Transcrição da Teleconferência Resultados do 2T11 Metalfrio (FRIO3 BZ) 8 de agosto de 2011

Transcrição

1 Operadora: Bom dia, senhoras e senhores. Sejam bem-vindos à teleconferência dos resultados referentes ao 2T11 da Metalfrio. Estão presentes conosco o Sr. Luiz Eduardo Moreira Caio, Diretor Presidente, o Sr. Fernando Pedroso, Diretor Financeiro e o Sr. Marcelo Epperlein Vice-Presidente e Diretor de Relações com Investidores. Informamos a todos os participantes que o earnings release está disponível para download no site Informamos também que os participantes estarão apenas ouvindo a teleconferência durante a apresentação da Empresa, e, em seguida, iniciaremos a sessão de perguntas e respostas, quando mais instruções serão fornecidas. Caso algum dos senhores necessite de alguma assistência durante a conferência, queira, por favor, solicitar a ajuda de um operador, digitando *0. Antes de prosseguir, gostaríamos de esclarecer que eventuais declarações que possam ser feitas durante esta teleconferência, relativas às perspectivas de negócios da Companhia, projeções e metas operacionais e financeiras, constituem-se em crenças e premissas da Diretoria da Metalfrio, bem como em informações atualmente disponíveis para a Companhia. Considerações futuras não são garantias de desempenho, e envolvem riscos, incertezas e premissas. Estas se referem a eventos futuros e, portanto, dependem de circunstâncias que podem ou não ocorrer. Investidores devem compreender que condições econômicas gerais, condições da indústria e outros fatores operacionais, podem afetar os resultados futuros da Empresa e podem conduzir a resultados que diferem materialmente daqueles expressos em tais considerações futuras. Gostaria agora de passar a palavra ao Sr. Luiz Eduardo Moreira Caio, Diretor Presidente, que iniciará a apresentação. Por favor, Sr. Luiz Eduardo, pode prosseguir. Bom dia a todos. Bem vindos à conferência de resultados da Metalfrio referente ao 2T11. Agradecimento especial aos que estão nos ouvindo hoje, em um dia turbulento nos mercados internacionais. Estamos muito felizes de vocês estarem conosco. Estamos reportando o resultado de um trimestre, esse 2T11, que sofre com a comparação com o 2T10, e eu queria chamar atenção de vocês para isso, que foi um trimestre excepcional, que combinou uma série de coisas positivas, tanto do ponto de vista de mercado, quanto do ponto de vista da nossa própria performance dentro da Empresa. O momento único que o Brasil viveu nessa ocasião, especialmente na nossa indústria, alavancado pela perspectiva de fim da isenção do IPI no último semestre do ano passado, que gerou uma forte colocação de coolers no mercado, especialmente pelos clientes de bebidas, cerveja e refrigerante. Nós tínhamos, na ocasião, duas fábricas, uma em São Paulo e outra em Mato Grosso do Sul, rodando a plena capacidade, com plena eficiência, o que gerou um trimestre excepcional, que foi o 2T10. Então, a comparação mais justa, que eu queria chamar a 1

2 atenção de vocês, seria com os trimestres a partir do 3T10, onde já houve uma aterrissagem para condições de mercado que nós reputamos de maior normalidade. Esta queda de volume no 2T11 em comparação ao mesmo período do ano passado acabou gerando uma desalavancagem do nosso resultado, como comentaremos aqui no detalhe. De maneira geral, continuamos otimistas com relação ao futuro, com relação ao nosso business case, a solidez da nossa proposta de negócio; o valor agregado que nossos produtos proporcionam aos nossos clientes continua absolutamente válido, como sempre. Tendo dito isso, gostaria de passar a palavra para o Marcelo Epperlein, que vai entrar no detalhe da apresentação. Marcelo Epperlein: Obrigado, Caio. Bom dia a todos. Eu vou fazer referência aos slides que estão disponíveis no nosso site de Relações com Investidores, e vou começar pelo slide número quatro, que é o slide que demonstra a receita líquida da nossa Companhia consolidada e a evolução da mesa nos dois continentes, na Europa e nas Américas. Comparando o 2T11 com o 2T10, a receita líquida consolidada recuou 13,6%, em função da queda de 21,9% na receita das Américas. A queda era esperada, como o Caio comentou, devido à forte antecipação da demanda dos clientes, principalmente no Brasil, durante o 1S10, como o Caio mencionou, em função da decorrência do término decretado para o final de junho da isenção de IPI sobre os nossos produtos. Essa isenção depois foi estendida para o final de 2010, e agora será estendida novamente até o final de Além da elevada base de comparação, a venda de bebidas no mercado brasileiro desacelerou no início deste ano, em virtude do aumento de preços da indústria de bebidas especialmente, visando compensar a elevação de impostos e custos dos insumos da mesma indústria. E como os nossos refrigeradores logomarcados são o principal instrumento de merchandising nos pontos de venda, a venda para os nossos clientes do segmento de bebidas desacelerou no 1S11. Então, dois fatores, uma base de comparação elevada no ano passado e uma desaceleração nesse 1S no mercado de bebidas no Brasil. Na Europa, dando continuidade ao crescimento do 1T11 e à sazonalidade que é normal, ou seja, nós temos normalmente na Europa um 1T e um 2T fortes, antes do período de férias, ou de verão no hemisfério norte. Na Europa, então, houve um crescimento de 2,9% nesse 2T contra o mesmo trimestre do ano passado, e no semestre houve um aumento de 21,5%. O mercado turco foi o principal responsável para este crescimento, lembrando que a Turquia saiu de 2010 com o maior crescimento econômico do continente europeu; eles postaram um crescimento do PIB de 8,9%. 2

3 Passando agora para o slide cinco da apresentação, houve um decréscimo da margem bruta de 21,4% no 2T10, para 17,5% no 2T11. Os principais motivos para esta queda de 4 p.p. foram: em primeiro lugar, 3 p.p. relacionados ao mix de clientes no Brasil e na Turquia; e 1 p.p. relacionado à menor absorção de custos fixos, dada a redução de 13,6% na receita líquida. Na parte inferior desse slide, do slide cinco, demonstramos as despesas com vendas, que incluem, entre outras, as despesas com frete, e essas subiram de 8,5% da receita líquida no 2T10 para 9,5% no 2T11. Além do impacto do cumprimento de provisões para devedores duvidosos na Turquia, as despesas com frete também sofreram um incremento no Brasil devido ao aumento das distâncias entre a unidade fabril de Três Lagoas e os principais mercados consumidores, com o início da operação da linha de freezers horizontais em Três Lagoas que ocorreu no 3T10. Lembrando, migramos toda a produção de São Paulo para Três Lagoas no 3T10. No entanto, as despesas com vendas já demonstram, desde essa migração da produção, uma queda em função das melhorias contínuas nas operações de frete que temos implementado desde então aqui no Brasil. No slide seis apresentamos as despesas gerais e administrativas, que foram de R$6,7 milhões, representando 2,9% da receita líquida. Quando comparamos os números absolutos do 2T11 com o 2T10, houve uma redução importante de 1,3%. No 2T11, as outras receitas operacionais, que não estão demonstradas aqui no slide, foram de R$8,6 milhões, compostas basicamente por R$8,5 milhões de incentivos fiscais, comparando com o 2T10, quando tivemos R$13,5 milhões de outras despesas operacionais líquidas, compostas por R$9,3 milhões de incentivos fiscais e R$4,2 milhões decorrentes de lucro na venda das antigas instalações da Klimasan em Izmir na Turquia. Nosso EBITDA ajustado somou R$23,9 milhões, isso é demonstrado na parte inferior do slide número seis, gerando uma margem de 10,2%. No 2T10, tivemos um EBITDA ajustado de R$45,6 milhões, com margem de 16,9%. Os principais fatores responsáveis pela redução de 6 p.p. na margem EBITDA estão demonstrados no slide sete. Os principais fatores foram: 3 p.p. com mix de clientes no Brasil e na Turquia, que eu já mencionei, e afetaram a margem bruta; 1,6 p.p., que foi o lucro na venda das antigas instalações da Klimasan, na Turquia; 1,4 p.p., que foi a menor absorção de custos fixos industriais e administrativos, isso também afetando principalmente a margem bruta, e isso é mais em função da queda na receita líquida, de 3,6% ano contra ano; e 0,6 p.p. de despesas com frete de vendas no Brasil, que esperamos reverter nos próximos trimestres; e 0,4 p.p. de complementos de provisões na Turquia para devedores duvidosos, como já havia comentado. No slide oito, passamos a demonstrar nossa geração de caixa operacional, que nesse trimestre foi de R$26,1 milhões, que se compara com um consumo no 2T10 de R$5,4 milhões. Quando comparamos o 1S10 com o 1S11, tivemos uma geração de caixa operacional R$53,6 milhões superior comparando os dois períodos. Parte dessa geração de caixa 3

4 operacional no 1S foi utilizada para o início da construção da nova linha de refrigeradores verticais na Rússia; lembrando que, no momento atual, na Rússia estão ficando somente refrigeradores horizontais para o mercado de alimentos, especialmente sorvetes, e em 2012 iniciaremos uma operação de verticais, que aí atende o mercado de bebidas na Rússia. Estamos muito animados com a perspectiva da abertura dessa fábrica, tendo em vista que o mercado russo está mostrando novamente taxas interessantes de crescimento e investimento alto por parte de clientes nossos globais, como a Pepsi Cola. O segundo ponto de absorção da geração de caixa operacional foram as compras das ações remanescentes da Senocak Holding, por R$36,9 milhões; e finalmente, para os nossos investidores, para os nossos acionistas, uma distribuição de dividendos de R$18,5 milhões no 2T, que junto com a distribuição adicional, vindo de uma redução de capital de R$9,7 milhões em julho de 2011, representa um dividend yield de 6,8% nos últimos 12 meses. Passando agora para o slide nove, vou comentar a penúltima linha, vocês podem ter o benefício de observar todas as variações que ocorreram, principalmente no nosso capital de giro. Mas vocês podem ver que, na penúltima linha, nosso ciclo de caixa sai de 117 dias no 2T10, quando da transferência da linha de horizontais no Brasil de São Paulo para Três Lagoas, para agora, no 2T11, 71 dias. Foi uma queda gradual, mas constante, de 117 a 71 dias e, com isso, a relação de capital de giro em relação à receita anualizada da Companhia novamente se encaixa em torno dos 20,7% da receita líquida. Passando para o slide dez da apresentação, apresentamos uma dívida líquida de R$146,4 milhões, um aumento de R$38,8 milhões em relação ao saldo do 1T, e aí as variações, já comentei, foram a geração de caixa operacional de R$26,1 milhões, os investimentos de R$6,8 milhões, basicamente para a Rússia, a compra das ações remanescentes da Senocak por R$36,9 milhões, e o pagamento de dividendos de R$18,5 milhões. Com isso, nossa relação dívida líquida/ebitda aumentou, saiu de 1,47x no 2T10 para 1,98x no 2T11. Passando então, finalmente, para o último slide da apresentação, apresentamos o lucro líquido da Companhia, que fechou em R$15 milhões no 2T11. Se anualizamos esses R$15 milhões e comparamos com o patrimônio líquido agora do 2T, chegamos a um retorno sobre o patrimônio líquido de 22%. No entanto, no período de 12 meses, esse retorno é de 15,4%. Então, na medida em que vamos progredindo durante o ano, devemos voltar para acima de 20% de retorno sobre o PL. E esses R$15 milhões também representam um lucro por ação de R$0,36. É isso que eu tinha para dizer. Muito obrigado pela atenção, e passo, então, para as perguntas e respostas. Rogério Araújo, Flow Corretora: Bom dia a todos. Minha primeira pergunta é referente à participação minoritária de R$- 3,8 milhões no trimestre. Eu queria saber se essa participação foi referente à Klimasan, e se não devemos mais esperar esse resultado para frente. Essa é minha primeira pergunta. 4

5 Marcelo Epperlein: Bom dia, Rogério. Correto, nós finalizamos a compra das ações remanescentes da Klimasan, o pagamento para isso ocorreu dentro do 2T, e então, daqui para frente não teremos mais esse impacto no resultado. Rogério Araújo: OK. E quanto à expectativa de aumento de volume a partir de 2012, com Copa do Mundo e Olimpíadas, eu queria saber se vocês já receberam alguns sinais dos clientes de que eles começarão a comprar em 2012, ou ainda não chegaram a conversar com eles sobre isso. Bom dia, Rogério. As conversas com respeito a 2012 começam a se dar agora, neste mês. As conversas formais, eu digo. Mas as indicações que temos indicam que 2011 tem sido, como temos acompanhado, um ano de aterrissagem dos nossos clientes para resolver outros problemas, que têm a ver com aumento de custos que eles tiveram, com aumento de impostos, como o Marcelo comentou em sua exposição. E as indicações que temos é de que já a partir de 2012 os investimentos serão retomados com vistas à Copa do Mundo e às Olimpíadas. Do ponto de vista forma, essas negociações se darão agora, durante o 3T. Mas a perspectiva que temos é essa, e eu não espero um resultado muito diferente disso. Rogério Araújo: OK. E uma última questão: como está a planta de Pernambuco? Ela deve ficar pronta no 4T11 mesmo? Como estão as obras? Nós estamos com um atraso nas obras lá por conta das chuvas em Pernambuco, que foram especialmente difíceis neste ano. Tivemos um atraso de uns 60 dias. Então, a perspectiva é de que a decolagem da fábrica se dê no 1T12, e não ainda este ano. Rogério Araújo: OK. Muito obrigado. Cassiano Leme, Constância Investimentos: Bom dia a todos. Minha pergunta diz respeito à fábrica de Três Lagoas. Se vocês pudessem comentar um pouco em relação à curva de aprendizagem. Vocês acreditam que a fábrica já atingiu um nível ideal de produtividade, ou ainda podemos esperar alguma melhoria nos próximos trimestres? 5

6 E a segunda pergunta diz respeito à tendência de volumes no 2S; o 1S evidentemente foi um pouco mais fraco. O que vocês estão notando para o 2S? É uma continuação desse tom um pouco mais retraído do 1S, ou vocês veem alguma recuperação? Falando de produtividade em Mato Grosso, eu diria que o grande gap que nós observamos a partir da mudança no 3T10, nós já conseguimos resolver. Tanto é que nos reports desse trimestre nós nem passamos pelo tema de produtividade de Mato Grosso mais, porque não achamos que isso está tendo um impacto material no nosso resultado. Mas o fato é que nós temos ainda produtividade para ser capturada em diversas frentes. Número um, a nossa operação logística, como comentamos ao longo da nossa exposição. Temos tido ganhos expressivos nos últimos meses, mas teremos mais ganhos pela frente ainda, temos oportunidades pela frente. Em termos de mão-de-obra, esse volume inferior que estamos praticando agora nesses meses tem nos ajudado a ter uma seletividade maior na mão-de-obra naturalmente, e em todos os investimentos em treinamento, nós estamos capturando uma produtividade da mão-de-obra direta muito melhor do que no passado. Resumindo, nós já capturamos boa parte do ganho de produtividade da mudança, especialmente das ineficiências logo após a mudança, mas ainda temos produtividade para ser capturada. Falando da segunda parte da sua pergunta, sobre o 2S, é óbvio que o que estávamos esperando para o 2S até semana passada passará por uma revisão a partir de hoje, e é difícil de avaliar. Vou lhe dizer o que estávamos projetando antes dos fatos novos, para que acompanhemos juntos o que se dará daqui para frente. Estávamos esperando, especialmente do Brasil, que é a operação que impacta mais o nosso 2S como um todo, uma volta à normalidade em termos de perfil de demanda ao longo dos sucessivos trimestres. Só recapitulando, nós tivemos um 2T especialmente bom em 2010 pelas razões que foram comentadas aqui, da ameaça do fim da isenção do IPI fundamentalmente, e o Brasil, que vinha em uma taxa de crescimento bastante expressiva. Então, nós estávamos projetando, e continuamos esperando que isso vá ficar, um 2S mais em linha com o perfil normal da nossa indústria. Isso quer dizer que o 2S será discretamente melhor do que o 1S, em termos de Brasil. Materialmente falando, as demais operações vão contribuir pouco para o 2S. A alta estação na Europa se dá no 1S, e no 2S ela contribui de maneira marginal. Então, a operação brasileira terá uma contribuição importante para o nosso 2S, e as perspectivas eram de que seria um semestre melhor que o 1S. Mas teremos que acompanhar. 6

7 Cassiano Leme: OK. Obrigado. Henrique Cassis: Bom dia a todos. São duas perguntas. A primeira é em relação à fábrica de Pernambuco, se o projeto ainda está viável, com esse cenário nacional. E em relação à expansão, se há alguma perspectiva de expansão para a China ou Índia, com alguma aquisição. Como vocês estão vendo o preço desses ativos na China e Índia. Marcelo Epperlein: Bom dia, Henrique. Em primeiro lugar, o nosso projeto aqui no Brasil continua, o case para abertura de uma fábrica no Nordeste continua. O mercado nordestino continua com crescimento forte, e investimentos fortes por parte dos nossos clientes em abertura de fábrica no Nordeste. Então, faz todo o sentido estratégico para a nossa Companhia prosseguir com esse projeto. Como o Caio falou, ele sofreu um atraso de uns 60 dias em função das chuvas, mas já esperamos estar em operação especialmente para o 2S12, que é o semestre sazonalmente mais forte para nós aqui no Brasil. Então, esse projeto continua. O da Rússia, inclusive, nós já antecipamos; primeiramente estávamos esperando que essa fábrica entrasse em produção no final de 2012, e antecipamos para o início de 2012, já para tomar proveito das vendas sazonalmente mais fortes na Rússia no 1S12. E com relação à Índia, aí sim os fundamentos econômicos pesam mais, uma vez que é uma decisão de compra. Qualquer decisão de compra agora passará por uma reavaliação. Nós já discutimos esse tema com o Conselho, continua fazendo parte do nosso case. Nosso negócio é de consolidação também, como já falamos desde a abertura de capital. Então, sempre estamos analisando, mas agora os preços dos ativos vão passar por uma revisão novamente. Henrique Cassis: Entendo. E em relação aos concorrentes nacionais, em relação à fábrica que a FEMSA iniciou operação, vocês têm notado uma perda de market share no mercado nacional, ou não estão notando, também, grande diferença? A FEMSA, como nós antecipávamos do ponto de vista deles, o movimento foi de verticalizar a aquisição de coolers com fabricação própria e, de fato, praticamente 90% da demanda da FEMSA está sendo atendida pela chamada Imbera, que é a empresa que eles trouxeram do México. 7

8 Nós temos pouca informação referente à fábrica deles, mas a nossa avaliação é que muito está sendo trazido do México, importado, e muito pouco sendo feito aqui no Brasil. Mas do ponto de vista de perda de market share, esse volume que a FEMSA está destinando à Imbera é o volume que ela já destinava à Gelopar. Então, o concorrente que de fato foi muito afetado por esse movimento foi a Gelopar, e não a Metalfrio. Henrique Cassis: Entendi. Tudo bem. Muito obrigado. Operadora: Obrigada. Não havendo mais perguntas, gostaria de passar a palavra para o Sr. Luiz Eduardo para suas últimas considerações. Sr. Luiz, prossiga com as suas últimas considerações. Mais uma vez, obrigado pela atenção e pelo interesse na Metalfrio. Estamos agora finalizando, portanto, a nossa chamada referente ao 2T11, e permanecemos à disposição de vocês na Empresa, no RI, para esclarecer quaisquer dúvidas. A mensagem final é de que continuamos firmes no nosso case, em função da agregação de valor que os nossos produtos proporcionam aos nossos clientes na venda de sorvetes e bebidas no segmento de consumo imediato. Isso continua dado, e nós continuamos capturando o ganho de sermos a Empresa líder nesse segmento nas Américas, líder no mundo em volume e segunda maior do mundo em faturamento. Obrigado, e bom dia. Operadora: Obrigada. A teleconferência dos resultados referentes ao 2T11 da Metalfrio está encerrada. Por favor, desconectem suas linhas agora. "Este documento é uma transcrição produzida pela MZ. A MZ faz o possível para garantir a qualidade (atual, precisa e completa) da transcrição. Entretanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais falhas, já que o texto depende da qualidade do áudio e da clareza discursiva dos palestrantes. Portanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais danos ou prejuízos que possam surgir com o uso, acesso, segurança, manutenção, distribuição e/ou transmissão desta transcrição. Este documento é uma transcrição simples e não reflete nenhuma opinião de investimento da MZ. Todo o conteúdo deste documento é de responsabilidade total e exclusiva da empresa que realizou o evento transcrito pela MZ. Por favor, consulte o website de relações com investidor (e/ou institucional) da respectiva companhia para mais condições e termos importantes e específicos relacionados ao uso desta transcrição. 8