Rio+20: momento oportuno para mudar

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2 Passados 20 anos da Eco 92, um marco dos acordos sobre ambiente e desenvolvimento mais representativos para a comunidade mundial, temos agora, com a realização da Rio+20, uma nova chance de concretizar o sonho de efetivar de vez a transição para sociedades sustentáveis. E traçar um novo caminho para o desenvolvimento sustentável se faz ainda mais urgente em um cenário mundial de aumento da escassez de recursos naturais, persistência da miséria, mudanças climáticas e desastres naturais. Rio+20: momento oportuno para mudar Por isso, é inquestionável a importância nacional e mundial do evento realizado no Rio de Janeiro, principalmente, pela oportunidade de estabelecer a nova agenda internacional que guiará o mundo nos próximos anos em busca da verdadeira sustentabilidade. Nesse sentido, torna-se ainda maior a responsabilidade do Brasil de apresentar propostas para elevar cada vez mais os níveis dos debates, e isso também abrange a participação de diversos nichos da sociedade, entre organizações, entidades representativas e profissionais. Baseado na linha tênue que existe entre a área tecnológica e a sustentabilidade, o Conselho não se absteve do importante papel que desempenha no estado e usou a expertise de seus profissionais para desenvolver propostas para o país nos temas que considera mais urgentes, os quais podem contribuir na criação da agenda em questão. Entre as principais sugestões, podemos citar o aumento significativo dos investimentos brasileiros na produção de energia limpa e renovável, tolerância zero para novos desmatamentos, uma política eficiente na gestão de resíduos e a gestão sustentável das bacias hidrográficas brasileiras. A Rio+20 poderá ser o ponto da virada para todos aqueles que idealizam um mundo melhor, mas para darmos um passo à frente e fazermos deste um momento oportuno para a mudança, o desenvolvimento sustentável não pode ser tratado como um bom discurso de metas intangíveis e, sim, como um conjunto de ações que precisam ser adotadas desde já. Eng. Agrônomo Agostinho Guerreiro Presidente do CREA-RJ 1

3 2 PRESIDENTE Engenheiro Agrônomo AGOSTINHO GUERREIRO DIRETORIA (mandato 2012) 1º Vice-Presidente Engenheiro Mecânico e de Segurança do Trabalho JAQUES SHERIQUE 2º Vice-Presidente Engenheiro Eletricista CLAYTON GUIMARÃES DO VABO 1º Diretor-Administrativo Engenheiro Metalúrgico e de Segurança do Trabalho ROCKFELLER MACIEL PEÇANHA Grupo de Trabalho CREA-RJ Conferência Rio+20 Instituído pela Portaria 1.336/2012 Coordenador Engenheiro Agrônomo JOÃO SEBASTIÃO DE PAULA ARAÚJO Coordenador-adjunto Engenheiro Eletricista e de Segurança do Trabalho JOSÉ AMARO BARCELOS Membros Engenheiro Eletricista JOSÉ CHACON DE ASSIS - Comissão de Meio Ambiente Geólogo JOSÉ DE RIBAMAR LOPES BEZERRA - Câmara Especializada de Geologia 2 a Diretora-Administrativa Engenheira de Operação, Construção Civil e Segurança do Trabalho TENEUZA CAVALCANTE 3º Diretor-Administrativo Técnico em Eletrotécnica SIRNEY BRAGA 1º Diretor-Financeiro Engenheiro Agrônomo JOÃO SEBASTIÃO DE PAULA ARAÚJO 2º Diretor-Financeiro Engenheiro Eletricista RICARDO DO NASCIMENTO ALVES 3º Diretor-Financeiro Engenheiro Eletricista JOSÉ AMARO BARCELOS LIMA Engenheiro de Segurança do Trabalho e Engenheiro Químico LUIZ ALEXANDRE MOSCA CUNHA - Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho Meteorologista LUIZ FRANCISCO PIRES GUIMARÃES MAIA - Câmara Especializada de Agronomia Técnico em Topografia e Geógrafo MARCELO ACHA ALEXANDRE - Câmara Especializada de Agrimensura Engenheiro Químico ODAIR PAES DE JESUS - Câmara Especializada de Engenharia Química Engenheiro Metalúrgico e de Segurança do Trabalho ROCKFELLER MACIEL PEÇANHA - Câmara Especializada de Engenharia Mecânica Publicação do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro Projeto Gráfico, revisão e organização: Assessoria de Marketing e Comunicação do CREA-RJ Conteúdo Editorial: GT CREA-RJ RIO+20 Junho/2012

4 Como anfitrião do Sistema Confea/Crea na conferência Rio+20, o CREA-RJ reitera seu compromisso para a promoção de tecnologias limpas, ambientalmente sustentáveis e socialmente desejáveis. Para tanto, definiu diretrizes prioritárias para participação durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que se propõe avaliar e aprofundar o que foi feito desde a conferência que assumiu o primeiro compromisso mundial com o desenvolvimento sustentável (ECO92). Oportunamente, tais diretrizes estão sendo divulgadas pelo GT Rio+20 do CREA-RJ com vista ao aproveitamento das nossas propostas pela sociedade e governo brasileiro para o aperfeiçoamento do chamado rascunho zero (Zero Draft) - documento referência dos resultados esperados das discussões realizadas. O CREA-RJ acredita que as discussões desenvolvidas na Rio+20 contribuirão para definir a agenda de sustentabilidade para os próximos 20 anos, bem como identificar metas e soluções para enfrentar desafios globais urgentes, entre eles a falta de acesso a energia e água potável, os oceanos esgotados, a insegurança alimentar, desigualdades sociais crescentes, cidades em rápida expansão, sustentabilidade corporativa, geração de empregos verdes, potencialização do papel da ciência, além do financiamento de um novo órgão da ONU para melhorar os mecanismos da cooperação internacional. Pensando nesses desafios, apresentamos, a seguir, propostas tecnológicas do CREA-RJ para O Futuro Que Queremos. Eng. Agrônomo João Sebastião de Paula Araújo Coordenador do GT Rio+20 do CREA-RJ O futuro que queremos 3

5 4 Propostas Tecnológicas do CREA-RJ, prioritárias para o aprofundamento da discussão sobre desenvolvimento sustentável:

6 Agricultura e Segurança Alimentar Há muito tempo o Brasil já assumiu destaque na produção mundial de alimentos. Apesar disso, é consenso que novos modelos de produção são necessários para se alcançar padrão de Agricultura Sustentável, a qual seja ecologicamente equilibrada, economicamente viável e socialmente justa. Nesse sentido, a busca por uma agricultura sustentável implica na construção de um novo modelo de produção, em estreita observação aos preceitos da segurança alimentar e baseado na preservação de recursos genéticos tradicionais e respeito a biodiversidade contida nos mais diferentes biomas. A agricultura ecológica talvez não seja a única resposta possível no que se refere à sustentabilidade, mas sem dúvida aponta o caminho a seguir, sobretudo quanto as tecnologias de baixo custo, baixo carbono e baixo uso de insumos. Logo seus conceitos são importantes para o processo de desenvolvimento da desejada agricultura sustentável. Também é consenso de que investir em pesquisas e formação de recursos humanos na agricultura promove adoção de práticas de produção ecologicamente sustentáveis. Além disso, através de pesquisas, a agricultura poderá se desenvolver ao mesmo tempo que potencializará o uso seguro e eficiente da nossa biodiversidade. Por todo o exposto, o CREA-RJ depreende que sistemas de agricultura sustentável deverão basear-se na produção com baixo uso de insumos, reduzida perda, potencialização dos recursos ambientais locais, diversificação e integração das atividades de produção vegetal e animal, de modo a garantir o direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade e em quantidade suficiente. Notadamente, tais características já são praticadas na agricultura de base familiar, motivo pelo qual este modelo deva ser incentivado. 5

7 Água A bacia hidrográfica deve ser a base para definição do uso do solo, com forte atuação de gestão sustentável das bacias brasileiras, que sofrem anualmente com os problemas de enchentes e secas, procurando-se priorizar programas para o reflorestamento das nascentes e faixas marginais de proteção dos rios, buscando-se melhorar, ao mesmo tempo, a sustentabilidade ambiental para o abastecimento de água, mediante maior recarga dos lençóis freáticos nos períodos chuvosos, o que garantirá maior quantidade e qualidade das águas dos rios nas épocas de estiagem. E para o controle de enchentes, promover maior retenção hídrica no solo durante os períodos chuvosos, reduzindo a concentração de vazões fluviais nas áreas mais planas e baixas, que são as mais vulneráveis às inundações. Deve-se implantar políticas públicas que objetivem a retenção das águas pluviais e o aumento da permeabilidade do solo das bacias hidrográficas, incluindo as áreas urbanas, com a implantação de bacias de detenção para reter o escoamento superficial de encosta, estímulo à captação adequada das águas de telhados para seu aproveitamento útil, bem como a implantação de obras nas calhas dos rios para o controle de enchentes (barragens de cheias), além de outras, minimizando os riscos das inundações que assolam frequentemente as cidades brasileiras nos períodos de chuvas intensas. Deve-se também procurar implantar políticas públicas que prevejam a retirada e realocação da população das ocupações irregulares nas Áreas de Proteção Permanente (APP's), tais como topos de morro, encostas com taludes acima de 45 e faixas marginais de proteção dos rios, para em seguida promover replantios com vegetação nativa, minimizando-se os riscos de tragédias como as que vêm ocorrendo nos últimos anos no Brasil. 6

8 Energia Aumentar significativamente os investimentos brasileiros na produção de energia limpa e renovável, incluindo as energias solar, eólica e de biomassa. Quanto à produção de energia hidrelétrica, o Brasil deverá priorizar a utilização de pequenas centrais hidrelétricas (PCH's) em detrimento da construção de grandes barragens, que podem ocasionar impactos ambientais maiores sobre os ecossistemas. Nesse sentido e sob o aspecto energético, um conjunto de pequenas e médias barragens em série pode gerar a mesma energia do que a produzida por uma grande barragem. Consideramos também importante promover o biogás obtido tecnologicamente dos esgotos e lixo orgânicos como fonte energética alternativa, ajudando na sustentabilidade ambiental na gestão de resíduos produzidos tanto nas cidades como nas propriedades agrícolas do País. tanto nas cidades como nas propriedades agrícolas do País. 7

9 Oceanos Os ecossistemas marinhos estão sendo deteriorados pela poluição ou uso inadequado, resultando em prejuízos econômicos e sociais ainda incalculáveis. Contudo, pesquisas apontam para preocupante desmatamento de manguezais, bem como dos recifes de coral, sobretudo em áreas próximas às cidades. Outro ponto preocupante versa sobre o processo de acidificação das águas, pois os oceanos absorvem cerca de 26% das emissões de dióxido de carbono na atmosfera e já constitui ameaça para algumas espécies de plâncton que, por sua vez, servem de alimento na cadeia alimentar marinha. Diante desses fatos preocupantes, o CREA-RJ apoia o mercado do Cabono Azul, ou seja, o dióxido de carbono armazenado nos oceanos como um meio de benefícios econômicos diretos mediante a proteção do habitat. Adicionalmente, alerta que é preciso incentivar a pesquisa sobre a acidificação dos oceanos, sobretudo através do incremento de recursos financeiros para aumentar as capacidades institucionais para a observação científica dos oceanos e áreas costeiras, com vista a tecnologias que estanquem esse processo. Por último, há que se resgatar e reestruturar órgãos governamentais afetos a pesca, de modo a implementar parâmetros para promoção da pesca responsável e da aquicultura, agora inseridas nos preceitos da economia verde. 8

10 Florestas As Políticas Públicas para a definição do melhor Código Florestal Brasileiro devem incentivar a agricultura e pecuária sustentáveis, com programas de estímulo dos Governos e que prevejam a adequação programada de áreas desmatadas de APP's ao longo do tempo, com a revitalização e reflorestamento paulatino dessas áreas, fundamentais para o equilíbrio hídrico e ecológico das bacias hidrográficas. A recuperação efetiva das nossas matas, garantirá uma perspectiva melhor para a atual e futuras gerações. Portanto, é fundamental o levantamento de solos (ecológico, edáfico) como base para o zoneamento agrícola e ordenamento na ocupação do espaço. Adicionalmente, é urgente estabelecer política de valoração dos serviços ambientais. Por outro lado, apoiamos o conceito de tolerância zero para novos desmatamento no País. Para tanto, há necessidade de investimentos para o georreferenciamento, fiscalização e monitoramento permanentes das áreas de florestas naturais do nosso País. Nessa direção, reiteramos a importância dos profissionais e entidades do Sistema Confea/Creas para desenvolver ações de fiscalização dos empreendimentos agropecuários. 9

11 Desenvolvimento Sustentável Consideramos que não há possibilidade de existir dois enfoques de Governança, com a Ambiental separada da Governança de Desenvolvimento Sustentável. Acreditamos que para restaurar e conservar a integridade ambiental no planeta, nas suas três dimensões principais (social, econômica e ambiental) é necessário a promoção da sinergia e eficácia na implementação dos acordos ambientais multilaterais, sob articulação de órgãos da Organização das Nações Unidas - ONU e dos países. Nesse contexto, deve-se confiar e creditar à ONU e aos países escolher as formas e instrumentos adequados para promover e acelerar a transição rumo a sociedades sustentáveis. Portanto, a construção desse modelo de Governança deverá ser, talvez, o maior desafio da Rio+20. Cidades Sustentáveis As Cidades Sustentáveis devem permitir o desenvolvimento urbano com preservação da natureza. Para isso, devem ser previstas Políticas Públicas que privilegiem e gestão sustentável de resíduos, considerando a não geração, redução, reciclagem e reutilização de resíduos sólidos, a partir da coleta seletiva, considerando também o reaproveitamento do lixo úmido para a produção de biogás e composto orgânico. O estímulo à reciclagem é também uma ferramenta importante para combater a exclusão social na área urbana, pois permite a geração de renda. Os esgotos urbanos devem passar por conceitos tecnológicos de tratamento e disposição final que incluam o reúso desses esgotos, podendo haver a recuperação do lodo orgânico retido no tratamento para a produção de biogás e composto orgânico. Os compostos orgânicos tratados gerados com o saneamento urbano sustentável, que são adubos ricos, podem ser usados, por exemplo, para baratear o reflorestamento das áreas degradadas, viabilizando a recuperação ambiental da bacia hidrográfica e minimizando os problemas das ilhas de calor nos centros urbanos, além de usos agrícolas, com estímulo à agricultura familiar nas áreas periféricas e rurais do município. 10

12 As Cidades Sustentáveis devem também estimular as construções verdes, com economia de energia, boa ventilação e iluminação natural, materiais de construção provenientes sempre que possível da reciclagem, utilização de painéis solares e de captação de energia eólica, captação e aproveitamento da água de chuva para usos secundários, e outras soluções limpas similares. Com relação à grande concentração demográfica das cidades, deve-se enfatizar e estimular a utilização de transportes de massa e implantar políticas públicas para viabilizar a boa mobilidade urbana, com economia de combustível e redução da poluição atmosférica. Deve-se, outrossim, implantar Programas de Governo que visem a redução das ocupações irregulares do solo urbano, priorizando a retirada das comunidades de áreas de risco de deslizamento de encostas e manchas de inundações urbanas; devem ser construídas, em áreas seguras contra esses eventos críticos, habitações com toda a infra-estrutura de saneamento e drenagem, para essas comunidades, e recompor de imediato essas áreas de risco degradadas pelas ocupações irregulares com reflorestamento adequado. As enchentes urbanas devem ser controladas através de obras e intervenções de micro e macrodrenagem sustentáveis, procurando-se reter mais a água na bacia e aumentar a permeabilidade do solo urbano, evitando-se a concentração de vazões fluviais nos trechos mais baixos das bacias hidrográficas, onde ocorrem normalmente os transbordamentos de calha dos rios, gerando as inundações. Para isso, devem ser previstos a construção de barragens de cheias nos trechos médio e superior dos rios, bacias de detenção e obras de controle de erosão construídas nas encostas, reflorestamentos em áreas degradadas, aumento da permeabilidade da área urbana e outras intervenções similares com tecnologia limpa. 111

13 Padrões Sustentáveis de Produção e Consumo Implantar uma Política Limpa na Gestão de Resíduos, visando gerar o Reuso dos Esgotos Sanitários Urbanos, com aproveitamento adequado do lodo como biogás e composto orgânico para a agricultura, e dos resíduos líquidos tratados para irrigação de jardins públicos, lavagem de ruas, combate à cunha salina em áreas costeiras, recarga de água subterrânea, criação de peixes, além de outros usos. No caso dos resíduos sólidos urbanos, deve-se implantar a Política Pública dos 7 R's: 1) Reeducar: investir na educação ambiental, para aumentar a consciência da população nesta área; 2) Repensar: implantar políticas públicas que desestimulem o consumismo, passando a população a ter um consumo consciente ; 3) Reduzir: Políticas Públicas para a redução de lixo, como a utilização de frascos retornáveis ao invés dos descartáveis; aumento da qualidade e durabilidade dos produtos, reduzindo a geração de resíduos e substituição de certas matérias-primas por outras menos impactantes ao meio ambiente; 4 e 5) Reciclar e Reutilizar: a partir da coleta seletiva dos resíduos sólidos urbanos, gerando renda para a população carente, evitando a poluição ambiental e preservando os recursos naturais; 6) Recusar: não consumir produtos provenientes da degradação da natureza, como as madeiras não certificadas; 7) Recuperar: recuperação das áreas já degradadas pela atuação humana, visando à revitalização dos ecossistemas naturais. Não obstante, empresas que apliquem a Política dos 7 R's, seriam estimuladas e beneficiadas com incentivos fiscais, tais como selos verdes, além de outras vantagens comerciais e empresariais. Economia Verde 12 A Economia Verde deve ser aquela que resulta em melhoria do bem-estar humano e da igualdade social ao mesmo tempo em que reduz significativamente os riscos ambientais e a escassez ecológica. Sustenta-se sobre três pilares: é pouco intensiva em carbono, é eficiente no uso dos recursos naturais e é socialmente justa. Políticas e instrumentos para a implementação da Economia Verde deverão variar de acordo com o contexto de cada país. Com essa premissa, e considerando o desafio da erradicação da pobreza, a transição para uma Economia Verde deve ser inclusiva e contemplar princípios de equidade entre gerações. Especificamente no Brasil, espera-se uma política que efetivamente privilegie o Desenvolvimento Sustentável, com soluções que sejam, em conjunto, ecologicamente aceitável, economicamente viável e socialmente desejável. Exemplo pode ser demonstrado com a prestação de serviços ambientais dos produtores de água, os quais preservam os mananciais hídricos e o ecossistema da bacia hidrográfica, gerando renda para as comunidades locais, na medida que promovem economia para o abastecimento de água, diminuindo-se também o uso de produtos químicos para o seu tratamento. Soluções similares também podem ser consideradas com relação à coleta seletiva e reciclagem dos resíduos sólidos urbanos; na construção de soleiras de encosta, valas de terraceamento e bacias de recarga visando o aumento da infiltração de água de chuva no solo nas áreas rurais, bem como incentivo a produção local de alimentos e do uso sustentável de insumos para a produção de bens e serviços.

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