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1 novembro edição mensal Os conselhos financeiros da Deco Proteste É motivo de chumbo das cotadas nacionais no nosso estudo sobre governo societário Esta revista faz parte integrante da Proteste Investe n.º gestores ganham salários milionários garantido Destaque imobiliário Risco Saiba qual o juro Porto desvalorizou É possível lucrar que deve exigir 12% em 2 anos. com a escalada no seu novo Preços podem das matérias-primas depósito a prazo descer até 50% através dos fundos Pág. 6 Pág. 16 Pág. 18 serviços de Finanças precisam de formação com urgência Pág. 14

2 sumário Quem somos Destaques desta edição Vantagens e serviços para associa Esta revista faz parte integrante da Proteste Investe n.º 772. Propriedade/Redação DECO PROTESTE, Editores, Lda. Av. Eng.º Arantes e Oliveira, n.º 13, 1.º B, Lisboa. Editora registada sob o número NIPC: Diretor e editor Pedro Moreira. Redação Ana Filipa Gaspar, David Almas. Analistas financeiros Ações nacionais: João Sousa (banca); Luís Pinto (construção, cimento, bens de consumo, papel); Pedro Catarino (distribuição, media, autoestradas, serviços informáticos); Rui Ribeiro (telecomunicações, papel, energia); outros valores mobiliários e instrumentos financeiros: António Ribeiro, João Sousa, Jorge Duarte, Pedro Barata. Na análise do mercado externo, a PROTESTE INVESTE colabora com um grupo de organizações de consumidores europeias com as quais definiu metodologias de análise idênticas a quem cede e de quem recebe alguns conteúdos. São elas: Euroconsumers S.A. Avenue Guillaume 13b, L-1651 Luxembourg. Altroconsumo Edizioni Finanziarie S.R.L. Via Valassina 22, Milano. Test-Achats S.C. Rue de Hollande 13, 1060 Bruxelles. OCU Ediciones S.A. C/ Albarracín 21, Madrid. As análises publicadas na PROTESTE INVESTE são independentes e elaboradas de acordo com uma metodologia que poderá consultar no endereço As análises nunca são enviadas à entidade emitente dos instrumentos financeiros objeto de avaliação e, por isso, não estão sujeitas a alterações a pedido destas. A DECO PROTESTE e os responsáveis pela informação financeira não têm interesses suscetíveis de prejudicar a objetividade da mesma. Os nossos conselhos baseiam-se em análises internas e em fontes externas fiáveis. É impossível fazer previsões totalmente exatas ou garantir o sucesso total dos conselhos apresentados. Conselho de Gerência Vasco Colaço, Luís Silveira Rodrigues e Alberto Regueira em representação da DECO, detentora de 25% do capital, e Yves Genin, Armand de Wasch, Benoît Plaitin em representação da Euroconsumers que detém 75% do capital. Tiragem exemplares. Registo no ICS n.º Depósito legal n.º /96. Assinaturas Tel: Fax: assinaturas@deco.proteste.pt. Assinatura anual: 220,20 ( 18,35 por mês), 48 edições semanais de 12 páginas + 11 edições mensais de 32 páginas. Impressão Sogapal, Sociedade Gráfica da Paiã, S.A., Av. dos Cavaleiros, n.º 35 35A, Portela da Ajuda. Fotografia e ilustração Getty Images, Ricardo Bento, Shutterstock, Thinkstock, Vítor Machado. Todos os direitos de reprodução, adaptação e de tradução são reservados e a utilização para fins comerciais é proibida. Gráficos Thomson Financial Datastream e DECO PROTESTE. administradores ganham milhões o nosso estudo sobre o governo das sociedades salienta o problema das remunerações relativamente excessivas dos administradores 12 acerto anual para cortar no irs Há algumas afinações que pode efetuar até ao fim do ano para reduzir o valor dos impostos do seu agregado familiar mundo A taxa de poupança dos portugueses está entre as mais baixas do mundo. garantido Descubra quanto deve exigir do seu depósito a prazo. dossiê Os presidentes das cotadas ganham 73 vezes a média dos colaboradores. análise Saiba os acertos que pode fazer neste ano para reduzir o seu IRS. teste Os funcionários fiscais precisam de formação para responder a dúvidas. imobiliário Os preços dos imóveis no Grande Porto ainda podem cair até 50%. risco É possível lucrar com a escalada das matérias-primas com fundos. Fundos As nossas carteiras recomendadas obtiveram resultados positivos na última década apesar de muitos momentos difíceis. Fórum Para alguns investidores, pode ser uma boa altura para registar mais- -valias nas Obrigações do Tesouro de curto prazo. seja nosso fã no Facebook facebook.com/protesteinveste 2 proteste investe 772 edição mensal novembro

3 dos Atualidade em revista Editorial Pedro Moreira mais lidos no portal financeiro não perca as últimas análises da Proteste investe em depósitos a prazo: Juros em TamanHo s A Euribor está nos valores mais baixos de sempre: a 1 mês é de 0,1%, a 3 meses é de 0,2%, a 6 meses é 0,4% e a 12 meses é de 0,6%. TriBuTação sobre poupanças sobe para 26,5% Uma maior parte do rendimento gerado pelas suas poupanças e investimentos passa a ir para as Finanças. resgates continuam nos certificados de aforro Apesar das alterações no cálculo do rendimento dos Certificados de Aforro, em setembro saíram dos cofres do Estado 90 milhões de euros. avaliação a pedido: obrigações em Francos Com o limite de câmbio estabelecido face ao franco suíço, o fundo de obrigações UBS Bond CHF P não poderá ter resultados desfavoráveis? Descubra todos os depósitos a prazo em deco.proteste.pt/investe/depositos-a-prazo Junte-se aos mais de 3800 fãs na nossa nova página no Facebook. Tenha acesso às novidades em primeira mão. Ajude-nos a escolher os temas das nossas análises, coloque as suas dúvidas e eleja os ativos que serão alvo das nossas recomendações. Acionistas devem decidir Não há dúvida que os dividendos, os lucros e o volume de negócios são cruciais para os acionistas. Toda a informação contabilística que as sociedades cotadas publicam trimestralmente é fundamental para decidir uma compra, uma venda ou a manutenção dos títulos na carteira de ações. Porém, os investidores informados devem ir mais longe e mergulhar no governo societário. O Governo das Sociedades é o sistema através do qual as empresas são dirigidas e controladas. Há governos melhores do que outros. Por exemplo, à partida, é mais interessante investir numa firma que não tem o exercício dos direitos de voto bloqueado a partir de um determinado limite (como acontece no Banco BPI, no Banco Comercial Português, na Portugal Telecom e na REN). Se uma acionista tem 50% das ações e outro 25%, faz sentido que o primeiro tenha o dobro do poder de voto. Estudámos o Governo das Sociedades das 347 empresas que a nossa equipa de analistas acompanha. O chumbo é redondo, incluindo a maioria das 3 dezenas de companhias portuguesas. Saiba mais a partir da página 8 desta edição. A nossa análise do Governo das Sociedades incorporou, além dos direitos dos acionistas, questões sobre o funcionamento da administração e sobre a transparência da informação disponível aos investidores. É neste último grupo que os resultados mais surpreendem. Verificámos que muitos administradores das sociedades cotadas recebem rendimentos milionários pelas suas funções, quando comparados com os restantes colaboradores da própria empresa. Os 1,4 milhões de euros que o presidente executivo da Portugal Telecom recebeu em 2011 é equivalente a 128 vezes a remuneração média dos colaboradores da empresa. Na Jerónimo Martins, o rácio é de 104 vezes e na Sonae é de 72 vezes. Lá fora, o rácio entre o vencimento do presidente e dos funcionários tende a ser superior (72 vezes, em vez da média nacional de 33). Do ponto de vista dos acionistas, será que vale a pena? Muitos estudos académicos negam que há uma relação direta entre administradores mais bem pagos e maior retorno para os acionistas. Porém, continua-se a pagar aos dirigentes o equivalente ao seu peso em ouro. Infelizmente, na maioria dos casos, não são os acionistas que decidem o vencimento dos administradores das suas empresas. É algo que tem de mudar.

4 mundo PortUGAL pouco poupado Embora esteja a aumentar, a taxa de poupança das famílias portuguesas está entre as mais baixas do mundo. Na Dinamarca há endividamento mas não poupança PortUGAL e EspAnHA EUropA central 10,8% 11,2% 6,1% 5,5% países BAiXos 3,9% 4,7% espanha BÉLGicA 11,4% 11,4% 10,8% 11,0% ALemAnHA 10,4% 7,5% 0,4% 1,7% PortUGAL SUÍÇA ÁUstriA A taxa de poupança líquida nacional é das mais reduzidas. Em Espanha poupa-se quase três vezes mais Embora positiva, a taxa de poupança líquida das famílias portuguesas é das mais baixas. Em 2011, esse indicador, que reflete a proporção do rendimento disponível das famílias que é aforrado (excluindo o consumo de capital fixo, como a aquisição de habitação própria), foi de 1,7%, muito abaixo da marca espanhola de 4,7%, por exemplo. Desde 1996 que a taxa de poupança líquida das famílias portuguesas não ultrapassa os 4%, segundo a Comissão Europeia. Em 2007 e 2008 foi negativa (-0,7% e -0,8%, respetivamente). Em Espanha, o recorde foi atingido em 2009: 13 por cento. Os trabalhadores suíços são obrigados a poupar uma fatia do seu rendimento Não é por acaso que são as famílias da Suíça que estão entre as mais poupadas do mundo. Os suíços são obrigados por lei a investir parte dos seus rendimentos em planos de pensões. Esta regra já existe há mais de 25 anos, por isso a taxa de poupança líquida é estável em torno dos 10% a 12%. No entanto, de acordo com as estatísticas oficiais da Confederação Helvética, as contribuições obrigatórias para planos de pensões representam cerca de metade da poupança das famílias suíças. Ou seja, em média, os suíços optam por poupar o dobro do que são obrigados por lei

5 CAnAdá E EUA EscAndináviA CoreiA e JApÃo 2,2% 3,5% 3,8% 2,6% 4,7% CAnAdá EUA NORUEGA DINAMARCA -2,3% -1,3% -0,5% 8,0% -1,1% SUÉCIA 4,9% 9,7% FinLÂndiA Uma taxa de poupança negativa indica que as famílias gastam mais do que recebem de rendimentos. 5,2% 3,1% coreia do sul 2,9% 1,1% japão O aumento da poupança das famílias ameaça crescimento nos EUA O aumento da taxa de poupança não tem de ser positivo para a economia. Nos Estados Unidos da América, alguns políticos estão preocupados com o impacto que o incremento da poupança das famílias poderá ter no crescimento económico. O consumo das famílias representa 70% do produto interno bruto do país, por isso uma transferência de consumo para poupança pode refrear o avanço económico. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico estima uma redução da taxa de poupança nos EUA para 4% até O excesso de consumo deixou muitas famílias numa situação difícil Na Escandinávia, a Suécia destaca-se: a sua taxa de poupança líquida deverá ultrapassar 10% em A redução da riqueza e a baixa confiança [das famílias] conduziu a um aumento da taxa de poupança, diz o Fundo Monetário Internacional. Durante muitos anos, a Dinamarca, a Finlândia e a Noruega tiveram taxas de poupança negativas. As famílias norueguesas nunca tiveram uma proporção tão elevada de dívida face aos seus rendimentos, disse recentemente o ministro das Finanças da Noruega, Sigbjørn Johnsen. Os Japoneses, envelhecidos, estão agora mais interessados em consumir Outrora uma das nações com as mais altas taxas de poupança, o que permitiu financiar o Governo durante muitos anos, o Japão sofreu um choque nas últimas décadas. A estagnação eliminou o crescimento dos rendimentos das famílias, que, muitas vezes, era dirigido para o aforro. O incremento das pensões de velhice e do apoio à terceira idade também reduziu a necessidade de constituir um pé-de-meia. Além disso, a mentalidade da população nipónica está a voltar-se, tal como a da Coreia do Sul, para o consumo. Taxa de poupança líquida das famílias. Fonte: Comissão Europeia, Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico.

6 garantido Depósitos a prazo QUAnto exigir do seu depósito? Muitos depósitos estão a perder dinheiro. Negociar a taxa já foi mais promissor, mas não custa tentar. Conheça algumas regras para maximizar o seu depósito a prazo 4% É a melhor taxa anual líquida que consegue encontrar para um depósito a 12 meses. Está disponível no PrivatBank 100 mil É o valor que o Fundo de Garantia de Depósitos protege por depositante e por instituição, em caso de falência do banco 1% É a inflação estimada pelo Banco de Portugal para 2013, inferior à de finais de 2012 (2,9%) O s depósitos a prazo consolidaram a primeira posição na lista das aplicações preferidas dos portugueses quando o montante global ultrapassou os 100 mil milhões de euros há 1 ano. Embora as taxas de juro estejam a descer (a taxa anual nominal líquida paga, em média, num depósito de 5000 euros a 1 ano é de 1,6%), o aforro nestas aplicações continua a aumentar. Neste artigo, conheças as 7 regras de ouro que deve conhecer antes de contratar (ou renovar) um depósitos a prazo para garantir que faz o melhor pelo seu dinheiro. 1. exija mais do que inflação A inflação, que é a subida generalizada dos preços dos bens e serviços, é o principal inimigo do rendimento dos produtos financeiros. Se, por exemplo, a inflação num ano for de 3%, significa que os preços subiram, em média, 3% e que precisa de 103 euros para adquirir o mesmo que adquiria com 100 euros no início do ano. No início de 2012, a taxa média de um depósito a 12 meses era de 1,8% e a inflação estimada pelo Banco de Portugal era de 2,9 por cento. Assim, estima-se que a maior parte dos depósitos proporcionará um rendimento insuficiente para compensar o aumento dos preços. Os juros que serão ganhos em 2012 não compensarão a subida do custo de vida. Para 2013, a inflação estimada pelo Banco de Portugal é inferior: 1 por cento. Há, no entanto, vários bancos a remunerar abaixo desse limite de 1%: é o caso do Banco Espírito Santo, do Barclays Bank e do Deutsche Bank. Por isso, esteja atento ao depósito que subscreve e aprenda esta regra: a remunera- ção líquida do depósito deve ser superior à inflação estimada. Aproveite os superdepósitos, depósitos especiais para novos clientes ou novos montantes, para o curto prazo. 2. líquida e transparente como água Os esquemas de remuneração complexos, com prémios de fidelidade por subscrição de outros produtos, dependentes de outras variáveis ou taxas, apenas complicam a análise e a comparação dos depósitos. Por vezes não é fácil conhecer a remuneração. Frequentemente é apresentada a taxa de juro bruta, mas deve sempre retirar-lhe a taxa de imposto de depósitos a PraZo inflação supera Juros a inflação supera a taxa líquida dos depósitos a prazo, logo o rendimento real é negativo. Escolha sempre depósitos com taxa líquida superior à inflação 2,0% 1,4% 3,1% 3,6% 2,8% 3,6% 2,1% 2,6% Dez 2010 Ago 2011 Dez 2011 Ago 2012 Taxa anual líquida dos depósitos Inflação média 6 proteste investe 772 edição mensal novembro

7 26,5% (válida até a final de 2012; será de 28% em 2013). Só assim saberá qual a taxa de juro líquida do depósito, aquela que realmente irá receber. Evite a confusão entre taxa nominal e taxa efetiva: a efetiva pressupões a capitalização dos juros à mesma taxa. Apresentar a taxa efetiva num depósito promocional de curto prazo, por exemplo a um mês, daqueles que só pode usufruir uma vez, é totalmente enganador, pois não faz sentido supor a capitalização dos juros. 3. maior o montante, maior a taxa São comuns os depósitos que remuneram os montantes mais elevados a taxas superiores. Alguns bancos estão abertos à negociação da taxa de juro com clientes que têm montantes avultados para aplicar. Quanto maior for o montante que tiver para aplicar, maior será a sua capacidade negocial. Já fizemos o teste prático várias vezes e, geralmente, para montantes superiores a 20 mil euros alguns bancos aceitam negociar. 4. Adeque o prazo à expetativa Os depósitos de médio e de longo prazo são, por norma, menos rentáveis do que os de curto prazo. Contudo, se a expetativa for de descida das taxas de juro, como atualmente, um depósito de médio prazo garante-lhe uma taxa de juro fixa durante o período de turbulência. 5. estenda a garantia O Fundo de Garantia de Depósitos reembolsa as aplicações em depósitos se o dinheiro ficar indisponível, por exemplo, devido à falência de uma instituição financeira. Este fundo garante até 100 mil euros por banco e por depositante. Nem todos os bancos a operar em Portugal estão ao abrigo do Fundo de Garantia de Depósitos português. É o caso do Barclays, do Deutsche Bank e do PrivatBank (que, atualmente, é o que oferece as taxas de juro mais elevadas). Estes bancos participam em mecanismos de garantia a funcionar noutros países e que garantem um montante semelhante ao nacional. Se tiver um montante superior a 100 mil euros em depósitos pode minimizar o risco repartindo o capital por vários bancos ou então adicionando titulares à conta. Por exemplo, se tiver 300 mil euros, tem 2 opções para garantir a proteção do seu capital: reparte por 3 bancos ou então adiciona, além de si, mais 2 titulares à conta, embora seja mais prudente dispersar por mais do que um banco. 6. Pague primeiro as dívidas É frequente os subscritores da PRoTesTe InVesTe perguntarem-nos se é preferivel amortizar as dívidas ou aplicar as poupanças num depósito a prazo. A resposta é simples: amortize sempre primeiro as dívidas, até porque o exercício da poupança será bastante facilitado se não as tiver. Pode sempre comparar a taxa de juro do crédito com a remuneração do depósito. À excepção dos créditos à habitação, as taxas são elevadas, pelo que é preferível amortizá-los. 7. compare as condições oferecidas Geralmente, é o gestor de conta a principal fonte de informação e conselheiro do aforrafor. Contudo, lembre-se que não é uma entidade isenta: é um funcionário que pretende vender os produtos do banco para o qual trabalha. Desconfie sempre das condições proposta e compare com as taxas oferecidas nos outros bancos. As diferenças são muito significativas. O modo mais simples de encontrar os melhores depósitos é visitar o nosso portal financeiro, em deco.proteste.pt/investe: basta consultar os nossos simuladores on- -line, seja através do comparador de taxas de juro seja via os melhores depósitos para o prazo que pretende. Saiba quanto rendem os depósitos a prazo em deco.proteste.pt/investe/ depositos-a-prazo Descubra quanto rendem os depósitos mais generosos no nosso portal números do mês Novembro de 2012 A taxa de imposto sobre o rendimento dos juros das aplicações, como depósitos ou certificados de Aforro, está cada vez mais elevada. Passou de 25% para 26,5% e, em 2013, os juros destas aplicações serão tributados a 28%. certificados de aforro (1) série c (taxa + prémio) 2,3% séries a e B (taxa + prémio) 2,3% sobe e desce poupança em 10,9% a taxa de poupança aumentou 0,2% no 2.º trimestre, segundo dados do ine 90 milhões de euros apesar da melhoria da taxa dos certificados, os resgates continuaram em setembro os melhores depósitos (1) 1 mês privatbank (e-depósito) 2,4% Banco popular (netprazo) 1,7% 3 meses privatbank (e-depósito) 3,9% Banco Big (super depósito) 3,3% 6 meses privatbank (e-pé de meia) 4,0% Banco Big (super depósito) 2,9% 12 meses privatbank (e-pé de meia) 4,0% Banco invest (novos dep.) 3,3% TaXa média de um depósito de 5000 euros a 12 meses 1,6% (1) Taxa anual nominal líquida (TANL) à taxa de imposto de 26,5%.

8 DossiÊ Governo das Sociedades AdministrAdor GAnHA mas investidores Perdem O nosso estudo sobre o Governo Societário, que chumba a maioria das firmas nacionais, salienta o problema das remunerações excessivas dos administradores Z einal Bava, o presidente executivo da Portugal Telecom, teve uma remuneração de cerca de 1,4 milhões de euros em No mesmo ano, em média, um colaborador do grupo Portugal Telecom ganhou menos de 11 mil euros. A disparidade entre os vencimentos dos administradores e dos restantes trabalhadores pode ser um sinal de alerta para os investidores em ações. A Portugal Telecom é o caso mais extremo da bolsa nacional: o rácio do vencimento do presidente executivo para o rendimento médio dos colaboradores é de 128 vezes, usando os números referentes a A seguir vem a Jerónimo Martins (104 vezes) e a Sonae (72 vezes). Não são estas as empresas com os rácios mais elevados no nosso estudo, que abrange 347 companhias listadas nas bolsas mais acessíveis aos investidores nacionais. Os presidentes executivos de algumas empresas norte-americanas ganham centenas de vezes o vencimento médio dos seus FicHA técnica 347 empresas analisadas Com base na informação recolhida até julho de 2012 nos relatórios de gestão e nos sítios eletrónicos das empresas, avaliámos a qualidade do governo societário de 347 firmas. Os diferentes elementos foram ponderados em função da sua importância e, no final, obtivemos uma classificação entre zero e dez valores. Para consultar a classificação de todas as empresas, consulte o nosso portal em deco.proteste.pt/investe/ corporate-governance.

9 DisPAridAde salarial O desequilíbrio é maior na PT, onde o presidente ganha 128 vezes o salário médio da empresa Portugal Telecom jerónimo martins 9555 EDP renováveis REN REMUNERAÇÃo Do presidente EXEcUTIVo EM 2011 REMUNERAÇÃo MÉDIA DoS colaboradores EM colaboradores. Na Apple, a empresa mais valiosa do mundo, o rácio de disparidade de vencimento ultrapassa os O rácio médio do nosso estudo é de 73 vezes (33 no grupo de ações nacionais). À semelhança do que defendeu Henry Ford, o norte-americano que desenvolveu a produção em massa nas fábricas de automóveis com o seu apelido, os nossos analistas defendem que o rácio não deve ultrapassar o valor de 40 vezes. Preferencialmente, o rendimento anual do presidente executivo deve ser inferior a 20 vezes o ganho médio dos colaboradores. As sociedades cotadas na bolsa portuguesa mais equilibradas em termos salariais são a REN (o rendimento do presidente executivo em 2011 foi equivalente a cerca de 7 vezes o valor médio dos seus colaboradores), a EDP Renováveis (9 vezes) e a Corticeira Amorim (10 vezes). Os vencimentos dos administradores deveriam ser sempre alvo de votação na assembleia geral de acionistas. Porém, em Portugal, apenas a Ibersol leva à votação este assunto. Além disso, na maior parte das empresas cujos acionistas se pronunciam sobre a remuneração da administração, como a Ibersol, essa votação é apenas consultiva. Em nossa opinião, o voto deveria ser vinculativo com maioria simples da votação. governo das sociedades interessa A remuneração dos administradores é um dos elementos avaliados pela nossa equipa de analistas no âmbito do Governo das Sociedades. O Governo das Sociedades (também conhecido pela expressão inglesa Corporate Governance) consiste no conjunto de relações existentes entre a administração e outros órgãos sociais, os acionistas e outras partes interessadas na vida de uma empresa. Fornece o quadro no qual são fixados os objetivos da empresa e definidos os meios para os atingir e de vigiar o desempenho. O facto de dispor de boas práticas nesta matéria é positiva para todas as partes interessadas. Incluímos a avaliação do governo societário no nível de risco de cada uma das empresas sobre as quais emitimos recomendações. A nossa análise do Governo das Sociedades assenta em três pilares fundamentais, nos quais são avaliadas as práticas em curso em cada firma: direitos dos acionistas, funcionamento do conselho de adminis- tração e transparência (o que inclui a remuneração dos administradores). A primeira constatação é que, do ponto de vista global, a classificação média de 4,8 num máximo de 10 reflete o facto de as empresas analisadas estarem abaixo da linha de água no que respeita ao Governo das Sociedades. Esse valor tem ficado relativamente estável ao longo dos estudos. As firmas nacionais atingiram 5 valores de média. No último estudo, as empresas nacionais tinham obtido uma nota média de 5,3 pontos. Não se pode esquecer os progressos feitos ao nível legislativo nos diferentes países sobretudo ao nível do exercício do direito de voto e em matéria de transparência da remuneração dos dirigentes. Em Portugal, destaca-se o trabalho conduzido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), atualmente compilado no Código de Governo das Sociedades. Contudo, as nossas exigências também subiram ao longo dos anos, o que explica esta relativa estabilidade do resultado médio. cumprir com os direitos dos acionistas A diretiva europeia de 2007 relativa ao exercício dos direitos de voto dos acionistas (que foi transposta para a legislação nacional, ainda que com algum atraso face ao previsto inicialmente) permitiu uma franca melhoria face às práticas que até então prevaleciam. É agora comum o uso do sistema que permite que um acionista participe numa assembleia geral sem ter as suas ações bloqueadas (isto é, sem as poder vender durante um período). É definida uma data de registo em que todos os acionistas que detiverem ações terão direito a participar e votar na assembleia geral. É algo que sempre defendemos. Neste pilar, as empresas nacionais tiveram um bom desempenho. A nossa legislação já incorpora grande parte das medidas que defendemos. Além disso, algumas das limitações aos direitos de voto foram eliminadas (como os direitos especiais que o Estado tinha na Portugal Telecom e na Galp Energia). Criticamos, no entanto, o facto de a Comissão Europeia não ter imposto totalmente o princípio uma ação, um voto. De facto, a introdução de limitações ao exercício de direito de voto, a diferenciação de classes de ações ou a introdução de outros mecanismos permitem à empresa blindar o seu proteste investe 772 edição mensal novembro

10 DossiÊ CHUmBo redondo em PortUGAL A maioria das empresas cotadas em Lisboa teve um resultado global medíocre na classificação do Governo das Sociedades direitos dos acionistas FUnCIonamEnto do ConsElHo de administração transparência Martifer B C A B BES B D A B Global Impresa B E A C EDP Renováveis B D B C Glintt B E A C Sonae Capital B E A C Sonae B B E C Galp Energia B D C C Jerónimo Martins B C E C Zon Multimédia B C E C Corticeira Amorim B E A C Sonae Indústria B D E C Sonaecom B D E C Inapa D E B D Banif B E E D Mota-Engil B E D D Portucel B E D D SAG B E C D EDP D C C D Novabase B C E D Semapa B E D D BCP E B E D Teixeira Duarte B E C D Ibersol B E D D Soares da Costa D D D D Portugal Telecom E C E D REN E E A D Banco BPI E D D D Cofina B E E D Altri B E E E A Muito bom B Bom C Médio D Medíocre E Mau capital, reduzem o interesse de outras em comprá-las e também a abriga de sanções no caso de uma má gestão. Ou seja, a formação dos preços torna-se menos transparente devido a estas barreiras. No nosso estudo, 36% das empresas recorreu a este tipo de mecanismos. Em Portugal, 7 empresas tiveram nota negativa neste critério. Os casos que mais penalizámos foram as empresas que colocam limitações ao exercício de direitos de voto: Banco BPI (20%), Banco Comercial Português (20%), EDP (25%), Portugal Telecom (10%) e REN (25%). Também penalizámos, embora com menos ênfase, as empresas que possuem ações que não permitem o uso do direito de voto: Inapa e Soares da Costa. Precisam-se de independentes No critério sobre o funcionamento do conselho de administração é avaliada a estru- comparação nacional Poucas melhoraram Entre as maiores cotadas, apenas a Galp, a sonae e o BEs subiram na classificação do Governo das sociedades Jerónimo Martins Galp Energia EDP Portugal Telecom EDP Renováveis Portucel Sonae BES 3,3 4,1 4,4 4,4 4,8 4,8 2009/ /12 5,1 5,1 5,1 5,4 5,4 5,5 6,0 6,5 6,7 7,1 10 proteste investe 772 edição mensal novembro

11 tura da direção e das suas comissões de apoio à decisão. A maioria das empresas portuguesas falhou neste critério (23 em 31 não obtiveram nota positiva). Lá fora, os resultados também não foram muito famosos com a média global a ficar um pouco abaixo da linha de água. Os principais problemas prendem-se com a fraca representatividade de administradores independentes no conselho administrativo e nas comissões especializadas, como a de auditoria e de remunerações. Em nossa opinião, se os administradores fossem independentes dos principais acionistas que controlam a empresa e mesmo da estrutura operacional da entidade, seria mais fácil para eles gerirem a empresa em função da maximização do seu valor no longo prazo. Outro aspeto que consideramos relevante é que haja uma separação entre os cargos de presidente do conselho de administração e de presidente executivo. A função do primeiro deverá ser controlar a administração. No entanto, há casos em que o primeiro é o progenitor do segundo: Jerónimo Martins e Sonae. Pela transparência da informação É no critério da transparência que se enquadra a remuneração dos administradores. É também aqui que estão incluídos outros itens que consideramos essenciais para um bom controlo da empresa, sobretudo dos riscos, como se a empresa comparação internacional Portugal a meio da tabela o Governo das sociedades piorou na maioria dos principais países onde realizamos este estudo. Portugal manteve-se perto do meio da tabela 6,0 6,1 5,8 5,7 4,4 Alemanha 5,3 EUA 4,5 4,5 4,5 França 2009/ /12 4,9 4,6 Espanha 5,0 Itália 4,8 de auditoria fornece também serviços de consultoria. É algo que consideramos que deveria ser simplesmente proibido. É também no critério da transparência que são ponderadas outras situações que possam limitar uma boa prática de governação societária. São os casos de multas que a empresa possa ter recebido por irregularidades (fiscais, contabilísticas e de mercado) ou, ainda, o caso dos bancos que poderão ser alvo de entrada do Estado na sua estrutura acionista, através da injeção de capital. Nesta possibilidade, a classificação do Governo Societário será penalizada, pois os poderes que o acionista Estado controlará serão superiores ao seu peso relativo no capital. É necessário avançar Embora as regras do Código de Governo das Sociedades, implementado pela CMVM, representem um progresso, não têm um cariz obrigatório. Se as empresas nacionais não cumprirem alguma norma, apenas têm de explicar a razão para não o fazerem. O objetivo é apenas informar os investidores, que agirão com toda a informação disponível. A pouca influência que os pequenos acionistas têm na empresa exige que muitas das recomendações da CMVM passem a ter cariz obrigatório. Ao lado, reunimos uma dúzia de recomendações que, a serem implementadas, melhorariam o Governo das Sociedades. 5,3 Portugal 5,0 5,0 5,0 Bélgica 5,1 Suíça 5,2 Holanda 5,5 Reino Unido proteste investe exige 12 ideias para melhorar o Governo das Sociedades Reunimos uma dúzia de conceitos para melhorar o Governo das Sociedades. 1. Eliminar os direitos especiais e outras limitações aos direitos de voto. 2. Os estatutos devem poder ser alterados por maioria simples. 3. O conselho de administração deve ser composto na sua maioria por membros independentes. 4. Comissões de auditoria e de remunerações devem ser obrigatórias e constituídas por independentes. 5. Remuneração do conselho de administração deve ser aprovada em assembleia geral de acionistas. 6. Presidente executivo e o presidente do conselho de administração devem ser pessoas distintas. 7. Auditores e empresas de auditoria devem mudar periodicamente e devem ser proibidos de prestar outros serviços para evitar conflitos de interesses. 8. O pagamento às empresas de auditoria e a escolha destas pelas sociedades alvo da revisão pode levantar dúvidas quanto à independência. Um modelo alternativo deverá ser implementado. 9. Proibir a constituição de filiais em paraísos fiscais e as despesas confidenciais devem ser eliminadas para promover a transparência. 10. Prémios de desempenho da administração e principais dirigentes devem ter por base indicadores sólidos e representativos do valor da empresa. Os indicadores utilizados devem incluir mais do que um exercício para garantir gestão sustentável. 11. O exercício das stock options dadas a administradores ou principais dirigentes só devem poder ser exercidas a longo prazo (no mínimo, 3 ou 5 anos). 12. Maior rigor nos sistemas de controlo de riscos interno, nomeadamente no reporte de ilegalidades no seio da empresa. Este mecanismo deverá ser independente da estrutura de gestão. proteste investe 772 edição mensal novembro

12 análise Impostos Acerto anual Para cortar no irs Há algumas afinações que pode efetuar até ao fim do ano para reduzir o valor dos impostos da sua família RedUZa a tributação Este investidor vendeu ações da REN para reduzir as mais- -valias e não pagar imposto sobre o ganho obtido na JM sem GestÃo FiscaL com GestÃo FiscaL OUtUBro ,00 Venda de 300 ações da JM a 10, ,00-4,85 Comissão de venda - 4, ,00 Ações tinham custado 13,50 cada em ,00 943,15 Mais-vaLia 943,15 O s incentivos fiscais ao investimento na bolsa são cada vez menores, mas, neste ano, ainda há: a isenção de tributação aos investidores que tenham mais-valias inferiores a 500 euros anuais deixa de vigorar apenas em Além disso, a taxa de tributação autónoma, que é aplicada, por exemplo, sobre os juros dos depósitos, subirá dos atuais 26,5% para 28% no próximo ano. É por isso que aconselhamos uma gestão fiscal. Se registou mais-valias ao longo do ano mas tem ações na carteira com menos-valias potenciais, poderá vender esses títulos até reduzir o saldo global das mais-valias para um valor inferior a 500 euros. É o caso do diagrama ao lado: o investidor recebeu mais- -valias da venda de ações da Jerónimo Martins em outubro que, sem qualquer gestão fiscal, aumentariam a tributação em 249,93 euros; contudo, ao vender (com imediata recompra) ações da REN com menos-valias potenciais, baixou o saldo global das mais e menos-valias para um valor inferior a 500 euros, não pagando, por isso, imposto. encaixe já o desconto na tributação Mesmo que não tenha obtido mais-valias em 2012, é possível aproveitar a última oportunidade para gozar a isenção. Se a sua carteira inclui ações com valorização face ao seu preço de compra, poderá vender as ações e recomprá-las logo de seguida de modo a contabilizar uma mais-valia até ,15 249,93 novembro 2012 Venda de 1500 ações da REN a 2 e posterior recompra Comissão de venda Ações tinham custado 2,30 cada em 2011 Mais-vaLia saldo das mais e menos-valias imposto a pagar 3000,00-4, ,00-454,85 488,30 0,00 12 proteste investe 772 edição mensal novembro

13 euros. Este é o caso do diagrama de baixo: ao alienar e depois recomprar 1850 ações da Mota-Engil, o investidor poupará 138,5 euros que correspondem à tributação futura da mais-valia de 494,65 euros no futuro (considerando que a taxa de imposto passará para os 28%). O custo desta operação resume-se às 2 comissões de transação, que varia de intermediário para intermediário. dividendos antecipam-se A tributação dos dividendos aumentará de 26,5% para 28% na passagem de ano se a proposta de Orçamento do Estado for aprovada. Algumas empresas planeiam antecipar o pagamento de dividendos para reduzir a tributação sobre os acionistas, mas não podem distribuir mais de 50% dos lucros distribuíveis à data. Para os pequenos investidores, o impacto é quase nulo. A Jerónimo Martins, por exemplo, propõe pagar 0,239 euros por cada ação. Um investidor que tenha 150 ações da sociedade (que valem cerca de 2000 euros) terá uma redução dos impostos a pagar de 54 cêntimos de euro. A distribuição terá ainda de ser aprovada em assembleia geral. não antecipe os juros A partir de janeiro, os juros de depósitos e de outros títulos de dívida também pas- Mais-vaLia antecipada A venda e imediata recompra de ações permite isentar neste ano as mais-valias reservadas para anos futuros novembro 2012 Venda de 1850 ações da Mota-Engil a 1,31 Comissão de venda Ações tinham custado 1,04 cada em 2011 Mais-vaLia PoUPanÇa FUtUra 2423,50-4, ,00 494,65 138,50 sarão a ter uma taxa liberatória de 28%. Atualmente, essa taxa é de 26,5 por cento. Para evitar a subida da taxa de imposto, alguns bancos possibilitam que os investidores recebam os juros à cabeça : o juro é pago no início do depósito ao invés de receber periodicamente ou na maturidade. A poupança, que está no facto do rendimento ser taxado a 26,5% ao invés dos 28%, é fraca: numa aplicação de 25 mil euros, a uma taxa de juro bruta de 3%, o facto de o banco antecipar os juros permitir-lhe-á poupar apenas 11,25 euros em sede de IRS num depósito a 1 ano. Não compensa as maiores penalizações por mobilização antecipada que são prática comum nestes depósitos. evite os benefícios dos PPr O interesse fiscal nos planos de poupança- -reforma (PPR) praticamente desapareceu. Atualmente, o total das deduções com PPR, Certificados de Reforma, seguros e donativos não pode exceder os 100 euros para rendimentos coletáveis superiores a 7410 euros por ano. Para montantes inferiores, o benefício dos PPR pode ir até a um máximo de 400 euros, mas, na generalidade dos casos, o imposto a pagar não chega a este montante. Mesmo nos restantes escalões, o ganho é baixo, como pode consultar no quadro ao lado. A partir de 2013, se pretender resgatar o PPR e ainda não atingiu a idade de reforma, poderá fazê-lo sem penalizações se usar o encaixe para pagamento de prestações de crédito à habitação própria e permanente. As outras situações em que é possível o reembolso sem penalização fiscal antes da passagem à reforma mantém-se: desemprego de longa duração, incapacidade para trabalhar e doença grave. Faça obras em 2012 Ainda não é possível a tributação autónoma dos rendimentos prediais. A proposta de Orçamento do Estado para 2013 prevê que, a partir de janeiro, estes rendimentos possam ser tributados a uma taxa de 28 por cento. Em muitos casos, esta opção poderá ser preferível, pois a taxa marginal de IRS tenderá a ser superior. Porém, nem sempre valerá a pena, porque a escolha pelo não englobamento trará um inconveniente: não se poderá deduzir aos rendimentos as despesas de manutenção e conservação, bem como o Imposto Municipal sobre Imóveis. Deste modo, se lhe compensar o englobamento (caso tenha um rendimento coletável superior a 20 mil euros é muito provável que compense), pode equacionar antecipar obras que preveja ter de fazer no próximo ano. Deste modo, abateria esse custo ao rendimento coletável deste ano e para o ano poderia beneficiar da taxa de tributação autónoma. Lembre-se ainda que poderá abater 30% das despesas com a reabilitação de um imóvel, até um máximo de 500 euros, que esteja localizado numa área de reabilitação urbana. Informe-se junto da sua câmara municipal se o seu imóvel está numa dessas áreas. PPR ainda descontam Os benefícios fiscais em 2012 são baixos para as aplicações em PPR. Não invista RENDIMENTO COLETÁVEL BENEFÍcIOS FIScAIS Até 4898 (1) 4898,01 a 7410 (1) 7410,01 a ,01 a ,01 a ,01 a ,01 a Mais de Não há (1) Varia entre 300 e 400, dependendo da idade do contribuinte. Tem dúvidas sobre impostos? A equipa da PrOTESTE INVESTE responde aos seus subscritores através do serviço telefónico sobre fiscalidade (rede fixa) (telemóveis) Segunda a sexta-feira, 9h 13h e 14h 18h. proteste investe 772 edição mensal novembro

14 teste Serviços de Finanças confusão FiscAL É necessária mais formação dos funcionários do Fisco e uma maior comunicação entre os decisores para que os contribuintes consigam ficar esclarecidos em vigor a meio do nosso teste e, em dois dos contactos, a lei já vigorava. A generalidade sabia que a taxa de tributação passará para 28%, fruto do debate em torno do Orçamento do Estado para Com algumas exceções (que eram mais prudentes), a garantia que a tributação ficaria nos 25% até final do ano era praticamente um dado certo. saldo do PPr para pagar a casa A lei que autoriza o reembolso dos planos de poupança-reforma (PPR) quando é para pagamento de prestações de crédito à aquisição de habitação própria e permanente entra em vigor em 2013, mas na altura do nosso teste aguardava publicação. Como FicHA técnica o s Serviços de Finanças denotam muitas dificuldades no esclarecimento de dúvidas relacionadas com os investimentos dos particulares. Por vezes, tinham mesmo dificuldade em perceber o que eram os produtos em concreto (sobretudo, fundos de investimento). mais-valias em fundos: depende Um investidor que invista num fundo de investimento português não terá de pagar quaisquer mais-valias. De facto, o próprio fundo é que é tributado, na altura da venda dos títulos em que investe. O valor das unidades de participação já reflete o impacto fiscal e não é cobrado qualquer imposto adicional ao detentor das unidades. Se o fundo tiver sede no estrangeiro, a mais- -valia será calculada sobre a diferença do valor das unidades de participação, excluindo os efeitos cambiais. Nenhum dos Serviços de Finanças ou canais contactados nos deu a resposta correta. Há muita confusão sobre o que é um fundo de investimento, com a tendência para associar a sua tributação à das ações ou das obrigações. depósitos mais taxados A subida da taxa de tributação sobre os juros dos depósitos de 25% para 26,5%, que entrou em vigor no passado dia 30 de outubro, já estava na calha há uns tempos, mas os funcionários das Finanças não tinham qualquer informação. A mudança entrou universo 10 serviços de Finanças de 5 distritos (Lisboa, porto, guarda, Évora e Faro), serviço de informações de apoio ao contribuinte ( ) e centro de atendimento Telefónico ( ). Perguntas Foram criados dois perfis, para dois contribuintes distintos: um relacionado com a tributação dos juros dos depósitos e com a mobilização dos ppr e o outro relativo a mais-valias nos fundos de investimento e dupla tributação internacional de dividendos. quando o teste decorreu entre o final de outubro e o início de novembro. 14 proteste investe 772 edição mensal novembro

15 FrAcA informação Um investidor que tenha dúvidas fiscais dificilmente ficará totalmente esclarecido recorrendo aos Serviços de Finanças Lisboa Quando perguntámos qual a taxa de tributação sobre os juros de depósitos, obtivemos: Não sei, tem de perguntar ao seu banco. Com insistência (e após pesquisa), o funcionário lá referiu que a taxa era de 25%. Neste dia, tinha entrado em vigor a taxa de Porto À hipótese de pagar as prestações do empréstimo da casa com o plano de poupança-reforma, uma funcionária colocou a perguntou se não estaríamos a confundir com as contas poupança-habitação. Sobre a tributação dos juros dos depósitos a 26,5%, Guarda Nos depósitos a prazo, a taxa de imposto iria passar para 28% no próximo ano, se o Orçamento do Estado para 2013 fosse aprovado, mas os funcionários não sabiam que a taxa de 26,5% estava prestes a entrar em vigor. Sobre a utilização do saldo do Faro Muita confusão sobre fundos de investimento e o conceito de mais-valias, com a resposta a estar longe de ser a correta. Na dupla tributação internacional de dividendos, a informação é de que seria necessário preencher um requerimento no Portal das Finanças e enviá- 26,5%. Questionámos sobre a possibilidade de utilizar o PPR para pagar prestações do crédito à habitação. Noutro Serviço de Finanças, a resposta foi: Vá ao Gabinete de Apoio ao Contribuinte, na Avenida João XXI, que será mais bem esclarecido. a funcionária desconhecia: informou que, em 2013, a taxa passaria de 25% para 28%. Noutra situação, outra funcionária, após hesitar, disse que as mais-valias dos fundos são tributadas, mas assumiu que não sabia o que era a dupla tributação dos dividendos. PPR para pagar as prestações da casa, nada ouviram falar. Quanto às perguntas, à partida, mais complexas, neste distrito houve alguma confusão em entender o que era um fundo de investimento e as convenções para evitar a dupla tributação internacional dos dividendos. Foi onde encontrámos um funcionário Évora que mostrou entender a convenção para a dupla tributação internacional dos dividendos e que, proativamente, referiu o mecanismo de crédito de imposto. No entanto, esse mesmo funcionário disse que era obrigatório declarar as mais-valias obtidas com os fundos de investimento, o que na realidade nem sempre se verifica. Outro colega ignorava a taxa sobre os juros de depósitos nos 26,5% e as notícias em torno da utilização dos PPR para pagar prestações do crédito à habitação. -lo para o departamento de relações internacionais. Ali não tratavam disso. A taxa liberatória de 26,5% também não era conhecida, com os 25% a vigorar até final do ano. O funcionário aconselhou-nos a perguntar ao banco se se podia usar o PPR para pagar as prestações da casa. foi algo que saiu, ainda que com pouco destaque, na comunicação social, seria de esperar que a estrutura das Finanças estivesse preparada para responder a questões sobre este tema. Esta novidade fiscal gerará, a breve prazo, um planeamento financeiro naturalmente distinto. dupla tributação internacional Os dividendos recebidos de empresas estrangeiras são duplamente tributados: pela entidade fiscal do país de origem e depois pelo Fisco em Portugal, quando forem postos à disposição dos investidores. Em Portugal, a retenção é atualmente de 26,5% (até outubro era 25%). Para diminuir a retenção, o investidor poderá recorrer às convenções para evitar a dupla tributação internacional. Se a entidade pagadora pertencer a um país que tenha um acordo com o Estado português, o investidor terá de apresentar junto do fisco no estrangeiro (ou nas entidades pagadoras) uma declaração de residência fiscal, solicitada nas Finanças em Portugal. Mas é um processo moroso e com custos. Para a generalidade dos contribuintes, não compensa acionar uma convenção para evitar a dupla tributação. O que deverá fazer é, na altura da entrega do modelo 3 do IRS, solicitar o crédito de imposto. Com isso, é feito um acerto das contas e o investidor poderá vir a receber até ao valor máximo de imposto retido no estrangeiro. As contas não são simples, pois a taxa marginal de imposto entra nos cálculos. No nosso teste, a maioria não tinha noção do que era a dupla tributação internacional dos dividendos. Já do mecanismo de crédito de imposto, na altura da entrega do modelo 3 de IRS, apenas um dos intervenientes contactados referiu a sua existência. Passada mais de uma semana e meia, não obtivemos qualquer resposta ao com as questões sobre mais-valias de fundos de investimento e dupla tributação de dividendos. Já relativamente ao outro contacto, a resposta à tributação sobre os Telefone Telefonámos no dia em que entrava em vigor a nova tributação dos juros, mas a taxa referida foi a que já não estava em vigor. Não tinham conhecimento da possibilidade de usar o PPR para pagar as prestações da casa. Dias depois, obtivemos a melhor depósitos foi tecnicamente correta, mas pouco útil para um investidor com dúvidas: À taxa que estiver em vigor à data de vencimento dos mesmos. Quanto à possibilidade dos PPR serem resgatados para pagar o crédito à habitação, a resposta foi que não existia legislação à data. resposta para o segundo perfil. No entanto, nos fundos foi dito que era obrigatório declarar (quando não o é) e que a taxa de tributação autónoma, em 2013, passará a ser de 26,5% (será 28%). Nos dividendos, a única falha foi não ter referido o mecanismo de crédito de imposto. mau serviço ao cliente Além de criticarmos as falhas ao nível dos conhecimentos (ou a não assunção do desconhecimento, o que leva os funcionários a errar), penalizamos o facto de não oferecerem alternativas. Duas exceções: um caso em que nos disseram que, a existir alguma alteração legislativa, a linha de atendimento telefónica seria a primeira a saber e outro que nos reencaminhou, mesmo antes de ouvir as perguntas, para o Gabinete de Apoio ao Investidor, que funciona em Lisboa. proteste investe 772 edição mensal novembro

16 imobiliário Porto imóveis LonGe de invictos Os preços dos imóveis no Grande Porto desceram 12% nos últimos 2 anos, mas ainda podem cair até 50%. Aldoar tem os apartamentos mais caros E m 10 anos, a cidade do Porto perdeu 10% da população: entre 2001 e 2011, o número de residentes desceu de 263 mil para 238 mil habitantes, mostram os Censos. Ao mesmo tempo, o número de alojamentos subiu de 126 mil para 138 mil, o que criou uma pressão sobre o mercado imobiliário. Nos últimos 2 anos, o valor médio das avaliações ao abrigo de créditos à habitação na Área Metropolitana do Porto desceu quase 15 por cento. Os nossos analistas calculam que os preços médios dos apartamentos T1 e T2 ainda podem descer entre 16% e 54%, consoante as zonas. População a desaparecer Algumas das maiores freguesias, como o Bonfim e a Campanhã, perderam 15% da população na primeira década do século XXI. As pequenas freguesias, como Miragaia, São Nicolau, Sé e Vitória, perderam mais de um quarto da população. Têm agora cerca de 2 mil residentes. Paranhos e Ramalde são atualmente as freguesias mais populosas com 44 e 38 mil habitantes, respetivamente. É previsível que a desertificação se acentue nos próximos anos, pois quase um quarto da população tem mais de 65 anos. Se isso acontecer, a pressão negativa sobre o preço das casas cresce através da degradação das casas e do aumento do número de casas para venda. Uma parte da população da cidade do Porto migrou para as cidades contíguas: Maia (mais 15 mil habitantes em 10 anos), Vila Nova de Gaia (14 mil), Matosinhos (8 mil) e Valongo (8 mil) receberam o maior número de habitantes. No entanto, estas cidades assistiram a um crescimento desmesurado do seu parque habitacional. Com exceção de Gaia (que cresceu 15%), todas elas viram crescer em mais de 20% o número de alojamento numa década. Como a nova procura não foi suficiente para absorver a totalidade das novas construções, assiste-se a uma pressão no preço das casas, tanto das novas como nas 16 proteste investe 772 edição mensal novembro

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