ETAPA 01/ Ação 01/ Produto 03

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1 PLANO DE REDESENHO INSTITUCIONAL, ARTICULAÇÃO E MOBILIZAÇÃO PARA A REESTRUTURAÇÃO DA CONTINUIDADE DO DIÁLOGO NO LITORAL NORTE. ETAPA 01/ Ação 01/ Produto 03 Março de 2015

2 Glossário 1. Introdução 1.1. Apresentação do Plano de Redesenho Institucional do Diálogo Litoral Norte 1.2. Histórico do COMDIAL - Comitê de Promoção do Diálogo para a Sustentabilidade do Litoral Norte do Estado de São Paulo 1.3. Interfaces com o Observatório e a Agenda Regional de Desenvolvimento Sustentável 2. Diálogo Litoral Norte no Observatório: uma proposta de redesenho 2.1. Objetivos 2.2. Frentes de atuação: Matriz de objetivos, ações, metas e responsabilidades Estruturação Comunicação Capacitação Monitoramento 3. Estrutura e funcionamento do Diálogo Litoral Norte 3.1. Mesa de Diálogo: Forma de institucionalização 3.2. Proposta de Composição da Mesa de Diálogo 3.3. Proposta de Metodologia de funcionamento 4. Fomento ao Diálogo na Baixada Santista 4.1. Das Diretrizes 4.2. Das Etapas 5. Referências ANEXOS: ANEXO 01 - Matriz de planejamento do Dialogo ANEXO 02 Memória das Reuniões 2

3 Glossário (I) Grandes empreendimentos: Grandes Obras que impactam o território e que necessitam de Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-RIMA), incluindo ampliações de empreendimentos que já foram licenciados, com prioridade para empreendimentos de infraestrutura logística e energética de impacto regional e outros avocados pelo Diálogo; (II) Grandes empreendedores (Big players): empreendedores/empresas de grande porte econômico cuja atuação desencadeia impactos e transformações significativas no território; (III) Atores estratégicos (Stake holders): representantes de públicos estratégicos incluindo: agentes públicos e privados; órgãos licenciadores envolvidos nos grandes empreendimentos; administradores municipais (Prefeitos e Secretários); Governo Estadual; Governo Federal, lideranças comunitárias e setores estratégicos da Sociedade Civil; Grande Mídia e mídia regional; Academia, MPs Federal e Estadual, entre outros; (IV) Condicionantes: medidas estabelecidas pelo órgão licenciador, decorrentes do processo de licenciamento ambiental, definidas a partir da avaliação do Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-RIMA) a serem cumpridas pelos empreendedores e que podem estar vinculadas às diferentes etapas do processo licenciatório (LP/Licença Prévia, LI/Licença de Instalação e LO/Licença de Operação) e suas respectivas renovações; (V) Compensações ambientais: obrigatoriedade de o empreendedor destinar recursos para a implantação e manutenção de Unidades de Conservação /SNUC (Resolução CONAMA nº 371/2006), quando identificado no processo de licenciamento ambiental a ocorrência de significativo impacto socioambiental causado pela implantação de empreendimentos. É um mecanismo financeiro de compensação de impactos não mitigáveis; (VI) Medidas Mitigadoras: medidas destinadas a atenuar os impactos socioambientais decorrentes da implantação dos empreendimentos identificados no processo de licenciamento ambiental; (VII) Medidas compensatórias: mecanismo de compensação, financeira, ou não, dos impactos socioambientais não mitigáveis decorrentes da implantação de empreendimentos, identificados no processo de licenciamento ambiental; (VIII) Educomunicação: é um conjunto das ações inerentes ao planejamento e implementação de processos e produtos destinados a: ampliar a capacidade de expressão de todas as pessoas num espaço educativo; melhorar o coeficiente comunicativo das ações educativas; desenvolver o espírito crítico dos usuários dos meios de comunicação; usar adequadamente os recursos da informação nas práticas educativas; criar e fortalecer ecossistemas comunicativos em espaços educativos 1 ; 1 ( acessado em 12fev15. 3

4 (IX) Consenso: O consenso leva em conta preocupações de todos e visa a resolvê-los/aclará-los antes que a decisão seja tomada. O mais importante, neste processo, é incentivar um ambiente em que todos são respeitados e todas as contribuições são avaliadas. O consenso formal é um processo de decisão mais democrático. Grupos que desejam envolver sempre mais voluntários na participação têm a necessidade de utilizar um processo inclusivo. Para atrair e envolver cada vez mais pessoas é importante que o processo incentive a participação, permita o acesso igual ao poder, desenvolva a cooperação e crie um sentido da responsabilidade individual para as ações do grupo. O objetivo do consenso não é a seleção de diversas opções, mas o desenvolvimento de uma decisão que seja a melhor para o grupo como um todo. É em síntese evolução, não competição nem atrito. 2 (X) Sociedade Civil: o cidadão, os coletivos, os movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações. 3 (XI) Desenvolvimento Territorial, Negócios e Gestão com Base na Conservação da Natureza - DTBC+: é a promoção do desenvolvimento territorial de uma forma em que as atividades de conservação da natureza seja uma das fontes principais de recursos, oportunidades de negócios e mobilização de serviços públicos. DTBC+ inclui, além do trabalho no território, também negócios e gestão de áreas com base na conservação da natureza. 4 (XII) Desenvolvimento Sustentável: O desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade e as gerações futuras atenderem a suas próprias necessidades. (CMMAD, 1991, p. 46, Nosso Futuro Comum) 2 ( acessado em 13fev ( acessado em 20fev ( acessado em 8mar

5 1. Introdução 1.1. Apresentação do Plano de Redesenho Institucional do Diálogo Litoral Norte O presente Plano de Redesenho do Diálogo Litoral Norte de São Paulo PRD/LN pretende abordar os aspectos institucionais, de articulação e de mobilização para a reanimação de instância de debate público e participação sobre os grandes empreendimentos do Litoral Norte integrada ao Observatório Litoral Sustentável. O PRD/LN tem a natureza de um plano preliminar, que partindo da experiência do Comitê de Promoção do Diálogo para a Sustentabilidade do Litoral Norte do Estado de São Paulo - COMDIAL (2008/2012) 5, visa rearticular uma nova instância de participação durante a vigência do Projeto Observatório Litoral Sustentável (2014/2016) 6, bem como buscar parcerias para sua continuidade e estruturação a médio e longo prazo. Por se tratar de um produto de planejamento preliminar, o plano deverá ser discutido e consolidado com os parceiros convidados a integrar esta nova instância de Diálogo. Desta forma, almeja-se que durante as primeiras reuniões da nova instância o cronograma de trabalho seja definido e pactuado em conjunto pelos partícipes que aderirem a proposta. A partir da experiência do Litoral Norte de diálogo sobre os grandes empreendimentos na região, a proposta de reestruturação do Diálogo tem como principal motivação a preocupação com os impactos socioeconômicos e ambientais negativos, ocasionados pela instalação e/ou ampliação de atividades de petróleo, gás e infraestruturas associadas como a portuária e viária, na zona costeira do Estado de São Paulo. Considerando especialmente a predominante vocação ambiental deste território, caracterizado por diferentes tipos de Unidades de Conservação em cerca de 70% de sua área total 7, representativa da maior área de proteção da Mata Atlântica do mundo, diretamente relacionada a garantia de qualidade de vida da população residente e também visitante. 5 Convênio Petrobras/UNISANTOS/ReaLNorte. 6 Convênio nº Petrobras/Instituto Pólis, set/2014-set/ Página 23 do Resumo Executivo das Dinâmicas Regionais elaborado pelo Instituto Pólis no âmbito do "Projeto Litoral Sustentável - Desenvolvimento com Inclusão Social" (disponível para download em Sustentavel.pdf ). 5

6 Para uma maior compreensão do presente plano e da interação entre o Diálogo no Litoral Norte neste novo contexto, vale clarificar o entendimento do que seja o Projeto Observatório Litoral Sustentável. Este é um projeto constituído a partir de uma parceria entre o Instituto Polis e a Petrobras (Convenio nº , assinado em setembro de 2014) como continuidade do Projeto Litoral Sustentável Desenvolvimento com Inclusão Social 8. O Observatório Litoral Sustentável tem por objetivo ampliar o conhecimento da sociedade sobre as dinâmicas socioeconômicas dos territórios da Baixada Santista e do Litoral Norte. Busca também proporcionar a participação mais ativa da sociedade no debate sobre o desenvolvimento da região e possibilitar a articulação de ações e políticas públicas entre os municípios, os governos estaduais e o governo federal. Pretende, portanto, ser um instrumento de disseminação de informações e espaço de interação entre diversos agentes locais da sociedade civil e dos governos, fomentando a gestão e análise compartilhada da informação e o acompanhamento da implementação das Agendas 9 (regional e municipais) desenvolvidas e pactuadas ao longo do desenvolvimento da primeira fase do referido projeto Litoral Sustentável ( ). Neste contexto o Observatório Litoral Sustentável terá como ações principais: (1) Articulação, criação e animação de instâncias participativas regionais do Observatório Litoral Sustentável; (2) Articulação e diálogo da sociedade civil, setor privado e Poderes Públicos, através das instâncias participativas regionais criadas pelo Observatório, que promovam a integração entre atores regionais, sem sobreposição e interagindo com as instâncias regionais já existentes, assegurando a implementação de projetos estratégicos 10 ; (3) Disseminação de informações por meios digitais e mediante capacitações e assessorias técnicas para projetos estratégicos; (4) Articulação com atores e financiadores para sustentabilidade do Observatório e para a implementação de ações e projetos das Agendas de Desenvolvimento Sustentável; (5) Monitoramento das dinâmicas regionais do Litoral Paulista e das ações das Agendas, com construção de um Banco de Dados Regional. 8 O Projeto Litoral Sustentável foi desenvolvido em 02 fases: (i) Elaboração de Diagnósticos Socioambientais Participativos (2011/2012) e (ii) Elaboração das Agendas Regional e Municipais (2013). 9 As Agendas Regional e Municipais de Desenvolvimento Sustentável são constituídas por um conjunto de princípios, diretrizes e ações estratégicas, articuladas em torno de eixos temáticos que dialogam com os desafios e potencialidades compartilhados pelo Litoral Norte e pela Baixada Santista. 10 Projetos Estratégicos: São aqueles a serem construídos a partir das ações ou conjunto de ações das Agendas Regional e Municipais, quando considerados estratégicos e ou prioritários no âmbito dos Comitês Regionais e Núcleos de Acompanhamento. 6

7 Após a etapa de planejamento inicial, a equipe do projeto Observatório avançou na definição mais clara da estrutura e nomenclatura das instâncias participativas, expostas e detalhadas no Plano de Mobilização e Articulação das Instâncias Participativas do Observatório (Produto 2 - Ação 01 do Convenio nº ). A estrutura abaixo compreende assim a proposta preliminar de instâncias participativas do Observatório, a ser apresentada e pactuada com os atores estratégicos que serão convidados a participar. Em relação ao Diálogo Litoral Norte a proposta - apresentada neste plano preliminar e pactuada com o grupo que contribuiu com a formulação do redesenho - é que esteja inicialmente integrado a estrutura do Observatório acima demonstrada, como uma Mesa de Diálogo (com natureza de Câmara Temática), como veremos na parte do plano que trata de estruturação e funcionamento do Diálogo, mais especificamente o item 3. Como seu principal objetivo, o presente PRD/LN visa reestruturar e rearticular um espaço público de diálogo sobre os grandes empreendimentos de infraestrutura logística e energética no Litoral Norte, envolvendo os grandes empreendedores, órgãos licenciadores e atores estratégicos da sociedade civil e poder público. Tem assim caráter de um plano dinâmico, pois uma vez instituída a nova instância de diálogo, passará por um processo de revisão, avaliação e aprimoramento, protagonizado pelos atores estratégicos que estão contribuindo para sua elaboração, bem como pelos integrantes da nova instância a ser criada. 7

8 Cabendo destacar, que esta etapa de planejamento do redesenho do Diálogo, foi realizada pelo Instituto Pólis em conjunto com atores estratégicos que participaram da experiência do COMDIAL. Entre dezembro de 2014 e março de 2015 foram realizadas reuniões de discussão do Plano de Redesenho com significativa contribuição dos diversos atores, especialmente para elaboração dos objetivos, ações, metas do plano e sobre a forma de estruturação, institucionalização e composição. A Fundação Florestal por intermédio do Gerente Regional do Litoral Norte e Baixada Santista e diferentes gestores de Unidades de Conservação Estadual (APAMLN, PEIb, PESM, PEIA), a equipe da ESEC Tupinambás/ICMBio, o IBAMA, as ONGs Instituto Ilhabela Sustentável, Associação Cunhambebe da Ilha Anchieta, Instituto Supereco, Instituto Educa Brasil, a gerência ambiental da Petrobras/UO-BS, a Cia. DOCAS São Sebastião, diversos técnicos da equipe do Instituto Pólis das equipes de Participação e Comunicação, Monitoramento e Indicadores, Apoio a Projetos do Observatório Litoral Sustentável, participaram das reuniões e contribuíram para a formulação do PRD/LN (Memórias das Reuniões Anexo 02) Histórico do COMDIAL - Comitê de promoção do Diálogo para a Sustentabilidade do Litoral Norte do Estado de São Paulo Considerando que o presente plano visa rearticular o Diálogo entre a Sociedade Civil, as Unidades de Conservação com os grandes empreendedores no Litoral Norte Paulista a partir da experiência e aprendizados do COMDIAL, segue breve registro sobre o formato e objetivos deste projeto. O movimento ambientalista da região, através do ReaLNorte foi coparticipe de um convênio entre a Petrobras e a Universidade Católica de Santos - UNISANTOS, e criaram o Comitê de Promoção do Diálogo para a Sustentabilidade do Litoral Norte do Estado de São Paulo COMDIAL e o Centro de Experimentação em Desenvolvimento Sustentável CEDS que tinha, entre outros, o seguinte objetivo específico: (...) estabelecer a integração entre a Petrobras, a UNISANTOS e os Coparticipantes, objetivando a implantação e desenvolvimento do Comitê de Promoção do Diálogo para a Sustentabilidade do Litoral Norte do Estado de São Paulo, aqui denominado COMDIAL, e do Centro de Experimentação em Desenvolvimento Sustentável - CEDS. (CONVÊNIO, 2008 p. 4). (grifo nosso). Este convênio foi fruto dos conflitos decorrentes do processo de licenciamento ambiental do projeto da Plataforma de Gás Natural Mexilhão e da Unidade de Tratamento de Gás de Caraguatatuba - UTGCA da Petrobras, no ano de Foi, assim, um desdobramento inovador, fruto da negociação local de um segmento da Sociedade Civil, 8

9 as ONGs ambientalistas; gestores de Unidades de Conservação e uma gerência corporativa da Petrobras, responsável pela gestão dos projetos na região. A construção deste espaço de diálogo trouxe, dentre os objetivos deste Convênio de Cooperação Técnico-Científica e Administrativa, o alcance de algumas realizações, como: i) programas de pesquisa e desenvolvimento; ii) intercâmbio de informações técnicas e científicas; iii) treinamento e realização de cursos e oficinas, conferências e seminários; iv) utilização de laboratórios, oficinas e bibliotecas, e outras dependências, e; v) instalações necessárias para o desenvolvimento das atividades relacionadas. (FRANCINE, 2012: 41) Cabe destacar que o COMDIAL foi criado fora do processo de licenciamento ambiental das obras do Mexilhão, não sendo uma atividade prevista nas medidas mitigadoras e compensatórias do empreendimento. O COMDIAL visava tratar, sim, de todas as ações da Petrobras na região. (CUNHA, 2009: 97-98). Em relação ao Centro de Experimentação em Desenvolvimento Sustentável CEDS, instância executora de ações do COMDIAL, este deu suporte físico e financeiro para a institucionalização do COMDIAL. Dessa forma, essas instituições, através de recursos da empresa (Petrobras) puderam fomentar a discussão e implementação de uma série de ações e projetos que buscavam a Sustentabilidade na região do Litoral Norte Paulista. (FRANCINE, 2012 p.27) Paralelamente ao processo do COMDIAL, o Instituto Pólis realizou o já citado projeto Litoral Sustentável Desenvolvimento com Inclusão Social em 13 (treze) Municípios do litoral paulista no período de 2011 a 2013, com outros objetivos. Este projeto culminou na elaboração participativa de 13 Agendas Municipais e uma Agenda Regional de Desenvolvimento Sustentável. (PÓLIS, 2013): A Agenda Regional de Desenvolvimento Sustentável é constituída por um conjunto de princípios, diretrizes e ações estratégicas, articuladas em torno de eixos temáticos que dialogam com os desafios e potencialidades compartilhados pelo Litoral Norte e pela Baixada Santista. (PÓLIS, 2014: 4) O fim desses dois processos - concomitantes em determinada época buscaram fomentar a implementação de ações para a sustentabilidade da região, seja pela perspectiva ambiental, seja pela perspectiva urbanística e socioeconômica. Desta forma, ambos os projetos convergem em diversas frentes, o que justifica a integração do Diálogo Litoral Norte ao Observatório Litoral Sustentável. 9

10 Veremos em seguida, um pouco mais sobre as interfaces do Diálogo Litoral Norte com as ações prioritárias para o desenvolvimento sustentável da região, consolidadas na Agenda Regional Interfaces com o Observatório e Agenda Regional de Desenvolvimento Sustentável O Projeto Observatório Litoral Sustentável, busca, além das ações já expressas no item 1.1. deste plano, promover a continuidade e a reestruturação do Diálogo Litoral Norte. A ideia é que o Diálogo se dê como um processo permanente de articulação e de monitoramento dos projetos e ações dos grandes empreendedores na região, mediante o alinhamento dos avanços advindos do projeto COMDIAL (2008/2012), e do projeto Litoral Sustentável (2011/2014). A reestruturação do Diálogo Litoral Norte surge desse alinhamento, consolidado no âmbito do projeto Observatório Litoral Sustentável, construído conjuntamente com atores do COMDIAL desde maio de O caráter de temporariedade do Diálogo - sua duração - será objeto de estruturação e viabilidade de sua continuidade ao final do projeto Observatório, que se dará no ano de Há o entendimento - por parte da Petrobras, IBAMA regional, Unidades de Conservação, de membros da Sociedade Civil e do Instituto Pólis - que este seja perene e tenha ao menos a duração do período de operações de Petróleo e Gás na região. O envolvimento dos diferentes atores no processo do Dialogo deverá ocorrer de forma paulatina, integrada, articulada e harmoniosa como forma de tentar garantir uma convergência de iniciativas e ações que busquem a sustentabilidade na região do Litoral Norte Paulista. No projeto do Observatório Litoral Sustentável os seguintes componentes têm interface com a continuidade do Diálogo Litoral Norte, formalizados especialmente nos objetivos, ações e metas do presente Plano de Redesenho do Diálogo Litoral Norte PRD/LN: (i) O monitoramento de resultados relacionados às Agendas e à efetividade de condicionantes e medidas mitigadoras/compensatórias dos processos de licenciamento ambiental das grandes obras da região nas reuniões do Diálogo; 10

11 (ii) A estruturação da Câmara Temática de Turismo Sustentável, numa perspectiva metodológica de Desenvolvimento Territorial, Negócios e Gestão com Base na Conservação da Natureza - DTBC+ (NAVE TERRA, 2012); (iii) O monitoramento dos Royalties, que será parte de uma estrutura que fará o acompanhamento/monitoramento e indicadores para a região; (iv) As capacitações diversas que serão realizadas nessa nova fase, guardam relação com o MBA, que existiu no âmbito do COMDIAL, ambos focados na formação de cidadãos na região; (v) A Plataforma de Sustentabilidade do Litoral Norte 11, produzida no âmbito do COMDIAL, será utilizada, pela Petrobras, como referência para o estudo de impactos cumulativos e sinérgicos dos empreendimentos da região, a ser realizado em atendimento à condicionante específica do processo de licenciamento dos Projetos Etapa 1 e 2 do Pré-sal. O referido estudo será debatido com a Mesa de Diálogo; (vi) O aprimoramento de instrumentos de comunicação e; (vii) O plano de captação de recursos que preverá instrumentos para a continuidade e sustentabilidade financeira do Diálogo Litoral Norte. A experiência acumulada na busca de ações para o Desenvolvimento Sustentável do Litoral Norte paulista, promoveu a integração e mobilização de diferentes segmentos da sociedade, bem como viabilizou negociações de conflitos socioambientais inerentes a estes processos, qualificando este grupo de atores e de instituições envolvidas neste novo convênio a evoluir na perspectiva de formação de novas instâncias de negociação e de construção de governança regional. A participação no Observatório Litoral Sustentável se dará por meio da criação dos Comitês Regionais, Núcleos de Acompanhamento e Câmaras Temáticas. Estas três tipologias caracterizam as instâncias participativas previstas na proposta preliminar de organização do Observatório. Sua criação e animação visam fomentar a participação popular, bem como integrar as principais instituições públicas e privadas com atuação e responsabilidades sobre a região do litoral norte de São Paulo, promovendo a articulação e a convergência. No plano de trabalho do Projeto Observatório Litoral Sustentável, o Diálogo Litoral Norte está descrito da seguinte forma: Elaboração de Plano de Redesenho Institucional, Articulação e Mobilização para a formação de um Comitê Técnico responsável pela continuidade do diálogo sobre projetos, ações e condicionantes em andamento e previstos no Litoral Norte no âmbito dos Núcleos de Acompanhamento. 11 Plataforma de Sustentabilidade do Litoral Norte foi um produto do COMDIAL que tinha como objetivo fazer um diagnóstico dos processos de licenciamento ambiental de grandes empreendimentos em andamento na região do LN paulista, um levantamento dos impactos cumulativos da sinergia destes empreendimentos e propor cenários e ações para mitigação. (Produtos da PSLN, 2012) 11

12 Na Agenda Regional de Desenvolvimento Sustentável, é possível identificar interface direta do Diálogo Litoral Norte com as ações A e B do Eixo 1 - Desenvolvimento Sustentável e Includente 12 cuja diretriz é: Efetivar a participação da população para que os interesses locais sejam garantidos nas decisões estratégicas da região. Estas Ações Estratégicas 13 da Agenda Regional de Desenvolvimento Sustentável podem ser implementadas também pela concretização dos objetivos apresentados neste plano, sendo o Diálogo LN relevante para: Ação A - Impulsionar a criação e implementação de instrumentos de controle e participação da sociedade sobre os grandes projetos a fim de possibilitar a transparência, o acesso a informações e o monitoramento, garantindo formas de mitigação e compensação dos impactos sociais, ambientais e territoriais negativos, bem como a avaliação sobre sua pertinência e viabilidade de implantação. Ação B - Monitorar e direcionar os investimentos sociais privados / responsabilidade social das grandes empresas a fim de garantir maior transparência, articulação dos investimentos públicos e privados, bem como a ampliação de seu impacto social e ambiental. O histórico das iniciativas e experiências acumuladas, assim como os anseios da sociedade pela implantação de um novo modelo sustentável de desenvolvimento para a zona costeira paulista, fortalecem os princípios que inspiram esta nova fase do projeto Observatório Litoral Sustentável. Isto, com vista a conciliar o convívio entre os diferentes patrimônios existentes na região, como o natural, o histórico cultural e o industrial (porto, petróleo, gás, construção civil), ou seja, a necessidade de se buscar a harmonia entre as diferentes vocações e economias tradicionais, com outras inovadoras, criativas e sustentáveis, como o principal desafio posto para os diferentes atores, instituições e segmentos de nossa sociedade. O Diálogo Litoral Norte também terá interfaces com várias ações dos outros dois eixos da Agenda Regional de Desenvolvimento Sustentável quais sejam - i) Uso Sustentável das Áreas Protegidas e; ii) Democratização do Território e Inclusão Social. 12 No Projeto Litoral Sustentável a complexidade dos desafios passou a ser pautadas por uma abordagem integrada do conjunto de problemáticas e potencialidades do território, dando origem a um debate multidisciplinar estruturado em torno de eixos temáticos. 13 As ações estratégicas foram as ações construídas de forma participativa no decorrer do Projeto Litoral Sustentável e compiladas de forma regional, totalizando 30, além das ações municipais. 12

13 2. Diálogo Litoral Norte no Observatório: uma proposta de redesenho 2.1. Objetivos O Plano de Redesenho do Diálogo Litoral Norte de São Paulo PRD/LN propõe-se a realizar um conjunto de objetivos, ações e metas para a efetivação da proposta de rearticulação do Diálogo em torno dos grandes empreendimentos da região. A proposta consolidada na MATRIZ DE PLANEJAMENTO DO DIÁLOGO (Anexo 02) visa subsidiar a elaboração de um Plano de Trabalho da Mesa de Diálogo a ser composta, como nova instância de Diálogo, em conformidade com o conteúdo detalhado no item 3 deste plano. Assim, o presente plano propõe como objetivos do PRD/LN: Objetivo Geral: Rearticular um espaço público de diálogo e negociação de conflitos inerentes à implantação, operação e desativação de grandes empreendimentos de infraestrutura logística e energética no Litoral Norte. Objetivos específicos: Organizados na MATRIZ DE PLANEJAMENTO DO DIÁLOGO (Anexo 02), a partir de quatro frentes de atuação para funcionamento e perenização do Diálogo do Litoral Norte, quais sejam: Estruturação, Comunicação, Capacitação e Monitoramento Frentes de atuação: Matriz de objetivos, ações, metas e responsabilidades Estruturação do Diálogo LN Conforme apresentado no início deste plano, por sua natureza preliminar, ele visa mobilizar os insumos necessários para a reestruturação de fato de uma nova instância de Diálogo e viabilizar seu início de trabalho. Entretanto, considerando que o prazo final do Projeto Observatório é setembro de 2016, sua consolidação e perenização dependem da captação de recursos para garantir a sustentabilidade do próprio Diálogo LN. As ações e metas definidas na MATRIZ DE PLANEJAMENTO DO DIÁLOGO (Anexo 02) em relação ao objetivo específico 1.3. são assim imprescindíveis para a continuidade desta experiência no médio e longo prazo. Considerando o desafio de alavancar a participação social e especialmente de grandes empreendedores e órgãos públicos em uma instância de diálogo convocada pela 13

14 sociedade civil, a adesão dos grandes empreendedores, órgãos licenciadores federais, estaduais e municipais e atores estratégicos constitui o objetivo específico 1.1. e suas ações e, bem como será um dos indicadores da qualidade do Diálogo. A avaliação continuada, por intermédio das avaliações periódicas pelos membros do Diálogo, combinada com o acompanhamento dos encaminhamentos e plano de trabalho, está retratada no item 1.2. FRENTE 1. ESTRUTURAÇÃO DO DIÁLOGO LN OBJETIVO ESPECÍFICO AÇÕES METAS RESPONSÁVEIS 1.1. Convidar parceiros estratégicos para adesão ao Diálogo LN 1.2. Avaliar qualidade do Diálogo de forma continuada 1.3. Planejar a captação de recursos financeiros e humanos, estrutura física e definição de regras de funcionamento para a perenização e sustentabilidade do Diálogo; Apresentar a proposta do Plano de Redesenho do Diálogo aos atores estratégicos, grandes empreendedores e órgãos licenciadores para adesão e participação na Mesa de Diálogo. A. Adesão à Mesa do Diálogo de atores estratégicos dos Grupo do Redesenho segmentos da sociedade do Diálogo e Equipe de civil (grupos/segmentos Participação e direta e indiretamente Comunicação do afetados) e gestores Observatório públicos (Prefeituras, SMA do Estado e FF) B. Adesão à Mesa do Diálogo dos grandes empreendedores - Petrobras, Cia DOCAS de Grupo do Redesenho do Diálogo e Equipe de Participação e São Sebastião (autoridade portuária); SABESP, DERSA/Consórcios Comunicação do ou Observatório outra responsável pela duplicação da Rio-Santos, e Transpetro realizada; C. Adesão à Mesa do Grupo do Redesenho Diálogo dos órgãos do Diálogo e Equipe de licenciadores - IBAMA, Participação e CETESB, SEMAs - Comunicação do realizada. Observatório A. Realizar 03 avaliações, uma por semestre, da Desenvolvimento de matriz qualidade do Diálogo com de avaliação da qualidade da os membros da Mesa de Diálogo. Mesa de Diálogo LN Mesa de Diálogo e seu B. Alimentar matriz de funcionamento. mnitoramento das reuniões do Diálogo durante todo o projeto Elaboração de proposta de agenda para captação de recursos para projetos de monitoramento dos resultados das condicionantes, medidas mitigadoras /compensatórias ou outras priorizados pela Mesa de Diálogo; Identificação de meios para a captação de recursos financeiros e humanos, estrutura física e definição de regras de funcionamento para sua perenização e sustentabilidade do Diálogo. A. Assegurar a continuidade do Diálogo LN enquanto instância do Observatório Mesa de Diálogo LN e Equipe de Apoio a Projetos do Observatório 14

15 Comunicação No tocante ao primeiro objetivo específico de Apoiar a transparência e divulgação de informações relevantes para o desenvolvimento local/regional referente aos processos de licenciamento ambiental, instalação e operação e desativação dos grandes empreendimentos no Litoral Norte, a proposta é que a frente de comunicação do Diálogo LN privilegie a metodologia de Educomunicação como estratégia para ganhar capilaridade nas informações podendo se beneficiar de ferramentas de rádio, web e audiovisual, ao longo do tempo. Serão produzidos boletins impressos/eletrônicos (Meta B, ação ), informativos e analíticos, de opinião. A diagramação e a formatação do modelo de boletim será feito pela equipe de Comunicação do Observatório, porém o conteúdo deverá ser decidido e encaminhado pelo Diálogo LN, a priori, integrando a pauta das reuniões para deliberar o que vai para o informativo e quem se responsabilizará pelo texto. O Portal do Observatório terá um espaço específico para o Diálogo e um link que remeterá ao histórico do COMDIAL que tem seu conteúdo na página do CEDS: Haverá também uma agenda 14 interativa que deverá conversar com as agendas do CBH-LN, REALnorte e outras agendas regionais. No espaço que o Diálogo terá no Portal do Observatório na internet serão construídas informações e interações como: agenda, memórias das reuniões e eventos, boletins, ferramenta de contato, regimento/funcionamento 15, divulgação de informações sobre indicadores e royalties, informações sobre as integrações com outras áreas do projeto e link para sites com informações dos empreendimentos (projetos e licenciamentos ambientais), e interfaces com mídias associadas que forem construídas ao longo do tempo com o Programa de Comunicação Social Regional - PCSR da Petrobras conforme meta A da ação A mesma estratégia de integração da navegação virtual e compartilhamento de informações relevantes será perseguida junto a grandes empreendedores como Cia. DOCAS São Sebastião, Transpetro, DERSA, bem como órgãos licenciadores, conforme as Metas B e C da mesma ação. O Diálogo também deve constituir proposta sobre como será funcionamento de comunicação interna, no âmbito do projeto Observatório, a fim de que a equipe de comunicação possa incluir na construção do Portal (rede de s, blogs, grupo de 14 Agenda que constam os eventos, reuniões e outras informações regionais se destina a registrar os compromissos ou assuntos a tratar diariamente, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, , [consultado em ]. 15 O regimento/funcionamento será um documento construído durante o processo de andamento das reuniões da Mesa de Diálogo, sendo que na segunda reunião será debatida a proposta base que consta da página 24 deste documento. 15

16 debates) e que todas as equipes possam acompanhar o desenvolvimento das ações previstas neste Plano. Propõe-se que sejam produzidas Publicações Temáticas que consolidem o acúmulo de experiências do Diálogo, conceitos, para documentação e socialização de informações e experiências, estas publicações podem ser impressas ou virtuais. Quanto ao segundo objetivo específico Compartilhar informações sobre o fomento a ações e projetos em apoio a atores locais/regionais realizaremos reuniões de divulgação de informações sobre possibilidades de desenvolvimento de ações e projetos com recursos dos empreendedores, incluindo os advindos dos processos de licenciamento ambiental, bem como de outras fontes de financiamento mapeadas pelo Observatório. Estas informações também serão divulgadas na página eletrônica do Observatório, por meio da disponibilização de links de editais e manuais de fomento. OBJETIVOS FRENTES AÇÕES METAS RESPONSÁVEIS ESPECÍFICOS 2. COMUNICAÇÃO Sensibilização dos grandes empreendedores e atores estratégicos para promoção da transparência de informações relevantes para atores locais/regionais sobre os grandes empreendimentos nos quatro municípios do Litoral Norte, a fim de facilitar a comunicação integrada e 2.1. Apoiar a transparência e divulgação diálogo com a população/sociedade; de informações relevantes para o desenvolvimento local/regional referentes aos processos de licenciamento ambiental, instalação e operação e desativação dos grandes empreendimentos no Litoral Norte; Busca de informações relevantes para atores locais/regionais sobre o processo de licenciamento ambiental, instalação e operação dos grandes empreendimentos no Litoral Norte; A. Disponibilizar navegação integrada das páginas eletrônicas (site) do Projeto Observatório Litoral Sustentável e do Plano de Comunicação da Bacia de Santos/Petrobras. B. Disponibilizar navegação integrada das páginas eletrônicas (site) do Projeto Observatório Litoral Sustentável e divulgação de informações relevantes de grandes empreendedores que aderirem à Mesa de Diálogo. C. Disponibilizar navegação integrada das páginas eletrônicas (site) do Projeto Observatório Litoral Sustentável e divulgação de informações relevantes dos órgãos licenciadores. A. Sistematizar, consolidar e divulgar 01 planilha das condicionantes e medidas mitigadoras/compensatórias dos grandes empreendimentos da região. B. Produzir ao menos 03 boletins trimestrais (durante a duração do projeto Observatório Litoral Sustentável) sobre temas indicados e sobre o funcionamento da Mesa de Diálogo. Equipe de Comunicação do Observatório Litoral Sustentável Equipe de Comunicação e Indicadores e Monitoramento do Observatório Litoral Sustentável e Mesa de Diálogo LN Equipe de Comunicação do Observatório Litoral Sustentável 2.2. Compartilhar informações sobre o fomento a ações e projetos em apoio a atores locais/regionais; Divulgação de informações sobre possibilidades de desenvolvimento de ações e projetos com recursos dos empreendedores, incluindo os advindos dos processos de licenciamento ambiental, bem como de outras fontes de financiamento mapeadas pelo Observatório para atores locais/regionais A. Realizar ao menos 02 reuniões para divulgação de informações dos grandes empreendedores e outros que aderirem à Mesa de Diálogo sobre possibilidades de fomento ao desenvolvimento de ações e projetos Mesa de Diálogo LN 16

17 Capacitação As ações de capacitação serão realizadas em conjunto com as equipes de Comunicação e Participação e Apoio a Projetos do Observatório, a fim de Capacitar atores locais/regionais, quanto as fontes financiadoras e desenvolvimento de ações e projetos (objetivo específico 3.1.). Sendo que a capacitação para elaboração de projetos para gestores, especialmente da Fundação Florestal, em apoio à aplicação dos recursos oriundos das compensações ao SNUC é uma das ações propostas (Meta A, ação ), bem como a apresentação e capacitação para acesos às fontes de financiamento mapeadas pelo Observatório (Meta A, ação ). FRENTES 3. CAPACITAÇÃO OBJETIVOS ESPECÍFICOS 3.1. Capacitar atores locais/regionais, quanto a fontes financiadoras e desenvolvimento de ações e projetos; AÇÕES METAS RESPONSÁVEIS Apoio ao desenvolvimento de ações e projetos com recursos dos empreendedores advindos dos processos de licenciamento ambiental, bem como de fontes de financiamento mapeadas pelo Observatório para atores locais/regionais diretamente impactados pelos grandes empreendimentos Apoio a elaboração de projetos de interesse regional para gestores públicos para aplicação dos recursos oriundos de compensação, quando possível, priorizando o Turismo Sustentável/DTBC e os direitos de povos e comunidades tradicionais. A. Realizar 01 Oficina de apresentação e capacitação para acesso as fontes de financiamento das ações da Agenda de Desenvolvimento Sustentável mapeadas pelo Observatório. A. Realizar 02 Oficinas de capacitação sobre temáticas relacionadas à Agenda de Desenvolvimento Sustentável, com prioridade para ações de Turismo Sustentável/DTBC e os direitos de povos e comunidades tradicionais B. Realizar 02 Oficinas de elaboração de projetos para gestores públicos, com prioridade para temática de Turismo Sustentável/DTBC e sobre os direitos de povos e comunidades tradicionais Equipe de Comunicação e de Apoio a projetos do Observatório Litoral Sustentável Equipe de apoio a projetos do Observatório Litoral Sustentável Monitoramento São objetivos específicos da frente de monitoramento do Diálogo LN: 17

18 4.1. Monitorar a efetividade dos resultados das condicionantes e medidas mitigatórias/compensatórias do processo de licenciamento ambiental de grandes projetos; 4.2. Monitorar a destinação e uso dos royalties; 4.3. Monitorar destinação dos recursos oriundos das compensações do SNUC (grifamos) O Observatório do Litoral Sustentável juntamente com Diálogo do Litoral Norte pretende, a partir da definição de um grupo de contrapartidas consideradas relevantes pelos membros da nova instância de Diálogo, estabelecer a relação dos resultados da efetividade destas medidas com as ações da Agenda Regional de Desenvolvimento Sustentável. Isto com objetivo de o monitoramento das ações da Agenda permitir, ao mesmo tempo, uma reflexão quanto à eficácia dos resultados obtidos no processo de licenciamento ambiental das grandes obras e dos impactos das mesmas sobre as dinâmicas socioeconômicas do território. No tocante às condicionantes e medidas mitigatórias/compensatórias a proposta é estudar as relações das condicionantes com as Ações da Agenda, uma vez que estas Ações foram definidas a partir de diagnósticos sobre as necessidades do território e da mesma forma, as condicionantes também procuram conter ou mitigar os impactos dos grandes projetos no mesmo território. Assim, se relacionam estreitamente, podendo ter o mesmo objetivo ou até se confundir. Uma vez definidas as relações das condicionantes com as Ações da Agenda, o monitoramento das dinâmicas socioeconômicas da região, que será realizado com a finalidade de gerar os indicadores construídos para as Ações da Agenda Regional de Desenvolvimento Sustentável, permitirá à sociedade avaliar se as condicionantes são adequadas para o propósito para a qual foram criadas e se as mesmas estão alinhadas com o planejamento territorial integrado e sustentável. As condicionantes e medidas mitigatórias/compensatórias a serem estudadas/avaliadas deverão ser definidas de forma coletiva a partir da indicação realizada pela sociedade civil, em especial pelos grupos/coletivos beneficiários diretos de determinadas condicionantes. Também objetiva-se a realização de projeto piloto que contribua com metodologia e estudo de caso de condicionantes que geram dados e diagnósticos que devam ser apropriados por gestores públicos e sociedade em geral, para aprimorar sua participação em novas etapas do processo de licenciamento ambiental (Meta C, ação 4.1.4). 18

19 Será produzido ainda, produto específico sobre o monitoramento dos royalties (ação 4.2.) que será realizado pelo Instituto Pólis no âmbito do Observatório, cuja metodologia será pactuada e resultados compartilhados com o Diálogo LN. Em relação às compensações para o SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservação, será feito o mapeamento do processo de definição da destinação dos recursos a fim de buscar incidir sobre a vinculação territorial de novas compensações, bem como para o empoderamento dos membros do Diálogo e conselhos de UCs no monitoramento destes recursos (ação 4.3.). 19

20 FRENTES 4. MONITORAMENTO OBJETIVOS ESPECÍFICOS 4.1. Monitorar a efetividade dos resultados das condicionantes e medidas mitigatórias/compensatórias do processo de licenciamento ambiental de grandes projetos; 4.2. Monitorar a destinação e uso dos royalties; AÇÕES METAS RESPONSÁVEIS A. Elaborar 01 roteiro para avaliação da efetividade dos Pactuação de metodologia para identificação de resultados das condicionantes e medidas indicadores que se relacionam com as condicionantes e medidas mitigadoras/compensatórias pactuado e apropriado pela mitigadoras/compensatórias; Mesa de Diálogo Priorização das condicionantes e medidas mitigatórias/compensatórias para atores estratégicos da Mesa de Diálogo derivadas do processo de licenciamento ambiental de grandes projetos de infraestrutura logística e energética do Litoral Norte Cruzamento das condicionantes e medidas mitigatórias/compensatórias prioritárias com as ações das Agendas de Desenvolvimento Sustentável, relacionando-as com as dinâmicas socioeconômicas do território a fim de avaliar sua efetividade; Monitoramento dos resultados de condicionantes e medidas mitigadoras/compensatórias prioritárias A. Produzir 01 planilha das condicionantes e medidas mitigadoras/compensatórias prioritárias para atores estratégicos da Mesa de Diálogo. A. Produzir 01 planilha relacionando as ações das Agendas de Desenvolvimento Sustentável com as condicionantes e medidas mitigadoras/compensatórias prioritárias elaborada e apropriada pela Mesa de Diálogo. Equipe de Indicadores e Monitoramento do Observatório Litoral Sustentável Mesa de Diálogo LN Equipe de Indicadores e Monitoramento do Observatório Litoral Sustentável A. Avaliar coletivamente os resultados de ao menos 05 Mesa de Diálogo LN condicionantes e medidas mitigadoras/compensatórias; B. Desenvolver 01 banco de dados com indicadores das ações das Agendas de Desenvolvimento Sustentável relacionadas às condicionantes e medidas mitigadoras/compensatórias prioritárias; C. Elaborar 01 estudo piloto (no primeiro semestre) para definição de metodologia de análise integrada dos resultados dos estudos efetivados pelas condicionantes que geram dados de diagnóstico sobre o território do LN a fim de disponibilizar os resultados de forma simples e prática para uso na gestão pública e atores da sociedade civil D. 01 relatório com recomendações para o aprimoramento do processo de definição das contrapartidas no licenciamento ambiental de grandes projetos de infraestrutura logística e Mesa de Diálogo LN energética do Litoral Norte discutido, elaborado e divulgado. E. Ao menos 02 reuniões para apresentação do monitoramento de que trata a META C E META D Monitoramento e colaboração para o desenvolvimento do A. Realizar ao menos 02 reuniões da Mesa do Diálogo para PAIC - Projeto de Avaliação de Impacto Cumulativo dos tratar do tema efeitos sinérgicos e cumulativos dos empreendimentos da região; impactos socioambientais dos empreendimentos Diálogo Pactuação de metodologia para monitoramento dos recursos provenientes das dinâmicas da cadeia do petróleo e gás, e portos (royalties). e sua relação com indicadores de qualidade de vida Monitoramento da distribuição e alocação de recursos provenientes das dinâmicas da cadeia do petróleo e gás, e portos (royalties). A. Realizar ao menos 01 reunião da Mesa de Diálogo para pactuação da metodologia. A. Realizar ao menos 02 reuniões (uma por ano) da Mesa de Diálogo para apresentação dos resultados do monitoramento. Equipe de Indicadores e Monitoramento do Observatório Litoral Sustentável Equipe de Indicadores e Monitoramento do Observatório Litoral Sustentável Equipe de Indicadores e Monitoramento do Observatório Litoral Sustentável e Mesa de Diálogo LN Mesa de Diálogo LN Mesa de Diálogo LN Equipe de Indicadores e Monitoramento do Observatório Litoral Sustentável 4.3. Monitorar destinação dos recursos oriundos das compensações para o SNUC Mapeamento do processo de definição da destinação dos recursos oriundos das compensações para o SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservação. A. Elaborar 01 mapa sobre o processo decisório relativo aos recursos oriundos das compensações para Unidades de Conservação tanto federal quanto estadual. Equipe de Indicadores e Monitoramento do Observatório Litoral Sustentável 20

21 3. Estrutura e funcionamento do Diálogo do Litoral Norte 3.1. Mesa de Diálogo: Forma de institucionalização Mesa de Diálogo LN CT Turismo Sustentável A proposta de reestruturação do Diálogo, aqui apresentada, é inspirada no modelo de um desenho já institucionalizado pelo Decreto Federal n 8243 de 23 de maio de 2014 que institui a Política Nacional de Participação Social - PNPS e o Sistema Nacional de Participação Social SNPS. Propõe-se a institucionalização do Diálogo Litoral Norte, neste seu reinicio, mediante a formação de uma Mesa de Diálogo integrada ao Observatório Litoral Sustentável. As Mesas de Diálogo, conforme definição normativa, têm os seguintes objetivos e requisitos para serem instituídas: Mesa de Diálogo - mecanismo de debate e de negociação com a participação dos setores da sociedade civil e do governo diretamente envolvidos no intuito de prevenir, mediar e solucionar conflitos sociais; (Inciso VI, Artigo 2, Decreto Federal n 8243 de 23 de maio de 2014). 21

22 Recomendações mínimas de funcionamento: I - participação das partes afetadas; II - envolvimento dos representantes da sociedade civil na construção da solução do conflito; III - prazo definido de funcionamento; e IV - acompanhamento da implementação das soluções pactuadas e obrigações voluntariamente assumidas pelas partes envolvidas. (Artigo 14, Decreto Federal n 8243 de 23 de maio de 2014). Desta forma, a proposta ora apresentada é a de composição de uma Mesa de Diálogo sobre os grandes empreendimentos na região do Litoral Norte Paulista. Adequando-se a proposta às características próprias, do contexto e atores envolvidos, com foco na prevenção de conflitos socioambientais, relacionados aos grandes empreendimentos na região e ao processo de licenciamento ambiental. Os contornos específicos da Mesa de Diálogo LN, também derivam de sua proposição partir de iniciativa a ser fomentada por uma ONG Instituto Pólis com apoio da Petrobras, e não decorrente de um chamamento por órgão do Poder Público, com atribuições e competências específicas para a prevenção, mediação e solução de conflitos sociais. Ao mesmo tempo, a proposta de Mesa de Diálogo, guarda alinhamento à PNPS, vez que objetiva fortalecer a estrutura que será composta por atores do Governo e Sociedade Civil. Este respaldo normativo para a institucionalização do Diálogo Litoral Norte, pode justificar a designação de funcionários e representantes de órgãos públicos para a participação, bem como para que suas pactuações possam ser utilizadas nos planejamentos de obras, documentos de referência de licenciamentos ambientais e outros planos estratégicos para a região conforme os objetivos consensuados. Entende-se que neste processo de instituição da Mesa de Diálogo, surgirão alicerces para a evolução e fomento destas experiências na perspectiva de formação de novas instâncias de negociação e de construção de governança regional, inclusive nos Comitês Regionais, Núcleos de Acompanhamento e Câmaras Temáticas do Observatório Litoral Sustentável, com participação popular e instituições públicas e privadas com atuação e responsabilidades sobre a região do Litoral Norte - LN do Estado de São Paulo. A integração da Mesa de Diálogo à estrutura do Observatório como espécie de Câmara temática implica na possibilidade de desenvolvimento de ações conjuntas com equipe do Observatório/Pólis (comunicação e participação, capacitação e apoio a projetos, monitoramento), conforme os objetivos, ações e metas planejadas já indicam (item 2/ coluna de responsáveis pelas ações). 22

23 3.2. Proposta de Composição da Mesa de Diálogo Este plano preliminar apresenta proposta de composição da Mesa de Diálogo que será rediscutida após sua composição, ao tempo da consolidação do plano e elaboração de cronograma de trabalho. Considerando que o histórico do COMDIAL é o diálogo entre Petrobras e ambientalistas de ONGs e gestores de Unidades de Conservação, a expectativa é ampliar a representatividade e legitimidade desta instância de participação e diálogo em torno dos grandes empreendimentos, incluindo partes diretamente afetadas e segmentos diversos da sociedade civil como movimentos sociais e populares a empresários. Segue a proposta preliminar de composição Mesa de Diálogo: Grandes Empreendedores do Litoral Norte Petrobras / Transpetro; Autoridade portuária/docas; DERSA/Consórcios Órgãos Licenciadores 16 IBAMA/ICMBio (federal) CETESB/ Fundação Florestal (estadual) Secretarias Municipais de Meio Ambiente - SEMAs (municipal) Atores estratégicos: Governamentais Unidade de Conservação Federal: ESEC Tupinambás Unidades de Conservação Estaduais: PESM (3 núcleos), PEIA, PEIb, APAM-LN- ARIESS; Unidades de Conservação Municipais: APA Baleia SAI, APA Marinha Alcatrazes; APA Ilha de Itaçuce e o Parque Natural Municipal do Juqueriquerê Governo do Estado: SRH, SMA (CPLA, FF, CFA), EMPLASA, SABESP Governos Municipais: Gabinetes das quatro Prefeituras Órgãos colegiados APAM-LN ARIE SS/GT Licenciamento; GERCO; CBH-LN; 16 Incluímos além dos órgãos licenciadores em si, aqueles relevantes para a gestão territorial que participam e são consultados pelos órgãos licenciadores como ICMBio e Fundação Florestal. 23

24 Conselho Região Metropolitana VP LN; Conselho Gestor APAs; Conselhos consultivos das UCs Ministério Público (MPE/MPF) Sociedade Civil movimentos populares/fóruns/redes (com ênfase em povos e comunidades tradicionais, associações de bairros), associações de classe (sindicatos/colônias) ONGs Academia / universidades. Empresários SERVENG; ELEKTRO Bandeirantes Marinas etc Proposta de Metodologia de funcionamento Nesta etapa do plano, apresentam-se propostas preliminares para orientação do funcionamento da Mesa de Diálogo que serão pactuadas como seus membros assim que as reuniões da Mesa tiverem início. O Diálogo, em princípio, não terá um mediador profissional. A mediação/facilitação será exercida, inicialmente, por técnico do Instituto Pólis que atuará no sentido de zelar pelas regras de conduta a serem pactuadas no Termo de Adesão e em decisões tomadas durante o andamento do processo e, ainda, conforme o que for acordado na construção do regimento/funcionamento 17. Para melhor condução e organização da Mesa de Diálogo, propõe-se que seja definida uma secretaria executiva da Mesa de Diálogo, a ser composta, preliminarmente, por 2 representantes do Instituto Pólis e 2 representantes de atores membros da Mesa, referendados pelo grupo que compõe a Mesa. Esta secretaria executiva será responsável pela organização geral e condução das reuniões. As regras para manifestações dos atores nas reuniões serão pactuadas na primeira reunião entre os participantes, como: tempos de falas, forma de inscrições, tempo de 17 Conforme consta da nota de rodapé nº 15 da página 15 deste documento. 24

25 debates, deliberações sobre as propostas de encaminhamentos, apoio em relatorias e registros fotográficos, entre outros. As deliberações definidas por consenso deverão ser retomadas e visualizadas ao final de cada encontro e serão relatadas e divulgadas em documentos específicos de forma ampla e capilar nos diversos meios que dispomos no território e no Observatório, para dar a maior transparência possível. As reuniões são públicas e abertas, podendo haver restrição, na ocasião, em razão do número de vagas/cadeiras e/ou espaço que considere a segurança mínima dos participantes. As inscrições para participar devem ser feitas antecipadamente em formato deliberado pela plenária da Mesa de Diálogo. Cabe salientar que só participam das assembleias de consenso os membros que assinaram o citado Termo da Adesão. No Termo de Adesão será pactuado que as partes terão comportamento respeitoso e pacífico e que as divergências serão trabalhadas na busca de consenso. Em não havendo consenso, o assunto ou tema deverá ser suspenso e trabalhado na próxima reunião, a fim de que maiores informações possam ser agregadas, sendo sempre repetido o processo até que se chegue ao consenso. Em síntese, a proposta preliminar para o formato do regimento/funcionamento das reuniões é a seguinte: Periodicidade das reuniões (Datas, Horários e Locais das reuniões): a proposta é que as reuniões ocorram mensalmente, em sistema de rodízio territorial entre os quatro municípios; Temas para pautas das reuniões da Mesa do Diálogo Litoral Norte: a pauta das reuniões Ordinárias será definida em conformidade com as ações e metas dos objetivos específicos apresentados no item 2 (Matriz de planejamento). As reuniões extraordinárias terão suas datas e pautas específicas, sempre que o Diálogo achar necessário; Sugestão de pauta para as primeiras reuniões - Consolidação do cronograma de trabalho e agenda da Mesa de Diálogo; - Discussão e aprovação do Termo de Adesão - Consultas e debates sobre as Condicionantes, Medidas Mitigadoras e Compensatórias dos projetos em licenciamento ambiental que a Mesa decidir e que estejam relacionadas às Agendas - Oficinas de capacitação previstas no plano - Proposta de pauta para Boletins e definição de responsabilidades pelo texto e demais necessidades da Comunicação. Sugestão de ordem da pauta para as reuniões: 25

26 - Apresentação do objetivo da reunião em relação ao plano e cronograma de trabalho; - Apresentação dos resultados dos encaminhamentos da reunião anterior; - Rodada de diálogo e informes dos grandes empreendedores que aderirem ao Diálogo, Órgãos Licenciadores e atores estratégicos a respeito dos temas de cada reunião, em cumprimento ao plano e cronograma de trabalho; - Leitura das propostas de encaminhamentos consensuadas. 4. Fomentando a Mesa de Diálogo na Baixada Santista O presente Plano de Redesenho do Diálogo foi estruturado para o Litoral Norte, conforme denominação dada a este produto. Contudo, dada a relevância desta inciativa, o projeto Observatório Litoral Sustentável prevê, igualmente, a construção de uma proposta de metodologia para o fomento do Diálogo na região da Baixada Santista. É pressuposto desta iniciativa que seja considerado o cenário e as peculiaridades da Baixada Santista, a fim de alcançar-se tal objetivo. Para tanto, se pretende a definição de estratégias e a identificação de cenários positivos, tais como dinâmicas participativas de interação, troca de informações, e criação de processos de comunicação e capacitação para os diferentes públicos da região. Tais ações visam a incentivar a criação de uma Câmara Temática que trate dos licenciamentos e impactos cumulativos dos grandes empreendimentos na Região Metropolitana da Baixada Santista, promovendo a aproximação entre empreendedor e sociedade civil. Considerando que é pressuposto da estratégia proposta o reconhecimento da identidade territorial da Baixada Santista, adotaremos como premissa o tema dos Grandes empreendimentos e Transformações Regionais como impulsionador do debate coletivo que envolva as questões ligadas a estes processos, tendo ainda aporte e fundamento no já referido Eixo 01 da Agenda Regional de Desenvolvimento Sustentável. O fomento à criação da Câmara Temática de Grandes Empreendimentos e Transformações Regionais na Baixada Santista e a sua articulação com o Observatório Sustentável irá se valer dos resultados e produtos advindos das experiências desenvolvidas e acumuladas. Terá como base inicial experiências vivenciadas no âmbito do Comitê de Promoção do Diálogo para a Sustentabilidade do Litoral Norte do Estado de São Paulo COMDIAL, por entender-se que a experiência prática oferece alguns sustentáculos necessários à construção de um novo pacto que colabore para a concretização de um futuro que atenda aos anseios da sociedade da Baixada Santista. 26

27 As informações, as ações e os projetos socioambientais desenvolvidos pelos diversos atores da Baixada Santista, que participaram e participam/atuam nos fóruns locais/regionais já existentes - manifestando e defendendo demandas e interesses específicos e/ou coletivos - nortearão os caminhos a serem seguidos para o fomento da Câmara Temática de Grandes Empreendimentos e Transformações Regionais na Baixada Santista. Na Baixada Santista há uma profusão de fóruns de gestão participativa como o GERCO, CBH, Conselhos Consultivos das UCs, entre outros, que reúnem importantes atores da sociedade civil, ONGs, empresários do setor náutico, turismo, hotelaria, comércio, gestores públicos e representantes dos governos federal, estadual e municipais, órgãos licenciadores das três esferas, bem como empresários representantes dos grandes empreendimentos já implantados, ou mesmo direcionados para esta região. Entende-se que estes podem ser envolvidos e convidados a participar do Observatório Sustentável, e integrar a Câmara Temática de Grandes Empreendimentos e Transformações Regionais na Baixada Santista visando fomentar discussão sobre a sinergia dos principais empreendimentos e seus efeitos cumulativos na capacidade de suporte da região. O citado processo participativo de elaboração das Agendas Regional e Municipais de Desenvolvimento Sustentável já diagnosticou os temas e atores estratégicos a serem abordados na Baixada Santista. Porém, certamente surgirão novas demandas em torno, por exemplo, do interesse pelos recursos naturais ou mesmo pelo ordenamento do uso e a ocupação do território. Isso, desde que haja interesse e disposição dos atores para este debate coletivo e articulado que, em que pese ser fomentado, será melhor identificado no processo de construção, mobilização e participação da Câmara Temática de Grandes Empreendimentos e Transformações Regionais na Baixada Santista e do próprio Observatório Litoral Sustentável. O desafio que se apresenta está associado ao desenvolvimento de estratégias de sensibilização, comunicação e divulgação de temas mais atrativos que vão ao encontro e despertem maior envolvimento e mobilização destes atores em função de suas expectativas, interesses e disponibilidade de aderência ao Observatório Litoral Sustentável e em seguida à Câmara Temática de Grandes Empreendimentos e Transformações Regionais na Baixada Santista. Portanto, a dimensão inicial para a mobilização e envolvimento desses atores no Observatório Litoral Sustentável depende de um processo permanente de sensibilização-comunicação-informação e de capacitação-formação, dependendo do escopo ou mesmo dos públicos-alvo que se pretenda trabalhar. Nesse sentido, a ideia de se promover ações que sensibilizem atores estratégicos como ONGs, colegiados, empresas, representantes de governos e academia a participar do 27

28 Observatório, sinalizando as diversas oportunidades que acompanham o processo de transformação regional da Baixada Santista, pode reforçar a formação da Câmara Temática de Grandes Empreendimentos e Transformações Regionais na Baixada Santista como uma instância atrativa de negociação de conflitos, de interesses e de apoio às práticas sustentáveis. Para tal, torna-se estratégico mobilizar e capacitar os atores e partícipes na Baixada Santista a buscar oportunidades para a implantação de ações e projetos sustentáveis, que podem, inclusive, vir a ser financiados por meio de recursos advindos dos processos de licenciamentos ambientais de grandes empreendimentos e/ou por outros meios, advindos de fontes de financiamentos públicas e privadas, a ser divulgadas pelo Observatório Litoral Sustentável. Desta forma, a atuação conjunta da Petrobras para a articulação específica com outros grandes empreendedores (Big players) e órgãos licenciadores da região, que devem ser chamados a participar do processo, se torna estratégica para o Observatório, para o território, bem como oportuniza possibilidades de se construir melhores bases para o desenvolvimento de seus próprios negócios, agregando valor aos mesmos. Isto implica no desejo coletivo de formação de um espaço específico de debate qualificado sobre este tema. Informar e disseminar de modo a estimular as discussões e a formação de um espaço coletivo no qual o foco sejam os grandes empreendimentos e transformações regionais. Esta responsabilidade caberá à equipe do Observatório. Portanto, para se avançar na construção da Câmara Temática de Grandes Empreendimentos e Transformações Regionais na Baixada Santista, é imprescindível a definição de estratégias de comunicação, divulgação e capacitação para a atração e adesão de novos atores com vistas ao Diálogo. Serão produzidos informes trimestrais pela equipe do Observatório, que descreverão os avanços e as dificuldades na articulação dos atores neste processo de fomento Das Diretrizes O fomento à criação de uma Câmara Temática sobre grandes empreendimentos e transformações regionais se dará no âmbito do Observatório (monitoramento, comunicação e projetos). São diretrizes para a estratégia de fomento na Baixada Santista: Não haverá apego ao termo Diálogo ou Mesa do Diálogo ou a metodologia específica do Litoral Norte - o foco será o tema: grandes empreendimentos e transformações regionais (envolvendo o licenciamento, impactos cumulativos, capacidade de suporte, dentre outras questões); 28

29 Identificar e considerar as diferenças da Baixada Sul e Baixada Central; Compartilhar e trocar informações a partir da experiência do Litoral Norte (Mesa do Diálogo); Fazer a abordagem a partir dos grandes empreendimentos no território da Baixada Santista Das Etapas A organização do trabalho para concretização da estratégia de fomento terá as seguintes metas e prazos: (i) (ii) Atualização do mapeamento dos grandes empreendimentos de impacto e refinamento do mapeamento de atores estratégicos na Baixada Santista, a partir do olhar sobre o envolvimento com a questão do licenciamento (2 meses) abril/maio Retomada e atualização dos levantamentos de empreendimentos de impacto feito na fase do Diagnóstico do Projeto Litoral Sustentável na área terrestre e marítima; Sistematização das informações pela equipe do Observatório (participação em reuniões, etc. fase de escuta ); Identificação dos atores ou grupo de atores envolvidos diretamente no debate sobre grandes empreendimento e licenciamentos; Definição do grupo/atores que serão mobilizados para a formação da Câmara Temática. Disseminação de informações (4 meses) junho/julho/agosto setembro A proposta preliminar a ser acordada com os atores da Câmara será a realização de ao menos 03 oficinas para discussão dos grandes empreendimentos e transformações regionais que objetivem: Oficina 01 Compartilhamento da experiência do COMDIAL ( ) e Diálogo Litoral Norte, já trazendo a questão do processo do licenciamento urbanístico e ambiental (licenças, tipos de processos, participação, etc.) Conceitos introdutórios. Oficina 02 Apresentar o mapeamento atualizado dos grandes empreendimentos, envolvendo os órgãos licenciadores. Oficina 03 Apresentar conceitos de capacidade de suporte, avaliação de impactos ambientais e medidas mitigadoras e compensatórias (citando o projeto de avaliação de impactos cumulativos a ser iniciado em data a ser definida) Conceitos introdutórios. As oficinas propostas terão o caráter de capacitação mas também poderão ser consideradas (conforme os desdobramentos) como reuniões da Câmara Temática. 29

30 (iii) Articulação para formação de Câmara Temática no âmbito do Observatório - (4 meses) junho/julho/agosto e setembro Construção coletiva (junto aos atores estratégicos) da concepção do debate sobre os grandes empreendimentos e transformações regionais (composição/metas/objetivos); Criação da Câmara Temática na BS no âmbito do Observatório, com plano de trabalho. A estruturação, manutenção e consolidação da Câmara Temática de Grandes Empreendimentos e Transformações Regionais na Baixada Santista no âmbito do Observatório busca a consolidação de uma instância de diálogo e negociação de conflitos socioambientais assim como de apoio ao desenvolvimento de demandas sustentáveis que possam auxiliar a governança regional, no entendimento da capacidade de suporte da região. Poderão, de forma participativa e includente, buscar a sustentabilidade do Litoral paulista. 5. Referências: CONVÊNIO nº Instrumento Jurídico nº Petrobras. [mimeo] CUNHA, Ícaro A Política ambiental, negociação de conflitos e sustentabilidade. [e-book] Santos: Editora Universitária Leopoldianum, Universidade Católica de Santos. Disponível em: [acessado em 2 fevereiro 2015.] Decreto n 8243 de 23 de maio de Disponível em: [acessado em 2 fevereiro 2015] FRANCINE JR., Roberto O Diálogo como estratégia de mediação de conflitos ambientais. Análise de aspectos do Comitê de Promoção do Diálogo para a Sustentabilidade do Litoral Norte do Estado de São Paulo COMDIAL. TCC especialização UFMG - Belo Horizonte. 58 p. Disponível em: litos_ambientais [acessado em 2 fevereiro 2015.] FRANCINE JR., Roberto O Diálogo como Estratégia de Mediação de Conflitos Socioambientais. Desdobramentos do Comitê de Promoção do Diálogo para a 30

31 Sustentabilidade do Litoral Norte Do Estado De São Paulo - COMDIAL. Artigo submetido em novembro de 2014 para publicação no XVI ENAMPUR - Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional - Belo Horizonte que ocorrerá em Maio de NAVE TERRA Grupo de Trabalho em Desenvolvimento Territorial com Base Conservacionista - DTBC. Disponível em: [acessado em 13 fevereiro 2015] PÓLIS, Instituto Agendas de desenvolvimento sustentável: contribuições para a Baixada Santista e Litoral Norte de São Paulo / coordenadores, Nelson Saule Júnior e outros; autoria Equipe do projeto Litoral Sustentável - Desenvolvimento com Inclusão Social. São Paulo: Instituto Pólis, p. PÓLIS, Instituto Website Litoral Sustentável [online] São Paulo: Instituto Pólis. Disponível em: [acessado em 2 fevereiro 2015.] PSLN Geobrasilis Produtos da Plataforma da Sustentabilidade do Litoral Norte [mimeo] 31

32 ANEXO 01 MATRIZ DE PLANEJAMENTO DO DIALOGO FRENTE 1. ESTRUTURAÇÃO DO DIÁLOGO LN OBJETIVO ESPECÍFICO AÇÕES METAS RESPONSÁVEIS 1.1. Convidar parceiros estratégicos para adesão ao Diálogo LN 1.2. Avaliar qualidade do Diálogo de forma continuada 1.3. Planejar a captação de recursos financeiros e humanos, estrutura física e definição de regras de funcionamento para a perenização e sustentabilidade do Diálogo; Apresentar a proposta do Plano de Redesenho do Diálogo aos atores estratégicos, grandes empreendedores e órgãos licenciadores para adesão e participação na Mesa de Diálogo. A. Adesão à Mesa do Diálogo de atores estratégicos dos Grupo do Redesenho segmentos da sociedade do Diálogo e Equipe de civil (grupos/segmentos Participação e direta e indiretamente Comunicação do afetados) e gestores Observatório públicos (Prefeituras, SMA do Estado e FF) B. Adesão à Mesa do Diálogo dos grandes empreendedores - Petrobras, Cia DOCAS de Grupo do Redesenho do Diálogo e Equipe de Participação e São Sebastião (autoridade portuária); SABESP, DERSA/Consórcios Comunicação do ou Observatório outra responsável pela duplicação da Rio-Santos, e Transpetro realizada; C. Adesão à Mesa do Grupo do Redesenho Diálogo dos órgãos do Diálogo e Equipe de licenciadores - IBAMA, Participação e CETESB, SEMAs - Comunicação do realizada. Observatório A. Realizar 03 avaliações, uma por semestre, da Desenvolvimento de matriz qualidade do Diálogo com de avaliação da qualidade da os membros da Mesa de Diálogo. Mesa de Diálogo LN Mesa de Diálogo e seu funcionamento. B. Alimentar matriz de mnitoramento das reuniões do Diálogo durante todo o projeto Elaboração de proposta de agenda para captação de recursos para projetos de monitoramento dos resultados das condicionantes, medidas mitigadoras /compensatórias ou outras priorizados pela Mesa de Diálogo; Identificação de meios para a captação de recursos financeiros e humanos, estrutura física e definição de regras de funcionamento para sua perenização e sustentabilidade do Diálogo. A. Assegurar a continuidade do Diálogo LN enquanto instância do Observatório Mesa de Diálogo LN e Equipe de Apoio a Projetos do Observatório 32

33 FRENTES OBJETIVOS ESPECÍFICOS AÇÕES METAS RESPONSÁVEIS 2. COMUNICAÇÃO 2.1. Apoiar a transparência e divulgação de informações relevantes para o desenvolvimento local/regional referentes aos processos de licenciamento ambiental, instalação e operação e desativação dos grandes empreendimentos no Litoral Norte; 2.2. Compartilhar informações sobre o fomento a ações e projetos em apoio a atores locais/regionais; Sensibilização dos grandes empreendedores e atores estratégicos para promoção da transparência de informações relevantes para atores locais/regionais sobre os grandes empreendimentos nos quatro municípios do Litoral Norte, a fim de facilitar a comunicação integrada e diálogo com a população/sociedade; Busca de informações relevantes para atores locais/regionais sobre o processo de licenciamento ambiental, instalação e operação dos grandes empreendimentos no Litoral Norte; Divulgação de informações sobre possibilidades de desenvolvimento de ações e projetos com recursos dos empreendedores, incluindo os advindos dos processos de licenciamento ambiental, bem como de outras fontes de financiamento mapeadas pelo Observatório para atores locais/regionais A. Disponibilizar navegação integrada das páginas eletrônicas (site) do Projeto Observatório Litoral Sustentável e do Plano de Comunicação da Bacia de Santos/Petrobras. B. Disponibilizar navegação integrada das páginas eletrônicas (site) do Projeto Observatório Litoral Sustentável e divulgação de informações relevantes de grandes empreendedores que aderirem à Mesa de Diálogo. C. Disponibilizar navegação integrada das páginas eletrônicas (site) do Projeto Observatório Litoral Sustentável e divulgação de informações relevantes dos órgãos licenciadores. A. Sistematizar, consolidar e divulgar 01 planilha das condicionantes e medidas mitigadoras/compensatórias dos grandes empreendimentos da região. B. Produzir ao menos 03 boletins trimestrais (durante a duração do projeto Observatório Litoral Sustentável) sobre temas indicados e sobre o funcionamento da Mesa Equipe de Comunicação do Observatório Litoral Sustentável Equipe de Comunicação e Indicadores e Monitoramento do Observatório Litoral Sustentável e Mesa de Diálogo LN Equipe de Comunicação do Observatório Litoral Sustentável A. Realizar ao menos 02 reuniões para divulgação de informações dos grandes empreendedores e outros que aderirem à Mesa de Diálogo Mesa de Diálogo LN sobre possibilidades de fomento ao desenvolvimento de ações e projetos 33

34 FRENTES 3. CAPACITAÇÃO OBJETIVOS ESPECÍFICOS 3.1. Capacitar atores locais/regionais, quanto a fontes financiadoras e desenvolvimento de ações e projetos; AÇÕES METAS RESPONSÁVEIS Apoio ao desenvolvimento de ações e projetos com recursos dos empreendedores advindos dos processos de licenciamento ambiental, bem como de fontes de financiamento mapeadas pelo Observatório para atores locais/regionais diretamente impactados pelos grandes empreendimentos Apoio a elaboração de projetos de interesse regional para gestores públicos para aplicação dos recursos oriundos de compensação priorizando o Turismo Sustentável/DTBC e os direitos de povos e comunidades tradicionais. A. Realizar 01 Oficina de apresentação e capacitação para acesso as fontes de financiamento das ações da Agenda de Desenvolvimento Sustentável mapeadas pelo Observatório. A. Realizar 02 Oficinas de capacitação sobre temáticas relacionadas à Agenda de Desenvolvimento Sustentável, com prioridade para ações de Turismo Sustentável/DTBC e os direitos de povos e comunidades tradicionais B. Realizar 02 Oficinas de elaboração de projetos para gestores públicos, com prioridade para temática de Turismo Sustentável/DTBC e sobre os direitos de povos e comunidades tradicionais Equipe de Comunicação e de Apoio a projetos do Observatório Litoral Sustentável Equipe de apoio a projetos do Observatório Litoral Sustentável 34

35 FRENTES 4. MONITORAMENTO OBJETIVOS ESPECÍFICOS 4.1. Monitorar a efetividade dos resultados das condicionantes e medidas mitigatórias/compensat órias do processo de licenciamento ambiental de grandes projetos; 4.2. Monitorar a destinação e uso dos royalties; 4.3. Monitorar destinação dos recursos oriundos das compensações para o SNUC AÇÕES METAS RESPONSÁVEIS Pactuação de metodologia para identificação de indicadores que se relacionam com as condicionantes e medidas mitigadoras/compensatórias; Priorização das condicionantes e medidas mitigatórias/compensatórias para atores estratégicos da Mesa de Diálogo derivadas do processo de licenciamento ambiental de grandes projetos de infraestrutura logística e energética do Litoral Norte Cruzamento das condicionantes e medidas mitigatórias/compensatórias prioritárias com as ações das Agendas de Desenvolvimento Sustentável, relacionando-as com as dinâmicas socioeconômicas do território a fim de avaliar sua efetividade; Monitoramento dos resultados de condicionantes e medidas mitigadoras/compensatórias prioritárias Monitoramento e colaboração para o desenvolvimento do PAIC - Projeto de Avaliação de Impacto Cumulativo dos empreendimentos da região; Pactuação de metodologia para monitoramento dos recursos provenientes das dinâmicas da cadeia do petróleo e gás, e portos (royalties). e sua relação com indicadores de qualidade de vida Monitoramento da distribuição e alocação de recursos provenientes das dinâmicas da cadeia do petróleo e gás, e portos (royalties) Mapeamento do processo de definição da destinação dos recursos oriundos das compensações para o SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservação. A. Elaborar 01 roteiro para avaliação da efetividade dos resultados das condicionantes e medidas mitigadoras/compensatórias pactuado e apropriado pela Mesa de Diálogo. A. Produzir 01 planilha das condicionantes e medidas mitigadoras/compensatórias prioritárias para atores estratégicos da Mesa de Diálogo. A. Produzir 01 planilha relacionando as ações das Agendas de Desenvolvimento Sustentável com as condicionantes e medidas mitigadoras/compensatórias prioritárias elaborada e apropriada pela Mesa de Diálogo. A. Avaliar coletivamente os resultados de ao menos 05 condicionantes e medidas mitigadoras/compensatórias; B. Desenvolver 01 banco de dados com indicadores das ações das Agendas de Desenvolvimento Sustentável relacionadas às condicionantes e medidas mitigadoras/compensatórias prioritárias; Equipe de Indicadores e Monitoramento do Observatório Litoral Sustentável Mesa de Diálogo LN Equipe de Indicadores e Monitoramento do Observatório Litoral Sustentável Mesa de Diálogo LN Equipe de Indicadores e Monitoramento do Observatório Litoral Sustentável C. Elaborar 01 estudo piloto (no primeiro semestre) para definição de metodologia de análise integrada dos resultados dos estudos efetivados pelas condicionantes Equipe de Indicadores e que geram dados de diagnóstico sobre o Monitoramento do Observatório território do LN a fim de disponibilizar os Litoral Sustentável resultados de forma simples e prática para uso na gestão pública e atores da sociedade civil D. 01 relatório com recomendações para o aprimoramento do processo de definição das contrapartidas no licenciamento ambiental de grandes projetos de Mesa de Diálogo LN infraestrutura logística e energética do Litoral Norte discutido, elaborado e divulgado. E. Ao menos 02 reuniões para apresentação do monitoramento de que trata a META C E META D A. Realizar ao menos 02 reuniões da Mesa do Diálogo para tratar do tema efeitos sinérgicos e cumulativos dos impactos socioambientais dos empreendimentos Diálogo. Equipe de Indicadores e Monitoramento do Observatório Litoral Sustentável e Mesa de Diálogo LN Mesa de Diálogo LN A. Realizar ao menos 01 reunião da Mesa Mesa de Diálogo LN de Diálogo para pactuação da metodologia. A. Realizar ao menos 02 reuniões (uma por ano) da Mesa de Diálogo para apresentação dos resultados do monitoramento. Equipe de Indicadores e Monitoramento do Observatório Litoral Sustentável A. Elaborar 01 mapa sobre o processo Equipe de Indicadores e decisório relativo aos recursos oriundos das Monitoramento do Observatório compensações para Unidades de Litoral Sustentável Conservação tanto federal quanto estadual. 35

36 ANEXO 02 MEMÓRIAS DAS REUNIÕES MEMÓRIA 1ª reunião Plano de Redesenho do Dialogo (COMDIAL) - Litoral Norte São Sebastião, 12 de dezembro de 2014 Videoteca Municipal Pauta: Parte 01: Nivelamento de Informações Estrutura e funcionamento do Observatório (proposta); Condicionantes e Plano de Redesenho do Diálogo. Parte 02: Concepção do Plano de Redesenho do Diálogo no LN (Produto Ação 01) Estrutura e compreensão do processo de construção do Plano de Redesenho; Mailing grupo: confirmação de membros e outros convidados; Cronograma de trabalho/agenda reuniões (janeiro/março 2015). Parte 03: Síntese dos encaminhamentos da reunião. Parte 04: Informes PETROBRAS. Memória da reunião: Parte 01: Nivelamento de Informações Estrutura e funcionamento do Observatório (proposta); 36

37 Nesta primeira parte foi apresentada por Guadalupe/Pólis a proposta de estrutura e funcionamento do Observatório, que sofreu alterações desde a última reunião com o grupo. Na nova proposta o Observatório será composto por uma Secretaria Executiva, Comitês e Núcleos Regionais na Baixada Santista e no Litoral Norte, com Câmaras Temáticas. Esta proposta preliminar deverá ser construída com os atores estratégicos da região, incluindo atores governamentais e da sociedade civil, com prioridades para aqueles de atuação regional. No momento de Diálogo com os atores presentes, as críticas e esclarecimentos abordaram: (i) a hierarquia das instâncias do Observatório conforme proposta de estrutura e funcionamento apresentada, (ii) a dificuldade de implementação do cronograma de mobilização do Observatório na alta temporada (dezembro, janeiro e fevereiro), (iii) as diferenças da estruturação do Observatório na Baixada Santista e no Litoral Norte. Em relação à hierarquia entre as instâncias do Observatório, questionada por Lucila/APAMLN, Guadalupe/Pólis explicou que a ideia é que não haja hierarquia entre estas instâncias, mas sim atribuições diferentes. De tal forma que a Secretaria Executiva, possa apoiar a execução das deliberações dos Comitês Regionais apoiando a interação entre o Comitê da Baixada Santista e do Litoral Norte; que os Comitês Regionais cuidem da priorização das ações e mobilização dos Núcleos Regionais, e estes núcleos possam deliberar sobre as ações prioritárias a serem encampadas pelo Observatório para o acompanhamento das ações das Agendas de Desenvolvimento Sustentável e do próprio Observatório. A estratégia proposta pelo Instituto Pólis é iniciar a mobilização pela composição dos Comitês Regionais da Baixada Santista e do Litoral Norte do Observatório. Em relação ao cronograma de mobilização do Observatório, após o questionamento feito por Lucila/APAMLN, e os esclarecimentos feitos por ela e outros diversos dos presentes ao Nelson/Pólis sobre as dinâmicas regionais dos atores estratégicos na alta temporada, foi consenso a necessidade de se rever a estratégia de reuniões para os meses de dezembro/2014, janeiro e fevereiro/2015, especialmente junto às instâncias/conselhos/fóruns regionais que só voltam a se reunir pós-carnaval (2ª quinzena de fevereiro de 2015) e atores da sociedade civil que concentram suas atividades econômicas relacionadas ao turismo no mesmo período. Importante constar, que esta realidade, deverá culminar na revisão de prazos de entrega de produtos pelo Pólis junto à Petrobras. Em relação às diferenças da estruturação do Observatório na Baixada Santista e Litoral Norte, Tatiana/Petrobras comentou que a prioridade do Turismo Sustentável presente no Litoral Norte pode não ser replicada ou priorizada para a Baixada Santista. De acordo, Guadalupe/Pólis esclareceu que as Câmaras Temáticas serão criadas no processo de implantação do Observatório a partir das prioridades estabelecidas por 37

38 cada Comitê e Núcleo Regional. Deverão, portanto, ser distintas, já que derivadas das prioridades e peculiaridades de cada região. Guadalupe/Pólis registrou que a Câmara de Turismo Sustentável do Litoral Norte é exceção, vez que é fruto das atividades e do legado do COMDIAL. Patrícia/Pólis lembrou ainda, que o Redesenho do Diálogo poderá culminar na criação de outra Câmara ou estrutura específica, também no Litoral Norte, sendo que deverá ser replicada para a Baixada Santista, conforme objetivos do Plano de Trabalho do Observatório Litoral Sustentável. Condicionantes e Plano de Redesenho do Diálogo Nesta etapa foi apresentada a inserção dos condicionantes do processo de licenciamento ambiental regional no Projeto do Observatório do Litoral Sustentável conforme seu Plano de Trabalho. Guadalupe/Pólis esclareceu que o Plano de Redesenho Institucional, Articulação e Mobilização visa a formação de uma instância (como uma Câmara Temática ou Comitê Técnico, por exemplo) que será responsável pela continuidade do Diálogo sobre os projetos, ações e condicionantes em andamento e previstos no Litoral Norte no âmbito do Observatório e suas instâncias de acompanhamento. Este objetivo está expresso no Plano de Trabalho aprovado pela Petrobras e será detalhado pelo Plano de Redesenho. Na oportunidade, a representante da Petrobras/UO-BS/SMS/MA, Tatiana Nader fez os seguintes informes/esclarecimentos: A Petrobras possui os projetos de Monitoramento Socioeconômico (Indicadores), de Comunicação Social e de Avaliação dos Impactos Cumulativos e Sinérgicos, que visam o atendimento as condicionantes dos empreendimentos da Petrobras no litoral paulista e toda a área de influência da Bacia de Santos. Tais projetos possuem interfaces com o Projeto do Observatório, sendo desejada a interação entre os mesmos, nos limites dos prazos e contratos de cada um. O Projeto de Monitoramento Socioeconômico contará com um piloto, onde sejam primeiramente considerados os seguintes indicadores de pressão: Dados dos relatórios de PCP (resíduos), dados de mão de obra, insumos e serviços, dados dos relatórios de vias de acesso, e dados dos relatórios de trafego de embarcações. Foi explicado ainda que a Petrobras está na fase de elaboração do Projeto piloto. Já quanto ao projeto de Projeto de Avaliação de Impactos Cumulativos, será realizada uma reunião específica com o IBAMA para discussão da metodologia e pontos específicos para subsidiar a reapresentação do projeto. Destacou-se que não há um modelo único de metodologia de referência, ou uma matriz a ser utilizada. O Projeto será desenvolvido de forma sequencial, iniciando-se pelo Litoral Norte de São Paulo, seguido pelo Sul Fluminense (RJ), Baixada Santista (SP) e Baia de Guanabara (RJ). Será avaliada, em cada caso, a possibilidade de início dos 38

39 levantamentos de uma nova região antes do término na região anterior, principalmente na região do LN de SP e Sul Fluminense. Foi esclarecido ainda, que a previsão de início do projeto será o 2º semestre de O acompanhamento deste projeto seja pauta das reuniões de diálogo, por meio do convênio do Pólis, assim como será utilizado outros fóruns participativos das regiões de abrangência do projeto. Quanto ao Projeto de Comunicação Regional da Bacia de Santos (PCSR BS), também condicionante que tem interface com o Projeto do Observatório, as representantes da Petrobras explicaram que: Está previsto um site que trará informações dos empreendimentos da Petrobras na Bacia de Santos, das licenças, condicionantes até os dados dos projetos ambientais. A estimativa de colocação do site no ar é 1º semestre de Entende-se que este site poderá auxiliar este fórum no acompanhamento do cumprimento das condicionantes de licença. Haverá também um Boletim Informativo a cada 03 meses, que será distribuído as partes interessadas. Nos debates entre os presentes sobre os informes da Petrobras e a inserção dos condicionantes dos empreendimentos da Petrobras no LN de SP, no Projeto do Observatório, as críticas e esclarecimentos abordaram: (i) a inexistência de produtos ou equipe técnica específica no Projeto do Observatório para tratar do monitoramento dos condicionantes; (ii) o perfil dos indicadores com que o Instituto Pólis propõe trabalhar no âmbito do Observatório, (iii) o papel da Petrobras na divulgação de informações sobre seus empreendimentos. Quanto ao monitoramento dos condicionantes, Lucila/APAMLN questionou não existir no Projeto do Observatório produtos ou equipe específica para tratar das condicionantes, vez que esta era uma das atividades prioritárias da pauta do COMDIAL, conforme esclarecido nas reuniões precedentes ao contrato firmado. Destacou que sem equipe técnica não é possível fazer o monitoramento das condicionantes, pois há muita informação (estudos, indicadores, dados técnicos) produzida que deve ser trabalhada, conhecida, divulgada e utilizada pela gestão pública da região. Afirmou ainda que, no âmbito do acordo firmado entre os antigos membros do COMDIAL e o Pólis, o acerto era que, assim como os royalties, as condicionantes seriam trabalhadas junto ao módulo de monitoramento do projeto. No mesmo sentido, Patrícia Ortiz/Cunhambebe lembrou que na experiência do COMDIAL esta foi uma das necessidades identificadas que fragilizaram a continuidade do Diálogo. Com exceção do momento em que os atores locais (grupo pequeno ali presente) se dedicavam a traduzir informações das condicionantes, faltou capacidade de produção de informação sobre os estudos e condicionantes para alimentar as tratativas do COMDIAL. Lucila/APAMLN opinou também que focar em definição de diretrizes de monitoramento de condicionantes não resolve, o que é necessário é sistematizar e analisar o conhecimento produzido pelas condicionantes para uso do poder público, por exemplo. 39

40 Comentou que a APA Marinha do LN, por ser unidade de conservação, participa oficialmente dos processos de licenciamento e constrói coletivamente e de forma compartilhada manifestações técnicas no âmbito do seu Conselho Gestor. Entende que o foco seria trabalhar as informações das condicionantes já existentes, melhorando assim o processo de licenciamento, além de otimizar a gestão a partir do uso das informações e ações geradas pelas condicionantes. Afirmou novamente que entendia que este tema estaria incluído no escopo do projeto do Pólis. E em seguida ponderou que uma solução seria trabalhar as condicionantes no âmbito de uma Câmara Temática, como o turismo sustentável, viabilizando assim mão de obra necessária para realizar o trabalho com as condicionantes. Argumentou novamente que já há acúmulo de experiência no licenciamento e teria que ter gente para trabalhar a partir disto. Citou o exemplo da etapa 2 e rota 3 do licenciamento do pré sal, que demandou cerca de 15 reuniões no âmbito da APAMLN, além de muito esforço da equipe e conselheiros, para ler e analisar os EIA/RIMA e construir as manifestações e moções aprovados pelo Conselho Gestor. Houve de fato um processo coletivo de licenciamento, com definição de condicionantes. Afirmou que não é fácil trabalhar com licenciamento, mas que temos acumulo importante na região, e o que está nos faltando neste momento é aproveitar melhor as informações produzidas pela Petrobras Guadalupe/Pólis esclareceu mais uma vez que não há produtos técnicos específicos sobre o monitoramento de condicionantes do licenciamento ambiental no projeto do Observatório, mas sim o foco na reestruturação de espaço público de Diálogo e na sua continuidade. Sendo que a continuidade do Diálogo passará a contar com o suporte da equipe Pólis, especialmente dos consultores do Pólis no Litoral Norte (Roberto e Edson, com apoio da Patrícia/Pólis) na etapa do Redesenho, bem como a equipe do Observatório como um todo a partir da inserção/interação da nova instância de Diálogo no âmbito da estrutura do Observatório, conforme for definido no Plano de Redesenho. Além disto, conforme apresentado pela Petrobras, a empresa possui outros projetos relacionados ao monitoramento. Edson/Pólis falou que será o Plano de Redesenho que definirá como fazer, com quais instrumentos que o Diálogo ira ser feito, sendo que o Plano de Comunicação do Observatório é importante para isto. Nelson/Pólis propôs que a organização de atividades de capacitação que foquem na tradução destes condicionantes, para potencializar as leituras sobre os condicionantes de forma coletiva. Carolina/Petrobras apontou que pode sair das prioridades dos Comitês Regionais do Observatório a criação de uma Câmara Temática de monitoramento de condicionantes. Quanto ao perfil dos indicadores com que o Instituto Pólis propõe trabalhar no âmbito do Observatório, Lucila/APAMLN perguntou se inclui indicadores ambientais também. Guadalupe/Pólis explicou que a metodologia de monitoramento e indicadores do Observatório será construída ao longo de um ano, e que a partir de fevereiro teremos oficina para discutir esta metodologia. O monitoramento e indicadores estão sendo pensados primeiramente em duas frentes, uma sobre a evolução da apropriação das Agendas de Desenvolvimento Sustentável no Território, outra de indicadores 40

41 socioambientais. Patrícia/Pólis complementou que o desafio é avançar na leitura regional dos diversos indicadores já existentes. Carolina/Petrobras indicou a referência do projeto de Monitoramento Socioeconômico dos municípios da Bacia de Santos elaborado pela SCIENSE, contratada da Petrobras que adotou a metodologia de indicadores de Pressão, Estado e Resposta (PER). Nelson/Pólis apontou como referência a experiência de indicadores do Canadá/Toronto do Global Cities Institute (ISO 37120). Diversos dos presentes concordaram que há muitos indicadores atualmente, e que a ideia não seria produzir novos dados, mas avançar na leitura do que já existe para o litoral paulista. Sobre o papel da Petrobras na divulgação de informações sobre seus empreendimentos e sobre os condicionantes, Patrícia Ortiz/Cunhambebe falou da importância da publicidade dos números dados e estudos que estão sendo produzidos. Nelson/Pólis destacou que é papel da Petrobras disponibilizar as informações sobre os seus empreendimentos e condicionantes em uma página eletrônica sua, considerando inclusive as definições da LAI Lei de Acesso à Informação. Leonardo/IBAMA informou que o IBAMA disponibiliza as principais informações no seu site, mas requer ferramentas virtuais específicas de divulgação e comunicação dos empreendedores sobre as obras. Carolina/Petrobras ponderou que existem condicionantes específicas de comunicação de responsabilidade dos empreendedores em cada região. A expectativa é que no Litoral Norte o Observatório possa concentrar/aglutinar estas ações se os atores locais/ sociedade civil assim quiserem. Parte 02: Concepção do Plano de Redesenho do Diálogo no LN (Produto Ação 01) Estrutura e compreensão do processo de construção do Plano de Redesenho A equipe Pólis responsável pelo Redesenho do Diálogo no LN é o Beto Francine e o Edson (Fredê), que atuarão com o apoio da Patrícia/Pólis. Beto Francine/Pólis disse que a retomada do Diálogo é justamente para definir a forma de governança desta nova instância no âmbito do Projeto do Observatório e a forma pela qual quer se estabelecer o Diálogo com os empreendedores sobre os condicionantes. Destacou que o papel do Diálogo não é ser parte no licenciamento como é papel da APAMLN, por exemplo, mas sim poderá apoiar seu monitoramento junto à sociedade e órgãos licenciadores e empreendedores. Carlos/Instituto Ilhabela Sustentável opinou que o Diálogo deve se dar para além dos empreendedores, que a expectativa é que o se discuta gestão territorial, políticas públicas que prefeituras estão fazendo e indicadores, inclusive para além das Agendas. 41

42 Gilda//Instituto Ilhabela Sustentável falou da importância do Diálogo no processo de empoderamento dos atores locais no processo do licenciamento ambiental. Edson/Pólis opinou que o DTBC e o Turismo Sustentável também são atrativos para o Diálogo, além das condicionantes. Lucila/APAMLN citou as compensações, para além das condicionantes, e necessidade de monitoramento dos recursos pagos pela Petrobras. Leonardo/IBAMA ponderou que menos é mais, pela experiência do COMDIAL, e que condicionantes seriam o foco, permitindo sua análise combinada. Beto Francine/Pólis citou como uma das referências para pensar o Redesenho do Diálogo a experiências de Mesas de Diálogo do Governo Federal, e Patrícia/Pólis indicou outra experiência como referência, a Câmara de Monitoramento do Comitê Gestor do PDRSX Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu criada em razão da implantação do aproveitamento hidrelétrico de Belo Monte (PA). Esta discussão será aprofundada nas reuniões de construção do Plano de Redesenho não tendo encaminhamento específico nesta reunião. Mailing grupo: confirmação de membros e outros convidados; Beto Francine/Pólis apresentou a lista de entidades convidadas nas mensagens eletrônicas enviadas para mobilização da presente reunião para discussão do mailing do grupo. Leonardo/IBAMA falou que o Observatório/Fórum tem importância como espaço da sociedade civil com legitimidade para retroalimentar o licenciamento. Importante convidar Gestores UCs, Prefeitura, CETESB e outros órgãos licenciadores, bem como o 3º setor para além de ONGs. Lucila/APAMLN relatou que o histórico de participação do COMDIAL é de ONGs ambientalistas, sendo necessário ampliar a articulação e parceria com outros atore da sociedade civil como Colônias de Pescadores. Beto Francine/Pólis lembrou que o papel de mobilização é do Observatório, e que o Diálogo deve se dar com atores específicos. Guadalupe/Pólis propôs que primeiro o grupo defina quem são os atores para pensar o Plano de Redesenho do Diálogo, e que dentro do Plano seja definida a composição que a nova instância de Diálogo almeja ter. Acatando o encaminhamento de Guadalupe, os presentes acordaram em convidar a ONG Supereco para a discussão do Plano de Redesenho, excluir dos convites para as reuniões aqueles que declinaram do convite como Marcos Couto, convidar os órgãos licenciadores estaduais como Docas, Cetesb (SP/Rodrigo), Dersa (Gerente de Meio Ambiente) para participação desde o início o processo de discussão do Plano de Redesenho do Diálogo. Cronograma de trabalho/agenda reuniões (jan/março 2015); 42

43 Foi decidido marcar a data da próxima reunião, para dia 20 de janeiro de 2015, a priori em Caraguatatuba e na oportunidade da próxima reunião será definida as demais datas. Parte 03: Síntese dos encaminhamentos da reunião. Parte 01: Nivelamento de Informações Estrutura e funcionamento do Observatório (proposta); Rever a estratégia de reuniões para a alta temporada (meses de dezembro/2014, janeiro e fevereiro/2015), especialmente junto às instâncias/conselhos/fóruns regionais que só voltam a se reunir pós-carnaval (2ª quinzena de fevereiro de 2015) e atores da sociedade civil que concentram suas atividades econômicas relacionadas ao turismo no mesmo período, e consequente revisão de prazos de entrega de produtos pelo Pólis junto à Petrobras. Condicionantes e Plano de Redesenho do Diálogo. No âmbito do Plano de Redesenho: buscar interação com os Projetos de Monitoramento Socioeconômico, de Avaliação dos Impactos Cumulativos e Sinérgicos e Comunicação Social; E empresas que serão contratadas pela Petrobras. Considerar e avaliar as propostas de ter equipe técnica específica para tratar do monitoramento de condicionantes e de organização de atividades de capacitação que foquem na tradução dos condicionantes, para potencializar as leituras coletivas dos mesmos no licenciamento de grandes obras; Quanto à divulgação de informações sobre os empreendimentos e condicionantes da Petrobras no litoral deverá ser realizada reunião entre o Pólis e Petrobras para interação do Plano de Comunicação do Observatório e Projeto de Comunicação Regional da Bacia de Santos. Parte 02: Concepção do Plano de Redesenho do Diálogo no LN (Produto Ação 01) Estrutura e compreensão do processo de construção do Plano de Redesenho; Mailing grupo: confirmação de membros e outros convidados; Convidar a ONG Supereco para a discussão do Plano de Redesenho Excluir dos convites para as reuniões aqueles que declinaram do convite como Marcos Couto Convidar os órgãos licenciadores estaduais como CIA DOCAS, CETESB (SP/Rodrigo), DERSA (Gerente de Meio Ambiente) para participação desde o início o processo de discussão do Plano de Redesenho do Diálogo. Cronograma de trabalho/agenda reuniões (janeiro/março 2015); 43

44 20/01/2015: 2ª Reunião do Plano de Redesenho (previsão para Caraguatatuba 13h) 44

45 MEMÓRIA 2ª Reunião do Plano de Redesenho do Diálogo/ Observatório Litoral Sustentável Litoral Norte Caraguatatuba, 20 de janeiro de 2015 Sabesp Pauta: Parte 01: Informações/combinado Dinâmica de consolidação das memórias de reuniões Parte 02: Plano de Redesenho do Diálogo no LN (Produto Ação 01) Pactuação glossário; Proposta de objetivos do Diálogo (novo COMDIAL ); Atualizações sobre o mailing grupo: resultados dos convites; Cronograma de trabalho/agenda reuniões (jan/março 2015); Proposta de revisão da data final de Entrega do PRD. Parte 03: Síntese dos encaminhamentos da reunião. Memória da reunião: Parte 01: Informações/combinado Dinâmica de consolidação das memórias de reuniões Foi pactuado que o envio das memórias das reuniões do PRD será feito no prazo de uma semana da data da reunião realizada pelo Instituto Pólis. As contribuições à memória por parte dos participantes do grupo e o envio da memória final Instituto Pólis serão feitos até o final da segunda semana após a reunião. Parte 02: Plano de Redesenho do Diálogo no LN (Produto Ação 01) Pactuação glossário; Parte dos conceitos apresentados para nivelamento com o grupo foi aprimorado com as contribuições feitas na reunião, relacionadas abaixo: 45

46 (i) Grandes empreendimentos: Obras que necessitem de Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-RIMA), incluindo ampliações de empreendimentos que já foram licenciados, com prioridade para empreendimentos de infraestrutura logística e energética de impacto regional e outros avocados pelo Diálogo; Inclusão: Grandes empreendimentos: Infraestrutura logística e energética (LeonardoIBAMA) (ii) Grandes empreendedores (Big players): empreendedores/empresa de grande porte econômico cuja atuação desencadeia impactos e transformações significativas no território; Alteração: Grandes empreendedores (Big Player) e não atores (Nelson/Pólis) (iii) (iv) Atores estratégicos (Stake holders): significa público estratégico, incluindo agentes públicos e privados, órgão licenciadores envolvidos nos grandes empreendimentos; administradores municipais (Prefeitos e Secretários); Governo Estadual; Governo Federal, lideranças comunitárias e setores estratégicos da Sociedade Civil; Grande Mídia e mídia regional; MPs Federal e Estadual, entre outros. Condicionantes: medidas estabelecidas pelo órgão licenciador, decorrentes do processo de licenciamento ambiental, definidas a partir da avaliação do Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-RIMA) a serem cumpridas pelos empreendedores e que podem estar vinculadas às diferentes etapas do processo licenciatório (LP/Licença Prévia, LI/Licença de Instalação e LO/Licença de Operação) e suas respectivas renovações; Condicionantes: traduzir siglas LP, LI e LO e todas as demais (Nelson/Pólis) (v) Compensações ambientais: obrigatoriedade do empreendedor destinar recursos para a implantação e manutenção de Unidades de Conservação/SNUC (Resolução CONAMA nº 371/2006), quando identificado no processo de licenciamento ambiental a ocorrência de significativo impacto socioambiental causado pela implantação de empreendimentos. É um mecanismo financeiro de compensação de impactos não mitigáveis. Inclusão: Compensação ambiental: vinculadas às Unidades de Conservação, utilizar conceito da Resolução CONAMA nº 371/2006 (Leonardo IBAMA) (vi) Medidas Mitigadoras: medidas destinadas a atenuar os impactos socioambientais decorrentes da implantação dos 46

47 empreendimentos, identificados no processo de licenciamento ambiental. Inclusão de novo conceito: Medidas compensatórias: mecanismo de ressarcimentos pelo impacto que não pode ser mitigado (Leonardo IBAMA) (vii) Medidas compensatórias: mecanismo de compensação, financeira, ou não, dos impactos socioambientais não mitigáveis decorrentes da implantação de empreendimentos, identificados no processo de licenciamento ambiental. Revisão: Medidas Mitigatórias: substituir resolver por atenuar os impactos ambientais (Tatiana/Petrobras) Todos os ajustes apresentados acima foram feitos na nova versão da apresentação que segue anexa a esta memória de reunião. Proposta de objetivos do Diálogo do Litoral Norte (novo COMDIAL ); Nesta etapa o grupo trouxe diversos aprimoramentos às propostas de objetivos, que podem ser sintetizados pela concordância do grupo com os três eixos de objetivos propostos (comunicação, monitoramento e estruturação do Diálogo) e pela necessidade de aprofundar as propostas relacionadas a comunicação e especialmente ao monitoramento. Sendo todos os pontos discutidos consenso em todo o grupo, de tal forma que todos os ajustes foram feitos na nova versão da apresentação dos objetivos do Diálogo que segue anexa a esta memória de reunião. COMUNICAÇÃO: Em relação ao objetivo geral de Comunicação no Diálogo, foi adicionado um novo e primeiro objetivo específico relacionado à busca das informações relevantes sobre os grandes empreendimentos e aprimorada a redação de outros itens conforme abaixo sintetizado: (viii) Sensibilizar grandes empreendedores e atores estratégicos para promoção da transparência e buscar informações relevantes para atores locais/regionais sobre os grandes empreendimentos nos quatro municípios do Litoral Norte, a fim de facilitar a comunicação integrada e diálogo com a população; Inclusão: Novo objetivo que trate da sensibilização dos grandes empreendedores para promover a transparência e busca das informações relevantes e de forma integrada sobre os grandes empreendimentos. Não podemos pressupor que estes empreendedores terão interesse e estarão disponíveis e acessíveis para divulgação das informações de interesse do Diálogo (Nelson/Pólis) Como construir corresponsabilidade com empreendedores para a transparência? (Ricardo/PEIb) 47

48 A estratégia é buscar a assinatura de um termo de adesão dos partícipes ao Observatório que busque criar compromisso seja com os princípios das Agendas De Desenvolvimento Sustentável seja com a participação e colaboração com suas instâncias. Além disto, na 1ª reunião do Redesenho do Diálogo foi decidido convidar outros empreendedores como DOCAS para que participem desde o início do processo e se comprometam com o Diálogo (Nelson e Patrícia/Pólis) Seria uma premissa da participação dos grandes empreendedores no Observatório (Tatiana/Petrobras) No histórico do COMDIAL o objetivo era conseguir dialogar prioritariamente com Petrobras e Porto, a primeira está participando e a DOCAS ficaram de vir na próxima reunião (Roberto/Pólis) É necessário apoiar e promover a comunicação integrada, ou seja desenvolver a comunicação articulada com os diversos atores. Melhorar a comunicação entre instâncias locais. É muito importante que o Diálogo promova a integração/articulação das diversas fontes de informações da Petrobras e dos demais empreendedores (Andree/Superco) Comunicação no Diálogo é não saber das coisas pelo jornal como ocorreu no histórico do COMDIAL, é importante prever apresentações dos empreendedores, lembrando o caso da Transpetro (Gilda, ISS) Lembrou da importância de chamar a Transpetro para participar do Diálogo (Georges, ISS) (ix) Apoiar a transparência e divulgação de informações relevantes para o desenvolvimento local/regional referentes aos processos de licenciamento ambiental, instalação e operação dos grandes empreendimentos nos quatro municípios do Litoral Norte, a fim de promover a capacitação e o empoderamento dos atores locais/regionais; Inclusão: Não só nos processos de licenciamento ambiental dos empreendimentos, incluir também comunicação/acompanhamento sobre as etapas de implantação e operação (Georges/ISS e Carolina/Petrobras) Alteração: Apoiar primeiro a transparência e depois a divulgação de informações (Ricardo/PEIb) (x) Acompanhar e apoiar a divulgação dos processos de licenciamentos dos grandes empreendimentos da região com foco nas condicionantes e medidas mitigadoras, para o fortalecimento do controle social e o desenvolvimento de projetos sustentáveis; (xi) Compartilhar informações sobre as possibilidades de desenvolvimento de ações e projetos com recursos dos empreendedores advindos dos processos de licenciamento ambiental, bem como de fontes de financiamento mapeadas pelo Observatório para atores locais/regionais diretamente impactados pelos grandes empreendimentos, apoiando o acesso a 48

49 oportunidades de desenvolvimento de novos projetos que promovam a sustentabilidade do Diálogo, inclusive financeira. Exclusão: Foi consenso retirar a expressão transformando crise em oportunidades na perspectiva de geração de trabalho e renda do final do parágrafo, considerando que o Diálogo sem insere no contexto do Observatório que possui as mesmas premissas 18 das Agendas de Desenvolvimento relacionadas à geração de trabalho e renda, mas também, a muitas outras ações relacionadas à inclusão social e sustentabilidade. Inclusão: Ao mesmo tempo também houve acordo que as oportunidades relacionadas a projetos que possam ser desenvolvidos com recursos dos empreendedores podem apoiar a sustentabilidade do Diálogo, inclusive financeira. Neste sentido, foi afirmado que o Plano de Redesenho do Diálogo é estratégico para a implantação do Observatório de forma geral. Desta forma é importante que se tenha como premissa os princípios das Agendas de Desenvolvimento Sustentável do Litoral Sustentável e dos processos da Plataforma Sustentabilidade/COMDIAL, deixando claro o em que contexto o redesenho do Diálogo se insere no Plano (Nelson/Pólis). É importante que a nova instância de Diálogo seja atrativa para as entidades locais, que da crise e impactos sofridos pelos empreendimentos possam vislumbrar oportunidade para acessar recursos e desenvolver novos projetos (Edson/Pólis). 18 São princípios e diretrizes da Agenda Regional de Desenvolvimento Sustentável e das Agendas de Desenvolvimento Sustentável Municipais (litoralsustentavel@polis.org.br): 1. A diversidade social, cultural e ambiental e a proteção dos direitos das comunidades tradicionais são as bases para a promoção de paradigmas de desenvolvimento includente e sustentáveis; 2. As aspirações, experiências e valores coletivos da população local devem ser incorporados nas discussões sobre o desenvolvimento; 3. Os diferentes territórios da região devem ser respeitados na sua diversidade e valorizados em suas potencialidades; 4. Toda a população tem direito a se beneficiar das riquezas produzidas e do processo de desenvolvimento da região; 5. A população tem direito à informação e participação nos processos de decisão relativos ao desenvolvimento da região, consolidando-se como protagonista dos rumos da sua vida e de seu território; 6. Os promotores e financiadores são responsáveis pelos danos ambientais e sociais decorrentes de suas intervenções; 7. A população, comunidades e Municípios devem ser plenamente capazes, do ponto de vista da informação, do conhecimento e do poder político para decidir sobre seu destino; 8. O planejamento regional é condição para os processos decisórios relativos aos empreendimentos de impacto; 9. A proteção da biodiversidade das áreas protegidas deve dialogar com o pleno desenvolvimento de seu potencial social e econômico; 10. O direito à cidade é pressuposto das políticas municipais, estadual e federal incidentes nos territórios do litoral. 49

50 É necessário criar um campo de sustentabilidade do Diálogo, inclusive financeira (Andree/Superco e Tatiana/Petrobras). Focar nas oportunidades relacionadas a projetos que possam ser desenvolvidos com recursos dos empreendedores. (Nelson/Polis) (xii) Apoiar a transparência e a divulgação de propostas de avaliação de efeitos cumulativos e sinérgicos decorrentes de impactos socioambientais, prioritariamente de grandes empreendimentos, na região, como forma de qualificar a participação da sociedade nos processos de licenciamento ambiental. Inclusão: prioritariamente de grandes empreendimentos, considerando a que lógica dos impactos cumulativos é inversa a da avaliação de impacto ambiental, pois a Avaliação de Impactos Ambientais tem como objetivo o diagnóstico dos impactos do empreendimento sobre o meio ambiente, enquanto a Avaliação de Impactos Cumulativos analisa como um determinado componente ambiental é afetado por um conjunto de perturbações, provenientes ou não da presença dos empreendimentos (Leonardo, Ibama). Alteração: substituição de melhoria dos projetos por como forma de qualificar a participação da sociedade nos processos de licenciamento ambiental, considerando ser importante detalhar como se poderia auxiliar na melhoria dos projetos (Carolina e Tatiana/Petrobras). MONITORAMENTO Em relação ao objetivo geral de Monitoramento no Diálogo, foi formulado um novo objetivo específico relacionado à realização do monitoramento propriamente dito pelo Diálogo enquanto instância do Observatório, conforme contribuições abaixo sintetizadas. Em relação aos outros dois objetivos propostos nenhuma alteração foi feita. (i) (ii) Pactuação de metodologia com a equipe de monitoramento do Observatório para identificação de indicadores que se relacionam com as condicionantes, medidas mitigadoras, para empoderamento da comunidade litorânea e transparência nas informações; Selecionar condicionantes e programas de mitigação de grandes empreendimentos considerados relevantes que se relacionam diretamente com as Agendas de Desenvolvimento Sustentável e as dinâmicas socioeconômicas do território a fim de monitorar a sua efetividade para o desenvolvimento local/regional, bem como monitorar a qualidade do Diálogo estabelecido com os grandes empreendedores e atores estratégicos. A partir do questionamento do Nelson/Pólis sobre se o objetivo seria somente construir a metodologia de monitoramento, desencadeou-se o aprimoramento da 50

51 proposta no sentido de formular objetivo específico referente ao monitoramento em si. Em relação às dúvidas apresentadas, Georges/ISS perguntou se há dentro do Projeto do Observatório recursos para o monitoramento das condicionantes, incluindo equipe, e se há interface com a Câmara Temática do Licenciamento da APAMLN. Carlos/ISS perguntou se o Diálogo não fará acompanhamento das condicionantes e o monitoramento dos royalties. Retomando as informações apresentadas no nivelamento da 1ª reunião do Diálogo (12/12/14) referente à estruturação do Observatório, foi esclarecido pela equipe Pólis o papel do redesenho do Diálogo e dos Comitês e Núcleos de Acompanhamento do Observatório Litoral Sustentável. Destacando-se que o Diálogo poderá integrar o Observatório como uma Câmara Temática, se assim for decidido no PRD, e que o Observatório será constituídos por Núcleos Regionais no BS e LN. Além disto, o Observatório tem dentre as suas ações um eixo de monitoramento que irá construir metodologia de monitoramento e indicadores das dinâmicas regionais. Foi esclarecido que os recursos e equipe estão vinculados as ações de monitoramento, apoio a projetos, mobilização/participação e comunicação do Observatório. E que considerando a ação de monitoramento do Observatório, pode-se verificar a possibilidade de estabelecer ligação entre os indicadores das dinâmicas socioeconômicas e territoriais que serão desenvolvidos a partir das ações previstas nas Agendas de Desenvolvimento e o monitoramento de condicionantes. Sendo, portanto, possível tratar do monitoramento de algumas das condicionantes neste tripé (indicadores Agendas condicionantes), na medida em que se relacionarem com as ações previstas nas agendas. Já em se tratando em uma ação específica de monitoramento das condicionantes, um dos primeiros produtos do Redesenho poderia ser uma proposta de captação de recursos ou parceria com Universidade para montar equipe exclusiva para esta finalidade (Nelson e Paulo/Pólis) Apenas a OBS/Petrobras possui cerca de 600 condicionantes em sua área de atuação, entre Rio de Janeiro e Santa Catarina. Por isto a importância da página eletrônica (site) que será construído para o monitoramento das condicionantes (conforme informe da Petrobras na 1ª reunião, inserido do Plano de Comunicação da Bacia de Santos). É necessário selecionar programas de mitigação/condicionantes que se relacionam com as Agendas de Desenvolvimento Sustentável (Tatiana/Petrobras) Serão destinados, no decorrer do processo de licenciamento, cerca de 600 milhões de reais a título de compensação ambiental provenientes exclusivamente dos Projetos Integrados da Etapa 2 do Pré-Sal. Destaca-se que trabalhar com o acompanhamento de execução de condicionantes de licença pode ser frustrante, devido a sua generalidade e até sobreposição de ações, citando o caso dos diversos Planos de Educação Ambiental previstos. Existem condicionantes gerais e específicas, sendo necessário selecionar aquelas condicionantes monitoráveis onde seja possível haver um retorno ( feedback ) para os órgãos licenciadores. (Leonardo/Ibama) Importante o retorno sobre o impacto na realidade, no território das condicionantes, sobre o que não está funcionando para órgão licenciador. Outro 51

52 exemplo de programa de mitigação são os PAAP Programas de Ação Afirmativa para Pesca, envolvendo 22 comunidades impactas, fruto de medidas de compensação. Sendo que nestes casos nota-se a falta de integração da implantação das fábricas de gelo com outras políticas públicas relacionadas ao saneamento por exemplo (Gilda/ISS) Também foi consenso que não se pode confundir obrigação dos empreendedores fixada nas condicionantes com a ausência de políticas públicas. É um risco focar o objetivo do Diálogo somente nas condicionantes, sendo importante termos objetivos mais abrangentes que possam ser mais atrativos (Edson/Pólis) O que interessa é a efetividade do impacto das condicionantes (Andree/Supereco) (iii) Apoiar e acompanhar o processo de construção/atualização permanente de estudos ou equivalentes à Avaliação Ambiental Estratégica - AAE regional e/ou outros documentos que tratem dos efeitos sinérgicos e cumulativos dos impactos socioambientais dos empreendimentos da região. ESTRUTURAÇÃO DO DIÁLOGO Quanto ao objetivo geral de Estruturação do Diálogo, foi formulado um novo objetivo específico relacionado à necessidade de avaliação da qualidade do Diálogo, também foi aprimorado o objetivo que trata da captação de recursos para a estruturação do Diálogo foi definido que esta deve garantir a sustentabilidade inclusive financeira do Diálogo que deverá ser feita junto com o Plano de Captação de Recursos do Observatório, de acordo com as contribuições abaixo sintetizadas. Em relação aos primeiros três objetivos específicos propostos nenhuma alteração foi feita. (i) (ii) (iii) Ampliação da composição da instância de Diálogo e rearticulação de sua dinâmica; Integração do Diálogo à estrutura do Observatório Litoral Sustentável; Multiplicação de boas práticas, incluindo o fomento ao Diálogo na Baixada Santista e a interface com a experiência do Desenvolvimento do Turismo com Base Conservacionista - DTBC e Turismo Sustentável; Necessário detalhar como é que será feita a multiplicação da experiência para a BS (Tatiana/Petrobras) Fechando o PRD, deverá ser feita a sua releitura para a BS, considerando os atores de lá (Roberto/Pólis) 52

53 Há a possibilidade de replicar a metodologia na BS, pela experiência e acúmulo adquirido no COMDIAL e no Litoral Sustentável (Edson/Pólis) (iv) Elaborar uma proposta de captação de recursos financeiros e humanos, estrutura física e definição de regras de funcionamento para sua perenização e sustentabilidade, inclusive financeira, integrada com o Plano de Captação de Recursos e Continuidade do Projeto Observatório; Se avançarmos, por exemplo, na construção de uma Mesa de Diálogo, que segundo a Política Nacional de Participação Social PNPS deve ter prazo de duração, ela teria que ter cerca de 20 anos que é o prazo de implantação e operação dos grandes empreendimentos na região (Roberto/Pólis) Inclusão: Importante tratar da sustentabilidade/continuidade, inclusive financeira do Diálogo (Tatiana/Petrobras) Inclusão: A captações de recursos para o Diálogo deve ser integrada com a Captação de Recursos do Observatório no qual se insere (Nelson/Pólis) É extremamente importante para o Observatório a permanente animação dos atores em rede, e atuação integrada e em rede do Observatório (Roberto/Supereco). (v) Avaliação continuada da qualidade do Diálogo com grandes empreendedores e atores estratégicos. Inclusão: Importante tratar necessidade de avaliação contínua e permanente do Diálogo (Tatiana/Petrobras) Atualizações sobre o mailing grupo: resultados dos convites; Roberto/Pólis informou os convites que foram feitos e retornos recebidos conforme decisão da 1ª reunião do PRD CETESB, DERSA, Cia DOCAS. Sendo que a ONG Supereco foi convidada e já participou da 2ª reunião e as DOCAS informaram que vão participar da próxima reunião e que em relação à DERSA e CETESB será necessário marcar reunião. A discussão com os presentes focou na participação dos órgãos empreendedores/licenciadores e na participação do segmento das ONGs, conforme resumo abaixo. É importante fazer a pactuação do PRD com os órgãos empreendedores/licenciadores como CETESB, DERSA, Cia DOCAS, Transpetro para criar diálogo sobre o processo de elaboração e para pactuação do PRD (Tatiana/Petrobras) O encaminhamento da 1ª reunião foi o de convidar os órgãos empreendedores/licenciadores para participar da formulação do PRD desde o início como estratégia para criar um compromisso para a participação dos 53

54 mesmos no Diálogo. Sendo importante que Pólis e Petrobras agendem conjuntamente estas reuniões com DERSA, CETESB e Transpetro (Patrícia/Pólis) Propôs que se adote a mesma estratégia do agendamento de reuniões com as Prefeituras pelo Observatório, em conjunto com a Petrobras (Nelson/Pólis) Há um problema de representatividade no grupo de discussão do PRD em relação às ONGs - 3º setor/sociedade civil (George/ISS e Andree/Supereco) Importante pactuar/apresentar PRD para segmento das ONGs (Georges/ISS) Houve menção as ONGs que assinaram o convênio do COMDIAL (Carlos/ISS) Os convites foram enviados as ONGs, no entanto não houve retorno ou interesse manifesto de diversas no primeiro momento (Roberto/Pólis) Lembrou que a decisão da 1ª reunião do PRD pelos presentes foi fazer a discussão do Plano de Redesenho prioritariamente com os atores que participaram da experiência do COMDIAL. E que no PRD deverá constar proposta de composição ampla do Diálogo visando aumentar sua representatividade com participantes de governo e sociedade civil, inclusive além de ONGs ambientalistas (histórico do COMDIAL), incluído fóruns e movimentos sociais. Portanto, as ONGs presentes não são representantes do segmento (Patrícia/Pólis) O processo de discussão da rearticulação do Diálogo vem desde 2013, e todas as entidades que participaram do COMDIAL foram consultadas, inclusive houve ator que dissesse que não queria participar. O Pólis, por princípio, continua aberto à participação a qualquer tempo destes atores (Nelson/Pólis) Encaminhamento: Incluir Transpetro no convite aos empreendedores para participar da discussão do PRD desde o início Pólis e Petrobras deverão marcar reuniões conjuntas com CETESB, DERSA, Cia DOCAS, Transpetro para criar diálogo sobre a pactuação do PRD Após a formulação do PRD este será apresentado, conforme estratégia definida no próprio Plano, para todos os segmentos que se buscará articular para a composição da nova instância de Diálogo, incluindo o segmento das ONGs. Cronograma de trabalho/agenda reuniões (jan/março 2015); Encaminhamentos: Envio minuta (versão preliminar) do PRD dia 20/02/2015 para o grupo Previsão de data para a próxima reunião: 24/2/2015, em São Sebastião, das 13h às 18h. Proposta de revisão da data final de Entrega do PRD. Encaminhamentos: Revisão da data da versão final do PRD para a Petrobras: final de março/

55 Parte 03: Síntese dos encaminhamentos da reunião. Parte 01: Informações/combinado Dinâmica de consolidação das memórias de reuniões Foi pactuado que o envio das memórias das reuniões do PRD será feito no prazo de uma semana da data da reunião realizada pelo Instituto Pólis. As contribuições à memória por parte dos participantes do grupo e o envio da memória final Instituto Pólis serão feitos até o final da segunda semana após a reunião. Parte 02: Plano de Redesenho do Diálogo no LN (Produto Ação 01) Pactuação glossário; Todos os ajustes foram feitos na nova versão da apresentação que segue anexa a esta memória de reunião. Proposta de objetivos do Diálogo (novo COMDIAL ); Todos os ajustes foram feitos na nova versão da apresentação que segue anexa a esta memória de reunião. Atualizações sobre o mailing grupo: resultados dos convites; Incluir Transpetro no convite aos empreendedores para participar da discussão do PRD desde o início Pólis e Petrobras deverão marcar reuniões conjuntas com CETESB, DERSA, Cia DOCAS, Transpetro para criar diálogo sobre a pactuação do PRD Após a formulação do PRD este será apresentado, conforme estratégia definida no próprio Plano, para todos os segmentos que se buscará articular para a composição da nova instância de Diálogo, incluindo o segmento das ONGs. Cronograma de trabalho/agenda reuniões (jan/março 2015); Envio minuta (versão preliminar) do PRD dia 20/02/2015 para o grupo Previsão de data para a próxima reunião: 24/2/2015, em São Sebastião, das 13h às 18h. Revisão da data da versão final do PRD para a Petrobras: final de março /2015. Proposta de revisão da data final de Entrega do PRD. Revisão da data da versão final do PRD para a Petrobras: final de março/

56 MEMÓRIA 3ª Reunião do Plano de Redesenho do Diálogo/ Observatório Litoral Sustentável Litoral Norte São Sebastião, 24 de fevereiro de 2015 Auditório DOCAS Pauta: Parte 01: Informações/combinado Prazo para envio de contribuições ao texto da minuta do Plano Parte 02: Plano de Redesenho do Diálogo no LN (Produto Ação 01) Informe ajuste glossário do Plano Discussão das ações e metas do Plano Consulta sobre a institucionalização do Plano Parte 03: Síntese dos encaminhamentos da reunião. Memória da reunião: A pauta da reunião não foi cumprida, vez que todo o tempo do encontro foi dedicado à discussão dos objetivos, ações e metas do monitoramento no Diálogo LN. Considerando que as primeiras manifestações dos participantes tratavam do monitoramento, Patrícia/Pólis consultou o grupo sobre a inversão da pauta para iniciarmos a discussão pela parte do monitoramento, o que foi consensual. Não foi possível discutir as ações e metas dos objetivos de comunicação e estruturação do Plano de Redesenho do Diálogo, nesta reunião, bem como o tema da institucionalização da instância de Diálogo. Foi encaminhado que o Pólis faria o aprimoramento dos objetivos, ações e metas do monitoramento no Diálogo LN, considerando os consensos obtidos na reunião, especialmente relacionados a: (i) não tratar exclusivamente das condicionantes e medidas mitigatórias do processo de licenciamento ambiental, mas também dos royalties, medidas compensatórias e as compensações às Unidades de Conservação; (ii) o foco não é monitoramento da condicionante em si (seu cumprimento ou não) mas sim a efetividade desta em relação aos impactos identificados no processo de licenciamento ambiental dos grandes empreendimentos, sua relação com as dinâmicas econômicas e socioterritoriais. 56

57 Segue síntese do debate sobre os objetivos, ações e metas do monitoramento do Diálogo LN: Produto da avaliação das condicionantes deve repercutir nas ações e metas do Diálogo para apoiar o aprimoramento das condicionantes (Carlos/FFlorestal); Explicitar parte do Plano de Redesenho do Diálogo que trata das ações 19 das Agendas de Desenvolvimento Sustentável relacionadas ao monitoramento dos grandes empreendimentos (Guadalupe/Pólis); A sua área da Petrobras já foi responsável por cerca de 750 condicionantes, hoje cerca de 500, destas 350 se perpetuarão. Ousaria dizer que 50% das condicionantes não tem impacto social e ambiental, implicando em gasto de volumosos recursos financeiros. Ressaltou a importância de resgatar trabalho da Plataforma de Sustentabilidade para avançar na avaliação de impactos cumulativos, Plataforma que na sua opinião ficou engavetada e Poder Público não foi cobrado a respeito. Em relação a condicionante sobre a pesca, cita que tem que fazer a reforma dos barcos de pesca, mas ninguém consegue emitir Nota Fiscal (M. Vinicius/Petrobras); Estamos cansados de diagnósticos, comunidades do LN está buscando soluções concretas (Fernando/IEB); A fala do M. Vinicius/Petrobras foi mea culpa, e estamos justamente num processo em que buscamos refinar e qualificar o processo de licenciamento para a sociedade, incluindo grandes empreendedores e órgãos licenciadores (Frede/Pólis); Indicador monitora política pública e as condicionantes devem acompanhá-las. Trabalho muito limitado às condicionantes, sem uma visão do todo. Foco deveria ser no apoio aos órgãos licenciadores e empreendedores a direcionar as condicionantes. Cita experiência com foco nos indicadores de monitoramento da qualidade de vida, indicador de política pública (Adriano/Docas); Foco do Diálogo são ações estruturantes que efetivamente minimizem impactos dos empreendimentos. Além da avaliação de impactos cumulativos. Lembra do Projeto dos Indicadores Socioambientais (com a SCIENSE) em que a Petrobras está trabalhando com 140 indicadores, com método de gráfico radar (M. Vinicius/Petrobras); Concorda com o Adriano em relação à vinculação com dos indicadores com políticas públicas. Já a relação dos condicionantes é com os impactos. Além do monitoramento das condicionantes/ medidas mitigadoras, destaca a importância do monitoramento dos royalties, que se relaciona diretamente com a execução das políticas públicas. Assim, propõe a vinculação do monitoramento não só com as condicionantes, mas também com os royalties. Este é o fórum para esta 19 Eixo 1) Desenvolvimento Sustentável e Includente - Ações estratégicas Regional: A. Impulsionar a criação e implementação de instrumentos de controle e participação da sociedade sobre os grandes projetos a fim de possibilitar a transparência, o acesso a informações e o monitoramento, garantindo formas de mitigação e compensação dos impactos sociais, ambientais e territoriais negativos, bem como a avalição sobre sua pertinência e viabilidade de implantação. B. Monitorar e direcionar os investimentos sociais privados/ responsabilidade social das grandes empresas a fim de garantir maior transparência, articulação dos investimentos públicos e privados, bem como a ampliação de seu impacto social e ambiental. 57

58 discussão. É importante fazer a ligação das condicionantes com os impactos (Carlos/FFlorestal); Em relação à proposta da Mesa de Diálogo, e as definições do Decreto da Política Nacional de Participação Social, faz-se necessário definir o prazo e as metas da Mesa de Diálogo relacionando com os objetivos da mesa de diálogo do Decreto (Carlos/FFlorestal); Na proposta de monitoramento coletivo é necessário envolver os grupos que estão fazendo esta discussão dentro do GERCO-LN, CBH-LN e Conselho Gestor das UCs (Carlos/FFlorestal); Sentiu falta do link das condicionantes com diretrizes estratégica de planejamento integrado territorial e articulação com políticas públicas e os colegiados existentes (Andree/Supereco); Não consegue enxergar esta leitura dos condicionantes diferente da leitura e contexto da fala do Adriano/DOCAS e demais falas. O Diálogo é parte do Observatório que tem uma ação específica de monitoramento e indicadores socioterritoriais. A ideia do Diálogo é ter eficácia na possibilidade de interferência no território. Sobre a Plataforma Sustentabilidade estar engavetada, se espantou com a fala do Vinicius, pois entendia que a própria Petrobras teria engavetado, mas que foi esclarecido pelo Vinicius que relatou que o COMDIAL não conseguiu realizar mais com o instrumento que tinha em mãos. (Beto/Pólis); Objetivo 3 do monitoramento (sobre a condicionante de estudo de impacto cumulativo) parece estar isolado não se relacionando com os demais, 1 (definição de metodologia de monitoramento) e 2 (monitoramento da efetividade de condicionantes/medidas mitigatórias selecionadas). É necessário inverter a lógica, começando pelo 3 para fazer a relação 1 e 2. Objetivo 2 está muito focado no controle das condicionantes (Alexandre/Petrobras); Falas do Adriano e Carlos casam muito com a metodologia pensada pela equipe de monitoramento do Observatório Litoral Sustentável. A proposta é justamente inverter esta lógica. O foco do monitoramento será as 30 ações da Agenda de Desenvolvimento que serão monitoradas a partir das dinâmicas socioterritoriais. Lançar um olhar sobre as condicionantes para monitorar as dinâmicas socioterritoriais. O foco não seria, por exemplo, monitorar o cumprimento da condicionante para os pescadores, mas e avaliar se a renda dos pescadores aumentou. A utilidade das informações para o Poder Público e grupos sociais diretamente atingidos é um critério importante para a definição do monitoramento e indicadores. Não devemos focar só nos royalties, pois é importante também ter atenção ao Fundo do Pré Sal (Paulo/Pólis); As metas do monitoramento apresentadas na minuta do PRD não refletem esta proposta apresentada pelo Paulo (Carlos/FFlorestal); O Observatório dos Royalties é um dos produtos do Observatório, legado do histórico do COMDIAL, estando prevista a contratação de consultor (Guadalupe/Pólis); É muito difícil este grupo interferir na execução da política pública e do orçamento. É fundamental chamar as prefeituras para participar do processo para não reclamar depois. Importância de trazer municípios e estados. Temos que trazer este pessoal. (Gilda/ISS); 58

59 Precisamos ser propositivos em relação as condicionantes e royalties. Problema, o monitoramento está relacionando com a Agenda, tem que ser com os impactos. Deveria ter uma câmara temática com foco nas condicionantes e outra nos royalties no Observatório. No Diálogo, proposta é focar em casos que possam resultar em proposta para gestores. A oportunidade para melhoria das condicionantes é a renovação das licenças. Expectativa é feedback diante da necessidade de qualificar o processo de licenciamento (Carlos/FFlorestal); Lembra que a discussão da última reunião foi de fazer recorte e selecionar as condicionantes relevantes para os atores do Diálogo e com impacto no território (Patrícia/Polis); Medidas tangíveis e mais intangíveis, compensações caixa preta (Frede/Pólis); As compensações da Lei do SNUC que não estão sendo consideradas importariam no aporte de 200 milhões (M. Vinicius/Petrobras); Proposta do monitoramento não se reflete no texto, é preciso melhorar a redação (Kelen/ICMBio); Necessidade de participação de outros atores no processo de diálogo. Onde está o tripé saúde-educação-segurança? Quem vai poder opinar com mais clareza sobre a efetividade em relação ao setor saúde é o setor da saúde. É importante apresentar a proposta do Diálogo para os setores com quem queremos trabalhar. É importante monitorar as compensações. Foram destinados 57 milhões de compensação ambiental para a Unidade de Conservação da ESEC Tupinambás, dos quais 25 milhões foram destinados para as UCs de Fernando de Noronha (Edilson/ICMBio- ESEC Tupinambás); No frigir dos ovos o que a gente quer é que os recursos oriundos do pré-sal sejam aplicados aqui (Fernando/IEB). Parte 03: Síntese dos encaminhamentos da reunião. Consenso em relação à estratégia de elaboração do Plano: O Plano de Redesenho do Diálogo no Litoral Norte consolidará uma proposta preliminar que será apresentada e discutida com os diversos segmentos/atores considerados estratégicos para a composição da Mesa de Diálogo; Consensos em relação ao objetivo de monitoramento do Plano, e suas ações e metas: Foi consensuado que o foco de interesse do Diálogo não se resume às condicionantes e medidas mitigatórias definidas nos processos de licenciamento ambiental das grandes obras, mas envolve também as medidas compensatórias, as compensações e também os royalties; O monitoramento visa avaliar a efetividade, como o impacto territorial e socioeconômico, das contrapartidas do processo de licenciamento ambiental; O Pólis apresentará proposta de objetivos-ações-metas de monitoramento revisada e aprimoradas a partir das contribuições desta reunião. Cronograma: 59

60 Prazo para envio de contribuições ao texto do Plano: 02 de março de 2015 Previsão de data para a próxima reunião: 11/3/2015, em Caraguatatuba, das 14h as 18h. (data alterada para 13/03/15 posteriormente mantendo o mesmo local) 60

61 MEMÓRIA 4ª Reunião do Plano de Redesenho do Diálogo/ Observatório Litoral Sustentável Litoral Norte Caraguatatuba, 13 de março de 2015 Auditório Sabesp Parte 01: Pauta Matriz Monitoramento, Comunicação e Estruturação do Diálogo: Objetivos, ações e metas; Texto PRD esclarecimento e socialização; Composição da Mesa de Diálogo; Cronograma das próximas reuniões. Parte 02: Memória da reunião Nesta quarta reunião de discussão da elaboração do Plano de Redesenho do Diálogo LN foram pactuados dois dos três os objetivos, ações e metas propostos pelo Instituto Pólis para o plano monitoramento e comunicação, capacitação e apoio a projetos. Na ocasião foram concluídos o debate e encaminhamentos sobre estes temas. Em relação aos objetivos, ações e metas propostos para a estruturação do Diálogo LN, último objetivo a ser pactuado para fechamento da matriz do plano, foi definido novo prazo para o grupo enviar suas contribuições. A partir destas contribuições o Instituto Pólis consolidará a proposta sobre o assunto a ser apresentada no Plano de Redesenho do Diálogo LN. Nesta reunião também foi definido como prioridade para a pauta da última reunião o debate e reflexão sobre a proposta de composição e forma de institucionalização do Diálogo LN. Além disto, considerando a grande ansiedade a respeito de diversas temática relativas ao monitoramento, foi pactuado que não devemos antecipar o diálogo sobre este tema. Por esta razão é importante focar na conclusão do planejamento das ações, para que posteriormente se possa debruçar sobre os temas, incluindo aí a metodologia e forma de operacionalização das atividades. 61

62 Abaixo, segue breve síntese do debate e contribuições a respeito dos objetivos, ações e metas de monitoramento e comunicação, capacitação e apoio a projetos, que culminaram nos encaminhamentos expressos na terceira e última parte deste documento. Objetivos, ações e metas de monitoramento Daniele, coordenadora da equipe de monitoramento do Observatório/Instituto Pólis, fez uma breve apresentação da proposta do monitoramento, de forma a dar um retorno à discussão feita na última reunião. Foi apresentada proposta de contar com uma consultoria específica para tratar do monitoramento dos condicionantes e medidas mitigatórias/compensatórias que implicam na produção de conhecimento/estudos de monitoramento; proposta de discussão do monitoramento dos royalties junto ao Diálogo e proposta para apoio ao mapeamento das definições a respeito das compensações do SNUC e apoio sua implementação; M.Vinicius/Petrobras: Acha difícil influir no processo decisório das compensações do SNUC; Edislon/ESEC Tupinambás: Preocupação com a compensação em novos empreendimentos e não nos que já estão definidos. Eles enquanto ICMBio já formalizaram a demanda de vinculação das compensações oriundas do Pré Sal serem vinculadas ao território de influência. E ressalta que o Observatório pode ter papel importante para incidir sobre este assunto nos novos processos de licenciamento ambiental; Patrícia/Pólis: Relembra que a demanda apresentada na reunião passada em relação às compensações do SNUC era a preocupação com uma maior vinculação territorial destas à área de influência dos grandes empreendimentos. Explica que além do apoio a elaboração de projetos aos órgãos públicos como a Fundação Florestal para implementação dos recursos das compensações proposta na matriz apresentada pelo Instituto Pólis, há questões de ordem político-administrativas como a inexistência de convênio entre a FFlorestal e a SMA do Estado para os repasse dos recursos; Joana/FFlorestal: Ressalta a importância do apoio técnico do Observatório para os gestores estaduais e articulação com políticas estaduais, para além das relações com as Prefeituras. Neste sentido, coloca a importância de priorização pelo Estado (SMA e FF) de temas que convirjam com os temas priorizados pelas Prefeituras e pelo Observatório, a exemplo do turismo sustentável, um dos carros chefes para o Observatório e que hoje, a FF não possui convênios/recursos alocados para projetos específicos de desenvolvimento destas atividades nas UCs do LN. Além dos fundos Federais, coloca a importância de se acessar a Câmara Estadual de Compensação Ambiental, específico para ações em UCs. Em relação ao monitoramento dos condicionantes e medidas mitigatórias/compensatórias, enfatiza que enxerga ser um trabalho bastante técnico, sugerindo que se faça uma matriz integrada para avaliar os resultados dos estudos das condicionantes de monitoramento. Trata-se do cruzamento de dados muito técnicos, em uma matriz setorizada, preferencialmente com dados 62

63 especializados em mapa do território. Pergunta se a consultoria seria para metodologia ou incluiria os resultados em si da avaliação? Daniele/Pólis explica que a ideia é fazer primeiro uma consultoria para um piloto que defina metodologia a partir de estudos prioritários, deforma que a metodologia possa ser aplicada pelos gestores públicos futuramente, sem depender de consultoria específicas para este fim; Joana/FFlorestal: Concorda com a importância da metodologia, mas considerando se tratar de trabalho muito técnico, registar que o ideal seria contar com uma pessoa contratada para este trabalho durante o Diálogo LN. M. Vinicius/Petrobras: Questiona a necessidade consultoria específica para o monitoramento das condicionantes, considerando o papel do órgão licenciador a respeito e que os grandes empreendedores já são obrigados a cumprir os termos de referência definidos por estes órgãos; Fredê/Pólis: Destaca que tratamos de um processo dinâmico e participativo para empoderamento dos partícipes. Tatiana/Petrobras: Entende que não devemos detalhar no plano como o Pólis vai fazer o monitoramento das condicionantes, como metodologia e forma de operacionalização; Edilson/ESEC: É primordial acompanhar saúde e saneamento nos Planos Básicos Ambientais - PBAs. Vê possibilidade ímpar para incidir no processo de licenciamento pelo Diálogo, experiência que pode ser referência para o resto do Brasil; M. Vinicius/Petrobras: Dificuldade da sociedade de dissociar papel do Estado e do grande empreendedor. Volta a falar que a Plataforma Sustentabilidade ficou engavetada; Tatiana/Petrobras: Sugere incluir ações de divulgação da Plataforma Sustentabilidade no plano; Fredê/Pólis: No lançamento do Observatório e da Câmara Temática do Turismo do dia 23/abril em Caraguatatuba, a Plataforma Sustentabilidade vai ser um dos pontos de partida; Mônica/Supereco: Comunicação integrada é um foco importante e definir o nosso público para além deste que está discutindo a elaboração do Plano; Beto/Pólis: Dia 1/4/2015 Pólis, Petrobras, e responsáveis pelo site ex COMDIAL vão ser reunir para tratar da divulgação e acesso à informação dos produtos e resultados produzidos pelo COMDIAL incluir Plataforma Sustentabilidade; Pedro/Supereco: Em relação aos grandes empreendedores citados na matriz do plano, propõe que não se foque apenas na DERSA, quanto as obras viárias, mas também na Queiroz Galvão que será a concessionária da obra. Objetivos, ações e metas de Comunicação, Capacitação e Apoio a Projetos Objetivo 1.1. Transparência e divulgação de informações Juliano/Supereco: Propões incluir a Sabesp enquanto grande empreendedor na região, cita também as mineradoras. Defende que a ação ou omissão da Sabesp gera impacto ambiental regional, por ser o principal problema da região a falta de 63

64 saneamento ambiental. Há diversos TCRA Termos de Compromisso de Recuperação Ambiental que não são cumpridos; Tatiana/Petrobras: Concorda com a proposta de Juliano mas pensa que este tema deve ser discutido no Diálogo, e a redação dos objetivos, ações e metas sobre transparência não deve ser ampliada para possibilitar incluir novos empreendedores; Patrícia/Pólis: Concorda com proposta da Tatiana, mas se preocupa com a ampliação do foco do Diálogo que havia decidido focar nos grandes empreendimentos de infraestrutura energética (petróleo e gás) e logística (portos, rodovias); Tatiana/Petrobras: Propõe a exclusão da meta de 01 boletim relacionado ao tema de estudo de impacto cumulativo, considerando o projeto sobre o assunto da Petrobras; Beto/Pólis: Concorda com Tatiana e propõe recuperar a proposta inicial de elaboração de boletins de comunicação trimestrais com as pautas a serem priorizadas pela Mesa de Diálogo ao invés dos 6 boletins propostos no objetivo específico 1.1., ação , meta B; Patrícia/Pólis: Concorda com Tatiana e Beto, e há consenso de focar nos boletins trimestrais com as temáticas que serão definidas pelo Diálogo; Juliano/Supereco: Propõe trabalhar com outras mídias além dos boletins trimestrais, como a comunicação virtual, via rádio e TV; Objetivo 1.2. Apoio a fomento de projetos M. Vinicius/Petrobras: Destaca a experiência do Mosaico da Bocaina em relação a fomento de projetos, cabendo sua apresentação para o Diálogo LN. Registra dificuldade de ações relacionadas aos Povos e Comunidades Tradicionais (PCTs), especificamente em relação a indígenas e quilombolas, vez que por ex. não tem autorização da Funai para as ações previstas como contrapartida do processo de licenciamento; Tatiana/Petrobras: Entendem ser importante a capacitação para acesso projetos, mas os recursos não são somente advindos do processo do licenciamento ambiental, sendo necessário rever a redação do objetivo 1.2., ação 1.2.1, ação A. Em relação ao licenciamento o que pode ser feito é apenas o apoio/capacitação para inclusão na lista de fornecedores da Petrobras; Patrícia/Pólis: Informa sobre que para a mobilização e articulação das instâncias participativas do Observatório foi delineada estratégia específica para o diálogo com Povos e Comunidades Tradicionais (PCTs), focando em suas entidades representativas regionais/estaduais e conselhos/fóruns de participação, como o caso do Fórum das Comunidades Tradicionais; Mariana Levy/Pólis: Entende que a oficinas de capacitações sobre Povos e Comunidades Tradicionais (PCTs) para os gestores são importantes, sendo que em relação aos indígenas é fundamental envolver Funai em qualquer ação. Em relação ao turismo sustentável, diz que é proibido em áreas indígenas pela Funai; Joana/FF: Aponta como referência a metodologia de capacitação e apoio a projetos do FEHIDRO, que conta com um orientador com quem o elaborador do projeto mantém contato por durante o período de elaboração. Informa que os diagnósticos, planos de manejos e programas de ações já mapeiam 64

65 comunidades caiçaras e quilombolas que tem demanda do DTBC/Turismo Sustentável em diversas delas, que inclusive já trabalham com serviços de atendimento ao turista; Fredê/Pólis: Acreditamos que a comunicação, capacitação e empoderamento visa aproximar os vértices entre os empreendimentos e comunidades locais; Patrícia Ortiz/ONG Cunhambebe: Experiência com projetos do FEHIDRO, Souza Cruz, etc. e com prioridade para Povos e Comunidades Tradicionais (PCTs). Percebe-se que estamos num momento de elaborar os projetos com a comunidade. Seria estratégico que eles pudessem acessar os recursos do Petrobras Comunidades. É muito importante que os processos com PCTs contribuam para o empoderamento deste público; Juliano/Supereco: Tem que partir deles, não de fora pra dentro. M.Vinicius/Petrobras: Destaca a experiência do restaurante quilombola com Quilombo do Campinho/Paraty/RJ. Propõe a apresentação do PEA - Programa Educação Ambiental no início da Mesa de Diálogo; Fredê/Pólis: A proposta do Diálogo é também ser atrativo para novos atores e comunidades oferecendo coisas concretas como capacitação/fontes de financiamento; Mônica/Supereco: É urgente buscar retornos concretos para os parceiros, considerando todo histórico do COMDIAL, para criar aderência, credibilidade. Dificuldade muito grande para interlocução com os indígenas, não apenas com a Funai; Joana/FFlorestal: Realmente há uma necessidade muito grande de concretização de ações e projetos. Lembra da Plataforma Sustentabilidade e Câmara Técnica de Turismo. M. Vinicius/Petrobras: Maior problema dos Povos e Comunidades Tradicionais (PCTs) é o conflito de uso com as Unidades de Conservação. Parte 03: Síntese dos encaminhamentos da reunião. Pauta: Matriz Monitoramento, Comunicação e Estruturação do Diálogo: Objetivos, ações e metas Encaminhamentos dos objetivos de monitoramento do Diálogo LN: Objetivos do monitoramento se concentrarão nas contrapartidas do processo de licenciamento ambiental (condicionantes, medidas mitigatórias/compensatórias) e recursos advindos dos royalties (Objetivos específicos 2.1. e 2.2.); A temática das Compensações do SNUC irá compor os objetivos de comunicação, capacitação e apoio a projetos considerando a necessidade de maior conhecimento sobre a tomada de decisão e distribuição territorial das compensações, transparência e apoio à implementação dos recursos oriundos destas compensações. Considerou-se que o SNUC já possui sistema de gestão 65

66 participativa para efetivar o monitoramento e controle social destes recursos (Objetivo específico 1.2., ação e ); No tocante às condicionantes do processo de licenciamento ambiental de grandes empreendimentos que implicam na produção de conhecimento, como estudos e projetos de monitoramento (sobre o tráfego de embarcações, atividade pesqueira e de maricultura, quelônios etc.), a meta do monitoramento do Diálogo importará na elaboração de estudo piloto para a definição de metodologia de análise qualitativa de condicionantes priorizadas pela Mesa de Diálogo. Isto, a fim de subsidiar o aprimoramento de novas contrapartidas a serem exigidas em novas etapas do licenciamento ou renovações de licenças (Objetivo específico 2.1., ação , meta C); Não será detalhado nos objetivos, ações e metas a metodologia de trabalho ou forma de operacionalização do monitoramento. Encaminhamentos dos objetivos de comunicação, capacitação e apoio a projetos do Diálogo LN: Retirar menção à Baixada Santista nas metas de comunicação, capacitação e apoio a projetos, vez que este Plano trata especificamente do Litoral Norte, de forma que as metas das oficinas previstas serão de ao menos 01 ao invés de ao menos 02 (objetivo específico 1.2., ação 1.2.1, meta B e , meta A e B); Oportunidade de fomento com recursos dos empreendedores não está vinculada apenas ao processo de licenciamento (objetivo específico 1.2., ação 1.2.1, meta A); Grandes empreendedores, incluir menção à Sabesp e Queiroz Galvão (concessionária da DERSA), e não fazer rol taxativo, mas sim exemplificativo; Explicitar que as oficinas de capacitação e elaboração de projetos referentes a Turismo Sustentável e Povos e Comunidades Tradicionais (PCTs) podem estra vinculadas ou não; (objetivo específico 1.1., ação , meta A e objetivo específico 1.2., ação 1.2.1, meta A); Revisão da meta relativa aos boletins de comunicação da Mesa de Diálogo, para que, conforme proposto inicialmente sejam trimestrais sobre temas priorizados pela Mesa de Diálogo, para que utilizem diferentes tipos de mídias, com o objetivo de promover a educomunicação (objetivo específico 1.1., ação , meta B); Exclusão de meta específica de boletim sobre estudo de impactos cumulativos vez que os conteúdos a serem priorizados nos boletins da mesa de Diálogo serão definidos após sua composição (objetivo específico 1.1., ação 1.1.3, meta B). Encaminhamentos dos objetivos de estruturação do Diálogo LN: 20 de março de 2015: prazo para envio de contribuições para a matriz de objetivos de estruturação do Diálogo, e respectivas ações e metas propostas (objetivo 3 da matriz); O Instituto Pólis consolidará a proposta final de objetivos, ações e metas que integrarão o Plano de Redesenho do Diálogo. 66

67 Cronograma: Última reunião do Plano de Redesenho do Diálogo- PRD será no dia 27 de março, das 10h às 17h30, em São Sebastião para tratar da seguinte pauta: (i) Ajustes finais e pactuação da Matriz; (ii) Composição da Mesa de Diálogo; (iii) Forma de institucionalização da Mesa de Diálogo. 67

68 MEMÓRIA 5ª Reunião do Plano de Redesenho do Diálogo/ Observatório Litoral Sustentável Litoral Norte São Sebastião, 27 de março de 2015 Videoteca Municipal Parte 01: Pauta 1. Informes 2. Estruturação do Diálogo LN (Matriz Objetivos/Ações/Metas) 3. Consulta sobre a forma de institucionalização do Diálogo LN 4. Proposta de composição da nova instância do Diálogo LN 5. Cronograma 1. Informes Patrícia IP apresenta a pauta e fala como serão encaminhadas as propostas da FF e Petrobras: Petrobras e Fundação Florestal enviaram contribuições à minuta e matriz do PRD possibilitando: - reorganização objetivos específicos para comunicação, capacitação, monitoramento, captação de recursos; - matriz mais enxuta e detalhamento da forma de realização será feito no texto do PRD. Patrícia IP explica que as reuniões do Diálogo farão o ajuste fino do PRD que foi entregue para a Petrobras e aos que participaram de sua construção e já começam com a seguinte premissa: PRD tem natureza de plano preliminar que será pactuado com os parceiros que serão convidados a compor a nova instância de Diálogo e consolidado a partir da sua instituição; Em suas primeiras reuniões deverá: 68

69 Definir o cronograma do Plano e suas Regras de Funcionamento. 2. Estruturação do Diálogo Patrícia IP entra na pauta solicitando pactuação de: Ação de convite aos atores estratégicos para adesão ao Diálogo Proposta: Manter como ação/metas da matriz do Plano Tatiana Petro Aponta que convidar parceiros estratégicos não deveria ser objetivo da Mesa de Diálogo. Georges IIS concorda que seja objetivo pois devemos ter um esforço para que a representatividade do grupo aumente e se legitime. Vinicius Petro fala sobre continuidade do Diálogo para dar visibilidade aos projetos da Bacia de Santos. Ao longo do tempo para pisar no pescoço tinham muitas pessoas e nas demais fica mais esvaziada e com o interesse disperso. Resolveram institucionalizar e trazer as prefeituras. A responsabilidade social deve trazer este diálogo e é uma liberalidade dos empreendedores, acha difícil trazer novos empreendedores. Fredê IP fala da cenoura qual serão os atrativos para que estes novos atores venham? Tatiana Petro discorda que a Mesa deva trazer os outros atores, entende que somente alguns atores devam ser responsáveis por este objetivo, achava que o Pólis seria o responsável por isto. Georges IIS concorda com Fredê, os atores da Sociedade Civil são os mais importantes para adesões, coloca que deveríamos descobrir como. Coloca que a Transpetro não está presente e esta ausência desacreditou no passado e pode desacreditar o processo agora também, que são poucos os atores que participaram do COMDIAL que estão participando agora e os outros estão desestimulados a participar. Se é objetivo ou meta tanto faz mas é obvio que devemos trazer. As prefeituras devem estar presentes mas acredita que só com o tempo devemos conseguir trazê-los. E devemos trazer os outros mas que não se sintam que estão sendo enganados, convidados para dialogar e quem dialoga não é o verdadeiro tomador de decisão, no caso da participação da Petrobras e ausência da Transpetro. Alexandre Petro concorda com Fredê que as próprias ONGs devem trazer mais atores mas a comunicação do Pólis deve ter ações para trazer mais atores ao processo. Patrícia IP sugere que trazer novos membros é como um indicador e que para fazer o convite devemos ter os membros da mesa trabalhando em conjunto com a comunicação como estratégia para isto ocorrer. 69

70 Beto IP fala que devemos manter na matriz como objetivo e metas e com a definição dos atores neste 1º momento para buscarmos a participação, não necessariamente a Mesa do diálogo como um todo nos responsáveis, somente aqueles atores envolvidos. Tatiana Petro diz que não pode ir atrás e alguém deve fazer e que a Petrobras pode auxiliar junto a Transpetro. Patrícia IP diz que devemos então montar uma comissão. Beto IP Devemos então nos responsabilidades colocar esta comissão. Vinicius Petro Em sua fala apresenta uma notícia nova sobre condicionante (lançamento esgoto embarcações) para ESEC, como exemplo de como este Diálogo é importante para fazer chegar mais rapidamente as informações e se compromete em trazer a Transpetro para a mesa e diz que a mesa é o local para estas divulgações. Fredê IP relata que o COMDIAL mexeu com a comunidade apesar de todas as falas contrárias aos ambientalistas, acredita que no lançamento do Observatório a comunicação auxiliará a gerar informações e após uma capacitação pode auxiliar no entendimento e na aderência ao processo e as oficinas do TS mostram as potencialidades. Concorda com o Beto onde a Petro não precisa ser protagonista na busca de adesões de novos atores mas deverá auxiliar na divulgação para os atores as vantagens na capitalização do processo de Diálogo. Tatiana Petro concorda que as responsabilidades devam ser de um grupo mais restrito com o Pólis capitaneando o processo. Patrícia IP fecha o encaminhamento de mantermos a adesão como meta (como está na matriz) mas será formado um grupo de membros da mesa e do Pólis para fazer estes convites e não a Mesa em sua totalidade. Passamos para a questão da avaliação. Avaliação continuada ou permanente? Toda reunião ou trimestral, todos realizando ou a secretaria executiva? Patrícia IP sugere que a avaliação não seja permanente e sim continuada. Alexandre Petro sugere que seja constante como avaliações de acompanhamento. Deliberamos que serão feitas avaliações de maneira continuada que alimentem a avaliação trimestral e faremos uma proposta de metodologia de avaliação no ajuste fino do PRD. Ainda na Matriz, no item 3 quando fala na captação de recursos para continuidade do Diálogo a Patrícia IP faz um relato do histórico de como chegamos a esta proposta. Tatiana Petro faz proposta de entendimento, a estruturação do Diálogo não vinculada à avaliação dos resultados das condicionantes, mas sim do processo do Diálogo. Esclarecidos estes entendimentos voltamos para o monitoramento e lemos a letra C do item que retirou as dúvidas sobre a maneira de tratarmos as condicionantes, nunca 70

71 ocupando as funções dos órgãos licenciadores e sim numa perspectiva de contribuição para políticas públicas e propostas para ajustes ou novas condicionantes. Patrícia IP: O encaminhamento é que avaliação seja continuada e trimestral, incluindo uma matriz de acompanhamento (que será o método para a avaliação) 3. Consulta sobre a forma de institucionalização do Diálogo Patrícia IP faz apresentação de que pensamos o Diálogo como uma Câmara Temática do Observatório e a opção pela instituição Mesa de Diálogo e que é uma inspiração na Política Nacional de Participação Social PNPS. Beto IP faz a defesa e explica a institucionalização na Mesa de diálogo. Georges IIS fala sobre o convite para fazer parte do Comitê e a criação de mais uma instancia no Observatório, questiona como ficam todas estas estruturas? Guadalupe IP explica que a equipe está buscando a não sobreposição de estruturas existentes e que foi feita uma proposta de organização mínima mas que se desenhará de verdade na prática com a participação e os atores se envolvendo e criando, é assim que imaginamos que se farão os ajustes sobre o que e como será esta estrutura do observatório, mas que as Câmaras Temáticas do LN já estão definidas e serão a Mesa e o Turismo Sustentável. Patrícia IP fala sobre as instancias e instituições que o Pólis já levantou e que estamos trabalhando com os temas, câmaras e instancias existentes no território. Fredê IP fala dos debates internos que já houveram sobre este tema e que aos poucos está se desenhando, ao menos as diretrizes estão pactuadas. Tatiana Petro, Guadalupe IP, Patrícia IP e Fredê IP esclarecem e falam sobre o desenho do observatório que foi elaborado para o Plano e planejamento e que sua estrutura e funcionamento será definido depois de estar na pratica sendo implementado. Almoço 4. Proposta de composição da Mesa de Diálogo Patrícia IP faz recapitulação do que tratamos na parte da manhã e já dá sequência aos trabalhos apresentando os segmentos pensados: Grandes Empreendedores do Litoral Norte Petrobras / Transpetro; - acordada a inclusão da Transpetro Autoridade portuária/docas; DERSA/Consórcios Órgãos Licenciadores/fiscalizadores federais, estaduais e municipais 71

72 ICMBio, IBAMA (federal), FF/CETESB (estadual), SEMAs (municipal) acordada a inclusão do ICMBio e Fundação Florestal Atores estratégicos: UCs: - Inclusão dos gestores das UCs e da ESEC UCs federais: ESEC Tupinambás UCs estaduais: PESM (3 núcleos), PEIA, PEIb, APAM-LN-ARIESS; UCs municipais: APA Baleia SAI, APA Marinha Alcatrazes; APA Itaçuce, Ministério Público: MPE e MPF. Governo do Estado: SRH, SMA (CPLA, FF, CFA), EMPLASA, SABESP inclusão da SABESP Governos Municipais: Gabinetes dos 4 municípios inclusão do gabinete das 04 Prefeituras Órgãos colegiados: APAM-LN ARIE SS/GT Licenciamento; GERCO; CBH-LN; Conselho Região Metropolitana VP LN; Conselho Gestor APAs; Conselhos consultivos das UCs. inclusão de GERCO e CBH Empresas: SERVENG; ELEKTRO; Bandeirantes inclusão Sociedade Civil: Movimentos populares/fóruns/redes (SABs, comunidades tradicionais, povos indígenas e quilombolas); Associações de classe/sindicatos/colônias de Pesca; ONGs; Associações de empresários; Academia / universidades. Chegamos a um consenso rápido em relação aos atores institucionalizados. Debatemos muito sobre a composição da sociedade civil. Chegamos a um consenso de que a participação da sociedade civil será ampliada no Diálogo. Na reunião de lançamento do observatório, que será aberta para qualquer um participar, deixaremos claro que a sociedade civil estará convidada para a participação da 2ª reunião da Mesa e que este será o caminho que construiremos para a participação que se dará durante o processo. 72

73 Devemos buscar os órgãos públicos para que venham para o processo da Mesa de Diálogo. Inicialmente a comissão que buscará a participação de novos atores será a Joana PEIb, Fredê IP, Beto IP e Carlos IIS e Pedro IEB todos auxiliarão na mobilização dos atores. Vinicius Petro fala sobre a Transpetro e os motivos da não participação neste momento, mas que estarão presentes nas próximas reuniões. 5. Cronograma O contato e convite aos atores estratégicos para composição da nova instância de Diálogo deverá ser de 6 a 20 abril 2015 pelo grupo acima especificado para a mobilização por segmento para o lançamento do observatório/mesa. Fechamos que as reuniões ocorrerão mensalmente na última semana do mês preferencialmente as segundas feiras do mês no período da tarde. Em maio devemos fazer a 2ª reunião da Mesa de Diálogo LN em Ilhabela no período da tarde em data a definir, inicialmente dia 29 maio 2015, considerando que no lançamento do Observatório em Caraguatatuba, previsto inicialmente para o dia 22 abril 2015, já será considerada a 1ª reunião da Mesa de Diálogo. Vinícius Petro pede a palavra para dar uma notícia de cunho geral e boa, informa que a Bacia de Santos na semana passada, bateu recorde de exploração com barris dia, como uma boa noticia. Guadalupe IP lembra que serão enviados aos presentes das cinco reuniões de trabalho, concomitantemente com o envio à Petrobras, o Plano de Redesenho do Diálogo PRD, a memória desta reunião. Nada mais havendo a tratar demos por encerrada esta última reunião de trabalho do Plano de Redesenho do Diálogo. 73

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