INFORMAÇÃO ADICIONAL AHBS -Aproveitamento Hidroelétrico de Baixo Sabor
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- Rui de Vieira Fonseca
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1 INFORMAÇÃO ADICIONAL AHBS -Aproveitamento Hidroelétrico de Baixo Sabor Fevereiro 2015
2 Enquadramento na bacia do rio Douro O AH Baixo Sabor integra-se na bacia hidrográfica do Douro Picote II Fridão Foz Tua Baixo Sabor Bemposta II Carvão Ribeira - Em construção - Em desenvolvimento Mais de 50% da energia hídrica produzida em Portugal é gerada no Douro 2
3 Localização estratégica na bacia do rio Douro BACIA DO SABOR Área Total ±3.500 Km² 84 % em Portugal 3
4 Justificação Localização na bacia do rio Douro 4 Empreendimentos a fio de água a jusante Reserva de emergência de 450 Mm 3 4
5 Justificação Localização na bacia do rio Douro Capacidade de produção garantida pelo Baixo Sabor: 150 MW todos os dias úteis durante 2 meses 700 MW nas horas de ponta nas centrais a jusante no Rio Douro 5
6 Justificação Possibilidade de efetuar bombagem a partir do rio Douro Escalãode montante Escalão de jusante 12,6km 3km Escalão de montante NPA (234) NPA(105) Escalão de jusante NPA(138) NmE(130) Nme (205,5) 6
7 Extensão + 30 km 7
8 Caraterização Geral Caraterísticas gerais Escalão de montante Escalão de jusante Nível de Pleno Armazenamento - NPA Volume Albufeira correspondente ao NPA(hm³) Área inundada - Albufeira à cota do NPA(ha) Queda(m) Turbinamento Caudal (m³/s) 2 x 85 2 x 60 Potência nominal(mw) 2 x 70 2 x 15,4 Altura de elevação(m) 95 30,7 Bombagem Caudal (m³/s) 2 x 70 2 x 55 Potência absorvida(mw) 2 x 70 2 x18 Produtibilidade média anual, com o contributo da bombagem (GWh): 444 Produtibilidade média anual, sem o contributo da bombagem (GWh): 230 8
9 Aproveitamento Hidroelétrico do Baixo Sabor Planta Geral - Montante LEGENDA: Barragem; 2 Descarregador de Cheias; 3 Descarga de Fundo; 4 Bacia de Dissipação; 5 Derivação Provisória; 6 Ensecadeira de Montante; 7 Ensecadeira de Jusante (a demolir); 8 Tomadas de Água; 9 Galerias em Carga; 10 Central; 11 Restituição; 12 Subestação; 13 Galeria de Acesso à Central. 9
10 Aproveitamento Hidroelétrico do Baixo Sabor Escalão de Montante 10
11 Planta Geral - Jusante LEGENDA: Barragem; 2 Descarregador de Cheias; 3 Bacia de Dissipação; 4 Descarga de Fundo; 5 Tomada de Água; 6 Galerias em carga; 7 Central; 8 Restituição; 9 Subestação. 11
12 Escalão de Jusante 12 12
13 Antevisões ESCALÃO DE JUSANTE ESCALÃO DE MONTANTE 13
14 Medidas de Compensação MC1 Habitat de Compensação da Vilariça MC2 Valorização e Recuperação de Habitats de Ribeiras Afluentes ao rio Sabor MC3 Valorização do Corredor Ripícola no Médio e Alto Sabor e rio Maçãs MC4 Programa de Proteção e Valorização de Habitats Prioritários MC5 Programa de Recuperação e Criação de Abrigos e Habitats para Quirópteros MC6 Programa de Conservação da Lontra MC7 Programa de Conservação da Toupeira-de-água MC8 Programa de Proteção e Valorização do Lobo Ibérico no Nordeste Trans. e na Beira Alta MC9 Programa de Proteção e Valorização da Avifauna Rupícola no Nordeste Transmontano MC10 Programa de Proteção e Valorização de Répteis, Anfíbios e Invertebrados MC11 Centro de Interpretação Ambiental e Recuperação Animal(CIARA) 14
15 Medidas de Compensação Áreas de Intervenção das MC Envolvente Alargada: envolvente centrada no AHBS -raio médio de 140 km Envolvente Próxima: envolvente próxima AHBS raio médio de 5 km Total área sob gestão ativaou intervenção direta ha MC5 MC9 MC10 MC1 MC2 MC3 MC4 MC6 MC7 MC11 MC8 15
16 Medidas de Compensação Envolvimento de Stakeholders Parceiros locais- Associações Ambientais e ZIF Com o objetivo de garantir a sustentabilidade futura das Medidas Compensatórias, a estratégia adotada para a sua implementação foi alicerçada no estabelecimento de parcerias com Entidades locais experientes e conhecedoras do território. Implicou um planeamento cuidado e uma atuação muito dinâmica, dada a necessidade de negociar acordos com dezenas de entidades locais e centenas de proprietários, previamente à realização das intervenções. Stakeholders envolvidos: a) 37 Juntas de Freguesia, com envolvimento ativo dos presidentes na implementação das MC; b) 31 Zonas de Caça, com as quais adotámos uma estratégia de negociação baseada no nosso "cabaz de medidas", em troca de um acordo para participar na sua gestão; c) mais de 1300 proprietários com quem foi possível estabelecer acordos com vigência entre 10 e 15 anos; d) 2 Zonas de Intervenção Florestal (ZIFs) com presença na região e 3 Associações locais, entidades com quem estabelecemos protocolos de cooperação. 16
17 O QUE ESTÁ A SER FEITO PARA A ECONOMIA LOCAL? Protegeruma áreacontra incêndios que émais do dobro da albufeira do Baixo Sabor (6562 ha) Plantar217 hade sobreiros/azinheiras e zimbros, o equivalente a 263 campos de futebol Recuperar e valorizar cerca de 33 km de Galerias Ripícolas Reabilitar e repovoar 28 pombais com mais de 1600 pombos e fornecer aproximadamente kg de alimento Criar mais de7.000 hadezonas de não caça, o equivalente a 22% da área do Município de Alfândega da Fé Construir 600 m de muros em pedra, o que equivale a 1,5 voltas de uma pista de atletismo Através do desenho de um Plano inovador,por cada hectare de intervençãoao abrigo do Plano de Redução do Risco de Incêndio conseguimos proteger 6 hectares Implementar mais de 340 pastagense que em algumas delas estamos a utilizar sementes autóctonesda região que estavam prestes a entrar em desuso, contribuindo assim para evitar a perda de biodiversidade no nordeste transmontano Depois de feitas todas as intervenções no território deveremos garantir, sob gestão ativaou intervenção direta, um território equivalente5 X(> ha) superior à área de implantação do AHBS Criar postos de trabalhodiretamente ligados ao Desenvolvimento Regional Sustentável através da Conservação da Natureza e da Biodiversidade Envolver neste projetoum grande número de partes interessadas, nomeadamente comunidades locais, associações, autarquias e proprietários privados Reativarmais de 200 hade áreas agrícolas abandonadas, fundamentalmente olivais e amendoais 17
18 O QUE ESTÁ A SER FEITO PARA A CONSERVAÇÃO DA NATUREZA? 1 Abrigo de Substituição(galeria subterrânea com 40m de extensão) Recuperação de 12 Abrigos para morcegos cavernícolas 3 Campos de Alimentação para Aves Necrófagas 39 Charcas(Cegonha-negra e Anfíbios) e Pontos de Água(presas do lobo) 8 Açudes para Cegonha-negra 160 Caixas-abrigo para morcegos arborícolas(40 manchas florestais) 10 Cercas Elétricas para Proteção de Rebanhos 147 Unidades Bebedouro Comedouro(para presas de lobo e de rapinas) 60CãesdeGado(atribuição apastoresesuamanutenção durante2anos) 18
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