes de chegar a um denominador comum sobre os critérios de fixação das referidas que o assunto merece, ainda, ser examinado detidamente, além de existir um longo trajeto a ser cumprido. Ora, há que se refletir sobre o seguinte: uma vez aceita a tese referente à existência dos pardos, clarividente tornar-se-iam os erros cometidos pelos pesquisadores de censos oficiais, os quais não deixam de ser comentados à boca pequena, mas carecem de explicações, adequadas. Na Universidade de Brasília, outros acontecimentos (o primeiro, verificado em 2003) fortificaram ainda mais o desalento que permeia tal discussão: no edital daquele ano, que explicitava as regras do vestibular, houve a novidade de que o estudante pardo também poderia se beneficiar com as quotas; porém, aconteceu o inacreditável, do ponto de vista da lógica (se alguém é pardo, não pode ser negro!), da ética (instou-se o candidato a mentir!) e das leis de igualdade racial (no País, segundo a legislação em vigor, ninguém pode ser discriminado pela cor da pele), pois se evidenciou, para pasmo geral, no item 3.1 do citado documento, que só seriam beneficiários das cotas os negros pretos (pleonasmo) e os pardos negros (uma nítida inviabilidade ótica!). Persistindo no inaceitável, a Universidade de Brasília legitimou outros descalabros em dita documentação e estabeleceu não apenas a submissão de cidadãos ao constrangimento moral, mas a uma comissão de umas poucas pessoas tidas como abalizadas para essa tarefa (num Brasil miscigenado), as únicas dotadas de capacidade para fazer determinada distinção. Então, numa admirável e, mais do que isto, condenável perpetuação de erros

20 crassos, senão (diante do já exposto) falha inadmissível, eis que na Universidade de Brasília repetiu o coupe de grasse em 2007.

21 3. A SITUAÇÃO DO NEGRO NO BRASIL Desde o dia 22 de abril de 1500, data oficial do descobrimento do Brasil, nunca mais o País se viu livre da discriminação, a qual nasceu com ele e, a cada dia, parece mais imorredoura, conforme indicativos reais. Tudo começou com os indígenas, alcançando os negros escravos e, ainda, hodiernamente, voga uma flagrante discriminação para com os pobres, os deficientes físicos, os homossexuais, as mulheres, os idosos, entre outros; todavia, dentre todos esses excluídos, aos negros destinou-se o maior quinhão de preconceito. Ao lado dos índios, os negros foram vítimas no Novo Mundo, enfrentaram terríveis agonias, vivenciaram episódios de lutas, martírio e morte, tudo em busca da libertação da escravidão que lhes foi imposta. Durante os três primeiros séculos de nossa História, foram trazidos para cá, na condição de escravos e à revelia, aproximadamente, quatro milhões de africanos. No Brasil colonial, a base da economia e da riqueza repousava no escravismo. Os negros trazidos da África, aqui marcados pelo ferro em brasa que os designava como propriedade de algum senhor de terras, eram aproveitados nas mais diversas atividades econômicas, desempenhavam todas as funções nos engenhos, cuidavam da agricultura, da pecuária, laboravam em minas de ouro e pedras preciosas, além de participar, ativamente, no zelo das tarefas domésticas de seus senhores. Nosso País figurou como a última nação da América a abolir o regime escravista em 13 de maio de 1888 e apenas com dois artigos ato este que condenou a Monarquia à morte e abriu as portas à República; na supracitada data, com o advento Lei Áurea, o Estado brasileiro além de abolir formalmente a

22 escravatura, deixou os negros à mercê da concorrência do mercado capitalista período em que o trabalho assalariado já despontava como o mais adequado à sociedade industrial que se formava. E em que condições a escravidão foi abolida do Brasil? A contrario sensu de uma luta pela liberdade, a abolição brasileira apresentou-se como um acordo entre a elite republicana (que havia se apropriado de alguns ideais libertários durante sua estada na Europa) e um governo monárquico altamente enfraquecido. Os negros não foram atores de sua liberdade e, sim a receberam quase que pacificamente; e, junto com a alforria, houve a sua marginalização. Uma vez expulsos de latifúndios apenas com um papel na mão, que representava, teoricamente, a sua libertação, os negros não tinham para onde ir, nem dispunham de dinheiro e tampouco contavam com a consideração da sociedade que, agora, os via como animais fora das jaulas. A permanência de exescravos nas terras de antigos senhores tornou-se algo impensável. Simultaneamente, o Brasil abriu suas portas à mão-de-obra imigrante (últimas décadas do século XIX e início do século XX), em especial, aos europeus, negligenciando, desta forma e majoritariamente, os recém-alforriados. Aliás, durante o aludido período, foram elaboradas leis com o fito de impedir negros e indígenas de acessarem direitos sociais. Com efeito, os ex-escravos, uma vez declarados libertos, passaram, então, a vivenciar a inatividade, a falta de meios no tocante à subsistência básica: quando não permaneciam desempregados devido à ausência de qualificação profissional, submetiam-se a serviços que exigiam mão-de-obra pesada tendência continuada nos dias atuais. A partir da Abolição da Escravatura, os negros foram condenados à estagnação social e, sem oportunidades, foram encaminhados por veredas pouco lúcidas, como o furto, o roubo, alcançando, infelizmente, uma das vertentes mais devastadoras da

COTAS RACIAIS. Lab. 11

COTAS RACIAIS. Lab. 11 COTAS RACIAIS Lab. 11 Cotas Raciais Sistema de cotas, ou cotas raciais: medida governamental que cria uma reserva de vagas em instituições públicas ou privadas para classes sociais mais desfavorecidas.

Leia mais

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE TÍTULO DO TRABALHO Por: Ines Maria Azevedo do Nascimento Orientador Prof. Maria poppe Rio de Janeiro 2004 UNIVERSIDADE CANDIDO

Leia mais

A IMPRENSA E A QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL

A IMPRENSA E A QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL FACULDADE SETE DE SETEMBRO INICIAÇÃO CIENTÍFICA CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL COM HABILITAÇÃO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA ALUNA: NATÁLIA DE ARAGÃO PINTO ORIENTADOR: PROF. DR. TIAGO SEIXAS THEMUDO A IMPRENSA

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 38 Discurso na cerimónia do V Encontro

Leia mais

O que são Direitos Humanos?

O que são Direitos Humanos? O que são Direitos Humanos? Por Carlos ley Noção e Significados A expressão direitos humanos é uma forma abreviada de mencionar os direitos fundamentais da pessoa humana. Sem esses direitos a pessoa não

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Relações Étnico-raciais no Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Ementa da Disciplina. Teleaula 1. Conceitos Básicos.

Relações Étnico-raciais no Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Ementa da Disciplina. Teleaula 1. Conceitos Básicos. Relações Étnico-raciais no Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana Teleaula 1 Profa. Dra. Marcilene Garcia de Souza Grupo Uninter Ementa da Disciplina Contextos e conceitos históricos sobre

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do sumário Introdução 9 Educação e sustentabilidade 12 Afinal, o que é sustentabilidade? 13 Práticas educativas 28 Conexões culturais e saberes populares 36 Almanaque 39 Diálogos com o território 42 Conhecimentos

Leia mais

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul.

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Pesquisa A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Introdução Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e políticas capazes de ampliar a inserção da mulher no mercado de trabalho.

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

VOLUNTARIADO E CIDADANIA

VOLUNTARIADO E CIDADANIA VOLUNTARIADO E CIDADANIA Voluntariado e cidadania Por Maria José Ritta Presidente da Comissão Nacional do Ano Internacional do Voluntário (2001) Existe em Portugal um número crescente de mulheres e de

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

Em defesa de uma Secretaria Nacional de Igualdade de Oportunidades

Em defesa de uma Secretaria Nacional de Igualdade de Oportunidades 1 Em defesa de uma Secretaria Nacional de Igualdade de Oportunidades A Comissão Nacional da Questão da Mulher Trabalhadora da CUT existe desde 1986. Neste período houve muitos avanços na organização das

Leia mais

ENEM 2004 19) Alternativa A:

ENEM 2004 19) Alternativa A: ENEM 2004 19) A conversa entre Mafalda e seus amigos a) revela a real dificuldade de entendimento entre posições que pareciam convergir. b) desvaloriza a diversidade social e cultural e a capacidade de

Leia mais

1904 (XVIII). Declaração das Nações Unidas sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial

1904 (XVIII). Declaração das Nações Unidas sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial Décima Oitava Sessão Agenda item 43 Resoluções aprovadas pela Assembléia Geral 1904 (XVIII). Declaração das Nações Unidas sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial A Assembléia Geral,

Leia mais

TÍTULO: DESIGUALDADE SOCIAL E O FENÔMENO DA GLOBALIZAÇÃO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

TÍTULO: DESIGUALDADE SOCIAL E O FENÔMENO DA GLOBALIZAÇÃO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: DESIGUALDADE SOCIAL E O FENÔMENO DA GLOBALIZAÇÃO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS

Leia mais

Indicadores Anefac dos países do G-20

Indicadores Anefac dos países do G-20 Indicadores Anefac dos países do G-20 O Indicador Anefac dos países do G-20 é um conjunto de resultantes de indicadores da ONU publicados pelos países: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina,

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE ROSANA ESCLARECIMENTO Nº 01. Processo: Tomada de Preços nº 001/2010

PREFEITURA MUNICIPAL DE ROSANA ESCLARECIMENTO Nº 01. Processo: Tomada de Preços nº 001/2010 PREFEITURA MUNICIPAL DE ROSANA ESCLARECIMENTO Nº 01 Processo: Tomada de Preços nº 001/2010 Objeto: contratação de sistema pedagógico de ensino para fornecimento de material pedagógico para os alunos da

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 21 Discurso na cerimónia de instalação

Leia mais

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014 Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização Levantamento das questões de interesse Perfil dos alunos, suas necessidades e expectativas; Condições de trabalho e expectativas dos professores;

Leia mais

A MULHER E OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS

A MULHER E OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS A MULHER E OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS Os Direitos Humanos surgiram na Revolução Francesa? Olympe de Gouges (1748-1793) foi uma revolucionária e escritora francesa. Abraçou com destemor

Leia mais

PROJETO SEMPRE-VIVA Campanha de erradicação de violência Doméstica Ênfase Projeto Sempre-Viva.

PROJETO SEMPRE-VIVA Campanha de erradicação de violência Doméstica Ênfase Projeto Sempre-Viva. PROJETO SEMPRE-VIVA Campanha de erradicação de violência Doméstica Ênfase Projeto Sempre-Viva. TERESA CRISTINA CABRAL SANTANA RODRIGUES DOS SANTOS Juíza de Direito da 2ª Vara Criminal de Santo André Projeto

Leia mais

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fúlvia Rosemberg: analisa ações de inclusão e apresenta programa voltado para a formação de novas lideranças

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 285, DE 2006

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 285, DE 2006 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 285, DE 2006 Autoriza o Poder Executivo a criar o Programa Cantando as Diferenças, destinado a promover a inclusão social de grupos discriminados e dá outras providências. O

Leia mais

AÇÃO AFIRMATIVA NA EDUCAÇÃO SUPERIOR: PASSADO E FUTURO

AÇÃO AFIRMATIVA NA EDUCAÇÃO SUPERIOR: PASSADO E FUTURO Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa AÇÃO AFIRMATIVA NA EDUCAÇÃO SUPERIOR: PASSADO E FUTURO João Feres Júnior IESP-UERJ Veronica Toste Daflon IESP-UERJ Passado A distribuição nacional

Leia mais

Desigualdade Racial e políticas públicas no Brasil

Desigualdade Racial e políticas públicas no Brasil Desigualdade Racial e políticas públicas no Brasil Documento para a Audiência Pública sobre as políticas de ação afirmativa de acesso ao ensino superior- STF Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

Leia mais

Família. Escola. Trabalho e vida econômica. Vida Comunitária e Religião

Família. Escola. Trabalho e vida econômica. Vida Comunitária e Religião Família Qual era a profissão dos seus pais? Como eles conciliavam trabalho e família? Como era a vida de vocês: muito apertada, mais ou menos, ou viviam com folga? Fale mais sobre isso. Seus pais estudaram

Leia mais

Projeto Incubadora no SecondLife

Projeto Incubadora no SecondLife Projeto Incubadora no SecondLife Motivação do Projeto Ilhas de produção de conteúdo de qualidade no Second Life Um dos problemas encontrados atualmente na Internet é a enorme quantidade de conteúdos de

Leia mais

Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é:

Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é: Atividade extra Fascículo 3 Sociologia Unidade 5 Questão 1 Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é: a. Isolamento virtual b. Isolamento físico c.

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 29 Discurso na cerimónia de premiação

Leia mais

Avanços na transparência

Avanços na transparência Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase

Leia mais

Opinião N13 O DEBATE SOBRE AÇÕES AFIRMATIVAS NO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL E NA ÁFRICA DO SUL 1

Opinião N13 O DEBATE SOBRE AÇÕES AFIRMATIVAS NO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL E NA ÁFRICA DO SUL 1 Opinião N13 O DEBATE SOBRE AÇÕES AFIRMATIVAS NO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL E NA ÁFRICA DO SUL 1 GRAZIELLA MORAES SILVA 2 O debate sobre ações afirmativas no Brasil é geralmente tratado como uma questão

Leia mais

Movimentos sociais - tentando uma definição

Movimentos sociais - tentando uma definição Movimentos sociais - tentando uma definição Analogicamente podemos dizer que os movimentos sociais são como vulcões em erupção; Movimentos sociais - tentando uma definição Movimentos sociais ocorrem quando

Leia mais

CENSO ESCOLAR EDUCACENSO A INFORMAÇÃO DE DISCIPLINAS NO CENSO ESCOLAR

CENSO ESCOLAR EDUCACENSO A INFORMAÇÃO DE DISCIPLINAS NO CENSO ESCOLAR MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO GERAL DO CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA CENSO ESCOLAR

Leia mais

implementação do Programa de Ação para a Segunda Década de Combate ao Racismo e à Discriminação Racial,

implementação do Programa de Ação para a Segunda Década de Combate ao Racismo e à Discriminação Racial, 192 Assembleia Geral 39 a Sessão suas políticas internas e exteriores segundo as disposições básicas da Convenção, Tendo em mente o fato de que a Convenção está sendo implementada em diferentes condições

Leia mais

LEVANTAMENTO SOBRE A POLÍTICA DE COTAS NO CURSO DE PEDAGOGIA NA MODALIDADE EAD/UFMS

LEVANTAMENTO SOBRE A POLÍTICA DE COTAS NO CURSO DE PEDAGOGIA NA MODALIDADE EAD/UFMS LEVANTAMENTO SOBRE A POLÍTICA DE COTAS NO CURSO DE PEDAGOGIA NA MODALIDADE EAD/UFMS 5 Educação Superior Karoline dos Reis Macedo 1 Carina Elisabeth Maciel 2 Pôster Resumo: Este texto é parte da pesquisa

Leia mais

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário Organizando Voluntariado na Escola Aula 1 Ser Voluntário Objetivos 1 Entender o que é ser voluntário. 2 Conhecer os benefícios de ajudar. 3 Perceber as oportunidades proporcionadas pelo voluntariado. 4

Leia mais

Simon Schwartzman. A evolução da educação superior no Brasil diferenças de nível, gênero e idade.

Simon Schwartzman. A evolução da educação superior no Brasil diferenças de nível, gênero e idade. A educação de nível superior superior no Censo de 2010 Simon Schwartzman (julho de 2012) A evolução da educação superior no Brasil diferenças de nível, gênero e idade. Segundo os dados mais recentes, o

Leia mais

OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO

OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DO DISTRITO FEDERAL Novembro de 2010 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO E O ACESSO AO SISTEMA PÚBLICO DE EMPREGO, TRABALHO E RENDA Em comemoração ao Dia da Consciência Negra

Leia mais

Resumo Aula-tema 09:A miscigenação étnico-racial e sua influência na construção social do Brasil

Resumo Aula-tema 09:A miscigenação étnico-racial e sua influência na construção social do Brasil Resumo Aula-tema 09:A miscigenação étnico-racial e sua influência na construção social do Brasil Introdução No Brasil, a questão étnico-racial tem estado em pauta, nos últimos anos, em debates sobre políticas

Leia mais

APRESENTAÇÃO DOS ANAIS

APRESENTAÇÃO DOS ANAIS APRESENTAÇÃO DOS ANAIS ARANHA, M.S.F.. Apresentação dos Anais. In: III Congresso Brasileiro Multidisciplinar de Educação Especial, 2002, Londrina (PR). CD-ROM do III Congresso Brasileiro Multidisciplinar

Leia mais

Preconceito é um juízo preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude discriminatória contra pessoas, lugares ou tradições diferentes

Preconceito é um juízo preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude discriminatória contra pessoas, lugares ou tradições diferentes Preconceito é um juízo preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude discriminatória contra pessoas, lugares ou tradições diferentes daqueles que consideramos nossos. Costuma indicar desconhecimento

Leia mais

Ser humano, sociedade e cultura

Ser humano, sociedade e cultura Ser humano, sociedade e cultura O ser humano somente vive em sociedade! Isolado nenhuma pessoa é capaz de sobreviver. Somos dependentes uns dos outros,e por isso, o ser humano se organiza em sociedade

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica PORQUE AS CRIANÇAS ESTÃO PERDENDO TODOS OS REFERENCIAIS DE ANTIGAMENTE EM RELAÇÃO ÀS BRINCADEIRAS?

Leia mais

"O MEC não pretende abraçar todo o sistema"

O MEC não pretende abraçar todo o sistema "O MEC não pretende abraçar todo o sistema" Data: 30/11/2008 Veículo: O Globo Editoria: Boa Chance Ministro diz que governo não vai regular MBAs e que empresas já mantêm certo controle sobre a qualidade

Leia mais

II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO

II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO A III Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência acontece em um momento histórico dos Movimentos Sociais, uma vez que atingiu o quarto ano de ratificação

Leia mais

anped 25ª reunião anual

anped 25ª reunião anual II CONCURSO NEGRO E EDUCAÇÃO Projeto - RAÇA E EDUCAÇÃO: OS EXCLUÍDOS DO ENSINO SUPERIOR Autora Delcele Mascarenhas Queiroz Orientador - Prof. Dr. Jocélio T. dos Santos A pesquisa examina as desigualdades

Leia mais

A Política de Cotas nas Universidades Públicas Brasileiras

A Política de Cotas nas Universidades Públicas Brasileiras A Política de Cotas nas Universidades Públicas Brasileiras Muitas pessoas se assustam ao ouvirem a idéia de criação de cotas para negros nas universidades públicas Brasileiras. Este artigo busca compreender

Leia mais

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Bernardete Gatti: o país enfrenta uma grande crise na formação de seus professores em especial, de alfabetizadores.

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1

Leia mais

AFINAL, O QUE É ESSA TAL OUVIDORIA?

AFINAL, O QUE É ESSA TAL OUVIDORIA? AFINAL, O QUE É ESSA TAL OUVIDORIA? Hélio José Ferreira e Hilma Araújo dos Santos * O título provocativo dessa matéria reflete uma situação peculiar pela qual vem passando as ouvidorias no Brasil, que

Leia mais

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom Entrevista esclarece dúvidas sobre acúmulo de bolsas e atividadess remuneradas Publicada por Assessoria de Imprensa da Capes Quinta, 22 de Julho de 2010 19:16 No dia 16 de julho de 2010, foi publicada

Leia mais

DISCURSO SOBRE LEVANTAMENTO DA PASTORAL DO MIGRANTE FEITO NO ESTADO DO AMAZONAS REVELANDO QUE OS MIGRANTES PROCURAM O ESTADO DO AMAZONAS EM BUSCA DE

DISCURSO SOBRE LEVANTAMENTO DA PASTORAL DO MIGRANTE FEITO NO ESTADO DO AMAZONAS REVELANDO QUE OS MIGRANTES PROCURAM O ESTADO DO AMAZONAS EM BUSCA DE DISCURSO SOBRE LEVANTAMENTO DA PASTORAL DO MIGRANTE FEITO NO ESTADO DO AMAZONAS REVELANDO QUE OS MIGRANTES PROCURAM O ESTADO DO AMAZONAS EM BUSCA DE MELHORES CONDIÇÕES DE VIDA DEPUTADO MARCELO SERAFIM

Leia mais

Novo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil

Novo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil Entenda o cálculo do IDH Municipal (IDH-M) e saiba quais os indicadores usados O Índice de Desenvolvimento Humano foi criado originalmente para medir o nível de desenvolvimento humano dos países a partir

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

Estímulo Experimental: Texto para filmagem dos discursos políticos (Brasil Thad Dunning)

Estímulo Experimental: Texto para filmagem dos discursos políticos (Brasil Thad Dunning) Estímulo Experimental: Texto para filmagem dos discursos políticos (Brasil Thad Dunning) DISCURSOS 1, 2, 3 e 4 sem mensagem de raça ou classe (o texto do discurso é para ser lido duas vezes por cada ator,

Leia mais

Projeto - A afrodescendência brasileira: desmistificando a história

Projeto - A afrodescendência brasileira: desmistificando a história Projeto - A afrodescendência brasileira: desmistificando a história Tema: Consciência Negra Público-alvo: O projeto é destinado a alunos do Ensino Fundamental - Anos Finais Duração: Um mês Justificativa:

Leia mais

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot Viver com atenção O c a m i n h o d e f r a n c i s c o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot 2 Viver com atenção Conteúdo 1 O caminho de Francisco 9 2 O estabelecimento

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011

TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011 TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011 Objeto da contratação Consultor sênior Título do Projeto Projeto BRA 07/010 Designação funcional Duração do contrato Consultoria por produto 04 meses Data limite para envio

Leia mais

Dimensão social. Educação

Dimensão social. Educação Dimensão social Educação 218 Indicadores de desenvolvimento sustentável - Brasil 2004 36 Taxa de escolarização Representa a proporção da população infanto-juvenil que freqüenta a escola. Descrição As variáveis

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA ESPÍRITA E ESPIRITISMO

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA ESPÍRITA E ESPIRITISMO INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA 1 ESPÍRITA E ESPIRITISMO Para designar coisas novas, são necessárias palavras novas. A clareza de uma língua assim exige, a fim de evitar que uma mesma palavra

Leia mais

Presidência da República Federativa do Brasil. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial

Presidência da República Federativa do Brasil. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial Presidência da República Federativa do Brasil Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial A SEPPIR CRIAÇÃO A Seppir (Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial)

Leia mais

CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES

CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES 1 CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES Introdução A discussão que vem sendo proposta por variados atores sociais na contemporaneidade

Leia mais

I. De uma maneira geral, do que trata a sua pesquisa? Qual é a área temática?

I. De uma maneira geral, do que trata a sua pesquisa? Qual é a área temática? 1 XENOFOBIA À BRASILEIRA: A CRESCENTE AVERSÃO DA SOCIEDADE CIVIL BRASILEIRA À PRESENÇA DE POPULAÇÕES ESTRANGEIRAS Nathália França Figuerêdo Porto Graduanda em Ciências Sociais pela Universidade Federal

Leia mais

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias

Leia mais

Enquete. O líder e a liderança

Enquete. O líder e a liderança Enquete O líder e a liderança Muitas vezes, o sucesso ou fracasso das empresas e dos setores são creditados ao desempenho da liderança. Em alguns casos chega-se a demitir o líder, mesmo aquele muito querido,

Leia mais

3.4 DELINEAMENTO ÉTICO JURÍDICO DA NOVA ORGANIZAÇÃO SOCIAL

3.4 DELINEAMENTO ÉTICO JURÍDICO DA NOVA ORGANIZAÇÃO SOCIAL 3.4 DELINEAMENTO ÉTICO JURÍDICO DA NOVA ORGANIZAÇÃO SOCIAL Os fundamentos propostos para a nova organização social, a desconcentração e a cooperação, devem inspirar mecanismos e instrumentos que conduzam

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

Jogos. Redes Sociais e Econômicas. Prof. André Vignatti

Jogos. Redes Sociais e Econômicas. Prof. André Vignatti Jogos Redes Sociais e Econômicas Prof. André Vignatti Teoria dos Jogos Neste curso, queremos olhar para redes a partir de duas perspectivas: 1) uma estrutura subjacente dos links de conexão 2) o comportamentos

Leia mais

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO 2007 O MERCADO DE TRABALHO SOB A ÓPTICA DA RAÇA/COR Os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego permitem diversos tipos de detalhamento

Leia mais

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro Entrevista com a professora Maria Beatriz de Carvalho Melo Lobo Vice- presidente do Instituto Lobo para o Desenvolvimento da Educação, Ciência e Tecnologia e Sócia- diretora da Lobo & Associados Consultoria.

Leia mais

Pacto Gaúcho pelo Fim do Racismo Institucional

Pacto Gaúcho pelo Fim do Racismo Institucional Pacto Gaúcho pelo Fim do Racismo Institucional Aos 21 de março de 2014, dia em que o mundo comemora o Dia Internacional contra a Discriminação Racial instituído pela ONU em 1966, adotamos o presente Pacto

Leia mais

Geografia da Fome. Geopolítica da fome

Geografia da Fome. Geopolítica da fome Atividade facebook para os alunos dos 8 anos C, D e E da Emeb Estância. Continuando a temática "formação da desigualdade social", nesse bimestre vocês me farão uma PESQUISA BIOGRÁFICA DO GEÓGRAFO CHAMADO

Leia mais

O FUTURO SE FAZ COM A CONSCIENTIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS

O FUTURO SE FAZ COM A CONSCIENTIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS O FUTURO SE FAZ COM A CONSCIENTIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS Fabiana Maria das Graças Soares de Oliveira 1 Com o tema O Futuro se faz com a conscientização das Diferenças 2, a Federação Nacional das APAEs, em

Leia mais

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Mário Lopes Amorim 1 Roberto Antonio Deitos 2 O presente

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009 (de autoria do Senador Pedro Simon)

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009 (de autoria do Senador Pedro Simon) 1 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009 (de autoria do Senador Pedro Simon) Acrescenta e altera dispositivos na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir no ensino fundamental e médio, e nos

Leia mais

O papel da mulher na construção de uma sociedade sustentável

O papel da mulher na construção de uma sociedade sustentável O papel da mulher na construção de uma sociedade sustentável Sustentabilidade Socioambiental Resistência à pobreza Desenvolvimento Saúde/Segurança alimentar Saneamento básico Educação Habitação Lazer Trabalho/

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de

Leia mais

Ser grande não significa ser mais rico, e ter relevância em um dos indicadores não confere a cada país primazia em comparação a outro.

Ser grande não significa ser mais rico, e ter relevância em um dos indicadores não confere a cada país primazia em comparação a outro. ASSUNTO em pauta O BRIC em números P o r Sérgio Pio Bernardes Ser grande não significa ser mais rico, e ter relevância em um dos indicadores não confere a cada país primazia em comparação a outro. É Smuito

Leia mais

Prefácio... 9. A mulher do pai... 14. A mulher do pai faz parte da família?... 17. A mulher do pai é parente?... 29. Visita ou da casa?...

Prefácio... 9. A mulher do pai... 14. A mulher do pai faz parte da família?... 17. A mulher do pai é parente?... 29. Visita ou da casa?... Sumário Prefácio... 9 A mulher do pai... 14 A mulher do pai faz parte da família?... 17 A mulher do pai é parente?... 29 Visita ou da casa?... 37 A mulher do pai é madrasta?... 43 Relação civilizada?...

Leia mais

Relações Étnico-raciais no Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Relações Raciais no Brasil. Teleaula 2. Para Refletir!

Relações Étnico-raciais no Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Relações Raciais no Brasil. Teleaula 2. Para Refletir! Relações Étnico-raciais no Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana Teleaula 2 Profa. Dra. Marcilene Garcia de Souza Relações Raciais no Brasil Características históricas para compreender

Leia mais

TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM

TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM VERDADEIRO? FALSO? TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM VERDADEIRO? FALSO? A EDUCAÇÃO PODE ME PREJUDICAR VERDADEIRO? FALSO? APRENDO SEMPRE DE FORMA CONSCIENTE ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM Podemos concordar que aprendemos

Leia mais

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um

Leia mais

O estudante de Pedagogia deve gostar muito de ler e possuir boa capacidade de concentração porque receberá muitos textos teóricos para estudar.

O estudante de Pedagogia deve gostar muito de ler e possuir boa capacidade de concentração porque receberá muitos textos teóricos para estudar. PEDAGOGIA Você já deve ter ouvido alguém falar que o nível educacional de um povo é muito importante para o seu desenvolvimento e que a educação faz muita diferença na vida das pessoas, não é mesmo? Por

Leia mais

Os encontros de Jesus. sede de Deus

Os encontros de Jesus. sede de Deus Os encontros de Jesus 1 Jo 4 sede de Deus 5 Ele chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, que ficava perto das terras que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6 Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou

Leia mais

1 O texto da Constituição Federal de 1988 diz: Art. 7. São direitos dos trabalhadores urbanos e

1 O texto da Constituição Federal de 1988 diz: Art. 7. São direitos dos trabalhadores urbanos e 1 Introdução A presente pesquisa tem como objeto de estudo a inserção da pessoa com deficiência física no mercado de trabalho. Seu objetivo principal é o de compreender a visão que as mesmas constroem

Leia mais

01 REGIÃO METROPOLITANA 03 ENDEREÇO

01 REGIÃO METROPOLITANA 03 ENDEREÇO IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Diretoria de Pesquisas Coordenação de Trabalho e Rendimento Gerência de Pesquisa Mensal PESQUISA MENSAL DE EMPREGO PME 1.0 QUESTIONÁRIO DE MÃO-DE-OBRA

Leia mais

RELATÓRIO DE PESQUISA INSTITUCIONAL: Avaliação dos alunos egressos de Direito

RELATÓRIO DE PESQUISA INSTITUCIONAL: Avaliação dos alunos egressos de Direito RELATÓRIO DE PESQUISA INSTITUCIONAL: Avaliação dos alunos egressos de Direito CARIACICA-ES ABRIL DE 2011 FACULDADE ESPÍRITO SANTENSE DE CIÊNCIAS JURÍDICAS Pesquisa direcionada a alunos egressos dos cursos

Leia mais