Princípios e Doutrinas do. Buda Nitiren Daishonin Sama. O Verdadeiro Objeto de Devoção. Gohonzon. Seu Significado, Palavras e Imagem

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1 O Verdadeiro Objeto de Devoção Gohonzon Seu Significado, Palavras e Imagem O Gohonzon representa a iluminação do Buda Nitiren Daishonin, assim como, o nosso inato estado de Buda. O Gohonzon é um símbolo do estado de Buda potencial de toda a humanidade, significa algo além do que si próprio. Esta é a razão para que Daishonin explanasse para o seu idoso discípulo Abutsu-bo, o significado do seu oferecimento ao Gohonzon na qual é referido como a Torre do Tesouro como se segue: Você pode pensar que está oferecendo presentes para a Torre do Tesouro, mas não. O senhor está oferecendo para si mesmo. O senhor é o próprio que é originalmente iluminado. Aqui, Nitiren Daishonin explica que quando oramos ao Gohonzon, este reflete a nossa própria natureza de Buda inata. O Gohonzon reflete nossa reverência em direção ao supremo potencial interior. Neste sentido, o Gohonzon funciona como um direcionador para o estado de Buda, sendo esta, uma representação simbólica. Entretanto, na passagem acima, Nitiren Daishonin nos adverte para não confundir a manifestação com o manifesto, na qual materializa e externaliza o estado de Buda que existe dentro de cada um de nós. Todavia, sob outro prisma, o Gohonzon age como uma incorporação da iluminação de Nitiren Daishonin. O Gohonzon não é uma entidade viva, autoconsciente e que de forma intrínseca incorpora a iluminação de Nitiren Daishonin, mas age em nossa prática como se fosse. Como ele cita: Eu, Nitiren, escrevi minha vida em tinta sumi, assim creia no Gohonzon com todo o seu coração. O desejo do Buda é o Sutra de Lótus, mas o espírito de Nitiren não é outro que o Nam-myoho-rengue-kyo. Quando nos depositamos nossa fé no Gohonzon e oramos imbuídos com o mesmo espírito descrito nesta passagem, o Gohonzon se transforma de um simples papel escrito em uma concreta manifestação da iluminação de Nitiren Daishonin na realidade de nossa consciência. Logo, o 1

2 Gohonzon funciona como um estímulo externo que desperta o nosso potencial interior para o estado de Buda. De um lado, nós compreendemos que o Gohonzon é uma representação simbólica de nossa natureza de Buda. De outro lado, em nossa prática, nós oramos como se o Gohonzon fosse a incorporação real da vida iluminada de Nitiren Daishonin e desta forma, podemos obter a confiança de que a mesma natureza existe em nossas próprias vidas. O ato de observar o Gohonzon como a incorporação da iluminação de Nitiren Daishonin não é meramente uma crença simplista, pois, embora o Gohonzon permaneça fisicamente como papel e tinta; este é a afirmação de nossa crença na iluminação de Nitiren Daishonin e em nosso próprio potencial iluminado. Neste sentido, o Gohonzon atua no papel do ausente Nitiren Daishonin, como um exemplo concreto de atingir a iluminação. Desta forma, o Gohonzon atua em nossa prática tanto como um símbolo e como a incorporação do estado de Buda. Entretanto, deve ser notado que o Gohonzon como a incorporação da iluminação não deve ser encarado como uma presença misteriosa do divino em um objeto inanimado. O Gohonzon somente se torna a incorporação do estado de Buda através da nossa fé e da nossa prática. Em outras palavras, a importância do Gohonzon como a incorporação da iluminação de Nitiren Daishonin é somente significativa e real na medida que os praticantes oram com fé e observam-no como um exemplo a ser seguido, não como uma força externa salvadora. Neste sentido, o significado do Gohonzon como desejado por Nitiren é de criar através de uma dinâmica interação entre o objeto de devoção e o devoto. Embora, o significado do Gohonzon seja incompleto sem a fé e a prática do seguidor. A Torre do Tesouro: A Imagem do Gohonzon O design do Gohonzon tem origem junto ao surgimento do Budismo Mahayana, movimento que tomou forma durante o século I, na Índia. Como forma de reação ao Budismo monástico, que enfatizava a salvação pessoal através de austeridades, os budistas do movimento Mahayana enfatizavam a importância do altruísmo e o papel dos praticantes leigos (bodhisattvas) na propagação dos ensinos. Os seguidores desta doutrina intitularam-na Mahayana ou Grande Veículo que buscava conduzir o maior número de pessoas para o caminho da iluminação enquanto se referiam ao budismo monástico como Hinayana ou Pequeno Veículo. O movimento popular Mahayana desenvolveu-se em torno da adoração de estupas edificações em formato de torre originalmente construídas para consagrar as relíquias do Buda Sakyamuni. Após a sua morte, entre os séculos IV e V AC, os seus seguidores leigos começaram a construir estas 2

3 estupas, com destaque no reinado do rei Asoka ( A.C.), que foi o terceiro governante da dinastia Maurya e o primeiro rei da Índia unificada. Muitos praticantes leigos se reuniam em torno destas estupas, buscando homenagear o falecido Buda. A popularidade da adoração da estupa se torna evidente ao detectarmos o papel central da Torre do Tesouro contida no Sutra de Lótus e posteriormente, Nitiren Daishonin, utilizou a imagem da Torre do Tesouro contida no Sutra de Lótus como fonte gráfica primordial na inscrição do Gohonzon. No centro deste consta Nammyoho-rengue-kyo, Nitiren, na qual significa despertar para a Lei Universal do Nam-myoho-rengue-kyo ou Estado de Buda. Ele explanou: A Torre do Tesouro é o Nam-myoho-rengue-kyo, assim, Nitiren observava a Torre do Tesouro descrita no Sutra de Lótus como a natureza inerente do estado de Buda existente na vida de todas as pessoas. Logo, ele escreveu para um de seus discípulos: Abutsu-bo é a própria Torre do Tesouro, e a Torre do Tesouro é o próprio Abutsu-bo. As inscrições em ambos os lados do Gohonzon descrevem a assembléia de vários seres vivos que se reúnem em torno da Torre de Tesouro para ouvirem as preleções de Sakyamuni como descrito no Sutra de Lótus. Alguns dos participantes nem são seres humanos, como a filha do Rei Dragão, que chegou a alcançar o estado de Iluminação. A diversidade da chamada Cerimônia do Ar, descrita no Sutra de Lótus, reflete a natureza da adoração das antigas estupas, na qual não era limitada para a elite monástica, mas era aberta para todas as pessoas. Estas inscrições no Gohonzon representam os dez estados de vida: 1. Intenso sofrimento e desespero (Inferno), Desejos insaciáveis (Fome), Egoísmo e Estupidez (Animalidade), Arrogância e Beligerância (Ira), Calma Provisória (Tranqüilidade), Alegria Intensa Provisória (Êxtase), Auto-Aperfeiçoamento (Erudição), Despertar para Verdades Parciais da Natureza e Humanidade (Absorção), Altruísmo (Bodhisattva), e o indestrutível estado de felicidade com base na compaixão e sabedoria (Estado de Buda). De forma gráfica, o Gohonzon mostra que cada um dos dez estados de vida quando embasados firmemente na Lei do Nam-myoho-rengue-kyo exibe as suas funções positivas que visam nutrir a existência e trazer a felicidade. Por exemplo, embora possamos nos encontrar no estado de Inferno, através de nossas orações ao Gohonzon, podemos transformar nosso intenso sofrimento e desespero como fonte de força e esperança para sobrepujar todas as dificuldades. Incidentalmente, alguns dos aspectos rituais que envolvem a nossa prática ao Gohonzon tem origem na adoração dos budistas Mahayana em torno das estupas. Por exemplo, o soar do 3

4 sino deriva do oferecimento de música defronte a estupa, assim como o oferecimento de incenso e flores, como descrito no Sutra de Lótus. Palavras e Imagem: Universalidade Subjetiva A forma de expressão escolhida por Nitiren Daishonin para descrever a Torre do Tesouro é única. Ele descreve a Torre do Tesouro e a assembléia de vários seres através de caracteres escritos. Embora haja exemplos de descrição pictorial da Torre do Tesouro ou de objetos religiosos caligráficos que precedem o Gohonzon; a imagem da Torre do Tesouro por Nitiren Daishonin descrita somente através de caracteres escritos é rara e sem precedentes. O uso de caracteres gráficos segue a ênfase sobre as escrituras dentro da tradição budista. Após a morte de Sakyamuni, as estupas contendo as relíquias de Sakyamuni tornaram-se objetos de veneração entre os praticantes leigos. Em pouco tempo, as imagens pictoriais e esculturas de Sakyamuni e outros budas, assim como de bodhisattvas e divindades budistas, começaram a ser produzidas como ícones religiosos. Além disso, especialmente dentro da tradição Mahayana, foi dado uma ênfase maior em relação às escrituras, chegando ao ponto das pessoas adorarem os textos budistas. Por exemplo, na Índia medieval, os Sutras da Sabedoria (Prajna Paramita) tornaram-se o objeto de devoção entre os budistas Mahayana. Geralmente, Nitiren Daishonin também enfatizou a importância dos materiais escritos, particularmente o Sutra de Lótus. Por exemplo, ele declarou: O Sutra de Lótus é tanto o ensino do Buda como a incorporação do seu ensino. Se o indivíduo deposita sua sincera fé em cada um dos caracteres e devota em aplicálos, então irá se tornar um Buda em sua presente forma.refutando o budismo Zen medieval, que rejeita o papel das escrituras budistas, Nitiren Daishonin declarou: Se alguém renega os caracteres escritos, o que mais poderia ser considerado como o trabalho do Buda? (Gosho Zenshu, 153) Ele também declarou: Os caracteres são a forma para que todos os seres humanos manifestem as suas mentes. O uso de caracteres escritos por Nitiren Daishonin no estabelecimento do Gohonzon reflete a sua forte crença no papel do material escrito na comunicação, não somente na realidade física, como também na realidade espiritual da humanidade. 4

5 O uso da imagem da Torre de Tesouro por Nitiren Daishonin - como o tema gráfico para a inscrição do Gohonzon e o uso de caracteres escritos como uma forma de expressão - demonstra sua profunda compreensão em relação à natureza da veneração religiosa. Ele parece ter compreendido como uma imagem e um texto escrito ecoam de forma diferente da mente humana. Ao escrever o Gohonzon como uma imagem expressa em caracteres, Nitiren Daishonin unificou uma imagem gráfica específica com a universalidade dos caracteres escritos para transmitir a realidade do estado de Buda que é único para cada pessoa, ao mesmo tempo que é simultaneamente universal para toda a humanidade. O aspecto universal, ainda que subjetivo, do estado de Buda é um ponto central no ensino de Nitiren Daishonin, na qual promove o nosso despertar ao supremo potencial existente em nossas vidas e de todas as pessoas. O Gohonzon é concreto no sentido que descreve uma imagem específica, mas não é uma imagem pictorial da Torre do Tesouro, Sakyamuni ou Nitiren Daishonin. Se o Gohonzon fosse desta forma, seria fácil observá-lo como a descrição da vida de algum ser ou de algum fato ocorrido no remoto passado. Se o Gohonzon fosse a imagem de Nitiren Daishonin, nós poderíamos respeitá-lo, mas nunca poderíamos nos sentir identificados com ele. Simplesmente, porque a maioria de nós, não iria parecer como um monge japonês do século XIII! Ao invés disto, Nitiren Daishonin criou o Gohonzon em caracteres que descrevem uma imagem específica da Torre do Tesouro, na qual simboliza o nosso estado de Buda inato. Os caracteres escritos são utilizados para expressar conceitos universais, mas, geralmente, eles não possuem um senso de proximidade. Em contrapartida, as imagens despertam respostas elícitas das pessoas, pois desencadeiam um processo imediato em nossos sentidos físicos. O Gohonzon, em termos de motivo gráfico e caligráfico, é um híbrido em sua comunicação escrita e visual. Observando a forma como Nitiren Daishonin escolheu para escrever o Gohonzon, pode-se afirmar que ele provavelmente buscava comunicar-se com os aspectos conceptuais e sensoriais da nossa mente, sobre a universalidade da natureza de Buda e sua proximidade em nossas vidas. Jean Paul Friedrich Richter, um crítico literário alemão, explanou sobre a natureza subjetiva da poesia como se segue: A poesia devia ser como a lua, que de noite segue aquele transeunte que passeia por uma floresta em todo o seu percurso, ao mesmo tempo que acompanha outro indivíduo de maré a maré. Ao mesmo tempo, simplesmente descreve seu grande arco por todo o céu e finalmente delineia-se por toda a Terra e todos os viajantes. 5

6 A analogia sobre a lua serve para descrever as funções do Gohonzon. Ele ilumina a existência do estado de Buda de cada praticante. Ao mesmo tempo, o Gohonzon traça a órbita da iluminação para que todas as pessoas possam vê-la. O Gohonzon como a lua que segue individualmente todos os viajantes da Terra traz luz ao estado de Buda inato de cada um de nós. O intento de Nitiren Daishonin é trazer o significado universal do Gohonzon para todas as pessoas e também evidenciar os aspectos culturais e linguísticos deste. Ele utilizou palavras e personagens da Índia, China e Japão para retratar o Gohonzon. Duas divindades budistas estão inscritas em sânscrito medieval, o grande bodhisattva Hatiman é originário da mitologia japonesa, e há o Grande Mestre Tientai, que estabeleceu a supremacia do Sutra de Lótus na China medieval. No Japão da época, estes três países eram vistos como a totalidade do mundo civilizado. Em outras palavras, Nitiren Daishonin provavelmente desejou criar um Gohonzon universal, tanto em linguagem, como em conteúdo. Alguns dos aspectos físicos do Gohonzon sugerem considerações minuciosas por Nitiren Daishonin no que se refere à criação de um objeto de devoção adequado para conduzir uma mensagem única para todos os praticantes: a realidade pessoal e universal da natureza de Buda. Com certeza, o que é mais importante em nossa prática é o ato de recitar o Nam-myoho-rengue-kyo ao Gohonzon. Entretanto, estes pequenos detalhes aparentemente revelam muito sobre a sabedoria e compaixão de Nitiren Daishonin. O objetivo deste artigo é que através deste conhecimento possamos nos tornar cientes das intenções de Nitiren Daishonin ao inscrever o Gohonzon, incentivando-nos a orar de forma mais vigorosa e convicta. 6

7 Diagrama do Gohonzon transcrito pelo Sumo-Prelado Nitikan Shonin As inscrições enumeradas a seguir são apresentadas em sua fonética original, acompanhadas pela tradução para o português e explicam o diagrama do Gohonzon transcrito por Nitikan Shonin. 7

8 1. Nam-myoho-rengue-kyo. A Lei Última que rege todos os fenômenos no Universo. O fator mais importante do budismo de Nitiren Daishonin. Expressa a verdadeira entidade da vida que permite às pessoas manifestarem diretamente a condição iluminada. O seu significado literal é: Nam (devoção), a ação de praticar o budismo; myoho (Lei Mística), a entidade do Universo e suas manifestações fenomenais; rengue (flor de lótus, cujas flores e sementes aparecem simultaneamente), a simultaneidade de causa e efeito; kyo (sutra, a voz ou ensino de um Buda), todos os fenômenos. A invocação de Nam-myoho-rengue-kyo foi estabelecida por Nitiren Daishonin em 28 de abril de 1253, no templo Seitioji, na província de Awa, Japão. 2. Nitiren ( ): O fundador do Budismo na qual a SGI baseia suas atividades. Ele inscreveu o verdadeiro objeto de adoração, o Gohonzon, para a observação da mente e estabeleceu a invocação do Nam-myoho-rengue-kyo como a prática universal para atingir a iluminação. Daishonin é um título honorífico que significa 'grande sábio'. Ele nasceu em 16 de fevereiro de 1222, na pequena vila pesqueira de Kominato na província de Awa (atual província de Chiba), no Japão. Em suas escrituras, ele declara que a inscrição do Gohonzon "é a razão do meu advento neste mundo" (END, vol.1, pág.347) 3. Zai gohan: Este é o selo pessoal de Nitiren Daishonin. Literalmente, zai significa 'existir'; go é um prefixo honorífico e, neste caso, indica o de Nitiren Daishonin; han corresponde ao selo pessoal. Afirma-se que Nitiren Daishonin instruiu aqueles que inscrevem o Gohonzon a colocar a palavra gohan abaixo de seu nome. 4. Dai Bishamon-tenno: Grande Rei Celestial Vaishravana, em sânscrito, também chamado Tamon-ten (Ouvidor de Muitos Ensinos) Um dos Quatro Reis Celestiais, que consta no Sutra de Lótus e promete proteger aqueles que abraçam o sutra. Ele vive na metade inferior do lado norte do Monte Sumeru e o protetor do quadrante norte, acompanhado pelas duas classes de demônios chamados yaksha (yasha, em japonês) e rakshasa (rasetsu). Bishamon é uma transliteração do sânscrito Vaishravana. Afirma-se que esse deus sempre 8

9 protége o local onde o Buda prega e ouve os seus ensinos. No vigésimo-sexto capítulo do Sutra de Lótus ele jura proteger os devotos do sutra. 5. U kuyo sha fuku ka jugo: "Aqueles que fazem oferecimentos acumularão boa sorte superior a dos dez títulos honoríficos (do Buda)". Nota: No budismo, o ato de fazer oferecimentos tem um profundo significado; neste caso, significa respeitar e louvar. 6. Namu Anryugyo Bosatsu: Namu Anryugyo Bosatsu (Bodhisattva das Práticas Firmemente Estabelecidas): Um dos quatro líderes dos Bodhisattvas da Terra. Ele aparece no décimo-quinto capítulo do Sutra de Lótus. De acordo com o Hokke Mongu Fusho Ki (Suplemento das Palavras e Frases do Sutra de Lótus) de Tao-hsien, os quatro bodhisattvas representam as quatro virtudes do Buda: verdadeira identidade, eternidade, pureza e felicidade. O Bodhisattva Anryugyo representa a felicidade, o inabalável estado de vida repleto de alegria. "Aqueles que fazem oferecimentos acumularão boa sorte superior a dos dez títulos honoríficos (do Buda)". Os dez títulos honoríficos que expressam o poder, a sabedoria, a virtude e a benevolência do Buda são: a. "Aquele que chegou à verdade" (Nyorai): O Buda incorpora a verdade fundamental de todos os fenômenos e compreende a lei da causalidade que permeia o passado, o presente e o futuro. b. "Digno de oferecimentos"(ogu): Aquele que é qualificado a receber oferecimentos de seres humanos e das divindades celestiais. c. "Possuidor da sabedoria perfeita e universal" (Shohenti): Aquele que compreende todos os fenômenos correta e perfeitamente. d. "Possuidor de conduta e lucidez perfeitas" (Myogyosoku): Aquele que compreende a eternidade do passado, presente e futuro e que age em benefício das pessoas. e. "Aquele que foi para o mundo da iluminação" (Zenzei). f. "Aquele que compreende o mundo" (Sekengue): Aquele que domina todas as questões seculares e religiosas por meio da sua compreensão da lei de causalidade. 9

10 g. "O insuperável" (Mujoji): Aquele que se mantém supremo perante todos os seres. h. "Líder do povo" (Jogojobu): Aquele que instrui e conduz todas as pessoas à iluminação. i. "Mestre dos deuses e dos humanos" (Tenninshi): Um mestre capaz de conduzir todos os seres humanos e divindades celestiais. j. "Buda, o Honrado pelo Mundo" (Butsu-seson): Aquele que despertou, que é dotado com perfeita sabedoria e virtude e que conquista o respeito de todas as pessoas. 7. Namu Jyogyo Bosatsu: Bodhisattva de Práticas Puras - Vishuddhacharitra, em sânscrito. Namu Jyogyo Bosatsu (Bodhisattva de Práticas Puras): Um dos quatro líderes dos Bodhisattvas da Terra. Ele aparece no décimo-quinto capítulo do Sutra de Lótus. O Bodhisattva Jyogyo representa a pureza, o puro estado de vida que nunca é influenciado pelas circunstâncias. 8. Namu Shakamuni-butsu: Buda Sakyamuni. O primeiro buda registrado historicamente e o fundador do budismo, nascido há aproximadamente anos. Era filho de Shuddhodana, rei dos Sakyas, uma pequena tribo cujo reino localizava-se em uma região no sopé das montanhas do sul do Himalaia, onde hoje encontra-se o Nepal. Sakya de Sakyamuni deriva-se do nome dessa tribo e muni significa 'sábio' ou 'sagrado'. Seu sobrenome era Gautama (Melhor Vaca) e seu nome, Siddharta (Desejo Satisfeito ou Meta Atingida), apesar de alguns estudiosos afirmarem que se trata de um título concedido a ele posteriormente por seguidores budistas em louvor à iluminação que ele atingiu. Durante cinquenta anos ele expôs vários sutras (ensinos), culminando com o Sutra de Lótus, que ele declarou como sendo seu ensino absoluto. O Sutra de Lótus oferece a base teórica para o Gohonzon. 9. Namu Taho Nyorai: Budas de Muitos Tesouros - Prabhutaratna Tathagata, em sânscrito. Um buda que aparece na Cerimônia do Ar, sentado no interior da Torre de Tesouro, para testemunhar a veracidade dos ensinos do Sutra de Lótus de Sakyamuni. De acordo com o décimo-primeiro capítulo do Sutra de Lótus, o Buda Taho vivia no Mundo da Pureza dos Tesouros, na parte oriental do Universo. Enquanto ainda se engajava na prática de Bodhisattva, ele prometeu que, mesmo depois de entrar no 10

11 nirvana, iria aparecer na Torre de Tesouro, e que iria atestar a veracidade do Sutra de Lótus onde quer que alguém o pregasse. No décimo-primeiro capítulo, Sakyamuni reúne todos os budas do Universo. Ele abre a Torre de Tesouro e, a convite de Taho, senta-se ao seu lado. Tientai interpreta Taho e Sakyamuni sentado lado a lado na Torre de Tesouro como a fusão da realidade e da sabedoria (kyoti myogo), sendo que Taho representa a realidade objetiva ou verdade fundamental, e Sakyamuni, a sabedoria subjetiva para compreender essa realidade. O Buda Taho também representa a propriedade da Lei, o Buda Sakyamuni, a propriedade da sabedoria, e os budas de todo o Universo, a propriedade da ação; juntos eles representam as "três propriedades". Nitiren Daishonin usa essas interpretações de Tientai e declara ainda na escritura 'A Herança da Lei Última da Vida' que Sakyamuni e Taho representam, respectivamente, a vida e a morte, as duas fases da entidade da vida. 10. Namu Jogyo Bosatsu: Bodhisattva de Práticas Superiores. Um dos quatro bodhisattva e líder dos Bodhisattvas da Terra. Ele aparece no décimo-quinto capítulo do Sutra de Lótus. De acordo com o Hokke Mongu Fusho Ki (Suplemento das Palavras e Frases do Sutra de Lótus) de Tao-hsien, os quatro bodhisattvas representam as quatro virtudes do Buda: verdadeira identidade, eternidade, pureza e felicidade. Jogyo representa a virtude da verdadeira identidade. Nitiren Daishonin interpreta o Bodhisattva Jogyo como a figura provisória ou efêmera do Buda Original de Kuon Ganjo projetada na Cerimônia do Ar. 11. Namu Muhengyo Bosatsu: Bodhisattva de Práticas Infinitas. Um dos quatro bodhisattvas que lideram os Bodhisattvas da Terra. Muhengyo significa literalmente 'sem limites'e representa a eternidade, uma das quatro virtudes da vida do Buda. 12. Nyaku noran sha zu ha shitibun: 'Aqueles que atormentam a prejudicam (os praticantes da Lei) terão a cabeça partida em sete pedaços'. Uma analogia para o fato de que as causas negativas contra a Lei Mística produzem efeitos prejudiciais na vida de uma pessoa. 13. Dai Jikoku-tenno: Grande Rei Celestial Defensor da Nação. Um dos Quatro Reis Celestiais que vive na metade inferior do lado leste do Monte Sumeru e que é o protetor do quadrante leste. No vigésimo-sexto capítulo do Sutra de Lótus, ele promete proteger aqueles que abraçam o sutra. 11

12 14. Aizen-myo'o: Rei da Sabedoria e do Desejo Insaciável. Seu nome aparece inscrito no Gohonzon em siddham, ortografia sânscrita medieval. Uma divindade budista, que, acreditase, purifica os desejos mundanos das pessoas e as livra das ilusões e dos sofrimentos derivados dos desejos mundanos. Nos ensinos esotéricos, sua verdadeira identidade é considerada como Buda Dainiti (Mahavairochana, em sânscrito) ou Kongosattva (Vajrasattva, em sânscrito). Seu nome aparece inscrito no Gohonzon em siddham, ortografia sânscrita medieval, à esquerda, significando o princípio de 'desejos mundanos são a própria iluminação'. 15. Dai Myojo-tenno: Grande Rei Celestial das Estrelas, ou o deus das estrelas): Uma divindade das estrelas na mitologia indiana, incorporada no budismo como um dos doze deuses. 16. Dai Gattenno: Grande Rei Celestial da Lua, ou o deus da lua. Uma divindade da lua na mitologia indiana, incorporada no budismo como um dos doze deuses. 17. Taishaku-tenno: Grande Rei Celestial Shakra, também conhecido como Rei Celestial Indra. Um dos principais deuses protetores budistas, juntamente com Bonten. Ele também é um dos doze deuses que protegem o mundo. Originalmente o deus do trovão na mitologia indiana, foi incorporado posteriormente no budismo como uma divindade protetora. Ele habita um palácio chamado Visões Corretas ou Alegria de Contemplar o Céu Trayastrimsha sobre o pico do Monte Sumeru e, servido pelos Quatro Rei Celestiais, governa os outros trinta e dois deuses desse céu. Afirmase, que enquanto Sakyamuni encontrava-se engajado na prática de bodhisattva, Taishaku assumiu várias formas para testar a sua determinação. De acordo com o primeiro capítulo do Sutra de Lótus, ele juntou-se à assembléia no Pico da Águia, acompanhado de 20 mil guardiões. 18. Dai Bontenno: Grande Rei Celestial Brahma. Um deus que vive no primeiro dos quatro céus da meditação no mundo da forma acima do Monte Sumeru e que rege o mundo saha. Na mitologia indiana, ele era considerado como a personificação do princípio universal fundamental, e no budismo foi adotado como um dos dois principais deuses protetores, juntamente com Taishaku. 19. Dai Rokuten no Mao: 12

13 Muitos demônios aparecem nas escrituras indianas e budistas, sendo o Demônio do Sexto Céu, o mais poderoso e terrível deles. Ele é tido como o rei dos demônios que vive no mais alto dos seis céus do mundo do desejo e regozija-se em manipular os outros para realizar o seu desejo. É considerado um símbolo de sede pelo poder. Também é chamado de Takejizaiten, o rei que faz livre uso dos frutos dos esforços das pessoas para o seu próprio prazer. É atendido por inúmeros servos que trabalham para obstruir a prática budista e regozijam-se em roubar a energia vital de outros seres. Ele corresponde ao último dos 'três obstáculos e quatro maldades'. Nitiren Daishonin interpreta esse demônio como a manifestação da escuridão fundamental inerente à vida. Particularmente no budismo, os demônios são interpretados como funções que operam para impedir as pessoas de realizar a prática budista. 20. Dai Nittenno: Grande Rei Celestial do Sol, ou deus do sol. A divindade do sol, adotada no budismo como um deus protetor. Afirma-se ser ele um subordinado de Taishaku. 21. Fudo-myo'o: Rei da Sabedoria Inalterável - Achala, em sânscrito. Seu nome aparece inscrito no Gohonzon em siddham, ortografia sânscrita medieval. Uma divindade protetora que ajuda os praticantes a derrotar os obstáculos e maldades que tentam impedir a prática budista. Afirma-se que ele entra em uma meditação que emite chamas, durante a qual ele transpira chamas que destroem todos os impedimentos cármicos. Pelo fato de jamais sucumbir aos obstáculos, é chamado Fudo (Inalterável). É popularmente retratado como uma figura de aspecto bravio cercada por chamas, empunhando uma espada e uma corda. Ele representa o princípio de "os sofrimentos de nascimento e morte são nirvana" (shoji soku nehan, em japonês). 22. Hati Dairyuo: Oito Grandes Reis Dragões. Reis dos dragões que, acredita-se, habitam o fundo do mar. Oito reis-dragões, cada um com seus seguidores, que se reuniram na cerimônia do Pico da Águia para ouvir sobre o Sutra de Lótus. De acordo com o Sutra Kairyuo (Sutra do Rei- Dragão do Mar), os dragões são comumente devorados por seus inimigos naturais, os pássaros gigantes chamados garudas. 23. Dengyo Daishi: Grande Mestre Dengyo. O fundador da seita Tendai no Japão. Ele também é chamado de Saityo. Aos doze anos ingressou na Ordem Budista e estudou sob os 13

14 cuidados de Gyohyo em um templo provinciano em Omi. Em abril de 785, ordenou-se no templo Todaiji, recebendo os 250 preceitos. Em junho do mesmo ano foi para o Monte Hiei e construiu um pequeno retiro onde devotou-se ao estudo das escrituras e tratados budistas, especialmente os da escola Tientai. Em 804, Dengyo foi para China da dinastia Tang acompanhado por seu discípulo Guishin. Na China, ele estudou o budismo de Tientai sob a instrução do discípulo de Miao-lo, Tao-sui, que mantinha o templo Lung-hsing-su. Mais tarde, Dengyo dirigiu-se para o Monte Tientai onde estudou sob instrução de Hsing-man, outro discípulo de Miao-lo. Em 805, retornou ao Japão e no ano seguinte estabeleceu a seita Tendai. Naquela época, todos os clérigos eram ordenados exclusivamente pelos preceitos Theravada. Dengyo empenhou-se continuamente para obter a permissão imperial para a construção de um centro de ordenação Mahayana no Monte Hiei, apesar da forte oposição das seitas antigas de Nara. A permissão foi finalmente concedida uma semana depois de seu falecimento, e em 827, o centro de ordenação foi concluído por seu sucessor Guishin. Além desse projeto, após o seu retorno ao Japão, Dengyo concentrou seus esforços para refutar as interpretações das seitas budistas mais antigas. Em particular, seu debate com Tokuiti, um sacerdote da seita Hosso, é muito famoso. Esse debate começou no início da era Konin ( ). Tokuiti dizia que o ensino do veículo único do Sutra de Lótus era um ensino provisório exposto pelo Buda Sakyamuni de acordo com a capacidade das pessoas, ao passo que os ensinos dos três veículos eram ensinos verdadeiros, e que havia algumas pessoas que não tinham o potencial para atingir o estado de buda. Em oposição a esta afirmação, Dengyo defendia que todas as pessoas tinham a natureza de Buda e que o supremo veículo do estado de Buda exposto no Sutra de Lótus é o verdadeiro ensino. Ele foi a figura principal na defesa da legitimidade do Sutra de Lótus nos Médios Dias da Lei. 24. Jurasetsunyo: Dez Filhas do Demônio Feminino (Rakshasi, em sânscrito) As dez filhas demônios de Kishimojin. Elas são Ramba (Lamba), Biramba (Vilamba), Kokushi (Kutadanti), Keshi (Pushpadanti), Kokushi (Makutadanti), Tahotsu (Keshini), Muenzoku (Achala), Jiyoraku (Maladhari), Kodai (Kunti) e Datsu Issaishujo Shoke (Sarvasattvojohari). No décimo-sexto capítulo do Sutra de Lótus, elas juram proteger os devotos do Sutra de Lótus. 25. Kishimojin: Mãe das crianças-demônios (Hariti, em sânscrito) Uma demônio feminino que era filha de um demônio yaksha, em Rajagriha, Índia. Ela tinha 500 filhos (algumas fontes alegam or ). De acordo com o Sutra Kishimo (Sutra de Kishimojin) e a obra Binaya Zoji (As Regras Monásticas com Respeito a Diversas Questões), ela matava as crianças de outras pessoas para alimentar seus filhos, e a população apavorada implorou pela ajuda do Buda. Logo, o Buda escondeu a 14

15 filha caçula de Kishimojin, Binkara. Ela o procurou por todo o mundo durante sete dias, mas sem sucesso. Desesperada, ela perguntou ao Buda, onde o seu filho estava. Sakyamuni repreendeu-a pela sua conduta malévola e a fez prometer nunca mais matar nenhuma criança. Assim, ele devolveu Binkara. Na Índia, Kishimojin é reverenciada como uma deusa protetora das crianças e para um parto sem problemas. Posteriormente, a crença nesta deusa se propagou ao Japão. No décimo-sexto capítulo do Sutra de Lótus, ela e suas dez filhas juram diante do Buda em proteger os devotos do Sutra de Lótus. 26. Tendai Daishi: Grande Mestre Tientai Também chamado, Chih-i. O fundador da escola chinesa Tientai, sendo que o seu nome e título representam o Monte Tientai, local onde viveu. Tientai refutou as classificações das escrituras budistas formuladas pelas dez maiores escolas budistas da época, na qual tinham como base principal o Sutra Kegon (O Sutra da Flor de Grinalda) ou o Sutra Nirvana, e estabeleceu a classificação de "cinco períodos e oito ensinos", estabelecendo a supremacia do Sutra de Lótus. Ela também expôs a teoria do Itinen Sanzen (Um único instante possui os três mil mundos). Devido Tientai ter sistematizado tanto a doutrina como o método de prática, ele é reverenciado como o fundador desta escola. Podemos dizer que se o Sutra de Lótus de Sakyamuni forneceu a base teórica para o estabelecimento do Gohonzon, a teoria de Itinen Sanzen exposta por Tientai pode ser comparada a planta para que Nitiren Daishonin estabelecesse o Gohonzon. 27. Dai Zojo-tenno: Grande Rei Celestial da Ascenção e do Progresso: Virudhaka, em sânscrito. Um dos Quatro Reis Celestiais. Ele vive na parte do sul do Monte Sumeru e o protetor do quadrante sul. 28. Hatiman Dai Bosatsu: Grande Bodhisattva Hatiman. Uma das principais divindades da mitologia japonesa, junto com Tensho Daijin (a Deusa do Sol). Há diversas teorias em como ele deve ser reverenciado. De acordo com uma explanação, no reino do vigésimonono Imperador, Kimmei, o deus Hatiman surgiu como um forjador na região sul do Japão, e declarou que numa existência passada, ele havia sido o Imperador Ojin, o décimo-quinto do Japão. Por ser um mestre na forja, sua ajuda foi solicitada quando a grande imagem de Vairochona foi estabelecida no templo Todai-ji, em Nara. E a partir desta época, Hatiman veio gradativamente sendo associado com o Budismo. Anteriormente, na era Heian ( ), a corte imperial nomeou-o como um grande Bodhisattva, uma exemplo da fusão dos 15

16 elementos xintoístas e budistas no primórdios da civilização japonesa. Em suas escrituras, Nitiren Daishonin classifica Hatiman como a personificação da função da natureza que promove a fertilidade dos campos cujos habitantes abraçam a Lei. 29. Kore o shosha shi tatematsuru: Eu respeitosamente transcrevi isto. Eu, geralmente se refere ao Sumo-Prelado que transcreveu o Gohonzon. 30. Nitikan, selo pessoal: Assinatura do sumo prelado que transcreveu o Gohonzon, neste caso, Nitikan, consistindo de seu nome e do selo pessoal. Nitikan ( ): O vigésimo-sexto Sumo-Prelado, que é reverenciado como um restaurador do Budismo de Nitiren Daishonin, junto com Nitiu Shonin, o nono Sumo-Prelado. Ele trabalhou incessantemente com o objetivo de clarificar os ensinos de Nitiren Daishonin, em uma época na qual inúmeros erros e interpretações equivocadas haviam se propagado. Nitikan Shonin escreveu exegeses sobre as cinco maiores obras de Daishonin, asssim como de outras escrituras. Sua obra Rokkan Sho (Escritos em Seis Volumes), estabelece distinções sobre a correta interpretação dos ensinos de Daishonin em comparação a outras visões existentes na época. 31. Tensho-daijin: A Deusa do Sol na mitologia japonesa, que foi posteriormente incorporada como uma deusa protetora budista. De acordo com narrações antigas, o Kojiki (Manuscrito sobre Questões Antigas) e do Nihon Shoki (Crônicas do Japão), ela era uma divindade superior e também a genitora do clã imperial. Em muitas de suas escrituras, Nitiren Daishonin compara Tensho Daijin como uma personificação das circunstâncias que protegem a prosperidade dos povos que mantém a fé na Lei Mística. 32. Butsumetsugo ni-sen ni-hyaku san-ju yo nen no aida itienbudai no uti mizou no daimandara nari: Nunca, nos anos desde o falecimento do Buda, este grande mandala apareceu no mundo. 16

17 33. Dai Komoku-tenno: Grande Rei Celestial de Ampla Visão (Virupaksha, em sânscrito). Ele vive no quadrante Oeste do Monte Sumeru e com a sua visão divina, consegue discernir a maldade. 34. Kyoho go-nen roku-gatsu ju-san-niti: O décimo terceiro dia do sexto mês no quinto ano de Kyoho (1720), signo cíclico kanoe-ne. A data cujo Gohonzon original foi transcrito. O signo cíclino refere-se a um dos sessenta signos existentes, que tem como base os doze sigos do zodíaco chinês. Kanoe-ne significa "Ano Yang (elemento) Meta e do Rato", o trigésimosétimo ano do sexágesimo ano do calendário cíclico. Foi durante o exílio de Sado, em 1272, que ele inscreveu o primeiro Gohonzon ( 御 本 尊 ), em forma de mandala Nitiren Daishonin inscreveu a sua condição de vida, revelando desse modo o objeto de devoção em termos de Lei como a própria incorporação da essência do Sutra de Lótus e Myōhō-Renge-Kyō, ou "Lei Mística" de causa e efeito que engloba todos os fenômenos do universo,assim, ele ensina que as pessoas nos Últimos dias da Lei devem abraçar o Gohonzon de nimpo ikka (unicidade de Pessoa e Lei) e recitar o Daimoku com fé a fim de atingir a iluminação nesta vida. O incidente, conhecido como "Perseguição de Atsuhara" foi importante pois as outras perseguições visavam apenas Nitiren Daishonmin. As vítimas agora eram discípulos inocentes. Os camponeses, entretanto, persistiram na fé à despeito das ameaças das autoridades. Nitiren Daishonin tinha certeza de que agora os seus discípulos haviam se tornado fortes o suficiente para arriscarem suas próprias vidas a fim "de abraçarem a Lei Mística.Este fato motivou-o a inscrever o Dai- Gohozon, o verdadeiro objeto de adoração para toda a humanidade para sesus discipulos.foi em 12 de outubro de 1279, vinte e sete anos após ter proferido pela primeira vez o Nam-Myoho-Rengue-kyo. Nam Myoho Rengue Kyo!!! 17

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