ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DE MUDAS DE CITROS CERTIFICADAS NAS REGIÕES NORTE E NORDESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO

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1 ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DE MUDAS DE CITROS CERTIFICADAS NAS REGIÕES NORTE E NORDESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO Francisco Ricardo de Toledo 1 ; Maria Inez Espagnoli Geraldo Martins 2 ; Bethânia Figueiredo Barbosa de Toledo 3 1. RESUMO No sentido de proteger os citricultores de diversas pragas e doenças transmissíveis pelas mudas formadas em ambiente desprotegido (no campo), a Secretaria de Agricultura do Estado, a partir de 1998, determina que as mudas devem ser produzidas em viveiros telados, ou seja, em estufas. Com a portaria 3 de 10/02/2003 a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, adequou às normas devido ao surgimento da doença denominada Morte Súbita dos Citros, que provavelmente é transmitida por um afídeo do gênero Toxoptera citricida. Estas Normas têm por objetivo estabelecer as exigências mínimas para a produção de Muda Certificada e Fiscalizada de Citros. A tecnologia empregada na construção de viveiro telado aumenta consideravelmente o custo das mudas. Contudo, aumenta também a qualidade fitossanitária da muda, aumentando o seu vigor e proporcionando uma melhor formação. Em contrapartida, necessita de um considerável capital inicial e domínio da tecnologia de produção. O presente trabalho teve como objetivo analisar a viabilidade econômica da produção de mudas de citros certificadas e fiscalizadas em três tipos de estrutura de estufa e verificar o comportamento da viabilidade, diante das oscilações de mercado. Para avaliação da viabilidade econômica do investimento foram utilizados os métodos do período de recuperação do capital (Payback Period) simples e econômica, da taxa interna de retorno (TIR), valor presente líquido (VPL) e razão benefício/custo, determinados a partir de três fluxos líquidos de caixa, com horizonte de 10 anos de duração do projeto. Os resultados obtidos indicam que o projeto é viável economicamente.e o custo de produção por muda atingiu o preço de R$ 2, INTRODUÇÃO O primeiro viveiro de mudas enxertadas no interior paulista iniciou suas atividades em 1912, na Chácara Santa Cruz, em Limeira (HASSE, 1987). A partir dessa data, quando as vantagens da utilização das plantas enxertadas ficaram claras, até a década de 20, a laranja Caipira foi o principal porta-enxerto para citros no Brasil. Em vista de sua baixa tolerância a seca e à gomose de Phytophthora, foi substituída pela laranja Azeda, que predominou até a década de 40. Com o advento da tristeza, o limão Cravo passou a ser o principal porta-enxerto (SEMPIONATO et al.,1997). Tendo em vista o caráter perene da cultura, a muda é um dos insumos mais importantes para a formação de um pomar de citros. O potencial máximo de produtividade e 1 Engenheiro Agrônomo pela FCAV/UNESP - Jaboticabal - xico.toledo@bol.com.br 2 Prof a Drªdo Depto de Economia Rural/UNESP/Jaboticabal - minezesp@fcav.unesp.br; 3 Aluna de graduação em Agronomia FCAV/UNESP - Jaboticabal

2 2 qualidade das frutas será revelado 6 a 8 anos após o plantio, e a longevidade do pomar só será conhecida em um intervalo de tempo ainda maior (TEÓFILO SOBRINHO, 1991). Na maioria das vezes, o produtor pensa que o baixo desenvolvimento e rendimento do pomar devem-se a problemas da terra ou de adubação, quando na verdade a origem de tudo pode estar na má qualidade das mudas, provenientes de plantas matrizes contaminadas por pragas e doenças. Além das borbulhas da variedade da copa, a escolha adequada da semente que dará origem ao porta-enxerto são fundamentais para a produção de uma boa muda. Os citros são propagados vegetativamente através da enxertia, o que favorece o acúmulo de patógenos transmissíveis, como vírus, viróides e bactérias. Como alguns desses agentes podem permanecer em estado latente por vários anos, podendo manifestar-se após a mudança do porta-enxerto ou da região em que é cultivada a variedade, é necessário que as mudas sejam produzidas a partir de material básico retirado de plantas matrizes ou borbulheiras obtidas e manejadas adequadamente (CARVALHO et al., 2000) No sentido de proteger os citricultores de diversas pragas e doenças transmissíveis pelas mudas formadas em ambiente aberto (no campo), a Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, a partir de 1998, determina que as mudas devem ser produzidas em viveiros telados, ou seja, em estufas. A tecnologia empregada na construção de viveiro telado aumenta consideravelmente o preço das mudas. Contudo, de todas as despesas feitas pelo citricultor, desde o plantio até o fim da vida útil do pomar, o preço desta muda pode representar apenas 2% dos gastos (IMPORTANCIA..., 2003). O agravamento do quadro da Clorose Variegada do Citros CVC, associado a problemas na qualidade sanitária da muda relativos a patógenos de solo como fungos do gênero Phytophthora e nematóides, foram as principais razões para a instituição das Normas para a Produção de Mudas Certificadas de Citros. Através do trabalho coordenado pela Comissão Técnica de citricultura da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo, com a participação de pesquisadores e técnicos do Centro de Citricultura Sylvio Moreira do IAC (Instituto Agronômico de Campinas), da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral CATI, do Instituto Biológico e da Fundecitrus, e aprovação pela Câmara Setorial de Citros e pela Comissão Estadual de Sementes e Mudas CESM/SP, foram regulamentados em, 10 de fevereiro de 1998, os novos textos reestruturando o Programa de Registro de Matrizes e revisando as Normas para Produção de Mudas Certificadas no estado de São Paulo (SÃO PAULO, 1998). Também, em 08 de janeiro de 1999, foram estabelecidas normas para a produção de mudas de citros fiscalizadas no estado de São Paulo. Com a portaria 3 de 10/02/2003 a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, adequou as normas devido ao surgimento da doença denominada Morte Súbita dos Citros que provavelmente seja transmitida por um afídeo do gênero Toxoptera citricida. Estas normas foram alteradas e estão descritas nas Portarias CDA 14 de 15/10/2003 e CDA 16 de 15/10/2003. Estas Normas têm por objetivo estabelecer as exigências mínimas para a produção de Muda Certificada de Citros. Portanto ao comprar mudas de viveiros certificados, o citricultor terá certeza de que todos os procedimentos necessários, para a produção de um material de boa qualidade, foram adotados. Frente a este quadro, o objetivo do presente projeto, foi, gerar informações técnicas e de viabilidade econômica para a produção de mudas de citros, certificadas, nas regiões norte e nordeste do estado de São Paulo. 3. MERCADO DE MUDAS DE CITROS

3 3 Quando se correlaciona o preço da laranja recebido pelo produtor, em São Paulo, com o preço pago pela muda, no período de 1975 a 2000, o coeficiente de correlação é de 0,7669, ou seja, 77% da cotação da muda pode ser explicado pelas variações provocadas pelos preços da laranja. Historicamente, pode-se calcular que uma muda de laranja vale metade (0,485%) do preço de uma caixa (40,8kg) de laranja (AMARO; SALVA, 2001) (tabela 1). Tabela 1. Preços da Caixa de Laranja Recebidos pelos Produtores e Preços da Muda de Laranja, Estado de São Paulo, Ano Preço da muda Preço da laranja Relação (a/b) (US$/muda) (a) (US$/caixa) (b) (%) ,37 1,00 0, ,65 1,10 0, ,56 2,20 0, ,84 2,00 0, ,77 2,00 0, ,58 1,60 0, ,56 2,20 0, ,04 1,90 0, ,48 1,48 0, ,13 2,74 0, ,62 3,50 0, ,72 1,15 0, ,96 2,41 0, ,48 3,74 0, ,80 3,53 0, ,84 1,13 0, ,56 2,10 0, , , ,00 1,80 0, ,84 1,30 0, ,82 1,80 0, ,08 2,00 0, ,80/3, ,00/2, ,00 2,00/2,20 - Fonte: Amaro e Salva, O mercado de mudas de citros vem apresentando uma grande alta, devido a forte reação do preço da caixa de laranja a partir da safra de 2001/02 e com a sustentação do preço no ano safra de 2002/03 animando os produtores de laranja, que voltam a investir nos seus pomares. A forte crise vivida pelos citricultores em anos anteriores resultante da seca e

4 4 queda de produtividade, reduziu a oferta de frutas e está sendo responsável pela boa rentabilidade econômica dos citricultores que persistem na atividade. Assim como a recuperação do preço da caixa de laranja, outro grande aliado dos produtores de mudas de citros está sendo a doença MSC, que vem preocupando toda a citricultura brasileira. Em função do recente surgimento da doença e do longo ciclo vegetativo dos citros, ainda não existe um pacote tecnológico efetivo para o controle da MSC. As opções de controle incluem quase que exclusivamente a sub-enxertia com porta-enxertos tolerantes, que está sendo praticado extensivamente nas grandes empresas citrícolas, a um custo relativamente alto, dando aos viveiristas mais uma opção de venda (porta-enxerto para subenxertia). Com relação à venda das mudas pelos produtores,o mais comum é a produção por encomenda e o pagamento é efetivado em duas parcelas uma no ato do contrato e outra na entrega das mudas. Devido ao conjunto destes fatores hoje, no estado de São Paulo, existem 473 viveiros telados com de mudas, representando 95,94% do total de viveiros de mudas de citros, (IMPORTANCIA..., 2003). 4. TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO DE MUDAS CERTIFICADAS Para a nutrição, além do adubo de liberação lenta, utiliza-se aplicação foliar e fertirrigação, contudo, pode-se utilizar fertilizantes formulados incorporados ao substrato, fertilizantes hidrossolúveis e aplicação foliar de micronutrientes. Na fertirrigação é realizada a diluição de todos os produtos, indicados na Tabela 2, em 4000 litros para cada aplicação, de acordo com a frequência de aplicação de cada um, sendo feita manualmente por mangueiras. Quando empregado um sistema mais tecnificado de irrigação, é recomendado que se use gotejamento vaso a vaso, evitando molhar a parte aérea das plantas e proporcionando um controle individual da água e fertilizante (fertirrigação). A água utilizada na fertirrigação, deverá ser tratada previamente com cloro na concentração de 3 a 5 ppm de cloro ativo. As pulverizações são feitas com produtos específicos para prevenção das pragas e doenças mais comuns em viveiros de citros. Os produtos, a dose, a freqüência de aplicação utilizados neste projeto podem ser visualizados na tabela 2. Todas as variedades produzidas em sistema tradicional de campo, assim como suas combinações copa/porta-enxerto, podem ser produzidas no sistema de viveiro telado, não havendo limitações a este respeito. Foram escolhidos o limoeiro Cravo e a tangerineira Sunki como portaenxertos. A borbulha utilizada foi a de laranjeira Pêra. Esta é a variedade de copa mais procurada pelos citricultores, e, pelo fato de poder ter até três floradas, é muito utilizada pela indústria de suco e pelos mercadistas, como fruto de mesa. Esta variedade é incompatível com os porta-enxertos Citromelo swingle, Trifoliatas, limoeiro Volkameriano e outros. A principal colheita ocorre entre julho e dezembro.

5 5 Tabela 2. Produtos, dose, freqüência e fase de aplicação dos insumos usados em uma estufa de mudas de citros PRODUTO COMERCIAL COMPOSIÇÃO PROPRIEDADES DOSE 1 QUANTIDADE UTILIZADA Basacolt N total 15%, Nítrico 7%, Amoniacal 8%, P 2 O 5 8%, K 2 O 12%, Mg 1,2%, S 5%, Fe 0,4%, B 0,02%, Cu 0,05%, Mn 0,06%, Mo 0,015%. Adubo de liberação lenta Liberação controlada dos nutrientes e em função da temperatura, contém todos os macro e micronutrientes necessários,minmização das perdas de nutrientes por lixiviação e do efeito salinizante. 3 kg/m 3 de substrato FREQUÊNCIA FASE 0,015kg/sc Única Transplante do porta-enxerto Produtos de desinfestação das mãos, pés e água para fertirrigação Cloro Hipoclorito de sódio Bactericida para desinfestação 0,05kg/1000 L 0,2 kg/aplicação 96 vezes por ciclo Tratamento de água Quatermon Amônia Quaternária 12,5% Inertes 87,5% Bactericida e desinfetante 100ml/100 L 0,1L/100 L Entrada da estufa Desinfestação das mãos Cobox Oxicloreto de Cobre 87% Inertes 13% Fungicida de contato, granulado, dispersível em água 5kg/ 20 L de água 5kg/mês Entrada da estufa Pédiluvio Deserjan Clorohexidina Detergente 100ml/20 L 0,3L/mês Entrada da estufa Lavar as mãos continua

6 6 Tabela 2. Produtos, dose, freqüência e fase de aplicação dos insumos usados em uma estufa de mudas de citros PRODUTO COMERCIAL COMPOSIÇÃO PROPRIEDADES DOSE 1 QUANTIDADE UTILIZADA FREQUÊNCIA Calcinit 2 Nitrato de Calcio, N 15%, nítrico 14%, Ca 19% Ferrilene Fe - 6% Quelato EDDHSA orthoortho Master Brexil Top Mega Fol N 11,0% K 2 O 1,0% M.O. - 25% N= - 17% P 2 O 5 = - 06% K 2 O=- 18% B=- 0,02% - Mn 0,03%; Zn- 0,01%; Cu- 0,005%; Mo- 0,001%; Fé 0,07% Mg 1,5 % ; B 2,0%; Mn 5% Mo 0,5%; Zn 6% Quelato-LPCA Abamex Abamectin 1,8% Inertes 98,2% Produtos utilizados na fertirrigação 1kg/1000 L. Fertilizante a base de Calcio Granulos brancos 100% disperciveis em água Fertilizante a base de ferro Microgrânulos solúveis roxo escuro ph 7,5 Condutibilidade 0,680 Fertilizante a base de N, P 2 O 5 e K 2 O Pó Solúvel 45 gr/100ml Condutibilidade 1,781 Cor- Verde ph 5,2 Fertilizante a base de micronutrientes Pó totalmente solúvel, Marron ph- 3,3 Condutibilidade 0,600 Granulometria = 90% 0,125 e 0,5 Fertilizante Fluido Densidade 1,28 Adubo foliar 30gramas /1000 L de água 1kg/1000L de água 50 gramas por 1000 L. 200ml/100L 4kg/aplicação 120g/aplicação 1 vezes por semana 32vezes por ciclo 1 vezes por semana 32 vezes por ciclo 4 kg/aplicação A cada 15 dias 16 vezes por ciclo 0,2 kg/aplicação 1 vezes por semana 0,2kg/aplicação Produtos utilizados para prevenção de pragas e doenças Acaricida - inseticida de contato e 150ml/500L 0,15L/aplicação ingestão para o controle do ácaro da Ferrugem 32 vezes por ciclo 2 vezes por semana 64 vezes por ciclo A cada 24 dias 10 vezes por ciclo FASE Após a enxertia continua

7 7 Tabela 2. Produtos, dose, freqüência, e fase de aplicação dos insumos usados em uma estufa de mudas de citros PRODUTO COMERCIAL COMPOSIÇÃO PROPRIEDADES DOSE 1 QUANTIDADE UTILIZADA FREQUÊNCIA Óleo Vegetal Ésteres de ácido graxo com glicerol (óleo vegetal 930 ml/litro) Produtos utilizados para prevenção de pragas e doenças Antievaporante e inseticida usado 250ml/100 L 0,25 L/aplicação A cada 24 dias para aplicação de inseticidas e fungicidas 10 vezes por ciclo FASE Supracid Methidathion 400g/ litro Inseticida Organofosforado 50ml/100L 0,05 L/aplicação 2 vezes por ciclo Decis Deltamethrin 2,5% Inseticida de contato e Ingestão 40ml/100L 0,04 L/aplicação A cada 24 dias 10 vezes por ciclo Torque Óxido de Fembutatina 500g/litro Acaricida organoestânico Kumulus Enxofre elementar 800g/Kg Fungicida acaricida não sistêmico Kocide Hidróxido de cobre 53,8% m/m (538 g/kg) ingredientes inerte 46,2% m/m (462g/kg) Fungicida / bactericida de ação de contato 80ml/100L. 200gramas /100L de água 80 gramas/100 L 0,08 L/aplicação 4 vezes por ciclo Após retirada do plástico do enxerto 0,2 kg/aplicação 4 vezes por ciclo Após retirada do plástico do 0,08kg/aplicação 3 vezes por ciclo enxerto Inicio, meio e final Folpan N (triclorometiltio) flalimida (Folpet) 500grama/kg Fungicida do grupo das flalimidas 150 gramas/100 L 0,15kg/aplicação A cada 2 meses 4 vezes por ciclo Fonte: Dados de Pesquisa. 1. Para os insumos usados na fertirrigação utiliza-se 4000 litros para mudas por aplicação. 2. Recomenda-se que o nitrato de cálcio não seja aplicado em mistura com outros produtos. conclusão

8 5 ANÁLISE ECONÔMICA Investimentos O investimento refere-se ao capital empregado para construção do viveiro, compra de equipamentos e demais obras civis. As especificações para instalação de um viveiro de mudas cítricas, com capacidade para mudas em 1 (um) ciclo de produção por ano em área de 647,7 m 2, foram baseadas em pesquisa feita com produtores de mudas de citros da região de Matão, Nova Europa, Itápolis, Pirangi e Bebedouro, estado de São Paulo, orçamento de empresas especializadas, sempre considerando-se as normas para a produção de mudas certificadas de citros. 1. Dimensionamento da área da estufa Quantidade: 1 Área total: 647,7 m 2 Formato: arcos e tesoura Dimensão das bancadas: 0,8m x 1,00m Dimensões dos saquinhos: 20cm x 40 cm Número de bancadas no viveiro: 430 Número de canteiros: 11,5 Capacidade de mudas em cada bancada: 48 Comprimento: 39m Largura: 16,30m Capacidade total de mudas: mudas Área da antesala 12m 2 a) Volume de capital investido no viveiro A seguir, são apresentados os dados referentes aos investimentos para o preparo do terreno, construção da estufa, construções complementares e equipamentos de irrigação, nas tabelas 3, 4 e 5. Deve-se considerar que o horizonte do projeto foi estimado em 10 anos e, portanto, o valor residual refere-se ao valor dos bens com vida útil superior ao horizonte considerado. Deve-se salientar que o valor final foi considerado como zero, para todos os itens considerados como investimentos na construção das estufas, outras instalações e equipamentos (tabelas 4 e 5). Quanto ao valor do investimento, o valor para a estufa de estrutura metálica foi de R$ ,60. Tabela 3. Investimentos para o preparo do terreno de 2080 m 2 para a instalação de um viveiro de mudas certificadas de citros, mudas, em reais (R$) de setembro de 2003 Itens Unid Quant. Valor total (R$) Vida útil (anos) Valor Residual (R$) Terreno/terraplanagem m , Cercas de proteção M , ,00

9 9 Tabela 4. Investimentos para construção da estufa, de estrutura metálica, de 647,7m 2 para um viveiro de mudas certificadas de citros, em reais (R$) de setembro de Itens Unid Quant. Valor total (R$) Vida útil (anos) Valor Residual (R$) Estrutura de ferro galvanizado , ,00 Tela anti-afídica m 2 500,4 1751, Plástico m , Bancada 80cm x 100cm de concreto un , ,80 Irrigação manual m 30 65, Reservatório fertirrigação 1000 L un , ,40 Caixa d água L un , ,33 Blocos para mureta un , ,56 Pedra m , ,33 Mão de obra para construção , ,00 Total , ,43 Tabela 5. Investimento em outras instalações e equipamentos para um viveiro de mudas certificadas de citros para produção de mudas, em reais (R$) de setembro de Itens Unid Quant. Valor total (R$) Vida útil (anos) Valor Residual (R$) Motor estacionário 3hp un , Instalações para funcionários e m , ,38 insumos Instalações para substrato m , ,40 Lona plástica m , Pulverizador un , Mangueira para pulverizador m , Pistola un , Pulverizador costal un , Tesoura de poda un. 2 11, Equipamento de proteção (EPI) un. 1 38, ,36 Uniforme un. 3 60, Total , ,14. Despesas operacionais As despesas operacionais incluem despesas com matéria prima (portaenxertos e borbulhas), pessoal, insumos, materiais e outras despesas diretamente vinculadas ao processo produtivo. A. Matéria prima Há uma grande variação nos preços entre as diferentes variedades de portaenxertos, principalmente devido à escassez de variedades resistentes à seca, a pragas e doenças como MSC e nematóides, e de melhor produtividade e compatibilidade portaenxerto/copa (tabela 6).

10 10 Tabela 6. Preço unitário do porta-enxertos mais utilizados para a produção de mudas de citros no estado de São Paulo, setembro de Porta-enxerto Valor unitário (R$) Limoeiro Cravo 0,35 Tangerineira Cleópatra 0,35 Tangerineira Sunki 0,70 Limoeiro Volkameriano 0,35 Trifoliatas 0,40 Citromeleiro swingle 0,70 Serão usados porta-enxertos de limoeiro cravo e de tangerineira Sunki. As borbulhas, independente da variedade utilizada para enxertia, podem ser encontradas na estação experimental de Bebedouro, no centro de citricultura de Cordeirópolis, ao preço de R$ 0,20 a unidade, ou em produtores de borbulhas certificadas. B. Mão-de-obra Para a manutenção diária de uma estufa de mudas de citros é preciso somente um funcionário. Em pesquisa com viveiristas da região obteve-se um valor de R$ 450,00, como referencia de um salário mensal por funcionário ao qual foi adicionado 43% referente aos encargos sociais e considerando o mês com 23 dias úteis. Porém, alguns serviços não podem ser feitos somente por um funcionário, havendo necessidade de contratos por empreita ou diaristas (tabela 7).

11 11 Tabela 7. Despesas operacionais da mão de obra para a produção de mudas de citros em Reais (R$), de setembro de Descrição do Serviço Valor Tipo Mão Tempo Unitário de Obra 1 (Dias/Hom) R$/dia Valor Valor unit 3. Total 2 R$/muda 1 - Preparo do substrato e enchimento dos sacos M 15, Preparo do substrato e enchimento dos sacos D 15,00 15,00 225,00 0, Transporte D 4,55 15,00 68,25 0, Encanteiramento D 3,41 15,00 51,15 0, Encanteiramento M 3, Plantio do porta-enxerto M 5, Plantio do porta-enxerto D 21,68 15,00 325,20 0, Irrigação M 48,00 6 Toalete M 2, Enxertia, amarrio e dobra (R$/muda) E 0, ,08 0, Desamarrio M 8, Desbrota enxerto M 6, Desmama M 13, Seleção de mudas M 20, Tutoramento M 25, Poda formação M 2, Carregamento M 3, Carregamento D 3,00 15,00 45,00 0, Pulverização M 40, Adubação M 12, Outras Operações M 16, Assistência Técnica T 32, ,00 0,116 Total E + D + T 4559,68 0,221 Custo Total com Mensalista 7722,00 0,374 Total 12281,68 0, M = Mensalista, D = Diarista, E = Empreita, T = técnico 2. Mensalista R$/hora, Diarista R$/dia, Empreita R$/tarefa, Técnico R$/muda 3. Considerou-se perda de 5% C. Insumos e materiais Para a produção de mudas de qualidade, tem-se uma série de medidas e precauções a serem tomadas, dentre elas, a qualidade e quantidade de insumos adicionados às mudas, e o material usado para realização das tarefas dentro do viveiro. A quantidade e o valor dos insumos e materiais podem ser vistos na tabela 8.

12 12 Tabela 8. Despesas operacionais com insumos e materiais para a produção de mudas de citros, cotados por empresas especializadas, em Reais (R$), setembro de Operação/Tipo Insumos e materiais Unid Quant Valor unitário (R$) Enchimento de sacolas Desinfecção do ambiente Valor total Valor unit. (R$) R$/muda Substrato m 3 103,68 70, ,60 0,352 Saco plástico 20 x 40 unid 21000,00 0, ,00 0,071 Basacolt 9m kg 309,56 13, ,55 0,206 Quatermon L 0,10 3,52 0,35 0,000 Óxido Cloreto de cobre kg 40,00 8,00 320,00 0,016 Cloro exidina (Deserjan) L 2,00 12,50 25,00 0,001 Cloro kg 19,20 9,83 188,74 0,009 Fertirrigação Nitrato de cálcio kg 128,00 1,13 144,64 0,007 Brexil Top kg 6,40 17,80 113,92 0,006 Fonte de ferro (Ferrileni) kg 3,84 57,00 218,88 0,011 Master kg 64,00 4,16 266,24 0,013 Energia elétrica kw/h 768,00 0,20 153,60 0,007 Adubação foliar Mega Fol(Valagro) L 12,80 25,74 329,42 0,016 Defensivos Supracid L 0,50 33,80 16,90 0,001 Decis L 2,00 50,00 100,00 0,005 Óleo Vegetal L 12,50 4,14 51,75 0,003 Abamex L 1,50 124,00 186,00 0,009 Torque L 1,60 67,00 107,20 0,005 Kocide kg 1,20 18,34 22,01 0,001 Folpan kg 3,00 26,00 78,00 0,004 Kumulus kg 4,00 83,00 332,00 0,016 Enxertia Fitilho kg 8,00 13,50 108,00 0,005 Luva de couro par 3,00 2,92 8,76 0,000 Tutoramento Arame de aço (0,80m) unid 20736,00 0,03 559,87 0,027 Arame de fixação muda estaca kg 21,00 7,50 157,50 0,008 Total 653, ,92 0,80 1. Os preços foram cotados em empresas especializadas da região citrícola norte e nordeste do estado de São Paulo. Custos Administrativos Foram considerados como custos administrativos, despesas como: taxa de vigilância fitossanitária para até mudas, análise de fitossanidade para CVC, Phytophthora e nematóides, para liberação das mudas conforme descrito nas normas em anexo, ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), taxa de permissão de trânsito, e despesas com transporte,que constam na tabela 9. Os custos com transportes foram estimados através de cálculo da quilometragem rodada e demais despesas de viagem à cidade com finalidade de buscar insumos, e nas visitas à Estação Experimental de Cordeirópolis, com finalidade de comprar borbulhas e porta-enxertos.

13 13 Tabela 9. Despesas estimadas com custo administrativo Itens Valor (R$) Taxa de vigilância fitossanitária 114,90 Análise de fitossanidade 1140,00 ART 21,00 Permissão de trânsito 25,00 Transporte 250,00 Total 1550,90 a. Despesas de manutenção da estufa Considerou-se como despesas de o custo da troca do plástico e da tela da estufa. Também foi considerado um valor de R$ 200,00, a cada dois anos, a partir do primeiro ano, para cobrir possíveis despesas não previstas no projeto Receita. Considerou-se o preço de venda das mudas de citros como sendo R$ 4,00 para os dois primeiros anos e R$ 4,50 para os últimos oito anos em razão de que, o viveiro por não ser conhecido comercialmente, pode não conseguir comercializar as mudas pelo preço médio do mercado. Estimou-se que toda a produção será comercializada e que as perdas representam 5% do total das mudas produzidas, portanto, serão comercializadas mudas de citros. Estima-se uma receita bruta de R$ ,00 para os dois primeiros anos e de R$ ,00 para os anos restantes Fluxo de caixa e indicadores de viabilidade econômica. Com os dados econômicos de despesas e receitas, elaborou-se um fluxo de caixa, considerando-se o uso de 100% da capacidade das estufas e um horizonte do projeto de 10 anos, constando na tabela 10. As entradas são referentes à venda das mudas de citros e valor residual que refere-se ao valor das benfeitorias e equipamentos, que possuem uma vida útil maior que os anos do horizonte do projeto. As saídas são relativas às despesas de investimento com aquisição dos equipamentos, construção de benfeitorias e mão-de-obra para instalação. As despesas operacionais são referentes aos desembolsos realizados para a produção das mudas, que são: pagamento da mão-de-obra, utilização de insumos, manutenção das instalações e custos administrativos. A diferença entre fluxo de saída e de entrada representa o fluxo líquido do projeto. As despesas de investimentos que mais oneram este fluxo de caixa são aquelas decorrentes das instalações da estufa e das outras instalações e equipamentos. Entre as despesas operacionais destacam-se as despesas com insumos e materiais e compra de matéria-prima (porta-enxerto e borbulha). Considerando o horizonte do projeto com 10 anos de duração, o fluxo líquido foi negativo no momento zero. Nos dois primeiros anos foi menor do que o restante dos anos, devido às mudas serem vendidas por um preço menor. Em relação ao último ano, o valor do fluxo líquido de caixa é acrescido nas entradas pela inclusão do valor residual dos materiais que ainda têm vida útil

14 14 Tabela 10. Fluxo de caixa do investimento em uma estufa em arco, metálica (644,00 m 2 )com produção de mudas de citros, em reais (R$) de outubro de 2003 Itens Períodos (anos) SAIDAS 62297, , , , , , , , , , ,40 1) Investimento Terraplanagem 2000,00 Cerca de proteção 2340,00 Estufa 34901,60 Outras instalações e 23056,37 60,00 688,04 60,00 226,70 748,04 60,00 688,04 equipamentos Subtotal 62297,97 0,00 60,00 688,04 60,00 226,70 748,04 0,00 60,00 688,04 0,00 2)Despesas Operacionais Matéria-prima 14966, , , , , , , , , ,90 Mão-de-obra 12281, , , , , , , , , ,68 Insumos e materiais 16475, , , , , , , , , ,92 Manutenção 200, ,00 200, , , ,00 200, ,00 200,00 Custos Administrativos -transporte 250,00 250,00 250,00 250,00 250,00 250,00 250,00 250,00 250,00 250,00 - taxa vigilância fitos. 114,90 114,90 114,90 114,90 114,90 114,90 114,90 114,90 114,90 114,90 -análise fitossanidade 1140, , , , , , , , , ,00 - ART 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 - Permissão de transito 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 Subtotal 45429, , , , , , , , , ,40 ENTRADAS 0, , , , , , , , , , ,56 Receita vendas 78448, , , , , , , , , ,00 Valor residual 30269,56 Fluxo Líquido (62297,97) 33018, , , , , , , , , ,16 Fluxo líq acum. (62297,97) (29279,37) 2463, , , , , , , , ,33 1. Considerou-se 5% de perda, e as mudas sendo comercializadas a R$ 4,00 nos dois primeiros anos e R$ 4,50 nos outros anos.

15 15 A análise da viabilidade do investimento na produção de mudas certificadas de citros foi realizada utilizando-se os métodos do período de recuperação do capital (Payback Period) simples e econômico, da taxa interna de retorno (TIR), valor presente liquido (VPL) e razão beneficio/custo determinados a partir do fluxo líquido de caixa, cujos dados estão na tabela 11. Tabela 11. Indicadores de viabilidade econômica Indicadores econômicos Estufa metálica PayBack (simples) 1,92 anos PayBack (econômico) -12% 2,25 anos VPL 12% R$ ,48 TIR 58% B/C 12% 1,52 Pela análise dos indicadores de viabilidade econômica utilizados, considerando-se preço venda R$ 4,00/muda nos dois primeiros anos e R$ 4,50 nos outros, verifica-se, nas condições analisadas, que o projeto considerado é viável economicamente. Apesar das limitações do Payback, por não considerar o valor do dinheiro no tempo, o período necessário para a recuperação do capital investido, neste caso, foi de 1,92 anos, tempo relativamente satisfatório, em relação a outras atividades agrícolas. Para o Payback econômico, considerando um custo oportuniddade de 12% ao ano, foi de 2,25 anos Em relação à taxa interna de retorno (TIR), esta foi de 58%. Pelo valor presente líquido, que mostra que um projeto é viável quando seu valor é maior do que zero, verifica-se que com a taxa de 12% de desconto, obteve-se um VPL de R$ ,48, mostrando que é um projeto viável economicamente; fato este comprovado mais uma vez, pela razão beneficio/custo, que foi de 1,52, ou seja, o valor do beneficio analisado ao longo do horizonte do projeto é maior que o dos custos atualizados, ou, de outra forma, para cada unidade monetária investida neste projeto, tem-se um retorno de 1,52, unidades monetárias. Também foi analisada a viabilidade do projeto considerando um capital de giro de 40% do valor das despesas operacionais, como saída no momento zero e como entrada no último ano de vida do projeto. Nesta situação ocorreu uma piora nos indicadores e, apesar disto, estes ainda demonstraram que o projeto continua viável economicamente. 6 Custo de produção da muda O custo de produção da muda, foi calculado através dos custos com insumos, matérias primas, mão-de-obra, manutenção e custos administrativos, durante um ciclo de produção (Custo Operacional Efetivo - COE). Esse custo, quando acrescido do valor referente à depreciação dos itens de capital fixo: estufa, benfeitorias e equipamentos; passa a denominar-se Custo Operacional Total (COT). Os valores gastos por muda durante um ciclo de produção podem ser vistos na tabela 12.

16 16 Tabela 12. Custo Operacional Total de produção de mudas cítricas certificadas, para estufa de estrutura metálica, setembro de Itens R$/Ciclo de produção Matéria-prima ,90 Mão-de-obra ,68 Insumos e materiais ,92 Custos Administrativos 1.550,90 Manutenção 1.036,68 Custo operacional efetivo ,08 Depreciação estufa 1.679,18 Depreciação equipamentos outras benfeitorias 1.170,41 Depreciação cerca 93,6 Custo operacional total ,27 COT/muda 2,51 1. Considerou-se 5% de perda ( mudas viáveis). Podemos observar que, o custo operacional total não foi modificado significativamente. Isto porque o valor maior no investimento, com diferentes estruturas de estufas, é minimizado pela maior vida útil das mesmas. Com estes dados pode-se perceber que, com esta estrutura de produção, o preço de venda não pode ser inferior a R$ 2,51, em média, para obtenção de rentabilidade liquida positiva. 7 CONCLUSÃO De acordo com as análises de viabilidade econômica, o projeto é viável, pois apresentou uma taxa interna de retorno de 58%, além de valor presente líquido positivo e razão B/C maiores que 1. Portanto, a produção de mudas de citros certificadas e fiscalizadas, seguindo as normas, representa uma atividade que oferece ao produtor a possibilidade de obter um resultado econômico satisfatório, garantindo um bom retorno ao capital investido. Para a produção das mudas de citros, as despesas operacionais foram de R$ ,40. As despesas com insumos e materiais foram as mais importantes, responsáveis por 36,27% do total, sendo as despesas com matéria prima (porta-enxerto e borbulhas), de R$14.966,90, 32,95% da despesa operacional total. Nota-se portanto, a importância do produtor em produzir sua própria matéria prima seguindo as normas descritas no anexo, podendo assim, reduzir consideravelmente o custo de produção e aumentar a rentabilidade do projeto. O custo de produção por muda, atingio o custo médio de R$ 2,50 por muda. A comercialização é fator decisivo na rentabilidade de qualquer investimento. Portanto é muito importante que o produtor anuncie a qualidade de seu produto, salientando sempre que a muda é um dos principais responsáveis pelo sucesso de um pomar. Pode surgir pequenas despesas adicionais que não foram consideradas nesse trabalho, mas que não influenciariam significativamente na viabilidade do projeto. É importante ressaltar que os citricultores estão migrando para outras áreas do estado de São Paulo, onde o clima é mais ameno e há menor incidência de pragas e doenças, podendo portanto, tornar esse investimento de maior risco, se realmente ocorrer esse migração.

17 17 3. REFERÊNCIAS AMARO, A. A.; SALVA, R. A. Produção de mudas de citros em São Paulo: uma visão econômica, Informações Econômicas, São Paulo, v. 31, n. 10,p , CARLOS, W. S.; STUCH, E. S.; DONADIO, L. C. porta-enxertos para a citricultura paulista. Jaboticabal: Funep, p (Boletim Citricola). CARVALHO, S. A. et al. Produção de borbulhas certificadas de citros no estado de São Paulo Jaboticabal: UNESP/FUNEP/EECB, p.1-3 (Boletim Citricola). HASSE, G. A laranja no Brasil : a história da agroindústria cítrica brasileira, dos quintais coloniais às fábricas exportadoras de suco do século XX. São Paulo: Duprate & Tobe, p IMPORTANCIA econômica da produção de mudas sadias. Disponível em: < Acesso em: 29 jul MELETTI, L. M. M. Propagação de frutíferas tropicais. Guaíba: Agropecuária, p SÂO PAULO. (Estado). Coordenadoria de Assistência Técnica e Integral. Estabelece normas para a produção de mudas certificada de citros, portaria CATI 7, de Diário oficial do Estado de São Paulo, São Paulo, n.31, p.12, 13 fev Seção 7. SEMPIONATO, O. R.; STUCHI, E. S.; DONADIO. L. C. Viveiro de citros. Jaboticabal: FUNEP, p. TEOFILO SOBRINHO, J. Propagação dos citros. In: RODRIGUES, O. et al. Citricultura brasileira. 2. ed Campinas: Fundação Cargill, v. 1, p

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