DROPS Revista Diária outubro 28 AFINAL, É O FUNCIONÁRIO PÚBLICO RESPONSÁVEL PELA FALÊNCIA DO ESTADO?

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1 DROPS Revista Diária outubro 28 AFINAL, É O FUNCIONÁRIO PÚBLICO RESPONSÁVEL PELA FALÊNCIA DO ESTADO? Esta Revista é dedicada à memória de Franklin Ferreira Neto, jornalista do interior de Minas Gerais Visconde do R.Branco -, quem a inspirou e incentivou, publicando-a no seu Blog Consciência de Mata. Ele era um homem simples que deixou saudades até mesmo nos que nem o conheceram. Simplesmente o admiravam... Editor : Paulo Timm BOAS LEITURAS Com cumprimentos do Paulo Timm COALIZÃO CONTRA USINAS NUCLEARES

2 CAMPANHA MUNDIAL MALALA PREMIO NOBEL DA PAZ. ELA MERECE. NÓS "TAMBÉM" PODEMOS...! ENTRE NESSA! COMPARTILHE! VAMOS AO MILHÃO DE COMPARTILHAMENTOS!!! É nossa maneira de repudiar não a religião nem as ideologia, mas os fundamentalismos a...ver mais

3 Curtir Seguir (desfazer) publicação Promover Compartilhar IMAGENS REVOLUCIONÁRIAS Nada tenho a dizer, só a mostrar W.Benjamin SABEDORIA POPULAR Leonardo Mota Neto Editor Adágio do dia: "Para quem tarde se levanta, cedo anoitece" (De Leonardo Mota, em "Adagiário Brasileiro) COLUNA DO TIMM AFINAL: O BRASIL TEM EXCESSO DE FUNCIONÁRIOS? Muito se discute, no Brasil, sobre o tamanho do Estado e o suposto excessivo número de funcionários públicos no país. Uma campanha que contribui muito mais para confundir do que para esclarecer o assunto é a do IMPOSTÔMETRO. Trata-se de uma iniciativa do empresariado paulista, constante de um grande painel que mostra, diariamente, quanto o Governo arrecada em tributos. Os números apresentados realmente impressionam e acabam repercutindo na imprensa. Mas, em questão de Finanças Públicas, que é o estudo dos mecanismos através dos quais o Estado arrecada impostos e

4 os aplica, demonstra que não se pode simplesmente mostrar o quanto o Governo arrecada. É importante saber de quem ele extrai os impostos e onde e com que eficiência gasta estes recursos. Aí, sim, é possível tecer juízos sobre a eficácia do Estado e seu caráter mais ou menos social. Hoje, dia do funcionalismo, é uma oportunidade para esta breve reflexão. Tomemos o caso do Governo Federal. Nossa carga tributária é efetivamente elevada na ordem de 35% do PIB e tem evoluído perigosamente nos últimos anos. Evolução da Carga Tributária no Brasil: Em 1947 = 13,8% do PIB; Em 1965 = 19% do PIB; Em 1970 = 26% do PIB; Em 1986 = 26,2% do PIB; Em 1988 = 26,4% do PIB; Em 1990 = 30,5% do PIB; Em 1991 = 25,21% do PIB; Em 1992 = 25,85% do PIB; Em 1993 = 25,72% do PIB; Em 1994 = 29,46% do PIB; Em 1995 = 37,3% do PIB; Em 1996 = 28,97% do PIB; Em 1997 = 29,03% do PIB; Em 1998 = 29,74% do PIB; Em 1999 = 32,15% do PIB; Em 2000 = 33,18% do PIB; Em 2001 = 34,7% do PIB; Em 2002 = 36,45% do PIB; Em 2003 = 34,92% do PIB; Em 2004 = 35,88% do PIB; Em 2005 = 37,37% do PIB; Em 2006 = 34,23% do PIB. Em 2007 = 35,3% do PIB. Em 2008 = 36,54% do PIB. Em 2009 = 34,85% do PIB. Em 2010 = 35,04% do PIB. Esta carga é efetivamente elevada mas está longe de ser a mais elevada do mundo, como muitas vezes se insinua. Veja-se no quadro abaixo. Países

5 nórdicos, Itália, França, Bélgica e vários outros pagam até mais impostos, trazendo à tona, então, a questão do retorno dos impostos à cidadania que os paga: Carga tributária por país (porcentagem do PIB)[editar] Country % 1 % 2 % 3 Afghanistan 6.4 Albania 22.9 Algeria 7.7 Angola 5.7 Argentina 22.9 Armenia 14.1 Australia Austria Azerbaijan 17.8 Bahamas 18.7 Bahrain 2.4 Bangladesh 8.5 Barbados 32.6

6 Country % 1 % 2 % 3 Belarus 24.2 Belgium Belize 21.6 Benin 15.4 Bhutan 10.7 Bolivia 27.0 Bosnia and Herzegovina 41.2 Botswana 35.2 Brazil 38.8 Bulgaria Burkina Faso 11.5 Burma 4.9 Burundi 17.4 Cambodia 8.0 Cameroon 18.2

7 Country % 1 % 2 % 3 Canada Cape Verde 23.0 Central African Republic 7.7 Chad 4.2 Chile 17.1 República Popular da China 17.0 República da China (Taiwan) 12.4 Colombia 23.0 Comoros 12.0 República Democrática do Congo 5.9 Costa Rica 14.0 Côte d'ivoire 15.3 Croatia 26.6 Cuba 44.8 Cyprus

8 Country % 1 % 2 % 3 Czech Republic Denmark Djibouti 20.0 Dominica 30.3 Dominican Republic 15.0 República do Congo 13.2 Ecuador 13.2 Egypt 15.8 El Salvador 13.3 Equatorial Guinea 1.7 Estonia Ethiopia 11.6 Fiji 21.8 Finland France

9 Country % 1 % 2 % 3 Gabon 10.3 Gambia 18.9 Georgia 21.7 Germany Ghana 20.8 Greece Guatemala 11.9 Guinea 8.2 Guinea-Bissau 11.5 Guyana 31.9 Haiti 9.4 Honduras 15.6 Hong Kong 12.8 Hungary Iceland

10 Country % 1 % 2 % 3 India 17.7 Indonesia 11.0 Iran 7.3 Ireland Israel 36.8 Italy Jamaica 27.2 Japan Jordan 21.1 Kazakhstan 26.8 Kenya 18.4 Kiribati 91.6 Coreia do Sul Kuwait 1.5 Kyrgyzstan 21.4

11 Country % 1 % 2 % 3 Laos 10.8 Latvia Lebanon 14.4 Lesotho 42.9 Liberia 13.2 Libya 2.7 Lithuania Luxembourg Macau 20.1 Macedónia 29.3 Madagascar 10.7 Malawi 20.7 Malaysia 15.5 Maldives 20.5 Mali 15.3

12 Country % 1 % 2 % 3 Malta Mauritania 15.4 Mauritius 18.1 Mexico Estados Federados da Micronésia 12.3 Moldova 33.8 Mongolia 33.8 Montenegro 28.0 Morocco 22.3 Mozambique 13.4 Namibia 28.8 Nepal 10.9 Netherlands New Zealand Nicaragua 17.8

13 Country % 1 % 2 % 3 Niger 11.0 Nigeria 6.1 Norway OECD (average) 36.0 Oman 2.0 Pakistan 10.6 Panama 10.6 Papua New Guinea 24.5 Paraguay 12.0 Peru 15.1 Philippines 14.4 Poland Portugal Qatar 2.2 Romania

14 Country % 1 % 2 % 3 Russia 36.9 Rwanda 14.1 Saint Lucia 23.1 Saint Vincent and the Grenadines 26.5 Samoa 25.5 São Tomé e Príncipe 17.4 Saudi Arabia 5.3 Senegal 19.2 Serbia 34.1 Seychelles 32.0 Sierra Leone 10.5 Singapore 13.0 Slovakia Slovenia Solomon Islands 24.7

15 Country % 1 % 2 % 3 South Africa 26.9 Spain Sri Lanka 15.3 Sudan 6.3 Suriname 22.1 Swaziland 39.8 Sweden Switzerland Syria 10.7 Tajikistan 16.5 Tanzania 12.0 Thailand 17.0 Timor-Leste Togo 15.5 Tonga 27.0

16 Country % 1 % 2 % 3 Trinidad and Tobago 28.0 Tunisia 14.9 Turkey Turkmenistan 20.2 Uganda 12.6 Ukraine 38.1 United Arab Emirates 1.4 United Kingdom United States Uruguay 23.1 Uzbekistan 21.0 Vanuatu 17.8 Venezuela 25.0 Vietnam 13.8 Yemen 7.1

17 Country % 1 % 2 % 3 Zambia 16.1 Zimbabwe 49.3 Mas quem paga esses impostos? Isto pode ser verificado na estrutura dos impostos cobrados, como segue, vendo-se que a maior rubrica se refere à cobrança de impostos sobre o Consumo, isto é o conjunto da população trabalhadora: Carga tributária por base de incidência - ano 2009 Participação Relativa na Carga Tributária Total (%) Consumo... 47,36 Renda...19,88 Folha de salários...26,05 Propriedade e Transações Financeiras..4,91 Fonte: Ministério da Fazenda; Receita Federal. Estes recursos financiam a atividade do Setor Público, a qual é prevista e rigorosamente controlada através da aprovação do Congresso Nacional da Lei Orçamentária Anual. Vê-se através da Execução Orçamentária onde os recursos são aplicados, ressaltando dois grandes grupos de despesa Juros da Dívida Pública e Previdência Social, que juntos consomem cerca de 70% do total:

18 Em conseqüência dos altos gastos governamentais com a Administração de sua Dívida + Previdência, sobram poucos recursos para outras atividades.

19 Os funcionários públicos são os responsáveis por colocar em funções o conjunto do Governo de forma a atender as expectativas da cidadania. Trata-se do retorno esperado pelo pagamento de impostos. Tanto o número destes funcionários como o gasto com os mesmo, porém, não tem se elevado nos últimos anos, demonstrando que todo o aumento de carga fiscal nada tem a ver com a máquina burocrática. Pesquisa do IPEA de 2011 estudou a fundo esta questão e concluiu: -- Segundo o Ipea, a administração pública é responsável por 11,6% do total de ocupados no Brasil. No entanto, representa 15,5% do valor agregado da produção nacional. A produção na administração pública aumentou 43,3% entre 1995 e 2006, crescimento que ficou mais evidente a partir de No mesmo período, os empregos públicos aumentaram apenas 25%. Isso mostra que a produtividade aumentou mais do que a ocupação, argumentou o presidente do Ipea. "Esse estudo representa a configuração de uma quebra de paradigma, porque acabou desconstruindo o mito de que o setor público é ineficiente, defendeu Pochmann. Esta Pesquisa, de 2011, que teve ampla repercussão e algumas contestações à época, derrubou três mitos relativos ao inchamento da máquina governamental no Brasil:

20 Com base em dados do IBGE, do Ministério do Trabalho e Emprego e de orçamentos públicos, o estudo do IPEA avalia, entre outras questões, o crescimento da ocupação pública e a proporção da arrecadação e do PIB gastos com pessoal nas três esferas de governo (municípios, estados e União). O texto do Comunicado aponta ainda algumas tendências sobre nível de educação dos servidores e a presença das mulheres nas vagas do setor. A partir desse estudo destacamos conclusões científicas que refutama cantilena neoliberal que somos obrigados a ouvir todos os dias nos veículos de mídia da grande imprensa. Vamos lá: 1º Mito: O número de servidores públicos federais vem crescendo descontroladamente. Conclusões do IPEA: a) Existem menos servidores públicos federais hoje (2011) do que em b) O maior número de contratações no setor público ocorreu nos Municípios. 2º Mito: A maioria das admissões é política. Conclusão do IPEA: O número de servidores federais admitidos por concurso entre 2003 e 2010 não tem precedentes. 3º Mito: A máquina pública está inchando e sufocando a economia. Conclusões do IPEA: a) O setor privado aumentou em 58,6% as vagas entre 2003 e 2010 enquanto a Administração Pública (Federal, Estadual e Municipal) ampliou em 30,2% as vagas no mesmo período. b) As despesas com pessoal ativo e inativo das três esferas mantêm-se estável em relação às receitas tributárias e em relação ao PIB. c) A massa salarial do setor público se mantém estável em relação ao setor privado.

21 Hoje, pois, podemos concluir que sim, o Brasil, tem muitas distorções que ainda estão a exigir maiores cuidados das autoridades governamentais. Mas, definitivamente, não é o Funcionário Público de carreira, que chegou à função que ocupa por concurso, o responsável pelas insuficiências do setor público, nem é ele o responsável pela elevada carga de impostos que a população se vê constrangida a pagar quando consome os produtos que necessita em sua vida cotidiana. NOTICIA EM DESTAQUE Produtividade no setor público supera a do setor privado Redação - Carta Maior A administração pública é mais produtiva do que o setor privado. Essa foi uma das conclusões a que chegou o estudo Produtividade na Administração Pública Brasileira: Trajetória Recente, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. O Ipea avaliou a evolução da diferença de produtividade entre esses dois setores entre 1995 e Em todos os anos pesquisados, a produtividade da administração pública foi maior do que a registrada no setor privado. E essa diferença foi sempre superior a 35%, afirmou o presidente do Ipea, Marcio Pochmann, ao divulgar o estudo. No último ano do estudo [2006], por exemplo, a administração pública teve uma produtividade 46,6% maior [do que a do setor privado]. O ano em que essa diferença foi menor foi 1997, quando a pública registrou produtividade 35,4% superior à da privada. O estudo diz que entre 1995 e 2006 a produtividade na administração pública cresceu 14,7%, enquanto no setor privado esse crescimento foi de 13,5%. Há muita ideologia e poucos dados nas argumentações de que o Estado é improdutivo, e os números mostram isso: a produtividade na administração pública cresceu 1,1% a mais do que o crescimento produtivo contabilizado no setor privado, durante todo o período analisado.

22 Segundo o Ipea, a administração pública é responsável por 11,6% do total de ocupados no Brasil. No entanto, representa 15,5% do valor agregado da produção nacional. A produção na administração pública aumentou 43,3% entre 1995 e 2006, crescimento que ficou mais evidente a partir de No mesmo período, os empregos públicos aumentaram apenas 25%. Isso mostra que a produtividade aumentou mais do que a ocupação, argumentou o presidente do Ipea. "Esse estudo representa a configuração de uma quebra de paradigma, porque acabou desconstruindo o mito de que o setor público é ineficiente, defendeu Pochmann. Entre os motivos que justificariam o aumento da eficiência produtiva da administração pública, Pochmann destacou as recentes inovações, principalmente ligadas às áreas tecnológicas que envolvem Informática; os processos mais eficientes de licitação; e a certificação digital, bem como a renovação do serviço público, por meio de concursos. O presidente do Ipea lembrou ainda que as administrações estaduais que adotaram medidas de choque de gestão, como São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, não constam entre aquelas com melhor desempenho na produtividade. "Ou tiveram ganho muito baixo, ou ficaram abaixo da média de 1995 a 2006", afirmou, ressalvando que essa comparação não era objetivo do estudo, mas foi uma das conclusões observadas. Número de funcionários públicos é igual ao dos anos 90, diz Ipea Felipe Gutierrez O número de funcionários públicos concursados hoje é semelhante ao do começo dos anos 90. A informação consta em um estudo divulgado recentemente pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), chamado Ocupação no setor público brasileiro: tendências recentes e questões em aberto.

23 Segundo o pesquisador José Celso Pereira Cardoso Jr., comparando as pontas desse período [1991 com 2010], podemos afirmar que não houve exagero na ocupação de cargos no setor público. Embora tenha havido muitas contratações, os contingentes [de novos contratados] foram suficientes apenas para repor o patamar de servidores públicos que existiam em 92, 93. Público e privado O estudo também mostra diferenças de períodos menores. Entre 2003 e 2010, por exemplo, a porcentagem de trabalhadores no setor público (somando administração direta e empresas estatais) era de 27,8% do total de trabalhadores do país. O setor privado detinha 72,2% da mão de obra. Em 2010, 23,7% estavam no setor público queda de 4,1% e 76,3% no privado. Isso se deve à dinâmica das contratações [no setor privado], segundo Cardoso Jr. Mais mulheres Além destas conclusões, a pesquisa aponta que houve uma municipalização dos servidores públicos, e que a porcentagem de mulheres aumentou. Os serviços meio, como motoristas, diminuíram, e os serviços de atendimento aumentaram, completa Cardoso Jr. Ele afirmou também que o instituto deve começar a pesquisar a qualidade dos serviços públicos prestados. «O debate econômico no país da meia-entrada Setor público e Eficiência: o debate continua» Setor Público e Consumo: o que mostram os números? 08/07/2013 por mansueto de Almeida Não iria entrar diretamente nessa polêmica chata sobre gasto público, mas dado que estou recebendo consultas sobre um parágrafo do artigo do economista André Lara Resende no valor vou explicar rapidamente aqui e, depois, vou fazer algo mais detalhado. Vou escrever um artigo com Samuel Pessoa para explicarmos em detalhe isso e colocar posts no blog sobre Finanças Públicas 101. O parágrafo polêmico do André Lara Resende é o seguinte: Apesar de extrair da sociedade mais de um terço da renda nacional, o Estado perdeu a capacidade de realizar seu projeto. Não o consegue entregar porque, apesar de arrecadar 36% da renda nacional, investe menos de 7% do que arrecada, ou seja, menos de 3% da renda nacional. Para onde vão os outros 93% dos quase 40% da renda que extrai da sociedade?

24 Parte, para a rede de proteção e assistência social, que se expandiu muito além do mercado de trabalho organizado, mas, sobretudo, para sua própria operação. O Estado brasileiro tornou-se um sorvedouro de recursos, cujo principal objetivo é financiar a si mesmo. Os sinais dessa situação estão tão evidentes, que não é preciso conhecer e analisar os números. O Executivo, com 39 ministérios ausentes e inoperantes; o Legislativo, do qual só se tem más notícias e frustrações; o Judiciário pomposo e exasperadoramente lento. Olha só. Eu gostaria que o André Lara estivesse correto porque todo mundo detesta governo gastador e, assim, seria mais fácil fazer uma reforma fiscal para valer, reduzindo gasto com a manutenção da máquina para reduzir carga tributária e aumentar investimento. Mas isso está errado. É tão óbvio que nem precisa analisar os números. Primeiro, a ideia de que o aumento do numero de ministérios é o grande responsável por um aumento excepcional do gasto é uma falácia. Isso atrapalha muito a coordenação do governo mas não é o motivo da expansão do gasto público desde Alguém quer apostar comigo? eu topo colocar $$ nesta aposta. Vários dos atuais ministérios já existiam e foram transformados de secretarias para ministérios. Por exemplo, nessa conta entra o Banco Central e a Advocacia- Geral da União. Os titulares dessas pastas não eram ministros e foram transformados em ministros. Será que isso aumentou o gasto? Nos outros casos é possível que tenha ocorrido aumento de gasto mas poderíamos até acabar com essas pastas que o ganho em economia fiscal seria pequeno no total da despesa primária de R$ 890 bilhões projetada para este ano. Segundo, no mundo todo, países que gastam mais como % do PIB são aqueles que gastam mais com politicas sociais: transferência de renda, educação e saúde. Gasto do governo como % do PIB entre países e ao longo do tempo é explicado por esse tipo de gasto. Leiam o livro do Peter Lindert de 2004 Growing Public. Eu não conheço base alguma que explique tamanho de setor público em um país baseado em gastos com manutenção da máquina pública. Terceiro, alguém me falou que pelos dados do Banco Mundial o consumo do governo no Brasil (que exclui transferências) é de 21% do PIB. Como o gasto total do setor público no Brasil é cerca de 38% a 40% do PIB, mais da metade do gasto seria então gasto do leviatã com a sua própria existência. Isso está ERRADO. Nesse dado do Banco Mundial, consumo do governo inclui pagamento de pessoal e compra de bens e serviços pelo setor público. O que concordo é que o valor não é pequeno; é alto. Mas aqui há coisas que para se resolver é preciso entrar no debate político: focalização dos gastos com saúde e educação. Pelos dados do próprio Banco Mundial, o gasto com saúde pública no Brasil é de 4,1% do PIB e o gasto com educação pública é de 5,8% do PIB. Os dois juntos somam 9,9% do PIB. O investimento público total no Brasil é de 2,5% do PIB. Vamos supor (exageradamente) que metade seja para áreas de educação e saúde. Assim, gastos com custeio e pessoal nas áreas

25 de educação e saúde no Brasil seriam de 8,7% do PIB. Assim, a conta de 21% do PIB seria reduzida para 12% do PIB se excluirmos gasto com pessoal e custeio das funções saúde e educação. Gasto com saúde é na sua grande maioria pagamento de internações, compras de remédios, etc. feitas pelo SUS e o gasto com educação inclui desde merenda escolar a pagamento de funcionários. Acho difícil alguém falar que merenda escolar é gasto do governo com a sua manutenção mas isso entra na estatística de consumo do governo. Talvez haja um número excessivo de trabalhadores na área de educação não ligado as atividades de ensino, o que é verdade (ver esse excelente artigo do Gustavo Ioschpe). Mas isso não significa um bando de burocratas nos gabinetes em Brasilia como dar a entender o texto do André Lara Resende (mas talvez essa não tenha sido a intenção do André). Na verdade, os dados de despesa com pessoal do link acima mostram que temos algum espaço para melhorar a oferta de serviços de educação sem precisar aumentar o gasto total (% do PIB). Quarto e último ponto, é fácil ver como está dividido o gasto por nível de governo (municípios, estados e governo federal) a partir do balanço do setor público nacional. Aqui é preciso dois cuidados. Primeiro, não é possível somar os dados das três esferas de governo porque nessa base há problemas de dupla contagem. Assim, o correto é identificar por nível de governo como os recursos fiscais são gastos por função. Segundo, o gasto do setor público é dividido em 28 funções. A função 28 encargos especiais- é onde aparece várias despesas de subsídios, pagamento de juros e amortização da dívida. Assim, na análise que faço abaixo vou deixar essa função de fora para que os dados de juros e refinanciamento da dívida não atrapalhem a análise. Os dados abaixo são para 2011 e a divisão do gasto por função soma os três tipos de despesa (pessoal, custeio e investimento). O que os dados mostram? Tabela 1 Gasto Público por Função Municípios, Estados e Gov Federal % do PIB 2011

26 Fonte: Balanço do Setor Público Nacional Na tabela acima identifiquei as funções que mais pesam no orçamento de cada nível de governo. Vou começar a análise pelo governo federal. Os nomes não precisam de explicação, mas vale lembrar que as funções previdência (pública e privada), assistência social (LOAS, Bolsa-Familia) e trabalho (seguro-desemprego e abono salarial) são contas que envolvem transferências para as famílias. No caso do Governo Federal, essas três funções ligadas à transferências representaram 10,6% do PIB em 2011, que é 61% do gasto total do governo federal no ano (10,6% do PIB dividido por 17,34% do PIB). Se acrescentarmos gastos com as funções saúde e educação, quase 80% do gasto do governo federal (13,63% do PIB dividido por 17,34% do PIB) passa a ser explicado pelas contas de transferência+ saúde+ educação. No caso dos estados, pesa a conta de educação, saúde, previdência social e segurança pública. Essas quatro contas somam 6,3% do PIB, que é 66% do gasto total dos estados (6,3% do PIB divido por 9,60% do PIB). Aqui, se você quiser falar em desperdício no âmbito dos estados tem que entrar na conta da educação, saúde e segurança pública. É possível que o dinheiro esteja sendo mal gasto, mas não é com passagens de avião ou xerox. No caso dos municípios, tem um ponto interessante. Os três maiores gastos concentram-se em educação, saúde, e administração. Aqui parece que, finalmente, André Lara Resende parece ter acertado. Mas os 0,88% do PIB gasto com a função administração está longe de ser mais da

27 metade do gasto dos municípios. Adicionalmente, se olharmos o crescimento da despesa para este nível de governo de 2002 a 2011, o que se destaca é o crescimento do gasto com educação e saúde como seria o esperado, pois são gastos com vinculação constitucional. Tabela 2 - Gasto Público por Função nos Municípios- % do PIB 2002 e 2011 Resumindo, a tese do André Lara Resende está errada. O setor público no Brasil gasta muito porque gasta muito com transferências (assistência social, previdência, e trabalho) e com educação e saúde. Essas cinco funções explicam muito mais de 50% do gasto do setor público e as ruas querem ainda mais!!! O que precisamos discutir é porque os gastos com educação e saúde que tem crescido muito não dão o retorno esperado. Esse debate vai deixar claro que o problema não é apenas falta de dinheiro. Assim, ao invés de falar em gasto do governo para financiar a si mesmo, Lara Resende deveria ter sugerido um pente fino nos gastos com saúde e educação. Mas não se enganem. Se o SUS for mais eficiente, eu cancelo na mesma hora o meu plano de saúde privado de modo que a economia esperada nessa área é dúbia. Por fim, não há como continuar fazendo mais do mesmo com os programas de transferências de renda- turbinando todas as políticas de transferências. Aqui o debate é tentar convencer à sociedade de que vale a pena concentrar esforços nos programas mais baratos e focalizados

28 nos mais pobres. Independentemente de minha ou da sua vontade, o Brasil não escapará de uma reforma da previdência devido as mudanças demográficas já em curso, mesmo que essa reforma seja feita a conta-gotas. Se a sociedade não quiser fazer, paciência. Mas, neste caso, teremos que criar um novo imposto. De qualquer forma, a ideia que podemos contratar um SUPER administrador que vai solucionar o problema do gasto público no Brasil é equivocada. É o tipo de proposta que muita gente faz e a culpa aqui não é apenas do André (um economista que admiro muito). Escuto isso de amigos meus. Infelizmente, o mundo nem sempre funciona de acordo com a nossa percepção. Eu tenho a percepção que sou tão bonito quando o Tom Cruise e o Brad Pitt, mas com exceção da minha esposa, ninguém mais acha isso. Estudo do IPEA põe abaixo três mitos neoliberais sobre o serviço público: O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nesta quinta-feira, 8 de setembro, o Comunicado do Ipea nº 110 Ocupação no Setor Público Brasileiro: tendências recentes e questões em aberto. O estudo foi elaborado pelos Técnicos de Planejamento e Pesquisa do referido Instituto: José Celso Pereira Cardoso Junior, Roberto Nogueira, Luciana Acioly e André Calixtre. Com base em dados do IBGE, do Ministério do Trabalho e Emprego e de orçamentos públicos, o estudo do IPEA avalia, entre outras questões, o crescimento da ocupação pública e a proporção da arrecadação e do PIB gastos com pessoal nas três esferas de governo (municípios, estados e União). O texto do Comunicado aponta ainda algumas tendências sobre nível de educação dos servidores e a presença das mulheres nas vagas do setor. A partir desse estudo destacamos conclusões científicas que refutama cantilena neoliberal que somos obrigados a ouvir todos os dias nos veículos de mídia da grande imprensa. Vamos lá: 1º Mito: O número de servidores públicos federais vem crescendo descontroladamente. Conclusões do IPEA: a) Existem menos servidores públicos federais hoje (2011) do que em 1992.

29 b) O maior número de contratações no setor público ocorreu nos Municípios. 2º Mito: A maioria das admissões é política. Conclusão do IPEA: O número de servidores federais admitidos por concurso entre 2003 e 2010 não tem precedentes. 3º Mito: A máquina pública está inchando e sufocando a economia. Conclusões do IPEA: a) O setor privado aumentou em 58,6% as vagas entre 2003 e 2010 enquanto a Administração Pública (Federal, Estadual e Municipal) ampliou em 30,2% as vagas no mesmo período. b) As despesas com pessoal ativo e inativo das três esferas mantêm-se estável em relação às receitas tributárias e em relação ao PIB. c) A massa salarial do setor público se mantém estável em relação ao setor privado. Falácias e verdades sobre os números de funcionários públicos no Brasil no-brasil Francisco Castro Imprimir - 14/09/2011 Share on print Francisco Castro é economista, especialista em finanças públicas e mestre em economia. Os funcionários públicos são muito importantes para fazer o governo funcionar e levar eficiência ao setor público prestando, de forma adequada, serviços demandados pela população. Entretanto, muito se questiona a respeito do quantitativo de pessoas que trabalham ou exercem atividades no governo. Será que a quantidade dos funcionários públicos no Brasil é muito

30 grande? Será que não poderia ser menor? Nos últimos anos onde ocorreu o maior aumento de empregados: no setor público ou no setor privado? Recentemente, o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA) apresentou um trabalho onde descreveu em detalhes a variação do número de empregados do setor público brasileiro, notadamente os pertencentes ao governo federal. De acordo com essa publicação, o número de empregados existentes no governo federal em 2010 é menor do que existia em Enquanto há vinte anos o governo federal tinha 992 mil empregados civis e militares, no ano passado existiam 970,6 mil. Isso ocorreu porque a quantidade de funcionários públicos federais que se aposentaram no período foi muito superior aos que foram contratados. Somente a partir de 2004 é que o quantitativo dos que são contratados é superior dos que se aposentam anualmente. Mesmo considerando o período em que ocorreu o maior número de contratações de funcionários públicos, o aumento do número destes é muito inferior ao verificado no setor privado. No período de 2003 a 2010, a ocupação no setor público brasileiro (englobando o governo federal, os governos estaduais e os municípios) foi de 30,2%, sendo que no setor privado esse aumento para esse mesmo período foi de 62,3%. Atualmente, o setor público emprega 21,8% do total das ocupações existentes no país, enquanto que o setor privado emprega 76,3%. Em 2003, essa relação era de 25,2% para o setor público e 72,3% para o setor privado. Atualmente, existem 9,4 milhões de funcionários públicos no Brasil nas três esferas de governo. O maior quantitativo pertence às prefeituras, são 4,95 milhões, correspondendo a 52,6% do total dos funcionários públicos. Em 1995, os funcionários municipais correspondiam a 39% de todos os empregados do setor público, isso mostra cabalmente que muitas atividades que eram de responsabilidade do governo federal e dos governos estaduais passaram para os governos municipais. Isso porque os governos dos estados também tiveram uma diminuição em termos percentuais do quantitativo dos seus empregados. Em 1995 os funcionários públicos estaduais correspondiam a 45,3% dos empregados públicos das três esferas de governo, atualmente esse percentual é de 37,3%. Realmente, existem muitas falácias quando se critica o quantitativo de funcionários públicos no Brasil. Existem demandas que são urgentes notadamente nas áreas de segurança publica, saúde e educação que somente podem ser atendidas de forma adequada com a contratação de pessoal. O custo de todos os funcionários públicos das três esferas de governo é relativamente baixo, correspondendo a 14% do PIB e a 41,5% das despesas gerais também das três esferas. O que é necessário é incentivar todos os empregados do setor público para eles possam prestar os serviços de acordo com a capacidade de cada um. No setor público é onde estão os empregados mais capacitados, se eles se sentirem prestigiados certamente oferecerão à sociedade brasileira serviços de qualidade e com respeito aos cidadãos. É isso que o povo brasileiro espera de todos os órgãos do setor público. Especialista critica estudo do Ipea sobre funcionalismo 30 de março de h 22 incompartilhar CAROLINA RUHMAN - Agencia Estado

31 O sociólogo José Pastore, professor da Universidade de São Paulo (USP) especialista em relações do trabalho, criticou a pesquisa divulgada hoje pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), na qual o órgão avalia que não há "inchaço" do Estado brasileiro e afirma que existe espaço para a contratação de mais servidores públicos no País. "Eu sempre entendi que o Ipea fosse um órgão técnico. Ele devia se restringir às analises técnicas, como sempre o fez", afirmou. Para o sociólogo, a comparação quantitativa feita pelo Ipea sobre a participação de servidores entre o contingente total de pessoas ocupadas importa menos do que uma avaliação da qualidade e da eficiência dos serviços prestados. "O bom atendimento depende muito mais de qualidade, de eficiência, de produtividade do que de quantidade. A Suécia tem três vezes mais funcionários públicos do que o Brasil, relativamente. Será que triplicando o número de funcionários públicos no País os brasileiros terão a mesma qualidade de atendimento na saúde que têm os suecos?", questionou. De acordo com o estudo divulgado hoje pelo Ipea, o porcentual de servidores entre o contingente total de pessoas ocupadas era de 10,7% em 2005, resultado que foi considerado baixo pelo instituto quando comparado a países desenvolvidos. De acordo com o levantamento, essa relação chega a 39,2% na Dinamarca, 30,9% na Suécia, 24,9% na França e 14,8% nos Estados Unidos. A entidade mediu a participação de empregos no setor público com os dados da administração direta, indireta e empresas estatais. Segundo Pastore, não adianta aumentar o número de empregos públicos se a produtividade do serviço não acompanha esta evolução. "Pouco adianta comparar números, é preciso comparar qualidade de atendimento", disse. Pastore reconheceu que há exceções de qualidade, como o Banco Central (BC) e o Ministério das Relações Exteriores, e que há "muitos funcionários dedicadíssimos, competentíssimos". "Mas a opção é olhar para o geral", disse ele, criticando o serviço prestado nas áreas de saúde, segurança pública e Justiça. "É uma burocracia infernal o que temos aqui." O sociólogo deixou claro que sua intenção não é desqualificar o documento. "É um estudo que pegou a dimensão quantitativa. Mas eu não vi uma vez usada a palavra eficiência", criticou. "Pode fazer pesquisa querendo mostrar quantidade, mas o que interessa é eficiência. O que adianta saber que o Paraguai tem mais (servidores) do que o Brasil? Eu quero saber se qualidade do serviço é melhor do que a brasileira ou viceversa." Servidores Públicos Mitos que prejudicam a sociedade e o avanço do Brasil BOCADERUA POSTED ON 24 DE FEVEREIRO DE 2013POSTED IN: CENTRO Estudo produzido pela ANFIP Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil Na imprensa, de um modo geral, é frequentemente divulgada a versão de que um dos

32 grandes problemas da economia brasileira é o tamanho do setor público. Não faltam ataques direcionados aos servidores públicos, que costumam ser responsabilizados pelos problemas econômicos do país, sendo atribuída a eles a culpa pelo déficit nas contas públicas e no sistema previdenciário. O governo é tachado de perdulário por supostamente desperdiçar dinheiro e manter um exército crescente de servidores públicos com salários ditos generosos. Há um aspecto que se destaca nesse debate: o suposto excesso de servidores públicos no Brasil, circunstância que seria geradora de problemas econômicos. Cabe perguntar: há de fato número maior de servidores do que seria o necessário? Outra questão, mais relevante: existem mais servidores no Brasil do que em outros países considerados mais desenvolvidos economicamente? A resposta é: não. A Tabela 1 compara o número de servidores públicos em relação à população total, no Brasil e em diversos países europeus e da América do Norte, sendo possível observar, com toda a clareza, que esse discurso não passa de propaganda enganosa para denegrir a imagem do funcionalismo público. O objetivo é claro: levar a cabo medidas que congelam a remuneração desses trabalhadores e reduzem seu efetivo a partir de medidas ditas de austeridade. Para o IPEA, o governo brasileiro está longe de ser considerado um grande empregador. Preliminarmente, convém lembrar que uma comparação internacional tem que ser vista com cautela, pois os países têm diferenças significativas uns são unitários, outros fortemente descentralizados; há aqueles com funções público-estatais avantajadas, enquanto outros têm tradições menos estatizantes. De qualquer modo, feitas essas considerações, o caso brasileiro aparece com destaque pela pequenez de uma relação importante: a do número de servidores por habitante. A Tabela 1 foi elaborada apenas com dados de países que haviam fornecido à OCDE informações consolidadas e com os critérios solicitados, em data a mais próxima do ano Mesmo não cobrindo o período de tempo mais recente, no comparativo internacional, não se pode acusar o governo federal de possuir uma estrutura de pessoal despropositada, pois a relação servidor/habitante, a mais utilizada nas comparações internacionais, coloca o país em situação muito abaixo da média mundial. E, como se pode ver, essa situação não se alterou para o ano de Os Estados Unidos, país que exalta uma presença pouco extensa do Estado, dispõem de um aparato estatal (governo central) bem maior (74%) do que o brasileiro em termos relativos à população, e com uma capacidade de atuação muito mais intensiva e abrangente. Essa distorção relativa ao suposto excesso de servidores, propagada tantas vezes de forma maldosa, uma vez que destituída de dados concretos que comprovem esse pretendido excesso, acaba por prejudicar o país e a sua população, na medida em que, segundo o próprio nome diz, o objetivo do serviço público é servir ao público, ou seja, servir à população, indubitavelmente carente de assistência até mesmo em setores básicos, como educação, saúde e segurança. Assim sendo, ao se anunciar como despropositada uma estrutura que está longe de atingir o gigantismo que se noticia, sendo muitas vezes até mesmo raquítica em proporção à demanda, pratica-se um desserviço que se materializa com a estagnação em segmentos carentes de investimento para sua expansão. Mais útil seria o debate que proporcionasse uma visão realista (e imparcial) consubstanciada na necessidade de fazer um balanço das carências existentes, para compensá-las mediante maior equilibro na distribuição desses servidores. Essa discussão, no entanto, é praticamente inexistente, o que resulta na perpetuação de um simplório (e pernicioso) preconceito contra o serviço público. E esse prejuízo insista-se não se reflete apenas em relação ao povo, mas também ao país, na medida em que a estrutura pública consistente e bem dimensionada, dotada de servidores gabaritados, experientes e com formação profissional adequada, é requisito indispensável para a

33 inserção em âmbito internacional, numa época em que o amadorismo e o empirismo não encontram mais espaço no concerto das grandes nações que efetivamente queiram garantir seu lugar de destaque no chamado mundo globalizado. Na comparação, o Brasil, indubitavelmente, não figura como possuidor de um quadro de servidores públicos exagerado, o que impede conclusões de gigantismo ou inchaço da máquina pública, como se afirma. A Tabela 2 mostra que o montante que a União gasta, hoje, em percentual do PIB, ou seja, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, com despesas de pessoal, nas três esferas do governo, inclusive aposentados e pensionistas, vem mantendo um crescimento estável. O aumento um pouco acima da média para 2009, mas ainda aquém do gasto em 1995, está relacionado à desaceleração da economia em consequência da crise financeira mundial. A confirmar o crescimento vigoroso do PIB em 2010, o bem provável é que a despesa de pessoal como proporção volte a recuar. Na verdade, o grande responsável pelo suposto rombo das contas públicas tem origem no endividamento. As despesas correntes com o pagamento de juros e encargos da dívida, ano após ano, são, no cômputo de todas as despesas, as que mais crescem. Analisando-se a execução do orçamento federal em 2009 (Gráfico 1), podemos ver a distribuição de recursos, que totalizaram mais de R$ 1 trilhão no ano de As despesas com o serviço da dívida (juros mais amortizações, excluindo a rolagem da dívida), segundo a Auditoria da Dívida Cidadã, consumiram nada menos do que R$ 380 bilhões, ou 35,6% dos recursos do período. Esse dispêndio foi superior a gastos com áreas sociais fundamentais, como previdência, saúde, educação e assistência social. Ademais, é importante lembrar que a natureza diferenciada do servidor público e dos membros dos poderes frente aos trabalhadores do setor privado é traduzida numa relação igualmente diferenciada da prestação laboral, com direitos e deveres distintos. O setor privado tem assegurada a livre remuneração de seus trabalhadores e, muitas vezes, participação e mecanismos de premiação. No setor público, a situação é bastante diferente. A vinculação à legalidade, à impessoalidade e ao interesse público impõe restrições a salários, gratificações, benefícios. Assim, historicamente, o direito à aposentadoria procura reequilibrar essas limitações valorativas do trabalho. Não deve ser diferente, porque são necessárias compensações para que a Administração Pública possa competir na seleção de bons profissionais. Isto não é sinônimo de privilégio, mas a possibilidade de o setor público ter um quadro de servidores capazes, que possibilitem a justa definição e execução de políticas e de serviços públicos. Todos os que acreditam no papel estratégico do Estado no processo de desenvolvimento sabem que este não poderá cumprir suas tarefas a contento se não possuir um quadro de servidores permanentes, exclusivos, dedicados e estáveis no exercício de suas diretrizes fundamentais, conforme determinação soberana da sociedade que o regula e à qual ele se subordina. Nas relações com os servidores públicos, as leis resguardam a administração, determinando o alcance e o custo dos seus direitos. Em contraponto a essas restrições e especificidades surgem legalmente outros direitos também diferenciados. É preciso, antes de mais nada, considerar a questão da apropriação social do esforço do trabalho desempenhado pelos servidores. E a sociedade, em busca de satisfações e com demandas crescentes, autoriza, na forma da lei, custos correspondentes. O custo do serviço público deve ser medido, portanto, pelo retorno social.

34 A fragilidade nas prestações de serviços para com o cidadão será evidente quando o Estado não fortalece as relações com seus comandados: os servidores; ou seja, quando aquele rompe unilateralmente o contrato inicialmente pactuado entre as partes, diferentemente dos contratos firmados no setor privado e, principalmente, internacionais, nos quais o governo mantém intactos todos os contratos repactuados. Quando se fala na opção por uma reforma, seja ela qual for, isso implica custos e benefícios, e esses custos não podem recair exclusivamente no sentido de subtrair direitos dos servidores. Um município, estado ou Nação tem em seu alicerce o esforço, dedicação e trabalho de milhares de servidores públicos. Esses cidadãos carregam consigo a responsabilidade de estabelecer um elo entre o Poder Público e a sociedade, prestando serviços essenciais à população. Valorizar o servidor público é fundamental para melhorar os serviços prestados à sociedade. Difamá-lo, ou questionar sua eficácia e sua presença no seio da sociedade, em nada contribui para melhorar o serviço público. Ao contrário disso, seguramente contribui para estagná-lo ou, o que é mais grave, piorá-lo, notadamente em algumas circunstâncias e setores cuja revitalização é essencial, e até mesmo crucial, para se construir um Brasil mais digno. Para saber mais e ver as Tabelas, acesse Equipe: Boca de Rua 28/10/13 Salário de servidor público responde por 12% do PIB Diário Económico.com 1/2 Simone Cavalcanti (scavalcanti@brasileconomico.com.br) Correspondente do Brasil Econômico em Brasília 21/05/10 10:37 Estudo da OCDE mostra que o Brasil gasta mais do que a média de 31 países com a remuneração dos funcionários públicos. A sociedade brasileira carrega um setor público caro sem receber em troca prestação de serviços de boa qualidade e a dedicação necessária para tocar políticas públicas voltadas ao pleno desenvolvimento econômico e social do país. Relatório de avaliação da gestão de recursos humanos do governo federal Elaborado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostra que o número de funcionários das três esferas de governo - excluindo estatais - está entre 10% e 11% do total de pessoas empregadas no Brasil. Esse percentual é baixo se comparado à média dos 31 países membros do órgão, que é 22%. No entanto,

35 quando o assunto é a remuneração desses servidores, os gastos atingem 12% do Produto Interno Bruto (PIB). O Brasil, além de ficar acima da média (11% do produto), passa à frente de 16 países como Reino Unido, Itália, Grécia, Estados Unidos e Alemanha, como o que mais despende recursos com salários do funcionalismo. Há que se ressaltar que os dados usados no documento mostra o volume gasto com remunerações no ano de 2006 e, portanto, não contempla reajustes e reestruturações de carreiras que o governo federal implementou nos últimos anos. Diante desse dilema de bons salários com maus serviços prestados à população, a OCDE fez um claro alerta sobre a necessidade dos governos nos âmbitos municipal, estadual e federal gerenciarem o tamanho, a composição e a alocação da força de trabalho de forma efetiva. Isso porque, argumentam, graças aos altos níveis de crescimento econômico obtidos recentemente, são menores as pressões por planejamento da eficiência da força de trabalho. "É possível entender porque os ministérios possuem pouco incentivo para focar no planejamento estratégico da força de trabalho", avaliam os pesquisadores do relatório. "O Brasil deve considerar adotar uma abordagem mais dinâmica do que reativa". Segundo Rolf Alter, diretor da OCDE, é preciso haver uma gestão mais consistente e objetivos claros substantivos a serem alcançados pelos servidores das três esferas de governo. Além disso, seguir exemplos de outros países dando ênfase às competências de cada área. Afinal, a prestação de contas dos gestores pelo planejamento da força de trabalho ainda é muito fraca. Essa gestão, segundo sua visão, deve ser parte integrante de documentos estratégicos de governo. Seria, então, sadio para os ministérios aumentar a pressão pela gestão mais eficiente da força de trabalho da administração pública. "Medidas que ajudaram a manter certos custos são boas, mas não são estratégicas para o planejamento", Mea culpa PAÍS TEM CARGA FISCAL ALTA, MAS POPULAÇÃO SE BENEFICIA POUCO Publicado por LegisCenter (extraído pelo JusBrasil) - 2 anos atrás 0

36 Entre os 30 países com as maiores cargas tributárias, o Brasil é o que proporciona o pior retorno dos valores arrecadados em bem-estar para seus cidadãos. Com carga tributária de 34,41% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2009, o país fica atrás dos vizinhos Argentina e Uruguai quando se analisa o retorno dos tributos em qualidade de vida para a sociedade. Nesse comparativo, os Estados Unidos, seguidos pelo Japão e pela Irlanda, são os países que mais bem aplicam os tributos em melhoria de vida de suas populações. A conclusão é de estudo do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) que compara a carga fiscal em relação ao PIB e verifica se o que está sendo arrecadado pelos países volta aos contribuintes -ou seja, a quem paga os tributos- em serviços de qualidade que gerem bem-estar à população. No estudo, o IBPT (entidade que se dedica a estudos tributários de natureza institucional, setorial e empresarial) usa dois parâmetros: a carga fiscal em relação ao PIB (soma das riquezas de um país) e o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). O resultado do estudo mostra que o Irbes (Índice de Retorno de Bem-Estar à Sociedade) do Brasil é de 144, enquanto o dos EUA é de 168,2 (ver quadro). O Irbes é o resultado da soma da carga fiscal, ponderada percentualmente (15%) pela importância desse parâmetro, com o IDH, ponderado da mesma forma (85%). O IBPT usou esses percentuais por entender que um IDH elevado, independentemente da carga fiscal do país, é mais representativo e significativo do que uma carga elevada, independentemente do IDH. Por isso atribuiu peso maior ao último. Para a carga tributária, o estudo usa os dados da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) de 2009 (último dado disponível); para o IDH, são usados os dados da ONU (Organização das Nações Unidas) de Embora já tenha o dado da carga fiscal brasileira de 2010 (35,13%), o IBPT usa o índice de 2009 para manter a paridade com os demais países. RECEITA A assessoria de imprensa da Receita Federal informou ontem que não comentaria o estudo do IBPT. No ano passado, a Receita divulgou que a carga tributária brasileira de 2009 foi de 33,58% -0,83 ponto percentual inferior ao índice calculado pelo IBPT. O índice do instituto é superior porque considera no cálculo os valores com multas, juros e correção, além de incluir contribuições corporativas e custas judiciais. Para tributarista, melhor seria ter imposto e IDH altos O tributarista João Elói Olenike, presidente do IBPT, diz que o Brasil é o último colocado no ranking porque tem carga tributária elevada (a 14º no mundo) e baixo IDH (apenas o 70º lugar). "Nossa carga fiscal é de primeiro mundo, mas nosso IDH ainda é muito baixo. Não somos líderes nem na América do Sul." Para Olenike, "é melhor ter carga tributária elevada e IDH também alto".

37 Mas como melhorar o IDH de um país demora muito tempo (são necessários investimentos de longo prazo), ele diz que seria mais fácil reduzir a carga para que o país pudesse melhorar sua posição. Se o Brasil tivesse carga fiscal de 25% do PIB, seria o 15º colocado, segundo o tributarista. 14/Set 2011 Quem paga impostos no Brasil? João Sicsu, na Carta Maior 2011 set 14 Recursos públicos são arrecadados por intermédio do funcionamento de um sistema tributário que cobra impostos, taxas e contribuições. Um sistema tributário socialmente justo deve ter caráter distributivo, portanto, deve impor maior sacrifício àqueles que têm mais condições de suportá-lo e, ao mesmo tempo, estabelecer menores alíquotas, taxas e contribuições para aqueles que auferem rendas mais baixas e, em consequência, possuem menores estoques de riqueza. Para tanto, é necessário que o Estado seja forte, isto é, seja bem aparelhado, com pessoal suficiente e de elevada qualidade técnica, possua equipamentos de alta tecnologia e estabeleça regras que facilitem a utilização do seu aparato de inteligência e arrecadação. Também deve possuir legislação que evite que grandes riquezas e as maiores rendas possam se evadir do país legal ou ilegalmente com o objetivo de se eximir de seu dever contributivo. Um sistema tributário socialmente justo é aquele que possibilita, também, reduzir as desigualdades de riqueza/renda que são socialmente inaceitáveis, assim como possibilita ao Estado oferecer um sistema de gastos públicos que promova a igualdade de acesso e oportunidades. No Brasil, se por um lado, os programas sociais de transferência de renda, o pagamento de benefícios da Previdência Social pública, a política de valorização real do salário mínimo e a geração de empregos têm tido um caráter fortemente distributivo; por outro, o sistema tributário brasileiro é injusto e regressivo. Em outras palavras, boa parte do gasto público é distributivo; já o sistema tributário sacrifica mais os de abaixo e alivia os de cima. Uma análise da carga tributária por base de incidência revela a estrutura concentradora do sistema tributário brasileiro. Segundo dados da Receita Federal, mais que 47% da carga

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