Diagnóstico da produção per capta de lixo doméstico com a análise da disposição final dos rejeitos nas cidades de Girau do Ponciano - AL e Penedo - AL

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1 Diagnóstico da produção per capta de lixo doméstico com a análise da disposição final dos rejeitos nas cidades de Girau do Ponciano - AL e Penedo - AL Antônio Marcos Barbosa da SILVA 1, Marquelane Rodrigues da COSTA 1, Paula Mariana Salgueiro de SOUZA 1, Rubens Pessoa de BARROS Graduandos em Química Licenciatura (2010) da Universidade Estadual de Alagoas/Campus I. 2. Orientador: Professor Assistente do Departamento de Ciências Biológicas da NEPA/Uneal-Campus I antonio-marcos-15@hotmail.com marquelane@hotmail.com poulasalgueiro@hotmail.com pessoa.rubens@gmail.com Resumo O objetivo deste trabalho foi o de acompanhar a produção de lixo doméstico em três residências-amostra urbana e rural, em duas cidades do interior de Alagoas, para analisar a produção per capta de resíduos sólidos num período de sete dias. A metodologia utilizada foi a separação do lixo por categorias e a pesagem através de uma balança para acompanhar esta produção diária sendo anotados os resultados em uma planilha, para a confecção e análise dos gráficos. Uma das cidades da residência onde foi feita a pesquisa, Penedo-AL, com as coordenadas geográficas: 10º S e 36º O, possui uma população aproximada de habitantes e a outra cidade da pesquisa, Girau do Ponciano-AL, com uma população aproximada de habitantes e as coordenadas geográficas: 9º S e 36º O, sendo a primeira banhada pelo Rio São Francisco e a segunda fazendo parte da bacia hidrográfica do São Francisco. A ausência de ações organizadas que envolvam critérios sanitários, ambientais e econômicos tornam o lixo um problema generalizado, fazendo-o agir como fator primordial na alteração drástica de ambientes. Em cidades com menor interferência de industrialização, o lixo doméstico se caracteriza como integrante majoritário na composição dos seus rejeitos. Baseado nestas informações foi realizado a investigação qualitativa e quantitativa do lixo produzido no período citado nas residências-amostra nas duas cidades. Em visita aos lixões das respectivas cidades, verificou-se que a questão da deposição final dos resíduos sólidos urbanos se constitui como um dos maiores agravos ambientais, o que é caracterizado pela ausência de planejamento de sua estrutura. O trabalho concluiu com o levantamento feito nas três residências que a média per capta é de aproximadamente Palavras-chave: Lixo doméstico, resíduos sólidos, planejamento. 83

2 Introdução O lixo passou a ser encarado como um problema real da sociedade a partir da Revolução Industrial, com o consequente crescimento populacional e urbano (COSTA et al., 2005, p. 31). Em decorrência deste fato não só cresceu o aumento do volume de resíduos produzidos, mas também adveio a alteração de sua composição. Com a posterior introdução de elementos sintéticos de difícil degradação na composição dos lixos, a situação agravou-se ainda mais, pois se iniciou a produção de um grande volume de resíduos que levavam longo período para se decompor. Atualmente a sociedade depara-se com um grande problema: a alteração das formas de tratamento do lixo não ocorreu na mesma velocidade do aumento do volume de lixo produzido como se constatam nos índices brasileiros de disposição final de resíduos sólidos. Sendo assim, 86,4% dos municípios utilizam-se de vazadouros a céu aberto, 1,8% fazem uso de vazadouros em áreas alagadas e 9,6% possuem aterros controlados (Sísinno et al., 2008, p. 516) Girau do Ponciano e Penedo são duas cidades do interior de Alagoas que fazem parte da estatística dos municípios brasileiros que não possuem ações nas quais objetivem diminuir o impacto dos seus rejeitos para com o meio ambiente. Nessas condições, foi formulada e concretizada uma investigação em torno da produção e caracterização do lixo domiciliar, principal integrante da composição dos lixos das duas cidades. O estudo foi possível, através de uma verificação e pesagem dos resíduos domésticos produzidos durante uma semana em três residências de moradores dos dois municípios. Nesse período da pesquisa, também se faz uma avaliação em torno da disposição final do lixo nos locais de estudo, e ainda as possíveis soluções para atenuar seus impactos ao meio ambiente. Fadini (2001, p. 09) caracteriza como lixo uma grande diversidade de resíduos sólidos de diferentes procedências, dentre eles o resíduo sólido urbano gerado em nossas residências. Teixera e Bidone apud Fadini (1999, p. 09) acrescentam dizendo que o lixo é definido de acordo com a conveniência e preferência de cada um. Não há dúvidas que a taxa de geração de resíduos sólidos está relacionada com os hábitos de cada cultura, fato este que é comprovado através da análise da produção de lixo no decorrer da história. Na Idade Média, por exemplo, o lixo acumulava-se pelas ruas e imediações das cidades provocando sérias epidemias (FADINI, 2001, p. 10). Com o desmesurado e indisciplinado crescimento populacional e ainda com o êxodo rural e o consequente crescimento das cidades, o lixo passou cada vez mais a apresentar diferentes e perigosas composições. Este fator foi acompanhado principalmente pelo descaso com sua destinação final. Atualmente devido a deterioração crescente dos cenários ambientais, o que se constata é cada vez mais discussões incessantes sobre a escolha de um estilo de vida sustentável. Junto à ideia de sustentabilidade veio o questionamento de como continuar crescendo sem aumentar a exploração desmedida dos recursos naturais. Partindo da consciência de que o desperdício deve ser evitado e que para isso é necessário redução e otimização do consumo é que Sevá-Filho (1995, p. 105) indagou: O certo não seria gastar menos, obter bens mais duráveis e então aproveitar cada vez mais o lixo assim produzido, e, enfim, alcançar-se uma geração cada vez menor de lixo, de poluição e de miséria? A persistir nesse pensamento constatou-se a necessidade de se fazer um levantamento quantitativo e qualitativo do lixo domiciliar e seu acondicionamento final em cidades com características não industriais como é o caso de Girau do Ponciano e Penedo, visto que a 84

3 partir do conhecimento desse fator é possível determinar os hábitos de consumo de cada cultura, onde se nota uma correlação estreita entre a produção de lixo e o poder econômico de uma dada população, como afirma Fadini (2001, p. 15). Disposição final do lixo nas cidades de Girau do Ponciano e Penedo A última Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), realizada pelo IBGE em 2000, revelou que 63% dos municípios brasileiros ainda utilizam lixões como forma de destino do lixo produzido na região e apenas 32% utilizam aterros adequados, sendo 14% aterros sanitários e 18% aterros controlados. O levantamento mostrou ainda, que 5% dos municípios não informaram qual é o destino de seus resíduos. Atualmente, Girau do Ponciano conta com uma população de (IBGE, 2009) (trinta e seis mil novecentos e quatro) habitantes dos quais cerca de (quinze mil) moram no centro urbano de onde provem todos os resíduos que são depositados no lixão, segundo a figura 1. Os lixões são depósitos de lixo a céu aberto e não dispõem de qualquer planejamento e/ou medidas de proteção ao meio ambiente, além de produzirem chorume, líquido resultante do contato do lixo com a água das chuvas e fonte potencial de contaminação de lençóis subterrâneos. Por não haver aterro sanitário, incineradores ou usinas de reciclagem na cidade, não se sabe ao certo quanto de lixo é produzido, mas aproximadamente, são transportados até o lixão municipal cerca de 20 toneladas por dia, o que nos dá então 140 (cento e quarenta) toneladas de lixo por semana (PREFEITURA MUNICIPAL DE GIRAU DO PONCIANO, 2010). Figura 1. Lixão em Girau do Ponciano. A cidade de Penedo-AL se traduz como uma das cidades de porte médio de Alagoas em termos populacionais com atualmente (sessenta e um mil e oitenta e dois) habitantes (IBGE, 2009). No entanto apesar disso, não dispõe de atividades adequadas e estruturadas no tratamento do lixo gerado, visto que, sua produção diária de resíduos sólidos ultrapassa 27 (vinte e sete) toneladas aproximadamente. Embora sejam duas cidades distintas em inúmeros pontos, Girau do Ponciano e Penedo, fazem parte da mesma estatística em se tratando do destino do lixo, entretanto é necessário acrescentar que enquanto na primeira nunca houve nenhum planejamento em relação à implantação de técnicas seguras para a disposição final de resíduos sólidos, para a última foi arquitetada uma área com a finalidade de funcionar como um aterro sanitário, cumprindo inicialmente diversas normas como a construção de canalização para o chorume e 85

4 tanque para o seu escoamento. Com o descaso por parte da administração pública, o local logo foi substituído por uma fonte de deposição desordenada do lixo, como constatado na figura 2. Figura 2. Local de deposição de lixo a céu aberto em Penedo. Apesar da instabilidade do ambiente, diversos moradores de povoados adjacentes, persistem em ocupar o posto de separadores de lixo, à espera da matéria-prima que possibilite a sua sobrevivência, convivendo com abutres, insetos, ratos e suscetíveis a doenças. A proximidade com o rio Marituba, afluente do São Francisco é ainda outro agravante da área. O afluente se caracteriza como fonte rentável para as populações circunvizinhas e com a desestruturação do Aterro, que por sua vez favorece a crescente contaminação do solo pelo chorume, o ecossistema local ficou sujeito a deterioração. O objetivo deste trabalho foi o de acompanhar a produção de lixo doméstico em três residências urbanas, em duas cidades do interior de Alagoas, para analisar a produção per capta de resíduos sólidos num período de sete dias. Materiais e métodos A pesquisa foi dividida em cinco etapas: separação diária do lixo produzido durante sete dias em três residências distintas, pesagem do material, registro dos dados, visita aos locais de deposição final do lixo das cidades em estudo e comparação dos resultados. Foi selecionado como local de estudo as próprias residências dos pesquisadores. Dessa forma, diariamente os resíduos produzidos pelos moradores das casas foram separados em matéria orgânica, papel, plástico, vidro e metal, obedecendo assim, graus de semelhança. O instrumento usado para determinar o peso de cada tipo de material foi um dinamômetro, conforme figura 1. Ao final do dia, após a pesagem, os dados coletados eram atentamente anotados e dispostos em uma planilha, para posterior análise. 86

5 Figura 3. Pesagem do lixo produzido em uma das residências. Durante este mesmo período foram realizadas visitas aos Lixões das cidades de Girau do Ponciano e Penedo, coletando as informações e observações da pesquisa que foram analisadas e comparadas. Resultados e discussão Observou-se que o lixo produzido nas residências em questão sempre foi agrupado desordenadamente, o que se deve à falta de políticas em torno da implantação da coleta seletiva em ambos os municípios, ou seja, por mais que faça a separação das categorias do lixo, a saber: os metais, vidros, plásticos e papéis, as empresas de limpeza contratadas pelas prefeituras acabam por misturá-los num mesmo caminhão. Como verificado na Tabela 1, os dados foram catalogados e dispostos em uma tabela por ordem quantitativa. Além disso, a obtenção diária de material foi dividida pela quantidade de indivíduos das residências, obtendo-se assim a produção per capita de lixo semanal e diária. Tabela 1. Lixo produzido em três residências durante uma semana. Arapiraca-AL, Uneal/Campus I LIXO PRODUZIDO EM TRÊS RESIDÊNCIAS DURANTE UMA SEMANA Casa 1 Casa 2 Casa 3 Total Nº de Indivíduos Lixo orgânico 1.850g g g g Papel 100g 800g 900g 1.961g Plástico 950g 690g 900g 3.508g Vidro - 200g 600g 800g Metal - 160g 50g 210g Total 2.900g g g g Produção per g 1.750g 6.975g capita semanal Produção per - 207g 250g 996g capita diária Fonte. Dados da pesquisa. É necessário considerar ainda que, as casas um e dois estão localizadas em Girau do Ponciano-AL e a casa três em Penedo-AL. Estas observações têm relevância ao observar-se a quantidade de lixo produzido pela casa dois, que apesar de ser constituída por uma família de 87

6 sete pessoas produziu uma menor quantidade diária de resíduos per capita, se comparada a casa três. O fato é que o domicílio está instalado na região rural da cidade. De acordo com esta lógica, percebe-se uma maior facilidade pelos moradores da casa três, do acesso aos bens de consumo descartáveis como o papel e plástico, o que só fortalece a ideologia de que quanto maior desenvolvimento urbano do ambiente, mas se polui. Os dados também mostram consonância com os números registrados no último censo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em termos percentuais, o lixo domiciliar brasileiro é composto basicamente de matéria orgânica (65%), característica típica de regiões menos desenvolvidas. Embora o grupo do metal, vidro e plástico seja menos representativo, como demonstra a Figura 4, o que se observa, como outrora comentado, é o seu aumento em valor absoluto no mercado que é acompanhado pela não preocupação com o seu destino. Figura 4. Comparativo de lixo produzido em três residências durante uma semana. Considerações finais O lixo possui alto potencial para impactar o meio ambiente. Sua composição na qual estão cada vez mais presentes produtos perigosos e de difícil degradação, e a destinação inadequada dos resíduos, transformam o risco potencial em risco real de impacto, reforçando ainda mais a urgência de se estudar e implementar novas políticas que tratem esses resíduos de forma estruturada e ecologicamente correta. Os recursos solucionadores para este problema se fazem presentes na implementação de artifícios devidamente articulados como a criação de cooperativas para coleta seletiva do lixo e reciclagem que geraria renda para os municípios e a consequente prática consciente de seu reaproveitamento. A instalação de uma usina de compostagem também se traduz como 88

7 uma saída auto-sustentável, lembrando que a cidade de Girau do Ponciano-AL se constitui como uma cidade de fortes práticas agrícolas enquanto a cidade de Penedo-AL, se constitui num intenso produtor de cana-de-açúcar. Observa-se ainda o crescente número de municípios que estão com a coleta seletiva como forma alternativa de tratamento do lixo. Embora seja mais caro que o método convencional, este sistema de gerenciamento é fundamental para o aumento da eficiência da atividade de reciclagem e, em uma dimensão mais ampla, a redução da degradação do meio ambiente. Referências bibliográficas BRASIL, Secretaria do Meio Ambiente. Coleta seletiva: na escola, no condomínio, na empresa, na comunidade, no município. São Paulo, Disponível em: Acessado em: 05 mai de 2010 COSTA, Ana Cristina Souza, et al. Análise da viabilidade de implementação de um sistema de coleta de lixo auto-sustentável no interior de Minas Gerais. Curso de Graduação em Engenharia de Produção. Universidade Federal Fluminense. Niterói, Disponível em: < Acessado em: 22 abril de FADINI, Pedro Sérgio; FADINI Almerinda Antonia Barbosa. Lixos: desafios e compromissos. Cadernos Temáticos de Química Nova na Escola Edição especial. São Paulo, maio Disponível em: < > Acessado em: 20 de maio de GONÇALVES, Marcelino Andrade. O trabalho no lixo. Tese (Doutorado em Geografia) Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista UNESP. Presidente Prudente, Disponível em: <www4.fct.unesp.br/.../06_marcelino_andrade_goncalves.pdf> Acessado em: 20 maio de 2010 IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: < Acessado em: 22 abr de 2010 PREFEITURA MUNICIPAL DE GIRAU DO PONCIANO. Quantidade de lixo coletado diariamente. Departamento de coleta de lixo SEVÁ-FILHO, A. O. Lixo é o progresso sem solução? Ed. Hemus, 2 ed. Piracicaba, 1995, p SISINNO, Cristina L. S. et al. Avaliação da contaminação e poluição ambiental na área de influência do aterro controlado do Morro do Céu, Niterói, Brasil. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana, Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, Disponível em: < Acessado em: 22 abril de

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