Gonçalo Cadilhe Profissão: Viajante-escritor

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1 VI Congresso Nacional Associação Portuguesa de Literatura Comparada / Gonçalo Cadilhe Profissão: Viajante-escritor Maria Teresa Nascimento Universidade da Madeira Viajar serve essencialmente para comparar. Descobrir o que nos separa e o que nos une como seres humanos. Gonçalo Cadilhe, A Lua Pode Esperar Gonçalo Cadilhe viaja e escreve, asserção que está longe de se esgotar na simples adição das duas proposições, admitindo igualmente a comutação com outra de natureza causal. Gonçalo Cadilhe viaja, porque escreve. Gonçalo Cadilhe escreve, porque viaja. Lemos com interesse acrescido em cada um dos livros Planisfério Pessoal (2005), A Lua Pode Esperar (2006), África Acima (2007), ou Nos Passos de Magalhães (2008) as Notas Introdutórias que a todos precedem, nelas se consubstanciando a explicitação de um projecto em que a viagem e escrita se confundem. Lemos no início de África Acima: Tiro um bloco de notas da mochila, começo a escrever. Este livro (Cadilhe, 2007: 15). A escrita nasce, pois, de uma experiência contada em primeira pessoa, como expressamente se afirma em A Lua Pode Esperar: Neste livro aparece apenas uma pequena fracção do que já vi, conheci e vivi (Cadilhe, 2006: 12). Ficou claro, desde a primeira publicação em livro, que o gosto pela viagem, a demanda de novos horizontes, é um projecto que precisa de sustentar-se a si próprio,

2 devendo o autor assegurar que cada um dos empreendimentos é viável, também do ponto de vista económico. Nos Passos de Magalhães é, talvez, a obra em que esta questão se torna mais premente. Como se lê na sua Nota Introdutória, Fernão de Magalhães parecia ter estado em todo o lado, o que onerava qualquer projecto de viagem. O acaso da colaboração que Gonçalo Cadilhe acordaria com a Navigator e que se traduziria na visita a instituições de ensino espalhadas pelo mundo ditou o modo de viajar, não percorrendo os caminhos de Magalhães, da maneira como ele o fez Eu não ia navegar nem refazer um itinerário histórico, ia tocar os sítios mais importantes da vida do português (Cadilhe, 2008:10). A escolha do avião como meio de transporte, depois de enjeitada sucessivamente nos livros anteriores, viria assim a revelar-se uma opção legítima, porque agora o que importava ao autor não era viajar, mas chegar. Para ele, viajar não é utilizar o avião, como faz questão de acentuar inúmeras vezes, não apenas nos paratextos, mas também no decurso da própria obra. E esse registo depreciativo abrange, igualmente, os aeroportos onde tudo se iguala, a começar pelas próprias lojas de duty free shop. Na verdade, este não é o seu modo de viajar, como igualmente o não é, em alguma da sua parte, o percurso da viagem de Magalhães, que renova. Isso fica muito claro em Guam, onde afirma Desembarco em Guam com a estranha noção de vestir um fato que não é feito à minha medida. É-me perfeitamente claro que este nunca seria um lugar onde me interessaria chegar se não fosse por Magalhães (Idem:139). O supremo modo de viajar é a caminhada, diz-se em A Lua pode Esperar, e Marco Pólo, o arquétipo deste ideal impossível, que a urgência dos tempos modernos só esporadicamente deixa experimentar, como acontece com os 90 Kms de travessia do desfiladeiro do Fish River Canyon, percorridos em solidão, em África Acima. 2

3 Excluído o avião, para a quase totalidade dos trajectos, fica o viajante à mercê das contingências inerentes a uma tal opção. A começar pela inadequação dos meios de transporte, verificada desde a escolha de um cargueiro para a travessia entre Espanha e Nova York em Planisfério Pessoal até à prodigiosa descrição de uma viagem de oito horas numa carrinha de caixa aberta no Gabão: A ideia de viajar em pé, ao vento não me desagrada. ( ) Com os solavancos e as curvas e as contracurvas, precisamos todos uns dos outros para não sermos projectados borda fora. Quem pode, agarra-se a uma mala, a um cabo, a uma tira, a um bidão; quem não pode, agarra-se a quem pode. Seguimos em simbiose, uma corda alpinista, uma gelatina resistente, uma massa uniforme e orgânica que tenta resistir à força centrífuga deste rodeo rodoviário. Em Portugal, nem com a mais lasciva namorada eu aceitaria andar assim abraçado em público; e aqui percorro o profundo Sul do Gabão nesta descompostura orgiástica (Cadilhe, 2005: ). Sem falar ainda na escassa oferta de meios de transporte em determinados continentes, como no caso de África, onde o pedido de boleia é sempre um expediente a explorar. Letras em trânsito Que tipo de viajante é então aquele que nos conduz ao longo destes quatro livros pelas mais remotas paragens, que infatigavelmente calcorreia o mundo, às vezes mesmo 3

4 repetindo alguns dos seus destinos e neles reencontrando rostos familiares; 1 que se emociona com paisagens, que é capaz de gestos solidários, como o de contribuir com o que julga poder vir temporariamente a melhorar a vida de Carlos e da sua família em La Libertad, em El Salvador (Idem, p.61), ou que a partir de SoraKe, localidade atingida pelo tsunami, retoma o contacto com a fundação de Donna na Nicarágua, canalizando os donativos recolhidos para ajudarem em conjunto Deddy? Que outras lições, que não as de vida, traz ele ao seu leitor? As de ordem cultural, geográfica, histórica ou política diremos transmitidas directamente por si ou mediadas pelas suas leituras. A nenhum leitor passará despercebido o gosto do viajante pelos livros: Como ou quase nunca tinha tempo de chegar a conhecer bem um país ( ) pedia a alguém que mo explicasse. Assim tive lá em casa as visitas ilustres de Octávio Paz, Noam ChomsKy, Eduardo Galeano, Amartya Sen, V. S. Naipaul e tantos outros autores e respectivos livros. Mais os guias de viagem, claro está (Idem, 224). Desta casa, a Casa às Costas, nos fala um capítulo de A Lua Pode Esperar. Que práticas nos poderá oferecer quem se vê diariamente confrontado com a necessidade do transporte diário da bagagem pessoal, a pé, em tantas ocasiões? A da experiência que, começada a adquirir-se em Planisfério Pessoal, pode levar à escolha temporária de um itinerário circular que obrigando a regressar ao ponto de partida permita a libertação de algum peso. A do apuramento progressivo dessa mesma experiência que ditará a construção de uma espécie de manual de sobrevivência, o da Casa às Costas. Tendo de prover-se do necessário, ao viajante, caberá despojar-se do supérfluo, de modo a que 1 Veja-se, por exemplo, Planisfério Pessoal, onde em Haapiti, o autor recorre à mesma família de pescadores que lhe alugara há dois anos atrás uma cama numa cabana-dormitório. 4

5 esta casa que consigo transporta seja uma declaração de leveza e da essencialidade (Cadilhe, 2006: 222). Transportar livros em viagem constituirá um estorvo para quem se move como Cadilhe. A estratégia será, então, a de despachá-los, por correio, a espaços regulares, para casa. Mas a leitura pode não apenas servir de complemento à viagem, mas igualmente constituir motivação para ela. Foi, curiosamente em viagem pelo Pacífico, numa das que são relatadas no Planisfério Pessoal, a bordo de um cargueiro, que Gonçalo Cadilhe, para se abstrair da parafernália marítima (Cadilhe, 2007: 132), lendo John Chambers, descobre em si o gosto por este outro viajante, Fernão de Magalhães. Foi preciso um autor anglo-saxónico exaltar um marinheiro português para eu estar agora aqui (Idem: 134) dirá ele. Nos Passos de Magalhães, a viagem surge condicionada pelo rumo da vida do navegador português, cuja biografia acompanhamos desde o nascimento provável em Sabrosa, até à morte em Mactan. Essa especificidade que fora anunciada no subtítulo Uma Biografia itinerante vem insistentemente a ser recordada no decurso da leitura, desde a nota introdutória até ao próprio texto, mas é igualmente verificável na simultaneidade que pressentimos entre a escrita biográfica e a própria deslocação em viagem. Biografia viajada, dita de outro modo, ainda (Idem:122). Ao contrário do que poderíamos pressentir, a viagem não é, assim, apenas a de circum-navegação, começada quando Fernão de Magalhães rondaria já os quarenta anos. Com efeito, acompanhamo-lo, desde cedo, guiados por este outro viajante do Séc. XXI, através de lugares cuja História testemunhe a presença do navegador. Evocadas são a passagem por Quíloa e Mombaça, na frota de D. Francisco de Almeida, rumo à Índia, em De regresso à Europa, em 1513, eis Magalhães alistado na armada de D. Jaime, 5

6 duque de Bragança, com destino a Azamor que deixara de pagar tributo ao monarca. Em 1519, a missa celebrada em Sanlúcar, antecipa a partida para a grande viagem. O livro de Cadilhe constrói-se com base num compromisso entre o passado e o presente da revisitação, não exactamente, a nosso ver, na medida do equilíbrio a que alude o autor metade História, metade viagem partilhada mas levando a História a melhor pelas dimensões que ocupa no espaço discursivo. Dizia-nos o autor na nota introdutória que a consulta de um índice remissivo pertencente a obra que não menciona lhe permitira aceder à longa enunciação dos lugares percorridos por Magalhães, e que passara os últimos meses a pesquisar sobre a vida e a época do navegador. A escrita da obra assentará, assim, no cruzamento de várias fontes, de entre as quais avulta, naturalmente, a do cronista da armada, Antonio Pigaffeta, a que se soma uma expressiva lista de autores contemporâneos. O resultado torna-se manifesto. Cotejam-se opiniões, aventam-se hipóteses, na ausência de certezas, complementam-se as informações de um autor com as de outro, tudo fazendo convergir para a definição do perfil e do projecto de vida do navegador. E o texto, constituído por uma extensa rede de citações ganha, então, uma especificidade própria, diversa da de qualquer um dos livros anteriores de Cadilhe, não apenas porque à sua voz se junte a de outros, ou que na sua viagem solitária ecoe a de há séculos antes, mas porque a dinâmica da viagem parece subsumir-se à do registo histórico e geográfico. Tal não acontecerá em nenhum dos outros livros, a despeito das diferenças que os distinguem. Ao movimento vertiginoso do Planisfério Pessoal, contrapor-se-á a quietude de A Lua Pode Esperar, antologia pessoal de textos publicados em jornais e revistas diversos, organizada em torno de temas aglutinadores, como a Patagónia, cidades e aldeias, ilhas e arquipélagos e Indonésia. A última parte, feita de memórias e reflexões, é aquela onde se concentram cinco divagações sedentárias em torno das fronteiras que cruza o viajante, do alojamento que ele escolhe, dos meios de transporte que usa e dos encontros que faz. 6

7 A disposição das crónicas de África Acima transparece na do seu índice, cuja enunciação corresponde à sucessão dos meses e dos países percorridos entre Maio e Novembro, da África do Sul até Marrocos, porta de entrada em casa, na Europa. Mais complexo é o modo de organização de Planisfério Pessoal. Não tendo, como afirma o autor, conseguido libertar-se de alguma parte das crónicas que escrevera, no trabalho de depuração dos textos, opta por inserir alguns desses excertos, espaçadamente, com uma mancha gráfica diferente, agrupados nas categorias Em Trânsito (peripécias de Viagem), Planisfério para Sempre (momentos fundamentais) e Diferença Horária (confrontos culturais). O modo de publicação inicial destas obras de Gonçalo Cadilhe, sob forma de crónica semanal a maioria, pese embora o facto de a todas estar subjacente um determinado projecto de viagem, implica um processo de justaposição que, se em termos pragmáticos, é susceptível de permitir leituras avulsas, numa leitura sequencial pode ressentir-se da tenuidade de alguns nexos semânticos. Referimo-nos concretamente à transição entre alguns espaços, nem sempre tornada clara. A representação cartográfica que acompanha cada um dos livros pode então obviar a alguma dispersão do leitor, confirmando, igualmente, um dos lugares-comuns que a literatura do género vem patenteando desde há séculos. A Viagem como arte do Encontro e da Comparação Viajar deve ser um acto solitário, é essa a opinião que se expressa em A Lua Pode Esperar, porque a dinâmica do grupo faz com que ele se feche sobre si mesmo, diminuindo a necessidade de ir ao encontro do Outro. Em Machu Pichu, no Planisfério Pessoal, diz o autor: Encosto-me aos muros incas e pertenço-lhes: sou um cardo, um planisfério de 7

8 musgo. Afundo-me nas pedras (Cadilhe, 2005:115). Mas para fugir ao assombro massificado (Idem:113) das hordas de turistas, de que também ele se inebria à chegada, deixa-se ficar para o dia seguinte, como que querendo guardar só para si a beleza das ruínas. Viajar só significa, então, ter mais disponíveis os sentidos para ir ao encontro do Outro. A começar por aquele Outro cujo contacto ocasional o transforma, paradoxalmente, nesta solidão da viagem, em companheiro dela, porque o destino quis, de súbito, que se cruzassem e fizessem um percurso temporariamente comum. Seja, no Planisfério Pessoal, a extensa viagem de 5000 Kms, de Nova York à Califórnia, num autocarro da empresa Greyhound, o gueto ambulante, que reflecte a mobilidade social da América e ao longo da qual é possível o contacto com um grupo alargado de passageiros, a escumalha da sociedade americana. Sobre esta viagem se lê: a minha viagem de 5000 quilómetros de uma costa à outra terá o calor humano que nenhuma troca de olhares em Manhattan me soube dar (Idem, p. 32). Seja, por exemplo, ainda, a viagem de autocarro para Mossel Bay, narrada em África Acima, em que Gonçalo e um dos passageiros se convertem em motivo de curiosidade recíproca. Ao primeiro intrigam as diversas mudanças de lugar do segundo para, ao fim de algum tempo retomar aquele que inicialmente ocupava. Ao segundo, a proveniência deste outro que se senta a seu lado. De onde virá ele Are ya from overseas? (Cadilhe, 2007:24). As viagens longas têm destas particularidades e suscitam curiosidade recíproca. Como a de Twist, para quem viagens turísticas, como a de Gonçalo, são impensáveis pelo que elas significariam de desobriga do sistema de entreajuda familiar das sociedades africanas que impede que um dos membros tenha dinheiro de sobra. Em África, ainda, a partilha de um determinado meio de transporte para além de tornar a viagem financeiramente mais atractiva, estratégia usual, como o demonstram as 8

9 várias mensagens espalhadas um pouco por todo o lado no hotel de Jackie na Namíbia, pode ainda fazer despontar relações com outros viajantes (Idem, 53). Em África, a pele branca tem leituras diversas. A mesma cor que permite, por solicitude de Agnès, a vendedora da banca ao lado da estação ferroviária, conseguir a Gonçalo Cadilhe um bilhete de forma mais rápida ou fazê-lo aceitar, surpreendido, o lugar reservado por um outro passageiro que nele adivinhou o estatuto de turista no Zimbabué, é também a que o faz destacar-se como mancha descolorada neste lençol de negritude (Idem, 77) e atrair as atenções dos oficiais de fronteira. É ainda a marca da pele, que no meio das filas informes de negros pedindo boleia, provavelmente explicará que a atenção de um condutor mais rapidamente se faça sentir, vindo, consequentemente, a propiciar, momentos fugazes de viagem acompanhada. Contactos individualizados são ainda aqueles que, à distância de milhares de quilómetros, possibilitam que se estabeleçam laços estranhamente solidários, onde os únicos pontos em comum parecem ser a língua ou o remoto conhecimento através de interpostas pessoas Em Oshakati ligo ao filho de um amigo de um primo de um amigo do meu irmão (Idem, 91) trata-se de um angolano que trabalha num despachante de Alfândega e que lhe poderia conseguir arranjar uma boleia até Luanda. Algumas coincidências são aquelas que explicam encontros renovados, inopinadamente, milhares de quilómetros depois, sem que do primeiro se houvesse feito o relato, porque provavelmente se não imaginaria a sua repetição. Assim acontece com o encontro com Christian em Whindoek, renovado quinze dias depois em Ghanzi. Mas em África podem surgir coincidências insólitas com o Ocidente, como aquela em que se vê sair de uma cubata com um elegante vestido negro, cântaro em equilíbrio na cabeça, galinha debaixo do braço, filhito amarrado às costas (Idem, 133), parecendo vinda de uma loja de Paris, uma negra, com o filho às costas. 9

10 A temática do Outro e das relações que com ele se estabelecem ocorre de forma explícita Nos Passos de Magalhães, apresentada como motivação intemporal para qualquer viagem desde os tempos de Heródoto e evocada no contexto da crónica de António de Pigafetta e da sua chegada à Patagónia. À distância de séculos, a visão da alteridade veiculada pelo italiano à luz de concepções da diferença assentes em premissas de superioridade do europeu em relação aos povos descobertos surge assim desmitificada por Cadilhe O homem no centro do Universo é o próprio Pigafetta (Cadilhe, 2008:116). Antes da chegada à Patagónia, o olhar insistente sobre a diferença tinha-o já o cronista feito incidir, sobre o índio do Brasil: o mundo indígena torna-se o alvo das atenções de Pigafetta que, de uma forma caricata, descreve tudo o que lhe passa à frente do olhar: o tipo de alimentos, a forma de vestir, a estrutura familiar, a religião, (ou melhor, a falta dela) e os libertinos hábitos sexuais dos tamoios, os habitantes originais do litoral carioca. É um mundo novo, este que Pigafetta descreve (Idem, ). A Pigafetta, deixará Cadilhe, por impossibilidade manifesta de retroceder no tempo, substituir o seu olhar pelo dele. Não o fará, contudo, no troço da viagem não correspondente à de circum-navegação, demorando-se, por exemplo, de forma atenta, na observação dos habitantes de Goa, para neles descobrir, não os traços de diferença, mas antes os de identidade relativamente aos Portugueses. Utilizam também as obras de Gonçalo Cadilhe estratégias que desde sempre constituíram marcas distintivas da literatura de viagem. Falamos do recurso ao conhecido para explicar o desconhecido. Sabe o autor que muitos dos espaços remotos que percorre 10

11 são provavelmente estranhos ao seu leitor imediato, daí enveredar algumas vezes pela evocação de cenários que se revelem mais familiares. No Planisfério Pessoal, devido a um aluimento, o autocarro tem de parar na estrada entre Yurimaguas e Tarapoto: A lama massaja os dedos dos pés, acaricia os tornozelos, sobe e desce pela barriga das pernas, como um movimento das marés. Não sei porquê lembro-me de Veneza, quando as ondas da passagem das lanchas lambem o mármore e o musgo das escadas dos palácios (99). A mesma Veneza a que se comparam as ilhas flutuantes dos Uros, ou o delta do Okavango, observado graças a um passeio de piroga em África Acima: Todo este universo de artérias flutuantes horizontais e juncos que as contradizem verticalmente, recordam-me uma Veneza vegetal. A gôndola do Beni leva-nos através do mistério da Sereníssima africana. A neblina lagunar é aqui luminosidade cristalina; cada embondeiro, um palácio ducal; o flagelo da passagem de um elefante, destruindo toda a vegetação, decalca a passagem de Atila pela terra ferma, destruindo toda a civilização. E na minha tenda consigo noites de sono que nenhum quarto no Daniele poderia proporcionar (74). Outras vezes a comparação serve para instaurar a diferença. À subida para os Andes há lugar para a reflexão em torno da língua portuguesa que soube encontrar no seu léxico a riqueza necessária à expressão das realidades ligadas ao mar, mas não à montanha: Penso na relação do meu povo com as montanhas, na nossa curiosa indiferença. Colocámos conchas e amarras nas fachadas góticas das catedrais, exprimimos com 11

12 uma poesia rude e viril esses «lisos» e «voltas» de mar, essas «levadias» de Janeiro, essa «mareta» que cobre o horizonte de espuma branca, essas cabeleiras que o vento leste arranca da crista das ondas, esses cheiros a maresia que penetram a cidade nas noites de orvalho e lua nova. Enchemos o mar com o sal das lágrimas de Portugal. Mas para as montanhas não guardámos imagens nem palavras (Cadilhe, 2005: 104). Na verdade, a geografia e a relação que o homem com ela detém determinam a expressão dos sentimentos e a própria linguagem, a forma de estar no mundo. Na descida do planalto de Springbok para o mar, reflecte-se sobre a noção de espaço e tempo, numa paisagem onde nada acontece durante horas, ou por contraste, no torvelinho de sensações, de barulhos, de gentes na Índia. Durante a viagem no cargueiro, vemos Cadilhe a dizer: Preciso de um nova relação com o passar do tempo, mas também de um novo olhar sobre o espaço. Estamos habituados a observar de uma forma voraz e superficial (Idem, 24). As viagens de Cadilhe permitem, por isso, ao sujeito viajante uma constante reavaliação de si próprio, na sua relação consigo mesmo e com os outros. Mesmo que para isso seja preciso derrubar a barreira dos preconceitos. O final de a Lua Pode Esperar pode constituir uma reflexão sobre estas práticas, a partir da de Marco Pólo que soube descrever as maravilhas do mundo com humildade, tolerância, pasmo e exactidão. Não se encontram sinais de soberba, de arrogância, de superioridade religiosa ou escárnio cultural no seu olhar. É essa a lição eterna e universal de Marco Pólo. Viajar serve para nos descobrirmos a nós próprios e à civilização a que 12

13 pertencemos, através da descoberta dos outros e das civilizações a que pertencem (246) Por isso, como qualquer viajante de antanho, Cadilhe leva consigo na bagagem bens de troca, susceptíveis de chamar a atenção do Outro. Simbólicos, desta vez. Valores, como O sorriso, a solidariedade, o bom senso, a alegria, a música e a amizade (Cadilhe, 2007: 19). Bibliografia Cadilhe, Gonçalo (2005), Planisfério Pessoal, Lisboa, Oficina do Livro. A Lua Pode Esperar (2006), Lisboa, Oficina do Livro. África Acima (2007), Lisboa, Oficina do Livro. Nos Passos de Magalhães (2008), Lisboa, Oficina do Livro. 13

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